quinta-feira, 2 de maio de 2013

Vinho, uma bebida dos Deuses.


Vinho é genericamente, uma bebida alcoólica produzida por fermentação do sumo de uva. Na União Europeia, o vinho é legalmente definido como o produto obtido exclusivamente por fermentação parcial ou total de uvas frescas, inteiras ou esmagadas ou de mostos; no Brasil, é considerado vinho a bebida obtida pela fermentação alcoólica de mosto de uva sã, fresca e madura, sendo proibida a aplicação do termo a produtos obtidos a partir de outras matérias-primas.
A constituição química das uvas permite que estas fermentem sem que lhes sejam adicionados açúcares, ácidos, enzimas ou outros nutrientes. Apesar de existirem outros frutos como a maçã ou algumas bagas que também podem ser fermentados, os "vinhos" resultantes são geralmente designados em função do fruto a partir do qual são obtidos (por exemplo vinho-de-maçã) e são genericamente conhecidos como vinhos de frutas.
O termo vinho (ou seus equivalentes em outras línguas) é definido por lei em muitos países. A fermentação das uvas é feita por vários tipos de leveduras que consomem os açúcares presentes nas uvas transformando-os em álcool. Dependendo do tipo de vinho, podem ser utilizadas grandes variedades de uvas e de leveduras.
O vinho possui uma longa história que remonta pelo menos a aproximadamente 6000 a.C., pensando-se que tenha tido origem nos atuais territórios da Geórgia, Turquia ou Irã.
Crê-se que o seu aparecimento na Europa ocorreu há aproximadamente 6 500 anos, nas atuais Bulgária ou Grécia. Era muito comum na Grécia e Roma antigas. O vinho tem desempenhado um papel importante em várias religiões desde tempos antigos. O deus grego Dioniso e o deus romano Baco representavam o vinho, e ainda hoje o vinho tem um papel central em cerimônias religiosas cristãs e judaicas como a Eucaristia e o Kidush.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vinho

Vitis vinifera é a espécie de videira (Vitis sp.) mais cultivada para a produção do vinho na Europa. Esta trepadeira da família das vitáceas, cujo fruto é a uva, foi cultivada por várias civilizações europeias desde há milhares de anos, o que originou dezenas de variedades, as denominadas castas, através de seleção artificial. Originária da Ásia, a Vitis vinifera é cultivada em todas as regiões de clima temperado, fazendo da produção de vinho uma das atividades mais antigas da civilização, desde o período neolítico.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vitis_vinifera

Lista de variedades de Vitis vinifera L. (origem Europa)



Castas de uvas tintas


A cabernet franc é uma variedade de uva tinta da família dos cabernets, do qual é proveniente.

Ocupa aproximadamente 157 000 hectares de plantação no mundo todo, dentre os quais 211,13 ficam na França. A cabernet franc é mais leve que a cabernet sauvignon, possui taninos verdadeiros conferindo firmeza e um corpo redondo ao vinho, cor profunda e aromas de frutas tropicais e especiarias. É bastante utilizada para complementar outras uvas em cortes com cabernet sauvignon, tempranillo, sangiovese e ugni blanc.

É uma das seis uvas permitidas nos cortes de Bordeaux, ao lado de cabernet sauvignon, merlot, malbec, carmenère e petit verdot. Também é relevante seu cultivo em regiões de clima tropical, como a Tanzânia e a Indonésia. Existem pequenas áreas de cultivo em países de menor importância enológica, como Paquistão e Turquia.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cabernet_Franc



Cabernet sauvignon é uma casta de uvas da espécie Vitis vinifera a partir da qual é fabricado vinho de alta qualidade. Originária da região de Bordeaux, no sudoeste da França, ela é a uva vinífera mais difundida no mundo, encontrando-se em todas as zonas temperadas e quentes. É conhecida como "a rainha das uvas tintas". É resultado do cruzamento entre as uvas cabernet franc e sauvignon blanc.
A variedade é bastante homogênea, com algumas diferenças na forma do bacelo e nas características típicas do vinho.
Caracteriza-se pelos taninos densos, cor profunda, complexos aromas de frutos tais como ameixa, cassis. Nos vinhedos mais quentes, revela traços de azeitona e amora silvestre, enquanto que, nos mais frios, aparecem traços de pimentão.
É uma variedade bastante vigorosa e de frutificação médio-tardia, vegetação bastante erecta e entrenódulos médio-curtos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cabernet_Sauvignon



Carmenère é uma casta de uva, originalmente da região do Médoc (Bordéus, França), onde era usada para a produção de vinhos tintos intensos e ocasionalmente para mistura de modo semelhante à casta Petit Verdot. Os cachos dessa cepa possuem frutos que variam entre os tamanhos pequeno e médio e cores que tendem ao preto azulado. Na Europa, as videiras desta variedade foram dizimadas por uma praga e substituídas por outras castas mais resistentes. Atualmente, é exclusiva do Chile.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carm%C3%A9n%C3%A8re


A Gamay é uma uva tinta da família das Vitis vinifera cujo nome completo é Gamay Noir à Jus Blanc. 


Provavelmente surgida de uma mutação da Pinot Noir, a Gamay produz vinhos leves como o Beaujolais.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Gamay


Malbec, é um tipo de uva francesa e principal variedade da região de Cahors, também presente em Bordeaux, encontrou condições excelentes na Argentina, onde produz vinhos frutados, muito macios, de bom corpo, cor escura e tânicos, para ser consumido ainda jovem, também muito usado em bordeaux para fazer corte.
Malbec é utilizado amplamente por vinícolas argentinas, sendo esta produção equivalente a 59% do plantio mundial.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Malbec

Merlot é uma casta de uva tinta, fruto da Vitis vinifera. É uma das responsáveis pelas características dos vinhos tintos de Saint Émillion, na região de Bordeaux, na França, sendo utilizada para a elaboração de vinho tinto para ser consumido jovem.


O vinho merlot é encorpado, intensamente frutado, complexo, uma harmônica estrutura com perfeito equilíbrio. Apresenta uma cor vermelho-púrpura, seus aromas são densos e frutados, tendo uma boa evolução, deixando assim seu aroma com muita complexidade. O paladar é rico, macio, perfeitamente equilibrado, sedoso e de grande classe.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Merlot

Petit Verdot, também conhecida apenas como Verdot, é um tipo de uva de vinhos tintos clássica da região de Bordeaux, na França.
Esta uva surgiu em Bordeaux muito tempo depois das outras variações de uva da região. É utilizado em misturas por suas características versáteis.
Normalmente quando é novo ele tem um aroma que lembra um pouco bananas, porem quando se torna maduro ele ganha um coloração de vinho forte.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Petit_verdot

A pinot noir é uma uva tinta da família das Vitis vinifera, originária da França.
É a grande uva da região da Borgonha, sudoeste da França, com a qual são produzidos vinhos bastante admirados em todo o mundo entre os quais o Romanée-Conti, Volnay, Clos de Vougeot e outros tantos grands crus. São em geral bastante complexos com aromas intensos e que evoluem muito bem com o passar dos anos. Ela também é cultivada região da Champagne, França, e faz parte do "corte" (mistura com outras variedades) que irá resultar no champanhe propriamente dito.
É uma uva de difícil cultivo mas que se adaptou muito bem à Itália, ao Chile, à Nova Zelândia e à África do Sul, além da Borgonha.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pinot_Noir

Syrah é uma casta de uva tinta da família da Vitis vinifera, muito utilizada na produção de vinhos. Hoje é cultivada em países como a Austrália (onde é chamada Shiraz) e França (onde é chamada Syrah). Outros países onde é possível encontrá-la são Argentina, Estados Unidos, Chile (onde é chamada Shiraz) e Portugal. A uva syrah foi introduzida no Brasil, nas regiões vinícolas do Vale do São Francisco, e no sul do estado de Minas Gerais, onde a produção de vinhos finos com essa uva mostram-se promissoras segundo as pesquisas.
No norte do Ródano, na França, todos os vinhos tintos provêm da syrah.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Syrah

