quinta-feira, 20 de junho de 2013

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ) é uma unidade da Universidade de São Paulo (USP) voltada ao ensino, pesquisa e extensão universitária nas áreas das Ciências Agrárias, Sociais Aplicadas e Ambientais, localizada no Campus da USP em Piracicaba (São Paulo, Brasil).


A ESALQ oferece sete cursos de graduação e dezesseis programas de pós-graduação (PPG), um PPG Internacional e 2 PPGs Interunidades. Os diversos cursos da ESALQ abrigam cerca de 2.000 alunos de graduação e 1.100 alunos de pós-graduação.
A ESALQ iniciou suas atividades em 1.901, como resultado do desprendimento de Luiz Vicente de Sousa Queirós. Em 1.934, foi uma das escolas fundadoras da Universidade de São Paulo, junto com a Faculdade de Direito do Largo São Francisco, Escola Politécnica, Faculdade de Farmácia e Odontologia da Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária, Faculdade de Medicina e Instituto de Educação.

Durante grande parte de sua história inicial, o foco principal de atuação da ESALQ esteve voltado à agricultura e à agropecuária, desenvolvidas dentro de seu tradicional curso de graduação em Engenharia Agronômica e nas atividades de pesquisas em áreas correlatas à agronomia.

Ao longo das últimas décadas, contudo, o escopo de atuação da ESALQ foi significativamente ampliado, através da criação de novos cursos de graduação e pós-graduação, os quais além da atividade de ensino, propiciam o fortalecimento da pesquisa e extensão universitária dentro de suas áreas de atuação.

Cursos de graduação
A ESALQ conta com sete cursos de Graduação:
Administração (a partir de 2.013)
Ciências Biológicas
Ciências dos Alimentos
Ciências Econômicas
Engenharia Agronômica
Engenharia Florestal
Gestão Ambiental

Programas de Pós-graduação (mestrado e doutorado)
Na pós-graduação, a ESALQ oferece 16 Programas de Pós-Graduação (PPGs), um Programa de Pós-Graduação Internacional e 2 Programas de Pós-Graduação Interunidades "stricto sensu", nos níveis de mestrado e doutorado (em sua maioria), nas áreas de:
Ciência Animal e Pastagens
Ciência e Tecnologia Alimentos
Ecologia Aplicada (Interunidades)
Economia Aplicada
Engenharia de Sistemas Agrícolas
Entomologia
Estatística e Experimentação Agronômica
Física do Ambiente Agrícola
Fisiologia e Bioquímica de Plantas
Fitopatologia
Fitotecnia
Genética e Melhoramento de Plantas
Internacional Biologia Celular e Molecular Vegetal
Irrigação e Drenagem
Máquinas Agrícolas
Microbiologia Agrícola
Recursos Florestais
Solos e Nutrição de Plantas
Interinstitucionais: Doutorado em Fitotecnia
A ESALQ iniciou oficialmente suas atividades em 1.901, em grande medida como consequência das ações de Luiz Vicente de Souza Queiroz, que em 1.892 doou uma área de sua propriedade, na época chamada de Fazenda São João da Montanha, para a instalação da infraestrutura inicial da instituição. Entre 1.901 e 1.934 a ESALQ fez parte da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo, passando a integrar a Universidade de São Paulo (USP) a partir de 1.934, sendo uma de suas unidades fundadoras.
Cronologia da evolução da ESALQ

1.892: Luiz Vicente de Sousa Queiroz doa ao Governo do Estado de São Paulo a Fazenda São João da Montanha
1.898: Morte de Luiz Vicente de Sousa Queiroz
1.900: Decreto no 683-A cria a Escola Agrícola Prática de Piracicaba

1.901: Iniciam-se as aulas, 3 de junho, sendo considerada inaugurada a Escola Prática Luiz de Queiroz
1.903: Fundação da Associação Atlética Acadêmica Luiz de Queiroz
1.907: Inauguração do Edifício Central
1.909: Fundação do Centro Acadêmico Luiz de Queiroz (CALQ)

1.925: Por seu padrão de ensino e valor de sua pesquisa agrícola, a Escola Agrícola Prática de Piracicaba foi elevada ao nível universitário
1.931: A Escola recebe a atual denominação de Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ) em homenagem a seu idealizador.
1.934: Desde 1.901 ligada à Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, a ESALQ passa a integrar, como unidade fundadora, a Universidade de São Paulo (USP)
1.945: Edifício Central passa por uma expansão e ganha mais um andar


1.958: Realização da primeira Semana Luiz de Queiroz, encontro de ex-alunos e homenagens aos formandos de anos jubilares, em comemoração ao Dia do Engenheiro Agrônomo (12 de outubro)

1.964: Início das atividades na pós-graduação, a primeira na USP e a segunda no Brasil com mestrado em Ciências, abrangendo as áreas de Estatística e Experimentação, Solos, Nutrição de Plantas, Fitopatologia, Genética e Melhoramento de Plantas, Mecânica, Motores e Máquinas Agrícolas

1.966: Criação do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA), que nasceu com o objetivo de desenvolver técnicas e métodos nucleares aplicados em pesquisas agronômicas
1.967: Início do curso de Economia Doméstica, desativado em 1.991
1.970: Início dos cursos de Pós-Graduação em nível de doutorado
1.972: Início do curso de graduação em Engenharia Florestal
1.998: Início do curso de graduação em Ciências Econômicas (até 2.002 o nome era Economia Agroindustrial)
2.001: ESALQ comemora seu centenário
2.001: Início do curso de graduação em Ciências dos Alimentos

2.002: Início dos cursos de graduação em Ciências Biológicas e em Gestão Ambiental
2.005: Formalização do 1o programa de dupla-diplomação em Engenharia Agronômica Brasil-França, projeto coodenado pela ESALQ e instituições francesas

2.006: O Edifício Central, o Parque e parte do conjunto que compõem o Campus "Luiz de Queiroz" foram tombados pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Comdephaat)


2.009: Formação do Engenheiro Agrônomo no 10.000 e início da formalização do programa de dupla-diplomação com a Wageningen University Research Center, da Holanda


2.011: ESALQ completa 110 anos
CALQ
O CALQ é o Centro Acadêmico Luiz de Queiroz que foi criado em 23 de maio de 1.909.
Atlética
A Associação Atlética Acadêmica Luiz de Queiroz (AAALQ) é a entidade esportiva dos alunos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Foi fundada oficialmente em 1.924, derivada de outras associações, como o Clube Atlético Piracicabano (1.903) e a Associação Piracicabana de Sports Atléticos (1.914).
É notadamente uma das maiores pioneiras no esporte em Piracicaba e no estado de São Paulo, tendo contribuído com seus atletas para várias conquistas importantes, como o tricampeonato da cidade de futebol, o título da I Olimpíada Universitária Brasileira e sendo premiada diversas vezes como atlética modelo do interior.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_Superior_de_Agricultura_Luiz_de_Queiroz_da_Universidade_de_S%C3%A3o_Paulo


ESALQ em números
(atualizado em 18/04/2.011)
Dados gerais:

Área territorial total: 3.825,4 hectares (corresponde a 48,85% da área total da USP)
Área do Campus "Luiz de Queiroz" (Piracicaba): 914,5 hectares
Área de estações experimentais em Anhembi, Anhumas e Itatinga: 2.910,9 hectares
Departamentos: 12
Laboratórios: 150
Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT)
Engenharia da Irrigação
Semioquímicos na Agricultura
Área construída no Campus "Luiz de Queiroz": 231.026 m2
Dados do Posto Agrometeorológico da ESALQ:
Latitude: 22 42' 30" sul
Longitude: 47 38' 30" oeste
Altitude: 546 m





Graduação
A
lunos matriculados nos cursos de graduação

(atualizado em 02/05/2.013):
Total de vagas anuais: 430
    CursosBachLicBach/LicTotal
    Administração (Bacharelado)40
    Ciências Biológicas60385148
    Ciências dos Alimentos (Bacharelado)193
    Ciências Econômicas (Bacharelado)186
    Engenharia Agronômica9611971.059
    Engenharia Florestal14071211
    Gestão Ambiental (Bacharelado)180
    Licenciatura em Ciências Biológicas e Agrárias* 257
    Total Matriculados:2.015
    *número não incluído no total de alunos matriculados
Profissionais formados (atualizado em 18/01/2.013):
Ciências Biológicas: 165 bacharéis e 147 licenciados
Ciências dos Alimentos: 277
Ciências Econômicas: 259
Engenharia Agronômica: 10.892
Engenharia Florestal: 943
Gestão Ambiental: 239



Licenciatura em Ciências Agrárias: 220
Licenciatura em Economia Doméstica (desativado em 1.991): 338
Bacharelado em Economia Doméstica (desativado em 1.991): 81
Total: 13.561
http://www.esalq.usp.br/instituicao/esalq_numeros.htm

Engenharia Agronômica
A Agronomia está intimamente ligada à produção de alimentos, sejam estes de origem animal ou vegetal. Compete ao Engenheiro Agrônomo produzir, conservar, transformar e colocar o alimento no mercado, cuidando do aproveitamento racional e sustentado dos recursos naturais e renováveis.


