quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Conhecendo a França III

Os Departamentos franceses ultramarinos e territórios são territórios franceses administrados fora do continente Europeu.
Os territórios ultramarinos franceses estão espalhados pela América, África, Oceania e Antártica.
Na América as administrações francesas são Guiana Francesa, São Pedro e Miquelão, São Martinho e São Bartolomeu, Guadalupe e Martinica.
Na África, Maiote e Reunião.
Na Oceania, Nova Caledônia, Wallis e Futuna, Marquesas, Arquipélago da Sociedade e Polinésia Francesa.
E na Antártica, Terra Adélia, Kerguelen, Crozet, Amsterdam e São Paulo.


A Guiana Francesa é um departamento ultramarino da França na costa atlântica da América do Sul (e, como tal, é o principal território da União Europeia no continente). Ocupa uma superfície de 86 504 km², limitada ao norte pelo Oceano Atlântico, a leste e a sul pelo Brasil (estado do Amapá) e a oeste pelo Suriname (junto à fronteira com este país está a cidade de Saint-Laurent-du-Maroni). Sua capital e principal cidade é Caiena (Cayenne). O idioma oficial é o francês, mas também se falam o dialeto taki-taki, das comunidades negras, várias línguas ameríndias e as das minorias imigradas. A religião católica predomina.
Colônia francesa até 1.946, desde então a Guiana Francesa é um departamento ultramarino francês. Como parte integral da República Francesa, a Guiana Francesa é representada no Senado e na Assembleia Nacional da França, seus cidadãos participam das eleições para presidente da República Francesa. Como parcela do território francês tanto quanto as partes da República Francesa localizadas no continente europeu, a Guiana Francesa é considerada parte da União Europeia, e a moeda local é o Euro.



A economia da Guiana Francesa é baseada principalmente na pesca e na extração mineral. O departamento registra notável imigração ilegal, principalmente de brasileiros, haitianos, surinameses, atraídos pela possibilidade de obter renda em Euros.


Na segunda metade do século XX, a Guiana Francesa desenvolveu uma economia florescente, estimulada pela atividade no centro espacial de Kourou, conhecida por hospedar a base de lançamento de foguetes e satélites da Agência Espacial Europeia (ESA). O aluguel da base de lançamento rende dividendos à administração local.
O Centro Espacial de Kourou, construído a partir de 1.968 pela Agência Espacial Europeia, contribuiu decisivamente para o desenvolvimento econômico da Guiana Francesa, não só por gerar empregos, mas também por introduzir tecnologia de ponta e informática à região. O sistema de transportes concentra-se no litoral.


Há um aeroporto internacional em Rochambeau, perto de Caiena.
O programa denominado Plan Vert (Plano Verde) objetiva desenvolver a agricultura, a pecuária e a exploração florestal, e se baseia na imigração de colonos franceses. A pesca, principalmente de camarões, cresceu a partir de meados do século XX.



As exportações incluem açúcar, mandioca, coco, banana, rum e madeira. A Guiana Francesa explora seus recursos minerais, sobretudo ouro e bauxita.



http://pt.wikipedia.org/wiki/Guiana_Francesa









Caiena é a capital da Guiana Francesa, departamento ultramarino francês no norte da América do Sul. Localiza-se em uma ilha na foz do Rio Caiena. Apresenta uma população de aproximadamente 60.500 habitantes (2003).




No contexto da Guerra Peninsular, esteve sob o domínio português de janeiro de 1.809 a novembro de 1.817, tendo sido seu governador o brasileiro João Severiano Maciel da Costa, em lugar do francês Victor Hughes. Dessa ocupação, resultou a introdução, no Brasil, de certas plantas e árvores ali aclimatadas e depois difundidas nas regiões tropicais brasileiras. Entre elas, contam-se a variedade caiena (ou caiana) de cana-de-açúcar e a fruta-pão.





Caiena é um importante centro industrial do camarão. A cidade também conta com muitas refinarias de açúcar.



Caiena possui grande diversidade étnica, com crioulos, haitianos, brasileiros, europeus e asiáticos. É famosa por seu carnaval, que começa com a chegada de Vaval (o rei do carnaval), no primeiro domingo depois do dia de ano-novo e que continua com muitas festas populares até a tarde da terça-feira de carnaval, quando se realiza o Mardi Gras.



http://pt.wikipedia.org/wiki/Caiena


Kourou é um município do departamento ultramarino francês da Guiana. Tem 19.170 habitantes, sendo o segundo município mais populoso da Guiana Francesa, superado apenas por Caiena.
Abriga o Centro Espacial de Kourou (Centre spatial guyanais, CSG), uma base de lançamento de satélites.



http://pt.wikipedia.org/wiki/Kourou




Saint-Pierre e Miquelon ou São Pedro e Miquelão é um pequeno território francês com 242 km² situado a sul da ilha canadense da Terra Nova, na América do Norte, a mais de 1 800 km a Leste de Montréal.



Trata-se de duas pequenas ilhas, Saint-Pierre (ou São Pedro) (a capital) e Miquelon (ou Miquelão), banhadas pelo Oceano Atlântico, a cerca de 20 km da costa canadense.

Estas ilhas constituem o último bastião da França no sub-continente norte-americano. 

Saint-Pierre é a ilha principal do arquipélago, centro administrativo e comercial, tem uma população de 6 500 habitantes, na sua maioria descendentes de bascos, normandos e bretões (nacionalidades cujos estandartes figuram na própria bandeira oficiosa de Saint-Pierre e Miquelon).
As ilhas foram descobertas em 1.520 pelo navegador português João Álvares Fagundes que as batizou como "ilhas das Onze Mil Virgens". No entanto, o rei designa-as por "ilhas Verdes". Em 1.535, Jacques Cartier reclama-as para França. A colonização francesa inicia-se efetivamente apenas em 1.604. Entre 1.708 e 1.816 é ocupada por longos períodos pelos britânicos, mas torna-se definitivamente colonia francesa naquela data.
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Pedro_e_Miquel%C3%A3o


São Martinho (Saint - Martin), chamado oficialmente de Coletividade de São Martinho  é uma coletividade de ultramar da República Francesa, localizada nas Caraíbas. Foi criada em 21 de fevereiro de 2.007, englobando a parte norte da ilha de São Martinho e ilhéus vizinhos, sendo o maior deles Tintamarre. A cidade capital da coletividade é Marigot. A parte sul da ilha, chamada em neerlandês Sint Maarten, integra o Reino dos Países Baixos.