A Sangiovese é uma uva tinta da família da Vitis vinifera que também é referida pelas seguintes denominações: Sangiovese Grosso, Brunello, Uva brunella, Morellino, Prugnolo, Prugnolo Gentile, Sangioveto, Tignolo e Uva Canina.
Em geral se fala Sangiovese, mas na realidade este termo define um grande número de variedades (ou clones) nas quais se diferenciaram no curso dos séculos e nos diversos territórios.
Na Toscana ela se distingue em duas grandes famílias: a Sangiovese Piccolo usadas em grande parte da região e a Sangiovese Grosso, que compreende entre outras variedades a uva Brunello, usadas na produção do vinho homônimo e a Prignolo Gentile, usadas na produção do vinho Nobile di Montepulciano.
Apesar de poder ser encontrada em varietais, como o Brunello di Montalcino, é usualmente empregada em assemblage com outras cepas.
É a principal uva utilizada nos vinhos Chianti, Brunello di Montalcino, Rosso di Montalcino, sendo também utilizada nos cortes dos "Super Toscanos", todos eles produzidos na região da Toscana, Itália.
A Sangiovese experimentou grande popularidade nesses últimos anos também na Califórnia, graças ao sucesso internacional dos "Super Toscanos". Do Napa Valley ele se difundiu pelas melhores regiões vinícolas californianas, desde Sonoma County a San Luis Obispo.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sangiovese
Tannat é uma uva tinta da família da Vitis vinifera originária do sul da França. É usualmente utilizada com merlot, para suavizar o vinho.
É a grande uva adotada pelo Uruguai, que possui uma extensa área de vinhedos dessa casta.
A tannat dá origem a vinhos de muito caráter, bastante corpo e estrutura, muito tanino, com grande intensidade de cor, aromas deliciosos de frutas escuras e chocolate, com ótima concentração. Estes vinhos acompanham muito bem pratos de carnes vermelhas, com molhos fortes.
A uva Tannat é cultivada no Brasil nas regiões da Serra Gaúcha e Campanha Gaúcha.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tannat

Tempranillo é uma casta de uva tinta da família da Vitis vinifera, uma das castas mais conhecidas da Península Ibérica. Originária do norte da Espanha, também é muito cultivada em Portugal, onde é geralmente conhecida como Aragonez, ou Tinta Roriz na região do Douro. Ull de Lebre, Cencibel e Tinto del País são outros nomes que aparecem para a uva Tempranillo em vários lugares.
É uma casta muito adaptável a diferentes climas e solos, por isso o seu cultivo tem aumentado e alargado para outras regiões, sobretudo para o Dão e Alentejo, onde se adaptou particularmente bem, mas também para regiões como o Ribatejo e Estremadura.
As condições ideais de cultivo são os climas quentes e secos, para que a produção seja menor e os bagos mais concentrados. Esta casta origina vinhos de elevado teor alcoólico, de baixa acidez e indicados para envelhecer, sendo muito resistentes à oxidação.
É a maior constituinte dos melhores Riojas bem como vinhos de Ribera del Duero (Espanha). Tempranillo leva este nome da palavra espanhola temprano, que significa cedo, e sua maior vantagem é que amadurece logo. Mostra o seu melhor quando acrescentada a outras variedades.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tempranillo

Castas de uvas brancas

Chardonnay é uma uva da família da Vitis vinifera, a partir da qual é fabricado vinho branco de qualidade. 
Também é conhecida como aubaine, beaunois, melon blanc e pinot chardonnay.
A chardonnay é usada na composição do vinho champagne, sendo responsável por seu aroma característico.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Chardonnay_(uva)

Gewürztraminer é uma casta de uva branca da família da Vitis vinifera, originária da região da Alsácia, França.
Produz vinhos com toques picantes, o que explica em parte sua denominação, pois “Gewürz” significa “tempero” em alemão.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gew%C3%BCrztraminer

Pinot blanc é uma casta de uva branca da família da Vitis vinifera.


Pinot gris é uma uva rosada da família da Vitis vinifera, originária da região da Alsácia, França.
Apesar da cor escura da uva, a pinot gris é usada para produção de vinhos brancos. Gris significa cinza, em francês.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pinot_Grigio

Prosecco é uma casta de uva branca da família da Vitis vinifera, originária da região do Veneto, Itália. Seu nome também identifica o vinho branco espumante em cuja produção é empregada.
Apenas duas regiões têm direito à denominação de origem controlada: as vilas de Valdobbiadene e Conegliano. Vinhos de outras partes do Veneto são classificados com indicação geográfica típica.
Podemos também mencionar o fato de que os espumantes identificados como prosecco de outros produtores fora da região delimitada, utilizam a uva glera, que é uma casta branca, antes também chamada de uva prosecco. A mudança de nome ocorreu porque os produtores da região de Valdobbiadene patentearam suas técnicas e métodos de produção, não permitindo assim que outras vinícolas fora das regiões demarcadas utilizassem o nome de prosseco.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Prosecco

Riesling é uma casta de uva branca da família da Vitis vinifera, originária da região da Alsácia, França, Alemanha e Áustria. Produz vinhos de alta qualidade. Possui também a espécie Vitis Riesling Rosae, mais chamada de Uva Rosada, usada na produção de vinhos rosé.
Variedade de elevada acidez e personalidade marcante, a Riesling Renana, como é conhecida, apresenta melhor desempenho quando não tratada em barris de carvalho. Seus vinhos apresentam potencial de envelhecimento de longo prazo, fator que lhe garante uma vívida acidez e aroma frutado. Além disso, a variedade da uva Riesling apresenta grande adaptabilidade a climas quentes ou frios, sendo mais destacada que a Sauvignon neste quesito. Resulta em vinhos ricos e doces quando da ação de um fungo benéfico no processo de vinificação, denominado de Botrytis cinérea, responsável pela produção da chamada "podridão nobre".
http://pt.wikipedia.org/wiki/Riesling

Sauvignon blanc é uma casta de uva branca da família da Vitis vinifera, originária da região da Bordeaux, na França. Produz vinhos secos e refrescantes que possuem, como principais características, seus aromas minerais, vegetais e toques frutados.
Pesquisa de ácido desoxirribonucleico realizada indicou que a sauvignon blanc e a cabernet franc são parentes da cabernet sauvignon. É a principal uva da região francesa do Loire.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sauvignon_Blanc

Principais Regiões Produtoras de Vinho
Da França aos Estados Unidos, passando pelo Brasil e Chile. A produção de uvas, antes restrita à Europa, se espalhou por boa parte do planeta. Conheça abaixo um pouco mais sobre as tradicionais e também as novas regiões de cultivo da fruta e de elaboração da bebida.

França

Bordeaux : próxima ao mar, a região está situada no sudoeste do país e é a maior produtora de vinhos finos do mundo. Nela são produzidos 500 milhões de garrafas de vinhos tinto, brancos secos, branco doces, rosés e espumantes. Cerca de 100 mil hectares de terra são destinados ao cultivo.



Champagne : situada ao norte, é uma região fria onde ficam as cidades de Reims, Epernay e Ay. Produz a bebida que leva seu nome – somente se denomina “champagne” a espumante produzida lá. O grupo Möet et Chandon é o maior da região.


Borgonha : as uvas mais importantes desta região são a pinot noir e a branca chardonnay. Nela estão situadas sub-regiões como Beaujolais.










Itália

Toscana : produz o Chianti, o mais conhecido vinho de procedência italiana no mundo, além do Brunello de Montalcino. Nesta região, os vinhos são produzidos desde o tempo dos etruscos, entre os anos de 1200 e 700 a.C.



Portugal

Região noroeste (Aveiro, Braga, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu): lá é produzido o vinho verde, uma das marcas registradas do país. É um vinho que deve se consumido gelado e antes de completar um ano de produção.