O aluno do curso de Engenharia Agronômica da ESALQ ingressa no mercado de trabalho com uma sólida formação técnico-científica, capacitado para atuar nas áreas de vanguarda do seu campo de ação.
Durante os 5 anos de curso, os alunos convivem com disciplinas que integram a pauta das principais pesquisas ligadas às Ciências Agrárias, passando da Biologia Molecular ao rastreamento de máquinas agrícolas por satélites espaciais, ao emprego de irradiação na conservação dos alimentos e administração de agronegócios.
Mercado de Trabalho

O campo de trabalho do Engenheiro Agrônomo é vasto, face a amplitude de sua formação e extensão das fronteiras agrícolas que o nosso país oferece.
Além de atuar diretamente junto aos produtores rurais, ele poderá trabalhar em empresas e órgãos públicos ligados à pesquisa, empresas ligadas à transformação e comercialização de produtos agropecuários, empresas relacionadas com a produção e venda de insumos agrícolas e em setores ligados às cadeias produtivas agrícolas.

Vagas
Período
Duração
200
Integral
5 anos

http://www.esalq.usp.br/graduacao/engenharia_agronomica.htm

Criado em 26 de julho de 2.012, em virtude da nova organização estrutural da USP/ESALQ, o Serviço de Estações Experimentais (SVEE) é responsável pela coordenação das atividades desenvolvidas nas seguintes áreas:
Estação Experimental de Ciências Florestais - Anhembi;
Estação Experimental de Ciências Florestais - Itatinga;
Estação Experimental de Genética - Anhumas;
Fazenda Areão, localizada em Piracicaba;
Fazenda São João da Montanha (Piracicaba), que reúne áreas ligadas aos Departamentos de Genética (LGN), de Produção Vegetal (LPV) e de Ciências Florestais (LCF) - Monte Olimpo.
http://www.esalq.usp.br/svee/

Engenharia Florestal
O curso de graduação em Engenharia Florestal da ESALQ forma profissionais capazes de avaliar o potencial biológico dos ecossistemas florestais, e assim, planejar e organizar o seu aproveitamento racional de forma sustentável, garantindo sua perpetuação e a manutenção das formas de vida animal e vegetal.
Esta capacitação se deve a uma sequência de disciplinas teóricas, práticas, de campo e laboratórios, que possibilitam uma profissionalização nas áreas de manejo florestal, ecologia aplicada e tecnologia de produtos florestais, propiciando uma formação que abrange os aspectos ambientais, sociais e econômicos da atividade florestal.
Assim, numa economia cada vez mais globalizada, com demandas crescentes de produtos de origem florestal, o papel do Engenheiro Florestal é de crescente importância técnica e valorização profissional, considerando que o Brasil possui cerca de 30% das florestas tropicais do mundo e plantações florestais de altíssima produtividade.

Mercado de Trabalho
O campo de trabalho do Engenheiro Florestal é amplo, atuando em empresas privadas, órgãos públicos e também como empresário ou consultor. Além das atribuições normais da profissão, destacam-se as seguintes atividades:
Manejo Florestal
Elaboração e Análise de Projetos Florestais;
Gerenciamento de Empresas de Reflorestamento.
Ecologia Aplicada
Desenvolvimento de pesquisas de campo nos diferentes ecossistemas brasileiros;
Gerenciamento de unidades de conservação e preservação ambiental;
Estudos de impacto ambiental e recuperação de áreas degradadas.
Tecnologia de Produtos Florestais
Gerenciamento de unidades industriais madeireiras;
Elaboração e análise de projetos florestais industriais.
http://www.esalq.usp.br/graduacao/engenharia_florestal.htm

Gestão Ambiental

A humanidade, a cada dia que passa, torna-se mais consciente de que a sobrevivência da espécie no planeta depende do uso racional dos recursos naturais, renováveis ou não, da conservação e preservação da biodiversidade, da reciclagem das matérias-primas, da redução intensa do impacto humano sobre os recursos naturais.
É considerando esse contexto que surge, na USP/ESALQ, o Curso de Graduação em Gestão Ambiental.
O objetivo principal desse curso é a formação do administrador do ambiente, um profissional com embasamento na área de administração, somado a um conhecimento básico em diversos campos das Ciências do Ambiente.
O Gestor Ambiental terá uma formação básica em administração, com formação especializada na área sócio-econômica, biológica e de manejo dos recursos naturais.
Durante o curso, receberá informações básicas sobre flora, fauna, conservação da natureza, sensoriamento remoto, ecologia, estando apto para gerir atividades de manejo dos ambientes. Deverá conhecer também os problemas ligados à poluição dos solos, das águas e da atmosfera, o uso de recursos energéticos, atuando em projetos nas áreas urbanas, industriais e rurais.
Será um profissional preparado para elaborar e gerenciar projetos ambientais, principalmente, com relação ao desenvolvimento de Estudos e Relatórios de Impactos Ambientais.
O profissional, Bacharel em Gestão Ambiental, poderá atuar junto a empresa do setor privado, ONGs, entidades públicas, instituições relacionadas com questões ambientais em decorrência de sua própria atividade (como áreas de mineração, química, siderúrgica, celulose), entre outros lugares que busquem profissionais realmente formados e com "visão de negócio".

Vagas
Período
Duração
40
Noturno
4 anos

http://www.esalq.usp.br/graduacao/gestao_ambiental.htm

Histórico
O texto abaixo foi extraído do Livro do Centenário da ESALQ “Um olhar entre o passado e o futuro” (Capítulo 1)
“Nossa história começa no ano de 1.849. Tem por cenário uma chácara situada bem no coração da cidade de São Paulo: é a mansão dos Barões de Limeira, e o dia é 12 de junho – dia de festas, pois acaba de nascer Luiz Vicente de Souza Queiroz o quinto filho de Vicente de Souza Queiroz e de Francisca de Paula Souza, sua prima. São avós paternos Genebra Pais de Barros Leite e o Brigadeiro Luiz Antônio de Souza, um dos maiores latifundiários do estado de São Paulo. São avós maternos o Senador e Conselheiro do Império Francisco de Paula Souza e Mello e Maria de Barros Leite. A efeméride é registrada na capa da bíblia pertencente à família, que é profundamente religiosa.
Aos oito anos de idade, o menino Luiz Vicente foi enviado para a Europa em companhia de um irmão mais velho para receber uma educação elevada, como era costume na época. No Velho Continente, quando jovem, cursara as Escolas de Agricultura de Grignon, na França, e a de Zurique, na Suíça Alemã.
Por morte do Barão de Limeira, em 5 de setembro de 1.872, coube a Luiz de Queiroz, entre outros bens, a Fazenda Engenho d’Água, localizada na cidade de Constituição, hoje denominada Piracicaba. Possuidor de uma bela cultura, adquirida graças aos seus aprimorados cursos na Europa, e às experiências que as viagens por cidades do continente europeu lhe proporcionaram, foi Luiz de Queiroz, depois de um ano, tomar posse de sua nova propriedade. Contava então 24 anos de idade.
Em Piracicaba, instalou uma fábrica de tecidos aproveitando parte das águas do salto do rio Piracicaba como potencial hidráulico para mover suas máquinas. Em breve, com a fazenda fornecendo o algodão e a fábrica produzindo tecidos, conseguiu apreciável fortuna. Em 1.880 casou-se com Ermelinda Ottoni filha do Conselheiro e Senador do Império Cristiano Ottoni.
O casal não teve descendentes, apesar de ambos gostarem muito de crianças, festejando os sobrinhos que os visitavam. Rico, Luiz de Queiroz nunca abandonou seus auxiliares, para os quais mandou construir uma vila operária. Concorreu, com apoio financeiro a todas as obras de benemerência da cidade; penalizou-se com a sorte dos escravos, ajudando os negros foragidos com orientação e dinheiro. Mandou arborizar praças e ruas da cidade e construiu um luxuoso palacete, hoje tombado pela municipalidade (Codepac).
Luiz Vicente de Souza Queiroz
O sonho dourado desse ilustre patriota, sonho acalentado com ternura, era a instalação de uma Escola Agrícola. Ele começou a se materializar quando, em 1.889, Luiz de Queiroz arrematou em hasta pública a propriedade pertencente a João Florêncio da Rocha, conhecida como Fazenda São João da Montanha, medindo 319 hectares e distante três quilômetros da cidade. Tendo vantajosa e pitoresca localização, com terras de excelente qualidade, e sendo banhada e contornada por dois mananciais de água – o rio Piracicaba e o ribeirão Piracicamirim -, a propriedade reunia boas condições para a prosperidade das culturas e o fim colimado.
Para a realização de seu ideal, que era grandioso, Luiz de Queiroz embarcou para a Europa e a América do Norte. Na Inglaterra, encomendou a dois arquitetos o projeto para uma Escola Agrícola e Fazenda Modelo, e dos Estados Unidos trouxe um professor de Agricultura e dois arquitetos de nacionalidade espanhola. Ao retornar, pôs mãos a obra: duzentos trabalhadores entregaram-se febrilmente à construção da futura escola. Em 1892, já funcionavam no local duas olarias e uma serraria a vapor, a primeira de gênero na cidade.
Explorava-se uma pedreira, e um forno para fabricação de cal estava em franca produção. Todos os materiais necessários para as construções ali se achavam em abundância. Estavam em andamento a casa do diretor; um moderno estábulo e uma pocilga. Para o levantamento do edifício destinado à escola, enorme quantidade de pedra de cantaria e tijolos se amontoava junto ao local da construção. Quatro casas de colonos já estavam prontas e três outras em vias de conclusão.


