terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O vinho

O vinho (do grego antigo ονος, transl. oínos, através do latim vīnum, que tanto podem significar "vinho" como "videira") é, genericamente, uma bebida alcoólica produzida por fermentação do sumo de uva. Na União Europeia, o vinho é legalmente definido como o produto obtido exclusivamente por fermentação parcial ou total de uvas frescas, inteiras ou esmagadas ou de mostos; no Brasil, é considerado vinho a bebida obtida pela fermentação alcoólica de mosto de uva sã, fresca e madura, sendo proibida a aplicação do termo a produtos obtidos a partir de outras matérias-primas.
A constituição química das uvas permite que estas fermentem sem que lhes sejam adicionados açúcares, ácidos, enzimas ou outros nutrientes. 
Apesar de existirem outros frutos como a maçã ou algumas bagas que também podem ser fermentados, os "vinhos" resultantes são geralmente designados em função do fruto a partir do qual são obtidos (por exemplo vinho de maçã) e são genericamente conhecidos como vinhos de frutas.O termo vinho (ou seus equivalentes em outras línguas) é definido por lei em muitos países.A fermentação das uvas é feita por vários tipos de leveduras que consomem os açúcares presentes nas uvas transformando-os em álcool. Dependendo do tipo de vinho, podem ser utilizadas grandes variedades de uvas e de leveduras.
O vinho possui uma longa história que remonta pelo menos a aproximadamente 6000 a.C., pensando-se que tenha tido origem nos atuais territórios da Geórgia, Turquia ou Irã. Crê-se que o seu aparecimento na Europa ocorreu há aproximadamente 6 500 anos, nas atuais Bulgária ou Grécia. Era muito comum na Grécia e Roma antigas. O vinho tem desempenhado um papel importante em várias religiões desde tempos antigos. O deus grego Dioniso e o deus romano Baco representavam o vinho, e ainda hoje o vinho tem um papel central em cerimônias religiosas cristãs e judaicas como a Eucaristia e o Kidush.
Os melhores vinhos do mundo
Matéria publicada pelo Corriere della Sera, em 17 de março mostra quais foram os vinhos considerados os 100 melhores do mundo. Trata-se de um estudo realizado pelo sommelier campeao mundial 2010, Luca Gardini, que em parceria com o professor Pierluigi Gorgoni e os jornalistas Andrea Grignaffini e Marco Pozzali publicam a Enciclopédia do Vino. A obra aborda aspéctos històricos, de enologia, dicas de vinhos e combinaçoes com pratos gastronomicos. Além disso, apresenta os 3.000 melhores vinhos, os 100 produtos top e os 100 Best Wines. Abaixo elenco a seleçao dos 100 melhores vinhos. 
Lista dos 100 melhores vinhos do mundo:
1) Port Vintage Nacional 2003, Quinta do Noval
2) Romanée-Conti Grand Cru 2008, Domaine de la Romanée-Conti
3) Musigny Grand Cru 2008, Domaine Leroy
4) Chambertin Grand Cru 2008, Domaine Leroy
5) La Tache Grand Cru 2008, Domaine de la Romanée-Conti
6) Chambertin Gran Cru 2009, Domaine Armand Rousseau
7) Champagne Brut Oenothèque 1996, Dom Pérignon
 Brauneberger Juffer Sonnenuhr Riesling Trockenbeerenauslese 2007, Fritz Haag
9) Chateau Margaux 2009, Chateau Maragux (Margaux)
10) Montrachet Grand Cru 2007, Domaine de la Romanée-Conti
11) Musigny Grand Cru 2009, Domaine Roumier
12) Montrachet Grand Cru 2007, Domaine Ramonet
13) Corton-Charlemagne rand Cru 2008, Domaine Leroy
14) Corton-Charlemagne Grand Cru 2008, Domaine Coche-Dury
15) Vouvray Cuvée Constance 2009, Domaine Huet
16) Champagne Brut Blanc de Blancs Clos du Mesnil 1998, Krug
17) Paulliac Chateau Latour 2009, Chateau Latour
18) Chevalier-Montrachet Grand Cru 2007, Domaine Leflaive
19) Barolo Monprivato Ca’ d’Morissio Riserva 2003, Giuseppe Mascarello  e figlio
20) Saumur Champigny Le Bourg 2007, Clos Rougeard
21) Pinot Gris Clos Windsbuhl Sélection de Grains Nobles Trie Spéciale 2007, Domaine Zind Humbrecht
22) Riesling Niederhauser Hermannshohle Trockenbeerenauslese 2009, Donnhoff
23) Chevalier-Montrachet Grand Cru 2004, Domaine d’Auvenay
24) Sauternes 2008, Chateau d’Yquem
25) Barolo Monfortino Riserva 2002, Giacomo Conterno
26) Pomerol 2009, Chateau Petrus
27)  St. Emilion  2009, Chateau Ausone
28) Hermitage Rouge 2005, Domaine Jean-Louis Chave
29) Pinot Gris Altenbourg Quintessence de Grains Nobles Cuvée d’Or 2008, Domaine Weinbach
30) Chateauneuf-du-Pape Réserve des Célestins 2004, Henri Bonneau
31) Champagne Extra brut R.D. 1999, Bollinger
32) Pomerol Chateau Lafleur 2009, Chateau Lafleur
33) Barolo 2006, Bartolo Mascarello
34) Musigny Grand Cru 2008, Domaine Jacques-Frédéric Mugnier
35) Pauillac Chateau Mouton-Rothschild 2009, Chateau Mouton-Rothschild
36) Chablis Grand Cru Le Clos 2007, Domaine Raveneau
37) Vosne-Romanée 1er Cru Cros Parantoux 2009, Domaine Emmanuel Rouget
38) Shiraz Hill of Grace 2006, Henschke
39) Pauillac Chateau Lafite-Rothschild 2009, Chateau Lafite-Rothschild
40) Wehlener Sonnenuhr Riesling Auslese GoldKapsel 2009, Joh. Jos. Prum
41) Chambertin Grand Cru Clos de bèze Vieilles Vignes 2009, Dominique Laurent
42) Brunello di Montalcino Riserva 2004, Case Basse – Gianfranco Soldera
43) Richebourg Grand Cru 2009, Domaine Anne Gros
44) Barbaresco Asili Riserva 2004, Bruno Giacosa
45) Champagne Brut Cuvée Sir Winston Churchill 1999, Pol Roger
46) Westhofener Brunnenhauschen Abtserde Riesling Trocken Grosses gewachs 2009, Weingut Keller
47) Grand Cru Chambertin Grand Cru 2009, Domaine Trapet pèere & fils
48) Scharzhofberger Riesling trockenbeerenauslese 2005, Egon Muller
49) Ribera del Duero Unico 2000, Vega Sicilia
50) Barolo Cannubi S.Lorenzo – Ravera 2006, Giuseppe Rinaldi
51) Châteauneuf-du-Pape Réserve Rouge 2005, Château Rayas
52) Grand Cru La Romanée 2009, Domaine du Comte Liger-Belair
53) Grange 2006, Penfolds
54) Riesling Clos St. Hune 2005, Trimbach
55) Gimmeldinger Schlossel Rieslaner Beerenauslese 2009, Müller-Catoir
56)  Cornas Reynard 2005, Thierry Allemand
57) « S » Champagne Brut Blanc de Blancs 1999, Salon
58) Pessac Leognan 2009, Château La Mission Haut-Brion
59) St.Julien 2009, Château Léoville Las Cases
60) Grand Cru Montrachet 2007, Domaine des Comtes Lafon
61) Barbaresco Crichët Pajé 2001, Roagna
62)  Cabernet Sauvignon 2007, Screaming Eagle Napa Valley
63) Le Pergole Torte Toscana Igt 2007, Montevertine

