segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

A região Toscana na Itália (2)


Vocês já viram o filme Sob o Sol da Toscana? Nem gostei tanto do filme, mas as paisagens e cenários são incríveis. A Toscana é uma região lindíssima da Itália e a protagonista do filme passa um bom tempo contemplando as plantações, as montanhas e pedras. O sol iluminando as flores, a mesa posta para o café da manhã… Me parece ser uma região lindíssima.
parece pintura, mas é de verdade.


Na Toscana se come muito bem: uma comida saudável e saborosa, cheia de tomates fresquinhos, massas leves, carnes grelhadas, queijo parmesão. Pode-se comer em restaurantes simples, de ar caseiro, ou comer num dos melhores do mundo: em Florença fica a Enoteca Pinchiorri, restaurante com a pontuação máxima de 3 estrelas no guia Michelin – o mais prestigioso guia de restaurantes do mundo.
Restaurantezinho simples e lindo, lindo.
Pra alimentar o cérebro e a alma, vale um pulinho na Galleria Uffizi, um museu lindíssimo em Florença, que tem entre suas obras O Nascimento de Vênus, de Boticelli.
As igrejas da região são também belíssimas, algumas construídas no século IX e outras mais “novas”, construídas já no século XVI. Em comum, as linhas belíssimas e a representação de um povo muito ligado à religião católica.
Pequeno monastério próximo a Florença
Obviamente, o valor de uma viagem pra esse lugar não é baixo. O luxo e a beleza têm seu preço, e por que não gastar um pouco mais e fazer a viagem do sonho? Quando eu puder, faço as malas rapidinho e me mando pra Europa dar umas bandas e viver il dolce far niente, a vida gostosa de quem pode relaxar e viver sem se preocupar.
Ficar num hotel incrível faz parte dessa vida, claro: que tal o Villa La Massa, um dos destinos do Visa Luxury Hotel Collection? O lugarzinho é uma mansão renascentista do século XVI, construida à beira de um lago maravilhoso, cercado de paisagens lindas, a quinze minutos do centro de Florença.
O Visa Luxury Hotel Collection é um grupo de propriedades escolhidas a dedo, perfeitos pra que você tenha a melhor viagem da sua vida. E se você for um titular de cartão Visa Platinum e Visa Infinite ainda leva mais umas mordomias.
Uma semana na Toscana
Preparei um roteiro maravilhoso sobre a Toscana!!
A Toscana é uma das mais lindas regiões da Itália. Sua capital nada mais é do que Florença. Foi berço do espírito renascentista e onde as transformações no pensamento e na cultura atingiram uma enorme expressão. Nos século XII e XIII, Florença inicia uma era de prosperidade, mas foi sobretudo nos séculos XV e XVI e, particularmente, durante o período dos Médicis, que a terra toscana se tornou palco de um dos períodos mais luminosos e inventivos da história da humanidade.
Primeiro Dia
Sair de São Paulo, com escala em Roma seguindo direto para Florença. Hospedar-se no Hotel Lungarno que é ótimo, com uma linda vista para o Arno e para a Ponte Vecchio vale a pena. Sair a pé pela cidade é uma delícia! Um dos mais belos passeios é ir ao Jardim de Boboli, (aberto ao público em 1766, foi projetado para os Medici), onde há também dois lindos Museus! (Museu da Prataria e Museu dos Coches).
Jardim de Boboli
O Jardim de Boboli é ao lado do Palazzo Pitti, construído pelo banqueiro Luca Pitti para disputar com o poder e a fortuna da família Medici. Por ironia, os Medici acabaram comprando o Palazzo Pitti dos herdeiros, que, com os custos da obra estavam a beira da falência. Em 1550 esse palácio se tornou a residência principal dos Medici. O Palazzo Pitti tem obras de imenso valor para a humanidade, hoje considerado patrimônio mundial pela UNESCO, é uma visita imperdível!! Dá para sentir a importância dos Medicis visitando Florença.
Palazzo Pitti
Antes de continuar a visita, tomar um café expresso que ninguém é de ferro.
Sugiro visitar o Hotel Continental que também é do Ferragamo. Fica numa torre quadrada antiga, é incrivel! Por dentro, é moderníssimo. Depois, vale ir ao outro hotel do Ferragamo, o Gallery Art que também é lindo! Em Florença, existem quatro hotéis Ferragamo: Villa Rose, Continentale, Gallery Art e Lungarno, além do Lungarno Suites e Lungarno Apartments.

