segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Santistas ilustres



Santos tem várias pessoas ilustres e que se destacaram e que continuam a se destacar no cenário nacional e internacional.


Vicente Augusto de Carvalho, nasceu em Santos em 5 de abril de 1866 .
Morreu na sua cidade natal com 58 anos em 22 de Abril de 1924.
Foi um advogado, jornalista, político, abolicionista, fazendeiro, deputado, magistrado, poeta e contista brasileiro.
Era filho do major Higino José Botelho de Carvalho e de Augusta Carolina Bueno, descendente de Amador Bueno.
Formou-se em 8 de novembro de 1886, com 20 anos, da Faculdade de Direito de São Paulo, no curso de Ciências Jurídicas e Sociais (sendo que para matricular-se teve de obter licença especial da Assembléia Geral do Império, por não ter a idade mínima para cursar a cátedra de direito).
Quando deputado, foi membro da comissão de redação da Constituição do Estado de São Paulo e secretário de Interior, tendo abandonado a política logo após.
Foi fazendeiro em Franca, entre 1896 e 1901, quando retornou a Santos e lá se estabeleceu como advogado.
Transferiu-se em 1907 para São Paulo, tendo sido nomeado juiz de direito no ano seguinte e, a partir de 1914, ministro do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
Como jornalista, colaborou em vários jornais, como O Estado de São Paulo e A Tribuna. Em 1889, fundou o Diário da Manhã, em Santos e, em 1905, O Jornal.
Serviu como redator das revistas Ideia e República. Tendo publicado verso, estreou na prosa numa polêmica com o poeta Dias da Rocha.
Em 1885 publicou seu primeiro livro Ardentias. Três anos depois veio Relicário (1888). Quando voltou a Santos, fervia o movimento abolicionista. Em 1902 publicou o Rosa, rosa de amor.
A obra que marcou sua carreira poética, Poemas e Canções, foi primeiro publicada em 1908 com prefácio de seu amigo Euclides da Cunha. Teve dezessete edições.
Casou-se em 1888 com Ermelinda Ferreira de Mesquita (Biloca), em Santos, com quem teve quinze filhos.


SAUDADE

Belos amores perdidos,
Muito fiz eu com perder-vos;
Deixar-vos, sim: esquecer-vos
Fôra de mais, não o fiz.

Tudo se arranca do seio,
— Amor, dezejo, esperança...
Só não se arranca a lembrança
De quando se foi feliz.


Roseira cheia de rosas,
Roseira cheia de espinhos,
Que eu deixei pelos caminhos,
Aberta em flor, e por ti:

Por me não perder, perdi-te;
Mas mal posso assegurar-me
— Com te perder e ganhar-me
Si ganhei, ou si perdi...




Os irmãos Suplicy Harfers.

Luiz Marcos Suplicy Hafers, nasceu em Santos em 20/12/1935.
Filho de  João de Magalhães Hafers e Helena Cochrane Suplicy Hafers.
Cafeicultor no estado do Paraná, foi pioneiro do sistema de plantio de café adensado.
Foi Presidente da Sociedade Rural Brasileira num período crítico.
“Talvez tenha sido a maior satisfação da minha vida. A Rural foi fundada em 1919, muito importante. Congrega uma elite de agricultores e sempre teve convicções e não conveniências. Ela é muito mais importante do que o tamanho formal dela. Teve presidentes importantes, eu acho que fiz um bom serviço, principalmente na discussão da Reforma Agrária. Quando houve Corumbiara, Eldorado dos Carajás, aquela coisa toda, houve um ambiente de pânico e eu consegui ir à imprensa e mostrar algumas coisas. Primeiro, que eu concordava com o problema. Pobreza no interior é inaceitável, inegável, precisa ser resolvido. O MST havia dado a eles uma coisa que nós não havíamos dado: esperança. E a minha classe, a classe conservadora, tinha medo de reconhecer o problema porque, por uma falsa idéia de causa e efeito, teria que reconhecer a solução proposta. Eu separei. Eu concordo com o problema e discordo da solução. O problema persiste, que é a pobreza. Melhora. O MST se desgarra de uma causa justa para uma má intenção, que é o poder totalitário. A minha idéia é que nós temos que lutar contra a pobreza, para acabar a pobreza, que o MST e o radicalismo desaparece porque ele vive da causa e é um efeito.

A Rural tem um prestígio muito grande, tem acesso ao governo, é respeitada. O atual ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, foi presidente da Rural. A principal pessoa que entende dessas discussões é o Pedro Camargo, que foi presidente da Rural. O atual presidente da Rural, João Sampaio, tem metade da minha idade, o dobro da minha competência. É um oásis de sanidade, de dedicação, de convicção e de brasilidade. E ser nacionalista, que eu sou, impõe ser a favor do Brasil, a favor do Brasil e não contra estrangeiro. Isso é nacionalismo verdadeiro. A Rural é nacionalista”.
 “Eu fui nascido e criado e vou ser enterrado em Santos. Santos, onde sempre morei. Morei por 18 anos e moro temporariamente em São Paulo por 50 anos”. 
"Santos era muito importante. Para você ter uma idéia, eram vizinhos nossos Gastão Vidigal, o João Moreira Salles, o João Melão, Olavo Ferraz, gente muito importante do café". 



http://www.museudapessoa.net/_index.php/historia/5251-um-depoimento-sobre-familia_-juventude-e-agricultura?historia=integra


Jua Hafers e Osmar Gonçalves

João Roberto Suplicy Hafers

João Roberto Suplicy Hafers (JUA) morreu em 12 de dezembro de 2004, aos 82 anos. 
Jua Hafers, como era conhecido, foi um conhecido membro do comércio do café brasileiro e internacional.
Hafers era um piloto da Força Aérea Brasileira durante a II Guerra Mundial e após o treinamento nos EUA, ele serviu as forças aliadas na América do Sul.  Depois da guerra, ele se juntou à empresa de commodities da família Suplicy e atuou como gerente de seu escritório de Santos. Ele tornou-se um fazendeiro de café com Fazenda no Paraná e também encontrou tempo para perseguir seus interesses em pintura e fotografia.
Ele foi nomeado diretor-gerente do Instituto Brasileiro do Café escritório (IBC), em Nova York em 1958 .
http://www.highbeam.com/doc/1G1-130053253.html



