domingo, 4 de agosto de 2013

Gastronomia e culinária : os mercadões do Brasil.

O Mercado Municipal de São Paulo,conhecido como "Mercadão", inaugurado em 1.933, é um importante entreposto comercial de atacado e varejo, especializado na comercialização de frutas, verduras, cereais, carnes, temperos e outros produtos alimentícios. O Mercado localiza-se no centro antigo de São Paulo, capital do estado homônimo brasileiro, sobre uma área ganha ao Rio Tamanduateí, no bairro Mercado na antiga Várzea do Carmo.


O edifício, em estilo eclético, foi construído entre 1.928 e 1.933 pelo escritório do renomado arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo, sendo o desenho das fachadas de Felisberto Ranzini. No interior, magníficos vitrais de Conrado Sorgenicht Filho mostram vários aspectos da produção de alimentos.ulo.
O entreposto foi totalmente reformado em 2.004. A fachada foi recuperada, os vitrais foram restaurados e foi construído um mezanino, de autoria do arquiteto Pedro Paulo de Mello Saraiva, com diversos quiosques de comes e bebes.



Graças à reforma, o Mercado é hoje um ponto de encontro dos paulistanos. Atualmente está sendo cogitada a construção de um estacionamento subterrâneo para facilitar o acesso dos visitantes, mas ainda não há data prevista para o início das obras.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mercado_Municipal_de_S%C3%A3o_Paulo



Visita obrigatória para turistas de todo o Brasil e de outros países, o Mercado Municipal Paulistano é um dos mais tradicionais pontos gourmet da cidade. 

E não é para menos. No Mercadão, como é carinhosamente conhecido pelos seus frequentadores, é possível encontrar de verduras, legumes e frutas fresquinhas, passando por carnes, aves, peixes e frutos do mar, a massas, doces, especiarias e produtos importados de primeira linha. 






Isso sem falar no espaço gastronômico, que oferece a possibilidade de de degustar saborosos pratos ali mesmo, enquanto se aprecia a beleza arquitetônica do Mercadão.


Projetado pelo escritório do arquiteto Francisco Ramos de Azevedo em 1.926, o Mercadão foi inaugurado em 25 de janeiro de 1.933. A execução dos vitrais foi entregue ao artista russo Conrado Sorgenicht Filho, famoso pela obra realizada na Catedral da Sé e em outras 300 igrejas brasileiras. Ao todo, são 32 painéis subdivididos em 72 lindos vitrais.


O prédio – que ocupa um espaço de 12.600 metros quadrados de área construída às margens do rio Tamanduateí – abriga mais de 1.500 funcionários que, juntos, movimentam cerca de 350 toneladas de alimentos por dia em seus mais de 290 boxes.


Os permissionários – nome que se dá ao lojista ou comerciante que tem a permissão de uso do espaço para comercialização dos produtos nos boxes do Mercadão – têm seus interesses representados pela Renome, uma associação de direito privado.
http://www.mercadomunicipal.com.br/index.php?page=institucional





Em 1.908, o imigrante italiano Carlo Chiappetta decidiu montar seu próprio estabelecimento em São Paulo. Seu primeiro box ficava instalado no antigo Mercadinho da Avenida São João (hoje, o local abriga o prédio dos Correios). Aos poucos, os comerciantes desse Mercadinho foram se transferindo para o Mercado Central.

O Mercado Municipal Paulistano (conhecido como Mercadão) foi inaugurado em 1.933. Nele, Carlo Chiappetta montou um box de secos e molhados, o Empório Chiappetta. Pode-se afirmar que, atualmente, o box do Empório Chiappetta é um dos mais movimentados do Mercadão. Oferece infra-estrutura de qualidade com decoração moderna e atendimento personalizado.
Hoje, o Empório Chiappetta é comandado pela terceira geração: Alfredo é responsável pela Central de Distribuição; Dona Natalina, Eduardo, Leonardo e sua esposa Claudete, comandam o box do Mercadão.

No Empório Chiappetta cada cliente é único. O proprietário, Leonardo Chiappetta , está sempre à disposição de seus clientes, uma tradição mantida pela família há praticamente 100 anos!

Uma outra vantagem de fazer as compras no Empório Chiappetta é a possibilidade de degustar os produtos que se pretende comprar, muito diferente das redes de supermercados, onde não é permitido sequer abrir as embalagens.

O Empório Chiappetta oferece mais de 2.500 itens nacionais e importados de excelente qualidade, como o legítimo bacalhau do Porto.
O cliente também encontra frutas secas, como caqui, manga, jaca e melancia (que é completada pelas tradicionais importadas damasco, nozes e amêndoas); queijos; presunto cru; azeitonas; patês; antepastos; azeites; acetos balsâmicos; latarias; mostardas; Funghi Secchi Porcini; os frescos shitake e shimeji; pimentas; especiarias; grãos; temperos; molhos; massas importadas;
confeitos italianos e doces portugueses – que podem ser acompanhados por licores nacionais e importados.

Recentemente o Empório Chiappeta abriu mais uma área de atuação no seu centro de distribuição, especializando-se em produtos e equipamentos importados da Itália, destinados a sorveteria, confeitaria e padarias.

 http://www.chiappetta.com.br/



Por: Anderson Estevan - http://viajeaqui.abril.com.br/materias/mercado-municipal-sao-paulo


Tomar um simples café da manhã pode ser uma experiência incrível no Mercado Municipal de São Paulo. Assim que chegar, já é possível notar como as cores, cheiros e sabores criam uma atmosfera única nos 12.600 metros quadrados que contemplam esta imensa feira diária.

Para apreciar um pouco mais dessa atmosfera, é essencial chegar ao lugar nas primeiras horas da manhã, enquanto os milhares de turistas (brasileiros e estrangeiros) famintos por um pedaço de um lanche de mortadela ou um bolinho de bacalhau bem quentinho ainda não lotaram as “ruas” do Galpão.
Um pouco antes das sete horas é possível passear com calma pelo local, observando os detalhes do prédio erguido em 1.933 para substituir o mercado velho que ficava na rua 25 de Março. Projetada pela equipe do arquiteto Francisco Ramos de Azevedo, a construção foi feita usando colunas gregas, jônicas e romanas, configurando assim um estilo de construção eclético. As telhas de vidro, claraboias e os 32 painéis subdivididos em 72 vitrais feitos pelo artista russo Conrado Sorgenicht Filho, conferem ao lugar uma iluminação natural praticamente perfeita.

Além de conferir a estrutura do prédio, neste horário também é mais fácil conferir toda a variedade de frutas, carnes, sementes, queijos, peixes e especiarias raras em boa parte da cidade, como figo da Índia e pistache iraniano, assim como raridades da alta gastronomia como o bem conhecido (e pouco provado) caviar, assim como trufas brancas, flores de sal e favas de baunilha.

Na Galeria do Bacalhau, por exemplo, essa infinidade de ingredientes encanta os sentidos. Comece seu passeio por este lugar que, além do peixe que dá o nome a barraca, também dispõe de uma infinidade de carnes defumadas e salgadas, como o famoso presunto cru pata negra, além de chouriço, linguiças artesanais, alheira e até mesmo joelho e barriga suína.


Dividindo espaço com as carnes, há pistache iraniano, castanhas caramelizadas, ervilhas com wasabi, provolone chips e azeitonas de origem grega, argentina, chilena, libanesa e espanhola.
E é claro que esta infinidade não se faz presente só nas carnes, mas também nos queijos. A laticínios Pirâmide é uma das lojas que também deixa isso visível, com um imenso queijo provolone de quase dois metros de altura na entrada.



Lá é possível encontrar desde os essenciais parmesão, prato e mozzarella, como também os finos Rembrandt, da Holanda e Brie, da França e Manchego da Espanha.
Temperos de várias partes do mundo também podem ser encontrados no mercado municipal. Sua próxima parada pode ser uma das lojas dedicadas exclusivamente a especiarias, a Mr. Josef, que vende desde condimentos como cavalinha, orégano chileno, chili em pó e alho frito, além de uma infinidade de espécies de açafrão, como também pimentas, ervas e corantes naturais como beterraba, espinafre e aipo em pó.