Vista de Florença do Hotel Continentale - Ferragamo
Jantar no restaurante Il Santo Bevitore é bem simples, mas comida muito boa, fica atrás do hotel e dá para ir a pé.






Segundo Dia
Ir a Galeria Uffizi (comprar ingresso bem antes e com hora marcada, evita filas). Para ver tudo com calma, reserve, no mínimo, três horas, é uma maravilha que precisa ser cultuada.
Galeria Ufizzi
Imperdível é almoçar no restaurante Antinori, dentro do Palazzi Antinori, muito bonito, acompanhado de um excelente vinho do proprietário do Palazzo, o Marquês de Antinori.
Depois do almoço, ver as vitrines das lojas da Via Tuornaboni, a mais chique da cidade. Siga a pé até a Capela Médici, mas antes pare na igreja de Santa Maria Novella para o mais importante, ver a famosa Santíssima Trindade e o Cristo de Masaccio. Continuar a pé até Borgo S. Lorenzo e igreja – linda e a Capela Medici. Ir a pé até a Igreja della Croce – maravilhosa por fora. Piazza S. Lorenzo – igreja, borgo, dá para fazer tudo a pé.
Cristo e a Santíssima Trindade de Masaccio
Jantar no restaurante Cibreo. Ambiente muito simpático, amplo menu com os diversos pratos característicos da região. Reserve antes.
Terceiro Dia
Praça del Duomo, é o coração do centro histórico de Firenzi: Batistério de San Giovanni, Catedral Santa Maria Del Fiore, Campanário de Giotto, é impressionante pela beleza de tirar o fôlego! Não deixe de ver a Pietá de Michelangelo no museu do Duomo, uma benção!!! Comer um sanduíche perto da Ponte Vecchio e não esqueça de ver as bolsas na rua com os senegaleses, são cópias interessantes!
Praça Del Duomo – Catedral Sta. Maria del Fiore e Campanário de Giotto

Ponte Vecchio
Depois de tudo isso, despedir-se de Florença com belas lembranças e alugar um carro. Sem dúvida, é a melhor pedida.
Pegar a auto estrada del Sole para ir para Locanda dell’Amorosa, que fica a menos de 1 km da cidade de Sinalunga. (100km). O hotel é bárbaro! Dar uma volta a pé em volta dele, que é um antigo burgo do ano 1300, com uma igreja muito bonita e um poço no centro. Os quartos são enormes com sala, muito bem decorados, e uma linda vista para o campo. É um lugar bem agrícola, com muitas plantações de vinho e de cereais, tratores arando a terra.
Locanda dell'Amorosa – Sinalunga
Jantar no restaurante do hotel, muito bom.
Quarto Dia
Ir para Arezzo (42,2km de Sinalunga) onde se conservam, na igreja de São Francisco, admiráveis frescos de Piero della Francesca, não deixe de admirar “La Legenda de la vera Crocce”.
Arezzo – Piazza Grande
Almoçar um sanduíche na praça é muito simpático.
Ir de lá para Cortona (30 km) que é uma cidade Etrusca, em cima do morro, com uma vista maravilhosa para o vale de Chiana! Voltar para a Locanda (Cortona/Sinalunga 28 km) e descansar um pouco antes de ir jantar no Walter Redaelli (8 km), muito bom. Fica no Relais La Leopoldina, um bed and breakfast. Foi escolhido pela revista Condé Nast Traveller como um dos melhores restaurantes ao ar livre da Toscana.
                                                                           
                                                                  
                                                    Cortona

Quinto Dia
Ir para Montepulciano (25 km) uma cidade medieval muito bonita, cheia de ruelas com lojas de vinho para provar e com palácios de arquitetura renascentista florentina. Fica bem em cima da montanha, toda murada. Apesar de ser uma pequena cidade, Montepulciano é visitada anualmente por milhares de pessoas, por causa de seu famoso vinho (Vinho Nobile de Montepulciano, considerado um vinho médio, entre o Chianti Classico e o Brunello di Montalcino). A cidade é toda cercada por vinícolas.
Almoçar no restaurante La Grotta, perto da Igreja San Biagio, fora dos muros da cidade. Peça para sentar fora que é mais agradável. Considerado o terceiro restaurante da cidade.
De lá seguir para Pienza (13,5 km), outra cidade bem no topo da montanha, ruinhas, igreja linda, tomamos um café, passamos pela chiesa Sta. Ana, onde filmaram o paciente inglês, vista maravilhosa. Pienza é o esboço de uma cidade renascentista encomendada em 1459 pelo Papa Pio II ao arquiteto Bernardo Rosselino. A estrada é linda, curvas, sobe e desce vista linda sobre o campo, plantações, ovelhas. De lá para a Locanda dell’Amorosa apenas 20 km.
Pienza
Jantar no restaurante La Bandita, perto da Locanda del Amorosa (22km). Antiga casa colonial de 1800, existe desde 1975, considerado um dos bons restaurantes de comida toscana.

