quinta-feira, 12 de setembro de 2013

As feiras livres

A formação de excedentes de produção dos produtores acredita-se ser a principal causa da origem das feiras. E com as sobras de uns, contra as faltas de outros, é que houve a necessidade de intercâmbio de mercadorias, a princípio inter-grupos, sem a exigência de um lugar, onde a busca de se conseguir as mercadorias que necessitam é mais intensa.

A existência das feiras foi uma solicitação natural de um ambiente que congregasse todos os produtos que se estivessem disponíveis para outrem; e, neste contexto, seria importante que se trocassem seus excessos em busca de outros produtos que não se houve condições de produzir. Com isto, verifica-se a importância das feiras para os tempos modernos.

Em verdade, atribui-se à idade média, a oficialização das feiras, tendo em vista que na época dos faraós, quer dizer, no período escravagista, bem como na fase do feudalismo, não existiam tão acirradamente as feiras, por causa da produção para auto-consumo. O sistema de trabalho da comunidade dos faraós era estritamente voltado para produzir; e, em seguida consumir, porque os faraós não tinham interesse em produzir para revenda; mas, a manutenção dos escravos que deveriam produzir os bens de luxo para aqueles que detém o poder. Este período de auto-consumo, também aconteceu na fase feudalista, pelo tipo de manutenção que era comum para as pessoas que viviam nos feudos, que exerciam uma espécie de escravismo.
Para confirmar que as feiras tiveram realmente sua consolidação na idade média, escreveu SOUTO MAIOR (1.978) que as influências das atividades comerciais de Bizâncio foram vis não somente para a Idade Média, mas até para a Idade Moderna, pois o renovado contacto comercial com o Oriente foi uma das causas principais do aparecimento de muitas cidades do Ocidente europeu e a concorrência comercial estimulou os descobrimentos e a expansão da civilização européia no século XVI.
Este foi o estímulo à expansão, que fez com que os produtos do Extremo Oriente fossem distribuídos via mediterrâneo com grandes lucros, tais como especiarias, perfumes, jóias e sedas, muito procurados em tal época.
A abertura para o Oriente fez com que os grandes comércios fossem implementados fundamentalmente nas cidades de Veneza, Gênova e Pisa; e, desta forma, aumentando a concorrência entre os vendedores da época das grandes aventuras em busca de compra e vendas de produtos supérfluos e necessários, nos longínquos pontos da terra.
Com a missão dos mercadores da Idade Média, estimulou-se a transação de compra e venda, e por extensão, a formação das feiras, envolvendo drogas, musselinas, sedas, especiarias e tapetes, expostos em feiras livres. Nesta estrutura comercial, determinam-se os preços pelas forças competitivas do mercado, surgindo lentamente a concorrência entre os comerciantes medievais.
Inegavelmente, as feiras contribuíram para o desenvolvimento e até mesmo da formação dos mercados, quer seja oligopolístico ou mesmo monopolístico; e, neste sentido, é que se ver o desaparecimento das tradicionais feiras que determinam preços ingenuamente, entre compradores e vendedores.
A falência das feiras é devido ao que previu MARX, já no século XVIII, o poder de concentração e centralização da economia industrial, tornando os ricos mais ricos e os pobres mais pobres. Portanto, o movimento voluntário entre compradores e vendedores é a melhor forma do mercado atender a todos, sem prejuízo de alguém; mas, com ganhos para todos os agentes participativos da economia.

No mundo dos oligopólios, as feiras livres ficam no segundo plano do convívio comercial, tendo em vista que, o que predomina hoje em dia é a formação de supermercados. Os supermercados substituem as feiras livres e até mesmo, o comércio natural da cidade, ao se considerar que tudo que se busque para o dia-a-dia do ser humano, encontra-se nos supermercados. Dentro deste complexo de comércio existem as subdivisões que funcionam como empresas individualizadas, com todas as funções próprias e independentes, trabalhando a sua própria realidade. Portanto, nesta estrutura de mercado já não existe a pichincha (pedir para baixar os preços) e nem a competição acirrada na busca de conseguir consumidores, como no mercado livre.
http://www.eumed.net/cursecon/libreria/2004/lgs-mem/32.htm

Dona Xepa foi uma telenovela brasileira produzida pela Rede Globo e exibida às 18 horas de 24 de maio a 24 de outubro de 1.977. Foi escrita por Gilberto Braga, baseada na peça teatral homônima de Pedro Bloch. Dirigida por Herval Rossano. Tinha 132 capítulos em sua versão original.

Os momentos de final de feiras, onde os produtos já estão escasseando e sobrando os de má qualidade, ficando mais baratos por causa disso, são chamados hora da xepa; por buscar sempre essa hora para comprar os produtos mais baratos, Carlota tinha o apelido de Dona Xepa.

O folhetim inspirado na peça teatral homônima de Pedro Bloch, narra o cotidiano da feirante Dona Xepa (Yara Cortes), que cria sozinha os filhos Rosália (Nívea Maria) e Edson (Reinaldo Gonzaga).
Apesar das dificuldades financeiras, Xepa faz de tudo para educar os filhos da melhor maneira possível. Os dois ascendem socialmente e passam a ter vergonha da mãe. Rosália tem como objetivo de vida se casar com um homem rico e bem-sucedido e rejeita a paixão que sente por seu vizinho Daniel (Edwin Luisi).
Já Edson quer ser escritor, mas encontra dificuldades para entrar no mercado de trabalho. Ela se casa com Heitor (Rubens de Falco), cuja madrasta, a socialite falida Glorita (Ana Lúcia Torre), humilha Xepa sempre que pode.
Foi vendida para 10 países, entre eles Portugal, Chile, Canadá e México. Dona Xepa foi exibida em Portugal na RTP entre 1.978 a 1.979 ás 20 e 30 da noite, em horário nobre, tendo sido a terceira novela a ser exibida em Portugal, da lista das brasileiras. O sucesso da novela em Portugal foi tanto que Mário Soares, como Primeiro-ministro de Portugal, teve de esperar pelo último episódio da telenovela para divulgar medidas financeiras para o país.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dona_Xepa_(1977)

Dona Xepa é um filme de comédia brasileiro de 1.959, dirigido por Darcy Evangelista com produção de Oswaldo Massaini. O roteiro é do diretor e Alípio Ramos baseado na peça de teatro homônima de Pedro Bloch. Alda Garrido repete o papel-título com o qual obteve muito sucesso no teatro brasileiro. Números musicais com Agostinho dos Santos e Colé (que em uma cena dança com Zezé Macedo a canção "Brasileirinho", tocada pela Dupla Chuvisco).

Dona Xepa é um viúva simples que possui uma barraca de frutas e legumes no Mercado e trabalha ali com a amiga Camila. Ela tem um casal de filhos adultos. Edson, o filho, estudou nos Estados Unidos e agora trabalha com dificuldades em sua invenção revolucionária, a "Válvula Isocrônica", capaz de tornar comum o uso da energia nuclear. Rosália, a filha, se envergonha da mãe e da vida pobre, rejeitando o interesse de Zé, o aspirante a futebolista.

E aceitando ser cortejada por Manfredo, um diplomata rico. Dona Xepa hipoteca seu sítio e dá o dinheiro para o filho continuar a trabalhar na invenção. Enquanto isso, os vizinhos da vila caçoam dela e do filho, objeto de um samba de Coralino que compôs o refrão:"tenho o aparelho, falta funcionar". Manfredo faz parte de um grupo de negociantes inescrupulosos e finge ajudar Edson e a família mudando-os todos para uma bela casa e Dona Xepa se torna uma "madame".





http://pt.wikipedia.org/wiki/Dona_Xepa_(filme)


As feiras livres funcionam no Município de São Paulo desde meados do século XVII, haja vista a ocorrência de uma certa oficialização para venda, em 1.687, de "gêneros de terra, hortaliça e peixe, no Terreiro da Misericórdia".


No início do século XVIII, nota-se a distinção entre alguns ramos de comércio: aparecem as lojas ou vendas, onde se comprovam fazendas (tecidos) e gêneros alimentícios não perecíveis, e as quitandas, que ofereciam verduras e legumes.


Em fins do século XVIII e começo do século XIX, estruturam-se as feiras fora da cidade, nos locais de pouso de tropas, ou um início de mercado caipira e a Feira de Pilatos, no Campo da Luz, estabelecida pelo então Governador Melo Castro de Mendonça.


Essa primeira existência é a que mais se assemelha às feiras de nossos dias. Em 1.914, foi criada a Feira Livre por meio do ato do Prefeito Washington Luiz P. de Souza, não como projeto novo, mas sim como o reconhecimento oficial de algo que já existia, tradicionalmente, na cidade de São Paulo.
A primeira Feira Livre oficial, realizada a título de experiência, contou com a presença de 26 feirantes e teve lugar no Largo General Osório. A segunda realizou-se no Largo do Arouche, com 116 feirantes, e a terceira foi no Largo Morais de Barros.
Em 1.915, elas somavam um total de 7 feiras, sendo duas no Arouche, duas no Largo General Osório e as demais no Largo Morais de Barros, Largo São Paulo e na Rua São Domingos.
O prefeito Antonio Carlos Assumpção, através do Ato nº 625, de 28/05/1.934, reorganiza as Feiras Livres e abre a comercialização de produtos não alimentícios. Incute no feirante a ética profissional, introduzindo nos trabalhos por eles efetuados noções de higiene.
Em 1.948, há uma expansão das Feiras Livres, quando o prefeito Paulo Lauro, por meio de Lei, determina a instalação de, pelo menos, uma feira semanal em cada subdistrito ou bairro da cidade.
No ano de 1.953, é permitida a comercialização de artigos de pequena indústria caseira, exclusiva de instituições de caridade.
Através do Decreto nº 5.841, de 15/04/1.964 - um dos mais detalhados e completos elaborados pela Prefeitura do Município de São Paulo -, as feiras foram reorganizadas, ordenando-se a forma de sua criação, suas dimensões, disposição das bancas por ordem cronológica e ramo de comércio e dividindo-as nas categorias Oficiais e Experimentais.
Em 1974, o Decreto nº 11.199, de 02/08/1.974, dispõe que as Feiras Livres têm caráter supletivo de abastecimento. É determinada a utilização de equipamentos isotérmicos especiais para a venda de aves abatidas, miúdos e pescados, bem como o uso de uniformes pelos feirantes.

