domingo, 13 de outubro de 2013

Portugal - do Douro ao Algarve - seus encantos e sua gastronomia maravilhosa.

Portugal, oficialmente República Portuguesa, é um país soberano localizado no Sudoeste da Europa, cujo território se situa na zona ocidental da Península Ibérica e em arquipélagos no Atlântico Norte. O território português tem uma área total de 92.090 km², sendo delimitado a norte e leste por Espanha e a sul e oeste pelo oceano Atlântico, compreendendo uma parte continental e duas regiões autônomas: os arquipélagos dos Açores e da Madeira. Portugal é a nação mais a ocidente do continente europeu. O nome do país provém da sua segunda maior cidade, Porto, cujo nome latino era Portus Cale.
O território dentro das fronteiras atuais da República Portuguesa tem sido continuamente povoado desde os tempos pré-históricos: ocupado por celtas, como os galaicos e os lusitanos, foi integrado na República Romana e mais tarde colonizado por povos germânicos,
como os suevos e os visigodos. No século VIII as terras foram conquistadas pelos mouros. Durante a Reconquista cristã foi formado o Condado Portucalense, primeiro como parte do Reino da Galiza e depois integrado no Reino de Leão. Com o estabelecimento do Reino de Portugal em 1.139, cuja independência foi reconhecida em 1.143. Em 1.297 foram definidas as fronteiras no tratado de Alcanizes, tornando Portugal no mais antigo Estado-nação da Europa.
Nos séculos XV e XVII, como resultado de pioneirismo na Era dos Descobrimentos, Portugal expandiu a influência ocidental e estabeleceu um império que incluía possessões na África, Ásia, Oceânia e América do Sul, tornando-se a potência econômica, política e militar mais importante de todo o mundo. O Império Português foi o primeiro império global da história e também o mais duradouro dos impérios
coloniais europeus, abrangendo quase 600 anos de existência, desde a conquista de Ceuta em 1.415, até à transferência de soberania de Macau para a China em 1.999. No entanto, a importância internacional do país foi bastante reduzida durante o século XIX, especialmente após a independência do Brasil, a sua maior colônia.
Com a Revolução de 1.910, a monarquia terminou, tendo desde 1.139 até 1.910, 34 monarcas. A Primeira República Portuguesa foi muito instável, devido ao elevado parlamentarismo.
O regime deu lugar à ditadura militar graças a um levantamento em 28 de Maio de 1.926. Em 1.933, um novo regime autoritário, o Estado Novo, presidido por Salazar até 1.968, geriu o país até 25 de Abril de 1.974. A democracia representativa foi instaurada após a Revolução dos Cravos, em 1.974, que terminou a Guerra Colonial Portuguesa. As províncias ultramarinas de Portugal tornaram-se independentes, sendo as mais proeminentes Angola e Moçambique.
Portugal é um país desenvolvido, com um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) considerado como muito elevado. O país é classificado na 19.ª posição em qualidade de vida, tem um dos melhores sistemas de saúde do planeta e é também uma das nações mais globalizadas e pacíficas do mundo.

É membro da Organização das Nações Unidas (ONU), da União Europeia (incluindo a Zona Euro e o Espaço Schengen), da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Portugal também participa em diversas missões de manutenção de paz das Nações Unidas.
A pré-história de Portugal é partilhada com a da Península Ibérica. Os vestígios humanos modernos mais antigos conhecidos são de homens de Cro-Magnon com "traços" de Neanderthal, com 24.500 anos e que são interpretados como indicadores de extensas populações mestiças entre as duas espécies.

São também os vestígios mais recentes de seres com caraterísticas de Neandertal que se conhece, provavelmente os últimos da sua espécie Há cerca de 5.500 a.C., surge uma cultura mesolítica. Durante o Neolítico a região foi ocupada por pré-celtas e celtas, dando origem a povos como os galaicos, lusitanos e cinetes, e visitada por fenícios e cartagineses.
Os romanos incorporaram-na no seu Império como Lusitânia 25 (centro e sul de Portugal), após vencida a resistência onde se destacou Viriato.
No século III, foi criada a Galécia, a norte do Douro, a partir da Tarraconense, abrangendo o norte de Portugal. A romanização marcou a cultura, em especial a língua latina, que foi a base do desenvolvimento da língua portuguesa.
Com o enfraquecimento do império romano, a partir de 409, o território é ocupado por povos germânicos como vândalos na Bética, alanos que fixaram-se na Lusitânia e suevos na Galécia. Em 415 os visigodos entram na Península a pedido dos romanos para expulsar os invasores. Vândalos e alanos deslocam-se para o norte de África. Os suevos e visigodos fundam os primeiros reinos cristãos. Em 711 o território é conquistado pelos mouros que aí estabeleceram o Al-Andalus. Os cristãos recolhem-se para norte, acantonados no Reino das Astúrias. Em 868, durante a Reconquista, foi formado o Condado Portucalense.
Evolução das fronteiras dos territórios na Península Ibérica entre os anos de 790 e 1.300.
Muito antes de Portugal conseguir a sua independência, já tinha havido algumas tentativas de alcançar uma autonomia mais alargada e até a independência foi tentada por parte dos condes que governavam as terras do Condado da Galiza e de Portucale (com destaque para Nuno Mendes).
Para anular as tentativas de independência da nobreza local em relação ao domínio leonês, o Rei Afonso VI entregou o governo do Condado da Galiza (que nessa altura incluía as terras de Portucale) ao Conde Raimundo de Borgonha, seu genro. Após muitos fracassos militares de D. Raimundo contra os mouros, Afonso VI decidiu entregar em 1.096 ao primo deste, o Conde D. Henrique, também ele genro do rei, o governo das terras mais a sul do Condado da Galiza, (re)fundando assim o Condado Portucalense.
Com o governo do Conde D. Henrique, o Condado Portucalense conheceu não só uma política militar mais eficaz na luta contra os mouros, como também uma política independentista mais ativa. Só após a sua morte, quando o seu filho D. Afonso Henriques subiu ao poder, Portugal conseguiu a sua independência com a assinatura em 1.143 do Tratado de Zamora, ao mesmo tempo que conquistou localidades importantes como Santarém, Lisboa, Palmela (que foi abandonada pelos mouros após a conquista de Lisboa) e Évora, esta conquistada por Geraldo Sem Pavor aos mouros.
Terminada a Reconquista do território português em 1.249, a independência do novo reino viria a ser posta em causa várias vezes por Castela. Primeiro, na sequência da crise de sucessão de D. Fernando I, que culminou na Batalha de Aljubarrota, em 1.385.
Com o fim da guerra, Portugal deu início ao processo de exploração e expansão conhecido por Descobrimentos.
As figuras mais importantes foram o infante D. Henrique, o Navegador, e o Rei D. João II. Ceuta foi conquistada em 1.415. O cabo Bojador foi dobrado por Gil Eanes em 1.434 e a exploração da costa africana prosseguiu até que Bartolomeu Dias, já em 1.488, comprovou a comunicação entre os oceanos Atlântico e Índico ao dobrar o cabo da Boa Esperança.

Em rápida sucessão, descobriram-se rotas e terras na América do Norte, na América do Sul, e no Oriente, na sua maioria durante o reinado de D. Manuel I, o Venturoso. Foi a expansão no Oriente, sobretudo graças às conquistas de Afonso de Albuquerque que, durante a primeira metade do século XVI, concentrou quase todos os esforços dos portugueses, muito embora já em 1.530 D. João III tivesse iniciado a colonização do Brasil.
O país teve o seu século de ouro durante este período. Porém, na batalha de Alcácer-Quibir (1.578), o jovem rei D. Sebastião e parte da nobreza portuguesa pereceram.

Sobe ao trono o Rei-Cardeal D. Henrique, que morre dois anos depois, abrindo a crise de sucessão de 1.580: esta resolve-se com a chamada monarquia dualista, em que Portugal e Espanha mantendo coroas separadas eram regidas pelo mesmo rei, também chamada União Ibérica, com a subida ao trono português de Filipe II de Espanha, o primeiro de três reis espanhóis (Dinastia Filipina). Privado de uma política externa independente e envolvido na guerra travada por Espanha com os Países Baixos, Portugal sofreu grandes reveses no império, resultando na perda do monopólio do comércio no Índico. Esse domínio foi terminado a 1 de dezembro de 1.640 pela nobreza nacional que, após ter vencido a guarda real num repentino golpe de estado, depôs a duquesa governadora de Portugal, coroando D. João IV como Rei de Portugal.

Portugal tem um clima mediterrânico, Csa no sul e Csb no norte, de acordo com a classificação climática de Köppen-Geiger. Portugal é um dos países europeus mais amenos: a temperatura média anual em Portugal continental varia dos 13 °C no interior norte montanhoso até 18 °C no sul, na bacia do Guadiana. Os Verões são amenos nas terras altas do norte do país
e na região litoral do extremo norte e do centro. O Outono e o Inverno são tipicamente ventosos, chuvosos e frescos, sendo mais frios nos distritos do norte e centro do país, nos quais ocorrem temperaturas negativas durante os meses mais frios. No entanto, nas cidades mais ao sul de Portugal, as temperaturas só muito ocasionalmente descem abaixo dos 0 °C, ficando-se pelos 5 °C na maioria dos casos.

Normalmente, os meses de Primavera e Verão são ensolarados e as temperaturas são altas durante os meses secos de julho e agosto, podendo ocasionalmente passar dos 40 °C em boa parte do país, em dias extremos, e com maior frequência no interior do Alentejo. No Verão as temperaturas podem mesmo subir até aos 50 °C como está documentado num estudo climatológico realizado recentemente, por exemplo no Parque Arqueológico do Vale do Côa, no vale do Douro. Em algumas regiões, como nas bacias do Tejo e do Douro, as temperaturas médias anuais podem chegar a atingir os 20 °C.

O maior valor da temperatura máxima do ar de 50,5 °C foi registada em Riodades, São João da Pesqueira.

A precipitação total anual média varia de pouco mais de 3.000 mm nas montanhas do norte a menos de 600 mm em zonas do sul do Alentejo.60 O país tem cerca de 2 500–3 200 horas de sol por ano, e uma média de 4–6 horas no Inverno e 10–12 horas no Verão, com valores superiores no sudeste e inferiores no noroeste.

A neve ocorre regularmente em quatro distritos no norte do país (Guarda, Bragança, Vila Real e Viseu) e diminui a sua ocorrência em direção ao sul, até se tornar inexistente na maior parte do Algarve.
No Inverno, temperaturas inferiores a −10 °C e nevões ocorrem com alguma frequência em pontos restritos, tais como a Serra da Estrela, a Serra do Gerês e a Serra de Montesinho, podendo nevar de outubro a maio nestes locais.

Localidades mais populosas
Lisboa (cerca de 500.000 habitantes — 3 milhões de habitantes na Região de Lisboa) é a capital desde o século XIII (tirando o lugar a Coimbra), a maior cidade do país, principal polo econômico,
detendo o principal porto marítimo e aeroporto portugueses e é a cidade mais rica de Portugal com um PIB per capita superior ao da média da União Europeia. Outras cidades importantes são as do Porto,  (cerca de   240. 000 habitantes — 1,5 milhões no Grande Porto) a segunda maior cidade e centro econômico, Aveiro (por vezes denominada a "Veneza portuguesa"), Braga ("Cidade dos Arcebispos"), Chaves (cidade histórica e
milenar), Coimbra (com a mais antiga universidade do país), Guimarães ("Cidade-berço"), Évora ("Cidade-Museu"), Setúbal (terceiro maior porto), Portimão (3.º porto de cruzeiros e sede do AIA), Faro e Viseu. Na área metropolitana de Lisboa existem cidades com grande densidade populacional como Agualva-Cacém e Queluz (concelho de Sintra), Amadora , Almada, Amora, Seixal, Barreiro, Montijo e Odivelas.

Na área metropolitana do Porto os concelhos mais povoados são Vila Nova de Gaia, Maia, Matosinhos e Gondomar. Na Região Autônoma da Madeira a principal cidade é o Funchal. Na Região Autônoma dos Açores existem três cidades principais: Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, Angra do Heroísmo na ilha Terceira e Horta na ilha do Faial.

As principais divisões administrativas de Portugal são os 18 distritos no continente e as duas Regiões Autônomas dos Açores e Madeira, que se subdividem em 308 concelhos e 4.260 freguesias. Os distritos permanecem como a mais relevante subdivisão do país, servindo de base para uma série de utilizações administrativas, como por exemplo, os círculos eleitorais.
Antes de 1.976, os dois arquipélagos atlânticos estavam também integrados na estrutura geral dos distritos portugueses embora com uma estrutura administrativa diferenciada, contida no Estatuto dos Distritos Autônomos das Ilhas Adjacentes, que se traduzia na existência de Juntas Gerais com competências próprias. Havia três distritos autônomos nos Açores e um na Madeira:
Açores — o Distrito de Angra do Heroísmo, o Distrito da Horta e o Distrito de Ponta Delgada.
Madeira — o Distrito do Funchal.
Após 1.976, os Açores e a Madeira passaram a ter o estatuto de Região Autônoma, deixando de se dividirem em distritos, passando a ter um estatuto político-administrativo e órgãos de governo próprios. 

Desde 1.985, o país entrou num processo de modernização num ambiente bastante estável (1.985 até à atualidade) e juntou-se à União Europeia em 1.986. Os sucessivos governos fizeram várias reformas, privatizaram muitas empresas controladas pelo Estado e liberalizaram áreas-chave da economia, incluindo os setores das telecomunicações e
financeiros. Portugal desenvolveu uma economia crescentemente baseada em serviços e foi um dos onze membros fundadores da moeda europeia — o Euro — em 1.999. Começou a circular a sua nova moeda em 1 de janeiro de 2.002 com onze outros estados membros da União Europeia.
Quando se analisa um período maior de tempo, a convergência da economia portuguesa para os padrões da União
Europeia tem sido impressionante, especialmente entre 1.986 e o início da década de 2.000. De acordo com Barry (2.003), "o que parece ter sido crucial no caso português, em relação à Espanha pelo menos, é o grau de flexibilidade do mercado de trabalho que a economia exibe. (...) Essa convergência portuguesa tem sido impressionante, mesmo que, coerente com o seu relativamente baixo estoque de capital humano, a economia tem-se especializado em produção de baixa tecnologia."
O crescimento econômico português esteve acima da média da União Europeia na maior parte da década de 1.990 e uma pesquisa sobre qualidade de vida feita pela Economist Intelligence Unit classificou Portugal como o país com a 19.ª melhor qualidade de vida no mundo em 2.005, à frente de outros países econômica e tecnologicamente avançados como França, Alemanha, Reino Unido e Coreia do Sul, mas 9 lugares atrás de seu único vizinho, a Espanha.
No entanto, o Relatório de Competitividade Global de 2.013, publicado pelo Fórum Econômico Mundial, classificou o nível de competitividade econômica de Portugal na 46.ª posição entre os 60 países pesquisados, atrás de Espanha e Itália, o que representa uma queda em relação às posições conquistadas nos relatórios de anos anteriores. Portugal também continua a ser o país com o menor PIB per capita
entre as nações da Europa Ocidental e o que apresenta um dos mais altos índices de desigualdade econômica entre os membros da União Europeia. Em 2.007, o fraco desempenho da economia portuguesa foi explorado pela revista The Economist, que descreveu Portugal como o "novo homem doente da Europa". Em 6 de abril de 2.011, após o início da crise econômica de 2.008 e o aprofundamento da crise da dívida pública da Zona Euro, o então primeiro-
ministro José Sócrates anunciou na televisão nacional que o país pediu ajuda financeira ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), como a Grécia e a República da Irlanda já haviam feito. Foi a terceira vez que a ajuda financeira externa foi solicitada ao FMI — a primeira foi no final de da década de 1.970, após a Revolução dos Cravos.
Em 6 de julho do mesmo ano, a agência de notação norte-americana Moody's colocou o país na avaliação "lixo financeiro", provocando a queda dos maiores bancos nacionais no PSI 20.

O turismo continua a ser um setor econômico extremamente importante para Portugal, sendo que o número de visitantes deverá aumentar significativamente nos próximos anos. No entanto, há uma crescente concorrência com destinos do Leste Europeu, como a Croácia, que oferecem atrativos semelhantes, mas que muitas vezes são mais baratos.

Consequentemente, o país é quase obrigado a se concentrar em suas atrações de nicho, como a saúde, a natureza e o turismo rural, com o objetivo de permanecer à frente dos seus concorrentes.
Portugal está entre os 20 mais visitados países do mundo, recebendo uma média de 13 milhões de turistas estrangeiros anualmente.
O turismo está a desempenhar um papel cada vez mais importante na economia de Portugal, contribuindo para cerca de 11 % do seu produto interno bruto (PIB) em 2.010. Entre os povos estrangeiros que mais visitaram o país em 2.012 estão os britânicos, seguidos por espanhóis, alemães, franceses e brasileiros.
Em 2.013, o país foi classificado na 20ª posição entre as 140 nações pesquisada pelo Índice de Competitividade em Viagens e Turismo de 2.013, publicado pelo Fórum Econômico Mundial.169 Portugal também foi eleito pela Condé Nast Traveller o melhor destino do mundo para se viajar em 2.013. Paisagem, gastronomia, praias e a simpatia da população foram os critérios usados para a escolha. A publicação ressaltou o "especial encanto que é visível nas tradições do país, com cidades que combinam a modernidade com o peso visível da história, paisagens e praias que nos reconciliam com a Natureza".
Os principais pontos turísticos de Portugal são Lisboa, Algarve e Madeira, mas o governo português continua a promover e desenvolver novos destinos turísticos, como o vale do Douro, a ilha de Porto Santo e o Alentejo. Em 2.005, Lisboa foi a segunda cidade europeia, depois de Barcelona, que atraiu mais turistas, com 7 milhões de visitantes dormindo nos hotéis da cidade.

A primeira universidade portuguesa foi criada em 1.290, a Universidade de Coimbra, no entanto, estabeleceu-se primeiramente em Lisboa antes de se fixar definitivamente em Coimbra. As universidades são geralmente organizadas em faculdades. Institutos e escolas também são comuns às denominações das subdivisões das instituições autônomas do ensino superior e são
sempre utilizadas no sistema politécnico (as escolas) que ao contrário das universidades não oferecem doutoramentos. O seu ingresso é feito através da média final que o aluno obteve no Ensino Secundário e após a realização dos exames necessários, chamadas de provas de ingresso, muitas vezes com nota mínima; a média de entrada é calculada com uma
percentagem sobre a média do secundário e outra sobre o exame ou exames; a fórmula de cálculo varia conforme a instituição. A Declaração de Bolonha foi adaptada desde 2.006 pela maioria das universidades e institutos politécnicos portugueses; a Universidade de Coimbra não a adotou de imediato. Em 2.011, a Universidade do Porto era a maior do país com cerca de 31.000 estudantes, sendo a sua

Faculdade de Engenharia a maior da Europa. Está também em construção, nesta universidade, aquele que será o maior pólo de Ciências da Vida da Península Ibérica, que reunirá o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar com a Faculdade de Farmácia.