Ele também foi nomeado representante brasileiro na Mesa de café PanAmerican. Depois de deixar o serviço público, ele abriu o escritório de comércio de café, Suplicy Cacique, em Nova York, juntando os interesses das duas empresas brasileiras de café. Durante este período, os seus talentos artísticos foram reconhecidos e recompensados com uma Exposição de Fotografia na Galeria Krasner na Madison Avenue, em Nova York. Jua deixa muitos membros da família e amigos próximos no Brasil, incluindo seu irmão Luiz Hafers Suplicy, ex-presidente da Sociedade Rural Brasileira.

http://www.thefreelibrary.com/Joao+Roberto+Suplicy+Hafers+(JUA),+December+12,+2004,+age+82.-a0130053253


"O meu irmão mais velho é muito conhecido, João Roberto Suplicy Hafers, cujo apelido é Jua, é um homem extraordinário.
É um prazer enorme falar dele. O Jua foi uma das primeiras pessoas que fez história em quadrinhos, com 15 anos, para um jornal em São Paulo. Ele, na década de 30, foi introdutor, e é reconhecido como tal, do surf no Brasil. Fez aquelas tábuas havaianas, como se chamava. Depois foi trabalhar em café e durante a guerra foi ser piloto na Força Aérea. Fez a Campanha do Atlântico Sul, protegendo comboios de navios contra submarinos. Foi aos Estados Unidos, foi Top Gun. Era piloto de P-47. Com o fim da guerra, voltou ao Brasil, foi trabalhar no Escritorio Suplicy, no qual ele trabalhava antes de ter ido embora. Em 1958 foi ser representante de café do Brasil na Organização Pan-Americana do Café, em Nova York. Morou em Nova York desde 1958 e, parcialmente, até hoje. E para quem o conhece foi uma figura importantíssima em Nova Iorque, se dando com as pessoas mais interessantes e importantes. A casa dele sempre foi um ponto político, onde iam todos os presidentes, todos os ministros, todos os interessantes, todas as pessoas agradáveis. Os chatos eram rapidamente descartados. É um homem interessante e um irmão maravilhoso".
http://www.museudapessoa.net/_index.php/historia/5251-um-depoimento-sobre-familia_-juventude-e-agricultura?historia=integra




Thomas Ritscher, Margot Ritscher, Osmar Gonçalves, João Roberto Suplicy Hafers e Silvio Malzon, pioneiros do surf no Brasil, foram homenageados no Salão Nobre da Prefeitura Municipal de Santos, em 21 de janeiro de 2005 , data em que é comemorado o Dia do Surfista na cidade.
http://waves.terra.com.br/surf/noticia//santos-celebra-os-pioneiros/15347


Plínio Marcos de Barros nasceu em Santos em 29 de Setembro de 1935. Faleceu em São Paulo em 29 de Novembro de 1999, com 64 anos de idade.
Foi um grande escritor brasileiro, autor de inúmeras peças de teatro, escritas principalmente na época da ditadura militar. Foi também ator, diretor e jornalista. Foi casado por 25 anos com a jornalista Vera Artaxo, falecida em julho de 2010.
De família modesta, Plínio Marcos não gostava de estudar e terminou apenas o curso primário. Foi funileiro, quis ser jogador de futebol, serviu na Aeronáutica e chegou a jogar na Portuguesa Santista, mas foram as incursões ao mundo do circo, desde os 16 anos, que definiram seus caminhos. Atuou em rádio e também na televisão, em Santos.
Em 1958, por influência da escritora e jornalista Pagu, começou a se envolver com teatro amador em Santos. Nesse mesmo ano, impressionado pelo caso verídico de um jovem currado na cadeia, escreveu sua primeira peça teatral, Barrela. Por sua linguagem crua, ela permaneceria proibida durante 21 anos após a primeira apresentação.
Em 1960, com 25 anos, foi para São Paulo, onde inicialmente trabalhou como camelô. Depois, trabalhou em teatro, como ator (apareceu no seriado Falcão Negro da TV Tupi de São Paulo), administrador e faz-tudo, em grupos como o Arena, a companhia de Cacilda Becker e o teatro de Nydia Lícia. A partir de 1963, produziu textos para a TV de Vanguarda, programa da TV Tupi, onde também atuou como técnico. No ano do golpe militar de 1964, fez o roteiro do espetáculo Nossa gente, nossa música. Em 1965, conseguiu encenar Reportagem de um tempo mau, colagem de textos de vários autores, e que ficou apenas um dia em cartaz.
Em 1968, participou como ator da telenovela Beto Rockefeller, vivendo o cômico motorista Vitório.





O personagem seria repetido no cinema e também na telenovela de 1973, A volta de Beto Rockfeller, com menor sucesso. Ainda nos anos 70, Plínio Marcos voltaria a investir no teatro, chegado ele mesmo a vender os ingressos na entrada das casas de espetáculo. Ao fim da peça, como a de Jesus-Homem, ele subia ao palco e conversava pessoalmente com a plateia.



