terça-feira, 13 de agosto de 2013

As panelas que cozinhamos a nossa maravilhosa comida


As panelas são uma família de utensílios culinários consideradas por muitos como indispensáveis em qualquer cozinha. São geralmente de forma cilíndrica ou subesférica e normalmente têm uma tampa e uma ou duas pegas (cabos). A palavra origina-se do latim médio panna, contração de patina, vaso para cozinhar, e este do grego παιάνη (l.patera). Alguns desses utensílios, são revestidos internamente de teflon, material, antiaderente e que suporta altas temperatura.
Tipos de panelas:
as panelas de barro;
a panela de ferro fundido;
os tachos (panelas mais largas que altas), estes podem ser de barro ou alumínio;
as caçarolas (panelas com uma pega comprida) - São boas para fazer um arroz.
Panela de pressão - Utensílio culinário, usado normalmente para cozinhar mais rapidamente alguns tipos de alimentos, a exemplo o feijão pois em seu interior é possível armazenar uma quantidade maior de vapor,que forma uma pressão superior a do meio em que se encontra. Daí o perigo de graves queimaduras no mau manuseio desse artefato culinário.


Panelas de alumínio fundido - são as mais comuns no mercado brasileiro, se dividindo entre dois tipos, as fina(as mais comuns), e as de grossas feitas artesanalmente em quase todo pais.



http://pt.wikipedia.org/wiki/Panela


As panelas de barro são os utensílios de cozinha mais antigos que existem. Praticamente todos os povos da terra em algum momento a utilizaram. Das panelas de barro, secas apenas ao calor ambiente, os povos passaram a coze-las em fogueiras e fornos, daí surgindo a cerâmica.
No Brasil, é bastante afamado o artesanato típico da cidade de Vitória-ES, que consiste em panelas de barro, feitas artesanalmente pelas Paneleiras de Goiabeiras, sem o auxílio de forno, cozidas em fogueiras a lenha, e recebendo logo após, uma tintura de tanino num ritual conhecido como "sova", de acordo com a tradição indígena.

Na mesma tradição, a cidade de Alegre, também no estado do Espírito Santo, tem seu artesanato de panelas de barro reconhecido.
No Nordeste, nas feiras populares, há grande comércio de panelas de barro artesanais.
Na região-centro oeste, na cidade de Pirenópolis, em Goiás são famosas as panelas de barro da família de D. Eva.
Existem panelas de barro de diversos tamanhos e são utilizadas no preparo de diversos pratos, como a moqueca capixaba e a torta capixaba. Também é usual utilizar caldeirões de barro para servir feijoada.
Forma de preparar uma panela de barro nova para ser utilizada
Unte a panela de barro, sem uso, com 2 colheres de óleo de cozinha;



Leve-a ao fogo e deixe queimar até o óleo acabar;
Em seguida, coloque a panela para esfriar e lave-a;
Está pronta para usar.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Panela_de_barro

A moqueca (termo utilizado no Brasil) é um cozido de peixe e outros frutos do mar com diferentes temperos. Tradicional item da culinária capixaba, apresentando variações na culinária baiana e paraense.
Falar de moqueca no Espírito Santo é tratar sobre um assunto bastante popular, e os meios de comunicação de massa, em especial, têm contribuído, de maneira ímpar, para sua divulgação.

Turista típico não passa por terras capixabas sem degustar o prato, capixaba zeloso tem de saber prepará-lo. De fato, por meio de uma ampla pesquisa de campo, verificamos a presença da moqueca em 87% dos estabelecimentos comerciais voltados à venda de alimentos na região litorânea do Estado.
De norte a sul, a moqueca figura como carro-chefe na grande maioria dos estabelecimentos, com forte apelo identitário, apresentando inclusive o uso de ingredientes bem semelhantes em sua composição, com pequenas variações apenas na forma de preparo. No entanto, apesar da popularidade do prato, raros são os estudos voltados a esquadrinhar sejam suas origens, sejam as tradições a seu redor ao longo do tempo.

