sábado, 9 de fevereiro de 2013

Curiosidades de Santos

O blog Conhecendo Santos fugiu do seu tema principal nas duas ultimas matérias publicadas.Primeiro, realizamos uma Maravilhosa viagem para a Toscana na Itália e depois embarcamos no divertido mundo do Carnaval.
Agora, retornamos ao nosso tema principal.
Santos  é um município no São Paulo Estado de Brasil  fundada em 1546 pelo nobre Português Brás Cubas. Ele está parcialmente localizado na ilha de São Vicente , que abriga tanto a cidade de Santos e a cidade de São Vicente , e parcialmente no continente. É a principal cidade da região metropolitana de Baixada Santista.Tem mais de 1.500.000 de habitantes na  área metropolitana. Santos tem o maior porto da América Latina, que movimenta mais de 90 milhões de toneladas.Tem grandes complexos industriais e centros de transporte, que lidam com grande parte das exportações de café do mundos, bem como uma série de outros, incluindo as exportações brasileiras de aço, petróleo, automóveis, laranjas, bananas e algodão.
A cidade é também a casa do Museu do Café, onde, antigamente,na Bolsa do Café, os preços do café eram negociados. 








Há também um memorial de futebol, dedicada a grandes jogadores da cidade, que inclui Pelé , que jogou pelo Santos Futebol Clube .









O seu jardim à beira-mar, 5.335 metros  de comprimento, figura no Guinness Book of Records como o maior jardim à beira-mar no mundo.
Em 1924, tornou-se a sede da Diocese Católica Romana de Santos.






Em outubro de 2006, petróleo leve foi descoberto ao largo da costa na Bacia de Santos.
Santos é de cerca de 79 km  da metrópole de São Paulo , capital do estado de São Paulo.
http://en.wikipedia.org/wiki/Santos,_S%C3%A3o_Paulo


Nossa Senhora do Monte Serrat é a santa padroeira da cidade, que a ela atribui vários milagres. Foi a santa que, em 1615, salvou a Vila de Santos de um ataque de piratas holandeses e livrou o barco nacional Araguary de um naufrágio certo, em 1926. O santuário, no alto do Monte Serrat, conta com a Sala dos Milagres, repleta de peças em agradecimento às graças recebidas. A cidade reverencia e renova sua fé em Nossa Senhora a cada 8 de setembro, com grande festa popular.
O surf foi praticado em Santos, em 1934, pela primeira vez no Brasil -  o pioneirismo coube ao norte-americano Thomas Ernest Ritscher Jr., que copiou modelo encontrado na revista norte-americana Popular Mechanics e construiu a primeira prancha de que se tem notícia no país, denominada tábua havaiana, com a qual surfou na Praia do Gonzaga.
Único esporte tipicamente brasileiro, o tamboréu nasceu nas praias santistas nos anos 1930. Praticamente, só se joga tamboréu em Santos e, quando se vê alguém praticando o esporte em outra localidade, pode contar que foi ensinado por um santista.




Já o santista Osmar Gonçalves (1922-1999) foi o primeiro brasileiro a surfar – isso aconteceu na Praia do Gonzaga, em Santos, em 1939. Junto com dois amigos, ele construiu uma tábua havaiana, copiando modelo publicado na revista norte-americana  Popular Mechanics – a peça tinha 3,60 metros e pesava 80 quilos.











Santos foi declarada território livre em 1886, dois anos antes da assinatura da Lei Áurea, em 1888, pela Princesa Isabel.
Muitos moradores acreditam que o leito da Lagoa da Saudade, no alto do Morro da Nova Cintra, é um extinto vulcão.  Durante muitos anos, a Lagoa da Saudade (Morro da Nova Cintra) esteve envolta em mistério, pois moradores garantiam ter visto um jacaré. Em fevereiro de 2004 veio a confirmação: um jacaré-de-papo-amarelo saiu da lagoa, atravessou a avenida e se escondeu em uma casa em construção.