Na década de 1980, apesar da censura do governo, que visava principalmente aos artistas, Plínio Marcos viveu sem fazer concessões, sendo intensamente produtivo e sempre norteado pela cultura popular. Escreveu nos jornais Última Hora, Diário da Noite, Guaru News, Folha de São Paulo, Folha da Tarde, Diário do Povo (Campinas), e também na revista Veja, além de colaborar com diversas publicações, como Opinião, O Pasquim, Versus, Placar e outras.
Depois do fim da censura, Plínio continuou a escrever romances e peças de teatro, tanto adulto como infantil. Tornou-se palestrante, chegando a fazer 150 palestras-shows por ano, vestido de preto, portando um bastão encimado por uma cruz e com aura mística de leitor de tarô.
Plínio Marcos foi traduzido, publicado e encenado em francês, espanhol, inglês e alemão; estudado em teses de sociolinguística,psicologia da religião, dramaturgia e filosofia em universidades do Brasil e do exterior.
Recebeu os principais prêmios nacionais em todas as atividades que abraçou em teatro, cinema, televisão e literatura, como ator, diretor, escritor e dramaturgo.
http://pt.wikipedia.org


http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,sambistas-paulistas-homenageiam-plinio-marcos-neste-final-de-semana,937387,0.htm


http://mais.uol.com.br/mediasByTags.html?types=A&tagIds=89564&index.currentPage=1&index.orderBy=mostRecen
http://memorialdafama.com/biografiasMP/PlinioMarcos.html

Elizabeth Mendes de Oliveira, conhecida como Bete Mendes, nasceu em Santos no dia 11 de maio de 1949.
É uma atriz e militante política brasileira. 
Filha do suboficial da Aeronáutica Osmar Pires de Oliveira e de Maria Mendes de Oliveira, formou-se em artes cênicas pela USP, e não conclui o curso de Sociologia, época em que envolveu-se num dos movimentos de esquerda, em resistência à ditadura militar brasileira.
Apresentou-se pela primeira vez no teatro em 1968, na peça "A Cozinha".
Em 1970 foi presa pela primeira vez, pelo DOI-CODI (Departamento de Operações Internas - Centro de Operações para Defesa Interna, órgão encarregado, durante o regime militar, de proceder o combate aos grupos de esquerda), ficando quatro dias detida. Entre setembro e outubro foi novamente presa, ocasião em que sofreu torturas. Absolvida pelo Superior Tribunal Militar, foi solta após trinta dias no cárcere - mas abandonou o curso de Sociologia.
Participou ativamente de diversos movimentos sociais e de classe, como a regulamentação profissional de artistas e técnicos em espetáculos de diversões (conquistada em 1978), apoio às greves dos Metalúrgicos do ABC paulista e o movimento pela Anistia.É associada ao Movimento Humanos Direitos.





Participou da nova Beto Rockefeler, com grande sucesso e na minha opinião, uma das artistas mais belas da televisão brasileira de todos os tempos.


Às voltas com as gravações do Sítio do Picapau Amarelo, da TV Globo, ela conseguiu autorização para participar da homenagem e da festa de encerramento do Curta Santos. "Não poderia faltar, é uma emoção muito grande. Minha ligação com a cidade é de amor absoluto. E também com o Festival Santista de Teatro Amador porque foi ali, em uma conversa informal com o Toninho Dantas e o José Roberto Torero, que surgiu a idéia de fazer um festival de cinema. E nasceu o Curta Santos, que não poderia ter um nome melhor", comenta.A atriz está vivendo um momento feliz interpretando a famosa personagem de D. Benta: "Eu só tenho elogios.
http://blogdositiodopicapauamarelo.blogspot.com.br/2008/05/bete-mendes-na-calada-da-fama-de-santos.html
Ao largo da carreira artística, voltada principalmente para a televisão, Bete Mendes foi uma das fundadoras do Partido dos Trabalhadores, com o qual elegeu-se deputada federal a primeira vez, na legislatura 1983-87. Foi, porém, expulsa do partido por haver votado, ainda do regime de eleições indiretas, no Presidente Tancredo Neves. Elegeu-se novamente, desta feita como Constituinte, para a legislatura seguinte (1987-91), pelo PMDB. O rompimento com o PT, entretanto, não lhe impediu de apoiar as candidaturas presidenciais de Luiz Inácio Lula da Silva, inclusive a última, em 2006, quando muitos artistas abandonaram seu apoio a ele devido ao desgaste que o patido sofreu com o escândalo que foi popularizado pela mídia como "mensalão".
Em setembro de 2007 foi homenageada na cidade natal, tendo seu nome na "calçada da fama" local, ao lado de Pelé e do compositor Gilberto Mendes.
Ocupou na Câmara dos Deputados o cargo de terceira-suplente de Secretário da Mesa Diretora, e ainda a titularidade na Comissão de Transportes e suplências em várias outras comissões. Foi, em 1985, autora de projeto que criava uma comissão encarregada da elaboração de projeto de Constituição - arquivado por prejudicialidade, uma vez que decidiu-se posteriormente ser a Constituição elaborada por deputados eleitos para tal.
Além do mandato eletivo, foi Secretária Estadual de Cultura, em São Paulo, no período de 15 de março de 1987 a 21 de dezembro de 1988; presidiu a Fundação de Artes do Estado do Rio de Janeiro, Funarj, em 1999, durante o governo Anthony Garotinho.
O caso Brilhante Ustra
Quando exercendo o seu segundo mandato, sendo presidente José Sarney, Bete Mendes integrou a comitiva deste em visita oficial ao Uruguai. Em 17 de agosto de 1985 Bete encontrou ali, como adido da Embaixada Brasileira, o militar Carlos Alberto Brilhante Ustra, em quem disse reconhecer aquele que teria sido seu torturador durante a prisão.
O episódio ganhou ampla repercussão no país, reacendendo os debates sobre a amplitude da Lei da anistia assinada em 1979 - e se ela atingia os militares envolvidos em tal crime. Ustra não foi acusado, mas a sua carreira foi interrompida. Em resposta ao caso, até então omitido em seu currículo, o militar fez publicar um livro, intitulado Rompendo o Silêncio, onde refuta as acusações e nega que a atriz tenha sofrido qualquer tipo de tortura, e onde a acusa de ter arquitetado um teatro para promover sua reeleição. 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bete_Mendes