Um olhar mais atento sobre a iguaria percebe as distinções: na moqueca capixaba não entra dendê – clara influência africana na culinária baiana – ou leite de coco; nem pimentão como costumam usar os cariocas. A receita local ganhou fama nestes tempos de culto ao corpo, exatamente por ser mais leve do ponto de vista calórico.
Na receita típica capixaba, a cor vem da tintura de urucum, o azeite é doce, o tomate precisa estar bem maduro, a cebola branca o e alho devem ser bem cortados e o coentro picado, salpicado em doses bem generosas. A moldura perfeita fica por conta da panela de barro, feita pelas paneleiras de Goiabeiras, senhoras que moldam, queimam e as tingem com cascas tiradas do manguezal. Assim, está garantido o sabor inigualável na preparação do prato.
Contudo, apesar do forte apelo publicitário sobre a moqueca e sua representação na identidade capixaba, pouco se sabe ao certo sobre sua origem. Recorrendo a literatura histórica, Alves Filho & Giovanni (2.000) nos dão conta de que durante muitos anos ficou adormecida nas gavetas de um arquivo europeu uma carta do Padre Luís de Grã, datada de 1.554, que é provavelmente o primeiro documento a se referir ao moquém, à carne moqueada.

Segundo contam, os índios brasileiros se valiam dessa forma de preparar a carne assada na labareda, quando se dispunham a “comer alguma carne humana”. Vários relatos corroboram, ao longo do tempo, a afirmação de Luís Grã. Contudo alguns fragmentos também remetem ao fato de os índios se valerem de outras carnes no preparo de seu moquém.

O Padre Fernão de Cardim escreveu em 1.584: “Eles nos deram a cear de sua pobreza peixinhos de moquém, isto é, assados, batatas, cará, mangará e outras frutas da terra…” (CARDIM, 1.939). Já o Padre Monteiro, em carta escrita quase um século depois, em 1.610, foi ainda mais longe, dando livre curso a seu entusiasmo pela dieta indígena: “A carne de moquém, garante, se vai assando com tal têmpera, que leva vantagem a toda invenção do assado, na limpeza, na ternura e sabor” (PEIXOTO, 1.931).

De toda forma, existe uma tendência, do século XVIII em diante, em ligar essas moqueadas às carnes de peixe, bem mais próxima do gosto dominante em nossos dias. Moquém era simplesmente o assado envolto em folha e feito sobre a brasa ou sob a brasa; daí vem moqueca… Moquém em língua tupi significa algo como “secador” para tostar a carne.

Na técnica tradicional dos índios, o costume era assar a carne ou cozê-la em seu próprio suco. Conforme testemunhou o naturalista alemão Marcgrave (1.942), os índios, na primeira metade do século XVII, envolviam com folhas de árvores ou ervas e cobriam com cinza quente os peixes que iriam comer.

Por isso, é a maneira branda de assar ou cozer em seu próprio suco que pode ser considerada uma influência duradoura do período indígena. Moquear, cozer lentamente na terra. É fácil associar tal imagem à panela de barro efervescente, que graças ao calor concentrado termina de cozinhar a moqueca lentamente, já na mesa. De fato, o efeito do cozimento é idêntico ao produzido no moquém. O moquém capixaba então é a panela de barro.

Patrimônio capixaba, a panela de barro é considerada bem imaterial. O trabalho artesanal das paneleiras sempre garantiu a sobrevivência econômica de seus familiares, como também de suas tradições. A região de Goiabeiras, ao norte da Ilha de Vitória, é o local tradicional da produção de panelas de barro.
No início, o trabalho era de cunho familiar e as panelas eram produzidas nos próprios quintais das casas. Hoje, se constituem no principal elemento cultural na elaboração de pratos típicos da culinária capixaba.
A técnica cerâmica utilizada é reconhecida por estudos arqueológicos como legado cultural Tupi-guarani e Una, com maior número de elementos identificados com os desse último (PEROTA et al.1.997:14).
O saber foi apropriado dos índios por colonos e descendentes de escravos africanos que vieram a ocupar a margem do manguezal, território historicamente identificado como um local onde se produziam panelas de barro. O naturalista Saint-Hilaire visitou a região em 1.815 e fez a primeira referência a essas panelas, descritas como “caldeira de terracota, de orla muito baixa e fundo muito raso”, utilizadas para torrar Farinhafarinha e fabricadas “num lugar chamado Goiabeiras, próximo da capital do Espírito Santo”. Goiabeiras é, portanto, o lugar onde esse ofício de fabricar panelas ocorre por tradição.