Douro : região onde são produzidos ótimos vinhos do Porto, tintos e brancos de mesa.

Alentejo : produz vinhos fortes e robustos, bastante consumidos em Lisboa. É uma região de frio cortante e calor extremo no verão.

Dão : os vinhos desta região têm sido mais consumidos no Brasil, principalmente por apresentarem preços acessíveis. Abriga cerca de 20 mil hectares de vinicultura




Espanha

Catalunha : abrange 60 mil hectares de plantações de uvas utilizadas para o cava , um espumante espanhol.




Chile

Aconcágua, Atacama, Coquimbo, Valle Central e Sul: essas são as cinco regiões vinícolas do país, cujo clima é perfeito para a cultura das uvas. A uva tinta de destaque é a cabernet sauvignon – a uva merlot ocupa segundo lugar. Os vinhos tintos correspondem a 60% da produção do Chile, que atinge o total de cerca de 545 milhões de litros por ano.

Estados Unidos

Califórnia: detém 90% da produção do país ou 2 bilhões de garrafas. Napa Valley, sub-região vinicultora da Califórnia, recebe 250 mil visitantes por ano. As principais uvas americanas são as tintas cabernet sauvignon, merlot e pinot noir. Entre as brancas estão sauvignon blanc, pinot blanc, riesling, chardonnay e chenin blanc.

http://osvinhos.com.br/paises.htm



Bordeaux é a capital e a maior cidade do departamento da Gironda, no sudoeste de França. É um porto na margem sul do rio Garona.
Designou-se Burdigala na antiguidade.
A comuna de Bordeaux tem cerca de 235.900 habitantes (2008), enquanto que a área metropolitana de Bordeaux-Arcachon-Libourne conta com cerca de 1.105.257 residentes (2008).
É atravessada pelo rio Garonne. Os habitantes de Bordéus designam-se em português Bordaleses (em francês Bordelais).
A cidade é famosa em todo o mundo pelas vinhas, sobretudo desde o século XVIII, que lhe proporcionaram uma verdadeira idade de ouro. Capital da antiga Guyenne (aproximadamente a Aquitaine atual), Bordeaux faz parte da Gasconha e é situada na fronteira das chamadas Landes de Gascogne. Foi classificada em 2007 como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO que reconheceu o excepcional conjunto urbano que representa.
Desde a libertação da cidade na Segunda Guerra Mundial, a cidade cresceu e é hoje uma sede de uma das maiores áreas metropolitanas europeias do litoral, sendo um destino turístico muito apreciado.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bord%C3%A9us

Vinho de Bordeaux é todo e qualquer vinho, tinto ou branco, produzido na região de Bordeaux (Bordéus em português) na França.

A região de Bordéus, na França, é a segunda maior área de cultivo de vinhos em todo o mundo, com 284.320 acres de vinhedos e treze mil viticultores. Apenas a região do Languedoc, também na França, com 617.750 acres de vinhedos plantados, é maior. 
Com uma produção anual de mais de 700 milhões de garrafas, Bordeaux produz uma quantidade enorme de vinhos de mesa para o dia-a-dia, bem como,também, os mais caros e prestigiados vinhos do mundo. Os vinhos tintos e Doce branco (Sauternes) fundamentam a reputação dos vinhos bordaleses, ainda assim, Bordeaux produz vinhos brancos, vinhos rosés e vinhos espumantes, estes últimos denominados 'Crémant de Bordeaux'.
A maior razão para o sucesso da produção vinícola bordalesa é o ambiente excelente para o desenvolvimento de vinhedos. A base geológica do solo da região é de pedra calcária, o que representa um solo de estrutura rica em cálcio. Os cursos dos rios Garonne e Dordogne, que irrigam a terra, e o clima litorâneo, que propicia umidade à atmosfera, concorrem para a criação de um ambiente quase perfeito para a cultura de vinhedos.
O tinto bordalês, conhecido como claret no Reino Unido, é geralmente feito com uma mistura de uvas. As uvas permitidas são: Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Petit Verdot, Malbec e Carmenére, contudo, a uva Malbec é raramente usada e a uva Carmenére está, agora, virtualmente extinta da região de Bordeaux.
O branco bordalês é feito a partir das uvas: Sauvignon Blanc, Semillon e Muscadelle.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vinho_de_Bord%C3%A9us


A história do vinho Bordeaux se estende por quase 2000 anos para os tempos romanos , quando as primeiras vinhas foram plantadas. Na Idade Média , o casamento de Henry Plantagenet e Eleanor de Aquitânia abriu região de Bordeaux para o mercado Inglês e, eventualmente, para o palco do mundo. O nome Bordeaux deriva do francês au bord de l'eau , que significa "ao longo das águas" e faz referência ao estuário do Gironde e seus afluentes , o Garonne e Dordogne rios que desempenham um papel fundamental na história e sucesso da região .
https://en.wikipedia.org/wiki/History_of_Bordeaux_wine


O Tinto Bordeaux é geralmente feito a partir de uma mistura de uvas. Uvas permitidas são Cabernet Sauvignon , Cabernet Franc , Merlot , Petit Verdot , Malbec e Carménère . Hoje, Malbec e Carménère são raramente usados, com Château Clerc Milon, sendo um dos poucos que ainda mantêm  vinhas Carménère.
Como uma generalização muito ampla, Cabernet Sauvignon (a segunda  variedade de uva mais plantada na região de Bordeaux) domina a mistura de vinhos tintos produzidos no Médoc e do resto da margem esquerda do estuário do Gironde . Blends Chateaux de alta qualidade típicos são de 70% Cabernet Sauvignon, 15% Cabernet Franc e 15% Merlot. Isto é tipicamente referido como a "mistura de Bordéus". Merlot (a variedade de uva mais plantada em Bordeaux) e, em menor escala, Cabernet Franc (Terceira variedade mais plantada) tendem a predominar em Saint-Émilion , Pomerol e as outras denominações da margem direita. Estas misturas margem direita do Chateaux de alta qualidade são tipicamente 70% Merlot, 15% Cabernet Franc e 15% Cabernet Sauvignon.
O Branco Bordeaux é predominantemente ou exclusivamente, no caso do doce Sauternes , feita a partir de Sémillon , Sauvignon blanc e Muscadelle - misturas típicas são usualmente de 80% Sémillon, Sauvignon blanc 20%. Tal como acontece com os vinhos tintos, vinhos brancos de Bordeaux são geralmente combinações, mais comumente de Sémillon e uma menor proporção de Sauvignon blanc. Outras variedades de uvas permitidas são Sauvignon gris , Ugni Blanc , Colombard , Merlot blanc , Ondenc e Mauzac .
No final dos anos 1960 Sémillon foi a uva mais plantada em Bordeaux.
Desde então, tem estado em constante declínio, embora ele ainda é a mais comum de uvas brancas de Bordeaux. A Sauvignon blanc com mais popularidade, tende a aumentar, ultrapassando Ugni Blanc como a segunda mais plantada.
Vinícolas de todo o mundo aspiram fazer vinhos em um estilo Bordeaux. Em 1988, um grupo de viticultores americanos formaram O Meritage Associação para identificar vinhos feitos desta forma. Embora a maioria dos vinhos Meritage venham da Califórnia, há membros da Associação Meritage em 18 estados e de outros cinco países, incluindo Argentina, Austrália, Canadá, Israel e México.
https://en.wikipedia.org/wiki/Bordeaux_wine


Château Lafite Rothschild é uma vinícola na França , de propriedade de membros da família Rothschild , desde o século 19. O nome Lafite vem do Gascon termo "la hite", que significa "pequena colina".