Para fazer face ao serviço de transporte havia quatro cavalos, 23 burros e doze bois. Todos os serviços eram fiscalizados pelo próprio Luiz de Queiroz que, entusiasmado com a concretização de seu sonho, deixou o lindo palacete da cidade, onde residia confortavelmente e, junto com a esposa, passou a alojar-se na modesta e velha casa da fazenda.
Luiz de Queiroz pediu ao Governo do estado uma subvenção para a construção da sua escola, a qual foi negada. Em vista da recusa, pediu pelo menos que lhe fosse concedido frete gratuito para os materiais destinados à construção do estabelecimento. Recebeu nova recusa. Nessa mesma ocasião, a Câmara dos Deputados resolveu promulgar a Lei no 26, em 11 de maio de 1.892, pela qual ficava o Executivo autorizado a fundar uma Escola Superior de Agricultura e uma de Engenharia, e a estabelecer, nos lugares julgados apropriados, dez estações agronômicas com seus respectivos campos experimentais. Diante desse revoltante contraste, Luiz de Queiroz recorreu a um estratagema: resolveu doar ao governo sua querida Fazenda São João da Montanha com todas as benfeitorias existentes na ocasião, com a condição de que, dentro do longo prazo de dez anos, fosse concluída e inaugurada sua sonhada Escola.
Pelo Decreto no 130, de 17 de novembro de 1.892, o então Presidente do Estado, Bernardino de Campos, aceitou a doação da fazenda com todas as suas benfeitorias, “para nela ser levada a efeito a idéia do estabelecimento de uma escola agrícola ou instituto para educação profissional dos que se dedicam à lavoura”. Foi nomeado nesse mesmo ano, como Diretor da Escola, em comissão, para continuar os trabalhos de adaptação da fazenda, o renomado cientista Ernest Lehmann, indicado pelo então Diretor do Instituto Agronômico de Campinas, E.W. Dafert.
Sob a orientação do governo, os trabalhos na Escola Agrícola São João da Montanha caminhavam lentamente. Luiz de Queiroz lutava pelo seu ideal por meio da imprensa, escrevendo ou fazendo publicar transições de artigos estrangeiros sobre o ensino e outros assuntos agrícolas. Bernardino de Campos prometeu em uma de suas mensagens apresentadas ao Congresso Legislativo a continuação das obras de adaptação, assinalando “com júbilo e louvor o movimento animador da iniciativa particular, que já muito tem produzido e pode tomar o mais útil incremento impulsionado pelo patriotismo de cidadãos competentes”.
Os ideais e os sonhos de Luiz Vicente de Souza Queiroz não pereceram, pois a semente lançada em Piracicaba demoveu o estado de São Paulo a assumir, em 1.893, um novo projeto de ensino agrícola, para instalá-lo na Fazenda São João da Montanha.
O engenheiro agrônomo paulista Jorge Tibiriçá Piratininga – formado em Hohenheim, na Alemanha -, Secretário da Agricultura, Negócios, Comércio e Obras Públicas na época, contratou o renomado engenheiro agrônomo belga Leon Alphonse Morimont, saído do Institut Agricole de Gembloux, como novo Diretor da Fazenda São João da Montanha. Sua tarefa imediata era o estudo de um grande plano de realizações para o futuro estabelecimento, envolvendo a recuperação do patrimônio, a adequação da fazenda aos objetivos educacionais propostos pela classe dirigente – não uma faculdade, mas uma escola técnica profissionalizante – e a elaboração de um projeto completo de Escola Agrícola Prática para ser instalado pela primeira vez no Brasil.
A proposta didático-pedagógica era específica: os conteúdos programáticos práticos, prevalecentes sobre os teóricos, deviam ser ministrados nos padrões de escola pública de nível médio, para rapazes com escolaridade primária e idade de quinze anos.
As parcelas mais prestigiadas das elites paulistas se encaminhavam para as Faculdades de Medicina e Engenharia, no Rio de Janeiro, para a Faculdade de Direito e a Escola Politécnica, em São Paulo, esta última dotada de cursos de Engenharia, entre eles a Agronômica, que começaria a funcionar em 1.897. Com a Escola Agrícola Prática de Piracicaba, o estado de São Paulo passaria a contar com três áreas de conhecimento científico na Agricultura: a pesquisa sediada na Estação Agronômica, depois Instituto Agronômico de Campinas, o ensino superior no curso de Engenharia Agronômica da Escola Politécnica e o ensino médio profissionalizante na referida escola, sob a supervisão da Secretaria da Agricultura, Comércio e Obras Públicas.
Morimont converteu a Fazenda São João da Montanha num canteiro de obras, em virtude do trabalho globalizante que veio a desenvolver. A primeira parte da sua tarefa, a de adaptação da fazenda aos objetivos educacionais propostos, constou de diversas fases interativas, sujeitas a procedimentos metódicos e organizacionais sobre o elemento humano – oferecendo treinamento ao trabalhador nacional egresso da escravidão e demonstrando que o seu rendimento era tão bom quanto o do imigrante, ou café melhor – e sobre o espaço físico – estudos topográficos, medição e levantamento das condições da fazenda.
Dentro dos critérios agronômicos, distribuiu os espaços para o estabelecimento dos campos de cultura (exploração agrícola em cana, milho, feijão, batata, forrageiras, mandioca, pastos) e campos experimentais (sujeitos a cinco esquemas aplicados à cana-de-açúcar, viveiros de plantas com café, fumo, algodão, eucalipto, ramie e videira); acrescentou pomar, horta (repolho, tomate, alho porro e sersifim) e alfafa. A pecuária era inseparável da agricultura em razão do fornecimento de carne, tração e fertilizante orgânico, exigindo espaço, bem como a estrumeira, utilizada segundo o método de fermentação úmida.
Essa fase operacional permitiria a implantação da segunda parte do seu trabalho, o projeto educacional da Escola Prática de Agricultura. Em março de 1.895, o material redigido se achava pronto para editoração, destinando-se a um objetivo imediato, o de convencimento da classe dirigente e das elites agrárias, bem como a instrumentação da Comissão de Agricultura, Colonização e Imigração, que deveria apresentar ao Legislativo um projeto de escola para ser convertido em lei.
A Lei no 367, de 3 se setembro de 1.895, reflete o trabalho de Morimont em Piracicaba, a qualidade do projeto e o amparo dos Secretários da Agricultura (Jorge Tibiriçá Piratininga e seu sucessor, Theodoro Dias de Carvalho). Mas foi um êxito fugaz, porque tal lei jamais sofreu regulamentação, não se materializou. Morimont apegou-se a ela, insistindo que o governo fizesse funcionar a Escola, no fim de 1.897 ou no início de 1.898, até ser vencido.
Os trabalhos iniciados pelo engenheiro Morimont em Piracicaba, no ano de 1.893, atingiram um clímax nos meses que antecederam o lançamento da pedra fundamental do edifício-sede da administração e do colégio, gerando a esperança de desencadear as edificações previstas no projeto, colocando a Escola em funcionamento precário, em 1.897, ou razoável, em 1.898, mediante a integração com o Posto Zootécnico, a Fazenda Modelo e seus demais elementos constitutivos.
Porém, as atividades de Morimont na Fazenda São João da Montanha entraram, paulatinamente, em recesso, após a cerimônia inaugural de 1 de abril de 1.896, apesar dos seus protestos. O episódio coincidia com o advento de Manuel Ferraz de Campos Sales na Presidência de São Paulo e com modificações na política administrativa e financeira do estado, prestes a repercular no projeto. Malgrado os protestos de Morimont e todo o seu esforço para sensibilizar os responsáveis pela concretização da Escola, o ritmo dos trabalhos foi declinando, as verbas oficiais desaparecendo.
Projeto do Parque da Escola Agrícola
Morimont lutou pela continuidade dos trabalhos de adaptação da Fazenda São João da Montanha e pela efetivação do Projeto de Escola Prática de Agricultura. A sua correspondência com o Secretário da Agricultura, Comércio e Obras Públicas deixava transparecer a inquietação pelo futuro, já nos primeiros dias do novo governo. O pressentido temor pela paralisação das construções, fato que comprometeria o funcionamento parcial da Escola Agrícola Prática previsto para 1.897 ou 1.898, confirmava-se diante da indisposição do governo, manifestada em consonância com a crise financeira do estado e as perturbações do mercado do café. Temendo o pior, Morimont continuava apelando para que o governo não se descuidasse da promoção da Escola Prática, da aquisição de maquinaria agrícola para as culturas experimentais da Fazenda Modelo e dos animais de raças apuradas para o começo do Posto Zootécnico. Externava a sua preocupação em carta de 10 de junho de 1.896 ao Secretário: “É o momento de notar que tanto em maquinismos modernos de campo como em reprodutores de raça não existe, ainda, nada fora do trivial, causando até estranheza”.
Morimont instava às autoridades que as obras fossem encaminhadas, insistia especialmente na conclusão do Colégio-Internato, necessário para receber a primeira turma de alunos. Durante o mês de agosto de 1.896, chegara de São Paulo, como enviado do governo para avaliação das construções, o engenheiro Sá Rocha, acompanhado do desenhista Henzler. Animado. Morimont sentiu que podia salvar o projeto, enviando ao Secretário sugestões para o Colégio, o armazém e pedindo a permanência do desenhista Henzler como fiscal das obras.
Em setembro, desgostoso com a paralisação dos trabalhos, queixava-se dos erros cometidos nas construções existentes, da ausência de fiscal de obras e do atraso do pagamento correspondente ao terceiro trimestre, no valor de dez contos de réis, que lhe deviam ser depositados na Coletoria de Piracicaba. Ficavam pendentes as aquisições de caráter urgente para a Fazenda, burros e bois para o desenvolvimento das culturas, vacas leiteiras, adubos, sementes, cercas.
Apesar do clima de oposição e abandono, Morimont ainda parecia muito empenhado na execução dos seus planos e na salvação do projeto. Alentavam-no o entusiasmo dos visitantes – pessoas ilustres, como a esposa do Presidente da República, Dr. Prudente José de Moraes Barros – e o julgamento que faziam sobre a futura Escola Prática.
Em outubro de 1.896, parecia inteiramente abandonado em Piracicaba. A falta de dinheiro era angustiante, pois o Tesouro não liberava as verbas relativas ao terceiro trimestre e ao mês, a parcela de setembro (cinco contos de réis). Morimont já enviara telegrama ao cel. Dante, Diretor geral de Tesouro, sem obter resposta. Sob aparente tensão, solicitava ao Dr. Eugênio Lefevre que comparecesse, pessoalmente, a Piracicaba, para julgar da verdadeira situação.
A suspensão das verbas e dotações orçamentárias da Fazenda São João da Montanha, durante os meses de setembro e outubro, parecia decorrer da decisão de afastá-lo do cargo. As autoridades da Secretaria e do Tesouro faziam ouvidos moucos às suas súplicas pela continuidade das obras e das verbas de que dependia a sobrevivência do projeto. Contudo, humilhações e silêncio como resposta não impediram que Morimont se mantivesse empenhadíssimo em desempenhar a “sua missão”, até o momento em que se viu afastado do cargo, nos primeiros dias de novembro.
Francisco Henzler o substituiu como encarregado interino. Em 1 de dezembro de 1.896, tomava posse o novo Diretor Interino da Fazenda, José Viegas, chamado com urgência a Piracicaba para preencher a vaga. Durante o curto tempo em que permaneceu na Fazenda, o novo Diretor viu-se atribulado com as ameaças de greve por parte dos camaradas, em conseqüência dos atrasos das verbas que Morimont tanto havia reclamado. Em 30 de janeiro de 1.897, assumia a direção da Fazenda o Engenheiro Adolfo Barbalho Uchoa Cavalcanti, permanecendo José Viegas como o responsável pelas obras internas. Iniciava-se a fase atribulada da montagem da Escola Prática de Agricultura, que se estendeu até 1.901.
A ruína do canteiro de obras e a malversação do que construíra, sob o abandono a que ficou submetida a Fazenda São João da Montanha, não impediram que o Projeto Morimont permanecesse modelar, até a terceira década do século 20. A sua concepção modular do saber, estruturado a partir das ciências básicas e aplicadas, jamais foi superada, está na raiz do desenvolvimento curricular da ESALQ, em sua vocação para a pesquisa nas Ciências Agronômicas e em sua produção inovadora na agricultura brasileira.
A trajetória para a implantação da ESALQ teve muitos percalços, desde a sua idealização por Luiz de Queiroz até a sua definitiva implantação.
Morimont foi demitido, sendo substituído por Adolfo Barbalho Uchoa Cavalcanti. Apesar do grande interesse tomado para a realização desse projeto, Jorge Tibiriçá não teve tempo suficiente para fazê-lo, pois deixou a Secretaria da Agricultura para candidatar-se à senatoria federal, cargo para o qual foi eleito. O novo titular, Theodoro Dias de Carvalho, se esforçou para levar avante o plano de Tibiriçá. Para levantar os ânimos lançou a pedra fundamental do prédio principal em 1o de abril de 1896. Mas as obras não progrediram e os jornais comentam ironicamente o “primeiro de abril” pregado aos piracicabanos, comparando inclusive o fato com o fracasso da primeira expedição federal contra os jagunços, em Canudos. Outros Secretários da Agricultura também assim se sucedem: Álvaro Augusto da Costa Carvalho e Firminiano Pinto.
Formação do Parque e Edifício Central ao fundo
Assim como os diretores e os secretários, os governos também se sucederam: Bernardino de Campos transmite o cargo para Manuel Ferraz de Campos Sales, o qual, a fim de se candidatar à mais alta magistratura do país, entrega o governo para Francisco Peixoto Gomide. Este, como Presidente do Estado dispensa o diretor Morimont e manda paralisar as obras. Foi o golpe fatal no coração combalido de Luiz de Queiroz, que faleceu em 11 de junho de 1.898, sem ver inaugurada sua amada Escola. Mas seu “diretor espiritual”, porém, mesmo depois de morto ainda zela pela herança que deixou aos vivos, pois uma das cláusulas da doação marcava um prazo para início de suas atividades.
No governo do coronel Fernando Prestes de Albuquerque, tendo como Secretário da Agricultura Alfredo Guedes, foi promulgada a Lei nº 678, de 13 de setembro de 1.899, do Serviço Agronômico do Estado, concedendo verba para continuação das obras, aquisição de móveis e material escolar. Mas é seu sucessor, Antônio Cândido Rodrigues, que decreta a Lei nº 863/A, de 29 de dezembro de 1.900, criando a Escola Prática São João da Montanha, em Piracicaba. O prazo para a inauguração estipulado por Luiz de Queiroz estava prestes a findar-se. Como o prédio principal não estava acabado, Cândido Rodrigues mandou que se alugasse uma casa na cidade para a Escola nela funcionar provisoriamente. Logo em seguida foi nomeado o primeiro Diretor, Ricardo Ernesto Ferreira de Carvalho, assim como os docentes: Lacordaire Duarte, Antonio de Pádua Dias, Aristóteles Pereira, José Vatz e Augusto César Salgado – que desempenharia cumulativamente o cargo de Secretário da Escola.
Em março daquele ano, Cândido Rodrigues foi a Piracicaba para conhecer de perto o andamento que tomava a Escola Prática São João da Montanha. Ficou tão impressionado com o vulto da empresa a que se entregara seu idealizador que, de volta a São Paulo, oficiou ao Presidente do Estado, Francisco de Paula Rodrigues Alves, fazendo uma série de elogiosas considerações ao doador da fazenda e propondo a alteração do nome do estabelecimento para Escola Prática Luiz de Queiroz. Com muita justiça, o Decreto 882, de 18 de março de 1.901, promoveu a modificação pleiteada.
No dia 1 de maio de 1.901 abriu-se a matrícula aos futuros alunos; vinte dias depois, iniciaram-se os exames de admissão. Foram aprovados onze alunos e três ouvintes. Finalmente, no dia 3 de junho de 1.901 a cidade amanheceu em festa. O caminho que liga a cidade à Escola estava ladeado de bambus com as extremidades entrelaçadas e cheias de bandeirolas de papel multicor.