Apelidado de Fiorentina, o réptil foi recolhido pelo Ibama e encaminhado para o Criadouro Conservacionista de Arurá, em Volta  Redonda (RJ). Em novembro desse mesmo ano, foi encontrado um filhote de jacaré em uma rua do Morro da Nova Cintra e, em janeiro de 2005, outro réptil, adulto, foi localizado nas proximidades da Lagoa da Saudade. Todos foram encaminhados para Arurá, criado para preservar espécies em extinção. 
Os santistas atribuem a Santo Antonio do Valongo o milagre de impedir, em meados de século XIX, a demolição da igreja que leva o seu nome, para a construção da estação da São Paulo Railway, a primeira do Estado de São Paulo. Nenhum operário conseguiu remover a estátua do santo, só o mosteiro da igreja foi destruído para construir a estação e o Santuário do Valongo existe até hoje.
A imagem de Santa Catarina de Alexandria, existente na primeira capela que existiu em Santos, foi lançada ao mar em 1591, durante um ataque  de piratas ingleses. Setenta e dois anos depois, a santa foi encontrada por escravos, em uma rede, durante uma pescaria. A imagem, em terracota, pode ser apreciada no Museu de Arte Sacra de Santos.
Silvia Roma, Outeiro de Santa Catarina
ww.panoramio.com/photo/42923550
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Criado em 1532, o Madre de Deus é o primeiro sítio que se tem notícia, no Brasil. Ele fica no bairro Nossa Senhora das Neves (conhecido como Sítio das Neves), na área continental, e foi instalado logo após a chegada da esquadra de Martim Afonso de Souza, que marca o início da colonização, de acordo com a obra ‘História de Santos’, de Francisco Martins dos Santos.  O bairro fica na margem esquerda da Rodovia Cônego Domênico Rangoni, entre os quilômetros 72 e 73, a 27 quilômetros do Centro de Santos.
 Santos foi a primeira cidade brasileira a comemorar o 1º de Maio, em 1885.
O ‘Patriarca da Independência’, José Bonifácio de Andrada e Silva, nasceu em Santos, em 13 de junho de 1763. Também nasceu em Santos, em 1685, o padre Bartholomeu de Gusmão, o ‘pai da aviação’, que em 1709 inventou o aeróstato de ar quente  (balão), ao qual denominou ‘Passarola’.
 O bairro Quilombo, na área continental, faz referência a um antigo acampamento de escravos fugitivos, destruído pela Guarda Imperial entre 1830 e 1840, de acordo com atas da Câmara de Santos. O bairro tem como destaque o Vale do Quilombo,  área da Mata Atlântica tombada pelo Condephaat, onde  moram 36 famílias, conforme registros da Prefeitura, em setembro de 2010. A entrada para o bairro fica no quilômetro 67 da Rodovia Cônego Domênico Rangoni, a 27 quilômetros do Centro de Santos.
Nas ruas XV de Novembro e do Comércio, no Centro Histórico de Santos, é muito comum encontrar grãos de café espalhados pelo chão. Isso acontece porque o produto sempre cai das latinhas dos classificadores que circulam entre os escritórios de café, instalados nessas vias.
Santos tem 1.383 vias públicas, 727 das quais com largura inferior a 14 metros.
Ninguém imagina, mas na Área Continental de Santos é possível realizar trilhar de ecoturismo e esportes de aventura. A região é de Mata Atlântica intensa e possui rios, lagos e até cachoeiras.





O maior bairro do Município de Santos (considerando áreas insular e continental) é o Guarapá. Esse bairro fica da área continental.
O maior bairro de Santos-ilha é o Alemoa.O menor bairro é o Morro Fontana. O último bairro criado em Santos foi o Villa Haddad, em 2003. O bairro Aparecida é o que possui maior densidade populacional, com 24.415,38 habitantes/km². Caruara é o bairro mais distante de Santos. Ele fica na área continental, a cerca de 15 km do marco zero, localizado na Praça Mauá (Centro Histórico). Os bairros Nossa Senhora das Neves (conhecido como Sítio das Neves), Quilombo e Barnabé, localizados na área continental, são os únicos, em Santos, onde não há registro oficial de moradores.
Com 231, 6 km², a área continental de Santos é  quase seis vezes maior do que a parte insular da cidade (tem apenas 39, 4 km²), e conta com 4 mil moradores em seu nove bairros. Ali se encontra uma reserva ecológica com 206 quilômetros quadrados. A área continental faz limite com os municípios de Cubatão, Guarujá e Bertioga, e no alto da Serra do Mar, com Santo André e Mogi das Cruzes.
Até 1999, havia apenas três bairros - Ilha Diana, Caruara e Monte Cabrão. Com a aprovação da Lei de Uso e Ocupação do Solo da Região, em 1999, a área foi repartida em nove seções, formando bairros regularizados: Quilombo, Nossa Senhora das Neves, Barnabé, Guarapá, Caruara, Trindade, Cabuçu-Caetê e Iriri, além de Monte Cabrão.
Praça Mauá
O Marco Distrital de Santos, ou Marco Zero, existente na Praça Mauá, no Centro Histórico, foi o primeiro a ser criado para fins de cadastro imobiliário no Estado de São Paulo, em 12 de fevereiro de 1940.