A partir de então, elas são estruturadas dentro de moldes, sendo o Município de São Paulo pólo gerador de "know-how" para as demais regiões do país, as quais ocorrem à P.M.S.P., visando a implantação de estruturas semelhantes, por sua funcionalidade, organização e baixo custo de implantação.


As Feiras Livres são grandes fontes de empregos e escoamento da produção de hortifrutigranjeiros, além do tradicional comércio de pescados.
O acondicionamento e recolhimento de lixo, decorrente das atividades desenvolvidas pelos feirantes, foi normatizado pela Lei nº 10.315, de 30/04/1.987, e pelo Decreto nº 35.028, de 31/03/1.995.
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/abastecimento/feiras_livres/historico/index.php?p=6637

Feiras Livres: Suas Origens e Relações de Consumo
Por: JULIO CESAR DE SOUZA SANTOS

Ainda é meio nebulosa a origem das feiras-livres nas grandes cidades, pois alguns especialistas afirmam que em 500 a.C. já se realizava essa atividade no Oriente Médio e, outros não menos estudiosos, dizem que essas atividades surgiram na Idade Média relacionadas às festividades religiosas.




É certo que, durante séculos, a religião andou de braços dados com o comércio, uma vez que a palavra "feria" (latim) significa "dia santo" ou "feriado". As pessoas se reuniam em lugares públicos a fim de venderem seus produtos artesanais e, a partir desse incremento, o poder público interveio a fim de disciplinar, fiscalizar e – claro – cobrar impostos.


O perfil do feirante no RJ é constituído pela maioria de origem portuguesa – com grau de instrução relativamente baixo – e trabalhadores braçais que imigraram do Nordeste. Porém, em municípios como Nova Friburgo e Teresópolis recentemente surgiu um novo tipo de agricultor – muitos com formação universitária – provenientes de famílias de posse, os quais foram apelidados de "os novos rurais".


Nessas regiões eles acabaram difundindo um novo modelo de pensamento rural, o qual era preocupado com o consumidor em termos de qualidade sanitária e biológica dos alimentos por eles produzidos. Dessa forma, muitos deles – com noções de Marketing e Administração – desenvolveram novos produtos para segmentos especializados e, em função disso, nasceu a Agricultura Orgânica.


Esse grupo de jovens ruralistas enxergou no canal de distribuição feira-livre o 1° passo para tornar seus produtos e suas idéias conhecidos para os consumidores de alimentos sem agrotóxicos. Muitos se instalaram nas feiras livres da Zona Sul a fim de conquistar seu público-alvo e, hoje em dia, eles são responsáveis pela comercialização de 400 t de alimentos orgânicos in natura por ano na cidade do Rio de Janeiro.


No setor econômico podemos dizer que as feiras-livres são representativas, pois atualmente existem cerca de 200 feiras na cidade do RJ, empregando aproximadamente 6 mil feirantes, movimentando quase 13 mil toneladas de produtos / mês e um faturamento médio mensal de R$ 16 milhões. As feiras-livres se tornaram um importante canal de distribuição de hortifrutigranjeiros para os consumidores cariocas e, em função disso, pode-se afirmar que se trata de uma atividade economicamente relevante para a cidade e para milhares de cidadãos.


Nestes locais a palavra ainda vale mais do que o código de barras, pois no grito do feirante ou na pechincha dos consumidores as feiras-livres vão sobrevivendo ao avanço dos supermercados. Conforme relatos de alguns feirantes metade dos consumidores de uma feira-livre vêm atrás de preço e a outra metade vem à feira porque gosta de conversar.
Talvez essa seja uma boa vantagem competitiva das feiras-livres em relação aos supermercados, uma vez que é impensável um funcionário de supermercado abordar e vender frutas e legumes aos gritos.

Diante disso, observa-se a oportunidade dos feirantes aumentarem suas vendas na medida em que pratiquem o método de vendas proposto por Kotler (AIDA). Ou seja, precisam chamar a "ATENÇÃO" dos consumidores através do seu próprio grito, das mercadorias bem expostas, limpas e com aspecto atraente.

Além disso, precisam despertar o "INTERESSE" sobre a qualidade dos seus produtos, enfatizando os benefícios que proporcionarão – as pessoas compram benefícios, valores. Elas precisam "DESEJAR" os produtos, sentirem-se "donas" deles. Para isso é necessário que os feirantes ofereçam provas, fazendo-os pegar, sentir, cheirar e apalpar os produtos.


Finalmente a "AÇÃO" de vendas – coisa impossível de ocorrer num supermercado. Eis aí a principal vantagem de uma feira-livre em relação aos supermercados, pois os feirantes podem estreitar cada vez mais seu relacionamento com a clientela a fim de tentar torná-la fiel.
http://meuartigo.brasilescola.com/administracao/feiras-livres-suas-origens-relacoes-consumo.htm



Pastel é um alimento composto por uma massa a base de farinha (em muitos casos, misturada a cachaça) a que se dá a forma de uma caixa ou envelope, e se recheia e depois se frita (por imersão em óleo fervente). É um dos alimentos mais frequentemente encontrados em carrinhos de rua e centros de comércio popular do Brasil.
É um alimento muito comum em feiras populares do Brasil, sendo que muitas pessoas consomem substituindo uma refeição. Costuma, às vezes, ser acompanhado por um copo de caldo de cana ou água de coco.
Os pastéis, como conhecemos no Brasil, foram inventados na década de 1.940 por descendentes de imigrantes japoneses em Santos, que modificaram a receita da gyoza para usar recheios tipicamente brasileiros e uma massa diferenciada, que em sua composição leva cachaça.
A receita rapidamente se espalhou por São Paulo e depois pelo resto do país, sendo ainda na década de 1.940, um dos alimentos mais consumidos no Estado de São Paulo, sendo vendido tanto em feiras livres quanto em pastelarias. Na década de 1.950, o costume de comer pastéis chega ao Rio de Janeiro e em Belo Horizonte, onde a primeira pastelaria é fundada nas cercanias do antigo abrigo de bonde de Santa Tereza, atual Mercado das Flores.

Na década de 1.960, o costume espalha-se para o sul do país, sendo em 1.962 fundada a primeira pastelaria da cidade de Maringá, espalhando-se o costume para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina durante a década de 1.970, quando se cria a primeira pastelaria de Blumenau.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pastel_(culin%C3%A1ria)

O Pastel da Maria foi eleito pelo segunda vez o melhor pastel de feira de São Paulo. As terças, quintas e sextas, a comerciante Maria Hniko Yonaha monta sua barraca na Praça Charles Muller, no pacaermbu. Aos sábados, no Parque Novo Mundo (Zona Norte) e aos domingos, na Rua dos Trilhos (Zona Leste). A adição de glutamato monossódico (o famoso ajinomoto) e de raspas de limão siciliano são os truques usados pela bicampeã para fisgar os paladares.
http://atdigital.com.br/boamesa/2011/08/o-melhor-pastel-de-sao-paulo-veja-o-segredo/

O tomate é o fruto do tomateiro (Solanum lycopersicum; Solanaceae). De sua família, fazem também parte as berinjelas, as pimentas e os pimentões, além de algumas espécies não comestíveis.
Originário das Américas Central e do Sul, era amplamente cultivado e consumido pelos povos pré-colombianos, sendo atualmente cultivado e consumido em todo o mundo.
A maioria dos botânicos atribui a origem do cultivo e do consumo (e mesmo a seleção genética) do tomate como alimento à civilização inca do antigo Peru, o que deduzem por ainda persistir, naquela região, uma grande variedade de tomates selvagens e algumas espécies domesticadas (de cor verde) conhecidas apenas ali.
Estes acreditam que o tomate da variedade Lycopersicum cerasiforme, que parece ser o ancestral da maioria das espécies comerciais atuais, tenha sido levado do Peru e introduzido pelos povos antigos na América Central, posto que foi encontrado amplamente cultivado no México.
Outros estudiosos acreditam que o tomate seja originário da região do atual México, não apenas pelo nome pertencer tipicamente à maioria das línguas locais (náuatles), mas porque as cerâmicas incas não registraram o uso do tomate nos utensílios domésticos, como era costume. Os primeiros contestam tal objeção, pelo fato de que muitas outras frutas e alimentos dos incas também não foram representados nas cerâmicas.
Apesar de constantemente associado à cozinha da Itália, dado seu largo uso na sua culinária italiana, o tomate já era primordialmente consumido nas civilizações inca, maia e asteca antes de ser levado para a Europa. Pertence a um extenso rol de alimentos da América pré-colombiana desconhecidos do Velho Mundo antes das grandes navegações, do qual fazem parte o milho, vários tipos de feijões, batatas, frutas como abacate e o cacau (de cujas sementes se faz o chocolate), afora artigos de uso nativo que se difundiram, como o chicle (seiva de Sapota ou sapoti) e o tabaco.
Os tomates podem ser divididos em diversos grupos, de acordo com seu formato e sua finalidade de uso:
Santa Cruz, tradicional na culinária, utilizado em saladas e molhos e de formato oblongo;
Caqui, utilizado em saladas e lanches, de formato redondo;
Saladete, utilizado em saladas, de formato redondo;
Italiano, utilizado principalmente para molhos, podendo ainda fazer parte de saladas. Seu formato é oblongo, tipicamente alongado;