Para acompanhar toda esta variedade de alimentos, somente um bom vinho. E o Empório Luso Brasileiro tem uma das maiores e mais completas adegas do Mercadão. Rótulos nacionais, caros ou baratos, assim como estrangeiros, encontram-se na loja, tanto para os especialistas, quando para os consumidores esporádicos.


Vinhos como o Pêra-manca e Torre do Esporão, com valores elevados juntam-se a rótulos bem mais baratos como o chileno Casillero del Diablo. Gosto a parte, a maioria das lojas do mercado municipal contam com uma ampla oferta de vinhos.

Grapefruit, Pitaia, Jamelão, atemoia, graviola e cupuaçu, groselha, Longan e Xirimoya. Há algum nome desconhecido? Com certeza. A cada banca de frutas do Mercadão, o visitante é surpreendido por espécies que vem dos quatro cantos do mundo. Se diversidade é a palavra de ordem por aqui, nas suas bancas de fruta ela é uma constante.

Ainda há uma infinidade de nozes, amêndoas, castanhas e azeite, como o conhecido e forte trufado. Há muito mais o que conhecer no Mercadão, outros ingredientes, outros temperos e sabores escondidas, que aguardam ansiosamente para serem descobertos. Depois dessa aventura frutífera, com o perdão do trocadilho, é hora de fazer uma pausa para o almoço.
As instituições do Mercadão
Paulistano que é paulistano sabe: o sanduíche de mortadela, o pastel e o bolinho de bacalhau são verdadeiras instituições do Mercado Municipal da cidade. Seja pela fartura, pela fama ou mesmo pelas grandes filas, comer pelo menos um dos três lanches é parte obrigatória de qualquer roteiro pelo Mercadão.

Instalado no mesmo local desde a abertura do mercado, o Hocca Bar é um bastiões dos lanches que se tornaram verdadeiros sinônimos do lugar. Além dos caprichados bolinhos, pastéis e sanduíches tradicionais, a lanchonete criou novas variações para cada um deles, que merecem o acompanhamento de um chopinho no fim da tarde.

Na falta de um lugar para comer entre as diversas bancas, também é possível provar o melhor da gastronomia do local no espaço gourmet, localizado no mezanino, que foi inaugurado em 2.004 como parte da revitalização do prédio. Lá há outras opções que vão além dos lanches conhecidos. Há restaurantes de culinária brasileira, japonesa e árabe.
Além das sobremesas, que são um capítulo a parte.
Doces, sorvetes e uma cachacinha para "arrematar"
Depois de um bom almoço, degustar uma sobremesa parece ser um caminho natural para encerrar o roteiro pelo Mercadão. Com uma mistura de doces e salgados, frutas e amêndoas e castanhas especiais, o Empório Chiappetta pode ser uma das opções para aqueles que buscam sabores exóticos e inusitados.
A harmonização de frutas desidratadas com sorvetes, cafés e até mesmo com cachaças é um dos diferenciais do lugar.

As castanhas e amêndoas incrementadas com chocolates e caramelos também são destaque, além das massas artesanais que também misturam sabores doces e salgados. Depois de um passeio desses, você se sentirá um gourmet realizado – e com a sacola cheia de ingredientes especiais.
http://viajeaqui.abril.com.br/materias/mercado-municipal-sao-paulohttp://historiacomgosto.blogspot.com.br/2013/02/mercado-municipal-de-sao-paulo-vai-um.html

No Mercadão em São Paulo as frutas são uma atração à parte. Exitem muitas frutas exóticas que só lá são encontradas.
Longans são frutas usadas frequentemente em sopas, lanches, sobremesas e comidas agridoces na Ásia Oriental. Os frutos são redondos com uma casca fina mas dura, de cor castanho-claro. A sua polpa, que envolve um caroço grande e preto, é branca, macia e suculenta.

As árvores de longans e lichias frutificam na mesma época do ano. Longans secos são usados frequentemente na culinária e fitoterapia chinesa. O longan é considerado um fruto possuidor de alto valor nutritivo. Para a medicina tradicional chinesa o logan, assim como a lichia, é um tipo de alimento altamente Yang.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Longan


A graviola ou xirimoya ( cherimoya) é uma planta originária das Antilhas, onde se encontra em estado silvestre. No Brasil, tornou-se subespontânea na Amazônia. Prefere climas úmidos e baixa altitude.
A graviola é uma árvore de pequeno porte (atinge de 4 a 6 metros de altura) e encontrada em quase todas as florestas tropicais, com folhas verdes brilhantes e flores amareladas, grandes e isoladas, que nascem no tronco e nos ramos.
Os frutos têm forma ovalada, casca verde-pálida, são grandes, chegando a pesar entre 750 gramas a 8 quilogramas e dando o ano todo. Contém muitas espinhas, vermelhas, envolvidas por uma polpa branca, de sabor agridoce, muito delicado e considerados por muitos que o comeram semelhante ao fruto Abobora. Estão a realizar-se estudos para saber se a graviola cura ou não o câncer.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Graviola


Pitaia é o nome dado ao fruto de várias espécies de cactos epífitos, sobretudo do género Hylocereus mas também Selenicereus, nativas de regiões da América do Sul e também cultivadas em Israel e na China . O termo pitaia significa fruta escamosa, também sendo chamada de fruta-dragão em algumas línguas, como o inglês. Como a planta só floresce pela noite (com pequenas flores brancas) são também chamadas de Flor-da-Noite ou Dama da Lua.
Pode ser cultivada de 30 até 700 metros acima do nível do mar, desde que as temperaturas sejam em média de 14 a 32°C, com chuvas de 500 a 3.600 mm/ano, mas se adapta também a climas mais secos.
Existem três variedades, todas com a pele folhosa:
Hylocereus polyrhizus, branca por dentro com pele rosa
Hylocereus megalanthus, vermelha por dentro com pele rosa
Selenicereus undatus, branca por dentro com pele amarela
A fruta pode pesar entre 50-300 gramas e seu interior, que é ingerido cru, é doce e tem alto nível de calorias. Da fruta se faz suco ou vinho; as flores podem ser ingeridas ou usadas para fazer chá. As sementes se assemelham às do gergelim e se encontram dispersas no fruto cárneo.
Crê-se que a variedade de interior vermelho é rica em antioxidantes.
As pitaias de casca vermelha, particularmente, são grande fonte de Vitamina A.
Pitaias são ricas em fibras e minerais, principalmente zinco e ferro. as vermelhas são ricas em ferro, as amarelas em zinco.
As sementes são pobres em gordura poliinsaturada, e as vermelhas em particular não possuem gordura saturada. 
Pitaias também possuem quantidades significativas de antioxidantes, que previnem os radicais livres.

Em Taiwan, diabéticos usam a fruta como substituto para o arroz como fonte de fibras.
A pitaia supostamente aumenta a excreção de metais pesados e diminui o colesterol e pressão sanguínea. Comer regularmente alivia doenças crônicas do sistema respiratório.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pitaia



O jamelão, jambolão, jalão , joão-bolão, manjelão, azeitona-preta, baga-de-freira, brinco-de-viúva ou guapê  é o fruto da planta de mesmo nome da família Myrtaceae. A espécie é nativa da Índia.

São árvores que podem chegar até dez metros de altura. Possuem frutos pequenos e arroxeados quando maduros. A coloração dos frutos provoca manchas nas mãos, tecidos, calçados e pinturas de veículos, tornando a planta pouco indicada para o preenchimento de espaços públicos.


O fruto possui uma semente única e grande, quando comparada com o tamanho do fruto, envolta por uma polpa carnosa. Apesar de sabor um pouco adstringente, é agradável ao paladar. Na Índia, além de ser consumido in natura, é usado na confecção de doces e tortas.
Na Região Nordeste do Brasil, é conhecida como "azeitona-preta". Nessa região, a planta adaptou-se tão bem que se tornou espécie subespontânea, sendo chamada de "brinco-de-viúva".