Ali foram encontrados sítios arqueológicos cerâmicos, remanescentes da ocupação indígena, no alto da pequena elevação conhecida como Morro Boa Vista e nas proximidades do aeroporto de Goiabeiras. Ainda que Saint-Hilaire não tenha mencionado a moqueca, provavelmente na época de sua passagem já se faziam panelas para cozinhar frutos do mar, pois este é o alimento primordial e preponderante dos nativos da região desde tempos pré-históricos.


Segundo informam os estudiosos da identidade local (NEVES & PACHECO, 2.002), os sambaquis, que o protocapixaba deixou, em diversos pontos do litoral do Espírito Santo, são, em sua essência, um amontoado de conchas partidas e de cascas de moluscos. De fato, esses processos milenares de coleta de frutos do mar persistem entre os capixabas com força imorredoura.
Constituem, ainda hoje, cenas diárias nas praias, manguezais e pedras do litoral do Estado. Vestígios desses sambaquis, compostos de grande quantidade de lascas de quartzo e de conchas de ostras, foram identificados em 2.005, durante a construção da nova pista do aeroporto (IPHAN, 2006:17).

De toda maneira, o consumo permanente e reiterado das moquecas e da torta capixaba, outra iguaria local característica da Semana Santa, é valorizado pelos nativos como uma referência na formação de sua identidade cultural, sendo, provavelmente, uma das principais razões da continuidade histórica da fabricação artesanal das panelas de barro, apesar das notáveis transformações urbanas ocorridas.



A cidade cresceu e alcançou Goiabeiras, que se transformou em um bairro urbanizado de Vitória. Mas ali continuam sendo feitas, como sempre, as panelas pretas. Enquanto a cidade crescia, as paneleiras iam progressivamente se profissionalizando e fazendo de seu ofício a mais visível atividade cultural e econômica do lugar.
Em relação à moqueca, é válido considerar que, para alguns estudiosos da gastronomia brasileira, sua origem remeteria à peixada trazida pelos portugueses, na qual os negros acrescentaram os ingredientes habituais da culinária africana, quando aqui chegaram na condição de escravos. Contudo é importante lembrar que os indígenas tinham no peixe um alimento de extrema importância, assim como a farinha de mandioca (CASCUDO, 1983).
Tal associação – peixe-farinha – conservou-se, aliás, na combinação perfeita da moqueca com o pirão, até os dias de hoje.
Aliás, parece razoável avaliar o peso da herança indígena e portuguesa na receita da moqueca capixaba, em oposição à africanidade atribuída à receita baiana. De fato, o Espírito Santo recebeu ao longo de sua história um pequeno número de escravos africanos. Estudos recentes (CAMPOS, 2003; MERLO, 2.008) comprovam inclusive que, em sua maioria, esses cativos eram oriundos da macrorregião africana que alimentava o porto de Luanda, formada pelo eixo Angola-Benguela-Cabinda com características muito semelhantes, inclusive hábitos alimentares parecidos com os portugueses, com quem conviviam desde o século XV.

Diferentemente da Bahia, os grupos predominantes eram Mina, Jêjes e Nagôs, aportados em números reconhecidamente superiores. Segundo o folclorista Câmara Cascudo em sua História da Alimentação no Brasil (1.983), em Salvador ficou uma concentração negra mais homogênea, possibilitando a “defesa das velhas comidas africanas”, mais do que em outros locais.
Uma das razões para isso seria “os candomblés, do culto jeje-nagô, onde a cozinha pôde manter os elementos primários de sua sobrevivência”. Em terras baianas a influência africana foi vital na constituição dos hábitos alimentares, em função do grande número de escravos aí estabelecidos (basta lembrar que Salvador foi o maior porto de entrada de escravos no Brasil até o final do século XVIII). Por outro lado, a baixa densidade demográfica e o isolamento que caracterizou a ocupação do Espírito Santo até o início do século XIX teriam contribuído, sobremaneira, para que sua cozinha permanecesse muito mais ligada aos hábitos indígenas, incorporando a estes a influência portuguesa, como no uso do azeite doce ou de oliva e temperos em geral.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Moqueca_capixaba