Cereja, utilizado como aperitivo, ou ainda em saladas. É um "minitomate", com tamanho pequeno, redondo ou oblongo.
Além de diferirem em seu formato, os tomates também podem ter variações em sua coloração. Apesar de ser bem mais comum encontra-lo na coloração vermelha, atualmente, novos tipos de tomate podem ser encontrados na cor rosada, amarela e laranja. Os dois últimos são mais difíceis de serem encontrados no Brasil.
O consumo do tomate é recomendado pelos nutricionistas por ser um alimento rico em licopeno (média de 3,31 miligramas em cem gramas), vitaminas do complexo A e complexo B e minerais importantes, como o fósforo e o potássio, além de ácido fólico, cálcio e frutose. Quanto mais maduro, maior a concentração desses nutrientes.
O tomate é composto principalmente de água, possuindo, aproximadamente, catorze calorias em cem gramas, somente. Alguns estudos comprovam sua influência positiva no tratamento de câncer, pois o licopeno, pigmento que dá cor ao tomate, é considerado eficiente na prevenção do câncer de próstata e no fortalecimento do sistema imunológico.
De 1.986 a 1.998, a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, analisou os hábitos de 50 000 homens. Segundo os resultados da pesquisa, os homens que consumiam molho de tomate duas vezes por semana tiveram 23 por cento menos incidência de câncer do que outros. A pesquisa concluiu, ainda, que os benefícios podem ser maiores caso o tomate seja cozido, acompanhando um pouco de azeite.
Uma guerra de tomates costuma acontecer na Espanha, toda última quarta-feira de agosto. Desde 1.940, durante a festa, os moradores da cidade de Buñol atiram tomates uns sobre os outros, pintando uns aos outros e as fachadas das casas da cidade com o vermelho da polpa do tomate.
Durante a festa, a população desta pequena vila mediterrânea quadruplica e participam da Tomatina em torno de 38.000 pessoas, dentre moradores da cidade e turistas de todas as regiões do mundo. A origem do festival vem de uma brincadeira de crianças, quando algumas crianças usaram seus almoços para guerrear na praça da cidade.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tomate

Alface (Lactuca sativa) é uma hortense anual ou bienal, utilizada na alimentação humana desde cerca de 500 a.C.. Originária do Leste do Mediterrâneo, é mundialmente cultivada para o consumo em saladas, com inúmeras variedades de folhas, cores, formas, tamanhos e texturas.
O valor energético da alface é baixo, pois seu conteúdo em água representa 96 por cento do seu peso.

A alface contém ferro, mineral com importante papel no transporte de oxigênio no organismo. É rica em fibras, que auxiliam na digestão e no bom funcionamento do intestino, além de apresentar pequenos teores de minerais como cálcio e fósforo.
Na cultura popular, a alface apresenta alguns usos comuns. Possui propriedades calmantes quando feito chá de seus talos. Apresenta ainda funções de laxante (chá de folhas e talos ); antialérgico (suco); aliviante de angina de peito (chá dos talos amassados); tratamento de apoplexia (chá dos talos amassados); tratamento da artrite (sucos de folhas e talos, saladas) e redução da aterosclerose (chá dos talos).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alface




Daucus carota, popularmente conhecido como cenoura, é uma planta da família das apiáceas conhecida e apreciada desde a época dos antigos gregos e romanos. O nome também designa a raiz dessa planta, raiz esta que é tuberosa, laranja, com uma textura lenhosa e comestível.
As cenouras são comidas cruas, inteiras, ou como parte de saladas, e são também cozidas em sopas e refogados. Também se pode fazer bolo de cenoura. A parte folhosa da planta não é comida na maioria das culturas, mas é comestível.
As cenouras são grandes fontes de fibra dietética, antioxidantes, minerais e β-caroteno. Este último, responsável pela coloração alaranjada característica do vegetal, é uma provitamina A (substância que dá origem à vitamina A dentro de um organismo vivo). Ele ajuda o desempenho dos receptores da retina, melhorando a visão. Também ajuda a manter o bom estado da pele e das mucosas. No ser humano, apenas cem gramas de cenoura são suficientes para suprir as necessidades diárias de vitamina A.

As cenouras, originalmente, apareciam com cores púrpura, branca e amarela. A cenoura laranja, que é hoje sinônimo de cenoura, foi desenvolvida na Holanda como tributo a Guilherme I de Orange (orange significa "laranja") durante a guerra holandesa de independência da Espanha, no século XVI.
Nunca se deve descascar uma cenoura, pois a parte mais nutritiva está justamente perto da superfície. Basta lavá-la e raspá-la.
As maiores cenouras do mundo são obtidas tradicionalmente em Ohakune, na Nova Zelândia.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cenoura


Couve é o nome vulgar, genérico, das diversas variedades cultivares da espécie Brassica oleracea L., (ou Brassica sylvestris (L.) Mill.) da família das Brassicaceae, a que também pertence o nabo e a mostarda. É uma planta muito utilizada como verdura na cozinha, para sopas (como a couve-galega para o caldo verde) e conservas (como o repolho para o chucrute), entre outros acompanhamentos, como a couve à mineira.
É rica em vitamina C, A,K, cálcio e β-caroteno, além de nutrientes bons para o corpo
A couve-de-folhas (penca) é uma forma de couve (Brassica oleracea, grupo Acephala) cujas folhas centrais não formam a típica "cabeça" do repolho. Considera-se que está mais próxima, em termos genéticos, da couve silvestre que deu origem a todas as variedades cultivares conhecidas. Inclui a couve-galega, a couve-tronchuda ou couve-portuguesa, as couves-ornamentais, entre outras. É especialmente utilizada na culinária portuguesa e brasileira.
Estas variedades são principalmente cultivadas na Europa e na América. Ainda que sejam muito utilizadas na culinária do Brasil, estas variedades preferem climas frios em vez de climas tropicais. Constituem as variedades mais robustas de couve, tendo algumas caules sublenhosos. Toleram quase todo o tipo de solos, preferindo terrenos com drenagem satisfatória - terrenos muito úmidos provocam a putrefação das raízes que formam tubérculos como sintoma. São também muito resistentes a pragas, como a mosca-da-couve (Delia radicum), ainda que as lagartas da borboleta-da-couve também provoquem alguns estragos nas culturas.
Folhas jovens de couves deste tipo podem ser utilizadas em saladas, apreciando-se particularmente o uso concomitante de amendoins torrados, amêndoas torradas com molho de soja e quadrados de pimento-vermelho.
Couve com amêndoas - este gênero de couve pode ser congelada sem problemas e há quem considere que o seu sabor fica a ganhar com a congelação.
O caldo verde português tem como principais ingredientes a batata e a couve-galega.
Toda uma cultura relacionada com estes gêneros de couve foi desenvolvida no noroeste da Alemanha, nas cidades de Bremen e Oldenburg. É frequente que restaurantes façam as "Grünkohlfahrt", principalmente em Janeiro, onde se consome grandes quantidades de couve, salsichas e schnapps. Em algumas comunidades da área existem festivais anuais em que se elege, inclusive, o "rei das couves."
São vegetais francamente ricos em ferro, vitamina C e cálcio. Devido ao seu valor nutricional, é um dos alimentos preferidos dos vegetarianos. 


http://pt.wikipedia.org/wiki/Couve
http://pt.wikipedia.org/wiki/Couve-de-folhas



A beringela ou berinjela é o fruto da planta Solanum melongena, uma solanaceae arbustiva, anual, originária da Índia, considerada de fácil cultivo nos trópicos, e que pertence à mesma família do pimentão. É sensível ao frio, às geadas e ao excesso de chuva na altura da floração. A época de plantio, no hemisfério norte, é de Setembro a Fevereiro e, em regiões de clima quente, o ano todo.
"Berinjela" é oriundo do termo persa badnjan, através do termo árabe badinjanâ.
Segundo alguns historiadores, seu cultivo começou como planta ornamental, na Índia, há cerca de 4.000 anos atrás, tendo chegado à Europa no século XIII através dos árabes da Península Ibérica, que eram e são grandes apreciadores desse fruto.
Existem vários tipos desse fruto, diferenciado-se pelas suas cores. As mais comuns são o vermelho-escuro ou roxo, mas pode também ser branca, embora esta seja rara.
De polpa macia e flexível, tem uma película lisa e lustrosa que a envolve. No mercado português as variedades mais comuns são a híbrida, grande e roxa, a híbrida super F-100, no tom vermelho escuro brilhante e a embu, de cor roxa avermelhada, todas com pedúnculo verde.

Pode ser usada no preparo de pratos como o cuscuz, suflê, torta, salada, recheada, entre outras várias formas na cozinha. Também é muito boa para fazer lasanha. Cozida, frita, assada ou grelhada, a berinjela combina bem com pimento, tomate, cebolas e azeitonas, tornando-se um ótimo acompanhamento para carnes grelhadas e assadas. Também se podem fazer gostosas porções com vinagre com sabor característico. Com a berinjela, é possível se fazer tortas de sabor agradável.
Se guardada dentro do frigorífico, num saco plástico, dura de uma a duas semanas. Para retirar o gosto amargo que a caracteriza, corte-a ao meio, esfregue com sal e escorra, ou deixe-a aberta coberta com água e sal, limão ou vinagre, durante, pelos menos, 15 minutos. Escorra em seguida e seque com papel absorvente. Uma boa maneira de aproveitar todas as suas propriedades sem sentir o sabor amargo do fruto é cortá-lo em cubos e misturá-lo ainda cru ao alimento, no momento da refeição.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Beringela



Rorippa nasturtium-aquaticum é vulgarmente designado por agrião. É uma planta comestível e que tem propriedades anticancerígenas. É comumente usada em saladas e pode ser encontrada no meio natural em zonas úmidas como rios e riachos.