Santista que é Santista

1. Troca o pronome você por tu, mas mantém o verbo na 3ª pessoa do singular (tu vai – ao invés de tu vais).
2. Usa os canais como referência, ao invés de fornecer o nome da avenida ou rua.
3. Pede média(xícara de café com leite) quando vai à padaria comprar pão.
4. Já tirou fotos nos leões de concreto dos jardins da Praia do Gonzaga.
5. Sabe quem é Macaezinho.
Ele encantou gerações e ficará na memória de santistas e turistas. O lobo marinho Macaezinho, principal atração do Aquário Municipal – segundo parque mais visitado no Estado de São Paulo e certamente o animal símbolo da Cidade, morreu em 10/04/2011, por volta de 13 horas, com aproximadamente 18 anos de idade.
6. Faz promessa para Nossa Senhora do Monte Serrat, a padroeira da cidade.
7. Sabe que o tamboréu é um esporte originário de Santos.
8. Namora nos jardins na orla.
9. Chama o bairro central de Cidade.
10. Tem orgulho em morar na cidade que possui o maior porto da América Latina.





11. Sabe a diferença entre siri e caranguejo.



12. Conhece os prédios tortos da orla.
13. Gosta de caminhar à beira-mar.
14. Só vai à praia com tempo bom.
15. Chama de ‘paulistano’ todos os que vão à praia em dia de chuva.
16. Leva as crianças para brincar na Fontes do Sapo, na Praia da Aparecida.
17. Vai à Vila Belmiro para torcer pelo melhor time do mundo.
18. Tem orgulho de ver a saída dos navios, na Ponta da Praia.
19. Sabe diferenciar os canais que cruzam a cidade.

Da divisa de São Vicente até Canal 1 - Praia do José Menino
Do Canal 1 ao Canal 2 - Praia da Pompéia
 Do Canal 2 ao Canal 3 - Praia do Gonzaga
  Do Canal 3 ao Canal 4 - Praia do Boqueirão
                                         Do Canal 4 ao Canal 5 - Praia do Embaré
                                             Do Canal 5 ao Canal 6 - Praia da Aparecida
                                     Do Canal 6 ao Canal 7 - Ponta da Praia


20. Sabe de cór explicações para a cor do mar santista.
21. Não gosta quando consideram sua cidade uma miniatura do Rio de Janeiro.
22. Não admite que reclamem de sua cidade.
23.Não gosta de ser chamado de caiçara, denominação dada a quem nasceu no litoral. Caiçara é o resultado da união do branco com o índio e o santista é uma mistura de descendência europeia e africana. Em tempo: no caso do Estado de São Paulo, caiçara é quem nasceu nas cidades do litoral norte e sul.

Termos utilizados pelos santistas:
Bagrinho = trabalhador do cais que não possui carteira do sindicato.
Catraia = pequena embarcação a motor.
Farofeiro = turista de um dia, que fica apenas nas praias.
Fugir do Anchieta = estar louco - Anchieta era um manicômio, extinto em 1989.
Jamegão = assinatura
Média = pão francês
O mar não está pra peixe = a situação não está favorável, problemas à vista.
Pirangueiro = barco que percorre a linha costeira
Zangão = trabalhador do mercado de café que carrega as latinhas de seleção dos grãos.
http://www.turismosantos.com.br/ptb/sobre-santos/dicionario-santista


José Menino é um bairro da cidade de Santos.
José Honório Bueno era um lavrador proprietário de terras entre São Vicente e o Canal 2, chamado de José Menino por ser uma pessoa muito brincalhona e com espírito de moleque. Seu nome acabou por batizar a região.
Um dos destaques do Bairro é o Orquidário, um parque zoobotânico de 22.240 metros quadrados, onde se pode entrar em contato com a fauna e flora da Mata Atlântica. 





Outro destaque do bairro é o tradicional Santos Athletic Club, mais conhecido como o "Clube dos ingleses", que foi fundado em 1889.
Outro destaque é o Templo da Paróquia Anglicana de Todos os Santos All Saints´Church (1918) - construído em estilo neogótico inglês, com vitrais dos patronos das Ilhas Britânicas, além de sua arquitetura única no Estado de São Paulo, é um lugar convidativo para oração e contemplação, lugar predileto no roteiro de turismo religioso. Está, deste 2008, em processo de tombamento como Patrimônio Histórico do Município de Santos e do Estado de São Paulo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Menino