Sexto Dia
Ir para Siena (40 km). Erguida como colônia romana por César com o nome de Sena Iulia, no I a.C., no lugar de um antigo povoado etrusco, foi conquistada após um longo assédio (1554-55) de Cosimo I de Medici e englobada no granducado da Toscana. É obrigatório parar fora dos muros da cidade e entrar a pé. É linda! Piazza del Campo, uma praça linda, enorme, cheia de gente.
 Siena – Piazza Del Campo
Almoçar no restaurante da praça, depois andar por tudo a pé.
Catedral linda, com a sua fachada decorada em mármore de várias cores, vista de tirar o fôlego para o vale. A subida ao topo da Torre del Mangia, a segunda mais alta da Itália, é uma das visitas obrigatórias em Siena. Igualmente indispensável são as pinturas da Escola de Siena. No Palazzo Pubblico, na sala do Mappamondo, veja a famosa «Maestá» de Simone Martini; a capela conserva afrescos de Taddeo di Bartolo. Além da Pinacoteca, a escultura de Jacopo della Quercia, merece demorada visita.
De lá esticar até San Gimignano (44 km) com as suas catorze torres medievais (e seu precioso vinho branco, o Vernaccia). Foi lá que foi rodado o delicioso filme de Zefirelli (1999), “Chá com Mussolini”, uma quase autobiografia contando a história de um menino italiano educado por uma bondosa senhora inglesa e suas amigas. De San Gimignano à Sinalunga 87 km e até a Locanda 90 km.
Jantar no hotel para um bom descanso merecido!!
 San Gimignano

Sétimo Dia
Sair da Locanda com calma pela manhã e ir até Orvieto (80 km), cidade da arte, para almoçar e conhecer um pouco essa parte da Umbria. Orvieto é uma pequena cidade milenar, que já foi etrusca, romana, e também já pertenceu ao Vaticano. Tem 20 mil habitantes e está encarapitada em uma elevação escarpada de rocha sedimentar. Fica na Umbria a meio caminho entre Florença e Roma.
Orvieto
O grande destaque de Orvieto é a sua Catedral românico-gótica com fachada de baixos relevos do século 14 e afrescos de Signorelli no seu interior. De lá ir para Fiumicino (153 km) pegar o avião para São Paulo.
Para finalizar uma passagem da Divina Comédia do grande escritor florentino, Dante Alighieri:
A meio do caminho desta vida achei-me a errar por uma selva escura, longe da boa via, então perdida.
Ah! Mostrar qual a vi é empresa dura, essa selva selvagem, densa e forte, que ao relembrá-la a mente se tortura!
Ela era amarga, quase como a morte! Para falar do bem que ali achei, de outras coisas direi, de vária sorte, que se passaram.
Como entrei, não sei; era cheio de sono àquele instante, em que da estrada real me desviei.

“O Tempo passa e o homem não percebe.”
Boa Viagem!!

Serviços


Hotel Lungarno
Borgo San Jacopo, 14
50125 Florença, Itália
Tel: +39 055 27261








Il Santo Bevitore
Via Santo Spirito 66 r,
Florença, Itália
Tel: +39 055 211264







Galeria Uffizi
Piazzale degli Uffizi 6
50122 Florença, Itália
Tel: +39 055 238 8651








Continentale Hotel
Vicolo dell'Oro 6r,
50123 Florença, Itália
Tel: +39 055 27262



Gallery Hotel Art
Vicolo dell’Oro, 5
50123 Florença, Itália
Tel: +39 055 27263






       Palazzo Antinori(Cantinetta)
       Piazza degli Antinori 3
                                                                          50123 Florença,Italia.
                                                                          Tel:   +39  0552922   
                                                                               
Cibréo Ristorante
Via del Verrocchio, 8r
Florença. Itália
Tel: +39 055 234 11 00 



Locanda dell'Amorosa Hotel
Località l'Amorosa, 53048
Sinalunga , Siena, Itália
Tel: +39 0577 677211




Restaurante Walter Redaelli
Via XXI de Aprile, 10
53040 Bettole,  Siena, Itália
Tel: +39 0577 623447




Colaboradora: Virginia Figliolini Schreuders



E para encerrar com chave de ouro, vamos falar do produto mais nobre da Toscana. O vinho produzido nesta região é maravilhoso e um dos mais conhecidos e apreciados em todo o Mundo.