Originária dos Indígenas a moqueca baiana, ou moqueca como é conhecida em muitos estados, é uma mistura de peixes e temperos tradicionais da cozinha baiana.
Na Bahia a moqueca é cozida em panela de barro, mas antigamente os índios costumavam assar a moqueca numa grelha de varas ou em apenas folhas de árvores cobertas por cinzas quentes – conhecido como moquém.
A moqueca baiana é cozida com ingredientes típicos da região do nordeste, o leite de coco e o azeite de dendê dão o sabor único deste maravilhoso prato tradicionalmente brasileiro. O peixe é da preferência de quem vai comer, mas os recomendados são: cação, tainha e dourado.
Toda moqueca deve ser servida bem quente com pirão de peixe e um arroz. E para beber, o mais recomendado na Bahia é a “purinha”, uma cachaça. E para melhor digestão o recomendado é comer frutas frescas logo após o prato principal.
http://soulbrasileiro.com.br/main/brasil/comes-e-bebes/moqueca-baiana-comes-e-bebes-brasil-main/moqueca-baiana/


O cassoulet é uma especialidade gastronômica de origem francesa da região de Languedoc-Roussillon, em especial das cidades de Carcassonne, Castelnaudary e Toulouse. Tem distintas versões, mas é feito basicamente com feijão seco e carne, principalmente o confit d'oie (confit de ganso), confit de canard (confit de pato), salsichas, lingüiça, carne de porco, e até carne de perdiz ou cordeiro dependendo da temporada do ano ou da variedade local.
Cassoulet de Carcassonne.
Põe-se o feijão de molho algumas horas antes que depois é cozido em fogo baixo numa cassole, ou caçarola de barro, daí a origem do nome cassoulet.
Tres cidades, Castelnaudary, Carcassonne e Toulouse disputam a origem e o título de melhor variedade do prato desde a sua origem, provavelmente durante a Guerra dos Cem Anos. Porém o cozinheiro languedociano Prosper Montagné diz que o cassoulet é o Deus da cozinha occitana: em Castelnaudary é o "Deus-pai", o "Deus-filho" é o de Carcassonne, e o "Espírito Santo" é o de Toulouse.

Na França é muito comum encontrar cassoulet já preparado em latas, variando o preço e ingredientes segundo a versão. As mais baratas contêm apenas feijão molho de tomate, alguns pedaços de carne de porco e salsichas baratas. Preparações mais caras usam gordura de ganso e também podem incluir salsichas de Toulouse, carne de ganso, cordeiro ou confit de pato.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cassoulet

O cassoulet, também conhecido como “feijoada branca”, é a receita que Claude Troisgros ensina no Menu Confiança. O toque criativo está na utilização de sobras de outras carnes que estavam na geladeira do chef.  
Para começar, são colocados em uma panela, junto com o feijão branco, bacon e paio defumados, cenoura e cebola descascadas, tomate concentrado e, como não poderia faltar nas receitas de Claude, a pimenta dedo de moça.

Enquanto cozinha, ele comenta que é uma pena o feijão branco ser tão esquecido pelos brasileiros, mais acostumados ao tipo preto.
Tudo é coberto com caldo de frango e cozido por duas horas. Depois, são acrescentadas as carnes que sobraram do final de semana: lombo suíno, pato confit e pedaços de frango e cordeiro assados são as escolhas do chef para incrementar o prato. Por cima, são adicionadas migalhas de pão esfarelado que depois de uma hora no forno dão uma textura crocante ao cassoulet.



Deise Novakoski traz dois vinhos tintos de uva Malbec para harmonizar com a refeição. O primeiro é um francês da região de Cahors, o Le Plant Du Roy, também conhecido como o “vinho negro”, por ter um sabor marcante e uma coloração escura. Este vinho é tradicionalmente servido com o cassoulet. Sua segunda opção é o Catena 2006, um argentino da província de Mendoza, mais leve e sofisticado. Apesar de terem adorado o Catena, Claude e Deise são unânimes na escolha do Le Plant Du Roy como o vinho ideal para harmonizar com a receita.
http://gnt.globo.com/menuconfianca/noticias/Cassoulet-no-Menu-Confianca--Claude-prepara-a-feijoada-francesa.shtml