64) Ermitage Blanc l’Ermite 2008, M. Chapoutier
65) Priorat L’Ermita 2007, Alvaro Palacios
66) Côte-Rôtie Lancement 2007, Domaine Ogier
67) Valtellina Grumello Riserva Buon Consiglio 2001, Ar.Pe.Pe.
68) Côtes du Roussillon Villages La Muntada 2008, Domaine Gauby
69) Amarone della Valpolicella Classico selezione Giuseppe Quintarelli 2000, Giuseppe Quintarelli
70) Riesling Trockenbeerenauslese Kiedrich Gräfenberg 2009, Robert Weil
71) Vin de Constance 2005, Klein Constantia
72) Giulio Ferrari Riserva del Fondatore 1993, Ferrari
73) Rare Sherry Solera B.C. 200, Bodega Osborne
74) Malvasia di Bosa 2006, Giovanni Battista Columbu
75) Quinta de Vargellas Porto Vintage Vinha Velha 2007, Taylor’s
76) Brunello di Montalcino 2004, Fattoria Poggio di Sotto
77) Ribera del Duero Pingus 2008, Dominio de Pingus
78) Il Caberlot Toscana Igt 2007, Podere Il Carnasciale
79) Ermitage Rouge L’Ermite 2007, M.Chapoutier
80) Marsala Superiore 1986, De Bartoli
81) Friuli Vitovska, Vodopivec
82) Mendoza Malbec Finca Altamira 2008, Achaval Ferrer
83) Cabernet Sauvignon Hillside Select 2005, Shafer
84) Blanc Pessac Leognan 2009, Château Haut-Brion
85) Brunello di Montalcino 2006, Cerbaiona
86) Red 2007, Harlan Estate Proprietary
87) Blanc St. Emilion 2009, Château Cheval
88) Barolo riserva Bricco Boschis Vigna San Giuseppe 2005, Cavallotto
89) Nackenheim Rothemberg Riesling Trockenbeerenauslese 2005, Gunderloch
90) Sorì San Lorenzo Langhe Nebbiolo 2006, Gaja
91) Barsac 2008, Château Climens
92) Arbois Savagnin Réserve de Caveau 2007, Lucien Aviet & Fils – Caveau de Bacchus
93) Masseto Toscana Igt 2007, Tenuta dell’Ornellaia
94) Arbois Pupillin Vin Jaune 1999, Domaine Pierre Overnoy
95) Vernaccia di Oristano antico Gregori, Attilio Contini
96) Rioja Castillo Ygay Gran Reserva Especial  2001 , Marqués de Murrieta
97) Barolo riserva Bussia 2001, Parusso
98) Ribera del Duero Pesus 2006, Viña Sastre
99) Moscato d’Asti Vigna Vecchia 2005, Ca’ d’Gal
100) Pinot Noir Sonoma Coast Cuvée Elizabeth 2006, Kistler
*Informaçoes obtidas no Corriere della Sera, 17/03/2012
Postado por ERICA RITACCO