O agrião contém várias vitaminas dentre as quais: A, C e grupo B (B1, B2, B6 e B12). Possui também outros elementos tais como: ferro, ácido fólico (essencial para uma gravidez saudável), enxofre, potássio, cálcio, fósforo, iodo, beta caroteno (que produz vitamina A) e fibras. O seu potencial em vitamina C é conhecido desde a idade média, onde era usado para combater o escorbuto.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rorippa_nasturtium-aquaticum

Rúcula (Eruca sativa), também conhecida como mostarda-persa, é uma verdura da mesma família que a mostarda, Brassicaceae, e originária do Mediterrâneo e da Ásia Ocidental. Adapta-se em clima fresco, nem quente e nem frio. Possui sabor muito forte, picante e amargo. É muito utilizada na Itália. No Brasil, seu uso começou pelos estados do sul, mas hoje é bem conhecida em todo o país.

Preparada crua, em saladas, ou refogada, é utilizada como complemento às refeições devido ao seu forte sabor, capaz de eliminar o sabor de outros alimentos.
Com propriedade estimulante do apetite, é nutricionalmente rica em proteínas, vitaminas A e C, e sais minerais, principalmente cálcio e ferro. Contém também ômega 3 e é pobre em calorias.
http://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%BAcula

Mandioca é o nome pelo qual é conhecida a espécie comestível e mais largamente difundida do gênero Manihot, composto por diversas variedades de raízes tuberosas comestíveis.
O nome dado ao caule do pé de mandioca é maniva, o qual, cortado em pedaços, é usado no plantio. Trata-se de um arbusto que teria tido sua origem mais remota no oeste do Brasil (sudoeste da Amazônia) e que, antes da chegada dos europeus à América, já estaria disseminado, como cultivo alimentar, até a Mesoamérica (Guatemala, México). Espalhada para diversas partes do mundo, tem hoje a Nigéria como seu maior produtor.
No Brasil, possui muitos nomes, usados em diferentes regiões, tais como: mandioca-brava - a que contém o venenoso ácido cianídrico - aipim, castelinha, macaxeira, mandioca-doce, mandioca-mansa, maniva, maniveira, pão-de-pobre, e variedades como aiapuã e caiabana, ou nomes que designam apenas a raiz, como caarina.

Foi cultivada por várias nações indígenas da América do Sul que consumiam suas raízes, tendo sido exportada para outros pontos do planeta, principalmente para a África, onde constitui, em muitos casos, a base da dieta alimentar. No Brasil, o hábito de cultivo e consumo da raiz continua.
Em alguns locais do Brasil, o termo mandioca é utilizado tanto para a M. utilissima (aipim ou macaxeira ou, ainda, mandioca-doce) quanto para a M. esculenta (mandioca-brava ou mandioca-amarga). A primeira contém menos cianeto que a segunda e, portanto, pode ser utilizada como alimento sem o necessário preparo de retirada do cianeto, como ocorre no preparo da mandioca.
A M. esculenta não pode ser comida frita ou cozida devido ao alto teor de cianeto. Porém, com processos que retiram dela esta substância, fazem-se farinhas de vários tipos. Os cronistas portugueses identificaram que os índios conseguiam fazer sete tipos de farinha de mandioca. Hoje, algumas ainda são muito comuns, como a farinha amarela, a farinha d'água e a farinha de tapioca.




Já a M. utilissima é utilizada cozida e frita. Suas folhas são utilizadas para fazer maniçoba.




http://pt.wikipedia.org/wiki/Mandioca



Os brócolis são vegetais da família Brassicaceae, uma das formas cultivadas de couve, tal como a couve-flor, o repolho, couve de bruxelas, couve-nabo entre outras.

As folhas, as flores e os pedúnculos florais são comestíveis. O cruzamento do brócolis com o kai lan asiático gera o brocollini, que possui talos comestíveis.

Originários da Europa, os brócolis também têm seu uso na medicina, graças ao seu elevado teor de cálcio que é - dependendo da variedade e da forma de preparo dos brócolis - em média 47 mg por cada 100 gramas de flores e 51 miligramas em cada 100 gramas de folhas, o que representa cerca de cinco vezes a dose existente no leite. Por isso, esse vegetal é um bom construtor e formador dos ossos e dos dentes.




De acordo com pesquisas publicadas recentemente, os brócolis e o repolho ajudam a evitar o câncer de próstata se forem consumidas pelo menos três porções diárias desses vegetais. Essa pesquisa baseou-se num estudo do Centro de Pesquisas do Câncer Fred Hutchinson, de Seattle, nos Estados Unidos.

Há algumas evidências preliminares que o consumo regular de brotos de brócolos poderiam erradicar Helicobacter pylori.


Os brócolis são utilizados no preparo de saladas, podendo também ser utilizados em pratos como folhados e massas. Assim como a couve-flor, os brócolis também podem ser cozidos no vapor, o que ajuda a manter seus componentes nutricionais.

No Brasil, o brócolis puro, originário do norte do Mediterrâneo e conhecido como brócolis-americano por ter vindo dos Estados Unidos, lá originalmente introduzidos por imigrantes italianos, é menos comum e mais caro.
Predomina o brocollini, um cruzamento do brócolis europeu com o brócolis chinês ou kai lan, que possui talos consumíveis por serem muito mais tenros.
Lá conhecido por "ramoso", assim chamado porque produz ramas em abundância, que são pedúnculos florais longos. Os produtores colhem estas ramas que são vendidas em maços, e há rebrotação de mais ramas nas plantas, possibilitando colheitas continuas por um determinado período. As variedades mais conhecidas de brocollini brasileiro são o ramoso santana de inverno, e o ramoso piracicaba de verão.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Br%C3%B3colis

Batata, batata-inglesa, batatinha, escorva, papa, ou semilha (Solanum tuberosum) é uma planta perene da família das solanáceas. A planta adulta geralmente tem entre sessenta a cem centímetros de altura, possui flores e frutos e produz um tubérculo comestível rico em amido, um carboidrato. Os nomes podem referir-se tanto ao tubérculo comestível quanto à planta como um todo.


A espécie teve origem no Cordilheira dos Andes, próximo ao Lago Titicaca, e foi levada a outras regiões do mundo por colonizadores europeus. Atualmente são cultivadas milhares de variedades da espécie em todos os continentes e está inserida como um alimento fundamental na cultura mundial. A relação da batata com a batata-doce é bem pequena porque os vegetais não compartilham do mesmo gênero ou família, fazendo parte apenas da mesma ordem.
A espécie começou a ser cultivada por civilizações andinas há cerca de oito mil anos e o cultivo foi aperfeiçoado pelos Incas, que utilizavam, inclusive, técnicas de irrigação. Os espanhóis introduziram, no século XVI, a espécie na Europa, e se tornou um alimento fundamental no continente. Entretanto a grande dependência da batata fez com que o ataque de pragas que devastam as plantações causasse a morte de milhões de pessoas que tinham a batata como principal alimento, tal como aconteceu na Irlanda em 1.845.
Atualmente, o tubérculo é o quarto alimento mais consumido do mundo, com milhares de variedades de diferentes cores, sabores e tamanhos que são utilizadas em receitas no mundo todo. O maior produtor mundial é a China, cuja produção em conjunto com a da Índia corresponde a mais de um terço da produção mundial.
Como qualquer cultura, as plantações estão sujeitas ao ataque de diversas espécies de bactérias, fungos e insetos que comprometem a produtividade.
Por isso, investe-se na criação de variedades mais resistentes, além da criação de batatas geneticamente modificadas, apesar do grande temor que ainda existe sobre produtos transgênicos. O aumento da produtividade é visto, ainda, como uma solução para acabar com a fome em diversos países. Para reconhecer a importância do tubérculo no mundo, o ano de 2.008 foi intitulado o Ano Internacional da Batata pela Organização das Nações Unidas.
Apesar da batata cultivada em todo mundo pertencer a somente uma espécie (Solanum tuberosum), existem milhares de variedades com diferentes características de tamanho, cor, textura e sabor. Por meio da seleção e cruzamento de variedades é possível criar novas diversidades de batatas mais resistentes a doenças. Esse processo envolve cerca de onze anos por meio de uma sofisticada seleção criando novas cultivações com uma qualidade satisfatória para a sua comercialização.
As variedades atuais são mais resistentes graças a esse processo que permite produzir tubérculos com maior qualidade e variedade de tamanho e sabor.