A culinária portuguesa, ainda que esteja restrita a um espaço geográfico relativamente pequeno, mostra influências mediterrânicas (incluindo-se na chamada “dieta mediterrânica”) e também atlânticas, como é visível na quantidade de peixe consumida tradicionalmente. Muito mudou desde que Estrabão se referiu aos Lusitanos como um povo que se alimentava de bolotas. A base da gastronomia mediterrânica, assente na trilogia do pão, vinho e azeite, repete-se em todo o território nacional, acrescentando-se-lhe os produtos hortícolas, como em variadas sopas, e os frutos frescos.
A carne e as vísceras, principalmente de porco, compõem também um conjunto de pratos e petiscos regionais, onde sobressaem os presuntos e os enchidos. Com o advento das descobertas marítimas, a culinária portuguesa rapidamente integrou o uso, por vezes quase excessivo, de especiarias e do açúcar, além de outros produtos, como o feijão e a batata, que foram adaptados como produtos essenciais. Note-se que a variedade de pratos regionais se verifica mesmo em áreas restritas.
Duas cidades vizinhas podem apresentar, sob o mesmo nome, pratos que podem diferir bastante na forma de confecção, ainda que partilhem a mesma receita de base. As generalizações nem sempre estão corretas: as diversas culinárias regionais variam muito na mesma região.

Após o 25 de Abril de 1.974, alguns nutricionistas portugueses resolveram criar um esquema que resumisse as virtudes nutricionais da tradicional dieta mediterrânica.
Elaborou-se uma nova versão deste esquema, a Roda dos Alimentos que mantinha, contudo, a proporção e variedade de alimentos conotados com este tipo de alimentação.
Com a adoção em Portugal da nova pirâmide dos alimentos, divulgada pela Organização Mundial da Saúde, a chamada dieta mediterrânica ganha ainda mais destaque. Estudos diversos parecem indicar que Portugal é o país "mediterrânico" que menos alterou os seus hábitos alimentares tradicionais.
O pão
Folar de Chaves
O pão é, sem dúvida, um dos alimentos base da alimentação portuguesa. Existe em diversas formas ao longo do território nacional, não se limitando ao pão de trigo, de que o pão alentejano é talvez o mais representativo, existindo também a broa de milho, típica do Norte de Portugal, ainda que apreciada em todo o país, o pão de centeio (por exemplo, da Serra da Estrela), etc.
O pão alentejano, geralmente de grandes dimensões (pão de quilo) e com miolo compacto, é pensado para durar mais do que um dia (algumas variedades são ainda mais apreciadas no dia seguinte à cozedura) e é utilizado em diversos pratos como as açordas e as migas à alentejana.
Broa de Avintes a sair do forno de lenha.
Fora do Alentejo, continua a utilizar-se pão para outros pratos, como o torricado (um pão grande, torrado com azeite e que é servido como acompanhamento, próprio do centro do país), o bacalhau espiritual, diversos ensopados e, entre os doces, as rabanadas ou fatias-paridas, os mexidos, etc.
Note-se que o doce de Évora designado como pão de rala não leva pão na sua confecção.
No norte de Portugal, junto ao Porto, é célebre a designada vulgarmente "broa de Avintes". Existem outras espécies de pão, como a fogaça, a rosca (o pão vulgarmente utilizado no norte, ao Domingo, dia em que o padeiro não vai levar o pão a casa), as “caralhotas” de Almeirim (pães redondos e de tamanho médio, especialmente apreciados quando acabados de sair do forno), o pão-com-chouriço (frequente em feiras e festas, onde é consumido quente, cozendo no forno com o chouriço já no seu interior), os folares (próprios da Páscoa), etc.
No norte de Portugal, há ainda a referir as "bolas" (lê-se "bôlas") que tanto podem significar grandes pães com carne misturada (em Trás-os-Montes) ou pães baixos, redondos e compactos servidos com sardinhas ou carne (como acontece em algumas partes do Minho).
Um exemplo dessas "bôlas" é o Folar de Chaves. (Algumas referências em Folar de Chaves. e em Momentos Carbela. no separador "iguarias".)
O azeite
Azeitonas na oliveira, base do Azeite
O azeite é o alimento indicado para a dieta dos Portugueses, principalmente utilizado como condimento nas sopas de legumes, nas migas à moda da beira (em que se misturam feijões, couve e pão de milho), no bacalhau assado, onde é acompanhado com bastante alho, etc.
Mesmo na doçaria, o azeite também se faz presente, como em alguns bolos, principalmente alentejanos, mas também em diversas "broas de azeite". As batatas cozidas, servidas juntamente com diversos pratos, como peixes grelhados, são geralmente regadas com azeite, um golpe de vinagre, salsa e cebola picada.
Grande parte dos pratos começam por ser preparados a partir de um refogado de cebola e/ou alho, mais ou menos puxado (mais ou menos escuro), em azeite.
O vinho
Vinho do Porto.
Portugal orgulha-se especialmente dos seus vinhos que também apresentam uma variedade impressionante, consoante a região onde são produzidos. Os vinhos generosos, de alto teor alcoólico e sabor geralmente doce (mas nem sempre) incluem o inevitável vinho do Porto, o vinho da Madeira, o vinho de Carcavelos, o moscatel de Setúbal, entre outras variedades, como os vinhos “abafados”, em que o mosto não chega a fermentar porque é diluído em aguardente.


As regiões produtoras de vinho mais afamadas são, sem dúvida, o Alentejo e o Douro, ainda que mereçam referência outras regiões: Dão, Terras do Sado, Bairrada, Bucelas, etc.
No Minho existe a região demarcada do vinho verde, que se bebe jovem e fresco.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam (mesmo alguns portugueses), o vinho verde não é um tipo específico de vinho branco. De fato, existe vinho verde tinto (o que é, aliás, mais consumido no Minho), vinho verde rosé e vinho verde branco.

Sopas e cozidos
Caldo verde
Os produtos hortícolas são muito utilizados para diversos fins: saladas, sopas de legumes, cozidos, etc. São frequentes as sopas frias, como o gaspacho, no Alentejo, as “picadas” (pepino picado com água fria, sal, vinagre e azeite), além de diversas sopas de legumes.

Estas costumam resultar da adição de legumes (nabiças, couve, espinafres, etc) a uma base de puré mais ou menos espesso (consoante os gostos) de batata, cenoura e, eventualmente, cebola. O caldo verde, composto por puré de batata e couve-galega cortada em tiras muito finas é talvez a mais famosa das sopas portuguesas. No norte de Portugal é comum acompanhar o caldo verde com rodelas de chouriço.



Note-se que na região do Alentejo dá-se outro significado à palavra “sopas” que são, nessa acepção, semelhantes às açordas – pedaços de pão num meio líquido aromatizado, que acompanha outros ingredientes, geralmente ovos, carne, ou peixe.
Cozido à portuguesa tradicional e seus acompanhamentos.


O cozido à portuguesa, considerado por muitos como o prato nacional, é composto por uma grande diversidade de ingredientes cozidos em água abundante – as receitas variam muito de local para local, havendo muitas que reclamam ser mais legítimas que outras. Contudo, é costume referir como ingredientes mais utilizados as diversas qualidades de couve (couve-galega, couve-lombarda, tronchuda, etc), batatas, feijão, cabeças de nabo, cenoura, enchidos (chouriço, farinheira, moura, etc), outras carnes, geralmente de porco, e, por vezes, adições de carnes de frango ou galinha.


As saladas mais confeccionadas são as de alface e de tomate. É curioso notar que existe, em algumas regiões do país, uma certa confusão na linguagem popular entre os termos que designam alface e salada, como se ambos se referissem à mesma coisa. A salada de tomate costuma ser aromatizada com orégano.
Enchidos
Uma montra de enchidos portugueses.
Alguns produtos e enchidos portugueses fazem parte de uma lista restrita que a Comissão Europeia atribuiu a menção de Denominação de Origem Protegida nomeadamente, para a zona de Estremoz e Borba, tais como, a Paia de Toucinho, o Chouriço de Carne, a Paia de Lombo, a Morcela,os Maranhos, o Chouriço grosso.
No Nordeste de Portugal, a criatividade popular permitiu a confecção de enchidos à base de pão e carne de galinha, denominadas alheiras. Foram criadas como forma de reação por parte dos judeus Portugueses no século XVI, ao dilema de não lhes ser permitido comer carne de porco por motivos religiosos e o imperativo de dar entender que se tinham convertido ao cristianismo.
Bolinhos de bacalhau caseiros.
Temperos
Em termos gerais, é no sul que se usam mais as ervas aromáticas. Enquanto que no norte de Portugal se usa quase exclusivamente a salsa, o louro, a cebola e o alho, no sul, especialmente no Alentejo, utilizam-se os coentros, as mentas (hortelã, poejo, etc), os orégãos, o alecrim, etc.


Desde que Vasco da Gama descobriu o caminho marítimo para a Índia que os Portugueses utilizam a pimenta (designada no Brasil como pimenta-do-reino), a noz-moscada, o cravinho-da-índia, o açafrão, etc. A doçaria regional faz uso abundante da canela.
Peixe e marisco
Amêijoas à Bulhão Pato.
É obrigatória a referência ao peixe consumido tradicionalmente em Portugal. Além da célebre sardinha portuguesa, o bacalhau, pescado em águas mais frias e afastadas, são os peixes mais usados pela cozinha lusitana. Não nos podemos esquecer, contudo, da grande variedade de mariscos, sem ser de viveiro, como o berbigão, o mexilhão, as conquilhas, etc. As amêijoas são utilizadas não só como principal iguaria, ao natural ou à Bulhão Pato, mas também a acompanhar outras, como na carne de porco à alentejana. Existe ainda uma grande variedade de receitas de açordas e feijoadas de marisco.


Doçaria
Pudim Abade de Priscos
A doçaria portuguesa tem grande parte da sua origem nos conventos e mosteiros portugueses no século XVI. O uso abundante de gemas de ovos em muitas destas especialidades está relacionado com o uso das claras de ovos nos conventos. As claras de ovos para a confecção de hóstias, para manterem seus hábitos (vestuário das religiosas) sempre engomados, e para a clarificação dos vinhos.
Para não desperdiçarem as gemas e com o açúcar vindo do Novo Mundo, os frades e, principalmente, as freiras de Portugal aperfeiçoaram as receitas ancestrais. A criatividade conventual extravasava em doces ricos em açúcar, em gemas de ovos, em frutos secos e em amêndoas.
Entre outros doces que importa referir, há ovos moles de Aveiro, cuja fórmula e método de produção original se deve às freiras da Ordem dos Carmelitas no século XIX, o pastel de nata
(incluindo os famosos pastéis de Belém que nasceram no Mosteiro dos Jerônimos), queijadas de Sintra, conhecidas desde o século XIII, e os agora já célebres travesseiros da Periquita, os pastéis de Tentúgal, queijadinhas de hóstia, as Tigeladas de Abrantes, o pudim Abade de Priscos, quartos de marmelada do Convento de Odivelas, barriga de Freira de Arouca,
castanha doce de Arouca, cristas de galo (ou pastéis de Vila Real, pastéis de Toucinho, Viuvinhas), bolo de Dom Rodrigo (ou somente D. Rodrigo), fatias de Tomar (ou fatias da China), lampreia de Portalegre (ou lampreia de amêndoa, lampreia à antiga ou lampreia de Massapão), palha de Abrantes, trouxas de ovos das Caldas, rebuçados de ovos, atribuídos ao Convento de São Bernardo de Portalegre, pau de abóbora (ou abóbora coberta) entre outras especialidades mais ou menos conhecidas.

No Algarve, principalmente, são típicos os doces de amêndoa e de figo seco; no Alentejo, a Sericá (ou sericaia), o pão de Rala, os nógados. No arquipélago dos Açores, na ilha da Graciosa são famosas as suas queijadas. De facto, quase todas as localidades têm o seu doce típico. No arquipélago da Madeira, destaca-se o chamado bolo de mel.


Gastronomia portuguesa no mundo
Vindalho em primeiro plano, com outros pratos de culinária de Goa ao fundo.
A presença portuguesa no mundo ao longo da história, principalmente durante os Descobrimentos do século XV e nos territórios do império português, influenciou em ambos os sentidos, com os Portugueses a importarem técnicas e novos ingredientes e a deixar também a sua marca em países tão distantes como o Brasil, Índia e Japão.

Da Ásia, onde eram conhecidas pelo nome narang, as laranjas terão chegado à Europa através de Portugal no tempo das cruzadas. Da Índia os Portugueses trouxeram depois laranjas doces, que plantaram ao longo das suas rotas no século XV, dada a sua importância no combate ao escorbuto que afetava os marinheiros. Desde então muitos países nomearem este fruto com o seu nome, como o Búlgaro portokal, Grego portokali , Persa porteghal , e Romeno portocală. Também na língua napolitana da Itália, portogallo ou purtualle, no Turco Portakal, Árabe al-burtuqal, e Georgiano phortokhali.

Para além das especiarias vindas da Ásia, cujo comércio os Portugueses dominaram - como a canela desde então muito presente na doçaria tradicional - a influência oriental na gastronomia portuguesa pode ver-se na tradicional "canja", um caldo de galinha e arroz tradicionalmente utilizado como terapia de convalescentes, que tem o seu paralelo no asiático congee, cujo nome, ingredientes e utilização são idênticos.
Também do oriente os Portugueses trouxeram o Chá. Em breve a Europa começou a importar
as folhas, com a bebida a tornar-se rapidamente popular, especialmente entre as classes abastadas em França e Países Baixos. O uso do chá, bem como da compota de laranja amarga (orange marmalade) na Inglaterra é atribuído a Catarina de Bragança, princesa portuguesa que casou com Carlos II de Inglaterra cerca de 1.650.


Tempura de camarão
Terão igualmente sido os Portugueses a levar a primeira pimenta malagueta do novo mundo para a Índia, através de Espanha, onde é hoje um ingrediente fundamental, baseado na sua forte presença na culinária de Goa, centro da presença portuguesa na Índia.
Os Portugueses deixaram também a sua influência na culinária do Brasil, com variações da feijoada e da caldeirada. E em Goa, com pratos como o vindalho, cujo nome tem origem no tempero tradicional de marinada em vinha d'alhos, e na culinária macaense. O comércio português estendeu-se ao Japão a partir de 1.542. A doçaria portuguesa deixou marcas na culinária japonesa, onde introduziu pela primeira vez o açúcar refinado, originando os chamados Kompeito e ainda na adaptação dos fios de ovos e trouxas, que originaram a especialidade japonesa keiran somen, ou "cabelos de anjo" Esta receita tornou-se também muito popular na Tailândia com o nome "Kanom Foy Tong". 


Bolo Castella de Nagasaki
O tradicional "pão de ló" derivou em Nagasaki no bolo Castela, Kasutera. A tempura, hábito de fritar alimentos envoltos em polme, foi introduzida no Japão em meados do século XVI por missionários portugueses, sendo inspirada no prato português peixinhos da horta.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal



Lisboa é a capital, bem como a maior e mais importante cidade de Portugal. Considerada uma cidade global Alfa-3 , Lisboa é também a capital do Distrito e da Área Metropolitana de mesmo nome. É ainda o principal centro da sub-região estatística da Grande Lisboa.
Lisboa possuía, em 2.011, uma população de 547.633 habitantes e uma área metropolitana envolvente que ocupa cerca de 2 870 km², abrigando quase 2,9 milhões de habitantes. A sua área metropolitana concentra 27% da população do país. A Região de Lisboa, que abrange do estuário do Tejo ao norte da Península de Setúbal, apresenta um PIB per capita superior à média da União Europeia, que faz desta a região a mais rica de Portugal, mas com a peculiaridade da sua economia se concentrar, sobretudo, em serviços.
O concelho subdivide-se em 24 freguesias e faz fronteira a norte com os municípios de Odivelas e Loures, a oeste com Oeiras, a noroeste com a Amadora e a sudeste com o estuário do Tejo. Por este estuário, Lisboa une-se aos concelhos da Margem Sul: Almada, Seixal, Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete.
Os principais meios de transporte na cidade são o Metropolitano de Lisboa e os autocarros e elétricos da Carris.
Porém, todos os dias entram em Lisboa cerca de meio milhão de carros, provenientes dos concelhos periféricos. Estes carros entram na cidade pela CRIL, pela CREL, a Ponte 25 de Abril, a Ponte Vasco da Gama e outros meios rodoviários importantes à capital.
Lisboa possui inúmeras atrações turísticas. A baixa pombalina, Belém, Chiado ou Bairro Alto, são zonas onde afluem milhares de turistas e visitantes anualmente.


Duas agências europeias têm sede em Lisboa: o Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência e a Agência Europeia de Segurança Marítima, ambas com projetos de novas sedes à beira rio. Considerada a "Capital do Mundo Lusófono", Lisboa abriga ainda a sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

Popularmente, os naturais ou habitantes de Lisboa são chamados alfacinhas. A origem do termo é desconhecida, mas há quem explique que nas colinas de Lisboa primitiva verdejavam já as "plantas hortenses utilizadas na culinária, na perfumaria e na medicina" que dão pelo nome de alfaces, e alface que vem do árabe, poderá indicar que o cultivo da planta começou aquando da ocupação da Península pelos muçulmanos.
Há também quem sustente que, num dos cercos de que a cidade foi alvo, os habitantes da capital portuguesa tinham como alimento quase exclusivo as alfaces das suas hortas. O certo é que a palavra ficou consagrada e que os grandes da literatura portuguesa habituaram-se a tomar alfacinha por lisboeta.

Localizada na margem direita do rio Tejo, junto à foz, a 38º42' N e a 9º00' W, com altitude máxima na Serra de Monsanto (226 metros de altitude), Lisboa é a capital mais ocidental da Europa. Fica situada a oeste de Portugal, na costa do Oceano Atlântico.
Os limites da cidade, ao contrário do que ocorre em grandes cidades, encontram-se bem delimitados dentro dos limites do perímetro histórico. Isto levou à criação de várias cidades ao redor de Lisboa, como Loures, Odivelas, Amadora e Oeiras, que são de facto parte do perímetro metropolitano de Lisboa.
O centro histórico da cidade é composto por sete colinas, sendo algumas das ruas demasiado estreitas para permitir a passagem de veículos.
A cidade serve-se de três funiculares e um elevador (Elevador de Santa Justa). A parte ocidental da cidade é ocupada pelo Parque Florestal de Monsanto, um dos maiores parques urbanos da Europa, com uma área de quase 10 km².
Lisboa tem ganho terreno ao rio com sucessivos aterros, sobretudo a partir do século XIX. Esses aterros permitiram a criação de avenidas, a implantação de linhas de caminho-de-ferro e a construção de instalações portuárias e mesmo de novas urbanizações como o Parque das Nações e equipamentos como o Centro Cultural de Belém.