Também é comum no litoral paranaense, onde recebe o nome de "guapê".
Apesar de as árvores desta espécie serem abundantemente usadas em arborização urbana, os jamelões são pouco comercializados, em decorrência de sua alta perecibilidade. Os jamelões costumam deixar as calçadas manchadas de roxo devido à queda dos frutos maduros.



http://pt.wikipedia.org/wiki/Jamel%C3%A3o



A groselha é o fruto da groselheira. A groselha é usada para a fabricação de xaropes, algo apreciado entre portugueses e brasileiros como bebida quando misturado a água ou leite. Também faz parte da culinária de alguns países europeus, principalmente os do norte da Europa.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Groselha


Cupuaçu é o fruto de uma árvore originária da Amazônia (Theobroma grandiflorum; ex - Sterculiaceae), parente próxima do cacaueiro. A árvore é conhecida como cupuaçuzeiro, cupuaçueiro ou cupu, é uma fruta extremamente saborosa típica da região norte brasileira, muito encontrada no Estado do Amazonas e adjacências. E muito usado na culinária doce, azeda e agridoce pelos nativos da Amazônia.


De sabor forte , o cupuaçu é comumente usado em sorvetes, sucos e vitaminas, que são muito consumidos e admirados em todo o país. Doces à base de cupuaçu são também muito admirados, tais como o creme, compotas, geléias e refrescos. Dentre outros usos importantes, acham-se o "vinho" (refresco sem álcool) e licores.

O cupuaçu é utilizado, também tradicionalmente, como ingrediente na confecção de bombons, que obtiveram reconhecimento em todo o país.
Outro uso relevante do cupuaçu é na fabricação do cupulate, que é um produto cujo sabor se assemelha ao chocolate.



Na Bolívia, é fabricada uma bebida feita do cupuaçu que é vendida para vários países da Europa.
Há diversos estudos científicos, tanto no Brasil quanto no exterior, que utilizam as sementes do cupuaçu e sua polpa para tratar doenças no trato gastrointestinal. Essas pesquisas apontam também o uso do cupuaçu como antioxidante e como base para desenvolvimento de produtos de beleza.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cupua%C3%A7u



O Mercado Ver-o-Peso é um mercado situado na cidade brasileira de Belém, no estado do Pará, estando localizada na travessa Boulevard Castilho Franca, Cidade Velha, às margens da baía do Guajará. Ponto turístico e cultural da cidade, é considerada a maior feira ao ar livre da América Latina.


O mercado do ver-o-peso abastece a cidade com variados tipos de gêneros alimentícios e ervas medicinais do interior paraense, fornecidos principalmente por via fluvial. Foi candidato a uma das 7 Maravilhas do Brasil. Inaugurado em 1.901, é um dos mercados públicos mais antigos do Brasil.

No século XVII, onde hoje funciona o Mercado Ver-o-Peso, numa área que era formada pelo igarapé do Piri, os portugueses instalaram um posto de fiscalização e tributos dos gêneros trazidos para a sede das capitanias (Belém-PA). Este posto foi denominado Casa de Haver o Peso, que também tinha como atividade o controle do peso dos produtos comercializados.
No início do século XIX, o igarapé Piri foi aterrado e, na sua foz, foi construída a doca do Ver-o-Peso.
Embora a cidade estivesse abalada pela revolta popular denominada Cabanagem (1.835-1.840), a Casa de Haver o Peso funcionou até meados do ano de 1.839. Em outubro deste mesmo ano, a repartição foi extinta e a Casa foi arrendada e destinada à venda de peixe fresco.


Em 1.847, com o término do contrato de arrendamento, a Casa foi demolida e iniciada a construção dos Mercados de Peixe e de Carne, este último também conhecido como Mercado Municipal ou Mercado Bolonha, uma vez que sua edificação foi feita pelo engenheiro Francisco Bolonha.


No Ciclo da Borracha, entre o final do século XIX e começo do século XX, a cidade de Belém teve grande importância comercial, principalmente para o cenário internacional. Neste período, também se pode registrar mudanças urbanísticas. Importantes edificações foram erguidas, entre as quais, o Palácio Lauro Sodré, o Teatro da Paz, o Palácio Antônio Lemos e o Mercado Ver-o-Peso.

A construção do Mercado de Ferro, como inicialmente era conhecido o Mercado Ver-o-Peso, foi autorizada pela lei municipal nº 173, de 30 de dezembro de 1.897, e sua edificação, com o projeto de Henrique La Rocque, teve início no ano de 1.899. Toda a estrutura de ferro do Mercado foi trazida da Europa seguindo a tendência francesa de art nouveau da belle époque. Foi inaugurado em 1.901.
O mercado faz parte de um complexo arquitetônico e paisagístico que compreende uma área de 35 mil metros quadrados, com uma série de construções históricas, dentre elas o Mercado de Ferro, o Mercado da Carne, a Praça do Relógio, a Doca, a Feira do Açaí, a Ladeira do Castelo e o Solar da Beira e a Praça do Pescador. O conjunto foi tombado pelo IPHAN, em 1.977.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ver-o-Peso




Por Izakeline Ribeiro

O famoso Mercado Ver-o-Peso é a primeira experiência que vamos compartilhar. No sábado de manhã (24), a parada certa era o mercado do Ver-o-peso. Para quem não sabe, este nome é porque o lugar começou como uma concentração de balanças, onde os comerciantes iam pesar suas mercadorias. Aos poucos, além de pesar, passaram a vender por ali mesmo e começaram a maior feira de rua das Américas.


Há mais ou menos cinco anos, os boxes ganharam uma cobertura - fundamental numa cidade onde chove pelo menos uma vez por dia. Chegar aquele lugar dá uma emoção. Você não acredita que é tão grande, além de parecer um caos organizado.
Como não poderia deixar de ser, tem de tudo, de todo jeito, de todas as cores, aromas e sabores. Sementes, frutas, verduras, cereais, farinhas, plantas, pimentas.


Meu sofrimento era escolher o que comprar, pensar como trazer pra casa, o que eu não podia deixar de provar. Mas, lembrei que eu podia era morar lá que não ia conseguir provar tudo.


Então, relaxei e fui aproveitando tudo que eu podia. Até que chegou a primeira chuva do dia (claro que levei meu guarda-chuva). 
Enquanto, esperava a chuva passar. (Ouvi uma mulher dizer que em Belém, uma certeza que se tem é que a chuva vem, mas logo passa). Aproveitei para conversar com o senhor Raimundo, que se apresentou como o Rei da pimenta.
Raimundo: o Rei da pimenta

Ele mostrou suas pimentas ardidas e somente de sabor. Cores, variando entre vermelho, amarelo e verde, e tamanhos diversos deixavam sua pequena banca bem bonita.
Além disso, foi dele que comprei as sementes de jambu, aquela folha conhecida por deixar a boca dormente e que está presente em vários pratos paraenses.


Dentro dessa bolinha fica a semente que também é comestível.


Falando de folhas, conheci um outro tipo de coentro com folhinhas menores, que nunca vi aqui pelo Ceará. Vocês sabem que não gosto dessa erva, né?! Mas, essa outra até que me agradou. Depois, vocês vão encontrá-la nos próximos posts de Belém.





E a farinha, meu povo? Ao contrário do coentro, a farinha de mandioca é minha paixão. E um lugar pra ter farinha boa é aquele Pará, viu?! No Ver-o-peso, encontrei um outro apaixonado por farinha. É o senhor Davi Furtado, que vende os mais diversos tipos da iguaria há 48 anos. Isso mesmo e com muito orgulho. Lá, tem farinha fina (minha preferida), a farinha d'água que é aquela mais grossinha, mas que a de lá é crocante.
Depois de muita conversa boa, trouxe um pouquinho de cada tipo. Tanta farofa boa que vou comer esses dias! 
Almoço na feira
Para encerrar o passeio, segui a dica do chef Thiago Castanho, considerado o melhor chef paraense atualmente. Ele sugeriu almoçar na box "A Carioca" e obediente procurei pela ampla praça de alimentação da feira. E ela estava ali no meio. A dona Vitória, mais conhecida como carioca, é uma simpática senhora que atende com cuidado quem chega ao seu balcão.
Eu disse que só tinha aquele dia e que precisava provar um "pouquinho de cada coisa que eu eu não poderia deixar de comer"."Pois eu vou  fazer um misto. Você quer?", disse com muita atenção. Eu topei na hora, claro.