Antonio Ney Latorraca nasceu em Santos em  25 de julho de 1944.
É um dos grandes atores brasileiros.
Filho de um crooner e de uma corista que se apresentavam em cassinos, teve como padrinho de batismo o ator Grande Otelo, tendo crescido já no meio artístico. Dois anos após seu nascimento, um decreto do presidente Eurico Gaspar Dutra fechou os cassinos, perdendo assim a sua família seu principal meio de sobreviver.
Começou cedo sua carreira de ator. Aos seis anos, fez uma participação em uma radionovela da Record. Depois atuou no teatro estudantil e teve sua primeira oportunidade profissional por volta dos 20 anos de idade, ao ser aprovado para integrar o elenco da peça Reportagem de Um Tempo Mau, em 1965, que teve apenas uma apresentação no Teatro de Arena, tendo sido proibida pela Censura Federal.
Após atuar em três peças encenadas por um grupo universitário, decidiu cursar a Escola de Arte Dramática, antes dela passar a funcionar na Universidade de São Paulo. Nos três anos de curso, teve aulas de história do teatro, expressão corporal, mitologia, mímica, esgrima, maquiagem, dicção e interpretação com grandes professores, como Ziembinsky e Antunes Filho, entre outros. Dentre seus colegas de turma estava a atriz e autora Jandira Martini. Durante este período, arranjou empregos paralelos para se manter, trabalhando em uma agência bancária e em uma loja de roupas femininas. Atuou também em diversas peças teatrais. Sua madrinha de formatura foi a atriz Marília Pêra.
Ingressou na TV fazendo figuração na Tupi. Participou do seriado Alô, Doçura, em 1953, da novela Beto Rockfeller, em 1968, e ainda fez uma participação de três capítulos na novela Super Plá, em 1969. Depois fez uma passagem pela TV Cultura, onde trabalhou em um teleteatro, encenando Yerma.
Durante a década de 1970, atuou em diversas montagens teatrais, entre elas Hair, de 1970; Jesus Cristo Superstar, de 1972; Bodas de Sangue, de 1973; e A Mandrágora, de 1975. Ainda, por intermédio da atriz Lilian Lemmertz, foi contratado pela Record, trabalhando em cinco novelas, que foram O Tempo Não Apaga e Quero Viver, ambas de 1972, Eu e a Moto, Vidas Marcadas e Venha Ver o Sol Nascer na Estrada, ambas de 1973.
Sua estréia na TV Globo foi, em 1975, na novela Escalada, no papel do playboy Felipe, apaixonado pela professora de piano Fernanda, interpretada por Nathalia Timberg. Entre seus papéis de destaque na Globo, está o Mederiquis da novela Estúpido Cupido, de 1976, um jovem rebelde dos anos 1960, que se vestia de preto e circulava em uma lambreta batizada pelo próprio ator de Brigite.
Em 1978, apresentou com a atriz Djenane Machado o musical Saudade Não Tem Idade, no qual cantava, dançava e apresentava esquetes. Em 1979, no musical teatral Lola Moreno, contracenou com seu padrinho Grande Otelo. Depois, em 1980, fez uma participação especial na novela Chega Mais, e, no mesmo ano, interpretou Leandro Serrano, que estuprou a cunhada, interpretada por Vera Fischer, na novela Coração Alado. Também em 1980, filmou a versão cinematográfica de O Beijo no Asfalto, e, em 1982, trabalhou na minissérie Avenida Paulista e no filme Das Tripas Coração.
Em 1983, atuou na montagem de O Rei Lear, e, em 1984, se fez presenta na minissérie Anarquistas Graças a Deus, onde interpretou o pai da autora em cujo livro foi baseada a história, Zélia Gattai, mulher de Jorge Amado. Nesse mesmo ano, ainda marcou presença em outra minissérie da emissora, Rabo de Saia, como intérprete do simpático caixeiro-viajante Quequé, que tinha três mulheres. Em seguida, fez uma participação na minissérie Grande Sertão: Veredas e participou da novela Um Sonho a Mais, onde teve a oportunidade de mostrar mais uma vez sua versatilidade ao interpretar cinco personagens diferentes, entre eles uma mulher, Anabela Freire, um dos grandes sucessos da trama. Nesse ano ainda, esteve nas telonas com o filme Ópera do Malandro e dirigiu Passando o Batom, show com o transformista Jane di Castro.
A partir de 1986, inicia sua participação na encenação de O Mistério de Irma Vap, grande sucesso de bilheteria, que permanceu em cartaz por cerca de onze anos. Contracenando com Marco Nanini numa produção de Marília Pêra, foi essa a primeira peça em que os atores trocavam rapidamente de roupa para cada cena e esse artifício é utilizado hoje em vários outros espetáculos. Também em 1986, integrou o elenco da minissérie Memórias de um Gigolô, no papel do gigolô Esmeraldo. Entre 1988 e 1989, encarnou um de seus personagens mais populares, o velhinho Barbosa, do humorístico TV Pirata.
Deixou a Globo temporariamente, em 1990 para trabalhar na novela Brasileiras e Brasileiros, do SBT. No ano seguinte, na Globo, caiu nas graças do público no papel do Conde Vlad, o chefe dos vampiros da novela Vamp, onde protagonizou cenas memoráveis, como uma imitação do cantor Michael Jackson no clipe da música Thriller. Em 1994, retornou ao SBT, para fazer o remake da novela Éramos Seis. Ao mesmo tempo e posterior a esse trabalho, encenou respectivamente as seguintes peças, O Médico e o Monstro, de 1994, Don Juan, de 1995, e Quartett, de 1996. Em 1997, de volta à antiga casa, trabalhou na novela Zazá, como o vilão Silas Vadan. Depois, em 1999, volta ao teatro para participar da montagem de O Martelo.
Em 2000, fez parte do núcleo cômico da novela O Cravo e a Rosa, formando um trio muito engraçado com Maria Padilha e Eva Todor. Simultaneamente, atuou no espetaculo 3 x Teatro. Depois, em 2001, filmou o longa Minha Vida em Suas Mãos, e, em 2002, participou da novela O Beijo do Vampiro, no papel do Conde Nosferatu. Em 2003, deu vida a Bento Ribeiro na minissérie A Casa das Sete Mulheres e, em 2004, na novela Da Cor do Pecado, viveu o falido Eduardo, casado com Verinha, e pai da vilã Bárbara. Posteriormente, em 2005, despontou como um cientista inventor na novela em Bang Bang. Em 2006, protagonizou ao lado do amigo Marco Nanini, o filme Irma Vap – O Retorno, baseado na bem-sucedida peça O Mistério de Irma Vap.
Em 2008, estreou no elenco da novela Negócio da China, vivendo o alegre e bem-humorado Edmar, apaixonado por Maralanis e sua filha, a pequena Flor de Lys.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ney_Latorraca