A Pedra da Feticeira encontra-se na Praia do Itararé,em São Vicente, na divisa com a Praia do José Menino em Santos com um lençol de água. Contam que uma misteriosa mulher pernoitava ali na chamada "Cama da Velha". Essa senhora apresentava-se muito mal tratada, com longo vestido, parecendo à imagem lendária de uma bruxa. Contavam que ela acendia fogueiras acenando para os barcos que ao longe passavam.
Não molestava ninguém. Dizia que amava um marinheiro que por ali havia conhecido, quando mais nova, que a deixou prometendo voltar. Ficara grávida, mas ele nunca mais apareceu.
Por decepção e crise mental, perdeu a gestação e naquele local, na pedra onde ocorreram seus encontros amorosos, permanecia por longos períodos esperando a volta do tão amado marinheiro.
Certo dia, achando que alguém de um barco distante lhe acenava, foi adentrando ao mar, em maré cheia, junto às pedras, e ali morrera afogada, sob forte correnteza. Dizem que ainda hoje no local, em algumas noites de luar, escutam-se vozes daquela “feiticeira”.http://www.blogcaicara.com/2009/11/lenda-da-pedra-da-feiticeira-sao.html

Muitos como eu, acham que o mar em Santos tem poucas ondas e pequenas.Puro engano.Existem ondas muito boas para a prática do surf.
E tem até uma escola para ensinar a prática deste esporte.



Muitos santistas se descataram no cenário nacional e mesmo internacional. Os principais santistas famosos:

Alexandre Borges (1966)
Ator com diversos trabalhos na tv, teatro e cinema, é filho de um casal do meio artístico - o pai, Tanah Corrêa, é diretor de teatro.
borges-lemmertz.blogspot.com

Alexandre de Gusmão (1695-1753)
Considerado o ‘avô da diplomacia brasileira’ por ter sido o advogado maior dos interesses brasileiros no século XVIII, exerceu papel.

Bartholomeu Lourenço de Gusmão (1685-1724)
Conhecido como ‘padre voador’ devido a sua ordenação sacerdotal, este cientista e inventor é considerado um dos grandes vultos da aeronáutica.

Bete Mendes (1949)
Atriz formada em Artes Cênicas pela USP, Elizabeth Mendes de Oliveira ingressou em Sociologia, mas não concluiu o curso por ter sido...
bloglog.globo.com/betemendes

Carlos Alberto Soffredini (1939 - 2001)
Pesquisador, autor, dramaturgo e diretor, sempre recorreu à experimentação, aproveitando o universo poético das histórias populares.

Carlos Monforte (1949)
Jornalista, escreveu para os jornais A Tribuna, de Santos, e O Estado de S. Paulo, e foi assessor de comunicação da Secretaria de Obras.

Cláudio Mamberti (1940 - 2001)
O ator de grandes sucessos no cinema, teatro e televisão, estreou profissionalmente em Santos, nos anos 1950, depois de um breve contato.

Jonas Mello (1937)
Barítono, ator e dublador, atuando na televisão desde 1966, esteve presente em todas as emissoras nacionais.

 José Antonio Rezende de Almeida Prado (1943-2010)
Compositor e pianista, recebeu seu primeiro prêmio pela cantata Pequenos funerais cantantes, no I Festival da Música Guanabara.


O ‘Patriarca da Independência’, José Bonifácio de Andrada e Silva, nasceu em Santos, em 13 de junho de 1763.
Juliana Silveira (1980)
Atriz, com participações nas principais redes de televisão brasileiras (TV Globo, Rede Record, SBT, Bandeirantes, Manchete).

Lolita Rodrigues (1929)
Filha de imigrantes espanhóis, a atriz e cantora  Silvia Gonçalves Rodrigues Leite iniciou a carreira na Rádio Atlântica de Santos.


Margarida Rey (1922 - 1983)
Atriz , destacou-se principalmente no teatro, graças aos papéis dramáticos e trágicos que desempenhou. Estreou em A Rainha Morta.

Mário Covas Júnior (1930 - 2001)
Figura política de grande destaque em nível nacional, foi deputado estadual, prefeito da Cidade de São Paulo, senador da República.

Miroel Silveira (1914-1988)
Foi um dos grandes diretores do teatro moderno brasileiro, além de tradutor, crítico teatral e ator, tendo trabalhado com grandes atrizes.
www.eca.usp.br/ams/

Ney Latorraca (1944)
Um dos atores de maior destaque da dramaturgia brasileira, começou a carreira aos seis anos de idade, em radionovelas.
bloglog.globo.com/neylatorraca

Nuno Leal Maia (1947)
Ator, estudou Artes Cênicas na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP). Participou de várias novelas e seriados.