A batata é um alimento versátil, rico em carboidratos e altamente popular em todo o mundo e é preparado e servido das mais diversas formas. Quando fresco, o tubérculo possui cerca de oitenta por cento de água e vinte por cento de matéria seca, da qual a maior parte é amido.
A quantidade de proteínas da batata, quando desidratada, é comparável à dos cereais e é bem alta em relação a outros tubérculos e raízes. Além disso, a batata possui pouca gordura e é rica em vários micronutrientes, especialmente vitamina C (quando consumida com a pele, uma batata de cerca de 150 gramas fornece quase a metade da dose diária recomendada.). A batata é também uma fonte moderada de ferro, e a vitamina C promove a absorção do mineral. O tubérculo é, ainda, uma fonte básica das vitaminas B1, B3 e B6 e minerais como potássio, fósforo e magnésio, além de conter fibras dietéticas e antioxidantes, que previne as doenças relacionadas ao envelhecimento.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Batata




A acelga ou beterraba branca (Beta vulgaris var. cicla), é uma hortaliça, que apresenta talos longos e firmes, as folhas podem ser opacas ou brilhantes na coloração verde ou avermelhada.
Contém quantidades consideráveis de niacina, vitamina A e vitamina C. Além destas contém ésteres do ácido oxálico, o que pode prejudicar a absorção de cálcio pelos ossos.
Na Argentina, a acelga é muito apreciada na culinária e é consumida em pizzas, na forma de bolinhos fritos e, principalmente, é consumida como ensopado junto com batata cortada em pedaços e temperada com alho frito em azeite.
Na antiguidade, já era utilizada pelos romanos, egípcios e gregos. Tornou-se mais conhecida na Idade Média, na França.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Acelga



A beterraba (género Beta L.) é uma planta herbácea da família das Quenopodiáceas, por Cronquist, ou das Amarantáceas, pela APG. O nome é derivado do substantivo francês betterave (sendo bette a acelga, e rave nabo). O colo tuberizado serve, para além dos fins culinários, produção de açúcar (sacarose). Também existe uma variante cultivada para alimentação animal.


É comum achar que a beterraba é uma raíz, como a cenoura, porém o orgão de reserva é o caule, mais especificamente o colo da planta.



A beterraba é rica em açúcares. Quando em condição natural, a beterraba se conserva por até uma semana, se mantida em local fresco e sombreado. Em geladeira, pode ser mantida por até quinze dias, embalada em saco de plástico perfurado. Quando guardadas já descascadas, raladas ou picadas, sua durabilidade será reduzida a três ou quatro dias devendo obrigatoriamente ser conservadas em geladeira, dentro de saco ou vasilha de plástico.

A beterraba é usada também como combustível alternativo na Europa, sendo usada para a preparação de etanol.
A beterraba é recomendada para situações de anemia, devido à riqueza em ferro e ácido fólico. Os médicos recomendam consumi-la crua, ralada em salada. Se preferir comê-la cozida, a sugestão é cozinhá-las inteiras, com casca e com 5 cm do talo, acrescentando duas colheres de vinagre na água para que ela mantenha intacta a cor vermelha.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Beterraba



O almeirão (Cichorium intybus intybus) é uma variedade de chicória-comum, da família das Asteraceae. Muito semelhante às outras chicórias-comuns, delas se diferencia por possuir folhas mais alongadas, mais estreitas, recobertas por pelos e com sabor amargo mais pronunciado.
Embora do ponto de vista nutricional o almeirão seja superior à alface por ser mais calórico e mais rico em proteínas, amido, fibras, cálcio, ferro e vitamina A, é uma das hortaliças menos estudadas no Brasil quanto ao comportamento das cultivares mais comercializadas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Almeir%C3%A3o


Endívia (Cichorium endivia) é uma verdura da família Asteraceae e do gênero das chicórias, que inclui vários vegetais semelhantes com folhas amargas. É consumida cozida ou crua, em saladas.
Endívia é também um dos nomes comuns para alguns tipos de chicória-comum (Cichorium intybus), nomeadamente a chicória-belga ou chicória-francesa. Existe considerável confusão entre as designações vulgares de Cichorium endivia e Cichorium intybus.
A endívia é rica em muitas vitaminas e minerais, especialmente vitaminas A e K e folato, fornecendo também razoável quantidade de fibras.
Existem duas variedades principais cultivadas de endívia:
A endívia-frisada (var crispum). Este tipo tem folhas exteriores estreitas, verdes e frisadas. Também chamada chicória-frisada ou simplesmente chicória.
A escarola (var latifolium). Possui folhas largas de cor verde-pálida e é menos amarga que a outra variedade. Também denominada chicória-lisa ou endívia de folha larga.
http://pt.wikipedia.org/wiki/End%C3%ADvia

Chicória é um nome comum às espécies do gênero Cichorium, como a Cichorium intybus e a Cichorium endivia. Suas folhas, ricas em fibras, no Brasil são consumidas cruas ou cozidas e utilizadas industrialmente na produção da fibra solúvel inulina.
Na fitoterapia, são atribuídas à chicória as seguintes propriedades: limpeza do fígado, estimulação do baço, correção de problemas de visão em geral, fortalecimento dos ossos, dentes e cabelos, e ativação das funções do estômago e dos intestinos.
Também ativaria a função biliar, quando a secreção da bile se mostrasse escassa, e atuaria como laxante.
Deve ser consumida de preferência crua em saladas ou em sucos, juntamente com cenoura, aipo e salsa,  para melhor aproveitamento de seu valor nutritivo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cichorium_intybus


O pepino é o fruto do pepineiro (Cucumis sativus), que se come geralmente em forma de salada. O pepino é um diurético natural e de grande ajuda na dissolução de cálculos renais. Ele é rico em potássio, que proporciona flexibilidade aos músculos e dá elasticidade às células que compõem a pele. Isso resulta em rejuvenescimento da epiderme, especialmente a do rosto.
O pepino é originário das regiões montanhosas da Índia e apropriado para o plantio em regiões tropicais e temperadas. Tem sido cultivado desde a Antiguidade na Ásia, África e Europa.
Foi trazido para a América por Cristóvão Colombo.
A espécie apresenta grande variação, entre os inúmeros cultivares, quanto a tamanho, forma, cor dos frutos, sabor e características vegetativas.

É utilizado normalmente cru em forma de salada ou picles. Também é usado cozido e recheado, em refogados, e em sopas quentes ou frias.
Pomada preparada com pepino, é utilizada para amaciar a pele. O pepino batido no liquidificador com água e mel serve para as mãos ressecadas por detergente.
Depois de colhido e em condição ambiente, o processo de deteriorização do pepino é rápido. Deve ser conservado em geladeira, dentro de sacos de plástico perfurado. A sua duração e de até uma semana sem grandes alterações na cor, sabor e aparência.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pepino

Uma alcachofra (nome científico Cynara cardunculus subsp. scolymus, anteriormente designada por Cynara scolymus) é uma planta com até um metro de altura, da família das compostas, de caules estriados, folhas penatífidas e grandes capítulos florais.

È uma planta perene, com até 400 cm de envergadura, que volta a brotar anualmente. Suas folhas tem cor verde claro cobertas de uma penugem branca que lhes dá uma aparência pálida.
É uma flor, e pertence ao grupo das angiospermas
Dá uma inflorescência comestível, produto muito apreciado quando ainda na fase inicial e razão de seu cultivo comercial. Ao se transformar em flor aberta endurecem as brácteas e não podem mais ser aproveitadas para consumo.
A alcachofra tem como valor nutritivo a vitamina C e sais minerais (ácido fólico, magnésio e potássio). No cotidiano urbano, ela pode ser encontrada em feiras, como uma inflorescência muito jovem, ainda sem pétalas. Nessa fase, sua parte comestível corresponde às brácteas, folhas modificadas que protegem a inflorescência.
São procedentes da região sul do Mar Mediterrâneo, mais provavelmente do Magrebe, na África.


A alcachofra é um parente muito próximo do cardo comum, do qual procede, tendo sido aprimorado para consumo humano por muitos anos de cultivo.
Existem indícios da planta em estado natural na Tunísia. Os antigos egípcios a conheciam, assim como os gregos, que introduziram o cultivo na Sicília e na Magna Grécia.



http://pt.wikipedia.org/wiki/Alcachofra

O repolho, subespécie da Brassica oleracea, grupo Capitata, é uma variedade peculiar de couve, constituindo um dos vegetais mais utilizados na cozinha, em diversas aplicações (sopas, conservas, acompanhamentos, massas, etc). É uma planta bianual, herbácea, da família das Brassicaceae ou crucíferas, as folhas superiores do caule aparecem encaixadas umas nas outras, formando o que é designado como uma "cabeça" compacta (daí o título de Capitata, dada ao grupo cultivar).
Este tipo cultivar formou-se por seleção a partir de espécies silvestres, mais semelhantes às couves-de-folhas do grupo Acephala (sem "cabeça"), originárias do Mediterrâneo, cerca do ano 100 d.C.. Entre as variedades que, por sua vez, comporta, podemos citar a couve-roxa (considerada também como fazendo parte de outro grupo: Capitata Rubra) e a couve-lombarda (que também se pode considerar do grupo Sabauda). A chamada couve-chinesa, semelhante ao repolho, pertence a uma espécie diferente, do género Brassica (Brassica rapa, var. pekinensis).
O repolho é usado cozinhado ou em saladas. Como se conservava facilmente, foi um vegetal particularmente utilizado antes da invenção da refrigeração como meio de conversação de alimentos frescos. O chucrute (onde se usa especialmente a variedade Krautman), constituído por repolho fermentado é um acompanhamento muito apreciado em determinadas culturas (não tanto nas mediterrânicas).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Repolho

O palmito é um alimento obtido da região próxima ao meristema apical, do interior do pecíolos das folhas de determinadas espécies de palmeiras (ou popularmente, o "miolo" da palmeira). Trata-se de um cilindro branco contendo os primórdios foliares e vasculares, ainda macios e pouco fibrosos. Os palmitos são conservados em salmoura e consumidos frios acompanhando saladas ou cozidos em diversas receitas.
A extração do palmito implica na morte da palmeira, uma vez que seu meristema apical é eliminado. Por isso, mesmo com sua introdução ao cultivo, a extração de palmito na natureza tem colocado em risco as espécies das quais é obtido, sobretudo a espécie Euterpe edulis, a espécie mais procurada. Os palmitos de pupunha e açaí têm sido aplicados como alternativas para diminuir a ameaça de extinção do Daiuto Palmiteiro tradicional.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Palmito

O termo pimentão, normalmente designado em Portugal como pimento, refere-se a um grupo de cultivares da espécie Capsicum annuum, muito utilizado na culinária de todo o mundo. Os vários cultivares produzem frutas com diferentes cores sendo as mais conhecidas o verde, o amarelo e o vermelho. Porém existem outras variedades bastante exóticas, como o branco, roxo, azulado, preto e laranja. São pimentas nativas do México, América Central e do norte da América do Sul. São por vezes agrupados juntamente com outras pimentas pouco pungentes sob a designação de pimentas doces .
Devido a beleza de seus frutos, há quem os cultive como plantas ornamentais.
Esta fruta é um alimento muito apreciado, sendo rico em vitaminas e sais minerais.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Piment%C3%A3o

A couve-flor é uma hortaliça do tipo inflorescência (conjunto de flores) que pertence à espécie Brassica oleracea (couves), assim como o repolho, os brócolos, o romanesco, etc., cuja textura delicada e tenra exige cuidado e atenção na sua preparação. Pertence ao grupo Botrytis.
Sob ponto de vista nutricional é importante, pois é rica nos minerais cálcio e fósforo, contém quantidades apreciáveis de vitamina C, livre de gorduras e colesterol e com teores baixos de sódio e calorias.