O vinho é uma das bebidas afrodisíacas mais antigas e potentes do mundo.
Gregos e romanos já utilizavam uma extensa lista de bebidas afrodisíacas, dentre elas o vinho.
Na Roma Antiga, festas relacionadas ao desejo sexual mantinham o vinho como bebida obrigatória, além da tradição de homenagear Baco, o Deus do Vinho.
O vinho aumenta a concentração de hormônios na corrente sanguínea
De acordo com estudos do Instituto Nacional de Saúde Pública de Helsinki (Finlândia), uma pequena dose de vinho aumenta a concentração de hormônios na corrente sangüínea e, consequentemente, provoca um aumento da libido.
Isso explicaria o fato de algumas mulheres se sentirem mais eufóricas e estimuladas após alguns drinques de vinho.
Além disso, o vinho é rico em polifenóis, substância presente nas sementes e na casca da uva.
Os polifenóis são responsáveis pelas sensações de relaxamento e de bem-estar no organismo, provocando um efeito naturalmente desinibidor no Ser Humano.
Efeitos do vinho durante um encontro amoroso
Vinhos afrodisíacos para conquistas amorosas
O vinho auxilia na conquista amorosa ao proporcionar um ambiente mais romântico e descontraído.
Quando duas pessoas se sentem atraídas, a ansiedade e tensão bloqueiam a espontaneidade e naturalidade.
O vinho funciona como relaxante e importante desinibidor natural num primeiro momento, para depois estimular e potencializar a libido e desejo sexual, numa segunda etapa.
Vinhos e substâncias afrodisíacas
Uma ótima dica para relaxar e estimular um encontro amoroso é misturar um pouco de gengibre, canela ou baunilha no vinho.
Tais ingredientes aumentam o poder estimulante da bebida.
Existem também ótimas opções de vinhos afrodisíacos no mercado, como o V.P.Q.R.D da Casa de Eros, ideal para quem deseja uma noite romântica e com muito amor.
Quantidade ótima de vinho
Para que o vinho cumpra esse papel desinibidor e estimulante, limite-se à três taças de aproximadamente 180ml cada.
Doses adicionais provocam efeitos indesejados, como o mal-estar e até a impotência sexual temporária nos homens.