A ilha foi descoberta por Cristóvão Colombo em 11 de novembro de 1.493. Foi dividida entre a França e os Países Baixos em 1.648. A parte francesa foi administrada a partir de Guadalupe até 21 de fevereiro de 2.007, quando se tornou uma coletividade ultramarina separada.
A economia é extremamente dependente do turismo, e conta com diversos resorts de alto nível que atraem milhares de turistas.
É considerada uma colônia agrícola, pela qual recebe subsídios do governo francês e, consequentemente, proíbe a instalação de casinos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Martinho_(Fran%C3%A7a)







Saint Martin é uma ilha de cerca de 87 Km2 situada no arquipélago das Caraíbas. Apesar de ser pequena, encontra-se ainda dividida em duas partes pertencentes à França, ao Norte, e à Holanda, ao Sul.


Mas o que torna esta ilha especial e famosa é o seu Aeroporto Internacional Princesa Juliana, conhecido como SXM, situado no lado holandês. Este aeroporto, que recebe aviões de grande porte, possui uma praia na cabeceira da pista.

Uma aterrizagem no aeroporto Juliana é um espetáculo inesquecível, sobretudo se você estiver na praia. De um momento para o outro os banhistas são surpreendidos por um ruído ensurdecedor e por rajadas de vento que agitam as águas, ao mesmo tempo que uma silhueta colossal tapa completamente o sol e passa muito perto das suas cabeças a poucos metros do solo.




Logo a seguir um enorme avião, como por exemplo um Boeing 747 Jumbo ou um Airbus A340, toca a pista.
http://www.cafedelmarco.com.br/colunas/viagem/10064/saint-martin-por-pryscila-gashi

Maho Beach é uma praia situada em Saint Maarten, no lado holandês da ilha. O local é conhecido mundialmente por causa do Aeroporto Internacional Princess Juliana, que está imediatamente adjacente à praia.
O tráfego aéreo é conhecido por ter que pousar o mais próximo possível do início da pista , devido curto comprimento de pista, resultando em aeronave voando baixo na sua aproximação final para a praia.
Devido a esses aviões voando baixo (inclusive as grandes aviões como o Boeing 747), o local é muito popular entre os observadores de aviões.
Pessoas que estavam na praia também podem ser queimados na água por causa da explosão do jato dos aviões decolando da pista . A praia também podem experimentar ondas grandes que o torna popular entre os praticantes de windsurf.
http://ciolifrickes-entalhe.blogspot.com.br/2011/01/maho-beach-e-uma-praia-situada-em-saint.html

São Bartolomeu, oficialmente Coletividade de São Bartolomeu é um território pertencente à França, com 21 km², envolvendo a ilha de São Bartolomeu e outros territórios pequenos próximos à ilha. Também conhecido por Saint-Barts, Saint-Barths ou Saint-Barth, a Colectividade de São Bartolomeu é um dos quatro territórios das Pequenas Antilhas que englobaram as Índias Ocidentais Francesas.

Saint-Barth foi cedida pela França à Suécia em 1.785, e, em 1.878, foi concedida à França novamente. A principal cidade da ilha é Gustávia, nomeada em homenagem ao rei Gustavo III da Suécia.

Tem o estatuto de coletividade ultramarina desde 21 de fevereiro de 2.007.

Quase metade dos habitantes da ilha são portugueses.
Na ilha de St. Barts (como é conhecida) vivem cerca de oito mil pessoas. Três mil são portugueses, oriundos do Norte de Portugal, sobretudo de Braga, Guimarães, Barcelos e Monção.


Sem Consulado português em S. Bartolomeu (os emigrantes dependem da Embaixada portuguesa em Paris), aos poucos, a comunidade vai-se organizando. A equipa portuguesa de futebol já esteve em primeiro lugar na classificação local.



A Associação Desportiva e Cultural Portuguesa de S. Bartolomeu foi a grande responsável por dinamizar e incentivar os emigrantes portugueses a participarem nas atividades da ilha. A festa do 25 de Abril, o S. João e o S. Martinho são as únicas festas tradicionalmente portuguesas que se celebram.
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Bartolomeu_(Antilhas_francesas)
http://postsabeiramar.blogspot.com.br/2012/06/o-caribe-nao-e-so-mar-azul-e-aguas.html



Guadalupe é um departamento ultramarino francês nas Caraíbas (Caribe), constituído por dois grupos de ilhas: a "ilha de Guadalupe", que é na realidade composta por duas ilhas, Basse-Terre e Grande-Terre, e ilhas próximas, e um grupo situado bastante mais a norte, constituído por São Bartolomeu, pela metade norte de São Martinho e pelas ilhotas circunvizinhas.
As fronteiras do primeiro grupo fazem-se, por mar, com a Dominica, a sul, com Montserrat a noroeste e com Antigua e Barbuda a norte, e as do segundo grupo fazem-se, por terra, com as Antilhas Holandesas, e por mar com Anguilla a norte, Antigua e Barbuda a sueste, e Saint Kitts e Nevis a sul.
Sua capital é Basse-Terre, sendo que a capital económica é Pointe-à-Pitre, onde se encontra a maioria do comércio, bem como o Port Autonome de la Guadeloupe.


Tem estatuto de região administrativa, assim como a Martinica, a Reunião e a Guiana.
A ilha de Guadalupe foi descoberta por Cristóvão Colombo em 14 de Novembro de 1.493. Tornou-se colonia francesa em 1.635. É um departamento ultramarino francês desde 1.946.



A política de Guadalupe é organizada como a da França. Os prefeitos são eleitos pelo voto do povo, que também podem votar em vereadores e conselheiros regionais. Estes serão os deputados que irão representá-los na França e levar as queixas até o Chefe de Estado. A prefeitura do departamento fica em Basse-Terre.

A economia de Guadalupe vem tendo uma forte perda ultimamente. Isso ocorre pela taxa de desemprego (27% da força de trabalho) e pela sobreposição das importações pelas exportações (6% em 1.996).
A agricultura é o motor da economia de Guadalupe. A cana-de-açúcar é o principal produto junto com a banana,


Mas estes cultivos estão em crise. O cultivo de frutos e hortaliças não conseguem satisfazer as necessidades de 400.000 habitantes a cada ano, e Guadalupe tem de importar mais de dez mil toneladas de frutas e legumes anualmente.