Lisboa é uma das capitais mais amenas da Europa, com um clima mediterrânico (Csa segundo a classificação climática de Köppen) fortemente influenciado pela Corrente do Golfo. A Primavera é fresca a quente (de 8 °C a 26 °C) com sol e alguns aguaceiros. O Verão é, em geral, quente e seco e temperaturas entre 16 °C a 35 °C. O Outono é ameno e instável, com temperaturas entre 12 °C e 27 °C e o Inverno é tipicamente chuvoso e fresco, também com algum sol (temperaturas entre 3 °C e 17 °C).
A temperatura mais baixa registada foi de -2,2 °C e a mais elevada foi de 43 °C.59 60 A temperatura da água do mar varia entre os 15 °C e 16 °C em Fevereiro e entre os 20 °C e 21 °C em Agosto e Setembro, sendo que a média anual é de 17.5 °C. Nas tardes de Verão o vento tende a soprar moderado (por vezes forte) de noroeste. Pela sua condição geográfica, está entre as capitais europeias com invernos mais amenos, sendo raras as temperaturas abaixo de zero e bastante esporádica a queda de neve; embora os registos mais recentes datem de 2.006 e 2.010, podem passar-se muitos anos sem que neve em Lisboa. 
Parque florestal de Monsanto
Lisboa é uma cidade repleta de espaços verdes, de variadas dimensões. Foi nesta cidade que surgiu o primeiro jardim botânico português: Jardim Botânico da Ajuda. Alguns dos jardins da cidade estão em processo de recuperação, no intuito da criação de um corredor verde na cidade. Em temos de qualidade do ar, apresenta elevados níveis de poluição atmosférica, com elevados níveis de exposição da população a partículas inaláveis (PM10), o que provoca em média uma diminuição da longevidade dos residentes em seis meses.
A poluição atmosférica é mais acentuada em torno das principais vias rodoviárias, em virtude da utilização excessiva de tráfego automóvel, que por sua vez é causada por uma política de mobilidade urbana pouco eficiente e raramente articulada, um pouco como se verifica na maioria das grandes cidades mundiais.

Lisboa é o principal e mais desenvolvido centro financeiro de Portugal, e um dos mais importantes da Europa. Como a cidade mais rica do país, o Porto de Lisboa é o porto mais ativo da Costa Atlântica Europeia.
Por outro lado, a cidade tem vários portos desportivos, como em Belém, Santo Amaro, Bom Sucesso, Alcântara e Olivais. A maioria das sedes das multinacionais existentes no país está situada em Lisboa e é ainda a 6ª cidade a nível mundial que mais recebe congressos internacionais.
A Área Metropolitana de Lisboa é altamente industrializada, especialmente na zona sul do rio Tejo. As indústrias principais consistem em refinarias de petróleo, indústrias têxteis, estaleiros, siderurgia e pesca.
É por essas razões considerada o segundo centro financeiro e econômico mais importante na Península Ibérica, apenas atrás de Madrid, capital espanhola.

O aeroporto de Lisboa, aeroporto da Portela, situa-se a 7 km do centro, na zona nordeste da cidade. O Aeroporto da Portela é o maior aeroporto em Portugal, com um volume de tráfego de cerca de 12 milhões de passageiros por ano. Aberto ao tráfego em 1.942, o Aeroporto da Portela é servido por duas pistas e possuí dois terminais: o Terminal 1 para voos internacionais, o Terminal 2 para voos nacionais, incluindo as Regiões Autônomas dos Açores e da Madeira.


Em 2.008 foi aprovada a construção de um novo aeroporto na zona do Campo de Tiro de Alcochete, na margem sul, a cerca de 40 km da cidade. A sua conclusão prevê-se para 2.017, entretanto o Aeroporto da Portela permanecerá.
Porto de Lisboa e transportes fluviais


O Porto de Lisboa é um dos principais portos turísticos europeus, paragem de numerosos cruzeiros. Está equipado com três cais para navios-cruzeiro: Alcântara, Rocha Conde Óbidos e Santa Apolónia. A cidade tem ainda várias marinas para barcos de recreio, nas docas de Belém, Santo Amaro, Bom Sucesso, Alcântara Mar e Olivais. Existe ainda uma rede de transportes fluviais, a Transtejo, que liga as duas margens do Tejo, com estações em Cais do Sodré, Belém, Terreiro do Paço e Parque das Nações, na margem norte, e Cacilhas, Barreiro, Montijo, Trafaria, Porto Brandão e Seixal, na margem sul.

Próximo de Lisboa existe um dos maiores centros comerciais da Península Ibérica, o Dolce Vita Tejo (Amadora), já dentro da cidade estão o Centro Colombo, Amoreiras Shopping Center e o Centro Vasco da Gama.
Ou, para compras mais típicas, a Baixa de Lisboa. Existem muitos outros centros comerciais nas periferia de Lisboa, como o Almada Forum (Almada), o Allegro Shopping, o Oeiras Shopping (Oeiras), o Rio Sul Shopping (Seixal), o Freeport Alcochete (Alcochete) e outras áreas como no Montijo, em Cascais, em Loures e em Odivelas.

Lisboa é uma cidade com uma intensa vida cultural. Epicentro dos descobrimentos desde o século XV, a cidade é o ponto de encontro das mais diversas culturas, o primeiro lugar em que Oriente, Índias, Áfricas e Américas se encontraram. Mantendo estreitas ligações com as antigas colônias portuguesas e hoje países independentes, Lisboa é uma das cidades mais cosmopolitas da Europa.


É possível, numa só viagem de metro ouvir falar línguas como o cantonês, o crioulo cabo-verdiano, o gujarati, o ucraniano, o italiano ou o português com pronúncia moçambicana ou brasileira. E nenhuma delas falada por turistas, mas sim por habitantes da cidade.
Desde 1.994, ano em que foi Capital europeia da cultura, Lisboa tem vindo a acolher uma série de eventos internacionais, da Expo 98 ao Tenis World Master 2.001, Euro 2.004, Gymnaestrada, MTV Europe Music Awards, Rali Dakar, Rock in Rio ou os 50 anos da Tall Ships' Races (Regata Internacional dos Grandes Veleiros). Em 2.005, Lisboa foi considerada pela International Congress & Convention Association como a oitava cidade do mundo mais procurada para a realização de eventos e congressos internacionais.

A música tradicional de Lisboa é o fado, canção nostálgica acompanhada à guitarra portuguesa. Uma explicação popular da sua origem remete para os cânticos dos mouros, que permaneceram no bairro da Mouraria, após a reconquista cristã. Mais plausivelmente, a origem do fado parece despontar da popularidade nos séculos XVIII e XIX da Modinha, e da sua síntese popular com outros gêneros afins, como o lundu, no rico caldo de culturas presentes em Lisboa.
A gastronomia de Lisboa está influenciada pela sua proximidade do mar. Especialidades tipicamente lisboetas são as pataniscas de bacalhau e os peixinhos da horta. Também se pode desfrutar das saborosas sardinhas (principalmente nas épocas festivas, como no Santo Antônio). O famoso Bife à Café, é outro "ex-libris" alimentar da capital. O doce mais famoso de Lisboa, é o Pastel de Nata, cujos mais famosos são os de Belém, que são feitos numa antiga fabrica na Freguesia de Belém.
Reza a lenda, que há mais de 500 anos, uma cozinheira, não tinha ingredientes suficientes para fazer um doce, e que resolveu inventar, ai nasceram os Pastéis de Belém. Foram fabricados durante anos no Mosteiro dos Jerônimos, em Belém, só há poucos anos é que mudaram o seu local de fabricação.
Alfama é um dos bairros mais típicos de Lisboa, com sua arquitectura típica cidade árabe e medieval com ruas estreitas, sendo um dos poucos sítios de Lisboa que sobreviveu ao Terremoto de Lisboa de 1.755.


É em Alfama que se encontram a maioria das casas de Fado, onde se pode desfrutar de vários espetáculos ao vivo. Em Alfama, distinguem-se o Castelo de São Jorge, na colina mais alta do centro da cidade, a Sé de Lisboa, o Panteão Nacional e a Feira da Ladra e o Miradouro de Santa Luzia.
noturno da capital. Aqui concentram-se tribos urbanas, que possuem os seus lugares de reunião próprios. O fado, ainda sobrevive nas noites do bairro. As pessoas que visitam o Bairro Alto durante a noite são uma miscelânea de locais e de turistas.
Belém
Junto à zona ribeirinha do Tejo, a poente do centro da cidade encontra-se Belém, representante da cidade da época dos Descobrimentos. Podemos ver nesta zona duas construções classificadas pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade: o Mosteiro dos Jerônimos, mandado construir pelo Rei D. Manuel I em 1.501 e o melhor exemplo do denominado Estilo Manuelino, cuja inspiração provém dos descobrimentos, estando também associado ao estilo gótico e algumas influências renascentistas.
O mosteiro custou o equivalente a 70 kg de ouro por ano, suportados pelo comércio de especiarias. Os restos mortais de Luís Vaz de Camões, autor de Os Lusíadas, repousam no Mosteiro, e também o grande descobridor Vasco da Gama. Muito perto do Mosteiro dos Jerônimos, encontra-se a Torre de Belém, construção militar de vigia na barra do Tejo, o grande "ex-libris" da cidade de Lisboa e uma preciosidade arquitetônica.
Para além disto, no Belém se localiza o Padrão dos Descobrimentos, o Palácio de Belém, residência oficial do Presidente da República, o Museu Nacional dos Coches, o Museu da Eletricidade, a Igreja da Memória e o Centro Cultural de Belém.
Esta parte de Lisboa, inclui um dos parques mais famosos e antigos da capital, o Jardim da Estrela, que foi criado há mais de 100 anos, e foi inspirado pelo Hyde Park, em Londres. A Basílica da Estrela, com um estilo Barroco-Neoclássico, é a principal atração desta zona da cidade. A Assembleia da República e o Cemitério dos Prazeres, são também outros dois pontos importantes da cidade, que se localizam neste zona da cidade.
Parque das Nações
Torre Vasco da Gama, vista do Parque das Nações
Representante da Lisboa moderna, o Parque das Nações nasceu em 1.998, para acolher a exposição mundial Expo 98 subordinada ao tema dos Oceanos. A exposição abriu a 22 de Maio de 1.998, dia em que se celebraram os 500 anos da descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama. Com tudo isto, a zona oriental da cidade chamada Parque das Nações tornou-se na zona mais moderna de Lisboa e mesmo de Portugal, e Lisboa ganhou imensas estruturas, como a Torre São Rafael e Torre São Gabriel, ambas com 110 metros de altura, as mais altas estruturas de Lisboa e de Portugal). As principais atrações do bairro são: o Oceanário de Lisboa, o Pavilhão Atlântico, o Pavilhão de Portugal, a Torre Vasco da Gama, a Ponte Vasco da Gama e o Gare do Oriente, do arquiteto Santiago Calatrava.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lisboa


Lisboa - Trindade convida para petiscar à portuguesa ao balcão

Cervejaria Trindade introduziu novos petiscos e menus especiais, sempre com sabor português, para servir apenas ao balcão. Pratos ideais para quem gosta de petiscar ou comer fora de horas. Entre os petiscos eleitos, está a saladinha de ovas, a de polvo, o pica-pau e as bifanas e pregos.

Saladinha de Ovas à Convento, Saladinha de Polvo à Convento, Miolo de Sapateira na sua Taça, Pedra de Saladas à Convento (3 Saladinhas de Bacalhau, Ovas e Polvo), Pedra de Frios à Trindade (variedade de carnes frias e queijo), Petisco Tenro à Frei Pica-Pau e Anjinho de Bacalhau com Nata são algumas das iguarias que os clientes da Cervejaria Trindade poderão petiscar ao balcão.
Para além dos petiscos, os Menus ao Balcão também são uma das novidades (menus no Pão) a partir de 5,00 euros. Uma oferta que inclui o Menu Santa Trindade de Bifana, Prego ou Hambúrguer no Bolo do Caco, Menu Divinus, Prego à Portuguesa com batata frita e bebida.
http://sabores.sapo.pt/noticia/lisboa-trindade-convida-para-petiscar-portuguesa-ao-bal

Estoril é uma freguesia portuguesa do concelho de Cascais, com 8,79 km² de área e 26.397 habitantes (2.011).
Apesar de ser densamente populosa tem estatuto de aldeia/freguesia.
Nas proximidades do Estoril foi assinado, sob mediação portuguesa, o Acordo de Bicesse, entre o MPLA e a UNITA.
O Estoril dispõe de alguns atrativos e pontos de interesse, nomeadamente a proximidade da capital, uma rede eficiente de transportes e acessos
rodoviários, o Parque Natural de Sintra-Cascais, de rara beleza, dois aeroportos, inúmeras infra-estruturas hoteleiras de 4 e 5 estrelas, o maior casino da Europa, um autódromo e vários campos de golfe de grande prestígio.
A sua proeminência recente teve início no começo do século XX por Fausto de Figueiredo (detentor da concessão de exploração de jogo, no Casino Estoril).
Finalmente, sob a visão de Fausto Cardoso de Figueiredo e do seu sócio, Augusto Carreira de Sousa, surge, em 1.913, o projeto do Estoril enquanto centro turístico de ambições internacionais.
O início da I Guerra Mundial implicou atrasos consideráveis na sua concretização, pelo que só em 16 de Janeiro de 1.916 se procedeu à colocação da primeira pedra para a construção do casino.
Segue-se um período de intensa construção nas zonas conquistadas ao pinhal, às terras de lavoura e às pedreiras, facilitada, desde 1.940, pelo fácil acesso rodoviário proporcionado pela estrada marginal, junto ao mar.
O concelho assume-se, então, como centro turístico de primeira ordem, recebendo durante e depois da II Guerra Mundial um elevadíssimo número de refugiados e exilados, de entre os quais importa destacar D. Juan de Borbón, Conde de Barcelona, e os Reis Humberto II de Itália, Carlos II da Roménia e Simeão II da Bulgária, o Regente Miklós Horthy da Hungria e inúmeras figuras do panorama desportivo e cultural.


Foi aqui que, em 1.956, ocorreu a tragédia da morte do Infante Afonso de Espanha, com apenas catorze anos.
Nesta freguesia, na povoação de São João do Estoril, situava-se a residência de férias de António de Oliveira Salazar, então Presidente do Conselho de Ministros.
Conta-se que terá sido a mando deste que se terá feito a Estrada Nacional n.º 6, mais conhecida como Avenida Marginal, para que este pudesse se deslocar de automóvel mais depressa e mais despercebido a Lisboa, dado que o caminho até aí se fazia por estradas em terra batida, nas quais se tinha de circular a uma velocidade bastante reduzida, com muitas paragens numa altura em que já circulavam bastantes automóveis.
Freguesia é o nome que tem, em Portugal e no antigo Império Português, a menor divisão administrativa, correspondente à paróquia civil de outros países. Trata-se de subdivisões dos concelhos e são obrigatórias, no sentido de que todos os concelhos têm pelo menos uma freguesia (cujo território, nesse caso, coincide com o do concelho), excepto o de Corvo onde, por força do artigo 86º do Estatuto Político-Administrativo da Região Autônoma dos Açores, essa divisão territorial não existe.



Praia das Moitas, junção de calhau com areia. Situa-se entre Cascais e o Estoril, nomeadamente, no Monte Estoril.


O Festival de Jazz do Estoril é um evento de jazz realizado em Portugal, no Estoril, concelho de Cascais.
O festival tem a sua origem no ano de 1.971, por Luiz Villas-Boas, com a designação Cascais Jazz, e realizou-se no "Pavilhão do Dramático", no qual assistiram 10.000 pessoas.
Neste primeiro festival foram convidados o Quarteto The Bridge, Dexter Gordon, Ornette Coleman, Miles Davis, Phil Woods, Dizzy Gillespie, Thelonious Monk, Sonny Stitt, Kai Winding, Al Mckibbon e Art Blakey.
Em 1.974, Luiz Villas-Boas convida Duarte Mendonça para organizar o quarto festival. Em 1.982, o festival muda a sua designação para Jazz Num Dia de Verão; mudaria de nome em 1.990 para Estoril Jazz/Jazz Num Dia de Verão.
O Portugal Open (anteriormente conhecido como Estoril Open, para fins de patrocínio), é um torneio profissional de tênis masculino pertencente ao ATP World Tour disputado em terra-batida no Complexo Desportivo do Jamor, junto ao Estádio Nacional do Jamor em Estoril, Oeiras, em Portugal. Foi criado e é dirigido por João Lagos.
A herança turística da Costa do Estoril, outrora chamada de Riviera Portuguesa, permitiu, que ao longo dos anos, a hotelaria aliasse a tradição à inovação, o requinte e o glamour ao serviço de excelência, onde nenhum pormenor é esquecido. Resultando numa hospitalidade notável e respondendo exatamente ao que o visitante procura quer esteja a gozar as suas férias, só ou com a família, na sua deslocação de negócios, ou mesmo para organizar reuniões.
A Associação Regional dos Hoteleiros da Costa do Estoril, Sintra, Mafra e Oeiras, é uma associação empresarial que ao longo de quase 20 anos tem vindo a defender os interesses dos hoteleiros da região e a pugnar por um desenvolvimento sustentado e sustentável do turismo na sua área de influência.

Desde 1.985 que esta Associação tem lutado pela revitalização do Turismo na Região tendo sido a principal interveniente na elaboração de um plano de recuperação das infra estruturas turísticas existentes e na criação de novos polos de atração para esta zona.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estoril

http://www.hoteleirosdoestoril.com/index.php/home/association_desc

Sintra é uma vila portuguesa no Distrito de Lisboa, na região de Lisboa, sub-região da Grande Lisboa e na Área Metropolitana de Lisboa.
É sede de um município com 317 km² de área e 377.835 habitantes (2.011), subdividido em 20 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Mafra, a leste por Loures e Odivelas, a sueste pela Amadora, a sul por Oeiras e Cascais e a oeste pelo oceano Atlântico.
A Vila de Sintra inclui o sítio Paisagem Cultural de Sintra, Patrimônio Mundial da UNESCO e tem recusado ser elevada a categoria de cidade, apesar de ser sede do segundo mais populoso município em Portugal, segundo a Câmara Municipal de Sintra.
Podemos encontrar em Sintra testemunhos de praticamente todas as épocas da história portuguesa e, não raro, com uma dimensão que chegou a ultrapassar, pela sua importância, os limites deste território.
Na candidatura de Sintra a Patrimônio Mundial/Paisagem Cultural junto da UNESCO, tratou-se de classificar toda uma área que se assumiu como um contexto cultural e ambiental de características específicas: uma unidade cultural que tem permanecido intacta numa plêiade de palácios e parques; de casas senhoriais e respectivos hortos e bosques; de palacetes e chalets inseridos no meio de uma exuberante vegetação; de extensos troços amuralhados que coroam os mais altos cumes da Serra.
Também de uma plêiade de conventos de meditação entre penhascos, bosques e fontes: de igrejas, capelas e ermidas, pólos seculares de fé e de arte; enfim, uma unidade cultural intacta numa plêiade de vestígios arqueológicos que apontam para ocupações várias vezes milenárias.
Ao período dos descobrimentos marítimos ficaram ligados os nomes de alguns naturais de Sintra, como Gonçalo de Sintra, escudeiro da Casa do Infante D. Henrique e que, mandado por este em 1443 como capitão de uma caravela à costa de África, explorou a angra a que ficou ligado o seu nome, perto do Rio do Ouro, onde morreu em 1.444.
Gomes Eanes de Zurara, na Crónica de Guiné, regista os feitos deste Gonçalo de Sintra no capítulo XXVII, «Como o Infante mandou Gonçalo de Sintra a Guiné, e por que guisa foi morto», assim como João de Barros na Década I de Ásia (cap. IX).
A Pedro de Sintra e a Soeiro da Costa se deve o limite máximo de descobrimento da costa atlântica de África na data que medeou entre a morte do infante D. Henrique em 1.460 e o arrendamento desta exploração costeira a Fernão Gomes por D. Afonso V. Pedro de Sintra e Soeiro da Costa chegaram à mata de Santa Maria, para além da já reconhecida Serra Leoa e do Cabo do Monte a uma latitude de 6,5° N.
Seu ponto mais alto possui 528 metros de altitude. No âmbito contextual de natureza, arquitetura e ocupação humana, Sintra evidencia uma unidade única, resultado de diferentes motivos conjugados, entre os quais o peculiar clima proporcionado pelo maciço orográfico que constitui a Serra de Sintra e a fertilidade das terras depositadas nas várzeas circundantes.