O cobre, conhecido desde os tempos remotos, foi um dos primeiros materiais a ser utilizado pelo homem. Vem do latim cuprum (referência à ilha de Cyprium ou Ilha de Chipre).
Panelas em cobre são vistosas e bastante decorativas. Quem não se lembra dos antigos tachos em cobre utilizados para fazer doces? E os ciganos, que de tempos em tempos apareciam na porta das casas oferecendo tachos e panelas confeccionados por eles?
Vantagens
Uma de suas qualidades é economia no consumo de energia ou gás: o calor é distribuído uniformemente por toda a superfície da panela (e não só no fundo). Tal aquecimento é homogêneo e leva menos tempo se comparado às outras panelas. Outra vantagem é a retenção do calor por mais tempo, o que é importante no preparo de frituras, pois a temperatura do óleo não deve baixar.
De uso geral, as panelas de cobre podem ser utilizadas no fogão ou no forno, (dependendo somente do tipo de cabo). As frigideiras são bastante utilizadas em serviços de réchaud, onde o chef faz a preparação na mesa à vista do cliente. 
Podem ser estanhadas ou com a parte interna em aço inox.
Cuidados
Ao usar pela primeira vez uma panela de cobre, deve-se remover o verniz que, às vezes, está presente. Uma dica é mergulhá-las em água fervente e deixá-las de molho até que a água esfrie.
Para um brilho extra, misture farinha de trigo ou fubá (½ parte), sal (¼) e vinagre (¼).

Espalhe essa pasta sobre a panela e deixe secar por 1 hora. Lave, enxugue e passe uma flanela macia. Pode-se usar polidores específicos, bastando apenas lavar bem a panela antes de utilizá-la.
No dia-a-dia, utilize detergente neutro e esponja macia. Jamais use produtos abrasivos ou palha de aço.
Usos
Ao contrário do que se diz, pode-se cozinhar com sal em panelas de cobre. Apenas não se deve deixar que a preparação esfrie na panela, pois o azinhavre é tóxico (o mesmo vale para panelas de alumínio).




São preferidas pelas doceiras, principalmente para derreter açúcar. Não há nenhum outro tipo de panela tão apropriada para caldas como as de cobre.

Diz a lenda que o cobre reflete a força cósmica do planeta Vênus, cuja essência representa harmonia. O cobre eleva a capacidade de amar e a habilidade criativa.
http://basilico.uol.com.br/cozinhar/cozinhar_ut_007.shtml


A Cataplana é um peculiar e singular utensílio culinário português, cujas origens ainda pouco se sabe, uma vez que não existem registos históricos oficiais do seu aparecimento e criação. Para encontrarmos as raízes da Cataplana, somos quase que obrigados a investigar neste caso a influência árabe do Norte de África, que durante mais de 500 anos (séc. VIII a séc. XIII) marcaram imenso os destinos da região Algarvia, encontrando-se ainda bem patentes no seu artesanato.
No Norte de Africa, encontramos um utensílio também muito antigo, cujo processo de cozedura se assemelha imenso ao utilizado na Cataplana. Trata-se pois da célebre "Tajine" marroquina, que embora tradicionalmente feita em barro, utiliza na confecção dos alimentos o mesmo tipo de cozedura hermética a vapor que se veio a usar posteriormente também na Cataplana, além de os pratos nela confeccionados serem cozinhados lentamente e a temperaturas baixas tal como na Cataplana.
A Cataplana tal como a conhecemos hoje, começou a ser produzida há muitas décadas na região Algarvia por antigos caldeireiros, mestres na arte de trabalhar o cobre, pelo qual esta região foi outrora muito conhecida.
A Cataplana trata-se basicamente de duas meias panelas côncavas, unidas por uma dobradiça e com dois fechos laterais, possibilitando assim uma cozedura hermética das iguarias, tornando-se no fundo, precursora da atual panela de pressão e fazendo desta de fato uma verdadeira panela de pressão primitiva.
Inicialmente produzidas em Zinco, começaram logo a ser produzidas em cobre (tal e qual as nossas atualmente), pelos artesãos caldeireiros mestres na arte de moldar 
o cobre segundo a velha tradição. O uso do cobre permitiu deste modo uma excelente condutividade do calor por toda a Cataplana, além de também dar um sabor especial único e incomparável ás iguarias nela confeccionadas, propriedades naturais deste nobre metal, cujo uso já remonta a milhares de anos, tendo sido utilizado por antigas civilizações como os Sumérios, Egípcios, Babilónicos, Fenícios, Romanos e Árabes.
Inicialmente e durante ainda bastantes tempo, a sua manufatura era toda feita á mão, de forma artesanal pelos antigos mestres artesãos, começando hoje já a ser produzida industrialmente. (Atendendo a este cada vez maior desaparecimento do artesão caldeireiro, decidimos lançar um modelo especial de Cataplana de cobre de alta qualidade totalmente feita á mão pelos nossos artesãos segundo os antigos métodos, tratando-se do modelo "Heritage".
O processo de cozedura utilizado na Cataplana impede a perda dos aromas dos alimentos, garantindo um pleno e excelente sabor. Além disso, a cozedura na Cataplana é mais saudável, pois permite reduzir calorias e gordura na confecção das suas receitas. A típica Cataplana em cobre (estanhada no interior), como é o caso da nossa, distribui o calor de forma mais uniforme e eficiente, poupando-se desta forma no tempo de confecção e consequentemente na energia utilizada.
Utilizada para cozinhar receitas tipicamente mediterrânicas, especialmente amêijoas e mariscos, de uma forma geral, sendo a sua receita mais famosa "Amêijoas na Cataplana", cuja receita a par de outras igualmente deliciosas, se encontra disponível no nosso site.
Trata-se portanto de um utensílio magnífico, verdadeiro símbolo do patrimônio gastronômico português.
https://www.cataplana.com/pt/history.php