O turismo parece ser o único setor da economia de Guadalupe a dar bons resultados. Em 2.007 o fluxo de carros, navios, cruzeiros e hóspedes em hotéis aumentou positivamente. A maioria dos turistas é de origem francesa, italiana e belga.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Guadalupe

A Martinica (em francês: Martinique) é um departamento ultramarino insular francês no Caribe, com fronteiras marítimas com a Dominica ao noroeste, e com Santa Lúcia ao sul. Capital: Fort-de-France. Tem estatuto de região administrativa, assim como as outras colônias francesas (como Guadalupe, a Reunião e a Guiana Francesa). A antiga capital, Saint-Pierre, ficou mundialmente famosa após a grande erupção vulcânica de 1.902, no Monte Pelée. Em 29 de novembro de 2.007, houve um terremoto de 7,4 na escala de Richter, que foi sentido no Amazonas, no Pará, Rondônia, Roraima e Amapá. Sua mais ilustre filha foi a 1ª consorte do imperador Napoleão I, a imperatriz Josefina de Beauharnais.

Maiores cidades: Fort-de-France (94.049 habitantes, 25% da população), Le Lamentin (35.460), Le Robert (21.240), Schœlcher (20.845), Sainte-Marie (20 .98).
A economia é baseada no comércio. A agricultura é responsável por aproximadamente seis por cento do PIB e o pequeno setor industrial por onze por cento. A produção de açúcar declinou, ficando a maior parte da cana-de-açúcar destinada à produção de rum.




A exportação de banana tem crescido, principalmente para a França. O volume necessário para o consumo local de carne, verduras e grãos precisa ser importado, contribuindo para o deficit crônico da balança comercial, que requer grandes transferências anuais de auxílio financeiro da metrópole.

Fort-de-France 

é o quinto porto da França em movimentação de contêineres. O turismo tem se tornado mais importante que as exportações agrícolas como fonte de intercâmbio internacional.

Fort-de-France



 é considerada a mais francesa cidade fora da França. A maior parte da força de trabalho está empregada no setor de serviços e no setor administrativo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Martinica

Nas ilhas do mar do Caribe, os cenários naturais, definitivamente, não são os únicos pontos fortes. Cada destino tem seu charme especial. Em Martinica, o diferencial está na exótica gastronomia, uma fusão de temperos oriundos de diversos horizontes. Nesse caldeirão que conquista turistas pelo estômago, pode-se notar o refinamento francês, a generosidade africana, as especiarias indianas e ainda outros ingredientes internacionais. Tudo isso sem contar com as picantes colaborações nativas.
Não por acaso, os restaurantes da ilha são especialistas na junção de culturas. Menus apresentam de práticos petiscos mexicanos a receitas orientais. Por vezes sutis, as misturas são infalíveis para seduzir o paladar dos visitantes pouco acostumados com o mix gastronômico. Símbolo da ilha, o rum é usado na composição de iguarias locais.



Quem ficou curioso com as saborosas surpresas que somente a ilha de Martinica oferece, confira, a seguir, dicas de estabelecimentos que fazem jus à boa fama da cozinha local
A junção de temperos internacionais faz a fama da culinária da ilha caribenha.
http://vidaeestilo.terra.com.br/turismo/internacional/america/caribe/mistura-gastronomica-marca-exotico-cardapio-da-martinica,0ad564145d68b310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html



Mayotte é um departamento francês entre o Oceano Índico e o Canal de Moçambique, no Arquipélago das Comores, do qual é a ilha mais oriental. Compreende a Ilha Mayotte propriamente dita, também conhecida por Mahoré ou Grande Terre, e duas ilhas bem menores: Pamanzi (ou Petite Terre) e Chissioi m'Zamboro.
Os seus vizinhos mais próximos são Comores, a noroeste; Madagascar, a sudeste; Seychelles, a nordeste; Ilhas Gloriosas, dependentes de Reunião, a nordeste; e Moçambique, a oeste. Capital: Mamoudzou.
Foi descoberta por navegadores árabes do período Abássida, no século IX, e anexada, juntamente com Comores. Em 1.503, os portugueses foram os primeiros europeus a chegar à ilha. Foi anexada pela França em 1.841.
É uma ilha de origem vulcânica, com um clima tropical, e chuvas de novembro a maio.
A sua economia tem por base a agricultura, cujos principais produtos são côco, cacau, especiarias e pesca.
Quanto à religião em Mayotte, a maioria da população é muçulmana, correspondendo a 97% da população. Os restantes 3% seguem o Cristianismo, na sua maioria sendo católicos.

Em 29 de Março de 2.009 houve um referendo para apurar se Mayotte deveria tornar-se um Departamento Francês, conforme compromisso assumido pelo presidente da República, Nicolas Sarkozy. Apesar de a unanimidade das intenções de voto das organizações políticas locais em favor do "Sim", a participação foi marcada por uma forte abstenção (41,19%). De qualquer modo, o "Sim" ganhou com mais de 95,2% dos votos válidos, o que significa que a maioria dos eleitores (56%) votou em favor do "Sim".
Mayotte tornou-se em 2.011 o 101º Departamento Francês e o 5º Departamento de Ultramar, com Guadalupe, Guiana, Martinica e Reunião.
A economia de Mayotte depende muito do setor primário - agricultura, pesca e criação animal. Grande parte dos alimentos que consome é importada, especialmente da França. A economia e o futuro desenvolvimento da região dependerão da ajuda financeira francesa, um importante complemento ao seu produto interno bruto.
A localização remota da ilha é um obstáculo ao desenvolvimento do turismo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Maiote

Reunião (em francês: Réunion) é um departamento francês no Oceano Índico, localizado a leste de Madagáscar. A ilha principal é uma das duas maiores Ilhas Mascarenhas, sendo o seu vizinho mais próximo a outra: a Maurícia. Reunião tem, no entanto, várias dependências, espalhadas em torno de Madagáscar, no Índico e no Canal de Moçambique. Sua capital é Saint-Denis.
Tem estatuto de região administrativa, assim como a Martinica, Guadalupe, a Guiana Francesa e a vizinha Maiote.