Oscar Magrini (1961)
Ator em novelas como Rei do Gado e Malhação,  participou de seriados e minisséries, entre elas e Dona Flor e Seus Dois Maridos e é Coronel na novela Salve Jorge.
twitter.com/oscarmagrini

Paulo Vilhena (1979)
Ator, participou das novelas Celebridades e Paraíso Tropical, dos seriados Malhação e Sandy & Junior.
www.paulovilhena.com.br

Plínio Marcos de Barros (1935-1999)
Escritor, dramaturgo, diretor e ator, obteve  grande destaque na literatura e no teatro, sendo considerado um dos principais autores da dramaturgia nacional.
www.pliniomarcos.com

Rogério Sampaio Cardoso (1967)
Judoca, conquistou a medalha de ouro na categoria meio-leve (até 65 kg) nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992. 

Rui Ribeiro Couto (1898 – 1963)
Romancista, tem obras traduzidas para o francês, italiano, húngaro, servo-croata e o sueco. Seu trabalho retrata o dia-a-dia de pessoas.

Sérgio Mamberti (1939)
Ator e dramaturgo, atua no teatro, televisão e cinema. É conhecido pelas crianças por interpretar o Dr. Vitor, da famosa série Castelo.

Vicente Augusto de Carvalho (1886 - 1924)
Conhecido pela alcunha de ‘o poeta do mar’, recebeu o título pela recorrência do tema em suas obras.
www.poetadomar.com.br
http://www.turismosantos.com.br/ptb/sobre-santos/santista-da-gema


Ele não nasceu em Santos. É mineiro de Três Corações.
Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, se tornou o santista mais  famoso em todo o mundo. Atleta do século, tricampeão mundial pela Seleção Brasileira, bicampeão mundial pelo Santos Futebol Clube, recordista mundial em numero de gols marcados é uma figura ilustre até hoje, representando o Brasil em toda a parte do planeta.
Quem o vê ainda acredita que ele possa entrar em campo e exercer sua majestade irreverente. O porte atlético, o sorriso aberto, o jeito mineiro, o sotaque santista e o inconfundível “entende?” ainda são os mesmos.

Graças a Pelé, quando mais tarde alguém tentou justificar o preconceito, aquilo me pareceu tão sem propósito e coerência, que passei a nutrir um profundo desprezo, sim, mas pelos preconceituosos.
Pelé surtiu esse efeito em muitas pessoas, no Brasil e no mundo.
Até as torcidas adversárias, quando o atiçavam, não era por preconceito, mas para extrair dele um novo momento mágico, uma nova obra-prima. Tanto que os mesmos que xingavam, aplaudiam de pé seus prodígios, agradecidos e deslumbrados.
A paixão de Pelé pela bola foi tão grande, que até goleiro ele foi para poder abraçar sua maior amada!
Quando eu e meu filho vimos “Pelé Eterno” foi um festival de emoções e gargalhadas incontidas. Em dado momento ele olhou para mim, com um largo sorriso do rosto, e comemorou: “- E ele jogou no nosso time!”.
Pelé tem essa aura de eternidade, que expõe sorrisos espontâneos, que parou guerras e curvou poderosos. Só ele era capaz de lotar estádios com pessoas de todas as raças, etnias, credos, ideologias e nacionalidades, sem que isso fizesse a menor diferença para uns ou outros.
Que grande embaixador do ecumenismo e da paz universal! Que grande maestro de plateias que, ao seu comando preciso, gritavam ou calavam. Pensando bem, existe uma divina coerência e propriedade no nome dos dois times que Pelé defendeu profissionalmente: Santos e Cosmos!
Defeitos? Vão encontrar muitos! Mas quem não os tem? Como figura pública, o peso de seus atos e palavras é muito maior. No entanto, pouquíssimas personalidades souberam conduzir sua carreira de forma tão sóbria e correta, apesar do assédio selvagem a que sempre esteve sujeito, desde a adolescência. Consciente de seu papel foi um operário de sua arte: exercendo-a, dentro do campo, e aperfeiçoando-a, fora dele. E nunca deixou de agradecer a Deus por ela!
Será lembrado pela história que construiu, pelas 1281 vezes que balançou, oficialmente, as redes adversárias; pelos gols que não fez, pelos “gols de bandeja”, pela quantidade imbatível de títulos, pelas tabelinhas e dribles improváveis, alegria dos ortopedistas; pelas arrancadas fulminantes e pelos socos no ar, mas também por ter suportado as pressões e dores sem recorrer ou sucumbir ao vício. Por tudo isso, seu nome jamais ficará perdido, nem na poeira da vida nem na bruma do tempo!
Pelé não precisa de altar, nem da devoção de fanáticos! Só pede que lhe prestem homenagens em vida. Nada mais justo para quem ensinou que o mundo – como a bola – só tem dois lados: o de dentro e o de fora; e que estamos todos dentro dele e devemos tratá-lo – e ao próximo – com o mesmo respeito e amor!
E não precisa ser de Três Corações para fazê-lo… Basta um!
Salve o Craque Café! Salve o Rei do Futebol! Salve o Atleta do Século! Que jogou no meu time e na minha seleção!
http://www.sitewilsonmonteiro.com/2012/12/29/pele-eterno-e-universaladilson-luiz-goncalves.shtml