Mário Covas Júnior nasceu em Santos em 21 de abril de 1930 e faleceu em São Paulo em  6 de março de 2001.
Foi um engenheiro e um grande político brasileiro. 
Foi o trigésimo governador do estado de São Paulo, entre 1 de janeiro de 1995 e 22 de janeiro de 2001, quando se afastou do cargo em decorrência de um câncer que o acometeu. Como Mário Covas não renunciou ao seu mandato, ele manteve a sua condição de governador afastado até o seu falecimento, em 6 de março de 2001.
Nesse ínterim, Geraldo Alckmin governou o estado na condição de governador interino, sendo inclusive citado pela imprensa como tal.
Filho de Mário Covas e Arminda Carneiro Covas, é descendente de galegos e portugueses. Aos 14 anos, já mostrou interesse pela política, quando disse que queria ser técnico de futebol do time municipal e prefeito da cidade de Santos. Cursou o primeiro grau no Colégio Santista (hoje Colégio Marista de Santos), e o segundo grau no Colégio Bandeirantes, de São Paulo. Graduou-se em engenharia civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI-USP), onde foi colega daquele que seria no futuro seu maior adversário político, Paulo Salim Maluf. Foi na USP que iniciou-se a militância política do jovem Covas, que seria eleito em 1955 vice-presidente da União Nacional dos Estudantes.
Formado, Mário Covas trabalhou como engenheiro da prefeitura de Santos até 1962.
Iniciou sua vida pública em 1961, quando foi candidato derrotado à prefeitura de Santos, a cidade natal. A respeito disso,Covas dizia que só não conseguiu ser eleito em duas coisas: Presidente da República e Prefeito de Santos. No ano seguinte conseguiu eleger-se para seu primeiro cargo, o de deputado federal, pelo PST. Com a dissolução dos partidos políticos em 1965, Covas seria um dos fundadores do MDB, único partido político de oposição existente durante o Regime Militar.
Em 1968, Covas era o líder da bancada oposicionista na Câmara dos Deputados, porém foi cassado em 1969, com a outorga do AI-5. Com a cassação, e a perda dos direitos políticos, Mário Covas dedicou-se à engenharia.
Em 1979, reconquistados os direitos políticos, Covas retomou a luta contra a ditadura, tornando-se presidente do MDB. Foi reeleito deputado federal em 1982 pelo PMDB (sucessor do MDB), com um total de 300 mil votos. Com a posse do governador André Franco Montoro em março de 1983, seria nomeado por ele Secretário de Estado dos Transportes. No entanto, apenas dois meses depois, com o apoio do próprio Franco Montoro, venceria o grupo de Orestes Quércia dentro do PMDB e seria nomeado para a prefeitura de São Paulo, que comandaria até o primeiro dia de 1986, quando passou o cargo para Jânio Quadros. Como prefeito de São Paulo, conduziu um amplo processo de asfaltamento de ruas, de melhoramentos na periferia da cidade e de recuperação dos órgãos e serviços públicos.
Em 1986, ano em que foi instituído pelo Presidente José Sarney o Plano Cruzado, considerado pela oposição um "estelionato eleitoral" por favorecer os candidatos da situação, Covas foi eleito senador com 7,7 milhões de votos, a maior votação de um candidato a cargo eletivo na história do Brasil até então, beneficiado também pela reputação conquistada como prefeito. Foi líder da bancada do PMDB no Senado durante a Assembleia que elaborou a Constituição de 1988. Durante os trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte, alinhou-se muitas vezes às bancadas de esquerda e fez oposição ao chamado Centrão, bloco suprapartidário liberal de direita.
Em 1987, o governador de Alagoas, Fernando Collor de Mello, propôs a Mário Covas a formação de uma chapa dentro do PMDB para a disputa das eleições presidenciais seguintes, na qual Covas seria o candidato e Collor, o vice. Mário Covas recusou o convite.
Em 1988, Covas foi um dos principais líderes da dissidência do PMDB: membros da legenda (incluindo o ex-governador Franco Montoro), insatisfeitos no diálogo político com o presidente José Sarney e com o então governador paulista Orestes Quércia, decidiram fundar um novo partido, o PSDB, do qual Mário Covas foi o primeiro presidente. Nas eleições presidenciais de 1989, as primeiras desde 1960, Covas foi o candidato do PSDB tendo como vice Almir Gabriel, ficando em quarto lugar. No ano seguinte, foi candidato derrotado a governador de São Paulo, ficando em terceiro lugar.
Como senador, desde o início do mandato do presidente Fernando Collor de Mello (PRN), Mário Covas, que havia apoiado o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, no segundo turno das eleições de 1989, fez oposição à sua administração. A partir de 1991, com dificuldades em aprovar projetos de seu interesse no Congresso Nacional, Collor passou a direcionar esforços na busca da adesão do PSDB ao governo, acordo que passaria pela cessão de cargos dentro de seu ministério. Mário Covas foi uma das principais vozes do partido a condenar qualquer negociação com Collor e, com efeito, seria um dos impositores da recusa do PSDB, recusa proferida não sem conflitos internos em março de 1992. Com o surgimento das denúncias de Pedro Collor em maio, Covas e o PSDB colheriam os dividendos de sua escolha política. O senador inclusive seria um dos principais nomes da Comissão Parlamentar de Inquérito instalada no Congresso para investigar os negócios do presidente e que pediria o seu impeachment no relatório final aprovado em agosto. A Câmara Federal afastaria Collor em 29 de setembro e o presidente entregaria a sua carta-renúncia no início de seu julgamento pelo Senado em 29 de dezembro, a fim de evitar a cassação de seus direitos políticos por oito anos. A renúncia não seria aceita o julgamento prosseguiu, com Mário Covas votando pela cassação, concretizada por ampla maioria.
Em 1994, Covas foi novamente candidato a governador de São Paulo e venceu Francisco Rossi (PDT) no segundo turno com oito milhões de votos, sendo depois reeleito em 1998 para mais quatro anos de governo.
No início de 1995, Mário Covas assumiu o estado de São Paulo declarando haver herdado inúmeras dívidas das gestões anteriores, apontando obras paralisadas e aparelhamento político de órgãos públicos, o que ocasionaria irregularidades em suas administrações. O Banespa, principal banco estadual do país, estava sob intervenção do Banco Central por má gestão. Intervenção esta que depois de ter sido investigada em uma CPI na Câmara dos Deputados mostrou-se trágica para a instituição, aumentando em muito a dívida do banco com o estado.
No setor de saneamento básico, Covas recuperou as finanças da Sabesp e incentivou a recuperação e despoluição do Rio Tietê, iniciada no governo Fleury. No final da década de 1990, a capacidade de tratamento de esgotos cresceu com a ampliação da capacidade de tratamento da Estação de Tratamento de Esgotos de Barueri e inauguração das Estações de Tratamento de Esgoto Parque Novo Mundo, São Miguel e ABC.
Na área da educação, Covas foi severamente criticado por instituir na rede estadual o modelo de ensino de progressão continuada. Neste modelo, elimina-se a repetência por nível de aproveitamento (notas). Tal modelo é amplamente elogiado por educadores, no entanto é consensual que para aplicá-lo corretamente deve haver um acompanhamento pedagógico muito bem estruturado que nem sempre ocorre na rede pública de ensino. Durante o mandato surgiram vários relatos de jovens prestes a concluir o ensino fundamental que seriam praticamente analfabetos.
Covas também sofreu críticas por recusar aumentos a professores e demais servidores públicos, chegando a entrar em conflito em junho de 2000 com professores na Praça da República, onde foi agredido por servidores grevistas. Por outro lado, colocou as finanças em dia e jamais foi acusado de qualquer envolvimento em casos de corrupção.
Afastou-se do governo em janeiro de 2001 para tratar-se de doença, e não mais retornou. Seu vice, Geraldo Alckmin, o substituiu e permaneceu até o fim do mandato, em 2002, quando foi reeleito, ficando assim ao todo 6 anos à frente do governo paulista.