Florença, Toscana e Vinho Chianti: um pouco de história
Publicado em Falando sobre Vinhos
Seu nome deriva do latim: Florentia e  Florença, ( Firenze, cidade italiana )  teve seu nome dado pelos legionários de Júlio César, quando a fundaram há mais de 2000 anos.
Tem  conotações de primavera, de florescimento e, provavelmente, em razão disso, ali surgiram alguns dos empreendimentos mais extraordinários da civilização ocidental. Foi em Florença, nos séculos XIII e XIV que um grupo de humanistas, dentre eles Dante e Petrarca, idealizaram despojar-se do latim  clássico e criar, não somente, um poema monumental como a síntese de toda a cultura místico-filosófica universal até então:A Divina Comedia ( Dante ), como também, a forma poética do soneto em apaixonadas e medidas“ Rimas ”,a adorada Laura ( Petrarca ).
O pensamento e a arte florentina foram pródigos em manifestações grandiosas, únicas, sempre plenas de racionalismo e humanidade e por essa exaltação aos valores humanos constituíram a base da pura modernidade. A maravilhosa Florença está localizada na Toscana, região que produz vinhos muito antes da Itália ser Itália, quando ainda  era conhecida como Etruria ( seus habitantes os etruscos, chamados tirrênios pelos gregos, faziam vinho desde o século VIII  a.C.). A palavra etrusca Clante-i, usada para designar a região, é referida em apontamentos históricos do século VIII, e as menções ao vinho, relacionando-o ao nome Chianti, aparecem pela primeira vez em documentos datados de 1404, em  registros notariais.
A  região do Chianti, tão rica em história, cultura e tradição, está localizada na parte central da Itália, nas proximidades das cidades históricas de Florença e Siena ( reza a lenda, que tiveram seus limites territoriais demarcados pela disputa entre duas aves – um gallo nero,  Florença, e um gallo bianco, Siena ). O Gallo Nero, tornou-se o símbolo do vinho que, sabidamente, é o mais famoso do mundo, o Chianti. Mesmo com raízes históricas tão antigas, foi somente  em 1716, que o Gran Duque Cosimo III, da mítica família Médici de Florença, através de decreto, fez dessa região, a primeira área  vinícola geograficamente demarcada ( a segunda, foi a do Vinho do Porto,  em 1756, pelo Marquês de Pombal), em todo o mundo. A partir de então, somente era Chianti, o vinho produzido na região. 
Não há referências ou registros, tanto na literatura como em compêndios de enologia, a respeito dos aromas e sabores do vinho produzido na região, nos seus primórdios. O padrão do Chianti moderno foi ditado pelo Baron Bettino Ricasoli di Castel Brolio ( Barão de Ferro ) em 1860, tendo como referência o vinho francês da época. O corte estabelecido na ocasião e que era usado, até recentemente, incluía 70 % da casta Sangiovese ( tinta nativa, que tem seu nome originado de  sanguis jovis), que dava o caráter, corpo e cor; 20 % da tinta Canaiolo, que contribuía com a maciez e 10 % das uvas brancas Trebbiano  e Malvasia, que conferiam leveza e frescor ao vinho. Hoje, até 10 % de outras variedades são permitidas, incluindo-se entre essas, até mesmo a Cabernet Sauvignon ( no máximo de 5 %)
A imagem do Chianti foi deturpada ao longo do tempo, em razão da desmedida popularidade alcançada pelo vinho, o que levou a uma ampliação da produção, redundando em queda do padrão de qualidade e conseqüente declínio de credibilidade e vendas. Nas primeiras décadas do século passado, a quase totalidade do vinho vendido na célebre garrafa Fiasco( a garrafa bojuda com a base envolta em palha ), não era da região de Chianti. Os produtores do verdadeiro Chianti reuniram-se e em 1924 criariam o Consorzio Chianti Clássico, que passou a utilizar como símbolo um selo com o Gallo Nero. Posteriormente foram definidas por lei, sete zonas para produção do Chianti, todas na região da Toscana. São elas ; Chianti Clássico, Colli Aretini, Colli Fiorentini, Colli Senesi, Colli Pisane, Montalbano e Rufini. Os vinhos Chianti  produzidos na região podem ser classificados em dois tipos : Normale e Riseva. 
O Chianti Normale é comercializado a partir do primeiro dia de outubro  seguinte a colheita, permanecendo somente entre quatro e seis meses no carvalho. Já o Chianti Riserva, é um vinho rico em estrutura e capaz de enfrentar um longo período de  amadurecimento. Somente pode ser definido como tal, ao alcançar uma graduação alcoólica  maior que 12,5 C e depois de haver envelhecido vinte e sete meses em barricas de carvalho e, pelo menos, três anos em garrafas. Muito embora os Chianti, hoje, sejam  regidos pela atuante legislação vinícola italiana, mister se faz ressaltar, que as leis determinam um mínimo de padrão , mas não podem garantir, em absoluto, a qualidade. Dependendo da área em que é originado, do produtor, solo e clima, o Chianti pode ser fino e insípido ou elegante e rico, leve e delicado ou estruturado e poderoso.Ou como diria Borges, algo sem mistério como a felicidade, por que se justifica por si só.