Santos tem vários hotéis de diferentes categorias. Vale a pena destacar :

Hotel Parque Balneário
Av. Ana Costa nº 555 – Bairro Gonzaga
Tel: (55 13) 3285-6900
119 Aptos
189 Leitos
Um hotel de luxo à beira-mar, com o melhor da gastronomia, belas suítes, centro de convenções, teatro e um Shopping Center ao lado.

Um lugar que há quase um século abriga as memórias da história do país, já tendo recebido alguns dos mais prestigiados personagens da cultura mundial. Um espaço de entretenimento, com atrações para crianças e adultos, e uma qualidade de atendimento ao hóspede incomparável.
Estas são apenas algumas das características do Parque Balneário Hotel, em Santos (SP).
Construído nas proximidades da praia do Gonzaga, o Parque Balneário Hotel oferece a melhor vista do balneário santista. Sua arquitetura recupera o estilo do hotel que já recebeu Nat King Cole e Tico-Tico, entre outros grandes nomes. A decoração única e diversificada de suas suítes faz desta a mais luxuosa opção de hospedagem em Santos.
Conheça a história do hotel, que se mistura com a da cidade de Santos e a do Brasil, e se deixe conquistar pelas inesquecíveis acomodações.
Alguns serviços e conveniências do Parque Balneário Hotel:
- Estacionamento
- Estrutura adaptada para portadores de necessidades especiais
- Internet banda larga
- Piscina
- Shopping Center ao lado
- Room service 24h
- Academia
- Sauna
- Spa
A trajetória do Parque Balneário está intimamente ligada à história de Santos e do Brasil.
Fundado em 1914, o hotel teve seu auge entre os anos 40 e 60, quando chegou a ser considerado o melhor hotel da América Latina.
Nessa época, quando as noites eram embaladas pelas grandes orquestras, o requinte do Parque Balneário atraiu nomes como Nat King Cole, um dos melhores cantores da história da música, que apresentou-se no hotel.
Em 1966, o Parque Balneário foi vendido ao Santos Futebol Clube, que lá instalou sua sede social e ainda manteve o Hotel por algum tempo, até que o edifício fosse demolido.
Alguns anos depois, o terreno recebeu o Parque Balneário Hotel de volta, em uma construção que também conta com o Shopping Center Balneário, além de edifícios particulares.
Um andar exclusivo. Uma experiência inesquecível.
O Parque Balneário Hotel alia tradição ao luxo contemporâneo nas elegantes acomodações do Personality Floor. Cada suíte foi decorada e equipada de forma exclusiva, reunindo o que há de melhor em hospedagem de luxo. Serviços personalizados estão disponíveis trazendo o máximo de excelência em atendimento.
Serviços personalizados
- Café da manhã servido no apartamento
- Serviço de lavanderia (consultar condições)
- Jornal local diário
- Frutas frescas da estação
- Welcome drink com seleção de mix de frutas
- Seleção de chocolates importados
- Bebidas não alcoólicas do nosso frigobar cortesia*
*Exceto bebidas alcoólicas e bebidas importadas.
- Preferências de amenidades em seu apartamento

Diferenciais do Personality Floor
- Amenidades L´Occitane
- Cama tamanho King Size
- Colchão especial do Pillow Top
- Lençóis Egípcios 1000 fios
- Onze variedades de travesseiros
verticais e banheira de hidromassagem
- Hidromassagem vertical
- Ampla sala de banho com duas duchas*
- TV LCD de 42''*
- Sala de Estar *
- Sala de Jantar Privativa *
- Escritório *
- Closet *
- Bar *
* Suítes Balneária e Presidencial

Conheça as Suítes

Office
Um apartamento clean, moderno, confortável, cheio de estilo e praticidade. Ideal para quem visita a cidade para tratar de business. 
Office Premium
Possui enxoval de pluma de ganso, spa vertical, cama King Size, roupão, menu de travesseiros, bancada de trabalho, balança digital, mini bar, ar condicionado, cofre digital, conexão para internet via cabo e TV de LCD 32''. 