Lafite foi um dos quatro produtores de vinho Châteaux de Bordeaux originalmente atribuído primeiro crescimento status na classificação 1855 , que foi baseado em preços mais recentes. Desde então, ele tem sido um consistente produtor de um dos vinhos tintos mais caros do mundo.

https://en.wikipedia.org/wiki/Ch%C3%A2teau_Lafite_Rothschild

Château Margaux , arcaicamente La Mothe de Margaux , é um vinho de propriedade de vinho Bordeaux , e foi um dos quatro vinhos a alcançar  a classificação Premier cru (primeiro crescimento), status na classificação Bordeaux de 1855 . Melhores vinhos da propriedade são muito caros. A propriedade está localizada na comuna de Margaux , na margem esquerda do Garonne estuário no Médoc região, no departamento de Gironde , eo vinho é delimitado ao AOC de Margaux .
A propriedade também produz um segundo vinho chamado Pavillon Rouge du Château Margaux, bem como um vinho branco seco chamado Pavillon Blanc du Château Margaux que não está de acordo com as diretivas da denominação Margaux.
https://en.wikipedia.org/wiki/Ch%C3%A2teau_Margaux

Château Latour é um vinho francês, avaliado como  primeiro crescimento na classificação de  Bordeaux de 1855 . Latour fica no extremo sudeste da comuna de Pauillac no Médoc região ao noroeste de Bordeaux , na sua fronteira com Saint-Julien , e apenas algumas centenas de metros das margens do estuário Gironde.
A propriedade produz três vinhos tintos no total. Além de seu Grand Vin , Latour também produziu o segundo vinho Les Forts de Latour desde 1966, e um terceiro vinho, chamado simplesmente de Pauillac, foi lançado a cada ano desde 1990. Um impériale (garrafa de seis litros) de Château Latour foi vendido por £ 135.000 em 2011. 


https://en.wikipedia.org/wiki/Ch%C3%A2teau_Latour



Château Haut-Brion é um vinho francês , classificado como um Premier Cru Classé ( Primeiro Crescimento ), produzido em Talence, fora da cidade de Bordeaux . Ele difere dos outros vinhos da lista em sua localização geográfica, no norte da região vitícola de Graves . Dos cinco primeiros crescimentos, é o único vinho com o Pessac-Léognan denominação e é, em certo sentido o ancestral de uma classificação que continua a ser grande referência.
Além do Grand Vin , Haut-Brion produz um vermelho segundo vinho , desde a vindima 2007 renomeado Le Clarence de Haut Brion no lugar do nome do ex-Bahans Château Haut-Brion. Há também produziu um vinho branco seco chamado Château Haut-Brion Blanc, com uma edição limitada do segundo vinho branco seco, Les Plantiers du Haut-Brion, renomeada La Clarté de Haut-Brion após a vindima de 2008. Desde 2003, a empresa de filha de Clarence Dillon Vinhos do Domaine Clarence Dillon também lançou o Bordeaux marca de vinho chamado Clarendelle.
https://en.wikipedia.org/wiki/Ch%C3%A2teau_Haut-Brion

Château Mouton Rothschild é uma vinícola localizada na vila de Pauillac no Médoc , a 50 km (30 milhas) ao norte-oeste da cidade de Bordeaux , França . Seu vinho tinto com o mesmo nome é considerado como um dos melhores do mundo. Originalmente conhecido como Château Brane-Mouton foi rebatizado por Nathaniel de Rothschild em 1853 para Château Mouton Rothschild . 
O ramo da família Rothschild proprietários do  Mouton Rothschild são membros do Primum Familiae Vini .
https://en.wikipedia.org/wiki/Ch%C3%A2teau_Mouton_Rothschild

Pétrus é um vinho da região vinícola de Pomerol próximo a Bordeaux, França, o que representa também uma denominação de origem. Embora os vinhos de Pomerol nunca sejam classificados, o Pétrus é considerado um dos grandes vinhos de Bordeaux assim como outros Grands Crus de Médoc como Château Latour, Château Lafite-Rothschild, Château Mouton Rothschild, Château Margaux, e os vinhos Saint-Émilion como o Château Ausone e o Château Cheval Blanc.
http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A9trus_(vinho)


Os vinhos mais caros do mundo

Você pagaria R$ 37.138,85 por uma garrafa de vinho? Confira quais são e quanto custam os vinhos mais caros do mundo, relacionados em três listas distintas. Compare-as e dê o primeiro lance!


por Edgar Rechtschaffen



Em meados da década de 80, o bilionário Malcolm Forbes pagou, num leilão, US$ 155.000 por uma garrafa de vinho. Corrigida pelo poder de compra do dólar norte-americano, essa quantia corresponde em moeda de hoje a US$ 500.000. A garrafa continha um vinho de 1787 que, segundo diziam, pertencia à adega do presidente Thomas Jefferson (um grande amante de vinhos de Bordeaux). A garrafa foi colocada em demonstração, na posição errada (vertical), e sob um forte foco de luz. A rolha secou, caiu para dentro e o vinho perdeu-se.
      

Esses tipos de vinho, pertencentes à categoria de troféus, geralmente nem são bebidos. Embora saibamos que não é preciso pagar uma fortuna por uma bela garrafa de vinho, em geral, vale o adágio: você recebe por aquilo que paga. Mas então, quanto custa um vinho top, entre os regularmente disponíveis no mercado?

Em seu número 475, a Revue du Vin de France - RVF - mais importante publicação gaulesa sobre vinhos, listava os vinhos mais caros do mundo, para safras recentes: 1990 a 1997, contemplando vinhos disponíveis no mercado.
Não estão considerados os chamados rare wines, nem vinhos de safras antigas. A lista foi compilada a partir de preços recentes, de meados de 2003, extraídos dos catálogos dos maiores negociantes (atacadistas) europeus de vinhos. Da compilação dos preços desses catálogos, calculou-se o preço médio de cada vinho, para obtenção de uma lista:

Os vinhos mais caros do mundo


*Preços estimados de varejo no Brasil (aproximadamente 3,5 vezes o valor do atacado na Europa)


Os vinhos mais caros do mundo
*Preços estimados de varejo no Brasil (a tabela original de 1987 foi corrigida para valores atuais).
http://revistaadega.uol.com.br/Edicoes/1/artigo15029-1.asp


O Sudoeste da França é normalmente o primeiro lugar nas pesquisas ao eleger uma região francesa como "onde se come o melhor". Aqui, dizem: os filhos nascem com uma colher na mão. A cozinha é à base de produtos regionais: foie gras, confits, cous farcis...


Os produtos do mar não ficam de lado: ostras de Arcachon, sardinhas de Saint-Jean-de-Luz, peixes da Gironde... Ao fim da refeição , les cabicous (queijo de cabra) e a "Tome de brebis dos Pirineus" (acompanhada com geléia de cerejas negras ou com geléia de marmelo) estão em todas as mesas. É claro, temos grandes mesas e restaurantes estrelados para um almoço ou um jantar inesquecíveis... mas o que faz nosso charme e nossa reputação são estes restaurantes e estes albergues onde, por uma soma insignificante, se pode degustar um menu de rei e se deliciar de uma verdadeira cozinha camponesa ou burguesa declinada em torno de produtos frescos.
Não se poderia fazer o roteiro da “Aquitaine dos gastrônomos” sem falar de boas mesas. E porque eles conhecem e nos fazem ter os mais célebres entre eles, estrelas para os guias de renome. Ao redor de Bordeaux, os grandes Chefs são vários: Claude Darroze em Langon, Michel Portos em Bouliac, Nicolas Magie em Cenon... Philippe EtChebest em Saint Emilion e o mais emblemático Thierry Marx, no Castelo Cordeillan-Bages, eleito Chef do ano de 2005 pelo Gault e Milau. No que se refere às mesas gastronômicas, restaurantes refinados ou simplesmente brasseries e pequenos bistrôs “à francesa”, a melhor acolhida lhe será reservada.