http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Covas



O senador Pedro Simon (PMDB/RS) afirmou que "hoje é um dia triste para o Brasil" , e que todos estão com um grande sentimento de vazio.

"Não sei o que acontece lá no céu que eles estão tirando os melhores políticos brasileiros. Aconteceu com o Ulisses, Teotônio, Tancredo e agora Covas", disse Simon.


Elogiou a retidão de Covas dizendo que ele era um político que não voltava atrás nas suas decisões movido por interesses pessoais.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u16444.shtml



O governador na sala de reuniões do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista: coerência na vida política e extraordinária autoridade moral..


O governador paulista Mário Covas não perde tempo teorizando. Ele faz – e ensina os outros a fazer. Quando o governo militar quis processar o então deputado Márcio Moreira Alves, que pronunciara um discurso crítico às Forças Armadas, em 1968, ele fez. Na condição de um dos líderes da resistência, subiu à tribuna para pronunciar um discurso memorável: "Esta casa está sendo submetida a julgamento. Recolhida ao banco dos réus, aguarda o veredicto, que será exarado pelos seus próprios ocupantes. (...) Como acreditar que as Forças Armadas brasileiras (...) colocassem como imperativo de sua sobrevivência o sacrifício da liberdade e democracia no Brasil". A reação do governo veio no dia seguinte, com o fechamento do Congresso Nacional pelo AI-5. Foi preso com a decretação do ato institucional, em dezembro. Libertado às vésperas do Natal, refugiou-se em Santos. Em janeiro de 1969, recebeu a notícia da cassação e da suspensão de seus direitos políticos por dez anos.
http://veja.abril.com.br/070301/p_046.html




Sérgio Mamberti nasceu em Santos em 22 de Abril de 1939.

Formado pela Escola de Artes Dramáticas de São Paulo, é dramaturgo há mais de 40 anos. 
Durante o governo Lula, Sérgio Mamberti tem ocupado diversos cargos dentro do Ministério da Cultura do Brasil:
Diretor da Secretaria de Artes Cênicas.
Diretor da Secretaria de Música.
Diretor da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural.
Presidência da FUNARTE (Fundação Nacional das Artes)
Diretor da Secretaria de Políticas Culturais - cargo atual
Premios e indicações
1962 – Moracy do Val – Melhores do Ano/Jornal Última Hora – SP Revelação de Ator - Espetáculo: Antígone – América
1964 – Prêmio Saci - Teatro/ Jornal O Estado de São Paulo Melhor Ator Coadjuvante - Espetáculo: O Inoportuno
1969 – Prêmio Governador do Estado - SP
Melhor Ator Coadjuvante - Espetáculo: O Balcão
1974 – Prêmio Molière – Teatro / Air France - SP
Melhor Ator – Indicação - Espetáculo: O Jogo do Poder
1975 – Prêmio Molière – Teatro Air France - SP
Melhor Ator - Espetáculo: Reveillon
Prêmio APCA – Teatro / Associação Paulista de Críticos de Arte - SP
Melhor Ator - Espetáculo: Reveillon
Prêmio Governador do Estado – Teatro - SP
Melhor Ator - Espetáculo: Reveillon
Revista Veja – SP
Melhor Ator - Espetáculo: Reveillon
Revista Veja - SP
Melhor Espetáculo - Espetáculo: Coração na Boca Direção: Sérgio Mamberti
1982 – Arte Postal - RJ
Individual: 1º Concurso de Fantasias da Cidade do Rio de Janeiro – 1º Lugar
1989 – Prêmio APCA - Televisão - SP
Melhor Ator Coadjuvante - Novela: Vale Tudo / TV Globo
1995 – Prêmio Mambembe – Teatro / Minc - RJ
Melhor Ator Coadjuvante - Espetáculo: Pérola
Prêmio Sharp – Teatro - RJ
Melhor Ator - Espetáculo: Pérola
1996 – Prêmio APETESP – Teatro – Associação de Produtores Teatrais do Estado de São Paulo - SP
Melhor Ator – Indicação - Espetáculo: Pérola
1998 – Prêmio Internacional Lumière
Unupadec – Conjunto de Trabalhos: Teatro / Cinema / TV
Prêmio Patrimônio de Bauru – SP
Cervejaria dos Monges
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9rgio_Mambertihttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9rgio_Mamberti