A Carioca
Ela trouxe um prato com arroz coberto por vatapá, maniçoba e caruru (R$ 10,00). O vatapá tem uma textura mais parecida com papa, mas é delicioso. Dos três foi o que mais gostei. A maniçoba lembra uma feijoada, mas é de folha. O caruru paraense é uma espécie de pirão bem cremoso e por cima o camarão seco e salgado com o bonito do jambu, que deixou minha língua dormente nas laterais.



O tacacá também é um dos pedidos mais frequentes. A combinação de goma de tapioca, caldo de mandioca (tucupi), jambú e camarão seco é servido nessa cuia. Todos os ingredientes ficam separados e são agrupados na hora de servir.




Para beber, eu vi um pessoa do lado com a garrafa do guaraná Garoto. A bonita aqui quis experimentar, né?
Mas, nem gostei muito. Melhor pedir um suco de bacuri (meu preferido) para acompanhar, viu?!
É, sem dúvidas, um passeio fascinante, cheio de descobertas.

http://www.saboresdacidade.com/2012/04/sabores-em-belem-mercado-ver-o-peso.html




O Mercado Central de Fortaleza é um mercado especializados em produtos artesanais. É gerido pela ALMEC, mas é de propriedade da Prefeitura de Fortaleza e está localizado no Centro da cidade ao lado da Catedral de Fortaleza e da Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção tendo sido construído ao lado da margem esquerda do Riacho Pajeú.




A história do Mercado Central começa em 1.809 com a autorização da Câmara Municipal para a construção, em madeira, do mercado que a funcionou inicialmente para o comércio de carne, fruta e verdura. Em 1.814 as instalações foram demolidas e um novo prédio foi erguido com a denominação de "cozinha do povo".
No século XX, em 1.931, o comércio de carne, fruta e verdura foi proibido dentro do prédio, e as instalações foram ocupadas por produtos utilitários e decorativos feitos artesanalmente.
Várias reformas foram realizadas, mas em 1.975 o mercado foi totalmente modificado, reinaugurado ocupando um espaço de 1.200 metros quadrados. O mercado então tinhas corredores estreitos e muitas lojas de confecção, renda de bilro, redes, cerâmicas, e todo tipo de artesanto produzido no Ceará.

Nessa época o turismo ganhou grande impulso e o Mercado Central se tornou uma atração da cidade.
Depois de muitos anos sem reforma, já na década de 1.990 As instalações estavam precárias e o prédio corria risco de incêndio. Nesse contexto de exigência de reformas e o aumento da demanda pelos produtos do mercado que já estava saturado, um novo mercado foi concebido.
Nesse momento a administração do mercado foi passada para a Associação dos Lojistas do Mercado Central (ALMEC) pela lei Nº 8073, de 21 de outubro de 1.997. No dia 19 de janeiro de 1.998 foi inaugurado o novo prédio do Mercado Central de Fortaleza projetado pelo arquiteto Luiz Fiúza.
O Novo Mercado Central abriga 553 boxes e 18 banheiros, distribuídos em 5 pavimentos, sendo um deles destinado a estacionamento compreendendo área total de 9.690,75 m².
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mercado_Central_de_Fortaleza



Mercado de Artesanato de Ponta Negra, Natal , Rio Grande do Norte.
"O Mercado está localizado na Avenida Roberto Freire, vizinho ao Flat Granada e próximo a um dos Restaurante Camarões. Há uma entrada traseira, com acesso pela Praça ..; várias empresas de turismo utilizam essa pracinha como ponto de saída e retorno para city tours.
A estrutura do mercado é bastante simples: um grande galpão, sem ar condicionado, com vários estandes. Por conta disso, os preços parecem ser um pouco menores do que em outros grandes mercados de artesanato. Há uma grande variedade de produtos. Algumas lojas oferecem alimentos regionais, como castanha de caju, variedades de cachaça, temperos locais (especialmente pimenta).
Várias lojas oferecem roupas e outros produtos de tecido, como toalhas, redes, bonés, acessórios de praia, etc. A maioria das lojas oferece produtos de artesanato, com grande variedade: peças em barro, madeira, pinturas, etc. Muitas das pequenas peças de artesanato trazem inscrições com referência a Natal e Rio Grande do Norte; como elas são em geral baratas, tornam-se excelentes opções de compras que sirvam de lembrança de viagem. Vários dos produtos exibidos são de especial interesse apenas para estrangeiros (havaianas, toalhas, etc).
http://informa.tur.br/natal-rn/passeios/mercado-de-artesanato-de-ponta-negra

O Mercado de São José é um dos vinte e quatro mercados públicos do Recife, capital de Pernambuco. Localizado no bairro de São José e inaugurado em 1.875, é o mais antigo mercado público do Brasil e o primeiro edifício pré-fabricado em ferro no país, com a mesma estrutura neoclássica dos mercados europeus do século XIX. Foi inspirado no mercado público de Grenelle, em Paris.
O local onde foi montado o Mercado de São José abrigava antes o Sítio dos Coqueiros, depois chamado Largo da Ribeira do Peixe. No começo do século XIX, o governador de Pernambuco Dom Tomaz José de Melo ordenou a construção, no largo, do Mercado da Ribeira do Peixe, um conjunto de barracos que comercializavam frutas, verduras e peixes.
Em 1.871, a Câmara de Vereadores do Recife encomendou o projeto de um mercado para a região. J. Louis Lieuthier, o autor do projeto, se inspirou no mercado de Grenelle, em Paris.  A obra foi inaugurada em 7 de setembro de 1.875.
O Mercado já passou por várias reformas: em 1.906, com duração de dez meses, em 1.941, com a substituição das venezianas por cobogós, e em 1.989, após um grave incêndio que destriuiu parte do mercado. A reinauguração ocorreu apenas em 1.994.



O Mercado de São José foi tombado patrimônio histórico pelo IPHAN.
O Mercado possui os seguintes dados:
Área: 3.541 metros quadrados
Frente: 48,88 metros
Fundo: 75,44 metros
Boxes: 545
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mercado_de_S%C3%A3o_Jos%C3%A9


Ao visitar Recife, capital de Pernambuco, nada de comprar o artesanato assim que pisar no aeroporto ou rodoviária, bom mesmo é passear pelo centro da capital. O local abriga mais de cinco mil lojas de diferentes seguimentos, tudo junto para uma boa economia.
Mas se a procura é por artesanato, o bom mesmo é sair dos grandes pontos turísticos e dar uma passeada no Mercado de São José.



Localizado no bairro de São José, próximo ao Marco Zero e Museu do Trem, é lá onde tem tudo o que o Estado produz de bom com preços bem mais em conta que em lojas de aeroporto.
Artesanato em Recife O Mercado de São José.

O local em si já é uma história viva. Sua arquitetura é assinada pelo Frances Louis Léger Vauthier, inspirado no Mercado de Grenelle feito com estrutura de ferro trazido de Portugal, França e Inglaterra. Foi inaugurado em 1.875 e hoje abriga diversas barracas onde se encontra desde peixe fresco a cartomantes.

É possível comprar o melhor do artesanato local como caixas em palha, redes, camisas em renascença, chaveiros com símbolos da cultura da região como o Papa Figo, e muito mais.
Além de encontrar ótimas lembranças para os amigos, passear pelas redondezas do mercado pode ser uma ótima experiência de compras.