A região de Bordeaux, na França, é a segunda maior área de cultivo de vinhos em todo o mundo, com 284.320 acres de vinhedos e treze mil viticultores. Apenas a região do Languedoc, também na França, com 617.750 acres de vinhedos plantados, é maior.
Com uma produção anual de mais de 700 milhões de garrafas, Bordeaux produz uma quantidade enorme de vinhos de mesa para o dia-a-dia, bem como,também, os mais caros e prestigiados vinhos do mundo. Os vinhos tintos e Doce branco (Sauternes) fundamentam a reputação dos vinhos bordaleses, ainda assim, Bordeaux produz vinhos brancos, vinhos rosés e vinhos espumantes, estes últimos denominados 'Crémant de Bordeaux'.
A maior razão para o sucesso da produção vinícola bordalesa é o ambiente excelente para o desenvolvimento de vinhedos. A base geológica do solo da região é de pedra calcária, o que representa um solo de estrutura rica em cálcio. Os cursos dos rios Garonne e Dordogne, que irrigam a terra, e o clima litorâneo, que propicia umidade à atmosfera, concorrem para a criação de um ambiente quase perfeito para a cultura de vinhedos.
O tinto bordalês, conhecido como claret no Reino Unido, é geralmente feito com uma mistura de uvas. As uvas permitidas são: Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Petit Verdot, Malbec e Carmenére, contudo, a uva Malbec é raramente usada e a uva Carmenére está, agora, virtualmente extinta da região de Bordeaux.
O branco bordalês é feito a partir das uvas: Sauvignon Blanc, Semillon e Muscadelle.
A região vitivinícola de Bordeaux é dividida em sub-regiões, entre elas estão: Saint Émilion, Pomerol, Médoc e Graves. Em 1855, um sistema de qualificação, conhecido como Classificação Oficial do Vinho Bordalês, classificou os vinhos em cinco categorias que levavam em consideração o preço dos vinhos. Os tintos Premier Cru (quatro do Médoc e um, Château Haut-Brion, de Graves) estão entre os mais caros vinhos de todo o mundo.
Os Premier Cru são:
Château Lafite-Rothschild
Château Margaux
Château Latour
Château Haut-Brion
Château Mouton Rothschild
Em 1955, a AOC(Appellation d'Origine Contrôlée, rotulação de origem controlada) Saint Émilion foi classificada, o que criou duas novas classes de Premier Cru classe A:
Château Ausone
Château Cheval Blanc
Pomerol nunca foi oficialmente classificada, mas os vinhos de suas melhores propriedades, como o Château Pétrus e Château Le Pin, atingem preços bastante altos, frequentemente mais altos, inclusive, dos que os alcançados pelos Premier Cru.
Sauternes é uma sub-região do Graves conhecida por seu, intensamente doce, vinho branco de sobremesa, assim como os do Château d'Yquem. O intenso doce é resultado da ação do Botrytis Cinerea, um fungo conhecido popularmente pela denominação - 'nobre podridão'
Muitos críticos, inclusive o americano Robert Parker, acreditam que a classificação de 1855 está desatualizada e defendem que uma nova classificação seria do interesse dos consumidores em geral. À parte das discussões, a classificação de 1855 foi baseada, completamente, apenas nos preços dos vinhos. Desde de 1855, produtores compraram e venderam vinhedos; outros prestigiados produtores morreram; e muitas outras mudanças significativas ocorreram.
Em 1961, o governo francês decidiu rever a classificação e deliu dezessete 'Châteaux'. No final, a reclassificação proposta nunca aconteceu porque o governo se rendeu à pressão política exercida pelos proprietários de 'Châteaux' afetados, temerosos de que as mudanças significassem a diminuição dos preços, àquela época praticados. Certamente, há alguns vinhos não tão bons quanto a sua classificação apregoa aos consumidores, todavia, há, também, muitos produtores, com pouco ou nenhum reconhecimento de acordo com a classificação de 1855, que produzem vinhos de excelente qualidade.