As seguintes ilhas e arquipélagos eram até 2007 dependentes de Reunião, sendo que foram transferidas para as Terras Austrais e Antárticas Francesas:
Bassas da Índia
Ilha Europa
Ilhas Gloriosas
João da Nova
Ilha Tromelin
Reunião foi visitada, embora não colonizada, por marinheiros europeus, árabes e polinésios, e foi reclamada pela primeira vez em 1.644 pela Companhia Francesa das Índias Orientais, que levou à ilha colonizadores franceses e escravos africanos. Em 1.764 a ilha passou a ser governada diretamente pela França, e as revoltas de escravos que se produziram propiciaram a fuga de muitos para o interior e o estabelecimento de seus próprios povoados.
A ilha experimentou uma forte crise, quando a escravidão foi abolida a princípios do século XIX, e os franceses tiveram de importar mão de obra hindu que passaria a modificar a composição demográfica da ilha. Após a 2ª Guerra Mundial, Reunião passou ser Departamento francês, e desde os anos 1.970 têm surgido pressões desde os partidos da esquerda para lograr uma maior autonomia para a ilha.



A máxima autoridade da ilha é um Prefeito nomeado pela França, assistido pelos presidentes do Comitê Econômico e Social e do Conselho Geral. Na Assembléia Geral francesa a ilha está representada por três senadores e cinco deputados. Tem estatuto de região administrativa, assim como a Martinica, a Guadeloupe e a Guiana Francesa.


Reunião, com uma extensão de 2.510 km2, está situada no Oceano Índico, cerca de 800 km a leste de Madagascar. A ilha tem forma ovalada e está atravessada por duas zonas montanhosas principais: Cirques de Cilaos, Salazie e Mafate, e a zona vulcânica em volta do Piton de la Fournaise.
Com um PIB de € 14 544 bilhões (2.008), Reunião é uma das economias mais importantes do Oceano Índico.
Historicamente, a economia da ilha era baseada na agricultura e na produção de açúcar e rum. O cultivo de cana-de-açúcar ocupa 79% das terras agrícolas, o equivalente a 43.692 hectares.
Principais produtos de exportação são:
Açúcar de cana
Rum
Peixe e produtos da pesca
Baunilha
Óleos essenciais


Outro fator importante é o turismo. A maioria dos turistas é de origem francesa e europeia.
A população é formada, principalmente, de proprietários franceses de plantações, camponeses bretões, imigrantes africanos, trabalhadores indianos e comerciantes chineses.
Alguns artigos apreciados e procurados por quem visita a Reunião são os artesanatos em madeira, tecidos de brilhantes coloridos, telas bordadas nas lojas da capital, essências de flores em Chez Bonoit, Bégue e Guillaume-Saint Paul e espécies como a baunilha (especialmente no mercado de St. Paul).
O coração do Parque Nacional de Reunião foi inscrito como Patrimônio Mundial da UNESCO em 2.010, como bem natural.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reuni%C3%A3o_(ilha)




A Polinésia Francesa é um território da Polinésia dependente da França, com o estatuto de coletividade de ultramar. Localiza-se no oceano Pacífico sul, a aproximadamente 6.000 quilómetros a leste da Austrália.
É um dos mais vastos territórios do Pacífico, com 4.167 km², se considerada a área marítima ocupada, a Polinésia Francesa inclui cinco arquipélagos, o das Marquesas, o de Tuamotu, o de Gambier, o das Austrais e o da Sociedade (dividido em dois grupos, o das Ilhas de Barlavento e da Ilhas de Sotavento), além de algumas ilhotas exteriores a estes grupos.
Os territórios mais próximos são Quiribati, a noroeste, a colonia britânica de Pitcairn, a leste, e o território neozelandês das Ilhas Cook, a oeste. A sua capital é Papeete.
O primeiro contacto europeu com a Polinésia Francesa ocorre em 24 de janeiro de 1.521, quando o português Fernão de Magalhães descobre Puka Puka, um atol do arquipélago de Tuamotu.
Onze anos mais tarde, em 1.595, o espanhol Álvaro de Mendaña e o português Pedro Fernandes de Queirós descobrem o arquipélago das Marquesas, mas mantiveram a sua descoberta em segredo para evitar a aproximação de outros poderios europeus. Em 4 de fevereiro de 1.606 é descoberto, por Queirós, o grupo Acteão, e seis dias depois o atol de Hao, o quarto maior atol da Polinésia.
No mesmo ano, em 5 de junho, o britânico John Byron chega a Napuka e Tepoto. Após dez anos, os holandeses Jacob Le Maire e Willem Schouten chegam a Takaroa, Takapoto, Ahe e Rangiroa.
Com mais de um século sem contacto com os europeus, em 2 de junho de 1.722, o holandês Jakob Roggeveen descobre Makatea e, quatro dias depois, Bora Bora.



É Charles de Brosses quem nomeia de Polinésia as ilhas das terras austrais, em 1.756. Só em 1.767, o Taiti é descoberto pelo inglês Samuel Wallis, e em 1.768 pelo francês Louis Antoine de Bougainville, que reclama a sua posse para a França.

Posteriormente, o britânico James Cook, em 1.769, explora o arquipélago da Sociedade e em seguida descobre Rurutu, situado no arquipélago das Austrais, regressando em 1.773, 1.774 e 1.777. Paralelamente, o espanhol Domingo de Boenechea chega ao Taiti em 1.772, tendo voltado em 1.774 a fim de instalar uma missão permanente, porém esta falha.


De 1.743 a 1.880, a família real taitiana Pomare beneficia habilmente da presença dos europeus para alargar o seu poder.


Após anos de persuasão, os membros da família real do Taiti aceitaram, em 1.842, o protetorado francês.
Até que, o último soberano taitiano, Pomare V, cedeu integralmente o seu reino à França, em 29 de Junho de 1.880, passando este a ter o estatuto de «Assentamentos franceses da Oceania», nome usado até 1.958.
A partir de 1.958 as ilhas adquiriram o estatuto de território de ultramar, mas ganharam crescente autonomia com a Assembleia Territorial em 1.984.