É, por isso, indicada para quem segue uma dieta saudável.
Originária da Ásia Menor, foi levada para a Europa no começo do século XVI.
Hoje o seu cultivo é fácil pois adapta-se bem a qualquer tipo de solo, com pequenas correções.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Couve-flor

A ervilha (Pisum sativum) é uma planta (legume) da qual existem mais de duzentas variedades, e de suas vagens são extraídos diversos tipos de grãos. Em algumas regiões de alguns países é costume utilizar os grãos e as vagens no alimento, quer na forma de sopa (grãos ou vagem) ou como salada (grãos ou vagem), pois se constituem em uma fonte de fibras.

Chamada de ervilheira, tem a sua origem na Ásia Central e na Europa. Produz ervilhas ricas em vitaminas K1, C, B1, A e B6.

Existem dois tipos de grãos, o liso e o rugoso; o primeiro é menor e mais resistente, amadurecendo antes do outro. Este, no entanto, é mais apreciado por ser de maior tamanho e mais doce. As ervilhas são alimento de fácil digestão, e podem ser conservadas secas ou enlatadas.




A planta é uma trepadeira de folhas compostas terminadas em gavinhas.
As ervilhas serviram a Johann Gregor Mendel para as experiências que o levaram à descoberta das leis da herança biológica, hoje conhecidas em todo o mundo como leis de Mendel.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ervilha





A fava (Vicia faba) é uma planta da família das leguminosas agora renomeada Fabaceae, não trepadeira, que produz vagens grandes, dentro das quais se formam as sementes. (Fabaceae, Papilionoideae).


É um alimento de grande importância desde a Idade da Pedra. Povos antigos, tais como os Gregos, Egípcios e Romanos bem como em muitos países do Médio Oriente já a apreciavam bastante. É incerta sua origem, no entanto, admite-se que seja da região do Cáspio e do Norte da África.
É uma planta perfeitamente adaptada a climas mediterrâneos, onde tem um papel preponderante na dieta, especialmente no início da Primavera, quando existe pouca diversidade nas hortas. É muito rica em proteínas e carboidratos, embora pobre em vitaminas. Alcança cerca de 1,20 m de altura e produz flores grandes, brancas ou róseas, às vezes arroxeadas, com mácula preta.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fava

Asparagus officinalis, aspargo é uma planta da classe Liliopsida, ordem Asparagales, família Asparagaceae, gênero Asparagus. Os seus rebentos novos são um vegetal bastante apreciado, particularmente na cozinha inglesa, alemã e francesa. Tem um sabor delicado, poucas calorias e é particularmente rico em ácido fólico, além de ter propriedades diuréticas.
O aspargo é uma planta perene. A colheita dos brotos se faz na primavera, a partir do segundo ou terceiro ano. Os aspargos brancos são cultivados impedindo os brotos jovens de obter luz.
O aspargo pode provocar um odor característico na urina da pessoa que os consumiu, sem nenhuma consequência nociva. As substâncias que provocam odor não existem originalmente no vegetal: são um resultado do metabolismo de um de seus componentes, que contem enxofre.
Todas as pessoas produzem esses metabólitos e têm o cheiro da urina afetado. Curiosamente, nem todas as pessoas conseguem perceber o odor — cerca de 60% das pessoas são insensíveis a ele.

Há registros na história acerca de apreciadores de iguarias com base nos aspargos, tais como o imperador romano Otávio Augusto, o gastrônomo romano Marcus Gavius Apicius, o naturalista também romano Plínio, o velho (que chamava os aspargos de "a verdura de Deus"), na antiguidade.






O prestígio dos aspargos caiu muito durante a Idade Média, voltando a ser um prato apreciado durante o Renascimento, sendo daí em diante muito apreciado por personalidades como o Rei Sol, Luís XIV e pelo chanceler alemão Bismarck.



http://pt.wikipedia.org/wiki/Aspargo

Moyashi é como brotos são chamados em japonês. São utilizados mais comumente para descrever brotos de soja, feijão-da-china, ou feijão-da-índia, embora por vezes também seja utilizada para descrever brotos de alfafa, lentilhas e outros legumes.

Existem poucas evidências sobre o uso da técnica de germinação no Japão. Acredita-se que a germinação de soja tenha sido introduzida por monges budistas provenientes do continente, durante a era Chinesa tradicional.
O feijão-da-índia é outro broto popular no país, de história mais recente.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a facilidade e a rapidez do cultivo, necessitando-se de pouca luz, possibilitado pela técnica de germinação, possibilitou a produção de alimentos em navios de guerras japoneses.
Brotos são um alimento relativamente popular no Japão devido à sua crocância e seu baixo custo. São preparados de forma a serem comidos quando crocantes, e fervura ou fritura em tempo prolongado é evitado para evitar a perda de crocância.
Tradicionalmente, os extremos de cada broto – o hige e o me – são removidos antes de serem utilizados. Embora este processo possa ser considerado extenuante, e destas extremidades não afetarem significantemente o gosto dos brotos, os brotos sem tais extremidades são considerados mais esteticamente atrativos.
Os brotos são comumente comidos como parte de saladas. Também podem ser utilizados cozidos ou fritos à parte ou com outros ingredientes, e comumente são colocados em sopa de miso.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Broto_de_feij%C3%A3o

O shiitake (Lentinula edodes) é um cogumelo comestível nativo do leste da Ásia. A espécie é hoje em dia o segundo cogumelo comestível mais consumido no mundo, incorporado desde há muito nos hábitos alimentares dos povos asiáticos. Recentemente, foi introduzido para produção e consumo nos países ocidentais.
A palavra "shiitake" tem origem no japonês shii (uma árvore parecida com carvalho) e take (cogumelo). A primeira referência histórica do consumo de shiitake data de 199 AD. No Brasil começou ser cultivado no início da década de 1.990.
Na natureza, o shiitake pode ser encontrado em florestas asiáticas, onde se desenvolve em árvores mortas. É um fungo aeróbio, decompositor de madeira, que degrada celulose e lignina para obter energia.
O shiitake é nutritivo, rico em proteínas, contendo em relação à matéria seca 17,5% de proteínas, com nove aminoácidos essenciais. Tem também importância medicinal, possuindo substâncias com propriedades medicinais para o tratamento e controle de pressão arterial, redução do nível de colesterol, fortalecimento do sistema imunológico, e inibição do desenvolvimento de tumores, vírus e bactérias.
O shiitake é produzido em compostos orgânicos à base de serragem, farelo de arroz e/ou trigo e/ou soja, previamente hidratada e corrigida do ponto de vista do pH.
Para variedades adaptadas ao clima frio, o produto repousa durante 145 dias em local fechado e climatizado a cerca de 14 °C até o aparecimento dos frutos e sua colheita.
Outras variedades adaptadas ao clima mais quente respondem melhor a uma temperatura de 20 °C e com tempo de repouso entre 70 a 90 dias.Este processo também é conhecido como cultivo axênico.
O shiitake pode ser conservado por 10 a 15 dias em refrigerador (4 °C). Geralmente, são embalados em bandejas de isopor (200 gramas), recobertos por filme de PVC, ou em pequenas caixas de papelão.