Não obstante, generalizadamente, os vinhos Premier Cru são tidos, pelo público e crítica, como dos mais finos do mundo.
Classificação de 1855 dos vinhos de Bordeaux
Premiers Grands Crus - Haut-Brion • Lafite Rothschild • Latour • Margaux • Mouton Rothschild (1973)
Deuxièmes Grands Crus - Baron Pichon-Longueville • Brane-Cantenac • Cos d'Estournel • Ducru-Beaucaillou • Durfort-Vivens • Gruaud-Larose • Lascombes • Léoville Barton • Léoville Las Cases • Léoville Poyferré • Montrose • Pichon Longueville Comtesse de Lalande • Rauzan-Gassies • Rauzan-Ségla
Troisièmes Grands Crus - Boyd-Cantenac • Calon-Ségur • Cantenac-Brown • Desmirail • Ferrière • Giscours • Issan • Kirwan • La Lagune • Lagrange • Langoa Barton • Malescot St. Exupéry • Marquis d'Alesme Becker • Palmer
Quatrièmes Grands Crus - Beychevelle • Branaire-Ducru • Lafon-Rochet • Duhart-Milon-Rothschild • Marquis de Terme • Pouget • Prieuré-Lichine • Saint-Pierre • Talbot • La Tour Carnet
Cinquièmes Grands Crus - d'Armailhac • Batailley • Belgrave • de Camensac • Cantemerle (1856) • Clerc-Milon • Cos Labory • Croizet Bages • Dauzac • Grand-Puy-Ducasse • Grand-Puy-Lacoste • Haut-Bages Libéral • Haut-Batailley • Lynch-Bages Lynch-Moussas • Pédesclaux • Pontet-Canet • du Tertre
Sauternes et Barsac Premier
Cru Supérieur: Yquem
Premiers Crus: Climens • Coutet • Guiraud • La Tour-Blanche • Haut-Peyraguey • Lafaurie-Peyraguey • Rabaud-Promis • Rayne-Vigneau • Rieussec • Sigalas-Rabaud • Suduiraut
Deuxièmes Crus: d'Arche • Broustet • Caillou Doisy Daëne • Doisy-Dubroca • Doisy-Védrines • Filhot • Lamothe • de Malle • Myrat • Nairac • Romer • Romer du Hayot • Suau
A produção de vinhos, provavelmente, teve início por volta do ano 48 a.C, durante a ocupação romana de St. Émilion, quando o Império romano estabeleceu vinhedos para o cultivo de vinho para seus soldados.
Entretanto, apenas em 71 d.C, foram registradas as primeiras evidências da existência de vinhedos na região de Bordeaux.
As primeiras grandes extensões de vinhedos franceses, criados por Roma, em torno de 122 d.C, localizavam-se na atual região de Languedoc.
Embora popular no mercado doméstico, o vinho francês era raramente exportado, devido à extensão das áreas cultivadas e volume da produção serem relativamente baixos. No século XII, porém, a popularidade dos vinhos bordaleses cresceu vertiginosamente depois do casamento de Henry Plantagenet e Aliénor d’Aquitaine.
Ao mesmo tempo em que a popularidade dos vinhos crescia, os vinhedos se expandiam para comportar a demanda do exterior. Sendo Henry II o beneficiário dos impostos na região, e desejando ele o incremento da indústria do vinho, os impostos de exportação da Aquitânia para a Inglaterra foram abolidos. Entre os séculos XIII e XIV, um código de práticas comerciais chamado Política de vinhos foi estabelecido para conferir, ao vinho da região, vantagens comerciais perante regiões circunvizinhas.
Em 1725, a propagação intensa de vinhedos por toda a região de Bordeaux fez necessária a implementação de divisões da região em áreas específicas, assim, o consumidor poderia saber, exatamente, onde havia cada vinho sido produzido. O ajuntamento desses novos distritos era conhecido como Vinhedos bordaleses e as garrafas eram rotuladas com o selo da região e do distrito onde foram produzidos os vinhos.
Devido a natureza lucrativa do negócio, outras áreas na França iniciaram a cultura de vinhedos, rotulando-os como produtos bordaleses. Como os lucros na região da Aquitânia esmaeciam, os vitivinicultores exigiram do governo uma lei que determinasse apenas os produtores da Região de Bordeaux habilitados a usar essa denominação de origem.
Em 1936, o governo atendeu aos apelos dos produtores e dispôs, através de lei, que todas as regiões vitivinícolas francesas deveriam indicar no rótulo das garrafas a região onde foi o vinho produzido. 