As ruas ao redor são semelhantes à 25 de março de São Paulo, com barracas nas ruas e lojas de roupas e acessórios com preços muito mais baixos que nos shoppings.
http://www.espacoturismo.com/nacionais/nordeste/artesanato-em-recife-o-mercado-de-sao-jose




Mercado são José, um dos primeiro mercados públicos do Brasil.
É o mais antigo edifício pré-fabricado em ferro no Brasil, exportado da Europa para o Recife, no final do século XIX.
O mercado de São José pode ser visto e apreciado por moradores do Recife e turistas que procuram conhecer a cidade, movimentando a economia local. Nesta localidade podem ser encontrados artigos diversificados e de vários preços e gosto.Todo mundo que visita o Recife deveria conhecer este belo e antigo prédio que traduz o sentimento de amor e paixão dos recifenses pela arquitetura local.
O famoso Mercado de São José está localizado na Praça Dom Vital no bairro de São José em Recife, Pernambuco e é considerado o mercado mais antigo do Brasil. Ele foi fundado em 7 de setembro de 1.875 e a sua arquitetura de ferro, do Século XIX, não é apenas patrimônio cultural do Brasil mas também do Mundo.
Considerado um pólo turístico de Pernambuco, diariamente é visitado pelos moradores da Capital e também por turistas nacionais e internacionais além de ser um importante centro de abastecimento do Centro.
O melhor do artesanato regional poderá ser encontrado no Mercado de São José além de comidas típicas, folhetos de cordel, ervas medicinais, artigos para cultos afro-brasileiros e outros.
http://recifedepontaaponta.blogspot.com.br/2009/11/mercado-sao-jose.html
http://cidadao.dpnet.com.br/topicos/meio-ambiente/5117-mercado-de-s-o-jos-recife-beleza-secular
A tapioca, também conhecida como beiju, é o nome de uma iguaria tipicamente brasileira, originária do Norte do país, de origem indígena tupi-guarani, feita com a fécula extraída da mandioca, também conhecida como goma da tapioca, tapioca, goma seca, polvilho ou polvilho doce. Esta, ao ser espalhada em uma chapa ou frigideira aquecida, coagula-se e vira um tipo de panqueca ou crepe seco, em forma de meia-lua (ou disco, como em algumas regiões). O recheio varia, mas o mais tradicional é feito com coco e queijo coalho.

É comum também encontrar as variedades conhecidas como Beiju de Lenço, Beiju de Massa e outras, feitas em fornos das casas de farinha das comunidades rurais em determinadas épocas do ano; assim como outras variações.
O nome tapioca é derivado da palavra tipi'óka «coágulo», o nome para este amido em Tupi; e pode referir-se tanto ao produto obtido da fécula quanto ao prato em si feito a partir dele.
Numa vasilha de tamanho médio borrifa-se um pouco de água sobre a goma da tapioca e o sal, mexe-se a mistura com a ponta dos dedos. Lentamente, adiciona-se mais água, esfarelando a mistura entre as mãos até que essa mistura fique sem aderência as mãos. Essa mistura passa por um refinamento em peneira.

Em frigideira antiaderente aquecida em fogo brando, espalha-se uma porção e com as costas de uma colher cobre-se o fundo da frigideira de modo uniforme e recheia-se (tradicionalmente com coco ralado e raspas de queijo coalho, mas possibilitando uma infinidade de novos recheios), assando de dois a quatro minutos - ou até que a mistura fique com suas bordas soltas da frigideira. Em seguida, dobra-se a tapioca, passando um pouco de manteiga em ambos os lados e assando por mais um minuto.


O Conselho de Preservação do Sítio Histórico de Olinda (Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, pela UNESCO) concedeu à Tapioca o título de Patrimônio Imaterial e Cultural da Cidade em 2.006, mesmo ano em que Olinda recebeu o título de 1ª Capital Brasileira da Cultura (Ministério da Cultura e Ministério do Turismo, Governo Federal).




Apesar de muito popular e integrante da culinária típica de diversos estados nordestinos, a tapioca mais tradicional do Brasil ainda se encontra no Alto da Sé, em Pernambuco (preservada pela Associação das Tapioqueiras de Olinda).
Em outros estados, a tapioca sofreu algumas modificações quanto à original (como no Ceará, onde possui formato redondo e é bastante apreciada com café preto). Também encontramos diversas entidades dedicadas à cultura popular da tapioca pelo Nordeste, como o Centro das Tapioqueiras entre os municípios de Fortaleza e Eusébio, no Ceará.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tapioca

O Mercado Modelo localiza-se na cidade de Salvador, estado da Bahia, no Brasil.
Situado no bairro do Comércio, uma das zonas comerciais mais antigas e tradicionais de Salvador, constitui-se em importante atração turística. Diante da Baía de Todos os Santos, é vizinho do Elevador Lacerda e do Centro Histórico/Pelourinho.


Abriga duzentas e sessenta e três lojas que oferecem a maior variedade de artesanato, presentes e lembranças da Bahia, contando com dois dos mais tradicionais restaurantes de culinária baiana, o Maria de São Pedro, com oitenta anos de existência e o Camafeu de Oxossi.





Inaugurado em 1.912, o Mercado Modelo surgiu pela necessidade de um centro de abastecimento na Cidade Baixa de Salvador. Entre a Alfândega e o largo da Conceição, constituía-se em um centro comercial onde era possível adquirir itens tão variados como hortifrutigranjeiros, cereais, animais, charutos, cachaças e artigos para o Candomblé.
Mercado Modelo e Praça Cayru
Era servido pela rampa que leva o seu nome, antigo porto dos saveiros que atravessavam a baía de Todos os Santos.
Em 1.969 foi vítima do mais violento incêndio de sua história, a tal ponto que se tornou necessária a demolição do antigo imóvel. A partir de 2 de Fevereiro de 1.971, passou a ocupar o edifício da 3º Alfândega de Salvador, uma construção de 1.861 em estilo neoclássico, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). No local, onde funcionava o primitivo Mercado, foi erguida uma escultura de Mário Cravo Junior.
Um novo incêndio que lhe destruiu as instalações levou a uma extensa reforma do edifício, em 1.984, permitindo a sua reinauguração.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mercado_Modelo




O Mercado Modelo é um espaço de animação artística e cultural.
Aqui tem tudo o que a Bahia tem! O turista desce a Ladeira do Contorno, apreciando o Solar do Unhão, joia rara do colonial baiano do século XVII.
De um lado está a Baía de Todos-os-Santos, com o Centro Náutico, a Bahia Marina e o antigo Forte de São Marcelo; do outro lado, o vai-e-vem frenético do trânsito a subir e descer a ladeira, na qual se debruçam pedaços do que se chama Cidade Alta. Mais abaixo, está a igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia – padroeira da Bahia -, o centenário Elevador Lacerda e a fonte de Mário Cravo, na praça do Visconde de Cairu.

No coração disso tudo, ergue-se, monumental, o Mercado Modelo da Bahia, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1.966.
Tradicional centro de comercialização de produtos artesanais e um dos principais pontos turísticos de Salvador, o Mercado Modelo é também um ponto de encontro e convivência, além de espaço de animação artística e cultural da cidade.
O viver descontraído e movimentado dos boêmios e poetas, dos cantadores e barraqueiros, encontra, no mercado, o lugar ideal. Desde que foi fundado como centro de abastecimento de gêneros alimentícios de Salvador, reuniu comerciantes e pescadores, marinheiros e saveiristas, bancários e a gente simples da cidade. Esses encontros, no início, se davam entre sacas de camarões salgados e balaios de pimentas recém-colhidas nas pequenas roças ao redor da cidade; entre o cheiro de charutos produzidos no Recôncavo e o da cachaça destilada em alambiques de várias partes do estado. Símbolo tradicional da história e da cultura da Bahia, o mercado atrai visitantes de todo o mundo, nesta que é a primeira capital do Brasil. Pouco mais de dois milhões de pessoas que estiveram em Salvador no ano 2.000, foram ao Mercado Modelo comprar seu suvenir.
No mercado de hoje, é possível comprar uma extensa variedade de artigos artesanais: confecções, redes, instrumentos musicais típicos, entalhes em madeira (na sua maioria de inspiração africana), rendas e cestarias da Ilha de Maré, bordados e trançados, bijuterias e adereços, objetos de decoração e utilitários, peças de couro, ferro e cerâmica, as conhecidas bonecas de pano, vestidas de "baianas’’, pencas de balangandãs e objetos religiosos, tanto católicos, quanto do candomblé.