A solenidade de inauguração foi presidida por Cândido Rodrigues, ladeado pelos ex-Presidentes da República Prudente José de Moraes Barros, Luiz Pereira Barreto, pelo Diretor Ricardo Ernesto Ferreira de Carvalho e Antonio de Pádua Dias, que serviu como secretário. Dentre os presentes destacava-se a figura da nobre senhora Ermelinda Ottoni de Souza Queiroz, viúva do patrono da Escola.
As aulas iniciaram-se sob regime de externato; as teóricas eram dadas na casa alugada na cidade, e as práticas na Escola Agrícola. Alguns alunos locomoviam-se de trote, enquanto outros faziam o trajeto a pé. Ocuparam a diretoria da Escola diversos professores. Ricardo Ernesto Ferreira de Carvalho passou o cargo para Amandio Sobral. Ainda em 1.902, Sobral foi substituído por Francisco Soares, que posteriormente entregou o cargo a Luciano de Almeida. Em 1.904, o médico A. Dias Martins passou a ocupar a diretoria.
Jorge Tibiriçá Piratininga, assumindo a Presidência do Estado, chamou para ser Secretário da Agricultura o médico piracicabano e adiantado agricultor Carlos José de Arruda Botelho. Juntos planejaram e modificaram vantajosamente o projeto
Morimont, sob vários aspectos. Por decreto de 18 de fevereiro de 1.905, reorganizaram a escola e deram-lhe novo regulamento.
Terminaram o edifício principal, e a casa do Diretor foi reformada; construíram o lindo parque que circunda a escola, projeto do paisagista Arséne Puttmans. Em 14 de maio de 1.907, o novo edifício e demais benfeitorias foram solenemente inaugurados. O edifício principal comportaria um internato, obrigatório para os alunos do curso fundamental e facultativo para os do complementar.