A relativa proximidade do estuário do Tejo, e - a partir de dada época - a vizinhança de Lisboa, cidade cosmopolita e empório de variadas trocas comerciais, fizeram com que desde cedo a região de Sintra fosse alvo de intensa ocupação humana. Na costa marítima da freguesia de Colares, no concelho de Sintra, localiza-se o Cabo da Roca.
Situado 140 metros acima do nível do mar, com as coordenadas geográficas N 38º47', W 9º30', é o ponto mais ocidental do continente europeu. Ou, como escreveu Luís de Camões, é o local "onde a terra se acaba e o mar começa".
A Serra de Sintra (também conhecida como Monte da Lua) é o prolongamento da cordilheira da Serra da Estrela, que termina no Cabo da Roca, assinalando o limite ocidental europeu. Mede cerca de 10 quilômetros de Leste a Oeste e aproximadamente 5 km de largura, tendo o seu maior pico uma altitude de 529 metros, na Cruz Alta.
Possui uma fauna riquíssima, sendo exemplo dela, a raposa, a gineta, a toupeira, a salamandra, o falcão peregrino, a víbora e diversas espécies de répteis escamados. O seu clima é temperado com bastantes influências oceânicas, apresentando por isso uma pluviosidade superior em relação à restante área da Grande Lisboa. Daí resulta também uma vegetação única.


Cerca de novecentas espécies de flora são autóctones e 10% são endemismos. Algumas delas são o carvalho, sobreiro e pinheiro-manso.
É alvo de várias excursões turísticas. Também é muito procurada por praticantes de escalada e montanhismo, já que as escarpas estão, na maioria, orientadas a Oeste, o que aumenta o tempo de luz em tardes de Verão.
É na Serra de Sintra que se localizam: o Castelo dos Mouros, o Palácio da Pena, o Convento dos Capuchos, o Palácio Nacional de Sintra, o Palácio de Monserrate e a Quinta da Regaleira.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Sintra

O Porto é uma cidade portuguesa situada no noroeste da Península Ibérica, sede do município homônimo com 41,66 km² de área, tendo uma população de 237.584 habitantes (2.011). A cidade é considerada uma cidade global gama 2 , sendo a capital do Distrito de Porto, da Área Metropolitana do Porto e da região estatística do Norte, sub-região do Grande Porto. A cidade metrópole, constituída pelos municípios adjacentes que formam entre si um único aglomerado urbano, conta com cerca de 1.282.492 habitantes, o que a torna a maior do noroeste peninsular.
A cidade do Porto é conhecida como a Cidade Invicta e como a Capital do Norte. É a cidade que deu o nome a Portugal – desde muito cedo (c. 200 a.C.), quando se designava de Portus Cale, vindo mais tarde a tornar-se a capital do Condado Portucalense.
É ainda uma cidade conhecida mundialmente pelo seu vinho, pelas suas pontes e arquitetura contemporânea e antiga, o seu centro histórico, classificado como Patrimônio Mundial pela UNESCO, bem como pela sua gastronomia.
As relações econômicas do Porto com o vale do Douro estão bem documentadas desde a Idade Média. Nozes, frutos secos e azeite sustentaram um próspero comércio entre o Porto e a região.
Do Porto, estes produtos eram exportados para mercados externos no Velho e no Novo Mundo. No entanto, o grande impulso ao desenvolvimento das relações comerciais inter-regionais veio da agro-indústria do Vinho do Porto. Esta atividade desenvolveu decididamente a relação de complementaridade entre o grande centro urbano do litoral e esta região de enorme potencial agrícola, particularmente vocacionada para a produção de vinhos fortificados de grande qualidade.
O desenvolvimento do Porto esteve sempre intimamente ligado com a margem sul do Douro, Vila Nova de Gaia, até 1.834 parte integrante do seu termo, onde se estabeleceram as caves para envelhecimento dos vinhos finos do Alto Douro.
O Porto sempre rivalizou com Lisboa ao nível econômico.
A abastada classe de industriais da região criou, logo em meados do século XIX, a poderosa Associação Industrial Portuense, hoje Associação Empresarial de Portugal. A antiga Bolsa do Porto foi transformada na maior Bolsa de Derivados de Portugal, tendo-se fundido com a Bolsa de Lisboa criando a Bolsa de Valores de Lisboa e Porto. Em 2.002, a BVLP acabou por se integrar na Euronext, em conjunto com bolsas da Bélgica, França, Países Baixos e Reino Unido.
O edifício que albergou durante muito tempo a bolsa, o Palácio da Bolsa, sede da Associação Comercial do Porto, é hoje uma das principais atrações turísticas da cidade. O Porto e a região Norte constituem a região onde se situam a maioria das pequenas e médias empresas e onde se situam as regiões agrícolas mais produtivas e também a que mais contribui para as exportações nacionais, sendo a única região que exporta mais do que importa.
Um cálice do vinho ao qual a cidade emprestou o nome.
O Porto é sede do Jornal de Notícias, um dos diários de maior tiragem a nível nacional, e da Porto Editora, a maior empresa editora do país, conhecida pelos seus dicionários e livros escolares.
No Porto cruzam-se várias estradas e linhas de caminho-de-ferro que também contribuíram para tornar a cidade o principal centro comercial de toda a região nortenha.
Apesar da progressiva terciarização do centro, a atividade industrial continua com grande relevância, laborando na sua cintura industrial fábricas de têxteis, calçado, metalomecânica, cerâmica, móveis, ourivesaria e outras atividades fabris, algumas ainda a nível artesanal.
Sendo a cidade mais importante da altamente industrializada zona do litoral norte de Portugal, muitos das mais importantes grupos econômicos do país de diversos sectores – tais como a Altri, o grupo Amorim, o Banco BPI, a Bial, a EFACEC, a Frulact, a Lactogal, o Millennium BCP, a Porto Editora, a Sonae, a Unicer, o Azeite Serrata e a RAR – têm a sua sede social na cidade do Porto ou na Grande Área Metropolitana do Porto.

Como pontos turísticos, destacam-se a Torre dos Clérigos, da autoria de Nasoni, e a Fundação de Serralves, um museu de arte contemporânea. O Centro Histórico é Património da Humanidade, classificado pela UNESCO. A Foz é outra zona altamente turística, por muitos considerada a mais bela zona da cidade, onde se pode desfrutar da beleza do Oceano Atlântico conjugada com um belíssimo e romântico passeio marítimo.
Torre dos Clérigos
Foi capital europeia da cultura em 2.001 (Porto 2.001) e acolheu vários jogos do Campeonato Europeu de Futebol de 2.004, nomeadamente o jogo de abertura.
Ainda, em evidência, está o Mercado do Bolhão, um símbolo arquitetônico de comércio tradicional, onde se encontram as famosas vendedeiras do Mercado, características da cidade.
Está prevista a intervenção do Arquiteto Joaquim Massena para o restauro e reabilitação no Mercado do Bolhão, dotando-o de infra-estruturas de salubridade para o comércio de frescos, bem como a inclusão de novas funcionalidades, mantendo toda a estrutura Patrimonial.
O conjunto histórico classificado pela UNESCO, é um dos pontos turísticos mais visitados da cidade do Porto, onde se podem encontrar diversos pontos de comércio, praças e edifícios históricos, que estão na origem da cidade, como a Sé Catedral.

Hoje em dia, a cidade do Porto recebe mais de um milhão de turistas por ano, tendo-se tornado numa das cidades mais visitadas da Europa. Em 2.013, o Porto foi eleito pela Lonely Planet como o melhor dos 10 destinos de férias de eleição na Europa.
Vários pratos da tradicional culinária portuguesa tiveram origem na cidade do Porto.


O prato típico por excelência da cidade são as Tripas à moda do Porto, prato histórico e que remonta à altura dos descobrimentos portugueses, e que pode ser encontrado em muitos dos restaurantes da cidade. O Bacalhau à Gomes de Sá é outro prato típico nascido no Porto e popular em Portugal.

A francesinha é, da culinária recente, o prato mais famoso, e consiste num sanduíche recheado com várias carnes (normalmente carne de vaca, linguiça, salsicha fresca e fiambre) e coberto com queijo e um molho especial (molho de francesinha).O célebre caldo verde, é também um prato portuense.
A bebida que tem o nome da cidade é o vinho do Porto, é produzido na região vitivinícola do Alto Douro (a mais antiga região demarcada do mundo). O vinho do Porto é exportado internacionalmente a partir das caves que se situam na margem esquerda do rio Douro, em Vila Nova de Gaia.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Porto




Coimbra é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Coimbra, capital da região Centro de Portugal e da sub-região do Baixo Mondego, com cerca de 143.396 habitantes. Sendo o maior núcleo urbano, é centro de referência na região das Beiras, Centro de Portugal com mais de dois milhões de habitantes.
Cidade historicamente universitária, por causa da Universidade de Coimbra, fundada em 1.290, conta atualmente com cerca de 30 mil estudantes.
Banhada pelo Rio Mondego, Coimbra é sede de um município com 319,4 km² de área subdividido em 18 freguesias.
O município é limitado a norte pelo município de Mealhada, a leste por Penacova, Vila Nova de Poiares e Miranda do Corvo, a sul por Condeixa-a-Nova, a oeste por Montemor-o-Velho e a noroeste por Cantanhede.

É considerada uma das mais importantes cidades portuguesas, devido a infraestruturas, organizações e empresas para além da sua importância histórica e privilegiada posição geográfica no centro da espinha dorsal do país. Coimbra é também referência nas áreas do Ensino e da Saúde.
O feriado municipal ocorre a 4 de Julho, em memória da Rainha Santa Isabel, padroeira da cidade.

Foi Capital Nacional da Cultura em 2.003 e é uma das cidades mais antigas do país, tendo sido capital do Reino, e apresenta como principal ex-libris a sua Universidade, a mais antiga de Portugal e dos países de língua portuguesa, e uma das mais antigas da Europa.
No dia 22 de Junho de 2.013, a Universidade de Coimbra, Alta e Sofia, foram declaradas Patrimônio Mundial pela UNESCO.
Por bastantes vezes, Coimbra é chamada de "Cidade do Conhecimento" ou "Cidade dos estudantes", principalmente por ter uma das mais antigas e prestigiadas universidades da Europa – a Universidade de Coimbra (UC) é a herdeira do Estudo Geral solicitado ao Papa pelo Rei D. Dinis e por um conjunto
de prelados portugueses em 1.288, e que viria a obter confirmação pontifícia em 1.290, tendo-se estabelecido inicialmente em Lisboa. Após uma itinerância atribulada entre Lisboa e Coimbra durante os séculos XIII e XIV, a universidade viria a estabelecer-se estavelmente em Coimbra em 1.537, tendo o Rei D. João III cedido o próprio paço real para as instalações.
Estas instalações foram adquiridas pela Universidade no reinado de Filipe I, sendo desde então conhecidas por Paço das Escolas. Nos dias correntes, a Universidade de Coimbra tem aproximadamente 21.000 alunos, contando com alguns dos mais seletivos e exigentes programas acadêmicos do país, um elevado número de unidades de investigação acreditadas, e tendo cerca de 10% de alunos estrangeiros de 70 nacionalidades diferentes, sendo assim a mais internacional das universidades portuguesas.
O grande espaço museológico de Coimbra por excelência é o Museu Nacional de Machado de Castro junto à Sé Nova, instalado no Palácio Episcopal de Coimbra. Considerado um dos mais importantes museus do país, possui coleções importantes de pintura, escultura, ourivesaria, cerâmica e têxteis.
A universidade possui também coleções museológicas de raro valor, destacando-se as coleções de instrumentos científicos dos séculos XVIII e XIX do
Museu de Física, e as coleções de Antropologia, Zoologia, Botânica e Mineralogia do Museu de História Natural. Recentemente, estas coleções foram agrupadas no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, que é assim um dos núcleos museológicos de ciência mais importantes a nível europeu.
Coimbra é também uma cidade de arte, existem 31 galerias de arte espalhadas por toda a cidade, que receberam mais de 200.000 visitantes em 2.003, segundo dados do INE.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Coimbra

O Douro é uma sub-região estatística portuguesa, parte da Região Norte, consistindo de concelhos pertencentes ao Distrito de Bragança, ao Distrito de Vila Real, ao Distrito de Viseu e ao Distrito da Guarda. Limita a norte com o Alto Trás-os-Montes, a leste com a Espanha, a sul com a Beira Interior Norte e o Dão-Lafões e a oeste com o Tâmega. Tem uma área de 4 112 km² e uma população de 205.902 habitantes (censo de 2.011). 
Bragança é um distrito do nordeste de Portugal, pertencente à província tradicional de Trás-os-Montes e Alto Douro. Limita a norte e a leste com Espanha (províncias de Ourense, Zamora e Salamanca), a sul com o Distrito da Guarda e com o Distrito de Viseu e a oeste com o Distrito de Vila Real. A sua área soma 6.608 km², sendo assim o quinto maior distrito português, habitado por uma população de 139.344 habitantes (2.009. A sede do distrito é a cidade de Bragança.
Bragança é a capital do distrito homônimo, na sub-região de Alto Trás-os-Montes, na Região Norte de Portugal. Possui área de 20.309 Km² e população de 25 mil habitantes, no perímetro urbano. É sede de um dos municípios portugueses com maior área, com 1 173,57 km² de área, e 35.341 habitantes (2.011), subdividido em 39 freguesias. O município é limitado a norte e leste por Espanha (províncias de Ourense e Zamora), a sueste pelo município de


Vimioso, a sudoeste por Macedo de Cavaleiros e a oeste por Vinhais sendo das cidades de Portugal Continental a mais setentrional (que fica mais a Norte).
Os celtas batizaram a cidade, fundada no século II a.C., com o nome de Brigantia, que se foi latinizando até passar a ser "Bragança". Este nome é a origem do gentílico mais comum: brigantino.

O Teatro Municipal de Bragança é o principal teatro da cidade portuguesa de Bragança, no nordeste do país. O edifício foi inaugurado em 2.004 pelo então Primeiro-ministro português Dr. Durão Barroso. A estrutura foi projetada pelo arquitecto português Filipe Oliveira Dias no ano de 2.001. Faz parte da rede nacional de teatros portuguesa.

O Museu do Abade de Baçal localiza-se na freguesia de Santa Maria, na cidade e concelho de Bragança, distrito de mesmo nome, em Portugal. 

O museu foi fundado em 1.915, instalado no edifício do antigo Paço Episcopal de Bragança, com o nome de "Museu Regional de Bragança". Em 1.935 esse nome foi mudado para o atual, em homenagem ao Abade de Baçal.
O Castelo de Bragança localiza-se na freguesia de Santa Maria, no centro histórico da cidade, concelho e distrito de Bragança, em Portugal.
Em Trás-os-Montes, no extremo nordeste do país, à margem do rio Fervença, é um dos mais importantes e bem preservados castelos portugueses. Do alto de seus muros avistam-se as serras de Montesinho e de Sanabria (a norte), a de Rebordões (a nordeste) e a de Nogueira (a oeste).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bragan%C3%A7a_(Portugal)


O Minho é uma província tradicional (ou região natural) portuguesa, formalmente instituída por uma reforma administrativa havida em 1.936. No entanto, as províncias nunca tiveram qualquer atribuição prática, e desapareceram do vocabulário administrativo (ainda que não do vocabulário quotidiano dos portugueses) com a entrada em vigor da Constituição de 1.976.
É desta região que vieram a maior parte dos portugueses que colonizaram o Brasil a partir do século XVIII.
Limitava a Norte e a Nordeste com a Galiza, em Espanha (províncias de Pontevedra e Ourense, respectivamente), a Este com Trás-os-Montes e Alto Douro, a Sul com o Douro Litoral e a Oeste com o Oceano Atlântico.

Era então constituída por 23 concelhos, integrando a totalidade dos distritos de Braga e Viana do Castelo. Tinha a sua sede na cidade de Braga.
Distrito de Braga: Amares, Barcelos, Braga, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Esposende, Fafe, Guimarães, Póvoa de Lanhoso, Terras do Bouro, Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão, Vila Verde.
Distrito de Viana do Castelo: Arcos de Valdevez, Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte do Lima, Valença, Viana do Castelo, Vila Nova de Cerveira.
Se ainda hoje a província em causa existisse, contaria provavelmente com 24 municípios, posto que foi entretanto criado um novo concelho, na área do distrito de Braga: Vizela (em 1.997, por secessão de Guimarães).

Para alguns geógrafos, esta província, em conjunto com o Douro Litoral, formava uma unidade geográfica maior: o Entre Douro e Minho.
Por outro lado, podia dividir-se em duas regiões: o Alto Minho, correspondente ao distrito de Viana do Castelo, e o Baixo Minho, correspondente ao distrito de Braga.
Atualmente, o seu território encontra-se na região estatística do Norte, repartindo-se pela totalidade das sub-regiões do Minho-Lima e do Cávado, e parcialmente pelas sub-regiões do Ave (concelhos de Fafe, Guimarães, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão e Vizela) e Tâmega (dois concelhos das Terras de Basto, a saber Cabeceiras e Celorico de Basto).
O Distrito de Braga é um distrito português, pertencente à província tradicional do Minho. Limita a norte com o Distrito de Viana do Castelo e com Espanha, a leste com o Distrito de Vila Real, a sul com o Distrito do Porto e a oeste com o oceano Atlântico. em uma área de 2.673 km² (15.º maior distrito português) e uma população residente de 866.012 habitantes (2.009). A sede do distrito é a cidade com o mesmo nome.
Braga é uma cidade portuguesa, fundada pelos romanos como Bracara Augusta, com mais de 2.000 anos de História em constante desenvolvimento, crescimento e expansão.
Situada no Norte de Portugal, mais propriamente no Minho sendo a sua capital, considerada a terceira cidade Portuguesa, possui 112.129 habitantes e é sede de um concelho com 181.894 habitantes (2.011), sendo o centro da região minhota, com mais de um milhão de habitantes.
Sede das cidades com o título anual de Capital Europeia da Juventude, concedido pelo Forum Europeu da Juventude, é um local cheio de cultura e tradições, onde a História e a religião vivem lado a lado com a indústria tecnológica e com o ensino universitário.
Cidade bimilenar, com um passado guerreiro, é composta maioritariamente por jovens e que sabe e gosta de receber quem a visita. Em Braga, a "Porta está sempre aberta" como sinal de bem receber.
Situada no coração do Minho, Braga encontra-se numa região de transições de Este para Oeste, entre serras, florestas e leiras aos grandes vales, planícies e campos verdejantes. Terras construídas pela natureza e moldadas pelo Homem.
Físicamente situa-se a 41° 32' N 08° 25' O,5 no Noroeste da Península Ibérica, precisamente entre o Rio Douro e o Rio Minho. Ocupando 183,51 km², e variando entre 20 a 572 metros de altitude, o concelho é bastante diversificado. O terreno a Norte situado na margem esquerda do Rio Cávado, é semi-plano, graças ao grande vale do Rio Cávado. A parte Este caracteriza-se por montanhas, tais como a Serra do Carvalho (479 metros), Serra dos Picos (566 metros), Monte do Sameiro (572 metros) e o Monte Santa Marta (562 metros).
Entre a Serra do Carvalho e a Serra dos Picos nasce o Rio Este, formando o vale d'Este, já a Sul da Serra dos Picos desenvolve-se o planalto de Sobreposta-Pedralva. A Sul, como a Oeste o terreno é um misto de montanhas, colinas e médios vales. O centro da cidade situa-se no alto da colina de Cividade (215 metros), desenvolvendo-se para o vale do Rio Cávado a Norte e Oeste, e para o vale do Rio Este a Este e Sul.
O território bracarense pertence a duas bacias hidrográficas, a bacia hidrográfica do rio Cávado a Norte e a bacia hidrográfica do rio Ave a Sul. O rio Cávado, de caudal médio, é o elemento hidrográfico predominante a Norte, existindo também diversas ribeiras que desaguam neste. O território a Sul é marcado pelo rio Este e seus diversos afluentes, como o rio Veiga, todos de pequeno caudal. O solo, dado pertencer ao sistema montanhoso do Gerês e a sua proximidade ao Oceano Atlântico, é bastante rico em água.
O concelho é predominantemente urbano, principalmente em torno da cidade. As áreas rurais que outrora predominavam, hoje, confinam-se aos limites do concelho. É ainda de salientar que as colinas de maior cota e as montanhas encontram-se cobertas por manchas florestais, apesar da pressão urbana e dos fogos florestais que sucederam nos últimos anos.
O artesanato bracarense há muito que ultrapassou as fronteiras do país. Na música, os cavaquinhos, violas, guitarras (nomeadamente a Viola Braguesa). É interessante notar que será este instrumento a dar origem ao famoso ukelele ao ser levado por emigrantes portugueses para o Hawai. Na Arte Sacra as representações bíblicas e a Vela Votiva de Braga são os ex-libris. Embora estes quatro sejam famosos, o artesanato Bracarense é mais diversificado, os artigos de linho (panos, colchas, cortinados…), os bordados, a cestaria, miniaturas em madeira, farricocos [(também em cêra)], bijuteria, ferro forjado (sinos, miniaturas, material para agricultura…), as louças típicas de Braga coloridas e de forma atrativa, entre outros, são artigos tradicionais que facilmente se encontram nas ruas, ruelas ou nas zonas rurais nas imediações.