Sobre as uvas: A uva Sangiovese é base da produção regional e está presente nos vinhos finos da Toscana. É a única uva admitida na produção do Brunello di Montalcino e Rosso di Montalcino, sendo a base da produção dos vinhos Chianti, Montepulciano e a maioria dos vinhos toscanos superiores mais modernos ("Super Toscanos").
A uva Trebbiano forma a base dos vinhos brancos produzidos na Toscana. É cultivada largamente devido a sua grande produtividade e por conservar sua acidez mesmo em regiões quentes.
Sobre os vinhos: o vinho mais importante produzido na região da Toscana são os populares Chianti e Chianti Clássico. A maioria destes vinhos pertence ao consórcio Clássico e traz o símbolo do gallo nero (galo preto) estampado no rótulo.






 
Outros importantes vinhos toscanos são Montalcino, Montepulciano, Bolgheri, Carmignano e Maremma. A produção de vinhos brancos é mais concentrada na área de San Gimignano.






Ao sul da Toscana, se produz o tradicional e poderoso Brunello de Montalcino, que, juntamente com o Barolo, é o mais aclamado – e geralmente mais caro – vinho tinto italiano. 


Uva Sangiovese
Videira na Toscana; região produz vinhos conhecidos mundialmente, como Chianti e Brunello de Montalcino.
O galo nero estampado em alguns rótulos de Chianti.
Mas qual é a origem do Gallo Nero que hoje é tão famoso nas adegas do mundo inteiro?
Uma antiga lenda nos conta que na época das sangrentas lutas medievais entre Florença e Siena pela posse dessa famosa região do Chianti, senesi e fiorentini resolveram decidirem essa questão de uma forma muito curiosa.
Na verdade as duas cidades decidiram confiar a definição da fronteira através de uma prova entre dois cavalheiros: um com as cores de Florença e outro com as cores de Siena. Cada cavalheiro partiria da sua cidade ao cantar do galo e a fronteira Florença-Siena seria definida exatamente no ponto onde os dois cavalheiros se encontrassem no meio do caminho entre as duas cidades.
Siena escolheu um galo branco e empazinou o galo de muita comida convencido de que bem alimentado, o galo iria cantar mais alto na madrugada, enquanto os fiorentinos escolheram um galo preto o qual ficou sem alimentação.
No dia do julgamento, o galo negro de Florença, desesperado de  fome, começou a cantar mesmo antes do o sol nascer, e o galo branco de Siena, ainda estava dormindo, pelo simples motivo que ele ainda estava satisfeito com a barriguinha cheia.
O cavaleiro de Florença, com o canto do galo preto, começou imediatamente o galope, enquanto  Siena teve que esperar  muito tempo antes que o galo branco resolvesse cantar: O resultado do pacifíco combate foi que os dois cavaleiros se  encontraram apenas 12 km dos muros de Siena, e assim a República de Florença  conquistou uma grande parte da Região do Chianti.






Fontes : além das já citadas







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