Já na última reforma constitucional de 2.003, o seu estatuto foi alterado para coletividade de ultramar, o que lhe conferiu uma maior autonomia, com um presidente e representação diplomática no âmbito do Pacífico.
As ilhas da Polinésia Francesa somam um total de 4 167 km² - dos quais 3 265 km² correspondem a ilhas habitadas - e encontram-se dispersas sobre 2,5 milhões de km² de oceano. A Polinésia Francesa é composta por vários arquipélagos de origem vulcânica ou coralina, situadas numa área de alta atividade sísmica. A maior ilha é o Taiti.
Os arquipélagos que compõem a Polinésia Francesa são cinco:
BandeiraNomeÁreaPopulação
Bandeira do Arquipélago das AustraisArquipélago das Austrais152 km²6.310 (2.007)
Bandeira do Arquipélago de GambierArquipélago de Gambier31 km².1.337 (2.007)
Bandeira do Arquipélago das MarquesasArquipélago das Marquesas997 km²8.632 (2.007)
Bandeira do Arquipélago da SociedadeArquipélago da Sociedade1.593 km²227.807 (2.007)
Bandeira do Arquipélago de TuamotuArquipélago de Tuamotu850 km²14.876 (2.002)
Entre as ilhas e atóis principais destacam-se: Bora Bora, Hiva’Oa, Huahine, Maiao, Maupiti, Mehetia, Moorea, Nuku Hiva, Raiatea, Tahaa, Taiti, Tetiaroa, Tubuai e Tupai.

O setor de serviços domina na Polinésia, com um peso de 68%; a indústria e a agricultura detêm os restantes 32%. O turismo é a principal fonte de entrada de divisas, com cerca de 20% do PIB; do lado das exportações, a Polinésia é grande produtora de pérolas.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Polin%C3%A9sia_Francesa



Nova Caledônia é um arquipélago da Oceania situado na Melanésia — alguns graus a norte do Trópico de Capricórnio. Trata-se de uma comunidade conhecida como sui generis, ou «de sua própria espécie», anexado à França e não um território de ultramar. O Acordo de Nouméa cria um estatuto especial para o território, além de prever para 2.014 um referendo local sobre sua independência ou a manutenção do estatuto como parte da República Francesa.


A Nova Caledônia é a porção de terra mais distante do seu respectivo país soberano, estando localizada a aproximadamente 16.000 km de distância da França continental. Está situada no Oceano Pacífico a 1.500 km a leste da Austrália e a 2.000 km a norte da Nova Zelândia. Tem o status de pays d'outre-mer (país ultramarino) desde 1.998.
Sua população é dividida entre os canacos, autóctones e cerca de 45% da população; os habitantes de origem europeia, 37%; e o restante é formado por polinésios, vietnamitas, indonésios e chineses.

Na estrutura econômica da Nova Caledônia, salienta-se o setor terciário com cerca de 40%, a agricultura com 32% e, por fim, a indústria com 28%.
Em particular, a Nova Caledônia depende substancialmente da procura mundial de níquel, onde está entre os grandes produtores mundiais, e o turismo vindo de França, Japão e Austrália tem já uma certa importância na economia deste território.

A Nova Caledônia possui o maior número de medalhas nos Jogos do Pacífico: 1.638 medalhas.
A Nova Caledónia já participa de jogos como o Jogos do Pacífico como uma nação. 
É considerado um país ultramarino há mais de 20 anos.
A França pretende, no dia 1 janeiro de 2.014, assinar um contrato sobre a Nova Caledônia. Segundo a França a Nova Caledônia pode fazer parte do território frances completo, ou a tão sonhada independência. A chance em 1 de janeiro de 2.014, da Nova Caledônia se tornar independente é mais alta.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Caled%C3%B4nia

Wallis e Futuna é uma coletividade de ultramar da França, situada a leste da Austrália, no oceano Pacífico. Habitadas por povos polinésios, mantêm a divisão tradicional em três reinos: o de Wallis e os dois que dividem a ilha de Futuna (Sigave e Alo). Além do administrador-chefe, indicado pela França, o território é dirigido por um conselho de seis membros, que inclui os três reis. Há ainda uma Assembleia Territorial de 20 membros eleitos pela população.

As ilhas que formam Wallis e Futuna são ocupadas no século XII por imigrantes polinésios de Tonga e Samoa. Em 1.616 navegadores Países Baixos, Willem Schouten e Jacob Le Maire, descobrem Futuna e somente em 1.767 é que os franceses chegam a Wallis. Tornam-se território francês em 1.842, como dependências da Nova Caledônia.
Durante a II Guerra Mundial, Wallis é utilizada como base militar pelos Estados Unidos. Após plebiscitos realizados nas ilhas, em 1.959, o arquipélago adquire a condição de território ultramarino em 1.961, com estatuto próprio. Uma estação de comunicação por satélite é inaugurada em 1.989, ano em que o governo francês anuncia a ajuda adicional para a pesca e para a agricultura das ilhas.

No início da década de 90, a economia local também se beneficia com a expansão do setor de construção civil e de obras públicas e, ainda, com a fundação do Banco de Wallis e Futuna, em 1.991. Nessa época, porém, estima-se que a escassez de emprego no arquipélago tenha levado mais da metade da população a migrar para a Nova Caledônia.

A população remanescente, vive em grande parte de empregos governamentais e das rendas enviadas por seus parentes emigrados. Em 1.998, quase toda a safra do território, principalmente banana, foi destruída por um ciclone.
Em 1.998 a Nova Caledônia assina o Acordo de Nouméa com o governo francês e, no acordo, são estabelecidas relações com as ilhas Wallis e Futuna. 

O acordo dá poder de controle da imigração ao governo da Nova Caledônia e, em troca, exige apoio financeiro ao desenvolvimento econômico e social de Wallis e Futuna. Desde o início de 2.000 os governos também discutem acordos de livre comércio e direitos trabalhistas entre os dois territórios.
Em janeiro de 2.002 uma delegação das ilhas vai ao encontro do presidente francês Jacques Chirac para discutir o status dos cidadãos das ilhas Wallis e Futuna residentes na Nova Caledônia. Em novas eleições para a assembleia do território no início de 2.002, o PRP confirma sua supremacia no primeiro pleito com cobertura da rede de rádio e televisão local.



O território é constituído pelo arquipélago de Wallis, formado pela ilha de Wallis (Uvea) - onde está situada a capital - e 22 ilhotas, além das ilhas Futuna e a desabitada Alofi. Esse conjunto está situado na Polinésia Ocidental, rodeado por Tuvalu (norte), Fiji (sul) e o arquipélago de Samoa (leste). As ilhas tem um clima tropical chuvoso.
A composição étnica da população compreende uma maioria de origem polinésia, sendo que a maioria vive em Wallis e o restante em Futuna. O catolicismo é maioritário e, em relação aos idiomas, fala-se o francês (oficial), walliriano (oficial), bem como línguas polinésias.
O cultivo principal é o de coqueiros, dos quais se processa a copra. Outro setor importante é o da pesca.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Wallis_e_Futuna




As Ilhas Marquesas são um dos cinco arquipélagos da Polinésia Francesa. Em francês são chamadas Îles Marquises ou Archipel des Marquises e, nas línguas locais, são conhecidas por Te Henua (K)enana (na língua marquesa do norte) e por Te Fenua `Enata (na língua marquesa do sul) que significa "A terra dos homens".