Encontram-se também pedras semipreciosas, xilogravuras e pinturas primitivistas, bebidas típicas – como as famosas batidas de infusão do bar Fênix – e tira-gostos diversos, entre os quais destacam-se as "lambretas"; um tipo de ostra cozida na água e sal, servida com limão e pimenta.


Os azeites dos deuses
Além de uma agência de Correios, um Posto de Informações Turísticas e outro da Polícia Turística, também estão localizados no Mercado dois restaurantes de renome. O primeiro, chamado "Camafeu de Oxóssi" – que leva o nome de um negro famoso nos candomblés da Bahia pelo seu profundo saber sobre folhas, plantas e ervas -, tornou-se internacionalmente conhecido graças aos quitutes preparados por Dona Toninha, uma especialista na arte culinária regional.




Outro restaurante de destaque nacional e internacional é o "Maria de São Pedro", que se especializa em moquecas, acompanhadas dos não menos apetitosos carurus e vatapás. Isto para não se falar dos xinxins, dos efós, dos ensopados de camarão ao leite de coco e de tantos outros pratos que servem as mesas dos homens e os altares dos santos da Bahia.

Do lado de fora do Mercado
Ao redor do mercado, os tabuleiros das baianas oferecem os abarás e os acarajés, que servem de tira-gosto para as cervejas, servidas geladinhas, nas mesas que se espalham pela parte externa e térrea do mercado.

Pequenos restaurantes populares se encarregam de preparar os pratos fortes e mais pesados da culinária local, que atraem os próprios baianos e os turistas de paladar mais exótico. Rodas de capoeira do "Mestre Cacau" confirmam, ao som dos berimbaus, o espírito cultural do Mercado Modelo da Bahia.
O outro espaço externo que o mercado ostenta fica no segundo pavimento; uma varanda semicircular, ao redor dos dois restaurantes citados. Do alto, tem-se uma grandiosa visão marítima do que há de mais característico na Baía de Todos-os-Santos: o azul do mar e do céu, as frutas e mariscos vendidos na rampa do mercado, molhada pelas águas deste pedaço do Atlântico. Por ali passam os barcos, as canoas e outras pequenas embarcações, que deslizam entre potentes escunas e saveiros ancorados no Centro Náutico da Bahia, vizinho aos primeiros armazéns do Porto de Salvador.
Do outro lado, a bonita área aterrada da Capitania dos Portos, vigiada pelo Forte de São Marcelo, e, mais ao fundo, disputando espaço com o horizonte, a Ilha de Itaparica. É para lá que o barquinho vai, quando a tardinha cai, neste espaço luminoso, tão cheio de Bahia, chamado de Mercado Modelo.
http://bahia.com.br/roteiros/mercado-modelo/




Acarajé é uma especialidade gastronômica da culinária afro-brasileira feita de massa de feijão-fradinho, cebola e sal, frita em azeite-de-dendê. O acarajé pode ser servido com pimenta, camarão seco, vatapá, caruru, quase todos componentes e pratos típicos da cozinha da Bahia. Assim como o abará.
Manuel Querino em A arte culinária na Bahia, de 1.916, conta, na primeira descrição etnográfica do acarajé, que "no início, o feijão-fradinho era ralado na pedra, de 50 cm de comprimento por 23 de largura, tendo cerca de 10 cm de altura. A face plana, em vez de lisa, era ligeiramente picada por canteiro, de modo a torná-la porosa ou crespa. Um rolo de forma cilíndrica, impelido para frente e para trás, sobre a pedra, na atitude de quem mói, triturava facilmente o milho, o feijão, o arroz".

O acarajé dos Iorubás da África ocidental (Togo, Benim, Nigéria, Camarões) que deu origem ao brasileiro é por sua vez semelhante ao Falafel árabe inventado no Oriente Médio. Os árabes levaram essa iguaria para a África nas diversas incursões durante os séculos VII a XIX. As Favas secas e Grão de bico do Falafel foram alternados pelo feijão-fradinho na África.


O acarajé também é um prato típico da culinária baiana e um dos principais produtos vendidos no tabuleiro da baiana (nome dado ao recipiente usado pela baiana do acarajé para expor os alimentos), que são mais carregados no tempero e mais saborosos, diferentes de quando feitos para o orixá.
A forma de preparo é praticamente a mesma, a diferença está no modo de ser servido: ele pode ser cortado ao meio e recheado com vatapá, caruru, camarão refogado e pimenta.
O acarajé tem similaridade com o abará, difere-se apenas na maneira de cozer. O acarajé é frito, ao passo que o abará é cozido no vapor.

Os ingredientes do acarajé são meio quilograma de feijão-fradinho descascado e moído, 150 g de cebola ralada, uma colher de sobremesa de sal ou a gosto e um litro de azeite-de-dendê para fritar. O recheio de camarão é feito com 4/6 xícara de azeite-de-dendê, 3 cebolas picadas, alho a gosto, 700 g de camarão defumado sem casca refogados por 10 a 15 minutos. É possível acrescentar caruru, vatapá e pasta de pimenta malagueta refogada no dendê.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Acaraj%C3%A9


Mercado Central, anteriormente denominado Mercado Municipal de Belo Horizonte, pertenceu à Prefeitura da cidade até 1.964, tendo sido criado em 7 de setembro de 1.929, pelo então prefeito Cristiano Machado. Seu galpão ocupa um quarteirão inteiro do Centro de Belo Horizonte, sendo a entrada principal voltada para a avenida Augusto de Lima.
Cristiano Machado fundou o Mercado em 1.929. Na época, o mercado era um campo aberto, com barracas simples. Funcionava como um centro de distribuição de alimentos e outros gêneros, assim como hoje temos a CEASA-MG.
O Mercado funcionou perfeitamente até 1.964, quando o prefeito Jorge Carone resolveu vender o terreno, alegando impossibilidade de administração.
Cristiano Machado, juntamente com alguns comerciantes, comprou o mercado, para que a venda a terceiros fosse evitada. No entanto, os compradores enfrentaram, imediatamente, um primeiro empecilho: teriam que construir um galpão coberto, na área total do antigo mercado, dentro de um prazo de cinco anos. Caso não conseguissem, teriam que devolver a área à Prefeitura. A cada dia, novas dificuldades impediram o início da construção. A 15 dias do prazo dado pela prefeitura, ainda faltava o fechamento do mercado.


Foi então que os irmãos Osvaldo, Vicente e Milton de Araújo, fundadores do Banco Mercantil do Brasil, decidiram acreditar no empreendimento e investiram no projeto, financiando a construção, confiando no valor do empreendimento para a cidade e em respeito à amizade que mantinham com o administrador do mercado, o Sr. Olímpio Marteleto.
Para que o galpão pudesse ser fechado no prazo estabelecido, foram contratadas quatro construtoras, cada uma responsável pela obra em uma das fachadas. Ao fim de 15 dias, os 14.000 m² de terreno estavam totalmente fechados. Os associados, com seu empreendedorismo e entusiasmo, viam seu esforço recompensado.


Em 1.964, o Mercado Municipal foi comprado pelos comerciantes, que fundaram uma Cooperativa e deram início à reconstrução do estabelecimento, que passou a se chamar Mercado Central Abastecimento e Serviços S/C de Belo Horizonte.

O local recebeu a pavimentação de ruas internas, cobertura metálica, reforma e/ou reconstrução das barracas e edificação de um outro pavimento - o estacionamento para automóveis.
Uma mistura de religiosidade, cultura popular, tradição e contemporaneidade fazem do Mercado Central de Belo Horizonte um dos cantinhos mais aconchegantes da cidade.

Lá se encontra de tudo. Se está com fome pode pedir comida mineira ou comprar ingredientes para fazer em casa. Se está com sede, pode convidar os amigos para uma boa cervejinha. Se busca algum tipo de proteção religiosa, pode comprar os mais variados artigos religiosos e esotéricos. Qualquer tipo de cura pode ser encontrado por lá: curas para a alma e para o corpo.