Para além de uma cozinha internacional de alta qualidade que decorre de expansão da indústria turística, o Algarve oferece uma saborosa gastronomia tradicional, fortemente influenciada pela culinária mediterrânea, com duas áreas geográficas distintas: a costa e as zonas do interior do Barrocal e Serra Algarvia.

Pratos com peixe e marisco como principais ingredientes podem ser encontrados na costa do Algarve, enquanto frango e porco, acompanhados com vegetais frescos e leguminosas secas, são os principais ingredientes na maioria dos pratos cozinhados no Barrocal e na Serra Algarvia. Firmemente enraizado no patrimônio gastronômico do Algarve, azeite é usado tanto para temperar como para cozinhar, juntamente com cebolas, tomates, pimentos, alho e ervas frescas como a salsa e coentros. O pão algarvio é muito saboroso e é usado frequentemente como um ingrediente principal na preparação de certos pratos.

No litoral, a principal fonte de ingredientes é o mar, com uma enorme variedade de peixes, como a sardinha, cavala e atum, ou o marisco, onde se destacam as ostras, ameijoas, conquilhas, lagostins e camarões. O polvo também é muito popular especialmente no Sotavento, preparado de diversas formas, todas elas perfeitamente deliciosas.


Os pratos típicos da costa incluem peixes ou crustáceos cozidos numa panela de cobre de características únicas chamada “cataplana”, carapaus alimados com batata-doce, sardinhas assadas servidas com pão e salada, ou bife de atum à algarvia, para citar apenas algumas das muitas delícias.
No Barrocal e na Serra Algarvia os pratos tradicionais são guisados de carne, cozida lentamente com legumes e vegetais frescos, e os lanches entre as refeições, muitas vezes consistem em pão e azeitonas, e pequenas quantidades de chouriço.
As amendoeiras, figueiras e alfarrobeiras crescem em abundância nos pomares secos da região, fornecendo os ingredientes para a doçaria algarvia.
Os tentadores bolos e doces da região traduzem as fortes influências da pastelaria artística, utilizando açúcar e amêndoas para produzir requintados bolinhos de “maçapão”, moldados com a forma de pequenos animais ou frutas.


Outros doces deliciosos da região são o D. Rodrigo e o Morgado. O desafio para o visitante será escolher entre a enorme variedade de iguarias regionais.
Algarve beneficia de uma combinação excecional de clima, solo e localização, o que o torna, na terminologia vinícola, um excelente “terroir” para plantar vinha.
Descubra a vasta oferta de vinhos da região disponíveis nos restaurantes do Algarve, ou adquira algumas garrafas para degustar em sua casa nos supermercados ou lojas de bebidas.
O Algarve também é famoso pelo seu “Medronho”, uma aguardente tradicional, feita a partir de medronho, um fruto doce que cresce selvagem no interior do Algarve.
Descubra aqui algumas das receitas típicas do Algarve.
http://www.popularvillas.pt/gastronomia-algarve