A população das ilhas, de acordo com o censo de 2.007 era de 8.632 pessoas e continua a crescer. Porém este número é muito inferior à população estimada para as ilhas no século XVI, quando se crê que superava as 100 mil pessoas. O grande decréscimo de população entre os anos de 1600 e 1900 se deveu a seguidas epidemias de varíola.



Em 1.900 o total de habitantes estava reduzido a 2 mil pessoas.
O arquipélago das Marquesas foi descoberto pelo navegador espanhol Álvaro de Mendaña de Neira em 1.595.





As Marquesas, assim como as demais ilhas da Polinésia Francesa são divididas em comunas. São, no total, seis comunas:
Comuna de Fatu Hiva
Comuna de Hiva Oa
Comuna de Nuku Hiva (Capital-Administrativa)
Comuna de Tahuata
Comuna de Ua Huka
Comuna de Ua Pou.
Nuku Hiva é uma comuna da Polinésia Francesa, no arquipélago das Marquesas. Estende-se por uma área de 387,8 km², com 2.660 habitantes, segundo os censos de 2.007, com uma densidade de 7 hab/km².
http://pt.wikipedia.org/wiki/Marquesas




As ilhas da Sociedade formam o arquipélago cuja ilha principal é o Taiti, na Polinésia Francesa. Esta designação foi atribuída pelo explorador britânico James Cook, que visitou o Taiti quatro vezes, de 1.769 a 1.777.






Em 1.767, o Capitão Samuel Wallis, vindo no navio de guerra britânico Dolphin, desembarcou no Taiti, a maior ilha da Polinésia Francesa. No ano seguinte o navegador francês Capitão Louis Antoine de Bougainville fez o mesmo.

Impressionado com a beleza da ilha e surpreso com a amabilidade do povo, Bougainville chamou o Taiti de "Nouvelle Cythère" (Nova Cítara), por causa da ilha grega de Kíthira (Cythère, no grego antigo), perto da qual se diz que Afrodite (deusa grega do amor e da beleza) surgiu do mar. Após Boungaiville, o explorador seguinte a visitar o Taiti foi James Cook, que lhe deu o nome de Ilhas da
Sociedade.
Mapa das Ilhas da Sociedade.
As ilhas estão divididas geograficamente e administrativamente em dois grupos. De este a oeste são:
Ilhas de Barlavento (Îles du-Vent):
Mehetia
Taiti, onde está Pape’ete, a capital.
Moorea
Maiao
Tetiaroa
Ilhas de Sotavento (Îles Sous-le-Vent):
Huahine, uma comuna;
Raiatea, dividida em três comunas (Taputapuatea), (Tumaraa) e Uturoa como a capital;
Tahaa, uma comuna.
Bora Bora, uma comuna;
Maupiti, uma comuna;
Tupai, atol dependente de Bora-Bora.
Maupihaa, atol dependente de Maupiti;
Motu One, atol dependente da administração territorial;

Manuae, atol dependente da administração territorial;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquip%C3%A9lago_da_Sociedade





Papeete é a capital e uma comuna da Polinésia Francesa. Fica na ilha do Taiti, que é parte do arquipélago das Ilhas de Barlavento, no arquipélago da Sociedade.



A zona que hoje constitui Papeete foi colonizada pelo britânico William Crook, missionário da Sociedade Missionária de Londres em 1.818. A rainha Pōmare IV do Taiti mudou a sua corte para Papeete e fez dela a sua capital em finais de 1.820, tendo com isso a localidade crescido, convertendo-se num dos principais centros regionais de transporte marítimo.
Papeete mantém-se como capital do Taiti desde que a França tem o controlo do arquipélago e o converteu em protetorado em 1.842. 

Turistas chegam e partem por navios de cruzeiro no Porto de Papeete ou por linhas aéreas domésticas pelo Aeroporto Internacional de Fa'a, que foi terminado e aberto em 1.962.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Papeete

Faa'a é uma comuna da Polinésia Francesa, nas Ilhas de Barlavento, arquipélago da Sociedade. Estende-se por uma área de 34 km², com 29.851 habitantes, segundo os censos de 2007, com uma densidade de 878 hab/km². É a cidade mais populosa da Polinésia Francesa. Foi em Faa'a onde houve o desembarque do Capitão James Cook na ilha de Taiti.
O Aeroporto Internacional de Faa'a é a ligação mais importante de toda a Polinésia. Deste aeroporto saem voos para os Estados Unidos, Ilha de Páscoa, Nova Zelândia, França e também para as ligações internas entre as outras comunas polinésias e a capital Papeete, cidade vizinha. A companhia aérea Air Tahiti Nui tem sua base em Faa'a. No transporte rodoviário, há várias rodovias que atravessam a cidade, a maioria saindo da capital Papeete.


A RT1 sai de Papeete em direção a Taravao. A RT5 liga Papeete a Punaauia, contornando a cidade. A RT12 liga o aeroporto a RT5. A Rota das Encostas é um novo projeto, que vai contornar a cidade de Faa'a, evitando o trânsito urbano e que deve estar pronta em 2015 1 . No Porto de Faa'a há um sistema de balsas com destino a Moorea (3 vezes por dia) e Bora-Bora (1 vez por semana).

A economia de Faa'a é baseada no turismo. Também há alguns pequenos mercados que vendem bananas e outras frutas. Há também um pequeno parque industrial. Fazendas pode ser encontrado nas montanhas de Faaa. Nessas fazendas são plantadas as flores típicas, que normalmente são dadas aos turistas quando chegam ao aeroporto.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Faa%27a




Bora Bora é uma ilha do grupo das Ilhas de Sotavento do arquipélago de Sociedade na Polinésia Francesa, um território ultramarino francês localizado no Oceano Pacífico.



A ilha é um atol, situado a cerca de 230 quilômetros a noroeste de Papeete (Taiti), encontra-se rodeada por uma laguna delimitada por um recife de coral de onde sobressaem algumas pequenas ilhotas, os motus.