Carlos Monforte nasceu em Santos em 1949.
É um jornalista brasileiro que atualmente trabalha na Globonews.
Formado pela Universidade Católica de Santos (UniSantos), Monforte iniciou sua carreira como jornalista em sua cidade natal, no jornal A Tribuna, no início da década de 1970. Mudou-se para o jornal O Estado de S. Paulo pouco tempo depois.
Em 1978, passa a trabalhar na televisão, como repórter da Rede Globo paulista, tornando-se âncora do Bom Dia São Paulo em 1981. Em 1983, torna-se o primeiro apresentador do Bom Dia Brasil, então gerado em Brasília, onde fica até 1992, quando torna-se repórter especial do Jornal da Globo.
Em 1994, uma conversa sua com o então ministro da Fazenda Rubens Ricupero, durante os preparativos para uma entrada ao vivo no Jornal da Globo, na qual o ministro falava de maneira jocosa sobre assuntos altamente comprometedores foi captada pelas antenas parabólicas sintonizadas no canal privativo da Embratel. Ricupero se demitiu do cargo no dia seguinte, e Monforte ficou por certo tempo nos bastidores da Globo.
No final dos anos 90 foi editor e apresentador do Bom Dia DF da TV Globo Brasília
Volta a participar do Bom Dia Brasil e do Jornal da Globo, até 2001, quando torna-se coordenador e apresentador da Globonews em Brasília.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Monforte


Rui Esteves Ribeiro de Almeida Couto nasceu em Santos em 12 de março de 1898 e morreu em Paris em 30 de maio de 1963.
Mais conhecido simplesmente como Ribeiro Couto, foi um jornalista, magistrado, diplomata, poeta, contista e romancista brasileiro.
Foi membro da Academia Brasileira de Letras desde 28 de março de 1934 (ocupando a vaga de Constâncio Alves na cadeira 26), até sua morte.
Ribeiro Couto cursou a Escola de Comércio José Bonifácio, em Santos, cidade onde, em 1912, iniciou-se no jornalismo.
Em 1915, ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, que cursou enquanto fazia reportagens para o Jornal do Commercio, e depois, para o Correio Paulistano.
Formou-se na Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro, em 1919. Problemas de saúde o obrigaram a se mudar-se para Campos do Jordão, no interior de São Paulo, não sem antes tomar parte na Semana de Arte Moderna de 1922.
Depois de dois anos em Campos do Jordão, foi para São Bento do Sapucaí, onde foi delegado de polícia — cargo que não o ocupou muito, pois logo foi para São José do Barreiro assumir o posto de promotor público.
Em 1925, nova transferência por causa da saúde, desta vez para Pouso Alto, Minas Gerais, onde ficou até 1928. Naquele ano voltou ao Rio de Janeiro para trabalhar como redator no Jornal do Brasil e, logo depois, seguiu para Marselha, onde assumiria o posto de vice-cônsul honorário, a convite do cônsul Mateus de Albuquerque. De Marselha foi para Paris, onde ocupou o cargo de adido do consulado-geral. Logo o ministro Afrânio de Melo Franco o promoveu a cônsul de terceira classe (1932).
Paralelamente à carreira de escritor e jornalista — não deixou de colaborar com o Jornal do Brasil, nem com O Globo, nem com A Província (Pernambuco) —, seguiu carreira diplomática bem-sucedida, até tornar-se embaixador do Brasil na Iugoslávia, em 1952, cargo em que se aposentou. Para os jornais, enviava sobre literatura e acontecimentos na Europa.
Em 1958, conquistou, em Paris, o prêmio internacional de poesia outorgado a estrangeiros, pelo livro Le jour est long (que escreveu em francês).
Sua obra mais famosa é Cabocla, adaptada duas vezes para a televisão. Muitos de seus livros foram traduzidos para o francês, o italiano, o húngaro, o servo-croata e o sueco. Seus romances retratam o dia-a-dia das pessoas humildes e anônimas dos subúrbios.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ribeiro_Couto











José Antônio Rezende de Almeida Prado ou Almeida Prado nasceu em Santos em 08 de fevereiro de 1943 e morreu em São Paulo em 21 de novembro de 2010.
Foi um importante brasileiro compositor de música clássica e um pianista. Com a morte de Almeida Prado, seu amigo pessoal, o maestro João Carlos Martins afirmou que Prado havia sido, possivelmente, o mais importante compositor brasileiro vivo.
Prado escreveu mais de 400 composições e ganhou vários prêmios por seu trabalho. 
No Brasil, Almeida Prado estudou com Dinorá de Carvalho(piano),Osvaldo Lacerda ( harmonia ) e Camargo Guarnieri (composição).


Após ganhar o primeiro prêmio por sua cantata Pequenos Funerais Cantantes, com base em um texto de Hilda Hilst , no I Festival de Música da Guanabara , em 1969, ele continuou seus estudos na Europa. Ele estudou com Olivier Messiaen e Nadia Boulanger em Paris 1970-1973, além de breves estudos com György Ligeti e Lukas Foss em Darmstadt .
Retornando ao Brasil em 1974, Almeida Prado primeiro ensinou no Conservatório Municipal de Cubatão , e então, contratado por Zeferino Vaz , tornou-se professor da UNICAMP Instituto das Artes, aposentando-se em 2000. Depois de sua aposentadoria, ele se estabeleceu em São Paulo, onde ocasionalmente ministrou cursos de música e apresentou um programa de rádio na Cultura FM .
Em janeiro de 2007, sua cantata Hiléia, Um Mural da Amazônia , baseado no poema de mesmo nome, por Ives Gandra Martins , foi realizado no Carnegie Hall pela Orquestra Bachiana Filarmônica de São Paulo conduzido por João Carlos Martins .
http://en.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Ant%C3%B4nio_Rezende_de_Almeida_Prado