Afinal, tem ervas para todos os tipos e gosto, que resolvem de intestino preso a impotência. Artesanato mineiro, floricultura, brinquedos e roupas. Mas para quem quer dar só um passeio, também pode passar por lá. Tem "causo" mineiro em cada canto daquele lugar. Essas histórias da cultura popular, meio verdade, meio crendice, ajudam também a contar um pouquinho da história de Belo Horizonte.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mercado_Central_de_Belo_Horizonte


O maravilhoso mundo do Mercado Municipal de BH
por Clara Padrón
Essa foto aqui  é do espólio que trouxemos de um fim de semana em Belo Horizonte. Fomos visitar uma prima e a principal atração da viagem envolvia comida, óbvio. O Mercado Municipal de BH é uma das coisas mais lindas que eu já vi. Sim, ele é menor que o Mercado Municipal de São Paulo, mas nele é possível encontrar vários produtos que só existem nas Minas Gerais.
Começamos o passeio pela banca predileta da nossa prima, o Laticínios Eldorado. Como várias bancas do mercado, o Eldorado tem uma seleção de queijos da Canastra. O que faz desse queijo ser tão especial é que ele é produzido com leite cru, que resulta num gosto muito mais rico que dos queijos pasteurizados. Mas a Vigilância Sanitária não permite a venda desses produtos fora do estado por causa de uma lei federal, que só permite a produção e comercialização de laticínios pasteurizados.
Então se aproveita a ida a MG pra fazer estoque, não é mesmo? No Mercado, dá pra comprar o queijo fresco (que não tem NADA a ver com essa coisa branca sem gosto que chamamos de queijo minas), meia cura (meu predileto, bem macio) e o curado (quase um parmesão). Também compramos um requeijão de corte, que tem uma textura mais parecida com o catupiry.

Andando pelo mercado vi coisas memoráveis, como uma lajota de doce de leite, um rolo gigantesco de fumo, pilhas e mais pilhas de goiabada, uma parede interminável de cachaças regionais e bancas recheadas de pimentas.
O mercado ainda fica lotado de gente indo comer nos botecos que ficam lá dentro. Um deles, o Bar da Lôra, é super famoso e ganhador do Comida de Boteco. O petisco predileto no Mercado: isca de fígado com jiló. Parece que é a receita secreta mineira pra cura de ressaca.

http://eatgirls.org/2012/06/07/o-maravilhoso-mundo-do-mercado-municipal-de-bh/

O pão de queijo é uma receita tipicamente brasileira, dos estados de Goiás e Minas Gerais. A sua origem é incerta, especula-se que a receita exista desde o século XVIII em Minas Gerais e Goiás, mas tornou-se efetivamente popular no Brasil a partir da década de 1.950.
Apesar de ser denominado como "pão", o pão-de-queijo, não utiliza fermento biológico ou químico, e consiste basicamente em um tipo de biscoito de polvilho azedo ou doce acrescido de ovos, sal, banha de porco, óleo vegetal e derivados de queijo de leite de vaca, de consistência macia e elástica. Empresas brasileiras fabricam e exportam pães de queijo congelados para a Europa, América, Japão, entre outros lugares.
Há várias receitas diferentes, onde os ingredientes e o tipo do queijo variam muito - bem como o resultado final. Algumas usam polvilho doce, outras o azedo, ou mesmo ambos. Mas o que dá a sua principal característica é o fato de ser feito à base de polvilho de mandioca e algum tipo de queijo.
A gordura - banha de porco, óleo vegetal, manteiga ou margarina - funciona como um lubrificante molecular, contribuindo para a textura elástica da massa.
O ovo contribui com a cor e seu sabor.


O tipo de queijo varia de acordo com a preferência ou disponibilidade. Os mais utilizados são muçarela, parmesão, sendo os mais tradicionais o queijo minas curado e queijo minas padrão. O queijo dá o sabor típico do pão de queijo, daí seu nome.



Existe também o pão de queijo escaldado, técnica de preparo que exige utilizar água fervente, às vezes misturada com óleo vegetal no polvilho. O pão de queijo escaldado tem um sabor mais próximo do natural, já que no processo de escaldamento a massa fica pré cozida.
http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A3o_de_queijo


O Mercado Público Municipal de Florianópolis é um centro de comércio e edifício público histórico de Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina, Brasil. O prédio é composto de duas alas – norte e sul – separadas por um vão central. No local acontece um variado comércio, principalmente de vestuário, alimentos, utensílios diversos e artesanato.


Além disso, é um importante ponto de encontro e lazer da cidade, tanto para moradores quanto para turistas.


O Mercado Público tem sua origem em barracas e quitandas construídas pelo governo da Capitania de Santa Catarina, provavelmente no fim do século XVIII. Estas barracas e quitandas eram alugadas por pequenos comerciantes.
O aluguel era recebido primeiramente pelo governo da capitania, e após a Independência do Brasil, pela governo da Província.
O Mercado Público era o local onde os pequenos comerciantes da ilha de Santa Catarina, e litoral próximo (São José da Terra Firme e São Miguel da Terra Firme), vendiam peixe, carne de sol, feijão, arroz, mandioca, hortaliças, drogas do sertão, comidas preparadas na hora, dentre outros produtos.
As pessoas que vendiam produtos eram em sua maioria escravos de ganho, forros e brancos pobres. Os principais frequentadores do comércio eram escravos, forros, marinheiros, militares, viajantes e a população local, em geral.
Em 1.838, o governo da província autorizou a construção de uma Praça de Mercado, que deveria ficar entre as ruas Livramento e Ouvidor, em um local de terreno de marinha, fora do Largo da Matriz.

Em 1.845, a visita de Dom Pedro II e do Bispo do Rio de Janeiro levou a Câmara de Desterro a aprovar a mudança de lugar das barracas e quitandas. O centro urbano foi higienizado, e as barraquinhas foram removidas para as proximidades do Largo Santa Bárbara, junto à Ponte do Vinagre, fora do perímetro urbano.
Os grandes comerciantes desejavam que as barracas e quitandas voltassem para o Largo da Matriz, enquanto os maçônicos e a Sociedade Patriótica desejavam que continuassem perto da ponte do vinagre.
Esta disputa, por fim, deu origem ao Partido Conservador catarinense, dos grandes comerciantes locais, e o Partido Liberal catarinense, que pertencia principalmente aos maçônicos e aos grupos associados na Sociedade Patriótica.

Por fim, o primeiro prédio do Mercado Público foi construído em 1.851, situava-se ao sul do Largo da Matriz,, junto ao mar. Em 5 de fevereiro de 1.899, o prédio foi transferido para a localização atual, na época também à beira-mar, possuindo apenas uma ala.
A segunda ala só veio a ser entregue em 24 de janeiro de 1.931, construída sobre um aterro, assim como as pontes de ligação e o vão central.


O conjunto arquitetônico tem a sua configuração atual desde 1.932, com a reinauguração da primeira ala. Atualmente, devido à construção de uma grande aterro na Baía Sul, o edifício encontra-se longe do mar.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mercado_P%C3%BAblico_de_Florian%C3%B3polis



Por André Leiras Prujansky

No Mercado Municipal de Florianópolis gosto de alguns lugares em especial. O primeiro deles é o caldo de cana em uma extremidade do mercado...sensacional, barato e com o melhor papo ilhéu. O segundo e não menos importante é o Bar do Alvim, antiga Fiamberia  Espinoza.


Frequento esse lugar desde pequeno, aberto em 1.975 era um açougue e mercearia do seu Alvim Espinoza, com o tempo começou a vender petiscos de frutos do mar com chopp e hoje virou um badalado bar no mercado público. No fim de tarde todas as mesas na calçada do mercado são tomadas e a agitação é certa.



Durante anos comprei o melhor joelho de porco defumado com seu Alvim, mas ainda hoje algumas iguarias são vendidas no bar. Vários defumados, charque e bacalhau Gadus Morhua ainda são oferecidos à clientela que é fiel ao estabelecimento.



Me encontrei no mercado com meu irmão e meu pai, sentamos nos bancos em frente ao balcão, pedimos 3 chopps fresquinhos e 100g de linguiça húngara, especial, vendida pelo peso ao preço de mercearia (R$ 5,50 100g). Foi uma ótima forma de entrar no clima do mercado.