O shiitake pode ser preparado em sopas, molhos, saladas e até empanado. Pode ser preparado de modo parecido a da carne.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Shitake

O alho-poró (Allium porrum ou, segundo J. Gay Allium ampeloprasum var. porrum) é um vegetal que pertence à mesma família (Alliaceae) que as cebolas e os alhos. Existem ainda as variantes Allium ampeloprasum var. ampeloprasum, cultivado devido ao uso dos seus bolbos e o Allium kurrat cujas folhas são apreciadas no Egipto e Médio Oriente. É ainda conhecido pelos termos alho-francês, alho-macho, alho-poró, alho-porró, alho-porrô, poró, porro, porró, porrô, porro-bravo e porro-hortense.
De sabor mais suave que a cebola, o alho-francês é muito usado na culinária, sendo um ingrediente da famosa vichyssoise. Podem também ser utilizados crus em saladas.
Como símbolo do País de Gales, é compreensível que seja um alimento vastamente utilizado neste país.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alho-por%C3%B3



São designadas como alho algumas plantas do gênero Allium (mas não só), embora o termo se aplique especificamente ao Allium sativum, uma planta perene cujo bulbo ("cabeça de alho"), composto por folhas escamiformes ("dentes de alho"), é comestível e usado tanto como tempero como para fins medicinais.
Na culinária pode ser utilizado de diversas formas, cru, refogado, picado, em rodelas, etc, conforme os gostos que são pouco unânimes. Em geral, os povos mediterrânicos são os maiores apreciadores, empregando-o, geralmente, em conjunto com o tomate e a cebola. Outros povos, menos adeptos do seu uso, chegaram a designar a planta como "rosa fétida", devido ao seu odor forte e picante proporcionado pela essência de alho ou dialil sulfito (C3H5)2S.
Quando consumido em quantidades elevadas, esse odor pode tornar-se evidente no suor de quem o ingeriu. O hálito característico e geralmente considerado desagradável pode ser minimizado se for consumida também salsa fresca.
Uma curiosidade aos apreciadores da "rosa fétida" é um restaurante de mesmo nome, em Inglês chamado de "Stinking Rose", localizado em São Francisco (California), nos Estados Unidos. Sendo um restaurante temático de conceito interessante a maior parte do que pode ser consumido é temperado com alho e algum dos alimentos apresentam um gosto bem marcante deste tempero. Mais interessante ainda é a existência de um vinho carregado de seu sabor e cheiro e de uma sobremesa peculiar, o sorvete de alho. O restaurante possui ainda uma filial em Beverly Hills.
O alho é utilizado desde a antiguidade como remédio, sendo usado no Antigo Egito na composição de vários medicamentos. Suas propriedades antimicrobianas e os seus efeitos benéficos para o coração e circulação sanguínea já eram valorizados na Idade Média. Possui um ótimo valor nutricional, possuindo vitaminas (A, B2, B6, C), aminoácidos, adenosina, sais minerais (ferro, silício, iodo) e enzimas e compostos biologicamente ativos, como a alicina.
O alho costuma ser indicado como auxiliar no tratamento de hipertensão arterial leve, redução dos níveis de colesterol e prevenção das doenças ateroscleróticas. Também se atribui ao alho a capacidade de prevenir resfriados e outras doenças infecciosas, e de tratar infecções bacterianas e fúngicas.
Uma pesquisa in vivo feita recentemente pela Universidade de Brasília e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária de Hortaliças (Embrapa Hortaliças), em 2.010, mostra que o alho pode contribuir para a redução do infarto agudo do miocárdio.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alho


Rabanete (Raphanus sativus) é uma planta da família das Brassicaceae, originária da região mediterrânea. A sua raiz apresenta-se como um bulbo comestível de cor vermelha e sabor picante.
Devendo ser consumido cru, em saladas, o rabanete tem a capacidade de limpar os dentes e desenvolver os músculos mastigadores das crianças. Ele também é um bom expectorante natural e estimulante da digestão.
O rabanete é uma excelente alternativa para diversificar a dieta. O uso mais comum é na forma crua, em saladas. Devido à sua cor e formato, ajuda a decorar a salada quando cortado em rodelas e servido com tomate, aipo e pepino, estimulando assim o consumo de outras hortaliças. Quando grandes, podem ser consumidos cozidos ou com picles. Quando cozidos, o sabor é menos picante.


Os rabanetes podem também ser preparados na forma de petiscos, uma alternativa mais saudável do que os pratos ricos em calorias geralmente utilizados. Combine-os com recheios e molhos de sua preferência.O rabanete não precisa ser descascado para ser consumido.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rabanete

A azeitona ou oliva é o fruto da oliveira (Olea europaea), também chamado de verde-oliva. É de grande importância agrícola na região mediterrânea como fonte de óleo de oliva.

Sua coloração varia do verde aos tons acinzentados, dourado, castanho-claro, roxo ou preto. Quanto mais escuro mais tempo o fruto maturou no pé.
Cerca de 25% de sua composição é azeite de oliveira. E como todos os óleos vegetais não contém colesterol sendo rico em ácidos graxos insaturados que são benéficos para incrementar os níveis do "bom colesterol" (HDL).

Apesar de benéfica a azeitona contém gordura, tornando-a muito calórica. Nutricionistas recomendam consumir o fruto moderadamente como aperitivo ou acrescentá-lo a pratos com carnes, massas, saladas, etc.
Quando própria para consumo a azeitona retirada do pé precisa ser processada.
Um dos processos utilizados é próprio da região do Algarve e dá origem às azeitonas de sal.
Azeitonas de sal forma de preparo das azeitonas na região do Algarve. Como se sabe este fruto não é doce e utilizado como petisco ou como tempero, porém antes de seu consumo necessita-se curti-lo ou processa-lo para remoção do amargor característico.
Uma das formas de processar a azeitona é deixá-la imersa em água durante vários dias, porém no Algarve acrescenta-se sal de cozinha a água da curtimenta. Para a azeitona não ficar salgada é depois passada por água a ferver e novamente imersa em água e finalmente temperada com ervas aromáticas e demais especiarias.
Uma outra forma de consumir o fruto pode ser através de seu processamento em azeite de oliva, onde o fruto é prensado dando origem ao sumo.
Azeitonas De'monteco ou Azeitonas suecas, são uma variedade de azeitonas azul e roxa, pouco comercializadas devido a baixa produção e do alto custo, pois exige-se um clima frio para seu cultivo. É encontrada na Europa e na Ásia utilizado na Pasta Papal e em receitas da culinária asiática.
Na gastronomia portuguesa a azeitona é utilizada como aperitivo mas também como ingrediente de pratos típicos tais como bacalhau à Gomes de Sá.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Azeitona
O nabo (Brassica rapa L.) é o nome dado a uma planta crucífera (da família das couves) de raiz tuberosa e folhas comestíveis. É uma planta rica em cálcio e possui poucas calorias. À planta em flor comercializada é dado o nome de grelos-de-nabo e sem flor de nabiça. É utilizado como guarnição ou própria "matéria-prima" para alguns pratos, principalmente orientais.
Não se sabe quando se começou a consumir nabos. Alimento comum entre os gregos e os romanos, o nabo há muito se tornou uma comida popular na Europa setentrional.
Os nabos são de fácil cultivo. São ideais para hortas domésticas; as sementes podem ser plantadas em carreiras diretamente no solo. Os horticultores costumam desbastar as plantas, de forma a deixar um espaçamento de 5 cm entre as mudas.
A safra atinge o ponto de colheita em dois meses. A colheita pode ser estocada a temperaturas frescas.
Com frequência os nabos são atacados por pulgões, que podem ser controlados pulverizando-se as plantas com sulfato de nicotina.
As folhas do nabo constituem um excelente alimento. Apresentam um alto teor de vitamina A, do complexo B e de vitamina C. São saborosas e suas fibras contribuem para regularizar o funcionamento intestinal.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Nabo

O chuchu (Sechium edule) é uma hortaliça-fruto, ou seja, um vegetal da categoria dos frutos; também é conhecido como machucho, caiota (Açores) ou pimpinela (ilha da Madeira). Existe em abundância na ilha da Madeira, principalmente junto aos cursos de água (ribeiras e nascentes). Em países latinos é conhecido como Chayote, enquanto em países de língua inglesa é conhecido por christophene, vegetable pear, mirliton, choko, starprecianté, citrayota, chow chow (India) or pear squash.
Apesar de ser uma hortaliça, ou seja, poder ser cultivada na horta caseira, é considerada um fruto, tal como o tomate (devido ao fato de suas sementes estarem dentro, resultado da fecundação do óvulo da flor, envolvidas pela parte comestível).

Sua origem é atribuída à América Central em países como Costa Rica e Panamá. Foi registrada pela primeira vez pelo botânico Patrick Browne em 1.756.
Segundo alguns historiadores, essa hortaliça-fruto já era cultivada no Caribe à época do descobrimento da América. É uma trepadeira herbácea da família das cucurbitáceas.
Era bem conhecida na antiguidade pelos astecas e tinha grande destaque entre as demais hortaliças cultivadas na época, devido ao seu sabor característico e bastante suave, podendo ser consumido durante o ano todo.

De fácil digestão, rica em fibras e pobre em calorias, bom para um regime alimentar.
Na Madeira, é conhecida por pepinela ou pimpinela e faz parte da gastronomia local, sendo normalmente cozida com feijão com casca, batatas e maçarocas de milho para acompanhar pratos de peixe, normalmente caldeiradas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Chuchu

Espinafre (Spinacia oleracea) é uma erva daninha originária do centro e sudoeste da Ásia, pertencente à família das amarantáceas, cujas folhas são comestíveis. É uma planta anual (raramente bianual), que cresce até cerca de 30 cm de altura. O espinafre pode sobreviver durante o inverno em zonas temperadas. As folhas são alternadas, simples, de ovaladas a triangulares na base, muito variáveis em tamanho, desde 2–30 cm de extensão e 1–15 cm de largura, com folhas maiores na base da planta e menores no topo.