Braga, como o resto do Minho tem uma gastronomia riquíssima. O bacalhau assume-se como o prato de peixe favorito, a cidade é famosa pelas suas inúmeras receitas de bacalhau (bacalhau à Narcisa, bacalhau à Minhota (Braga), bacalhau à moda de Braga…). O arroz de Pato, as papas de sarrabulho com rojões, a tripa enfarinhada, os farinhotes, os enchidos de sangue, o cabrito à moda de




Braga, as frigideiras do Cantinho ou as da Sé, os rojões à moda do Minho, o frango "pica no chão", o vinho verde, o Pudim Abade de Priscos, o toucinho do céu, o bolo rei escangalhado, fidalguinhos, pederneiras, suplícios, paciências, entre muitos outros, fazem de Braga uma cidade de sabores.

Braga é uma cidade extremamente dinâmica, com uma intensa atividade econômica nas áreas do comércio e serviços, ensino e investigação, construção civil, informática e novas tecnologias, turismo e vários ramos da indústria e do artesanato.


O setor primário, tem vindo a diminuir gradualmente devido à expansão urbana. Hoje subsistem as viniculturas, floricultura, empresas ligadas à floresta e extração de pedra, a agricultura tradicional é algo em vias de extinção, uma vez que se limita a ser uma atividade caseira e é mantida essencialmente por pessoas de idade avançada.
O setor terciário é o sector econômico mais forte, razão pela qual Braga é designada como a capital do comércio em Portugal. Do seu Centro Histórico foi retirado o trânsito e pode desfrutar-se da maior área pedonal do país, onde convivem lado a lado as esplanadas, os serviços, o comércio local e as lojas das grandes cadeias internacionais, formando todo este conjunto um "Shopping Center" gigante ao ar livre. Na periferia da cidade existe uma enorme variedade de superfícies comerciais, que vão desde os comuns hipermercados e "shoppings", às mega-lojas de música e filmes, eletrodomésticos, bricolage e construção, entre outros. Está também implantado em Celeirós o Mercado Abastecedor da Região de Braga.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Minho_(prov%C3%ADncia)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Distrito_de_Braga

Setúbal é uma cidade portuguesa, capital do distrito de Setúbal, na região de Lisboa e sub-região da Península de Setúbal, com cerca de 121.185 habitantes. Eclesiasticamente, é desde 1.975, cabeça de diocese.
Setúbal já existia desde o tempo dos romanos (sendo na época uma aldeia) tendo a cidade vizinha Palmela sido conquistada por Afonso Henriques em 1.147.
A cidade está situada 32 km a sudeste de Lisboa, na margem norte da foz do rio Sado, e é ladeada a Oeste pela serra da Arrábida. A área urbanizada é de aproximadamente 10 km².


Setúbal é sede de um concelho de 170,57 km² de área subdividido em 8 freguesias. O município é limitado a Norte e Leste pelo município de Palmela, a Oeste por Sesimbra e, a Sul, o estuário do Sado liga-o aos municípios de Alcácer do Sal e Grândola. A península de Troia situa-se em frente da cidade, no litoral do Oceano Atlântico.
A cidade possui imensos bairros, destacando-se entre os mais tradicionais o bairro do Troino, as Fontainhas, o Bairro Santos Nicolau e a Fonte Nova, zonas onde vivia grande parte da comunidade de pescadores. As Fontainhas começaram a ser povoadas por volta do século XVII, sobretudo por pessoas oriundas da zona de Aveiro. Depois da construção da Avenida Luísa Todi foi necessária a criação de uma nova doca.

A zona é composta por inúmeras travessas, poços e, ao contrário da do Troino, é bastante inclinada. O Museu do Trabalho Michel Giacometti situa-se nesta zona da cidade, perto do miradouro das Fontainhas.
O bairro Salgado era a zona onde, por tradição, vivia a classe burguesa no século XIX, pois este bairro fica bastante próximo do centro da cidade, onde se desenvolve grande parte do comércio.
Atualmente, neste bairro encontram-se alguns estabelecimentos ligados à área da saúde, assim como a principal estação rodoviária da cidade.
A zona da Saboaria, assim como a zona das Fontainhas foram, durante o século XX, locais de grande concentração industrial. As fábricas de conservas de peixe de Setúbal eram nacionalmente reconhecidas, tendo-se verificado nos últimos anos alguns esforços de reativação desta atividade na cidade, a qual atraiu diversos trabalhadores do Alentejo e Algarve durante o seu período de maior dinamismo.
Atualmente, na zona da Saboaria encontram-se instalados diversos restaurantes, com uma oferta gastronômica algo variada. Também nesta zona, situam-se a maioria dos clubes noturnos e bares da cidade, assim como tem sido feito um esforço de revitalização urbana por parte de empreiteiros e da própria câmara municipal. Entre os projetos já realizados destacam-se o Programa Pólis, que veio reorganizar a Avenida Luísa Todi, a construção da zona residencial da Quinta da Saboaria e o Parque Urbano de Albarquel.
Para breve, espera-se a deslocalização dos barcos rebocadores e a demolição de alguns edifícios velhos de fábricas para se dar início à construção da Praia da Saúde.
Para finalizar, existe ainda um sem-número de outros bairros que merecem atenção social, política e cultural. Entre eles poderemos enunciar os bairros da Camarinha, Casal das Figueiras, Fonte Nova, Liceu, Viso, Peixe Frito, Santa Maria da Graça, etc.
Devido ao envolvimento histórico com o estuário do rio Sado e à proximidade dos portos de Setúbal e de Sesimbra ao oceano Atlântico, a gastronomia da região de Setúbal faz um forte aproveitamento de pratos à base de peixe e de produtos que se desenvolvem favoravelmente no clima da região.
Aliás, foi a proximidade da sua fonte de peixe um importante motor econômico, nomeadamente na indústria conserveira na cidade de Setúbal, mas que no entretanto definhou a partir de meados da década de 1.970 até à sua total deslocalização para outros locais do país. Apesar de a maior parte da gastronomia local assentar em pratos de peixe, a migração de população das regiões do Alentejo e Algarve trouxe alterações à gastronomia com a introdução de novos pratos de carnes e aves, e de açordas que se adaptaram a mariscos e peixes.

Fazem ainda parte do repertório gastronômico da cidade bebidas espirituosas (vinho moscatel e licores), queijos, frutos e doçaria tradicional típica da região.
A cidade de Setúbal é reconhecida pela gastronomia baseada em pratos de peixe assado, cozido ou grelhado. É muito comum encontrar restaurantes da região que servem sardinhas assadas, normalmente servidas com acompanhamento de batata cozida e salada de alface temperada com azeite e vinagre. Também é possível encontrar pratos de peixe grelhado ou cozido, como por exemplo salmonete grelhado temperado com molho feito do fígado do peixe.
Grande parte dos restaurantes desta zona têm como especialidade da casa Choco frito, que é choco, envolto em pão ralado e ovo que é depois frito e servido acompanhado com batatas fritas e salada sendo um dos pratos mais procurados pelos visitantes da cidade sadina.
Outros pratos à base de produtos do mar incluem: feijoadas e saladas à base de choco e polvo; pratos à base de marisco do rio Sado (santola, sapateira, navalheira); pratos à base de moluscos (amêijoas "à Bulhão Pato", ostras, lamejinhas, berbigão, navalhas, vieiras, caracóis do mar); caldeiradas de peixe ou de marisco, feitas agora com maior frequência em cataplanas (uma herança da cultura árabe); e também massas de cherne ou outros peixes.
A produção vinícola da região de Setúbal deu origem a produtos reconhecidos internacionalmente, com uma variedade de vinhos tintos e brancos de qualidade, obtidos a partir de uvas maturadas nas encostas da Serra da Arrábida. Entre estes produtos deve destacar-se o Moscatel de Setúbal, um renomeado vinho licoroso de origem demarcada centrada em Azeitão. O licor Arrabidine, menos conhecido do público, era originalmente produzido pelos frades que habitavam o Convento de Nossa Senhora da Arrábida, mas mais recentemente é produzido por uma família da freguesia da Quinta do Anjo. Na produção deste licor, cuja confecção, iniciada no século XIX, está envolta em secretismo, sabe-se que são usados frutos silvestres colhidos durante o mês de Dezembro na Serra da Arrábida bem como outros ingredientes únicos da região.
O licor Arrabidine é engarrafado e necessita de estagiar cerca de 15 anos antes de ser consumido.
Do repertório da doçaria tradicional da região de Setúbal fazem parte as queijadas, as tortas, e os "esses de Azeitão" — biscoitos com a forma da letra "S", feitos com farinha, açúcar, margarina, ovos e canela. De Setúbal destacam-se também os barquilhos de "casca" de laranja, confeccionados a partir de laranjas produzidas na região.


Por fim, salienta-se a produção de queijos como uma das significativas atividades artesanais e econômicas desta região da Costa Azul.
Uma das fortes atrações que a cidade tem para oferecer a quem a visita, são as suas praias.
Setúbal possui um conjunto de praias bastante diferentes entre si, mas com uma característica em comum: estão todas inseridas no Parque Natural da Arrábida, com excepção de Tróia, do outro lado do Sado, o que as tornas únicas.
As praias que se destacam são : 
Albarquel, Figueirinha, Galapos, Coelhos, Galapinhos, Monte Branco, Creiro, Alpertuche, Figueirinha e outras.
De igual beleza, mas mais pequenas, a Praia da Maria Esguelha e a Praia da Rainha, ambas localizadas junto à Praia de Albarquel.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Set%C3%BAbal


A Região do Alentejo é uma região portuguesa, que compreende integralmente os distritos de Portalegre, Évora e Beja, e a metade sul do distrito de Setúbal e parte do distrito de Santarém, sendo assim a maior região de Portugal. Limita a norte com a Região do Centro, a este com a Espanha, a sul com a Região do Algarve e a oeste com a Região de Lisboa e também com o Oceano Atlântico. Tem uma área de 31 551,2 km² (33% do continente) e 757 190 habitantes (censos 2011)1 (7,6% do Continente, 7,2% de Portugal). Compreende uma das NUTS 2 de Portugal.
O Alentejo divide-se em 5 sub-regiões e compreende 58 municípios e cerca de 400 freguesias.
O Turismo do Alentejo é gerido pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo que faz parte do Turismo de Portugal, IP. A E.R.T. do Alentejo tem sede na cidade de Beja.
Os principais polos turísticos do Alentejo são: Évora - Patrimônio Mundial, Elvas - Patrimônio Mundial, o Alqueva, Monsaraz, Marvão, Castelo de Vide e a zona do Alentejo Litoral como Sines e Troia.



Évora é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Évora, e da região do Alentejo e sub-região do Alentejo Central, com uma população de 49.252 habitantes (2.011). Évora é a única cidade portuguesa membro da Rede de cidades europeias mais antigas.
É sede de um dos maiores municípios de Portugal, com 1307,08 km² de área subdividido em 12 freguesias.


O município é limitado a norte pelo município de Arraiolos, a nordeste por Estremoz, a leste pelo Redondo, a sueste por Reguengos de Monsaraz, a sul por Portel, a sudoeste por Viana do Alentejo e a oeste por Montemor-o-Novo. É sede de distrito e de antiga diocese, sendo metrópole eclesiástica (Arquidiocese de Évora).

O seu centro histórico bem-preservado é um dos mais ricos em monumentos de Portugal, o que lhe vale o epíteto de Cidade-Museu. Em 1.986, o centro histórico da cidade foi declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO.
O centro histórico de Évora é um dos mais ricos de Portugal, sendo classificado como Patrimônio Mundial desde 1.986. Alguns dos seus principais monumentos são:

Templo romano de Évora: é um dos monumentos romanos mais importantes de Portugal. Situa-se no ponto mais alto da cidade e foi parte do fórum romano. Pensa-se que foi criado por volta do século I para homenagear o Imperador Augusto, mas mais tarde passou a ser conhecido erradamente por Templo de Diana.

Sé Catedral: construída entre os séculos XIII e XIV em estilo gótico, é uma das catedrais medievais mais importantes do país, com plano inspirado na Sé de Lisboa românica. No século XIV foi construído um claustro e foram esculpidas as estátuas dos apóstolos do portal principal, obra-prima da escultura medieval portuguesa. No século XVIII a capela-mor foi reconstruída em exuberante estilo barroco.


Igreja de São Francisco: foi reconstruída a partir do reinado de D. João II e terminada na época de D. Manuel. Sua arquitetura e decoração mistura os estilos gótico, mudéjar e manuelino. A nave única, coberta por uma imensa abóbada de pedra, é uma obra-prima da arquitetura gótica portuguesa.

Capela dos Ossos: situada na Igreja de São Francisco, foi construída no século XVIII e é inteiramente forrada com ossos humanos. É conhecida pela famosa frase escrita à entrada "Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos"


Palácio de D. Manuel: do paço construído na cidade por este rei nos inícios do século XVI sobreviveu a chamada Galeria das Damas, em que se misturam influências do gótico-mudéjar, manuelino e renascentista.
Convento dos Lóios: a igreja e o claustro do convento são bons exemplos do gótico-mudéjar e manuelino em Évora. Atualmente o convento abriga uma pousada.
A cidade de Évora é o centro econômico e administrativo da região Alentejo, que ocupa mais de 1/3 do país. A economia eborense baseia-se principalmente no sector dos Serviços, com grande peso da Universidade de Évora e dos serviços descentralizados do Governo Central. A Indústria está também bastante presente na economia da cidade, principalmente no sector dos componentes eletrônicos e eletromecânicos e da construção.
O turismo é uma importante fonte de receitas no concelho. Um milhão de turistas visita a cidade Patrimônio Mundial e o número cresce todos os anos. A cidade dispõe de vários hotéis, desde cadeias de luxo até às típicas pensões e residenciais.



http://pt.wikipedia.org/wiki/Alentejo

http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89vora

Açorda à alentejana é uma sopa típica do Alentejo que, ao contrário da maioria das sopas, não é cozinhada. A receita de açorda não é universal, já que muda de zona para zona e mesmo de família para família.
A composição básica da açorda é alho, sal, azeite, água em ebulição e pão fatiado, no entanto a esta mistura acrescentam-se ervas aromáticas como o coentro ou o poejo e pode servir-se com peixe fresco (cozido ou frito), bacalhau ou ovo (escalfado ou cozido).

O processo de confecção passa pelo pisar do sal com a erva aromática e o alho, mistura à qual se acrescenta azeite. Deita-se depois por cima a água onde se cozeu o acompanhamento, ainda fervente, e deita-se pão alentejano fatiado.
A açorda à alentejana foi um dos candidatos finalistas às 7 Maravilhas da Gastronomia portuguesa.
http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7orda_%C3%A0_alentejana


Carne de porco à alentejana ou carne de porco com amêijoas é um prato típico da culinária de Portugal, mais concretamente da região do Alentejo. O primeiro nome é o mais comum por todo o Portugal, constituindo o segundo a designação usada no próprio Alentejo de origem.
É preparado com amêijoas, carne de porco, colorau, louro, vinho e alho, entre outros temperos possíveis.


A carne é frita e servida misturada com as amêijoas já cozidas.
O prato final pode ainda ser polvilhado com coentros, acompanhado por batatas fritas cortadas em cubos e por limão.
Constitui um dos pratos mais famosos da gastronomia portuguesa, sendo possível encontrá-lo em restaurantes por todo o país.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carne_de_porco_%C3%A0_alentejana

Cozido de grão é um prato tradicional da culinária de Portugal. É preparado com grão-de-bico, diversos legumes e vários tipos de carne, que variam de região para região. Existem variações deste prato nas regiões do Alentejo e do Algarve.
As variantes da região do Alentejo podem ser preparadas com carne de borrego ou de porco e enchidos, no que diz respeito às carnes, e batata, cenoura, feijão verde, abóbora, nabo e cebola, no que diz respeito aos vegetais, para além do próprio grão. Podem ainda incluir pão.
Nas variantes algarvias e em particular na de Portimão, é possível encontrar carne borrego ou de bovino e toucinho de porco, no que diz respeito às carnes, e batata, arroz, feijão verde e abóbora, no que diz respeito aos vegetais, para além do próprio grão.
Comum a todas as variantes é o tempero com hortelã, que confere ao prato um paladar característico. Pode ser servido numa panela de barro ou num tarro, constituindo este uma panela de cortiça típica do Alentejo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cozido_de_gr%C3%A3o

Gaspacho ou caspacho é uma sopa fria à base de hortaliças, com destaque para o tomate, o pepino e o pimento, muito popular no sul de Portugal (Alentejo e Algarve), no sul de Espanha (nomeadamente, na Andaluzia, na Estremadura, em Múrcia, em Castela-La Mancha e na Comunidade Valenciana), bem como no México e outros países centro-americanos. É geralmente produzido e consumido no verão.
É um prato que permite o uso de diversos ingredientes criando variações que vão desde receitas picantes até algumas mais suaves.
Em Portugal, o gaspacho é oriundo das regiões do Alentejo e do Algarve. Normalmente, não é integralmente triturado, sendo apenas efetuado o corte dos ingredientes em pedaços relativamente pequenos, aos quais se adiciona o pão (alentejano ou algarvio), em pedaços ligeiramente maiores, no final, antes do tempero com azeite, vinagre e sal a gosto. Para que fique mais frio, é comum serem adicionados cubos de gelo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gaspacho


As migas à alentejana constituem um dos mais conhecidos pratos da gastronomia do Alentejo. Tal como as açordas e outros pratos desta região portuguesa, o ingrediente de base é o pão, produto tradicional do Alentejo (antes chamado de "celeiro" de Portugal, devido à produção de cereais que, entretanto, tem decaído bastante).