O lugar já foi reconhecido pela sua excelente comida de boteco.
Mas para os admiradores deste maravilhoso boteco, o que realmente importa é saborear um belo pastel de berbigão ou camarão e um bolinho de bacalhau. Podíamos comer todas as delícias do lugar, mas como ainda iríamos almoçar, estávamos só abrindo o apetite.




Pra matar a saudade, pedimos uns pastéis de camarão e uns bolinhos de bacalhau acompanhando nosso chopinho.





O bolinho era super suave e sequinho, feito com bacalhau de verdade e massa de batata.



E o pastel bem recheado e frito na hora, estava como sempre,  Maravilhoso!!! Tempero bem caseiro, suave e com a quantidade certa de camarão.
Quando for ao centro de Floripa não deixe que conhecer o Bar do Alvim, para mim é parada obrigatória sempre que venho a cidade.
http://www.viagenseideias.com.br/2011_06_01_archive.html




O Mercado Público Central de Porto Alegre é um prédio histórico da cidade de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul.


O Mercado Público Central tem como limites o Largo Glênio Peres, a Avenida Borges de Medeiros, a Avenida Júlio de Castilhos e a Praça Pereira Parobé, no centro histórico da cidade. Fica ao lado do prédio da Prefeitura Municipal de Porto Alegre e de frente para o Chalé da Praça XV.


O Mercado Público faz parte das tradições da cidade, principalmente por sua Banca 40 (uma sorveteria), seu centenário restaurante Gambrinus e um dos mais tradicionais bares da cidade, o Bar Naval, com 101 anos. O mercado tem sua arquitetura externa totalmente preservada.



Existem aproximadamente 109 lojas, que vendem de tudo: especiarias, erva-mate e utensílios gaúchos, artigos para cultos religiosos, bacalhau e outros peixes e carnes, lancherias e restaurantes. Existem mais de 100 mil itens à venda.
O prédio, em estilo eclético com forte influência neoclássica, foi tombado como Patrimônio Histórico e Cultural de Porto Alegre (Lei 4.317/77) em 12 de dezembro de 1.979. Em 1.987, foi criado através da Lei 5994/87 o FUNMERCADO (Fundo Municipal do Mercado Público), formado com a receita arrecadada das permissões de uso, tendo a finalidade de custear a restauração, reforma, manutenção e revitalização do prédio.
Em 1.990, a administração da cidade organizou uma equipe multidisciplinar para desenvolver um Projeto de Restauração, no qual ficavam claros os seguintes objetivos:
Resgate da qualidade estética da edificação;
Otimização de seu potencial de abastecimento;
Valorização dos espaços de sociabilidade.
A reforma criou uma moderna estrutura de aço e vidro para cobertura da grande área do pátio interno, recuperou a percepção visual das arcadas, resgatou as circulações internas, criou novos espaços de convivência e implantou redes de infraestrutura compatíveis com o funcionamento do Mercado. Foi construída uma nova cobertura que possibilitou a integração entre o térreo e o segundo pavimento.
No segundo pavimento, onde antes existiam escritórios e repartições públicas, atualmente estão instalados diversos estabelecimentos como restaurantes, lancherias, etc.
O custo da reforma ficou, na época, em R$ 9 milhões, sendo, 88% do orçamento da Prefeitura, e os demais 12% pelo Fundo do Mercado e doações diversas. A reinauguração ocorreu no dia 19 de março de 1997, e o resultado final foi premiado na 3ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, em novembro deste mesmo ano.
O mercado, através da restauração, foi dotado de moderna infra-estrutura, qualificando seu espaço interno e externo, com duas escadas rolantes, dois elevadores, quatro baterias sanitárias para o público (mais um sanitário para deficientes físicos), um memorial, dentre outras melhorias. Com as obras, o mercado também ampliou o seu número de estabelecimentos comerciais.

A tradicional Banca 40
Também possui sistema de gás encanado, cujo produto é fornecido por uma central de gás externa ao prédio, que lhe confere maior segurança, além de contar com vestiários e refeitório para permissionários e seus funcionários, quatro câmaras frias (uma para lixo e três para produtos perecíveis) e um sistema de refrigeração.




Além de oferecer bons produtos, procurando praticar uma boa política de preços, o Mercado Público também atua como espaço para manifestações culturais e comunitárias da cidade, proporcionando mais qualidade de vida à população.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mercado_P%C3%BAblico_de_Porto_Alegre


Restaurante Gambrinus / Banca 40 / Mercado Público - Porto Alegre RS   -         ( Gastro Passeio Blogspot).
Começamos bem o novo ano! Aproveitando que Porto Alegre não está muito movimentada, pois grande parte de seus moradores está na praia, fomos a um dos locais mais interessantes de Porto Alegre: O Mercado Público !
O local escolhido para o almoço foi o Gambrinus. Restaurante fundado em 1.889, de culinária Portuguesa, justificou a sua idade, pelos excelentes pratos servidos.
Como a variedade do cardápio era grande, fomos aconselhados pelo garçom a experimentarmos o filé de linguado com alcaparras e champignon na manteiga mais um misto de filés de peixe (linguado, côngrio e salmão).
Muito boa a sugestão. Os peixes estavam excelentes, frescos, muito bem preparados. As porções são bem generosas, onde 3 pessoas comem bem.




O atendimento também foi outra grande surpresa. O nosso garçom, que a pedido dele,  chamávamos carinhosamente de vovô, trabalha há 45 anos no local. Os pratos servidos cantando, sempre preocupado em agradar, sem errar o pedido, e com muito bom humor, escondiam os seus 70 anos de jovialidade. Grande figura !


As refeições podem ser feitas na parte interna do restaurante, ou junto dos corredores do mercado.


O almoço saiu por R$ 38,00 por pessoa, incluindo as bebidas.
Antes da sobremesa, fizemos um passeio pelo Mercado. O lugar é uma poluição, no melhor sentido da palavra, de produtos, cores e sabores. Lá se encontra de tudo, sempre muito fresco e a bons preços.
A sobremesa foi em outro lugar tradicionalíssimo: a Banca 40.  83 anos no Mercado, e famosa pelo sorvete artesanal. Provamos a Bomba Royal.
Quem espera aquele sorvete cremosíssimo, como os da Kibon, pode se decepcionar. O grande destaque aqui, é a nata. Os sorvetes não são tão doces, mas mesmo assim, valem muito a pena.
Também visitamos uma feira de antiguidades que estava expondo no Mercado.
http://gastropasseio.blogspot.com.br/2011/01/restaurante-gambrinus-banca-40-mercado.html




Churrasco é o nome dado ao prato feito a base de carne in natura ou processada, assada sobre fogo ou brasas, com a utilização de estacas de madeira ou metal — chamados de espetos — ou de grelhas.
Na América do Sul, a primeira grande área de criação de gado foi o pampa, uma extensa região de pastagem natural que compreende parte do território do estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, além da Argentina e Uruguai. Foi ali que os vaqueiros, conhecidos como gaúchos, tornaram o prato famoso e típico.
A carne assada era a refeição mais fácil de se preparar quando se passava dias fora de casa, bastando uma estaca de madeira, uma faca afiada, um bom fogo e sal grosso, ingrediente abundante que é utilizado como complemento alimentar do gado.
A partir dali o costume cruzou as regiões e se tornou um prato nacional, multiplicando-se as formas de preparo, o que gera entre os adeptos muita discussão sobre o verdadeiro churrasco, como por exemplo a utilização de lenha ou carvão, de espeto ou grelha, temperado ou não, com sal grosso ou refinado, de gado, suíno, aves ou frutos do mar.

O correto é afirmar que não existe fórmula exata, uma vez que cada região desenvolveu um tipo diferente de carne assada, mas, sem dúvidas, a imagem mais famosa no Brasil é o churrasco preparado pelos vaqueiros, conhecidos pelo termo latino gaúchos, que se transformou na denominação dos cidadãos nascidos no estado do Rio Grande do Sul.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Churrasco



Fontes : além das já citadas



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