Com essas inaugurações iniciou-se um período áureo para a Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz". Com muita justiça, a edilidade local deu o nome de Avenida Carlos Botelho à via que liga a cidade à Escola”.
http://www.esalq.usp.br/instituicao/historico.htm

O primeiro diretor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz


Outros diretores e que também 
foram meus professores.

http://www.esalq.usp.br/instituicao/diretores.htm


O Coral Luiz de Queiroz, é composto por alunos da graduação e pós-graduação, servidores docentes e não docentes, bem como seus dependentes e pessoas da comunidade. Integra o Serviço de Cultura e Extensão Universitária – Seção de Atividades Culturais e tem como finalidade estudar e apresentar o universo da música coral, proporcionando a confraternização e valorização da comunidade esalqueana.
Ocupa o cargo de Regente Titular e Diretor Artístico a Maestrina Cíntia Pinotti.
Apresenta-se constantemente em atividades da ESALQ, Semana Cultural da USP, Encontros de Corais, Feiras de Universidades, entre outras.
O Coral Luiz de Queiroz participou da gravação do CD – Projeto Centenário, volte à Escola! (1.988) 
Nas comemorações do Centenário da ESALQ – 2.001 e os 70 anos da USP – 2.004, o Coral Luiz de Queiroz esteve presente, apresentando o espetáculo coral-cênico “Forrobodó” de Chiquinha Gonzaga com adaptação da Maestrina Cíntia Pinotti.
Participou dos Encontros de Corais Universitários de Belo Horizonte (2.003 e 2.007) e em 2.005 do lançamento da base avançada do SVCEX nas Ruínas São Jorge dos Erasmos em Santos.


O Coral Luiz de Queiroz tem se apresentado constantemente em atividades da Escola e externas e é o Coro anfitrião do Encontro de Corais Luzes&Vozes que traz mais de mil vozes anualmente até a ESALQ.
http://www.esalq.usp.br/svcex/scac/coral.htm

Museu e Centro de Ciências, Educação e Artes "Luiz de Queiroz"
A construção da casa do diretor da “Escola Agrícola”, que hoje comporta o museu “Luiz de Queiroz”, foi idealizada pelo professor José de Mello Moraes e amparada pela secretaria da agricultura do estado, como parte da reforma geral da ESALQ, entre os anos de 1.943-45. Nesse período, o Brasil viveu sob regime populista de Getúlio Vargas, que possuía a proposta de modernizar a educação e incentivar a pesquisa.
Embora o projeto da construção fosse de valor elevado, o discurso do professor Mello Moraes legitimava a grandeza da obra tomando como referencial os prédios das universidades norte americanas. Essa inspiração pode ser notada nos aspectos arquitetônicos da fachada frontal do edifício, que nos remetem a arquitetura colonial das fazendas no sul dos Estados Unidos. 
O professor Mello Morais dizia que os críticos se esqueciam que esta obra de arte de fino acabamento não era uma residência particular, mas uma realização do estado que tinha o objetivo de servir a família do diretor e recepcionar todos os visitantes ilustres da “Luiz de Queiroz”, que não podiam encontrar acomodações condignas nos hotéis de Piracicaba.



O prédio deixa de ser utilizado como casa do diretor na gestão do professor João Lucio de Azevedo, que em 1.990 abdica do direito de usar o espaço para o museu, que desde sua fundação em 1.984, procurava espaço para a manutenção de seu acervo.



http://www.esalq.usp.br/svcex/scac/museu.htm





A Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" apresenta a relação de Ministros e Secretários de Estado Esalqueanos que contribuíram e contribuem para o desenvolvimento da Agricultura Brasileira.
MINISTROS DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

Fernando de Souza Costa
F-1907
13/11/1937 a 03/06/1941

Theodureto de Almeida Camargo
Professor
08/11/1945 a 31/01/1946

Oscar Thompson Filho
F-1933
31/01/1963 a 15/04/1964

Hugo de Almeida Leme
F-1939
16/06/1964 a 19/11/1965

Renato Costa Lima
Aluno 1935 a 1937
12/07/1962 a 22/01/1963

Antonio Cabrera Mano Filho
MBA em Economia 2007/2008
03/04/1990 a 02/10/1992

Roberto Rodrigues
F-1965
01/01/2003 a 30/06/2006

Luiz Carlos Guedes Pinto
F-1965
03/07/2006 a 22/03/2007

Jose Francisco Graziano da Silva
F-1972
Ministro Extraordinário da Segurança Alimentar e Combate a Fome
02/2003 a 01/2004

SECRETÁRIOS DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO DO ETADO DE SÃO PAULO

Fernando de Souza Costa
F-1907
14/07/1927 a 24/10/1930

José de Paiva Castro
F-1920
27/04/1938 a 07/05/1938

Paulo de Lima Correa
F-1919
10/06/1941 a 30/08/1943

José de Mello Moraes
F-1909
07/09/1943 a 12/11/1945

João Pacheco e Chaves
F-1936
16/11/1951 a 02/09/1953

Renato Costa Lima
Aluno 1935 a 1937
03/09/1953 a 31/01/1955

Antonio Correa Meyer
F-1923
12/12/1955 a 13/03/1956

Walter Ramos Jardim
F-1935
20/05/1958 a 01/02/1959

Urbano de Andrade Junqueira
F-1945
26/04/1962 a 30/01/1963

Oscar Thompson Filho
F-1933
31/01/1963 a 15/04/1964

Fernando Penteado Cardoso
F-1936
16/04/1964 a 20/07/1964

Antonio José Rodrigues Filho
F-1935
21/07/1964 a 20/05/1965 e 16/01/1969 a 02/07/1970