A carne utilizada é a de porco, outro produto regional com grandes tradições.
O pão a utilizar deve ter as características do pão tradicional alentejano - muito do pão comercializado noutros lugares, demasiado fofo e friável, poderá dar mau resultado.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Migas_%C3%A0_alentejana

Lombo branco de Portalegre é um enchido típico de Portalegre, na região do Alentejo, em Portugal, constituindo uma denominação de origem protegida.
É preparado com lombo de porco de raça alentejana, temperado com sal, alho seco e vinho da região. O invólucro pode consistir nas peles das banhas ou no ceco do porco.
Apresenta um aspecto direito e forma cilíndrica, sendo atado com um fio de algodão nas extremidades.
Possui normalmente um comprimento entre os 15 e os 50 cm e um diâmetro entre os 4 e os 8 cm. Quando cortado, apresenta-se como uma peça maciça, de cor rosada com laivos de branco. É pouco salgado e, por vezes, ligeiramente picante. Não é fibroso, apresentando-se normalmente macio.
As primeiras referências a este produto encontram-se em registos paroquiais datados de 1.750.
A área de produção inclui todos os concelhos do distrito de Portalegre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lombo_branco_de_Portalegre

A paia é um enchido típico de Portugal, da região do Alentejo. É curado pelo fumo e feito com peças inteiras de carne de porco, especialmente de raça alentejana. O seu tempero é feito com sal, água, massa de pimentão e alho. A carne repousa temperada durante dois dias, em maturação.
Existem vários tipos de paias, diferindo na peça de carne que é utilizada na sua confecção. A paia de toucinho, da zona de de Estremoz e Borba, é confeccionada com carne entremeada. A paia de lombo, da mesma zona, é confeccionada com carne do lombo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paia

Pão de rala é uma sobremesa que faz parte da doçaria tradicional portuguesa, em especial na região do Alentejo. Pensa-se que seria confeccionada pelos frades e freiras dos conventos que existiam por todo o Alentejo, antes da sua expulsão decretada em 1.834 por Joaquim António de Aguiar. Daí esta doçaria ser chamada de doçaria conventual. Este pão de rala leva na sua massa muitos ovos (gemas), açúcar, raspa de limão, amêndoas piladas, gila ou chila.


O nome e a aparência do doce derivam de uma história, segundo a qual o rei D. Sebastião visitou o convento de Santa Helena do Calvário, em Évora. Sendo um convento pobre só lhe puderam oferecer "pão ralo", azeitonas e água.

http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A3o_de_rala

Queijo de Évora é um queijo português oriundo da cidade de Évora, na região do Alentejo. Constitui uma denominação de origem protegida, de acordo com as normas da União Europeia.
Fabricado com leite de ovelha, é um queijo curado, duro ou semi duro, de cor amarelada, que vai escurecendo em contato com o ar, sendo o seu sabor um pouco acidulado e ligeiramente picante. A crosta pode ser lisa ou um pouco rugosa. A sua produção envolve a coagulação do leite cru, após a qual se procede ao esgotamento da coalhada, usando a ação do caldo.
Apresenta normalmente pesos compreendidos entre os 60 e os 90 gramas, quando comercializado sob a forma de queijo pequeno de pasta dura. No tamanho normal, quando comercializado como queijo de pasta dura, apresenta pesos compreendidos entre 120 e 200 gramas. No caso de queijo de pasta semi dura, apresenta pesos entre os 200 e os 300 gramas.
Para além do concelho de Évora, é também produzido nos concelhos de Alandroal, Arraiolos, Avis, Borba, Estremoz, Fronteira, Montemor-o-Novo, Mora, Mourão, Portel, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Sousel, Vendas Novas, Viana do Alentejo e Vila Viçosa.

Pode ser consumido com pão e acompanhado por um vinho tinto.

O queijo de Évora pertence à ancestral tradição queijeira do Alentejo. A forma como era armazenado, mergulhado em azeite em recipientes chamados talhas de barro, permitia que fosse consumido durante o ano inteiro. Revestia-se de grande importância na alimentação diária, em especial das classes mais pobres, cujos salários eram muitas vezes pagos sob a forma de queijos, entre outros gêneros alimentares.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Queijo_de_%C3%89vora

Queijo mestiço de Tolosa é um queijo português oriundo da freguesia de Tolosa, no concelho de Nisa, no Distrito de Portalegre. Dispõe de uma Indicação Geográfica Protegida (IGP), de acordo com as normas da União Europeia.
Fabricado com leites de ovelha e cabra, é um queijo curado, semi-mole, apresentando uma crosta fina ligeiramente rugosa, de cor alaranjada ou amarela. A sua produção envolve a coagulação dos leites de ovelha e de cabra, após a qual se procede ao esgotamento lento da coalhada, usando a ação de coalho de origem animal ou cardo.
Após o processo de salga, o queijo passa por um período de maturação, com duração compreendida entre as três e as quatro semanas.
Apresenta normalmente pesos compreendidos entre os 150 gramas e os 400 gramas e diâmetros entre 7 cm e os 10 cm, com uma forma cilíndrica regular, com arestas pronunciadas. O seu sabor é ligeiramente picante.
É produzido nos concelhos de Alter do Chão, Arronches, Avis, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato, Elvas, Fronteira, Gavião, Marvão, Monforte, Nisa, Ponte de Sor, Portalegre e Sousel.



A época de produção do queijo decorre entre Janeiro e Julho, durante o período de lactação de ovinos e caprinos da região.
Os primeiros estudos sobre os processos de fabrico de queijos portugueses mencionando este queijo datam de fins do século XIX, sendo então referido como queijo mestiço em virtude de ser produzido com dois tipos de leite.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Queijo_mesti%C3%A7o_de_Tolosa

O Queijo Serpa é um queijo português proveniente do Alentejo, da região de Serpa.
O Serpa é um queijo com Denominação de Origem Protegida (DOP), distinção confirmada pela União Europeia, numa área envolve quase a totalidade do distrito de Beja e cinco freguesias de três concelhos do distrito de Setúbal.
A partir do Serpa obtém-se o único queijo produzido em Portugal com Presidia Slow Food, um queijo de ovelha produzido da mesma forma que o Queijo Serpa, distinguindo-se deste pelo seu período de maturação mais prolongado, no mínimo de 4 meses.
É um queijo de ovelha curado, de pasta semi-mole, amanteigado. É obtido pelo esgotamento lento da coalhada após a coagulação do leite cru de ovelha por ação de uma infusão de caldo.
Os queijos são guardados, pelo menos, durante trinta dias nas queijarias, em ambiente fresco e úmido, até atingirem o ponto certo de maturação.

A zona definida para a produção deste queijo, uma área que chegou a ser uma definida como Região Demarcada em 1.987.
A área geográfica de produção, transformação e elaboração do Queijo Serpa inclui:
Distrito de Beja: Aljustrel, Almodôvar, Alvito, Beja, Castro Verde, Cuba, Ferreira do Alentejo, Mértola, Moura, Ourique, Serpa, Vidigueira e as freguesias de Colos e Vale de Santiago no concelho de Odemira.


Distrito de Setúbal: freguesias de São Domingos, Alvalade e Abela, no concelho de Santiago do Cacém, Azinheira dos Barros e São Mamede do Sádão, no concelho de Grândola, e Torrão no concelho de Alcácer do Sal.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Queijo_Serpa


O Algarve é uma sub-região e província tradicional de Portugal continental, sendo a mais meridional entre todas. Coincide perfeitamente om o Distrito de Faro, tendo uma área de 5.412 km² e uma população de 451.005 habitantes (Censo 2.011). Constitui a região turística mais importante de Portugal e uma das mais importantes da Europa.
O seu clima temperado mediterrânico, caracterizado por Invernos amenos e curtos e Verões longos, quentes e secos, as águas tépidas e calmas que banham a sua costa sul, as suas paisagens naturais, o patrimônio histórico e etnográfico e a deliciosa e saudável gastronomia são atributos que atraem milhões de turistas nacionais e estrangeiros todos os anos e que fazem do Algarve a região mais visitada e uma das mais desenvolvidas do país.
O Algarve é atualmente a terceira região mais rica de Portugal, a seguir a Lisboa e à Madeira, com um PIB per capita de 86% da média da União Europeia.
O turismo é a principal atividade econômica da região algarvia, que assenta nos lucros da sua oferta um crescimento econômico notável. Graças ao tempo apelativo e à melhoria das condições de vida das populações a que se assitiam nas últimas décadas, o Algarve é a única zona do país, a par das grandes áreas urbanas de Lisboa e do Porto, a registar um crescimento da população.
O Aeroporto Internacional de Faro, localizado na capital da região e inaugurado em 1.965, constituiu o grande impulso para a afirmação do Algarve como estância balnear a nível internacional. O Algarve dispõe de belíssimas praias e paisagens naturais, que aliado ao clima temperado mediterrânico a torna a mais turística das províncias de Portugal. Hoje em dia, as ligações rodoviárias fazem com que qualquer ponto do Algarve esteja a menos de uma hora de distância do aeroporto.

Atualmente o aeroporto é o segundo mais movimentado de Portugal (atrás do aeroporto da Portela), tendo transportado 5,5 milhões de passageiros no ano de 2.007.
A maioria dos turistas vêm de Portugal, Reino Unido, Espanha, Alemanha, Holanda e Irlanda, mas também se regista uma forte presença de franceses e escandinavos.


Destaque para Vilamoura, um dos mais conhecidos complexos turísticos da Europa junto à praia da Falésia (concelho de Loulé), Albufeira, considerada a capital do turismo, para a Praia da Rocha no concelho de Portimão e para a Praia da Marinha no concelho de Lagoa.
Lagos é também uma das cidades com maior presença turística no Algarve. As suas praias são consideradas das melhores de Portugal e dispõem de diversos bares, restaurantes e hotéis. Nos últimos anos, a região de Tavira tem-se assumido cada vez mais como um importante pólo turístico, graças ao seu valioso patrimônio cultural e paisagístico. Já na extremidade do sotavento algarvio, encontramos ainda Monte Gordo, um dos mais antigos pontos de turismo balnear da costa algarvia;
a antiga aldeia de pescadores localiza-se já em pleno Golfo de Cádiz, e como tal é banhada pelas águas mais quentes do país: não raras vezes durante a estação estival a temperatura da água do mar atinge os 26 °C.
Embora a grande procura turística se deva primeiramente às praias paradisíacas da região, eventos desportivos dos últimos anos, têm contribuído para um sério acréscimo dessa procura.
O campeonato europeu de futebol Euro 2.004 que teve três dos seus jogos em Faro, os campeonatos mundiais de voleibol que têm tido lugar em Portimão, campeonatos mundiais de golf e ainda a passagem do maior Rally do mundo, Lisboa–Dakar em 2.006 e 2.007.
Eventos musicais têm vindo a ganhar peso, nomeadamente o Algarve Summer Festival e o Portimão Air Show – um festival aéreo que teve a sua primeira edição em 2.008 e que por iniciativa da cidade de Portimão veio também colorir os céus do Algarve e encher a cidade numa época de pouca procura turística.
Durante o período de Verão o Algarve triplica a sua população.

Um milhão é o número de turistas que visitaram o Algarve em Agosto de 2.010.
Os produtos agrícolas tradicionais, dignos de nota, são as produções de frutos secos (figos, amêndoas e alfarrobas), aguardente de medronho e ainda a produção de cortiça, nomeadamente nas regiões do nordeste algarvio.


Regista-se ainda a produção de cortiça e de citrinos, cuja produção é bastante relevante, os maiores pomares de laranja situam-se no concelho de Silves, especialmente na freguesia de Algoz, a laranja algarvia é muito doce e goza de grande fama não só em território nacional como internacionalmente.
Na imagem pode ver-se uma das imagens pela qual o Algarve é mais conhecido. As amêndoas são bastante utilizadas na gastronomia da região, destacando-se os doces de amêndoa, exportados para todo o país e para o estrangeiro, que são outro marco da cultura algarvia.

A indústria da pesca principalmente devido ao desenvolvimento de várias fábricas de conservas desempenhou um papel importante na economia do Algarve durante o tempo do Estado Novo. Contudo, nos últimos anos tem-se assistido ao fechar destas fábricas, havendo uma aposta crescente na exploração do pescado junto dos turistas que visitam a região. As cidades mais dedicadas à pesca são Olhão, Tavira, Portimão e Vila Real de Santo Antônio, destacando-se a pesca da sardinha, do carapau, do atum, do espadarte e dos famosos chocos que deram origem à famosa receita: choquinhos à algarvia.
A gastronomia Algarvia remonta aos tempos históricos da presença romana e árabe, constituindo a par do clima da região um dos principais pontos de interesse turístico. Os ingredientes utilizados refletem os sabores frescos do mar e os aromas agradáveis e fortes do campo.
Desde o famoso "Arroz de Lingueirão" farense, da bela sardinha assada portimonense até aos doces "Dom Rodrigos" de Lagos, encontram-se maravilhas para todos os gostos. A vila de Monchique destaca-se neste capítulo pois é conhecida pela suinicultura, prova disso são os conhecidos enchidos feitos com carne de porco (molho, morcela de farinha ou farinheira, morcela e chouriça) e presuntos, expostos anualmente na Feira dos Enchidos e na Feira do Presunto, respectivamente.


É também vastamente conhecida a aguardente de medronho produzida nesta região, com marca própria, que atrai gente de toda a parte para a saborear. São também procurados os licores feitos com produtos da região.
A cataplana é um recipiente para cozinhar alimentos típico do Algarve. Também se usa o mesmo termo para designar os alimentos confeccionados nesse recipiente .
É uma espécie de panela metálica formada por duas partes côncavas que se encaixam com auxílio de uma dobradiça e muitas vezes com dois fechos laterais. Originalmente de cobre ou latão, a cataplana é atualmente fabricada de alumínio, mas com um banho de cobre para lhe dar o aspecto característico. Existem cataplanas de várias dimensões, de acordo com a quantidade de comida que se pretende preparar, e ainda “cataplanas” de aço, por vezes elétricas, que fazem o mesmo trabalho, mas já não têm o formato tradicional.
Normalmente, os alimentos - geralmente mariscos, mas por vezes com diferentes formas de carne de porco, com cebola, vários temperos e, por vezes, batatas ou outros vegetais - são colocados em cru dentro da cataplana e deixados a cozinhar com ela fechada em lume brando.
Pode considerar-se que a cataplana é equivalente à antiga panela de ferro fundido ou à tajine marroquina.
Choquinhos à algarvia é um prato típico da região do Algarve, em Portugal.
Tal como o nome sugere, trata-se de um prato preparado com chocos pequenos. Para além deste ingrediente principal, pode incluir cebola, alho, azeite, colorau, coentros, vinho branco e pimenta.
Pode ser acompanhado com batatas cozidas ou fritas.
O prato é preparado numa frigideira, sendo os alhos esmagados e usados inteiros, com pele.
Os doces Dom Rodrigo são doces tradicionais do Algarve.
São feitos a partir de ovos e açúcar, como a maioria do resto da doçaria conventual. Na receita incluem-se também as amêndoas, onipresentes na doçaria algarvia.
Em termos de apresentação, os Dom Rodrigo são normalmente embrulhados em papel metalizado colorido, em forma de pirâmide tosca.
Encontram-se com facilidade por todo o Algarve ao longo do ano e não são dispensados em épocas de festa nesta região.

Uma filhó ou filhós, é uma especialidade gastronômica portuguesa, muito comum nas regiões do interior por altura do Natal. É feita com farinha e ovos, por vezes também com abóbora e raspa de laranja, frita em azeite, ou outros óleos vegetais. Muitas vezes é polvilhada de açúcar e canela. Em Portugal é também conhecido como "velhoz" ou simplesmente "fritos".
Este doce é também muito popular em algumas regiões do nordeste brasileiro, sobretudo no período do Carnaval.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Algarve
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dom_Rodrigo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Filh%C3%B3s

O bacalhau foi introduzido na alimentação inicialmente pelos portugueses, que já o pescavam desde o século XIV, época das grandes navegações.
O peixe foi descoberto e era adequado às necessidades da época, como produto não perecível (pelo facto de poder ser salgado, e manter suas características gustativas) que aguentava longas jornadas. As longas travessias pelo Oceano Atlântico duravam mais de três meses e após diversas tentativas com os peixes da costa local os portugueses encontraram o bacalhau perto do Oceano Ártico. Iniciaram tempos depois sua pesca na costa do Canadá, descoberta em 1.497.
Durável e acessível a uma parte da população que raramente podia comprar peixe fresco, seu sabor era mais agradável do que o de outros pescados salgados. Imediatamente o bacalhau passou a fazer parte da cultura daquele povo, que rapidamente passou a ser o maior consumidor de bacalhau do mundo.
Incorporado aos seus hábitos e sua culinária foi consagrado como "fiel amigo" dos portugueses, sendo hoje uma das suas principais tradições.
É muito comum que se encontrem à venda peixes semelhantes ao bacalhau, quando não o são. O bacalhau verdadeiro é largo e alto, com lombos bem grossos. Seu rabo possui cor uniforme e bordas brancas indicam que o peixe não é o verdadeiro bacalhau do Porto. A cor de seu corpo é puramente branca, sendo os peixes mais amarelados de uma outra espécie.


O dessalgue deve ser feito considerando-se o peso e a forma. Para postas, e dependendo do tamanho delas, dessalga-se pondo o bacalhau dentro de água entre 24 e 48 horas, trocando a água regularmente. Para bacalhau desfiado, deve-se dessalgar por 6 horas. Para acelerar o processo, poder-se-á utilizar leite em vez de água. O dessalgue deve ser feito na geladeira e a carne deve ser erguida do fundo do recipiente para escorrer o sal.

Os 5 tipos de bacalhau salgado e seco
Do ponto de vista técnico, entende-se por peixe salgado e seco o produto elaborado com peixe limpo, eviscerado, com ou sem cabeça e convenientemente tratado pelo sal ( cloreto de sódio ) , devidamente seco, não podendo conter mais de 40% de umidade para as espécies consideradas gordas, tolerando-se 5% a mais para as espécies consideradas magras.
Dentro destas características, existem 5 tipos diferentes de peixes salgados secos no mercado brasileiro: Cod Gadus Morhua, Cod Gadus Macrocephalus, Saithe, Ling e Zarbo.
Pela legislação que está sendo aprovada, apenas dois tipos poderão utilizar a designação Bacalhau: o Cod Gadus Morhua, o Legítimo Bacalhau, e o Cod Gadus Macrocephalus, o bacalhau do Pacífico. Os demais deverão receber a designação"pescado salgado seco".
LEGÍTIMO BACALHAU:

O Cod Gadus Morhua é o Legítimo Bacalhau. É pescado no Atlântico Norte e considerado o mais nobre tipo de bacalhau. Tem coloração palha e uniforme quando salgado e seco; quando cozido, desfaz-se em lascas claras e tenras, de sabor inconfundível e sublime. É o bacalhau recomendado em todos os pratos da cozinha internacional.
BACALHAU MACROCEPHALUS :
O Cod Gadus Macrocephalus, ou Bacalhau do Pacífico, é muito semelhante em aspecto com o Cod Gadus Morhua. Seu habitat é o Pacífico Norte.