No Brasil, espinafre é o nome popular da planta Tetragonia (Aizoaceae), parecida ao verdadeiro espinafre, mas pertence a uma outra família botânica.
O Marinheiro Popeye, figura clássica da banda desenhada (história em quadrinhos, no Brasil), faz frequente recurso dos espinafres, ficando mais forte fisicamente após o seu consumo. Isto seria explicado, em parte, pelo popularmente referido grande conteúdo em ferro dos espinafres, que em verdade não é muito diferente de outros vegetais.
O vegetal tem ainda um alto índice de ácido oxálico, que inibe a absorção e um bom aproveitamento desse mineral pelo organismo. Estudos mostram também que o ácido oxálico do espinafre pode interferir na absorção do cálcio presente em leites e seus derivados. Também é possível que o consumo de grandes quantidades de espinafre pode causar um efeito tóxico na pessoa que o ingere.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Espinafre


O quiabo (Abelmoschus esculentus) é uma planta da família da malva (Malvaceae). Seu fruto é uma cápsula fibrosa cheia de sementes brancas redondas, muito usado em culinária antes da maturação.
De origem controversa, no Brasil compõe pratos típicos regionais, como o caruru — quiabo cozido com camarão seco; na culinária mineira há o frango com quiabo e o refogado de carne com quiabo.
Pode ser apreciado cozido, com tempero no óleo deixando bastante seco. É um fruto simples, seco, indeiscente, de cápsula loculicida. Os quiabos são verdes e peludos e apresentam uma goma viscosa. Rico em vitamina A, é importante para a visão, pele e mucosas em geral.
Segundo Balbach, Alfons, As Hortaliças na Medicina Doméstica, A Edificação no Lar, em 100 gramas de quiabo estão agrupados:
850 U.I. de vitamina A; 130 mcg de vitamina B1 (Tiamina); 75 mcg de vitamina B2 (riboflavina); 0,70 mg ou de vitamina B3 (niacina) ou de vitamina B5 (ácido pantoténico) — não especificado devido à incongruência da fonte — e 25,80 mg de vitamina C (ácido ascórbico). Além disso, contém 40,00 kcal (calorias) (em 100 gramas); 89,60% de água; 7,40 % de hidratos de carbono; 1,80% de proteínas; 0,20% de gorduras e 1,00% de sais.

Se por um lado a vitamina A exerce as funções já mencionadas, além de proteger o fígado, a vitamina B1 é decisiva para o bom funcionamento do sistema nervoso, a vitamina B2 é importante para o crescimento, principalmente na adolescência, segundo Schneider, Ernest, A Cura e a Saúde pelos Alimentos, Casa Publicadora Brasileira.
Fruto de fácil digestão, é recomendado para pessoas que sofrem de problemas digestivos, sendo eficaz contra infecções dos intestinos, bexiga e rins.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Quiabo
Abóbora ou jerimum, fruto da aboboreira, é uma designação popular atribuída a diversas espécies de plantas da família Cucurbitaceae (ordem Cucurbitales), nomeadamente às classificadas nos géneros:
Abobra - uma única espécie, nativa da América do Sul
Cucurbita - género que inclui os tipos de abóbora mais comuns e a abobrinha (courgette/zucchini).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ab%C3%B3bora

Abobra é um gênero de abóbora, nativa da América do Sul (Argentina, Brasil e Uruguai), cultivada para efeitos ornamentais e para produção dos seus frutos, vermelho-vivos, que são comestíveis, não só nesta região, mas também na Europa.
Alguns autores consideram a existência de duas espécies, Abobra viridiflora Naudin, de flores verdes, e Abobra tenuifolia (sinônimo de Bryonia tenuifolia Hook.&Arn., de flores vermelhas, mas outros consideram estes nomes como sinônimos.
São conhecidas pelos nomes vulgares de abobrinha (Brasil), brionia del Uruguay e, por vezes, tayuya, embora este nome pertença mais propriamente a uma espécie aparentada, a Cayaponia tayuya, nativa da região amazônica.

É uma trepadeira perene que pode atingir 3,5 m e é uma planta dioica (cada planta só dá flores de um sexo). As flores, que se desenvolvem em Julho-Agosto, são vermelhas e perfumadas.
A planta prefere solos arenosos a argilosos, mas com boa drenagem. Não se desenvolve à sombra.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Abobra

Abobrinha, jerimum-mirim, courgette ou curgete (Cucurbita pepo L.) é um fruto pertencente à família cucurbitáceas, assim como a melancia, o melão, o pepino e a abóbora. Pertence ainda ao gênero das abóboras e costuma-se colher ainda verde.
Originou-se no continente americano, do Peru até sul dos Estados Unidos. É um fruto de fácil digestão, rico em niacina, além de ser fonte de vitaminas do complexo B e possui pouca caloria.

Os dois tipos de abobrinha mais comuns no mercado brasileiro são: a abobrinha tipo menina, que tem o fruto com pescoço e a tipo italiana, com o fruto alongado sem pescoço. As cores vão do verde bem claro, quase branco, até verde médio com faixas de cor verde mais escuro. Em alguns mercados, pode-se encontrar fruto de cor amarela forte e uniforme, que não deve ser confundido com o fruto verde amarelecendo por estar velho.



Os frutos são muito sensíveis e se machucam com facilidade, apodrecendo rapidamente nas partes machucadas. Por isto, escolha-os com cuidado, sem apertá-los ou danificá-los com as unhas.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Abobrinha

O milho (Zea mays), também chamado abati, auati e avati, é um conhecido cereal, cultivado em grande parte do mundo. O milho é extensivamente utilizado como alimento humano ou ração animal, devido às suas qualidades nutricionais. Todas as evidências científicas levam a crer que seja uma planta de origem mexicana, já que a sua domesticação começou 7.500 a 12.000 anos atrás na área central da Mesoamérica.
É um dos alimentos mais nutritivos que existem, contendo quase todos os aminoácidos conhecidos, sendo exceções a lisina e o triptofano.

Tem um alto potencial produtivo e é bastante responsivo à tecnologia. Seu cultivo geralmente é mecanizado, se beneficiando muito de técnicas modernas de plantio e colheita. 

Atualmente, somente cerca de cinco por cento da produção brasileira se destina ao consumo humano e, mesmo assim, de maneira indireta na composição de outros produtos.

Isto se deve principalmente à falta de informação sobre o milho e à ausência de uma maior divulgação de suas qualidades nutricionais, bem como aos hábitos alimentares da população brasileira, que privilegia outros grãos.
Nas feiras, o milho verde é muito procurado e apreciado.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Milho




Pamonha é um quitute brasileiro, comum nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Tocantins e em algumas cidades da região nordeste.
O milho verde é ralado e, à massa resultante, são misturados leite (ou leite de coco), sal (ou açúcar), manteiga, canela e erva-doce.


Esta massa é colocada em tubos feitos com a própria casca do milho (ou com folha de bananeira), atados nas extremidades. As pamonhas são submetidas a cozimento até que sua massa alcance uma consistência firme e macia.


A cidade brasileira de Piracicaba se tornou famosa por sua grande produção de pamonhas nos anos 1960 e 1970, quando a família Rodrigues fabricava mais de 5 000 pamonhas diariamente para serem distribuídas por todo o estado de São Paulo. Tornaram-se nacionalmente conhecidas as chamadas dos alto-falantes dos vendedores: "Pamonhas, pamonhas fresquinhas, pamonhas de Piracicaba, é o puro creme do milho! Venham experimentar estas delícias... Pamonhas, pamonhas, pamonhas...".
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pamonha



A salsa, salsinha ou perrexil (Petroselinum crispum (Mill.) Nym.; Apiaceae (Umbelliferae) é uma planta herbácea bienal, podendo-se também cultivar como anual. Nativa da região mediterrânica central (sul de Itália, Argélia e Tunísia), naturalizada em toda a Europa e amplamente cultivada como erva, tempero e vegetal.

O cultivo da salsa faz-se há mais de trezentos anos, sendo uma das plantas aromáticas mais populares da gastronomia mundial.


A reprodução é feita por sementes, num local ensolarado e em solo drenado que não seja demasiado compacto. Também pode ser cultivada em vasos fundos numa janela ensolarada. Desenvolve melhor entre 22–30 °C.
A germinação é lenta, durando quatro a seis semanas e frequentemente difícil devido ao furanocoumarins envolvendo sua semente. Plantas cultivadas a partir dos talos são normalmente espaçadas 10 cm, enquanto as cultivadas pela raiz são espaçadas 20 cm para permitir o desenvolvimento da raiz.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Salsa_(planta)



Cebola é o nome popular da planta cujo nome científico é Allium cepa, Lineu. Em sistemas taxonômicos mais antigos, pertencia à família das Liliáceas e subfamília das alioídeas - taxonomistas mais recentes incluem-na na família das Alliaceae. O termo refere-se, também ao seu bulbo constituído por folhas escamiformes, em camadas. As suas flores estão dispostas em umbela. As plantas jovens, com o bulbo pouco desenvolvido e sem flor, são chamadas também de cebolo. A cebola é rica em flavonoides.


Os flavonoides apresentam efeitos potenciais como antioxidantes, anti-inflamatório, protetor cardíaco, analgésico, antialérgico, anticâncer, antidiabético, antiúlcera, entre outros.
Sob o aspecto do efeito antioxidante, que pode ser explicado pela doação de um átomo de hidrogênio para os radicais livres, formando novos tipos de radicais livres que não são tão reativos quanto a espécie inicial. Esses radicais desempenham papel importante como, por exemplo, no combate aos micro-organismos invasores. 


Quercetina
Quercetina é um flavonóide amplamente distribuído no reino vegetal. Trata-se de um composto polifenólico presente naturalmente em vegetais como maçã, cebola, chá e em plantas medicinais como Ginkgo biloba, Hypericum perforatum.
Atividade antioxidante
Entre as principais ações da quercetina destaca-se o seu poder de remover os radicais livres, exercendo um papel citoprotetor em situações de risco de dano celular.
A quercetina demonstrou inibir in vitro a oxidação da lipoproteína de baixa densidade (LDL) por macrófagos e reduzir a citotoxidade da LDL oxidada.
Junto com a vitamina C, a quercetina demonstrou efeitos sinérgicos na função antioxidativa.

O ácido ascórbico age como um redutor da oxidação da quercetina, de maneira que combinados, a vitamina C permite uma sobrevivência maior do flavonóide para cumprir suas funções antioxidantes. Por outro lado, a quercetina protege a vitamina E da oxidação, com a qual também apresenta efeitos sinérgicos.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Cebola





Fontes : além das já citadas







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