No interior deste arco erguem-se dois picos, o Monte Pahia e o Monte Otemanu, este último com 727 m de altitude (o ponto mais alto da ilha), reminiscências de um vulcão entretanto extinto. O nome original da ilha em língua taitiana, Pora Pora, pode ser traduzido como nascida primeiro.



Administrativamente a ilha faz parte da comuna (municipalidade) de Bora-Bora, pertencendo esta à divisão administrativa das Ilhas de Sotavento. Em Agosto de 2.007 a sua população rondava as 8.880 pessoas. A povoação principal, Vaitapé, situa-se na parte ocidental da ilha, em oposição ao principal canal de entrada na laguna.

Os produtos insulares estão limitados ao que pode ser obtido do oceano e aos coqueiros, historicamente de grande importância econômica devido à copra.
Na sequência do ataque a Pearl Harbor pelo Japão em 7 de Dezembro de 1.941, os Estados Unidos da América entram na Segunda Guerra Mundial.

Bora-Bora torna-se uma base militar estado-unidense no Pacífico Sul. Armazéns de combustível, armamento e provisões, pista de aviões, base de hidroaviões e fortificações defensivas são construídos. No entanto, a ilha não foi palco de qualquer combate, pelo que a presença estado-unidense não foi contestada no decurso da guerra.
Apesar de oficialmente encerrada a 2 de Junho de 1.946, vários membros do pessoal estado-unidense recusaram-se a partir devido ao afeto desenvolvido pela ilha.
A pista aérea construída, apesar de nunca ter tido capacidade para acomodar uma aeronave de grande porte, foi o único aeroporto internacional da Polinésia Francesa, até à abertura do Aeroporto Internacional de Faa'a em Papeete, no Taiti, no ano de 1.962.
Atualmente, a ilha depende essencialmente do turismo. Nos últimos anos, sete resorts de luxo foram construídos nos motus que circundam a laguna.
Há trinta anos, o hotel Bora Bora construiu os primeiros over-the-water bungalows em estacas sob as águas da laguna, sendo que atualmente este tipo de habitação tornou-se comum na maioria dos resorts da ilha.

Estas cabanas privadas oferecem vistas sobre a laguna e os picos e proporcionam acesso fácil à água.
A principal atração deste local é a sua laguna de águas calmas e cristalinas, que permite desfrutar de uma grande panóplia de atividades náuticas, contando-se entre estas as expedições de mergulho para alimentação de tubarões e raias.
Existem também excursões em terra, como passeios de todo-o-terreno pelos montes para apreciar a vista e visitas às antigas fortificações da Segunda Guerra Mundial.
Apesar do francês e do taitiano serem as principais línguas faladas pelos habitantes, as pessoas que contactam mais com os turistas possuem na generalidade bons conhecimentos de inglês.




Os principais visitantes são originários dos EUA, Japão e Europa.





http://pt.wikipedia.org/wiki/Bora_Bora




A Terra Adélia (Terre Adélie em francês) é um dos distritos das Terras Austrais e Antárticas Francesas. Tem cerca de 432 mil km² e é habitada em permanência por 33 pessoas. Foi descoberta em 1.837 pelo navegador Dumont d'Urville.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Terra_Ad%C3%A9lia



As Ilhas Kerguelen ou Arquipélago de Kerguelen são um grupo de ilhas localizadas no extremo sul do Oceano Índico. São parte do território das Terras Austrais e Antárticas Francesas.
Estão localizadas a 49°20′S e 69°20′E.



A ilha principal, Grande Terre, originalmente chamada Île de la Désolation, tem 6.675 km² de área e está cercada por outras 300 ilhotas, formando um arquipélago com 7.215 km². Essas ilhas apresentam clima frio, com fortes ventos e mar bravio.


A base científica francesa, Port-aux-Français, está localizada em Grande Terre e lhe serve de capital, nela constando os principais serviços do arquipélago, tais como bares, hospital, biblioteca e a capela de Notre-dame des Vents.







As Kerguelen são um dos quatro distritos das Terras Austrais e Antárticas Francesas e foram descobertas em 12 fevereiro de 1.772, pelo navegador francês Yves-Joseph de Kerguelen-Trémarec. Muitos outros exploradores europeus documentaram o arquipélago, inclusive James Cook em 1.776.


Desde então, sua fauna marinha foi explorada até a beira da extinção, como a pele de foca no século XVIII e os elefantes marinhos no século XX. A partir de 1.949, Kerguelen tem sido utilizada por um pequeno contingente de cientistas. Nela também foi instalada, em 1.963, uma estação de lançamento e rastreamento de satélites, a leste de Port-aux-Français.
Existem outros pontos de interesse histórico, todos em Grande Terre:
Anse Betsy (estação geomagnética histórica).
Armor (base militar).
Baie de l'Observatoire (estação geomagnética histórica).
Cabane Port-Raymond (campo científico).
Cap Ratmanoff (estação geomagnética, ponto mais oriental de Kerguelen).
La Montjoie (campo científico)
Molloy (Pointe Molloy), antigo observatório.
Port Bizet (estação sismográfica).
Port Christmas (base geomagnética histórica).
Port Couvreux (antigo campo baleeiro, fazenda experimental de criação de ovelhas e estação geomagnética).
Port Curieuse (ancoradouro).
Port Douzième (estação geomagnética).
Port Jeanne d'Arc (antigo campo baleeiro).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Kerguelen



As Ilhas Crozet  é o nome de um arquipélago sub-antártico vulcânico e desabitado ao sul do Oceano Índico. Elas formam um dos cinco distritos administrativos das Terras Austrais e Antárticas Francesas (França). Estão situadas a 2.425 km da ilha de Madagascar.
As Ilhas Crozet são inabitadas, exceto pela estação de pesquisa Alfred Faure (Porto Alfred) lado leste da Ilha da Possessão, que é utilizada desde 1.963.

Análise de anomalias magnéticas no assoalho submarino indicam que o Planalto Crozet, das quais são formadas pontos mais altos, formou-se cerca de 50 milhões de anos atrás.




As ilhas são de origem vulcânica, e basalto datando de, pelo menos, 8,8 milhões de anos atrás foi encontrado.

A precipitação é muito elevada com mais de 2.000 mm por ano. Chove, em média, 300 dias por ano, e ventos superiores a 100 km/h ocorrem em 100 dias por ano. As temperaturas podem subir a 18°C no verão e raramente chegam a menos de 5°C, mesmo no inverno.