É um peixe claro e tem sido vendido em muitos pontos de venda, devido à semelhança, como sendo Legítimo Porto. Não é fácil diferenciar um do outro: uma das formas é observando bem o rabo e as barbatanas - se tiverem uma espécie de bordado branco nas extremidades, é Macrocephalus. Outra forma é pela coloração: o macro é um peixe bem mais claro (quase branco) que o Legítimo Porto.
Saithe
O Saithe é um tipo mais escuro e de sabor mais forte. É o tipo mais importado atualmente e é o campeão de vendas no Nordeste brasileiro. É utilizado para bolinhos, tortas, mexidos, saladas e ensopados de bacalhau.


Ling
O Ling é bem claro e mais estreito que os demais. Tem um bom corte e é muito apreciado no Brasil. Sua carne é clara, bonita e muito boa para grelhar.
Zarbo
O Zarbo é um peixe pequeno e claro, que se adapta bem ao corte transversal e tem muito boa rentabilidade.
Classificação
Todos os 5 tipos são classificados em 3 categorias:
Imperial- É a melhor classificação. Significa que o bacalhau está bem cortado, bem escovado e bem curado. O Porto Imperial é exemplo do melhor dos melhores.
Universal - Classificação que identifica o bacalhau que apresenta pequenos defeitos, que não chegam a comprometer sua qualidade, visto que o paladar é o mesmo do Imperial;

Popular - É o bacalhau que apresenta manchas e do qual faltam pequenos pedaços, extirpados pelo arpão na hora da pesca.
É de praxe nas importações de bacalhau que 80% dos peixes sejam classificados como Imperial e 20% como Universal.


http://www.bacalhau.com.br/tipos.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bacalhau_(gastronomia)

Alguns pratos tradicionais da culinária recebem o nome de seus criadores. Este é o caso do bacalhau à Gomes de Sá, tradicional receita portuguesa deste peixe, de autoria de José Luís Gomes de Sá, falecido em 1.926, e na época cozinheiro do Restaurante Lisbonense, no Porto, lugar em que criou a receita. Sua receita tradicional propõe que o bacalhau seja cortado em pequenas lascas marinadas no leite por mais de uma hora. Assado no forno, com azeite, alho, cebola, acompanhando azeitonas pretas, salsa e ovos cozidos.
Este é um prato típico da região Norte de Portugal. É de preparação simples e relativamente rápida.
O bacalhau à Gomes de Sá foi um dos candidatos finalistas às 7 Maravilhas da Gastronomia portuguesa.

Gomes de Sá era um comerciante do Porto nos finais do Séc. XIX. A ele se deve esta receita de bacalhau que, segundo a lenda, terá sido criada com os mesmos ingredientes (à excepção do leite) com que semanalmente fazia os bolinhos de bacalhau que deliciavam os amigos.


Com efeito, os ingredientes são os mesmos, mas a receita resulta de uma confecção cuidada e de grande requinte. A receita que se segue é retirada de um manuscrito atribuído ao próprio Gomes de Sá que terá dado a receita a um seu amigo, João, com a deliciosa nota: "João se alterar qualquer cousa já não fica capaz"
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bacalhau_%C3%A0_Gomes_de_S%C3%A1

Os vinhos portugueses são o resultado de uma sucessão de tradições introduzidas em Portugal pelas diversas civilizações que aí se sucederam, como os fenícios, cartagineses, gregos e, acima de tudo os romanos.
A exportação dos vinhos portugueses iniciou-se para Roma durante o Império Romano. A exportações modernas desenvolveram-se com o comércio para o Reino Unido, após a assinatura do Tratado de Methuen, também referido como Tratado dos Panos e Vinhos, assinado entre a Grã-Bretanha e Portugal, em 1.703.

Portugal tem o mais antigo sistema de apelação do mundo, a região demarcada do Douro. Esta região, entre outras, como a dos vinhos Verdes, produzem alguns dos vinhos mais requintados, exclusivos e valorizados do mundo.
Portugal possui duas regiões produtoras de vinho protegidas pela UNESCO como patrimônio mundial: a Região Vinhateira do Alto Douro, onde se produz o conhecido generoso Vinho do Porto, e a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico.
A vastíssima quantidade de castas nativas (cerca de 2.851) permite produzir uma grande diversidade de vinhos com personalidades muito distintas. O guia The Oxford Companion to Wine descreve o país como um verdadeiro "tesouro de castas locais".
A qualidade e carácter único dos seus vinhos fazem de Portugal uma referência entre os principais países produtores, com um lugar destacado e em crescimento, entre os 10 principais produtores, com 4% do mercado mundial (2.003). Considerado um produtor tradicional do Velho Mundo, 8% do continente é dedicado à cultura da vinha.

A Denominação de Origem designa vinhos cujas características e individualidade são indissociáveis de uma região determinada, sendo vinhos originários dessa região ou vinhos cujas características se devem essencial ou exclusivamente ao meio geográfico, incluindo os factores naturais e humanos. Para beneficiar de uma Denominação de Origem, o processo de produção do vinho é rigorosamente controlado, desde a vinha até ao consumidor, cumprindo a seleção de castas autorizadas, os métodos de vinificação e as características organolépticas, cabendo às Comissões Vitivinícolas Regionais fazer esse controlo, garantindo a genuinidade dentro das suas regiões demarcadas(Lei nº. 8/85, de 4 de Junho).
Com a adesão de Portugal à Comunidade Europeia adaptou-se a nomenclatura comunitária, de classificação dos vinhos: VQPRD, Vinho de Qualidade Produzido em Região Determinada. Esta designação reúne todos os vinhos classificados como DOC, Denominação de Origem Controlada e IPR, Indicação de Proveniência Regulamentada. Existe ainda uma nomenclatura própria para os vinhos licorosos e espumantes: VLQPRD - Vinho Licoroso de Qualidade Produzido em Região Determinada; VEQPRD - Vinho Espumante de Qualidade Produzido em Região Determinada; VFQPRD - Vinho Frisante de Qualidade Produzido em Região Determinada.

Em Portugal, como na Europa, são usadas numerosas castas de Vitis vinifera. A vastíssima quantidade de castas nativas (cerca de 2.851) permite produzir uma grande diversidade de vinhos com personalidades muito distintas. O guia The Oxford Companion to Wine descreve o país como um verdadeiro "tesouro de castas locais".
Algumas das castas tintas Portuguesas mais importantes são: Touriga Nacional, Baga, Castelão, Touriga Franca e Trincadeira (ou Tinta Amarela). Entre as castas brancas Portuguesas destacam-se: Alvarinho, Loureiro, Arinto, Encruzado, Bical e Fernão Pires. Tradicionalmente combinam-se diversas castas brancas. Na sequência da devastação causada pela filoxera em finais do século XIX, passou a ser utilizada uma casta americana como porta-enxerto das castas portuguesas.


Apesar de terem características próprias, há que considerar que a mesma casta de uva poderá produzir vinhos diferentes consoante as condições em que é cultivada.
Tem existido um debate em Portugal relativamente ao uso de castas estrangeiras. O debate contínua uma vez que muitos mercados estrangeiros parecem preferir castas que já conhecem como Cabernet Sauvignon em relação às castas Portuguesas, menos conhecidas.
Principais regiões vinícolas portuguesas
Minho
Vindima tradicional para Vinho Verde em pérgulas altas ("vinha de enforcado"), Guimarães, Portugal
O Minho é a maior região vitícola portuguesa e situa-se no noroeste de Portugal, limitada a norte pelo Rio Minho e a oeste pelo Oceano Atlântico. Aí produzem-se vinhos de acidez e frescura características, das denominações de origem Vinho Verde DOC e Vinho Regional Minho.
O Minho é uma região de solos maioritariamente graníticos, rica em recursos hídricos, com um clima ameno e úmido de influência atlântica. A cultura da vinha tem no Minho remotas tradições e é possível seguir a sua história até à época romana.
A vinha é cultivada em socalcos, com vestígios de uma das mais antigas formas de condução da vinha: a "vinha de enforcado" ou "uveira", em que as videiras são plantadas junto a uma árvore e crescem apoiadas nos seus ramos. No entanto, a maioria das novas explorações opta por métodos modernos de condução da vinha.
Nesta região destacam-se as castas brancas, sendo as mais reconhecidas e utilizadas as: Alvarinho, Loureiro, Trajadura, Avesso, Azal e Arinto, aqui designada Pedernã.


Douro
O Douro é a mais antiga Região Demarcada do mundo, conhecida pela notável qualidade dos seus vinhos e pelo famoso Vinho do Porto, o vinho generoso que esteve na origem desta demarcação, ordenada em 1.756 pelo Marquês de Pombal.
O Douro localiza-se no Nordeste de Portugal, rodeado pelas serras do Marão e de Montemuro. A maioria das plantações é feita em socalcos, talhados nas encostas dos vales ao longo do rio Douro e seus afluentes. Os solos são essencialmente de xisto embora, em algumas zonas, também graníticos. Embora particularmente difíceis de trabalhar, estes solos são benéficos para a longevidade das vinhas e permitem mostos concentrados de açúcar e cor.
A cultura da vinha na região remonta à ocupação romana, mas foi no século XVII que o Vinho do Porto teve grande expansão, originando o Tratado de Methwen entre Portugal e a Inglaterra, com vista à sua exportação.
As vinhas do Douro criam uma paisagem magnífica reconhecida pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade desde 2.001. Entre as diversas castas cultivadas destacam-se a Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Barroca, Tinto Cão e Tinta Roriz.
Dão
A região do Dão situa-se na Beira Alta, no centro Norte de Portugal, protegida dos ventos pelas serras do Caramulo, Montemuro, Buçaco e Estrela. As vinhas situam-se entre os 400 e os 700 metros de altitude, em planaltos de solos xistosos e graníticos de pouca profundidade, onde abundam os pinhais, produzindo vinhos encorpados com elevada capacidade de envelhecimento em garrafa.


O clima de influência continental do Dão apresenta extremos, com Invernos frios e chuvosos e Verões quentes e secos. Inicialmente a vinha foi desenvolvida pelo clero, especialmente pelos monges de Cister. Em 1.908, tornou-se na segunda região demarcada portuguesa. Com a entrada de Portugal na CE, em 1986, as vinhas passaram por um processo de reestruturação, com novas técnicas vinícolas e escolha de castas apropriadas.
O Dão apresenta uma grande diversidade de castas, entre as quais as tintas Touriga Nacional, Alfrocheiro, Jaen e Tinta Roriz, e Encruzado, Bical, Cercial, Malvasia Fina e Verdelho nos brancos.
Bairrada

A Bairrada estende-se na Beira Litoral, entre Águeda e Coimbra, até às dunas do litoral. A Bairrada tem um clima suave, temperado pela proximidade do Oceano Atlântico. Apesar da produção de vinho existir desde o século X, foi no século XIX que se transformou numa região produtora de vinhos de qualidade tintos, brancos e espumantes.
Nesta região de terras planas destacam-se dois tipos de solos que originam vinhos diversificados: os argilosos, cujo barro deu origem ao nome Bairrada, e os solos arenosos. A casta Baga é a variedade tinta dominante na região. Cultivada nos solos argilosos, origina vinhos carregados de cor e muito ricos em taninos, que lhes dão elevada longevidade.
Nas castas brancas, plantadas nos solos arenosos da região, destacam-se as castas Bical e Fernão Pires, na região denominada Maria Gomes, que origina vinhos brancos delicados e aromáticos. Os espumantes naturais da região são muito utilizados a acompanhar a cozinha local, como o tradicional Leitão da Bairrada.
Recentemente, foi permitido na região DOC da Bairrada plantar castas internacionais, como a Cabernet Sauvignon, Syrah, Merlot e Pinot Noir que partilham os terrenos com as castas nacionais.
Valpaços
A Região vinicula de Valpaços, situa-se em plena Terra Quente Transmontana.
Valpaços é um vinho de qualidade, produzido no Concelho de Valpaços, mas também em Mirandela. Os viticultores desta Região apostaram na reconversão das suas vinhas. As vinificações são feitas todas em cubas de aço inox e com controlo de temperatura,
Os vinhos velhos são estagiados em barricas de madeira de carvalho novo.
Os vinhos da região de Valpaços são produzidos com castas regionais selecionadas de qualidade superior. A conjugação da qualidade dessas castas com um micro-clima com características excepcionais para a produção de um vinho de superior resulta num vinho que por variadas vezes é premiado internacionalmente. O clima quente na altura da maturação da uva determina a concentração de açucares na mesma e determina um teor alcoólico mais elevado nos vinhos produzidos a partir dessa uva.
Os vinho de região de Valpaços têm algumas semelhanças aos vinhos do Alentejo devido ao clima quente que possuem as duas regiões na altura da maturação da uva e distinguem-se dos vinhos da região demarcada do Douro porque nesta é realizada a seleção das uvas de melhor qualidade para fazer os vinhos Generosos enquanto que na região de Valpaços essa seleção não é realizada.
Principais características dos vinhos produzidos na região de Valpaços: O Vinho de casta Trincadeira ou Tinta Amarela é um vinho que se apresenta límpido, com odor abaunilhado à mistura com madeira, com sabor aveludado e evoluído.
Os vinhos Tintos são vinho muito encorpados, com muita cor, macios e faceis de beber. Os vinhos Brancos são vinhos que possuem uma acidez correta, que são frescos, leves e com odor floral
Alentejo
O Alentejo é uma das maiores regiões vinícolas de Portugal, com cerca de 22.000 hectares, correspondendo a dez por cento do total de vinha de Portugal. Região quente e seca do sul, é dominada por extensas planícies de solos pobres. As muitas horas de sol e as temperaturas muito elevadas no Verão permitem a maturação perfeita das uvas.
A cultura da vinha na região remonta à presença romana, após a fundação de Beja, entre 31 e 27 a. C..3 A vinificação tradicional da região é herdeira dos processos Romanos, como a fermentação feita em grandes talhas de barro. Nos anos 1.980 o Alentejo foi palco de uma vasta modernização da produção vitivinícola, com inúmeros investimentos, novos produtores e cooperativas, resultando na demarcação oficial da região em 1.988 e no reconhecimento internacional dos vinhos alentejanos.
Nos vinhos alentejanos pontuam as castas Trincadeira, Aragonez, Castelão e Alicante Bouschet, resultando em tintos encorpados, ricos em taninos e aromas a frutos silvestres. As castas brancas são a Roupeiro, a Antão Vaz e a Arinto, resultando em vinhos brancos geralmente suaves, com aromas a frutos tropicais.
A Região está subdividida em oito sub-regiões nas quais se produzem vinhos DOC: Reguengos, Borba, Redondo, Vidigueira, Évora, Granja-Amareleja, Portalegre e Moura.
Apresenta também uma elevada produção de Vinho Regional, que permite a inclusão de outras castas, como Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon, Syrah ou Chardonnay.
Atualmente é a região com maior crescimento de Portugal. Entre Fevereiro de 2.008 e Janeiro de 2.009 os vinhos do Alentejo, com Denominação de Origem Controlada (DOC) e Vinho Regional Alentejano, atingiram uma quota de mercado de 44,30 por cento, em valor, e de 40 por cento, em volume.

Madeira
Vinha entre outras culturas próximo de Santana, Madeira
A Ilha da Madeira situada no Oceano Atlântico, a oeste da costa africana, ficou famosa pelo Vinho da Madeira, vinho generoso muito aromático mencionado por Shakespeare e que chegou a ser usado como perfume nas cortes europeias.
O arquipélago é de origem vulcânica e clima subtropical de temperaturas amenas, com baixas amplitudes térmicas e umidade atmosférica elevada. Embora não pareça o clima ideal para a vinicultura, a adaptação de castas mediterrânicas e a posição estratégica no Atlântico contribuíram para criar aqui um dos mais famosos vinhos do mundo.
A produção de vinho na Madeira remonta à época do descobrimento da ilha, em 1.419.
As primeiras castas como a Malvasia chegaram à ilha por ordem do Infante D. Henrique, importadas de Cândia, capital de Creta. Mais tarde foram introduzidas outras como a Tinta Negra Mole, a Sercial, a Boal e a Verdelho. A produção de vinho foi estimulada pela necessidade de abastecer os navios nas rotas Atlânticas entre a Europa, o Novo Mundo e a Índia. Transportados em navios, os barris ficavam sujeitos a grandes variações de temperatura, pelo que os vinhos eram fortificados para resistir à viagem, verificando-se que o vinho resultava mais aromático. Assim nasceu o processo de vinificação por "estufagem" em "canteiro", em que o vinho é aquecido, e que dá aos vinhos da Madeira uma longevidade pouco comum, permanecendo inalterados longos anos após o engarrafamento ou a abertura.

A Denominação de Origem Madeira é constituída por cerca de 450 hectares de vinha, de castas tintas e brancas, plantadas nas encostas de origem vulcânica. A casta Tinta Mole é a mais plantada, contudo também existem castas mais raras como a Sercial, a Boal, a Malvasia e Verdelho que conferem quatro níveis de doçura ao vinho (doce, meio doce, meio seco e seco).

Bucelas
Vinha em Bucelas, próximo de Lisboa, região de vinhos brancos históricos, onde domina a casta Arinto
Bucelas é uma pequena região a norte de Lisboa, no concelho de Loures, que produz um dos vinhos brancos mais históricos de Portugal. Foi elevada a Região Demarcada em 1.911 e é uma Denominação de Origem Controlada (DOC).


Foi no século XVIII que o vinho de Bucelas se tornou conhecido internacionalmente. Durante as invasões Francesas o Duque de Wellington, comandante das tropas anglo-portuguesas contra os exércitos napoleônicos, ofereceu-o a Jorge III introduzindo-o na corte Inglesa, onde o seu consumo se tornou um hábito. Inicialmente foi conhecido pelo nome de "Charneco", e mais tarde pelo nome de Lisbon Hock (vinho branco de Lisboa).
As vinhas instalam-se em "caeiras", no vale do rio Trancão, em solos derivados de margas e calcários duros. Com um clima bastante frio no inverno e temperado no verão, a casta dominante é a Arinto, com uma presença mínima de 75%, seguida da Sercial e Rabo de Ovelha. Os vinhos brancos de Bucelas são secos, leves e quando envelhecidos ganham tom dourado e aromas complexos. Produzem-se também espumantes com aromas frutados, de excelente qualidade.
Colares

Pequena região vinícola em redor da vila de Colares, entre a serra de Sintra e o Atlântico. É conhecida pelos vinhos tintos encorpados, de cor densa e ricos taninos, nascidos junto ao mar, entre dunas de areia e paliçadas de cana. Colares foi região demarcada em 1.908, mas a origem dos seus vinhos remonta a 1.255, quando D. Afonso III aí fez plantar videiras vindas de França.
As suas características únicas são principalmente o fato da vinha ser instalada em "chão de areia", com as videiras plantadas diretamente na areia, sem recurso a porta-enxertos: os solos arenosos conseguiram manter afastada a filoxera, por isso certas vinhas de Colares, não enxertadas, estão entre as mais antigas de Portugal. A casta tinta tradicional da região é a Ramisco, com representação mínima de 80% nos vinhos DOC da região, assim como a Malvasia, nas castas brancas.
Carcavelos

Carcavelos é a mais pequena região vinícola portuguesa e situa-se em torno da freguesia de Carcavelos, nos concelhos de Cascais e de Oeiras.