Bartolomeu Lourenço de Gusmão,nasceu em Santos em  1685 e morreu em Toledo,na Espanha em 18 de novembro de 1724.
Cognominado o padre voador, foi um sacerdote secular, cientista e inventor português nascido na capitania de São Vicente, em Santos, famoso por ter inventado o primeiro aeróstato operacional, a que chamou de "passarola".
Foi batizado com o nome simplesmente de Bartolomeu Lourenço, em 19 de Dezembro de 1685, na Igreja Paroquial da vila de Santos pelo padre Antônio Correia Peres. Era o quarto filho de Francisco Lourenço Rodrigues e Maria Álvares. Mais tarde, em 1718, adota o apelido de Gusmão em homenagem ao preceptor e protetor jesuíta Alexandre de Gusmão.
O menino cursou as primeiras letras provavelmente na própria Capitania de São Vicente, no Colégio São Miguel, então o único estabelecimento educacional da região. Prosseguiu os estudos na Capitania da Baía de Todos os Santos. Aí ingressou no Seminário de Belém, em Cachoeira, onde teria início a sua profícua carreira de inventor.
Terminado o curso no Seminário de Belém em 1699, Bartolomeu transferiu-se para Salvador, capital do Brasil à época, e ingressou na Companhia de Jesus, de onde saiu antes de ser ordenado, em 1701.
Viajou para Portugal, onde chegou já famoso pela memória extraordinária, ficando hospedado em Lisboa, na casa do 3º Marquês de Fontes, que se impressionara com os dotes intelectuais do jovem. Contava ele então com apenas dezesseis anos.
Em 1702, Bartolomeu retornou ao Brasil e deu início ao processo de sua ordenação sacerdotal. Três anos depois ele requereu à Câmara da Bahia a patente para o seu aparelho inventado anos antes - o invento para fazer subir água a toda a distância e altura que se quiser levar. A patente foi expedida em 23 de março de 1707 pelo rei Dom João V. Foi essa a primeira patente de invenção outorgada a um brasileiro.
Em 1708, já ordenado padre, Bartolomeu embarcou mais uma vez para Portugal. Logo após sua chegada, em 1º de Dezembro matriculou-se na Faculdade de Cânones da Universidade de Coimbra. Passados alguns meses, contudo, abandonou a faculdade para instalar-se em Lisboa, aonde foi recebido com sumo agrado pelo Rei Dom João V e pela Rainha Maria Ana de Áustria, apresentado que fora aos soberanos por um dos maiores fidalgos da Corte, D. Rodrigo Anes de Sá Almeida e Menezes. Esse homem era ninguém menos que o 3º Marquês de Fontes, o mesmo que o havia recolhido à sua casa aquando da sua primeira estada em Portugal.

A Passarola num modelo em escala 1:10 , exposta no Museo Nacional Aeronáutico y del Espacio de Chile.

Na capital portuguesa o padre Bartolomeu Lourenço pediu patente para um “instrumento para se andar pelo ar” – que se revelaria ser, mais tarde, o que hoje se conhece por aeróstato ou balão –, a qual foi concedida no dia 19 de Abril de 1709. O fato causou celeuma na cidade e a notícia rapidamente se espalhou para alguns reinos europeus. O invento, divulgado por meia Europa em estampas fantasiosas que, em geral, o retratavam como uma barca com formato de pássaro, ficou conhecido como “Passarola”.
Não só no além-fronteiras que o seu prestigio pelo seu saber deve ter aumentado imenso pois, em 1722, é nomeado fidalgo-capelão da casa real portuguesa.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bartolomeu_de_Gusm%C3%A3o

Ele não nasceu em Santos. É mineiro de Três Corações. Mas ao vir com 16 anos de idade para jogar no Santos Futebol Clube e se tornar o maior atleta de todos os séculos, se tornou o santista mais famoso do Mundo.

Edson Arantes do Nascimento mais conhecido como Pelé nasceu em Três Corações, no estado de Minas Gerais em 21 de outubro de 1940. Filho de João Ramos do Nascimento, o Dondinho e Dona Celeste Arantes.
Ele é considerado por muitos especialistas, jogadores e fãs como o melhor jogador de todos os tempos. Em 1999, ele foi eleito o Futebol Jogador do Século pela Federação Internacional de Futebol História e Estatística (IFFHS).
Pelé foi eleito "Atleta do Século" pelo Comitê Olímpico Internacional e da Reuters News Agency, em 1999, e pelo jornal francês L'Équipe , em 1981. 
Pelé marcou 1281 gols em 1363 jogos. 
Descoberto pelo craque Waldemar de Brito,  Pelé começou a jogar para Santos aos 15 anos e na Seleção Brasileira com 16 anos.Venceu sua primeira Copa do Mundo com 17 anos. Com Pelé em suas fileiras, o Santos chegou a seu auge ao vencer a 1962 e 1963 a Copa Libertadores , a competição de clubes mais prestigiada no futebol sul-americano.
Em 1962, o Santos tornou-se o primeiro clube de futebol a vencer quatro competições em um único ano.
Desde sua aposentadoria em 1977, Pelé foi um embaixador mundial para o futebol
http://en.wikipedia.org/wiki/Pel%C3%A9







Fontes : além das já citadas















2 comentários:

  1. Mario covas o governador que mais praticou irregularidades no Estado de São Paulo, Vendeu rodovias, o Banespa, a CESP, e inúmeras escolas estaduais, algumas passaram a ser administradas por instituições de ensino particulares, outras foram demolidas e o terreno vendida para incorporadoras imobiliárias que construíram condomínios residenciais e comerciais, nunca se interessou em justificar onde foi para o dinheiro das privatizações, pois ao morrer deixou o estado quebrado.

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  2. UM FDP QUE Ñ DEU AUMENTO P/ OS PROFESSORES DO ESTADO DURANTE ANOS. JÁ FOI TARDE A EDUCAÇÃO JAMAIS IRÁ ESQUECE-LO.

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