Em Bordeaux, Nicolas Frion está na direção do “Chapon fin”, o mais antigo restaurante da cidade. Mas o Le Pavillon des boulevards vale, também, um desvio no roteiro! Mas você encontrará igualmente brasseries que oferecem uma gastronomia local a preços atrativos. A sua escolha!
http://br.franceguide.com/Destinos/Franca/Regions/Aquitania/Caminhos-da-Aquitaine/Gastronomia/home.html?NodeID=1578


Beaujolais é um tipo de vinho francês, de Denominação de Origem Controlada, (AOC),elaborado com a uva tinta Gamay.
Os Beaujolais podem ser dividos em quatro tipos:


Beaujolais nouveau - vinho jovem, sem envelhecimento

Beaujolais - pouco envelhecido

Beaujolais-Village - fabricado nos 38 vilarejos credenciados do Rhône.
Beaujolais cru - com nomes dos domínios: Brouilly, Chiroubles, Côte de Brouilly, Fleurie, Juliénas, Morgon, Moulin à Vent, Régnié, Chénas, Saint-Amour. Estes são os melhores.
Beaujolais nouveau
O Beaujolais mais conhecido é o Beaujolais nouveau, um vinho jovem que fica pronto para o consumo aproximadamente 2 meses após a colheita. A chegada do beaujolais nouveau é celebrada pelos franceses, que recebem o vinho simultaneamente sempre na terceira quinta-feira do mês de novembro.
Sua chegada é anunciada com a célebre frase Le Beaujolais Nouveaux est arrivée!!!
É produzido a partir das uvas gamay, por um processo conhecido como maceração carbônica, onde as uvas fermentam em cubas sem esmagamento. A pele da uva é estourada pela fermentação.


O Nouveau é um vinho muito frutado, leve e fresco. Deve acompanhar pratos igualmente leves e deve ser bebido a uma temperatura mais baixa que outros tintos: aproximadamente 14ºC. Deve ser consumido até seis meses da fabricação.


Beaujolais
Representa a maior parte da produção, chegando a 53 hl/ano.
É comercializado durante o ano como um vinho das quatro estações. É um dos poucos vinhos que se adapta a diversas culinárias. Deve ser consumido em um ano ou dois a partir da colheita.
O Beujolais é um vinho frutado (morangos, framboesas, etc.), muito aromático, servido tradicionalmente na garrafa lyonesa de 46cl nos bouchons de Lyon e nos bistrôs parisienses.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Beaujolais_(vinho)

Os vinhos da Espanha
Mas antes vale ressaltar um fato importante: a Espanha é o principal vinhedo do mundo, com 1 milhão e 174 mil ha, mas é só o terceiro maior produtor, vindo depois de França e Itália.
A Espanha está dividida em algumas regiões produtoras de vinhos e hoje falaremos sobre quatro delas, que seguem:
Rioja – é dividida em “Rioja Alavesa”, “Rioja Alta” e “Rioja Baja”. Sua principal cepa é a Tempranillo, mas encontrarmos também cortes considerados clássicos dessa uva com as cepas Grenache, Mazuelo e Graciano.


Navarra e Aragão – Essa região que já produzia vinhos antes da época dos romanos tem como principais cepas a Tempranillo, a Grenache e a Maccabeo (ou Viura). Essa região é conhecida pelos seus potentes e generosos vinhos rosados.


Castela-Leão – abriga províncias vitivinicultoras famosas como Ribera de Duero (é lá que se faz o veja Sicília), Bierzo e Toro.
Catalunha – Essa grande região abriga nada menos do que 10 DO´s e é responsável por grande produção de Cavas, que tanto apreciamos aqui no Brasil. A principal DO produtora de Cavas é Penedès.
http://www.vinhosdecorte.com.br/vinhos-espanhois-e-suas-regioes-%E2%80%93-parte-i/


A bebida Sangria nasceu na Espanha, e em pouco tempo ganhou muitos adeptos pelo seu sabor refrescante.
A Sangria Espanhola passou também a ser uma das bebidas comummente servidas nas festas natalícias.
A receita da típica Sangria é feita com uma variedade de frutas naturais que proporcionam além do colorido, um sabor suave e refrescante, e o vinho tinto para dar o tom alcoólico a bebida. O seu preparo é muito simples, e a decoração
confere o toque especial nessa deliciosa bebida que tem um sabor muito refrescante, suave e delicioso.
A sangria é uma bebida ou coquetel feita com base numa mistura de vinho tinto ou vinho branco, sumo de fruta, pedaços de frutos e açúcar. Pode levar outras bebidas como aguardente (cachaça, no Brasil). Se deve bebê-la bem fresca e com cubos de gelo.
Em Portugal, tradicionalmente, adicionam-se, à sangria, especiarias (pau de canela) e ervas aromáticas frescas (hortelã). Em algumas versões de sangria, é costume misturar, também, vários tipos de bebidas alcoólicas na sangria, como, por exemplo, licor beirão ou macieira.
Em Portugal, existem várias variedades de sangria: algumas, em vez de utilizarem vinho, utilizam, por exemplo, vinho espumante com frutos vermelhos como bagas de groselha, mirtilo e framboesas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sangria_(bebida)

Os vinhos de Portugal
Os vinhos portugueses são o resultado de uma sucessão de tradições introduzidas em Portugal pelas diversas civilizações que aí se sucederam, como os fenícios, cartagineses, gregos e, acima de tudo os romanos.
A exportação dos vinhos portugueses iniciou-se para Roma durante o Império Romano. A exportações modernas desenvolveram-se com o comércio para o Reino Unido, após a assinatura do Tratado de Methuen, também referido como Tratado dos Panos e Vinhos, assinado entre a Grã-Bretanha e Portugal, em 1703.
Portugal tem o mais antigo sistema de apelação do mundo, a região demarcada do Douro. Esta região, entre outras, como a dos vinhos Verdes, produzem alguns dos vinhos mais requintados, exclusivos e valorizados do mundo.
Portugal possui duas regiões produtoras de vinho protegidas pela UNESCO como patrimônio mundial: a Região Vinhateira do Alto Douro, onde se produz o conhecido generoso Vinho do Porto, e a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico.
A vastíssima quantidade de castas nativas (cerca de 2851 ) permite produzir uma grande diversidade de vinhos com personalidades muito distintas. O guia The Oxford Companion to Wine descreve o país como um verdadeiro "tesouro de castas locais".
A qualidade e carácter único dos seus vinhos fazem de Portugal uma referência entre os principais países produtores, com um lugar destacado e em crescimento, entre os 10 principais produtores, com 4% do mercado mundial (2003). Considerado um produtor tradicional do Velho Mundo, 8% do continente é dedicado à cultura da vinha.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vinhos_portugueses

Portugal orgulha-se especialmente dos seus vinhos que também apresentam uma variedade impressionante, consoante a região onde são produzidos. Os vinhos generosos, de alto teor alcoólico e sabor geralmente doce (mas nem sempre) incluem o inevitável vinho do Porto, o vinho da Madeira, o vinho de Carcavelos, o moscatel de Setúbal, entre outras variedades, como os vinhos “abafados”, em que o mosto não chega a fermentar porque é diluído em aguardente.
As regiões produtoras de vinho mais afamadas são, sem dúvida, o Alentejo e o Douro, ainda que mereçam referência outras regiões: Dão, Terras do Sado, Bairrada, Bucelas, etc.
No Minho existe a região demarcada do vinho verde, que se bebe jovem e fresco. Ao contrário do que muitas pessoas pensam (mesmo alguns portugueses), o vinho verde não é um tipo específico de vinho branco. De facto, existe vinho verde tinto (o que é, aliás, mais consumido no Minho), vinho verde rosé e vinho verde branco.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gastronomia_de_Portugal#O_vinho