OS VINHOS MAIS CAROS DO MUNDO - REGIÃO BORDEAUX- FRANÇA.
Esse vinho é o Château Latife Rothschild da safra de 1999 da região charmosa e cultural bordeaux sudoeste da França. Um vinho espetacular e para poucos, e isso mesmo para poucos, a Latife é considerada um dos vinhos tops da Bordeaux e uma caixa de 12 garrafas custa R$: 200 mil reais. Um vinho de Luxo.
O Château Latife Rothschild - Bordeaux-França          
Posted by Vivianne Burity Dantas

No ano passado, um barril de vinho Bordeaux estava valendo 1.200 euros (cerca de R$2.730). Hoje, a mesma quantidade está sendo comercializada a 1.500 euros (cerca de R$3.400), um sinal relevante de recuperação do setor.
O mercado da região evoluiu graças aos volumes de venda ao exterior, que progrediram 9% neste ano. Quem puxa a locomotiva é a Ásia, seguida pelos Estados Unidos. A Grã-Bretanha, cujo interesse havia caído nos últimos anos, voltou a se interessar pelos vinhos da região há seis meses, devido à queda da produção dos vinhos australianos.
Concorrência sul-americana
Os viticultores encaram um novo concorrente no mercado global: o Chile, cujas marcas estão cada vez mais presentes na Dinamarca, por exemplo, onde os franceses vêm perdendo terreno.
Os vinhos de alta qualidade, chamados Grands Crus, também viram seu preço subir pelo segundo ano consecutivo.
http://www.portugues.rfi.fr/franca/20110617-precos-de-vinhos-de-bordeaux-sobem-gracas-exportacao


uva merlot

uva malbec

uva cabernet sauvignon

uva sauvignon blanc

uva pinot noir

uva syrah

uva tannat

























Fontes : além das já citadas









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