Solarium
Com uma varanda exclusiva, traz a sensação de estar perto da praia, em conjunto com móveis fabricados a partir de materiais naturais. O conforto e o requinte do apartamento trazem uma sensação de aconchego para seus hóspedes.  

Suíte Balneária
Uma suíte boutique, com design exclusivo, pensada para oferecer luxo, elegância e conforto supremo. Detalhes em madeira-de-lei, seda, cristais, linhas retas e trabalhadas. Espaços finos e despojado. 

Suíte Presidencial
Esta suíte exala poder, sofisticação, sobriedade. Tudo é marcante. Linhas retas, móveis nobres e personalizados para cada ambiente, decoração exclusiva, salas amplas e separas do quarto. Um luxo imponente para quem sabe o que quer.





Santos tem muitos restaurantes. Para todos os gostos e bolsos.
Vamos destacar um.

Completar 100 anos – um século! – é privilégio de poucos estabelecimentos, em todo o mundo. O Restaurante Café Paulista, de Santos, é um desses poucos lugares agraciados com este destino especial. Contemplado com uma aura mágica e com um charme irresistível, não revela o segredo: chegar aos 100 anos!
* Café Paulista, um cantinho do passado
* Na terceira mesa
O Paulista é tipicamente santista e passou a integrar a história da Cidade, a exemplo de numerosos estabelecimentos ao redor do planeta que criaram uma estreita identidade com o lugar onde se firmaram – Confeitaria Colombo no Rio de Janeiro, Café de la Paix em Paris, Colonial em Madri, Mermaid em Londres. O Paulista, ora, o Paulista está intimamente ligado à maravilhosa Cidade de Santos.
Apesar da fama, o trabalho é duro. E, para garantir a tradição, a manutenção é cuidadosa: começa com a boa qualidade no preparo dos apreciados pratos até o atendimento aos clientes.
Foto interior do salão do conhecido restaurante durante o almoço.
Foto do autor.