Glauco Pinto Viegas
F-1934
24/06/1966 a 31/01/1967

Rubens Araújo Dias
F-1943
16/03/1971 a 15/03/1975

Geraldo Diniz Junqueira
F-1943
16/03/1979 a 04/07/1979

José Gomes da Silva
F-1946
15/03/1983 a 31/07/1983

Luiz Carlos Guedes Pinto
F-1965
01/08/1983 a 31/12/1983

Valter Lazzarini Filho
F-1969
15/12/1988 a 10/01/1990

Antonio Felix Domingues
F-1975
10/01/1990 a 15/03/1991

Roberto Rodrigues
F-1965
09/07/1993 a 17/05/1994

Antonio Cabrera Mano Filho
MBA em Economia 2007/2008
01/01/1995 a 27/05/1996

Francisco Graziano Neto
18/07/1996 a 03/04/1998
SECRETÁRIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

Antonio Carlos de Mendes Thame
F-1969
Recursos Hídricos, Saneamento e Obras
1999 a 2002

Einar Alberto Kok

Ciência e Tecnologia
1999 a 2002

Fernando Maida DALL'ACQUA
F-1971
Fazenda e Tesouro
2001 a 2002

Francisco Graziano Neto
F-1974
Meio Ambiente
01/01/2006


http://www.esalq.usp.br

























































































































































































A Casa do Produtor Rural surgiu da idealização da ONG Piracicaba 2.010, por meio da Agenda 21 do Município. Entendendo a importância e a representatividade do projeto para a sociedade como um todo, no dia 03 de junho de 2.005, a Casa do Produtor Rural instalou-se na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", com o objetivo de implantar no "campus" da ESALQ/USP, um centro de atendimento ao produtor rural, como modelo alternativo de orientação técnica e extensão rural, diretamente ligado à pesquisa e ao ensino, que possibilitasse o desenvolvimento e a capacitação dos produtores rurais, especialmente os pequenos produtores, de maneira sustentável, gerando qualidade de vida no campo. 
Baseada nos pilares: pesquisa, ensino e extensão, a ESALQ atua tradicionalmente no agronegócio brasileiro. A extensão rural vem sendo praticada por meio da extensão universitária. Isso é comprovado pelo fluxo de produtores que buscam no "campus" por informações e orientações. Constata-se, porém, que o público externo que demanda os serviços da instituição, tem dificuldade para identificar no "campus", a melhor fonte para as informações, devido à quantidade e especialidade dos departamentos.
Considerando esses fatores é que surgiu "Casa do Produtor Rural" na ESALQ, cujo objetivo é disponibilizar e divulgar tecnologias e informações relevantes para o fortalecimento do setor agropecuário. A Casa do Produtor Rural proporciona grandes benefícios à comunidade rural, em especial de Piracicaba e região, atendendo à demanda de informações técnicas para a correta gestão dos empreendimentos agropecuários. 

A Casa do Produtor Rural, da ESALQ/USP, é parte integrante da Comissão de Cultura e Extensão Universitária - CCEx e tem todas as suas atividades subsidiadas pelo Serviço de Cultura e Extensão Universitária - SVCEx e conta com o apoio da Diretoria da universidade.
http://www.esalq.usp.br/cprural/quem_somos.php?que_id=1

A maioria dos estudantes da ESALQ, durante o curso que estão realizando, mora em republicas. A experiencia de conviver e morar com outros estudantes das mais variadas regiões do País é muito rica e gratificante. Além disso, aprende-se a administrar uma casa, com todas as suas necessidades e obrigações.
A história e o conceito das repúblicas
As suas origens remontam ao século XIV, em Coimbra, berço da academia de Portugal e do Brasil, quando D. Dinis, por diploma régio de 1.309, promoveu a construção de casas na zona de Almedina e que deveriam ser habitadas por estudantes, mediante pagamento de um aluguel, cujo montante seria fixado por uma comissão, expressamente nomeada pelo Rei, constituída por estudantes e por "homens bons" da cidade. É assim que a partir de um tipo de alojamento comum, permitindo minimizar os encargos financeiros, viriam a surgir, por evolução, as atuais Repúblicas Universitárias. 
Ainda hoje as "casas" caracterizam-se pela exaltação de valores universais que unem o passado ao presente: a vida em comunidade, a soberania e a democraticidade. As decisões são geralmente tomadas por unanimidade e todos os membros responsabilizados na gestão da "casa". Esse conceito de unanimidade é aplicado diariamente dentro da Gato Preto, pois a partir do momento onde se passa a conviver nessa sociedade, as decisões não se baseiam mais apenas nas opiniões individuais, mas precisam se tornar decisões da república e para alcançar esse ponto, disciplina, hierarquia, comprometimento e grandes debates são necessários. 
Segundo a lei portuguesa feita para repúblicas de estudantes de Coimbra, desde que com a devida aprovação do reitor da universidade, as repúblicas e os solares de estudantes de Coimbra constituídos de harmonia com a praxe acadêmica consideram-se associações sem personalidade jurídica.
No caso da República Gato Preto, segue da mesma forma, porém a Associação República Gato Preto desde 1.997 passa a apoiar de forma oficial o sistema gatopretense, incluindo a própria República. 
Depois de aceite por votação o novo residente fica algum tempo à experiência, durante o qual tem o título de Plebeu, Candidato, ou outras consoante a Casa, sendo mais tarde submetido a mais uma votação podendo aí ser aceite como Repúblico, ou seja residente permanente.
Fatos como esses são aplicados até os dias de hoje, onde o bixo, ou ingressante, passa um período considerado como estágio, onde passa por diversas situações para adaptação ao conceitos gatopretenses, entende o que é viver em sociedade, a hierarquia, a disciplina que a vida em república demanda. Após esse período, por decisões unanimes entre os mourantes, o bixo pode ser aceito ou não para ser tornar um novo gatopretense Esse conceito e forma de inclusão de novos gatopretenses é fundamental para que o conceito da república se mantenha ao longo dos anos, sendo passado de doutores, ou veteranos, para bixos, ou ingressantes desde 1.964.
Quanto a gestão interna de cada república, esta é feita pelos Repúblicos em questão, porque são todos eles iguais. As Repúblicas abandonam a ideia de hierarquização, ao contrário da praxe, em prol de um pé de igualdade entre todos os residentes. Desta forma acontece uma verdadeira vida comunitária, num verdadeiro espaço de liberdade. Na Gato Preto o conceito de hierarquia ao contrário das repúblicas clássicas, é extremamente valorizado, baseando-se no tempo de vivência de cada um. Isso traz um compartilhamento de experiências, continuidade e ordem dentro da sociedade, sendo esse um dos seis pilares gatopretenses. Porém, o respeito como indivíduo é sempre mantido. 
A quando a formação da república é decidido se a república aceita qualquer tipo de candidaturas ou apenas alunos de uma universidade ou faculdade. Existem repúblicas que dão preferência a homens, mulheres ou pessoas deslocadas, contudo não sendo isto obrigatório para a admissão. Hoje a República Gato Preto é formada apenas por alunos da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, sediada em Piracicaba, São Paulo. No entanto, alunos de outras universidades da cidade e até outros estudantes, já tiveram a oportunidade de participar desse ambiente e se tornarem gatopretense. 
Uma república destaca-se das outras casas para estudantes pelo seu objetivo de, além do estudar para disciplinas procura também ensinar um “saber viver”, “saber fazer” e “saber dizer” utilizando a vida boêmia, convívios e o, principal, compartilhamento de experiências, para despertar o debate e reflexão por temas mais complexos. Esse conceito de “ESCOLA DA VIDA” que é a República,é a parte considerada como desenvolvimento do indivíduo, onde aprende-se, aprimora-se e se reforça os conceitos de ÉTICA, RESPEITO, COMPROMETIMENTO, HIERARQUIA, FAMILIA e AMIZADE, formando além de excelentes profissionais e preparados para o ingresso no mercado de trabalho, excelentes pessoas e pais de família. 
A notação de Plebeu e Repúblico para os residentes é uma das grandes tradições que vem passando ao longo dos anos assim como a de “um ano vale por 100” que leva a uma celebração "à porta aberta" de um centenário todos os anos. Cada república também vai passando ao longo dos anos um hino e símbolos aos mais novos e por vezes um grito que mostram a identidade dessa casa. 
Em Coimbra, a maior parte das Repúblicas estão agrupadas no Conselho de Repúblicas (C. R.), que se reúne a pedido de qualquer uma das casas que o compõe e toma as suas decisões por unanimidade. Essa forma de representatividade é compartilhada pela República Gato Preto, uma das componentes do Conselho de Repúblicas existente em Piracicaba. 
No Brasil, embora se possa argumentar que as repúblicas de estudantes no Brasil remontam às faculdades fundadas durante a regência de Dom João VI, como a Faculdade de Medicina em 1.808, foi apenas durante o reinado de Dom Pedro II, com a fundação da Escola de Minas em Ouro Preto em 1.876 pelo cientista francês Claude Henri Gorceix, que se começou a formar em Ouro Preto uma cidade universitária, com tamanho e características apropriadas, capaz de ver florescer as repúblicas de estudantes e onde estas se tornaram o centro da vida estudantil, congregando tradição, história e costumes próprios. 
Ao redor da Escola de Minas foram se formando Repúblicas de estudantes, nos mesmos moldes das repúblicas de Coimbra, sendo que as casas eram de propriedade da Escola a partir da mudança da transferência da capital para Belo Horizonte em 1.890, e cedidas aos estudantes que pagam um pequeno aluguel. 