Panela de ferro é um utensilio doméstico, um tipo de panela, que consiste num vasilhame em formato redondo, quadrado, retangular e às vezes oblongo. Utilizado desde a invenção da metalurgia, para o preparo de alimentos, por ser resistente ao fogo direto, e também para as preparações onde é necessário aquecer ou ferver quaisquer tipos de substâncias.
Apesar da existência de muitos outros materiais para a confecção de panelas, como a prata,estanho, cobre, aço inoxidável, alumínio, cerâmica, o vidro e os modernos policarbonatos, o ferro ainda tem amplo uso em todo o mundo, pelo seu baixo custo e resistência, além de possíveis contribuições positivas a saúde humana, pela adição de ferro nos alimentos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Panela_de_ferro



Comumente chamado simplesmente de "carreteiro", o arroz carreteiro (ou arroz-de-carreteiro) é um prato típico da culinária brasileira, originário do Rio Grande do Sul. Surgiu quando os carreteiros (transportadores de cargas) que atravessavam o sul do Brasil em carretas puxadas por bois coziam em panela de ferro uma mistura de charque picada (guisado) com arroz.
Trata-se de um prato prático que por sua simplicidade podia ser preparado pelo viajante solitário, que comeria um churrasco (que é feito de carne fresca) somente em um paradouro, o que conseguia fazer somente depois de muitos dias de viagem.
Sem contar com geladeira e, tampouco, ter como congelar a carne, o carreteiro valia-se da carne de sol, que no Rio Grande do Sul é conhecida como charque (preparado nas charqueadas), e esta se conservava durante os muitos dias da viagens empreendida pelo carreteiro transportador de cargas.
Este, diferente dos mascates (caixeiro-viajante - comerciante ambulante), que, em geral, se valiam de carroças puxadas por cavalos, não ia de casa em casa ou de estância em estância, mas seguia entregando suas cargas pelo menor curso direto ao destino.
Elaborado originalmente à base de charque e arroz e tradicionalmente preparado em panela de ferro, é um dos principais pratos da culinária gaúcha.
Todavia, nos tempos modernos os gaúchos (ou rio-grandenses) preparam arroz com carne moída ou sobras de churrasco e chamam de carreteiro em alusão ao nome original "arroz-de-carreteiro".


O prato foi incorporado à cozinha brasileira e hoje é comum saboreá-lo em todo o país.

Nas regiões Centro-Oeste e Nordeste do Brasil é também conhecido como Maria-isabel, e preparado com carne-de-sol.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arroz_carreteiro



Galinhada é um prato típico mineiro. Consiste em arroz cozido e frango em pedaços cozido. O tempero é composto de açafrão (que dá a cor amarelada típica ao arroz), vinagrete (opcional e à parte), e tutu de feijão. A galinhada tipicamente goiana leva guariroba (um tipo de palmito amargo) e pequi.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Galinhada

A canjiquinha, também conhecida por quirera de milho ou pela égua, é uma iguaria mineira que constitui-se de milho triturado grosseiramente até esfarelar-se (a ponto de não passar por uma peneira) sendo cozido com carne suína e outros temperos caseiros. Normalmente é servida em prato fundo, acompanhada de couve picada fina, refogada, com pimenta.


A verdadeira data da origem do preparo da canjiquinha é desconhecida, porém há documentos relatando seu preparo por volta de 1.749.



http://pt.wikipedia.org/wiki/Canjiquinha





Uma panela de pressão é uma panela na qual os alimentos são cozidos a temperaturas acima do ponto de ebulição (100 graus Celsius) da água à pressão ambiente, possibilitando portanto um tempo de cozimento reduzido.
Estas panelas - inventadas pelo francês Denis Papin, a antiga "Marmita de Papin"- são providas de tampas que vedam hermeticamente o seu interior e de válvulas para que escape o vapor e permita a utilização segura. Normalmente existe uma válvula para controle da pressão e uma válvula de segurança, que se rompe abaixo da pressão máxima que a panela suporta.
Este tipo de panela também pode ser usado como esterilizador, já que a alta temperatura sem dúvida[carece de fontes] ultrapassa os 100°C. Uma panela em estado normal, com válvula e borracha da tampa em perfeito estado, chega a 120 °C, gerando assim uma esterilização muito mais segura. É recomendada para pessoas que trabalham com instrumentos de manicure e também para instrumentos cirúrgicos.
Funcionamento da panela de pressão: Ao fechar a panela, ela já contém uma quantidade de ar que está com a pressão igual à atmosférica. Visto que nela há uma borracha que veda a panela, ao aquecermos, os vapores de água vão aumentando e seu escape fica impedido. Desse modo, a pressão do ar aprisionado se soma com a dos vapores, fazendo com que a pressão interna se torne ainda maior. Com uma alta pressão, o líquido demora mais para entrar em ebulição e cozinha mais rapidamente os alimentos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Panela_de_press%C3%A3o