A Ilhas Crozet foram descobertas pela expedição de Marc-Joseph Marion du Fresne, um explorador francês que desembarcou em 24 de janeiro de 1.772 na Ilha da Possessão, revindicando o arquipélago para a França. Ele batizou as ilhas em homenagem ao seu segundo-em-comando Jules Crozet.
No início do século XIX, as ilhas eram frequentemente visitadas por embarcações em busca de focas, de modo que em 1.835 já haviam sido praticamente extintas nessa região. Posteriormente, a baleia foi a principal atividade em torno das ilhas, especialmente pelos baleeiros de Massachusetts.

As Ilhas Crozet são o lar de quatro espécies de pinguim. Mais abundantes são os Pinguim-macaroni, dos quais existem cerca de 2 milhões de pares nas ilhas, e os pinguim-rei. O oriental pinguim-saltador-da-rocha também pode ser encontrado, e há uma pequena colônia de pinguim-gentoo, assim como a pomba-antártica.


Outros animais que vivem nas Crozet são as focas, focas-elefantes, petrels, e o albatroz, incluindo o albatroz-errante.
As orcas têm sido observadas caçando muitas das referidas espécies. A Orcas de Crozet são famosos por intencionalmente encalhar (e mais tarde desencalhar) para caçar focas.
Este é um comportamento muito raro, na maioria das vezes visto na região da Patagônia Argentina, e acredita-se que é uma competência aprendida transmitida através de gerações de famílias de orcas.
As Ilhas Crozet são uma reserva natural desde 1.938. A introdução de espécies invasoras (ratos e, posteriormente, gatos para o controle de pragas) tem provocado graves danos ao ecossistema original. Os porcos, que haviam sido introduzidas na Ilha dos Porcos e as cabras na Ilha da Possessão - ambos para a alimentação - foram exterminados.
Uma preocupação atual é a sobrepesca da merluza-negra e a população de albatrozes. As águas das Ilhas Crozet são patrulhadas pelo Governo Francês e vigiadas frequentemente pela organização ecologista Greenpeace.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ilhas_Crozet

A Ilha de Amsterdão ou Île Amsterdam, em honra da capital dos Países Baixos é uma ilha francesa no Oceano Índico localizada a 37° 52' S 77° 32' E.
A ilha é de origem vulcânica, mas o vulcão está inativo desde 1.792. Tem uma área de 55 km², medindo 21 km no seu lado mais comprido, e atinge uma altitude máxima de 867 m no Mont de la Dives.
A ilha faz parte das Terras Austrais e Antárticas Francesas e, junto com a vizinha Île Saint-Paul (85 km a sul) forma um dos cinco distritos do território. Martin-de-Viviès, antes chamada de La Roche Gódon, é a capital do território.
Ao contrário da maioria das TAAF, a Ilha de Amsterdão tem um clima oceânico ameno, com uma média de temperatura anual de 13°C (55°F), pluviosidade de 1.100 mm, ventos persistentes de oeste e níveis elevados de umidade.







Entre as plantas mais características da ilha contam-se espécimes de árvores Phylica arborea, que também se encontram em Tristão da Cunha.


A ilha serve de habitat ao albatroz-de-amsterdam, que procria apenas no Plateau des Tourbières aí situada. Vivem aí, ainda, algumas espécies raras, como o moleiro-grande, o trinta-réis-antártico, o Pinguim-gentoo, o lobo-marinho-do-peito-branco e elefantes-marinhos.




Esta ilha foi descoberta pelo explorador espanhol Juan Sebastián Elcano a 18 de Março de 1.522. Elcano não nomeou, contudo, a ilha.
O capitão holandês Anthonie van Diemen decidiu, então, chamá-la de Nieuw Amsterdam (Nova Amsterdão, em neerlandês), em 1.633.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Amsterd%C3%A3o_(ilha)

A Ilha de São Paulo ou Île Saint Paul é uma ilha desabitada no Oceano Índico, parte das Terras Austrais e Antárticas Francesas, com uma área de 6 km² . Está localizada a 85 km sudeste da Île Amsterdam e 3.000 km ao sul de Reunião (França). Uma cabine para pesquisa científica na ilha é usada para permanências curtas, mas não existe população permanente no local.
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(ilha)

Além dos Departamentos franceses ultramarinos e territórios existem no mundo vários Países, regiões ou cidades que tem muita influência francesa, quer seja na língua falada ou nos costumes e hábitos alimentares. Destes lugares, Quebec é um dos mais importantes e interessantes.
O Quebec (Québec) é uma das dez províncias do Canadá. É a maior província do país, e a segunda mais populosa do Canadá, com cerca de 24% da população do país. A maior cidade do Quebec é Montreal, que é também a segunda maior do país, mas a capital da província é a Cidade de Quebec. Com a sua língua, sua cultura e suas instituições próprias, Quebec representa oficialmente uma nação dentro do Canadá .
Cerca de 80% da população do Quebec é franco-canadiana, ou seja, descendente de franceses, em contraste com as outras províncias do país, cujos habitantes são em sua maioria descendentes de ingleses ou escoceses. A forte influência francesa, presente desde os primórdios da colonização do Canadá, torna a província sensivelmente diferente do resto do país. O francês é o único idioma oficial da província.
A população de Quebec é em sua maioria católica, ao contrário do resto do país, onde protestantes são maioria. Outra característica francesa do Quebec é a arquitetura das cidades.
Os franceses que iniciaram a colonização da região, anteriormente conhecida como Nova França, estavam interessados no comércio de peles de animais, seja pela caça ou por contatos comerciais com nativos indígenas da região.
O nome Quebec significa "estreito" em algonquino, em referência ao trecho estreito do Rio São Lourenço, na região onde fica atualmente a Cidade de Quebec. Os ingleses capturaram a capital da província em 1.759, e tomaram o controle da região em 1.763. A partir da década de 1.950, um movimento nacionalista começou a crescer em Quebec, que culminou com a realização de duas votações, em 1.980 e em 1.995, pela separação do Quebec do Canadá. Em ambas as votações, a maioria da população da província votou contra a secessão.

O Quebec possui vastos recursos naturais, entre os quais inúmeros rios, lagos e muitas florestas. Atualmente, o Quebec é o maior produtor de energia elétrica do Canadá; a maior parte dessa energia é gerada em hidrelétricas e em usinas nucleares. A província produz cerca de 26% dos produtos industriais e agropecuários do Canadá. Os principais produtos são alimentos, madeira e derivados, aviões, químicos e roupas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Quebeque



Fontes : além das já citadas


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