Existem outras localidades como grandes núcleos de tradicionais repúblicas universitárias, como as da centenárias Luiz de Queiroz em Piracicaba, onde encontram-se diversas repúblicas da década de 1.960, 1.950 e até da década de 1.920. 
Existem em Piracicaba muitas republicas, algumas muito antigas, conhecidas e famosas.

PARABÉNS AO PESSOAL DA GATO PRETO - O SITE DA REPÚBLICA ESTÁ SENSACIONAL.
http://www.gatopreto.org.br/a-gato-preto
Eu morei na Gato Preto, uma das mais tradicionais republicas de Piracicaba.
A República Gato Preto foi formada em meados do ano de 1.964, pela união de 10 estudantes de distintas regiões do Brasil, configurando assim, o início de um ambiente rico filosófico e culturalmente, pois cada membro contribuiu com suas experiências para a idealização, consolidação e perpetuação da nossa Gloriosa República Gato Preto. Essas pessoas, foram os responsáveis pelo início de toda essa família que hoje fazemos parte, e durante o passar dos anos foi ali que se desenvolveu toda uma estrutura e um ambiente para a formação de pessoas. 
A República Gato Preto é o núcleo de grandes homens, é a lapidação final da formação do indivíduo, iniciada por sua família. Dá-se início a formação de um Gatopretense, resultando em um pai de família, um excelente profissional, é uma etapa clímax de toda a formação de um Gatopretense. É nesse ambiente, onde o indivíduo exercita a convivência em grupo, aprende e aplica a cada dia os valores que consideramos os pilares de nossa formação, Ética, Respeito, Comprometimento, Hierarquia, Família e Amizade é trabalhado para que entenda a preocupação com a formação dos próximos Gatopretenses. 
Dentro da República Gato Preto, ao longo da graduação, os Gatopretenses vivenciam situações cotidianas que muitos de nós hoje enfrentamos e com o intuito de proporcionar a expressão do potencial individual, acadêmico e profissional de cada Gatopretense, o núcleo da republica ajuda cada membro da família a alcançar seus objetivos pessoais e futuramente profissionais. 
Nesse contexto, a experiência de vida extracurricular é fundamental para o pleno desenvolvimento pessoal, sendo tão valiosa quanto às atividades curriculares dentro da universidade. 
Nesse sistema, cada Gatopretense é instruído pelos Mourantes (moradores) mais velhos, a participar de atividades como centros acadêmicos, associações atléticas, representações discentes, grupos de estudos, entre outras, contribuindo também para a manutenção da grandeza da nossa Gloriosa Luiz de Queiroz, oferecendo aos indivíduos a possibilidade de fortalecer suas fraquezas e aprimorar suas capacidades, desenvolvendo em cada um, habilidades pessoais e sociais que os beneficiarão por toda a vida. 
Reforçamos a importância de nossos pilares e da formação que cada um já recebeu de sua família, sempre respeitando a individualidade de cada um. Buscamos assim, novos membros para essa grande família e a propagação de nossa missão. 
A república deve promover o ideal da fraternidade, a preocupação de cada um com o próximo e com o seu desenvolvimento.
E é com isso que somos comprometidos! Se você escolher ser um Gatopretenses, a Gato Preto irá lhe oferecer mais do que você jamais será capaz de pagar. 

Dessa forma, proporcionamos oportunidades para crescimento e desenvolvimento pessoal que guiarão e nos orientarão não apenas durante nossa graduação, mas durante a vida toda. 
Bem vindo à família Gato Preto!!!

A Gloriosa República Gato Preto desde seus primórdios em 1.963, passando a realmente ser constituída em 1.964, passou por diversos endereços. Cada uma dessas casas foi fundamental para constituir o que temos hoje, uma República sólida, uma Associação presente e atuante e um processo de formação de pessoas.  
Essas casas deixaram inúmeras histórias, recordações e aprendizados na memória e na vida de cada um que lá morou e, também, naqueles que as frenquentaram. Apesar de ser uma forma passiva, os proprietários dessas casas, que as alugaram para os Mourantes de cada época, tiveram um papel de extrema importância para nós todos e por isso, fica aqui nosso agradecimento. 
Abaixo seguem as fotos dessas casa por onde passamos. Infelizmente, não temos registros de todas as casas no momento em que hospedavam a GRGP, porém, fica aqui para recordação.


1.964 - Rua Bom Jesus 786 




1.967 - Rua Benjamin Constant 1.405
Quando passei no vestibular e entrei para a ESALQ em 1.968, foi nessa casa que morei com : Pelego, Gilberto Garcia, Tatá, Marcelo, Walter Rodrigues e Afranio.  Meu nome era Strabão.
Em 1.969, entraram Ivan Elias, Hermes, Paulo Brotas e Paulinho(Jaú). Pelego e Gilberto Garcia se formaram em 1.968.

1.971 - Rua Santa Cruz 454
Mudamos para esta casa.
Strabão, Walter Rodrigues, Ivan Elias, Paulo Brotas, Paulinho(Jaú), Pinicão, Titik, e Pata do curso de Agronomia.
Da Engenharia, entraram Paulão e Vasco Brito. 
Strabão se formou em 1.972.



1.989 - Rua Regente Feijó 885




1.996 - Rua Santa Cruz 550


1.997 - Avenida Independência 3.130




2.002 - Rua Moraes Barros 1.486




2.008 - Rua Bela Vista 82




2.011 - Avenida Carlos Martins Sodero 524 - (Casa Atual).





A República Ano a Ano
A Gloriosa República Gato Preto tem sua história. Isso é fruto da contribuição de cada um dos Gatopretenses que por ela passaram. Todos, inegavelmente deram tiveram sua participação, as vezes pontual, as vez uma situação de dificuldade, as vezes algo ótimo que a ajudou a engrandecer. Aqui, compartilhamos a lista de todos os que por ela passaram, seja por períodos curtos, seja pela vida toda.
http://www.gatopreto.org.br/s/a-republica/a-republica-ano-a-ano


Confraternização Anual Gatopretense
Anualmente, no segundo semestre, é realizada a Confraternização anual de Gatopretense. É um evento realizado a mais de 30 anos, onde os gatopretenses se reúnem com suas respectivas famílias para promoverem a integração, relembrarem os bons momentos, e conversarem sobre os fatos vividos mais recentes.


É um evento para uma boa qualidade de vida, destinado num hotel fazenda sempre com o tradicional porco no rolete. Todo ano são mais de 60 pessoas participantes, um número que cada ano que passa esse só tende a aumentar!


Em 2.012, o evento foi realizado durante o final de semana de 17 a 19 de Agosto, no Hotel Duas Marias em Jaguariúna, SP. O evento já vem sendo realizado a quatro anos nesse mesmo belo local.


Foi um final de semana completo, com grande participação desde a sexta-feira, com uma recepção à beira da piscina do hotel. No Sábado, o grande dia do evento, foi a realizada a Assembléia Geral Ordinária da Associação República Gato Preto, pela manhã e, em seguida, iniciadas as comemorações de mais um ano da Gloriosa República Gato Preto.