A região tem a classificação DOC, Denominação de Origem Controlada. Com uma tradição vinícola que remonta ao Marquês de Pombal, que aí possuía vinhas, a região distingue-se pelo vinho licoroso, cor de topázio, com sabores e aromas amendoados, adquirindo um perfume acentuado com o envelhecimento.
Setúbal
A península de Setúbal, que usufrui de um clima misto sub-tropical e mediterrânico, influenciado pela proximidade do mar e dos rios Tejo e Sado, e da Serra da Arrábida tem uma tradição vinícola que remonta ao intenso comércio romano da região.
É conhecida pelos vinhos generosos Moscatel de Setúbal, produzidos de castas moscatel, por vinhos tintos de cor intensa e aroma cheio onde se destaca a casta Periquita e por vinhos brancos elegantes, elaborados com predominância da casta Fernão Pires, que exibem um aroma frutado. A região, que reúne as DOC Stéubal e Palmela foi demarcada em 1.907/1.908.
Algarve
O Algarve é uma região de clima marítimo, pela influência do oceano Atlântico e, simultaneamente, quente e seco, pela existência de montanhas a norte (Espinhaço de Cão, Caldeirão e Monchique). Tem uma amplitude térmica reduzida e uma exposição solar bastante significativa. Dado o grande desenvolvimento do turismo na região, o setor vinícola foi deixado para segundo plano, e só há alguns anos se voltou a investir neste setor econômico. O Algarve tem quatro Denominações de Origem - Lagos, Lagoa, Portimão e Tavira - embora a venda do vinho se faça sob indicação geográfica, sendo as castas principais a Castelão e a Negra Mole (tintas) e a Arinto e a Síria (brancas). São vinhos suaves e frutados.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vinhos_portugueses

O azeite foi um dos primeiros produtos exportados por Portugal.
Em Portugal, a referência à oliveira é muito antiga. O Código Visigótico, nas leis de proteção à agricultura, prescrevia a multa de cinco soldos para quem arrancasse oliveira alheia, pagando por outra árvore apenas três soldos.
Alguns autores afirmam que o maior desenvolvimento desta cultura se verifica nas províncias onde a reconquista chegou mais tardiamente.
Os forais dos mouros, Almada, Palmela e Alcácer do Sal, dados por D. Afonso Henriques em 1.170, e mais tarde o dos mouros do Algarve (1.269), e no de Évora (1.273), se referem expressamente a essa cultura de oliveira.
No que diz respeito à Beira Baixa só há uma menção à «plantação recente de oliveira num chão tapado, dentro da vila de Covilhã em 13.59». Das tabelas medievais de portagem (direitos), podemos concluir quais os principais gêneros do comércio local: sal, azeite, pão, vinho, animais vivos e peixe salgado ou fresco. Do séc. XIV há noticia de dois concelhos em que se cultivava a oliveira: Évora e Coimbra. Neste último o rei concede os mesmos privilégios que a Lisboa, isto é, «podiam carregar o azeite no rio e foz do Mondego. assim para fora do Reino como para o interior».
Na época dos Descobrimentos nos séc. XV e XVI, o azeite e o vinho continuam a fazer parte da lista dos produtos exportados. Como no séc. XIV, Coimbra, Évora e seus termos eram as regiões de maior produção no séc. XV. Em 1.555 o consumo do azeite sofreu grande aumento, pois começou a ser utilizado com frequência na iluminação. Neste século vendia-se o produto dentro do reino e exportava-se com destino aos mercados do Norte da Europa e para o ultramar, em especial para a Índia. No tempo do domínio filipino o «mercado negro», o açambarcamento e especulação oneraram o produto; compreende-se assim a baixa na exportação, apesar de Manuel de Sousa Faria ter elogiado a sua qualidade e abundância, afirmando que a exportação continuava para a Flandres, Alemanha, Castela-a-Velha, Província de Leão, Galiza, Índia e Brasil.
No séc. XVIII Coimbra deixou de ser o principal centro produtor e o azeite de melhor qualidade foi o de Santarém. O monopólio de lagares, na posse dos donatários e dos mestrados das Ordens, foi causa de queixas várias na baixa de produção. Contudo, ainda no séc. XIX e, não obstante os processos de fabrico continuarem rudimentares, o azeite português foi premiado na Exposição de Paris de 1.889.

Portugal consome anualmente 78 mil toneladas de azeite e exporta 58 mil, ou seja necessita por ano de 136 mil toneladas. Na produção de azeite em Portugal destaca-se uma lista de produtos com denominação de origem protegida que era composta, em 2.012 por 6 referências.
E

m 2.011 a produção atingiu o valor mais alto desde 1.967. Com mais de 76 mil toneladas de azeite a abastecer o mercado interno e externo.
O investimento no olival que tem sido feito nos últimos anos, sobretudo no Alentejo, está a ter efeitos práticos na balança comercial, que, pela primeira vez, tem saldo positivo.
Mais de 62% de toda a produção nacional está no Alentejo, que passou de 14.854 toneladas em 2.004 para 47.278 em 2.011.
O Brasil compra a Portugal 40% do azeite que consome. Segue-se Espanha (o maior produtor mundial), a quem comprou 11.200 toneladas entre Janeiro e Agosto de 2.012 (7,8% de aumento) e Itália.
São necessárias de 1.300 a 2.000 azeitonas para produzir 250 mililitros de azeite. O azeite da oliveira deve ser produzido somente a partir de métodos mecânicos e de temperatura. Na atualidade, os métodos tradicionais de processamento da azeitona deram lugar a processos modernos de extração, utilizando variação de pressão e temperatura.

Com isso, o método tradicional de mistura do óleo à mão quase não existe mais, tudo é feito com maquinas e classifica-se o azeite segundo seu processo de produção da seguinte forma:
Azeite de oliveira virgem, obtido por processos mecânicos. Dependendo da acidez do produto obtido, este azeite pode ser classificado como sendo do tipo extra, virgem ou comum. O azeite virgem apresenta acidez máxima de 2%.
Azeite de oliva refinado, produzido pela refinação do azeite virgem, que apresenta alta acidez e incidência de defeitos a serem eliminados na refinação. Pode ser misturado com o azeite virgem.
Azeite extra virgem. O azeite não pode passar de 0,8% de acidez (em ácido oleico) e nem apresentar defeitos. O órgão que os regulamenta e define quais defeitos são catalogados é o Conselho Oleícola Internacional.
Azeite de oliva comum é obtido da mistura do azeite lampante, inadequado ao consumo, obtido através da prensagem das azeitonas. O azeite de oliva comum não possui regulamentação.
A região mediterrânea, atualmente, é responsável por 95% da produção mundial de azeite, favorecida pelas suas condições climáticas, propícias ao cultivo das oliveiras, com bastante sol e clima seco.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Azeite#Em_Portugal


Regiões Produtoras de Azeite em Portugal e suas Características.
Em Portugal, encontramos seis zonas de Denominação de Origem Protegida (DOP) para azeites. A classificação DOP significa que o azeite foi feito de acordo com as regras estipuladas no caderno de especificações, o qual inclui variedades de azeitona, condições de apanha e transporte para o lagar, condições de laboração e as características do produto final.
Denominação de Origem Protegida de Moura
A região de Moura, na margem esquerda do rio Guadiana, é muito conhecida pela produção dos azeites e a Dominação de Origem Protegida Azeite de Moura encontra-se consagrada pelo uso. Não é por acaso que o povo diz: “Tão fino como azeite de Moura”. 
O Azeite desta região, proveniente da associação das azeitonas Cordovil de Serpa, Galega Vulgar e Verdeal Alentejana, resulta muito frutado, amargo e picante, sendo de cor amarela esverdeada.
Denominação de Origem Protegida do Alentejo Interior
Na outra margem do rio Guadiana, na região dos Azeites do Alentejo Interior, existem condições de solo e clima muito particulares que dão origem a um ambiente natural que privilegia o desenvolvimento da oliveira. É uma região com uma gama de solos variada, todos eles ricos em cálcio e potássio, que influência o porte e produção da azeitona.
O azeite tem cor amarela dourada ou esverdeada, aroma frutado suave de azeitona madura e/ou verde e outros frutos, nomeadamente, maçã e/ou figo transmitindo uma grande sensação de doce.
Denominação de Origem Protegida do Norte Alentejo
Nos azeites do Norte Alentejo, provenientes de algumas freguesias de Évora, e dos concelhos de Estremoz, Borba e Reguengos de Monsaraz até Elvas, Campo Maior e Portalegre, a Galega Vulgar, predominante, junta-se à Carrasquenha e Redondil. 
Os azeites que aliam os frutados das variedades com sensações fortes de maçã e outros frutos maduros, são ligeiramente espessos, com cor amarelo ouro, por vezes esverdeados.
Denominação de Origem Protegida do Ribatejo
Na região do Ribatejo a variedade que impera è a Galega Vulgar, aliando-se à Lentisca apenas em Torres Novas. Esta é a região dos azeites doces.
 Denominação de Origem Protegida da Beira Interior
Nesta região a Galega Vulgar junta-se à Bical e à Cordovil de Castelo Branco, na Sub- Região de Azeites da Beira Baixa, dando origem a azeites complexos de aroma e sabor. Mais a norte onde a Galega Vulgar é por vezes substituída pelas variedades Carrasquenha, Cobrançosa, Carrasquinha e Cornicabra, encontramos a Sub-Região dos Azeites da Beira Alta, que confina com o rio Douro onde existe um número elevado de variedades.
Denominação de Origem Protegida de Trás-os-Montes
Já no distrito de Bragança, predomina o cultivo da variedade Negrinha de Freixo. Aqui começa a DOP de Trás-os-Montes que se estende por Alfandega da Fé, Vila Flor até Valpaços e Murça, passando por Mirandela onde as azeitonas Madural, Cobrançosa e Verdeal Transmontana, no clima e nos solos de xisto da Terra Quente, dão azeites muito finos e complexos com odores acentuados de frutos secos. Sendo azeites equilibrados, apresentam uma sensação notável de doce, verde, amargo e picante.
http://www.qualimpor.com.br/blog/esporao/index.php/regioes-produtoras-de-azeite-em-portugal-e-suas-caracteristicas/

Sem receio de errar, pode afirmar-se que o queijo, tal como o pão e o vinho, seus companheiros de eleição, é um alimento de todas as horas. Do pequeno-almoço do dia-a-dia ao mais requintado jantar, o queijo vem sempre a propósito. Ao mesmo tempo que sacia o apetite, proporciona uma experiência gastronômica única.
A facilidade com que se desdobra nas mais diversas texturas e sabores, faz com que seja bem-vindo, no princípio ou no fim da refeição. Citando Ducasse, o papa da Gastronomia francesa e cozinheiro de renome mundial, «de todos os alimentos preparados pela mão humana e de todos os que não são comestíveis tal como a natureza os propõe, o queijo é, sem dúvida, o que mais fielmente evoca a paisagem onde pastam vacas, ovelhas e cabras que fornecem o leite de que é feito. Atrás de cada queijo há forçosamente uma pastagem de um verde especial, uma colina, um vale, todo um imaginário precioso e insubstituível».

O queijo foi talvez a primeira fonte de proteína animal da alimentação humana e durante séculos considerado o melhor conduto do pão. Sem perda deste estatuto, foi há aproximadamente dois séculos que o queijo passou a fazer parte integrante ou a apresentar-se sozinho como sobremesa.
Parafraseando Brillat de Savarin «um jantar sem queijo é uma bela mulher a quem falta um olho». Acrescente-se que, nada como o queijo faz melhor a passagem do prato mais importante da refeição para a sobremesa.
Conheça os mais tradicionais queijos portugueses, feitos, alguns artesanalmente, nas melhores "rouparias" do País.
Portugal é um País de bons pastos e a pastorícia sempre esteve presente, quer como modo de subsistência, quer como atividade tradicional importante. É claro que em terras de rebanho, o queijo é rei.
Dos vários tipos de queijo existentes, fabricados com leite de ovelha, vaca, cabra ou de mistura, a consistência da pasta, o paladar e o grau de gordura, variam de região para região.
Fazer queijo é uma arte, que surge à mesa como importante elemento da gastronomia da região e que revela a perícia das mãos que lhe dão forma.
Há quem continue a afirmar que "é o queijo que faz o queijeiro e não o contrário". 


De uma forma ou de outra, o segredo vai passando de geração em geração e é assim que ainda hoje o queijo é feito: "à mão".
A candeia passou de moda mas o sabor permanece.
É no sentido de continuar a preservá-lo que foram criadas "Áreas Geográficas de Produção".

Atualmente são onze as "Denominações de Origem Protegida" (DOP) e uma "Indicação Geográfica" (IG), sendo:
Queijo de Azeitão, queijo da Beira Baixa, queijo de Cabra Transmontano, queijo Serra da Estrela, queijo de Évora, queijo de Nisa, queijo do Pico, queijo Rabaçal, queijo Serpa, queijo de S. Jorge e queijo Terrincho.

http://www.gastronomias.com/queijos/

Queijo de Azeitão é um queijo de ovelha português, oriundo da região de Azeitão, no distrito de Setúbal. Constitui uma denominação de origem protegida, de acordo com as normas da União Europeia. É produzido nos concelhos de Setúbal, Palmela e Sesimbra.
Hoje são três os concelhos que desfrutam das riquezas naturais da Serra da Arrábida, à qual se deve a singularidade do Queijo de Azeitão, Setúbal, Sesimbra e Palmela, os mesmos que integram a região demarcada deste queijo.
A abundância das pastagens e a bênção do clima ameno não explicam, só por si, o sabor verdadeiramente peculiar deste queijo que alguém já definiu como tendo "um gosto um pouco selvagem a ervas aromáticas". Só o saber e a experiência, patrimônio de várias gerações de queijeiros artesãos, garantem, campanha após campanha, a perpetuação das características do Queijo de Azeitão.
Os queijos de Azeitão apresentam uma forma cilíndrica, com cerca de 8 cm de diâmetro e 5 cm de altura. Possuem uma casca macia amarelada, de espessura fina. O seu peso pode variar entre os 100 e os 250 g. Passam por um período de 20 dias de cura, sendo comum serem vendidos envolvidos em papel vegetal. A sua pasta é mole, possuindo um aroma e um sabor que se assemelham de certa forma aos do queijo da serra.
Pode ser consumido como entrada, como lanche ou até como sobremesa, antes de um doce, acompanhado por um vinho tinto da região. A casca pode ser consumida, caso o comensal a aprecie. É aconselhável consumi-lo à temperatura ambiente. Por esta razão, caso seja conservado num frigorífico, deve ser colocado à temperatura ambiente cerca de 2 horas antes de ser consumido, no Inverno, ou cerca de 30 minutos, no Verão. O queijo deve então ser cortado ao meio, para deixar que a pasta untuosa e mole se liberte, devendo em seguida ser cortado em fatias pequenas e servido.
http://www.gastronomias.com/queijos/h_azeitao.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Queijo_de_Azeit%C3%A3o

Queijo Serra da Estrela remonta ao séc. XII é o mais antigo dos queijos Português e dos mais afamados de todo o Mundo. Esteve presente nas mesas reais e foi mesmo evocado por Gil Vicente no séc. XVI.
É um dos queijos mais afamados, não só em Portugal mas entre os apreciadores de todo o mundo. 
A sua produção obedece hoje as normas rígidas e tem região demarcada nos concelhos de Nelas, Mangualde, Celorico da Beira, Tondela, Gouveia, Penalva, Fornos de Algordes, Carregal do Sal, etc.
É produzido com leite de ovelha, principalmente entre os meses de Novembro e Março.
O seu período de maturação tem normas específicas e é no mínimo de trinta dias. 
Tem um aroma e paladar inconfundíveis; suave e requintado, é a delícia de todo o apreciador. 
Consoante a sua maturação torna-se amanteigado (de entorna) ou mais denso. É porém sempre uma festa para os sentidos. 
A Serra da Estrela serve de pasto às ovelhas "Bordaleiras Serra da Estrela" ou "Churra Mondegueira", que são consideradas como as de melhor aptidão leiteira. Para que o queijo atinja a qualidade desejada deve ser feito sempre da mesma ordenha. Atualmente, o fabrico do queijo e seu ritual são feitos de forma tradicional, como há centenas de anos. Os pastores saem com o gado de manhã e regressam ao fim da tarde. Mulheres e filhas fazem o queijo de acordo com as técnicas que as suas antecessoras lhes legaram. O pastor deve escolher cuidadosamente o pasto das suas ovelhas, pois certas ervas dão mau gosto ao leite. Todos os dias o pastor ordenha as ovelhas ao cair da noite, após o que a sua mulher prepara o leite para fazer o queijo.
O Queijo da Serra, é um queijo curado, com pasta semimole, amanteigada de cor branca ou amarelada. É feito a partir de leite de ovelha, na região da Serra da Estrela.
Celorico da Beira é o cartão-de-visita do verdadeiro Queijo Serra da Estrela adequando as condições naturais privilegiadas do Rio Mondego, assim conhecida com titulo "Capital do Queijo da Serra da Estrela".
O queijo da serra foi nomeado uma das 7 Maravilhas da Gastronomia de Portugal em 2.011.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Queijo_Serra_da_Estrela
http://www.gastronomias.com/queijos/h_serra_estrela.htm

Queijo de cabra transmontano é um queijo português oriundo da região de Trás-os-Montes e Alto Douro. Constitui uma denominação de origem protegida, de acordo com as normas da União Europeia.
Tal como o nome indica, é produzido com leite de cabra. A raça da cabra é Serrana. É um queijo de pasta muito dura, de cor esbranquiçada, apresentando alguns olhos. A coalhada é obtida usando coalho de origem animal. A maturação deste queijo dura no mínimo 60 dias, sendo os queijos lavados periodicamente durante esse processo.
A sua forma é cilíndrica, sem bordos definidos e baixa, apresentando diâmetros compreendidos entre os 12 e os 19 centímetros.
O seu peso varia geralmente entre os 600 e os 900 gramas. A crosta é semi-dura, o aroma é forte e agradável e o sabor oferece normalmente um ligeiro travo picante.
O queijo é produzido nos concelhos de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Mogadouro, Murça, Torre de Moncorvo, Valpaços e Vila Flor.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Queijo_de_cabra_transmontano

O Queijo Serpa (DOP) é um queijo português proveniente do Alentejo, da região de Serpa.
O Serpa é um queijo com Denominação de Origem Protegida (DOP), distinção confirmada pela União Europeia, numa área envolve quase a totalidade do distrito de Beja e cinco freguesias de três concelhos do distrito de Setúbal.
O Queijo Serpa é possivelmente o queijo tradicional de maior fama no Alentejo, sendo o seu singular aroma forte e sabor picante parte fundamental do patrimônio cultural das gentes do Baixo Alentejo.
A sua origem perde-se na arte dos tempos, tratando-se de um queijo de ovelha curado, de pasta semimole amanteigada, com poucos ou nenhuns olhos.

A partir do Serpa obtém-se o único queijo produzido em Portugal com Presidia Slow Food, um queijo de ovelha produzido da mesma forma que o Queijo Serpa, distinguindo-se deste pelo seu período de maturação mais prolongado, no mínimo de 4 meses.
É um queijo de ovelha curado, de pasta semi-mole, amanteigado. É obtido pelo esgotamento lento da coalhada após a coagulação do leite cru de ovelha por ação de uma infusão de cardo.
Os queijos são guardados, pelo menos, durante trinta dias nas queijarias, em ambiente fresco e úmido, até atingirem o ponto certo de maturação.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Queijo_Serpa
http://www.gastronomias.com/queijos/h_queijo_serpa.htm





Fontes : além das já citadas



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