O aço inoxidável é uma liga de ferro e cromo, podendo conter também níquel, molibdénio e outros elementos, que apresenta propriedades físico-químicas superiores aos aços comuns, sendo a alta resistência à oxidação atmosférica a sua principal característica. As principais famílias de aços inoxidáveis, classificados segundo a sua microestrutura, são: ferríticos, austeníticos, martensíticos, endurecíveis por precipitação e Duplex.
Estes elementos de liga, em particular o cromo, conferem uma excelente resistência à corrosão quando comparados com os aços carbono. Eles são, na realidade, aços oxidáveis. Isto é, o crómio presente na liga oxida-se em contacto com o oxigénio do ar, formando uma película, muito fina e estável, de óxido de crómio - Cr2O3 - que se forma na superfície exposta ao meio. Ela é denominada camada passiva e tem como função proteger a superfície do aço contra processos corrosivos.
Para isto é necessária uma quantidade mínima de crómio de cerca de 11% em massa. Esta película é aderente e impermeável, isolando o metal abaixo dela do meio agressivo. Assim, deve-se ter cuidado para não reduzir localmente o teor de crómio dos aços inoxidáveis durante o processamento. Este processo é conhecido em metalurgia como passivação.
Por ser muito fina — cerca de 100 angstrons — a película tem pouca interação com a luz e permite que o material continue a apresentar o seu brilho característico.

Tipos de aço inoxidável
Como mencionado anteriormente, podemos classificar o aço inox nos grupos: ferríticos, austeníticos, martensíticos, endurecíveis por precipitação e Duplex.
As diversas microestruturas dos aços são função da quantidade dos elementos de liga presentes. Existem basicamente dois grupos de elementos de liga: os que estabilizam a ferrita (Cr, Si, Mo, Ti e Nb); e os que estabilizam a austenita (Níquel, Cromo, Nitrogênio e Manganês).
A composição química junto com o processamento termo-mecânico, confere aos aços inoxidáveis propriedades diferentes. Assim, cada grupo de aço inox tem uma aplicação.
Austenítico (resistente à corrosão), são as 
baixelas e utensílios domésticos.
https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7o_inoxid%C3%A1vel


Tradicionalmente, a caldeirada, em Portugal e na Galiza, é um cozido, ou seja, uma preparação que não passa pelo refogado, cujos componentes básicos são diversas variedades de peixe, batata, cebola, tomate e pimento. O tempero deste preparado pode incluir apenas sal de cozinha e azeite, ou vários outros condimentos, como pimenta, salsa ou outros.

A caldeirada pode ser mais ou menos líquida: por vezes, é servida como uma sopa, noutras regiões é frequente servi-la sobre fatias de pão ou com pedacinhos de pão torrado.
Em Angola e Moçambique, é mais frequente fazer-se caldeirada de cabrito do que com peixe, mas a forma de preparar é semelhante à indicada para peixe.
Caldeirada poveira
A caldeirada poveira é uma caldeirada de peixe, tradicional da Póvoa de Varzim em Portugal.
O prato consiste num cozido que mistura alimentos facilmente disponibilizados pela população local. Do Mar, uma variedade de peixes, em que se destacam o congro, o pescado mais comum na caldeirada, mas também outros como a raia, tamboril ou a lula.


Da praia, a ameijoa, outro bastante comum na Enseada da Póvoa quando esta era uma simples praia, que se coloca no fundo da panela para evitar que o cozinhado pegue. E, dos campos a norte da cidade, onde são cultivados a batata, o tomate e a cebola.
Para a confecção, os vários ingredientes são colocados em camadas variadas, começando na ameijoa, e regados por vinho branco maduro e azeite.



http://pt.wikipedia.org/wiki/Caldeirada



Fontes : além das já citadas




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