A culinária portuguesa, ainda que esteja restrita a um espaço geográfico relativamente pequeno, mostra influências mediterrânicas (incluindo-se na chamada “dieta mediterrânica”) e também atlânticas, como é visível na quantidade de peixe consumida tradicionalmente. Muito mudou desde que Estrabão se referiu aos Lusitanos como um povo que se alimentava de bolotas. A base da gastronomia mediterrânica, assente na trilogia do pão, vinho e azeite, repete-se em todo o território nacional, acrescentando-se-lhe os produtos hortícolas, como em variadas sopas, e os frutos frescos.
A carne e as vísceras, principalmente de porco, compõem também um conjunto de pratos e petiscos regionais, onde sobressaem os presuntos e os enchidos. Com o advento das descobertas marítimas, a culinária portuguesa rapidamente integrou o uso, por vezes quase excessivo, de especiarias e do açúcar, além de outros produtos, como o feijão e a batata, que foram adaptados como produtos essenciais. Note-se que a variedade de pratos regionais se verifica mesmo em áreas restritas. Duas cidades vizinhas podem apresentar, sob o mesmo nome, pratos que podem diferir bastante na forma de confecção, ainda que partilhem a mesma receita de base. As generalizações nem sempre estão corretas: as diversas culinárias regionais variam muito na mesma região.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gastronomia_de_Portugal


O vinho do Porto é um vinho natural e fortificado, produzido exclusivamente a partir de uvas provenientes da região demarcada do Douro, no norte de Portugal a cerca de 100 km a leste da cidade do Porto.1 Régua e Pinhão são os principais centros de produção, mas algumas das melhores vinhas ficam na zona mais a leste. o vinho do porto tem 16 marcas disponíveis.
Apesar de produzida com uvas do Douro e armazenada nas caves de Vila Nova de Gaia, esta bebida alcoólica ficou conhecida como "vinho do Porto" a partir da segunda metade do século XVII por ser exportada para todo o mundo a partir desta cidade. Vila Nova de Gaia é o local com maior concentração de álcool por metro quadrado do mundo.
A "descoberta" do vinho do Porto é polémica. Uma das versões, defendida pelos produtores da Inglaterra, refere que a origem data do século XVII, quando os mercadores britânicos adicionaram brandy ao vinho da região do Douro para evitar que ele azedasse. Mas o processo que caracteriza a obtenção do precioso néctar era já conhecido bem antes do início do comércio com os ingleses. Já na época dos Descobrimentos o vinho era armazenado desta forma para se conservar um máximo de tempo durante as viagens. A diferença fundamental reside na zona de produção e nas castas utilizadas, hoje protegidas. A empresa Croft foi das primeiras a exportar vinho do Porto, seguida por outras empresas inglesas e escocesas.
O que torna o vinho do Porto diferente dos restantes vinhos , além do clima único, é o facto de a fermentação do vinho não ser completa, sendo parada numa fase inicial (dois ou três dias depois do início), através da adição de uma aguardente vínica neutra (com cerca de 77º de álcool). Assim o vinho do Porto é um vinho naturalmente doce (visto o açúcar natural das uvas não se transforma completamente em álcool) e mais forte do que os restantes vinhos (entre 19 e 22º de álcool).
Fundamentalmente consideram-se três tipos de vinhos do Porto: Branco, Ruby e Tawny.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vinho_do_Porto


A Região Demarcada do Dão foi instituída em 1908, situada no centro de Portugal, na província da Beira Alta. Esta região caracteriza-se por um relevo acidentado ao Norte.
A região do Dão tem cerca de 20.000 hectares de vinha em mais ou menos 376 000 hectares de terra, que se estendem por vários distritos como:
Coimbra:Arganil, Oliveira do Hospital, Tábua;
Guarda: Aguiar da Beira, Fornos de Algodres, Gouveia e Seia;


Viseu: Carregal do Sal, Mangualde, Mortágua, Nelas, Penalva do Castelo, Santa Comba Dão, Sátão, Tondela e Viseu (parcialmente).



http://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Demarcada_do_D%C3%A3




A Rota dos Vinhos do Dão, foi criada em 20 de Setembro de 1995 e inaugurada em 1998 com 17 participantes (adegas cooperativas, casas e quintas vitivinícolas), contando atualmente com 35 aderentes.





A produção dos vinhos da região está subordinada às condições meteorológicas verificadas anualmente. Cerca de 500 000 hectolitros de vinho produzidos em anos normais, apenas 250.000 a 300.000 são susceptíveis de denominação Dão, repartidos por adegas cooperativas, centros de vinificação, produtores-engarrafadores, produtores, vinificadores.
Os vinhos do Dão estão, hoje em dia, em mais de 50 países dos 5 continentes, e os mercados mais representativos são: Dinamarca, Alemanha, França, Países Baixos, Reino Unido, Brasil, EUA, Macau, Noruega, Suíça, Canadá e Angola.
As castas do Vinho do Dão
As principais castas do Vinho do Dão são entre as Castas Tintas:

Touriga Nacional: é a casta mais nobre, dela surgem vinhos com bom teor alcoólico, com aromas intensos, encorpados, com taninos nobres e susceptiveis de longo envelhecimento.

Jaen: tem um teor alcoólico regular, com aromas intensos de fruta muito madura. Possui taninos de qualidade e de grande macieza.

Rufete: tem um teor alcoólico regular, confere aos vinhos frescura e um aroma de fruta exótica.
Alfrocheiro-Preto: confere aos vinhos aromas finos que ganham complexidade com o passar dos anos.

Aragonez: intensifica os aromas de fruta madura, tem um bom equilibrio marcado pelos seus taninos.
As Castas Brancas:

Encruzado: entre as castas brancas é a mais nobre. Tem um bom teor alcoólico, com aromas complexos, frescos e relativamente secos.
Bical (Borrado das Moscas): tem um bom teor alcoólico. aromas complexos e relativamente secos.
Cercial: possui teores medianos de açucar, tem aromas intensos, delicados e com acidez equilibrada.
Malvasia-Fina (Arinto do Dão): tem aromas intensos, dominado pelas tonalidades florais e com acidez equilibrada.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rota_dos_Vinhos_do_D%C3%A3oa


Os vinhos Italianos

O Brunello di Montalcino é um vinho tinto classificado como DOCG (Denominação de origem controlada e garantida) produzido na região da Toscana, território da comuna de Montalcino, província de Siena, Itália.
O Brunello di Montalcino pode ser considerado, junto com os Barolos, o vinho tinto italiano dotado de maior longevidade além de ser o primeiro vinho italiano a receber a certificação DOCG.
São produzidos cerca de 70.000 hectolitros/ano.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Brunello_di_Montalcino

O Barolo é um vinho produzido no noroeste da Itália, Província de Cuneo, região do Piemonte e sob DOCG ou "Denominação de Origem Controlada e Garantida". Ficou conhecido como o Rei dos Vinhos e o Vinho dos Reis.
O nome Barolo está ligado à família Falletti, então Marqueses de Barolo, que iniciaram a produção dos vinhos na região.

O Barolo é um vinho intenso, vermelho profundo, com perfume complexo, grande corpo e taninos bastante persistentes com características de frutas (ameixas secas), florais (baunilha, alcaçuz, rosas) e chocolate. Estas características fazem do Barolo um vinho elegante e de grande personalidade.


Os Barolos Riserva (Reserva) são envelhecidos por um período mínimo de 3 anos dos quais, pelo menos, dois anos em barris de madeira. Para que os vinhos sejam qualificados como "Riserva Speciale" (Reserva Especial) devem ser envelhecidos por pelo menos cinco anos, sendo dois em barris de madeira.
A gradação alcoólica dos Barolos é de aproximadamente 13 %.
O Barolo é um vinho perfeito para acompanhar grelhados de carne vermelha, de caça, tartufo, queijos e Fritto Misto, prato típico da região.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Barolo_(vinho)




Chianti é um vinho tinto italiano produzido na região da Toscana.
É um vinho tinto seco, com notas de fruta muito concentrada e é produzido com as uvas Sangiovese (predominante) e Canaiolo, ambas tintas, e as brancas Trebbiano e Malvásia. O Chianti combina bem com comidas leves e seus sabores e aromas de violeta e cereja são impressionantes.
O Chianti não é exatamente um vinho para se guardar, mas pode manter suas caracteristicas por longos anos desde que bem armazenado.
Alguns deles são produzidos sob DOCG (Denominazione d'Origine Controlatta e Garantita), no entanto, nem sempre é uma garantia de qualidade. Mais de sete mil vinhedos produzem o Chianti na Itália.
Há uma lenda interessante envolvendo os vinhos Chianti: Em meados do século XVII, as disputas políticas envolvendo as cidades de Siena e Firenze (Florença) quanto à extensão territorial de cada uma alcançaram também a denominação dos vinhos Chianti. A fim de resolver essa questão, foi proposta a realização de uma prova para a delimitação das fronteiras.