Tivemos a presença de 27 Gatopretenses, totalizando com suas famílias 60 pessoas  participantes. Excelentes momentos de integração e diversão!
Parabéns aos participantes, vocês são o sucesso desse evento.
http://www.gatopreto.org.br/s/eventos/confraternizacao-anual-gatopretense

Círculo de amizades
Você já parou para pensar sobre o valor da amizade?
Às vezes nos encontramos preocupados, ansiosos, envolvidos em situações complicadas, nos sentindo meio que perdidos, mas somente o fato de conversarmos com um amigo, desabafando o que nos está no íntimo, já nos sentindo melhor, mesmo que as coisas permaneçam inalteradas.
Diante do amigo somos nós mesmos, deixamos vir à tona nossos pensamentos a respeito das coisas, da vida, nos mostramos como verdadeiramente somos.
Há amigos que nos ensinam muito, nos fazem enxergar situações que às vezes não percebemos o seu real sentido, compartilham a suas experiências conosco, nos falam usando da verdade que buscamos encontrar.
São eles também que nos chamam à razão, chamando a nossa atenção quando agimos de modo contraditório, que nos dizem coisas que não queremos ouvir, aceitar ou compreender. São eles os capazes de nos fazer enxergar o que não conseguimos sozinhos.
Titik
Carlos Vieira Pinheiro
Uma grande saudade
Ao longo de nossa vida muitos amigos passam por ela e nos deixam saudades, mas também deixam a recordação de tudo que foi vivido. É na amizade verdadeira que encontramos a sinceridade, lealdade, afinidade, cumplicidade, simplicidade, fraternidade.
Pinikão
José Aquino Rosso
Amigos são irmãos que a vida nos deu para caminhar conosco ao longo da nossa jornada (S. Bernardelli).

Há mais de 45 anos a GRGP vem cultivando uma cultura em favor a fraternidade, estimulando a amizades e boas experiências de vida. De reuniões, encontros informais, a festas, diariamente em situações sérias e outras não tão sérias, onde se forma e se consolida os bons laços de fraternidade.
Toda essa vivência é registrada na Gato Preto há anos. O registro chamado “LIVRÃO” é onde estão todos os fatos relevantes e do cotidiano da República, onde os novos membros possam ver e acompanhar a história da fraternidade.
http://www.gatopreto.org.br/s/a-gato-preto/circulo-de-amizades

Nada mais sintonizado com o Gato Preto que um Halloween e, assim, esse foi o tema escolhido para uma das festas organizadas pela República Gato Preto.

O evento começou a ser realizado em 2.002 em uma festa dentro da própria casa da República, uma casa preta, com uma banda de pop-rock tocando na sala, 500 convidados e muita bebida a vontade. O tema sempre sugeriu a escuridão, portanto, os convidados vem vestidos de preto para dar o clima à festa.

Nada menos que 450 litros de chopp são distribuídos e ainda uma criação própria, o Gato ICE, bebida a base de vodka à vontade.

Com esse propósito a Gato Preto buscava trazer à tona as tradicionais festas universitárias dentro da prórpria república, algo que se torna mais escasso a cada dia. Como sempre buscamos deixar as tradições vivas, em uma festa com muita bebida, muitos amigos, som de qualidade, em um ambiente realmente universitário e com preços acessíveis.

Não deixe de aproveitar mais um dos eventos gatopretenses!

http://www.gatopreto.org.br/s/eventos/halloween-gato-preto






Em Piracicaba existem outras republicas, também tradicionais e com suas histórias.
Da minha época, 1.968 a 1.972, lembro-me de algumas : Poyoca, Fazendinha, Varandão, Jakare e outras tantas.





Atualmente outras se destacam.
Estudantes que ingressam na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), poderão fazer 'estágios' nas repúblicas de Piracicaba (SP). Os calouros moram de graça nas residências até 13 de maio, que é o dia da libertação dos 'bixos'. Há 46 moradias coletivas que podem ser experimentadas pelos alunos com tudo incluso: alimentação, internet, aluguel e comida. Mas o serviço "sujo" é deles.
O objetivo do estágio é dar liberdade de escolha aos jovens, desde a localização da residência até a afinidade com os moradores da república. “Durante o período de estágio, nenhum calouro tem vínculo com a república, ou seja, ele não precisa pagar as despesas da casa. Optamos por isso para que ele possa escolher a república que tem o perfil dele”, explicou o presidente dos Conselho das Repúblicas da ESALQ, Carlos Eduardo Pullis Venturine, de 21 anos.
República Kantagalo, de Piracicaba, fundada há 26 anos em Piracicaba.
Participam do estágio as moradias inscritas no conselho. Do total das repúblicas, 34 são masculinas e apenas 12 femininas. Durante a estadia, os calouros podem viver em uma casa e devem, como obrigação, almoçar em outras para conhecer os esalqueanos.
“As obrigações do estagiário são trocar lâmpadas, ir ao banco, fazer compra no mercado, mas sem nenhum vínculo oficial com a república. Ele não precisa pagar o aluguel, a empregada e demais despesas.” Os alunos ainda têm a opção de trocar de república quantas vezes quiserem.
No dia da matrícula
Ainda segundo Venturine, no dia da matrícula presencial na universidade,  representantes do Conselho das Repúblicas da ESALQ recepcionarão estudantes com a entrega de um manual com as informações sobre as repúblicas e como os novos alunos poderão fazer o estágio.
“É uma experiência única morar em república. Aprendemos a ter responsabilidade, dividir as despesas e trabalhar em equipe. O principal é que trocamos experiências entre os ingressantes e os antigos estudantes. Em alguns casos, até indicação de emprego pode acontecer.”








Vivência eclética
Na república Kantagalo, que fica localizada no bairro Vila Independência, moram atualmente cinco estudantes das diversas áreas: engenharia agronômica, economia e gestão ambiental. O local tem vaga para mais três estagiários. "É a forma de aprender a ter responsabilidade", disse Venturine, que mora há quatro anos na república.
http://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2013/02/bixos-da-usp-tem-opcao-de-fazer-estagio-em-republicas-de-piracicaba.html



Kantagalo aê! Kantagalo aê! Kantagalo aê!
É raça! É zona! É pinga com limão!
Desde 87 a Kantagalo é um tesão!!!
http://kantagalo.webnode.com.br/

Repúblicas para alunos da USP de Piracicaba (SP) custam a partir de R$ 450 por mês, com todas (ou quase todas) as despesas incluídas, segundo o presidente do Conselho das Repúblicas da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), Carlos Eduardo Pullis Venturine, de 21 anos. “O valor pode variar e chega até R$ 650, em média. Vai depender das escolhas do estudante, como com quantas pessoas quer morar, o tipo de privacidade que deseja, por exemplo", afirmou.
Segundo ele, é possível encontrar na cidade repúblicas em que, com esse valor, estão incluídos o aluguel, os serviços da faxineira, que na maioria das casas também faz a comida, internet e até TV a cabo. “O pacote é completo e você não tem dores de cabeça”, disse.
Morador de república desde que ingressou na universidade, há quatro anos, Venturine fala das vantagens e das experiências que moradias coletivas proporcionam. “Todos os moradores das repúblicas cadastradas no Conselho das Repúblicas da Esalq têm descontos em escolas de línguas, lanchonetes e estamos tentando fechar mais convênios. Também fazemos campanhas de solidariedade para estimular a doação de sangue, arrecadação de livros, entre outras.”
Para Lucas Kopecky Bobadilla, de 22 anos, que mora na república Fazendinha a vivência é única. “Morar em república é escola da vida. Aqui a gente aprende a dividir, a controlar o dinheiro. Sem contar os vínculos de amizades que a gente conquista e indiretamente faz networks com antigos moradores que podem até ajudar profissionalmente”, contou.
http://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2013/02/republica-da-usp-com-tudo-incluido-vai-de-r-450-r-650-em-piracicaba.html


Parceria - Conselho de Repúblicas e Nakyaku Temakeria
Desconto em Temakis
15% de desconto para membros do Conselho de Repúblicas
(necessária apresentação de carteirinha do Conselho de Repúblicas e documento com foto)
10% de desconto para Esalqueanos (necessária apresentação do Cartão USP)
Rua Saldanha Marinho, 2006 - Bairro dos Alemães



https://www.facebook.com/pages/Conselho-de-Rep%C3%BAblicas-Esalq/513402125338436





Evento "Além da sala de aula: O que a ESALQ me ensinou"
07/03 - Quinta-feira - Das 18 às 20 horas





Palestras com os Professores Evaristo Marzabal Neves e Ricardo Shirota



https://www.facebook.com/pages/Conselho-de-Rep%C3%BAblicas-Esalq/513402125338436

https://www.facebook.com/media/set/?set=a.559456320733016.128571.513402125338436&type=1



Fontes : além das já citadas









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