Aliás, a preocupação dos proprietários do Paulista ao longo das décadas foi a de sempre manter um bom relacionamento com os exigentes clientes – alguns frequentam o restaurante á décadas!
Desvendar os mistérios deste sucesso de 100 anos e descobrir os bastidores do Paulista foi também, para nós, frequentadores, dividir muitos momentos de uma feliz camaradagem entre o restaurante, os cidadãos – santistas ou não – e a Cidade de Santos.
Azulejos que adornam uma das paredes do fundo do salão. Do autor.
Azulejos que adornam uma das paredes do fundo do salão. Do autor.
Trata-se de um ambiente com identidade própria, muitas histórias e grandes lembranças! Ah, quantas belas e gratas recordações! Este cantinho do passado, como foi citado pelo admirável jornalista André Kovalevski, – ainda presente, e muito vivo, neste 100.º aniversário! – se tornou ainda mais íntimo.
No passado, a maioria dos clientes do Paulista eram ligados ao
setor de exportação de café. O cartão-postal mostra trecho da
frenética Rua XV de Novembro, reduto de agências de navegação e
casas comissárias de café. Início da década de 1920. Col. do autor.
Que todos compartilhem e se encantem com este belíssimo pedaço de Santos! Que pode ser descoberto – por aqueles que ainda não tiveram a felicidade de conhecer o Restaurante Paulista – na esquina da Rua do Comércio com a Praça Rui Barbosa, no Centro Histórico.
Foto tirada em 1914, quando seus frequentadores só estavam de
paletó e gravata. Esse hábito só foi abolido em 1940, quando os
hábitos estavam mudando. Imagem presenteada pelo falecido
pesquisador e historiador Jaime Caldas. Col. do autor.
No passado, a maioria dos clientes do Paulista eram ligados ao setor de exportação de café. O cartão-postal mostra trecho da frenética Rua XV de Novembro, reduto de agências de navegação e casas comissárias de café. Início da década de 1920. Col. do autor.
O Restaurante Paulista é o único sobrevivente de uma época em que o Centro da Cidade era o coração dos negócios, do lazer e da boêmia. Dos grandes cafés e restaurantes do passado, como o Espéria, o Marreiro, o Java e o Boêmia.
Foto tirada em 1914, quando seus frequentadores só estavam de paletó e gravata. Esse hábito só foi abolido em 1940, quando os hábitos estavam mudando. Imagem presenteada pelo falecido pesquisador e historiador Jaime Caldas. Col. do autor.
A movimentada Rua do Comércio, na época Rua Santo Antônio,
onde funciona o centenário Café Paulista. Lá ficavam os principais
escritórios de corretores de café e de firmas exportadoras. Por volta
de 1920. Col. do autor.
A movimentada Rua do Comércio, na época Rua Santo Antônio,onde funciona o centenário Café Paulista. Lá ficavam os principais escritórios de corretores de café e de firmas exportadoras. Por volta de 1920. Col. do autor.
Atualmente, o famoso restaurante está sob a direção de Antonio Aldland e de mais dois sócios, que não medem esforços para levar adiante a tradição que vem do tempo em que as mesas eram de mármore e quando a maioria dos clientes era constituída por profissionais de exportação de café.
Habituado a receber nas mesas políticos da Cidade e do Estado, o Café Paulista guarda até hoje o apelido de Senadinho. Por lá passaram Ademar de Barros, Jânio Quadros, Laudo Natel, Orestes Quércia, Paulo Maluf, Mário Covas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, políticos de Santos, como os antigos prefeitos Antonio Feliciano, Silvio Fernandes Lopes e, Paulo Gomes Barbosa e Beto Mansur.
A lista é longa, infelizmente alguns nomes não me vêm à memória – e peço que me perdoem os que deixei de citar.
O antigo Largo do Rosário, hoje Praça Ruy Barbosa. Ao fundo, a Igreja
de N. Sra. do Rosário, antiga Catedral de Santos. Nas proximidades
do Café Paulista - 1909. Col. do autor.
Falar do Paulista é trazer ao presente momentos venturosos vividos em suas mesas por escritores, poetas, escritores, artistas, juristas, comerciantes, jogadores e dirigentes do Santos Futebol Clube. 
O antigo Largo do Rosário, hoje Praça Ruy Barbosa. Ao fundo, a Igreja de N. Sra. do Rosário, antiga Catedral de Santos. Nas proximidades do Café Paulista - 1909. Col. do autor.
E os atuais frequentadores do centenário Paulista fazem parte do charme da casa, assim como também os garçons e funcionários.
Frequento o Café Paulista desde a década 1960, quando trabalhava na firma suíça Volkart Irmãos, hoje Volkafe. Explico. Quando havia acúmulo de serviço, eu e outros funcionários almoçávamos por conta da empresa – e o hábito me acompanha até os dias de hoje!
Quando o Café Paulista foi fundado, no dia 25 de março de 1911, a Praça Rui Barbosa tinha o nome de Largo do Rosário e a Rua do Comércio era a Santo Antônio.
Com essas deliciosas lembranças,o Recordar do Portogente deseja a esse amigo íntimo da Cidade muitos e muitos anos de vida! Aliás, mais um centenário! Obrigado, Paulista, por toda a respeitável história e tradição!
Aos caros leitores do Recordar, esta sexta-feira, 25 de março de 2011, não será uma sexta-feira qualquer no calendário! Marque a data na agenda, para celebrar no Paulista um centenário inesquecível!
* Laire José Giraud é despachante aduaneiro, colecionador de cartões-postais da cidade de Santos e de transatlânticos antigos. Colaborador da Revista de Marinha de Portugal. Publicou cinco livros, como autor e co-autor, sobre temas da Santos antiga.

Café Paulista, a Colombo dos santistas.


O clássico, como eu disse no Viagem, é a Garoupa à Guanabara, um espeto com o lombo do peixão grelhado (longe de ficar ressecado, ainda recebe uma demão de um molho à base de tomates frescos), servido sobre um arroz malandrinho com tomates e palmitos. Vale também encomendar (só assim entra no cardápio do dia; se vierem de fora da cidade, liguem antes) o Cuscuz à Paulista, servido à mesa em porções e regado com molho de frutos do mar.
Durante a semana, há pratos do dia com cabrito, cordeiro, língua e fígado de boi e outros ingredientes pouco usuais na cozinha comercial moderna (na foto acima, a feijoada encabeça o cardápio porque era sábado quando foi feita).
As sobremesas são todas manjadas e simples: pudim de leite, banana da terra caramelizada, cremes de papaia e abacate, salada de frutas e frutas em porção. Por incrível que pareça, são ótimas, e pra quem gosta tem até geléia de mocotó (tô fora!), mas aí não é sobremesa, é café da manhã ou da tarde.
Até o cafezinho, tradicional, de coador, é melhor do que a maioria dos expressos que você toma por aí.
No almoço de hoje, pensei que o Paulista é uma espécie de Confeitaria Colombo de Santos (tudo bem, guardadas as diferenças interplanetárias entre Santos e o Rio), com a vantagem de não ser voltada para atender turistas (vocês sabem, o bom turista odeia ser confundido com turista).




Fontes : além das já citadas




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