A prova, uma corrida, envolveria um cavaleiro de cada cidade que deveria sair em direção à outra assim que o galo cantasse na alvorada. A fronteira seria o ponto onde eles se encontrassem. Acertado isso, o povo de Siena elegeu um galo bonito, jovem, bem nutrido para cantar na alvorada enquanto que o povo de Firenze escolheu um galo negro, magro e mal alimentado. É claro que o galo de Firenze acordou mais cedo, pois tinha fome, e cantou antes do galo de Siena fazendo com o que o cavaleiro de Firenze tivesse boa vantagem.
Essa vantagem fez com que os cavaleiros se encontrassem já bem perto de Siena e, como consequencia, a cidade de Firenze conquistou um território maior que a vizinha. Dizem que essa disputa também levou para Firenze a exclusividade do nome Chianti que é representada nas garrafas por um galo negro.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Chianti

Valpolicella é um vinho tinto com denominação de origem controlada produzido na província de Verona, na Itália.
Um dos tintos italianos mais difundidos no mundo, o Valpolicella tem altos e baixos significativos. Ele é do Vêneto, a região que mais faz vinhos de denominação de origem controlada da Itália. 
Mais um caso no qual a popularidade pode levar à banalização, pois há muitos produtos apressados, feitos quase industrialmente, visando a consumidores pouco exigentes, muitos dos quais acham que a simples origem italiana pode garantir certa qualidade. Há também alguns vinhos mais caprichados, gostosos, alegres, que sozinhos podem não parecer tão atraentes, mas melhoram consideravelmente quando acompanham algumas carnes e, principalmente, massas e risotos. Um tinto bastante versátil, que se acomoda a muitos pratos e ingredientes.
Todos os vinhos ganham com boas companhias à mesa, mas os italianos ganham mais que outros. Parece que foram concebidos não como solistas, mas como participantes da obra coletiva de um jantar familiar ou com amigos.
Enfim, os Valpolicellas muito dificilmente são grandes, mas há alguns muito bons ou ótimos, aqui prejudicados algumas vezes por preços que assustam.
Por definição, o Valpolicella é feito numa zona demarcada do Vêneto, uma região de colinas perto da cidade de Verona, com as uvas autóctones Corvina Veronese (55 % a 70%), Rondinella e Molinara. Um vinho leve, com pouco tanino, que não deve envelhecer - está normalmente pronto com dois ou três anos de idade. Costuma ter um travinho amargo ao final (amarogno), que não chega a incomodar quando não é muito pronunciado.
Um vinho com pouco álcool (em torno dos 12 graus) que pode ser bebido à temperatura ambiente (conceito difícil de definir) e fica melhor quando ligeiramente resfriado (não gelado), entre 14°C a 16°C. Uma hora ou um pouco mais de geladeira resolve o assunto.
Como em outras zonas conhecidas, a palavra classico designa produtos da região original, de mais prestígio. Com a popularização de muitos vinhos, as zonas originais foram sendo estendidas. O Valpolicella com um mínimo de 12 graus de álcool e um ano de repouso na adega pode ser chamado de superiore.
Saul Galvão
http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,o-facil-valpolicella,337516,0.htm


Os vinhos chilenos

Não é nenhuma novidade o fato do vinho chileno ser tão famoso, porém no final da década de 80 após a intensificação dos investimentos na qualidade da produção de vinhos o Chile conquistou definitivamente o respeito da maioria dos especialistas internacionais e tem sido se tornou o maior fornecedor internacional de vinhos.
O Chile possui cerca de 117.000 hectares de vinhas plantadas e cerca de 100 vinícolas e se tornou hoje o quinto maior exportador de vinhos ficando atrás apenas da França, Itália, Espanha e Austrália. Sua produção vinícola é desenvolvida em vales basicamente onde cerca de 75% desses 117.000 hectares são desenvolvidos para uvas tintas, sendo metade, ou seja 50%, de Cabernet Sauvignon a principal uva do país, mesmo tendo uma variedade abrangente de uvas plantadas na maioria das regiões.
Entre as Cordilheiras dos Andes e o Oceano Pacífico, por sofrer vários climas diferentes sob a influencia do mar, tendo também em seu planalto central um clima mediterrâneo com verões quentes de pouca chuva e de baixa umidade devido a serra costeira, forma um ambiente excelente e propício para o cultivo de uvas com essas características.
Tendo ainda uma barreira formada pelos Andes impedindo o acesso e o ataque de pragas danosas, propiciando assim o crescimento das parreiras sem enxertia.

Suas principais produções de uvas tintas e regiões se destacam da seguinte forma:

Uvas Merlot, Cabernet e Carmenére são produzidas na Sub-região de Maipo e Rapel.
Uvas Pinot Noir são produzidas na Sub-região de Bio-Bio e Aconcágua com pontos principais em Casablanca e San Antonio.
Uvas Syrah são produzidas na Sub-região, mas especialmente em Colchagua e em Aconcágua com o ponto principal em San Antonio.
As principais produções de uvas brancas se destacam da seguinte forma:
As uvas principais Sauvignon Blanc e Chardonnay possuem sua ênfase em Casablanca e San Antonio, uma Sub-região de Aconcágua.
As uvas Riesling e Gewurtzraimer são produzidas em uma Sub-região de Bio-Bio.

As principais características desses vinhos chilenos estão em suas áreas de produção transformando-as em ferramentas para conquistar os diferentes paladares dos apreciadores de vinho tanto os consumidores de vinhos mais jovens e os consumidores de vinhos mais maduros com aromas intensos e bem estruturados.

O vinho Cabernet tornou-se um dos vinhos mais degustados, apreciados e queridos pelos apreciadores de bebida por ser um vinho de aroma agradável e intenso e também se tornou bem apreciado por seu equilíbrio e maciez.
http://www.assimsefaz.com.br/sabercomo/vinhos-chilenos-caracteristicas


A 10ª Edição do concurso Annual Wines of Chile Awards (AWOCA), divulgou no ultimo dia 10, os vencedores nas mais diferentes categorias. A premiação que ocorreu em noite festiva no Las Terrazas de la Reinana, aos pés da Cordilheira dos Andes teve os seguintes ganhadores:


Melhor Espumante: Miguel Torres Estelado Cepa País, Método Tradicional

Melhor Sauvignon Blanc: Montes Outer Limits 2011, Zapallar/Aconcagua


Melhor Chardonnay: Errázuriz Wild Fermented Acongagua Costa 2011, Aconcagua

Melhor Late Harvest: Reserva de Caliboro, Erasmo Torontel 2008, Maule

Melhor de Outros Brancos: Santa Carolina Reserva Moscato 2012,  Elqui

Melhor Rosé: Ventolera Rosé de Pinot Noir Litoral 2012, Leyda


Melhor Cabernet Sauvignon: Arboleda 2010, Aconcagua

Melhor Carmenere: VOE Marchigüe 2011, Colchagua

Melhor Pinot Noir: Cono Sur 20 Barricas 2010, Casablanca

Melhor Syrah – Empate técnico: Cono Sur Single Vineyard Block 25 La Palma 2010, San Antonio y Cono Sur 20 Barricas Syrah 2010, Limarí

Melhor de Outros Tintos: Bravado VIGNO Carignan 2009, Maule


Melhor Corte de Tintos: Altair Sideral 2009, Cachapoal

Melhor Super Premium Branco: Casa Marín Sauvignon blanc Cipreses 2011, Lo Abarca/San Antonio

Melhor Super Premium Tinto: Errázuriz Maximiano Cabernet Sauvignon 2010, Aconcagua

Melhor Preço – Qualidade Branco: Santa Carolina Reserva Moscato 2012, valle del Elqui


Melhor Preço – Qualidade Tinto: Via Wines Oveja Negra Cabernet Franc-Carmenere 2011, Maule


Melhor Vinho do Concurso: Errázuriz Maximiano Cabernet Sauvignon 2010, Aconcagua

http://blog.tribunadonorte.com.br/vinodivinovino/os-melhores-vinhos-chilenos-do-annual-wines-of-chile-awards-2013/62434 


Napa Valley AVA é uma área vinícola americana localizada no condado de Napa , Califórnia, Estados Unidos. Napa Valley é considerado uma das principais regiões vinícolas do mundo.´
Os registros de produção comercial de vinho na região data do século XIX,  mas a produção de vinhos premium remonta à década de 1960. 

A combinação de clima mediterrânico , geografia e geologia da região são propícias para o cultivo de uvas de vinho de qualidade.


John Patchett estabeleceu o primeiro vinhedo comercial do Vale do Napa em 1858. Em 1861, Charles Krug estabeleceu outra das primeiras vinícolas comerciais de Napa Valley, em St. Helena .


A viticultura em Napa sofreu vários contratempos no final do século 19 e início do século 20, incluindo um surto da doença vinha filoxera , a instituição da Lei Seca , e a Grande Depressão .


A indústria do vinho em Napa Valley recuperada, e ajudadas pelos resultados da Prova de Vinhos de 1976 Paris , passou a ser vista como capaz de produzir o melhor vinho de qualidade - igual ao de regiões vinícolas do Velho Mundo. 


Napa Valley é hoje um grande destino do enoturismo.

http://en.wikipedia.org/wiki/Napa_Valley_AVA


O turismo do vinho leva anualmente cerca de quatro milhões de visitantes para a região do Napa Valley, ao norte de São Francisco, nos Estados Unidos. De lá saem alguns dos melhores rótulos do chamado Novo Mundo dos vinhos.
Um dos grandes apaixonados pela produção da região é Arthur Azevedo, diretor executivo da Associação Brasileira de Sommeliers de São Paulo. “O clima e o solo de lá são perfeitos para o cultivo das uvas”, comenta.
Entre seus programas favoritos por lá estão a visita à vinícola do diretor de cinema Francis Ford Coppola (“além de linda, conta ainda com um museu repleto de objetos usados nos filmes dele”),
o passeio de trem entre os vinhedos da Wine Train (“é a coisa mais linda do mundo e dá para descer e conhecer algumas plantações”)
e o Instituto de Culinária da América (“a comida é maravilhosa”).






Para quem ainda não comprou as passagens para visitar o Napa Valley, Arthur Azevedo selecionou dez dicas com o melhor dos vinhos da região disponíveis por aqui:
Ridge Monte Bello Cabernet Sauvignon 2006
Paul Hobbs Pinot Noir Russian River Valley 2009
Caymuns Special Selection Cabernet Sauvignon 2009
Caymus Mer Soleil Chardonnay 2008
Opus One 1999
Bacio Divino Janzen Beckstoffer To Kalon Cabernet Sauvignon 2006
Ironstone Rous Vineyard Old Vine Zinfandel 2008
Hess Collection Mount Veeder Cabernet Sauvignon 2006
Ridge Geyserville Zinfandel 2008
Antica Napa Valley Cabernet Sauvignon 2006


por Nathalia Zaccaro-http://vejasp.abril.com.br/materia/turismo-napa-valley http://vejasp.abril.com.br/materia/turismo-napa-valley

Os vinhos da Africa do Sul

Muitos consumidores usuais de vinho nunca provaram um vinho feito na África do Sul. Essa afirmação é certamente verdadeira, embora, com a recente copa do mundo de futebol, esse país no sul do continente africano tenha atraído muito mais a atenção de todo o mundo. Isso porque a África do Sul é um país do Novo Mundo, de pequena produção e nenhuma tradição com vinhos, certo? Nada disso! A única afirmação certa na frase anterior é que a África do Sul é um país do Novo Mundo. A produção não é tão pequena assim. Na verdade, eles produzem praticamente a mesma quantidade de vinho que o Chile e estão entre os dez maiores produtores mundiais de vinho.
E a tradição? Pois bem, a África do Sul produz vinhos há mais de 300 anos. E um famoso vinho de sobremesa produzido em Constantia, perto da Cidade do Cabo, o Vin de Constance, foi considerado por muitos famosos escritores e nobres europeus o melhor vinho de sobremesa no século XIX, rivalizando com Sauternes e Tokajis. Consta que esse vinho, que brevemente será importado pela Grand Cru para o Brasil, foi o vinho de Napoleão durante seu exílio, até a morte, na ilha de Santa Helena, no continente africano. O que ocorre é que a indústria de vinhos sul-africana sofreu grande baque com o advento da praga filoxera, que interrompeu a produção de praticamente todos os vinhos por quase um século, retomando no final do século XX.
A África do Sul tem na França o modelo de inspiração para seus vinhos. Os cortes bordaleses, com Cabernet Sauvignon, Merlot e outras cepas de origem francesa são usualmente muito bons e, por vezes, lembram mesmo vinhos originais de Bordeaux. Também são facilmente encontrados bons vinhos feitos com Pinot Noir e Syrah. Nos brancos, a Chardonnay é o destaque principal, mas muitas outras possibilidades podem ser apreciadas.
A uva que confere um ar de tipicidade aos vinhos locais é a Pinotage, criada na África do Sul em 1925, por intermédio do cruzamento da Hermitage (Cinsault) com a Pinot Noir. Com essa uva, são produzidos vinhos leves ou cortes com características aromáticas peculiares, tais como um certo defumado.
A produção de vinhos na África do Sul é concentrada no sul do país, sendo as regiões principais produtoras Paarl, Robertson, Constantia e Stellenbosch, todas próximas da Cidade do Cabo. Além dessas, destacam-se Olifants River, Piketberg, Swatland, Tulbagh, Worcester, 
Durbanville, Klein Karoo, Swellendam, Overberg e Elgin-Walker Bay.


Essas regiões de modo geral, e em especial as mais próximas à Cidade do Cabo, são muito bonitas e bem cuidadas, com excelente infraestrutura para eno­turistas.

A colonização europeia, meio inglesa, meio holandesa,  contribui para o charme das vinícolas e dos restaurantes, quase sempre mesclados com toques culturais africanos.
http://www.grandcrubsb.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=107:africa-do-sul&catid=24:clube-do-vinho&Itemid=60

Pinotage: a uva emblemática
Em 1925 Abraham Izak Perold, o primeiro professor de Viticulture na Stellenbosch University, cruzou Pinot Noir com a Hermitage (Cinsault), daí nascendo uma nova variedade: a Pinotage.
Essa variedade é genuinamente sul-africana, sendo festejada mundialmente por seus vinhos marcadamente ricos e especiados. Mais de 20% dos vinhos tintos sul-africanos é produzido com essa variedade.


Dados de Produção da África do Sul
Variedades Tintas:Cabernet Sauvignon, Merlot, Pinotage, Pinot Noir, Shiraz.
Cinsault e Mourvedre são introduções recentes.
Variedades Brancas:Chardonnay, Chenin Blanc (Steen), Sauvignon Blanc, Sémillon.
Riesling, Colombrad, Gewürztraminer, Muscat de Frontignan, Muscat de Alexandria, Pinot Gris, Cape Riesling (Crouchen Blanc) e Viognier
Área de Vinhedos:102.146,00 hectares
http://www.academiadovinho.com.br/_regiao_mostra.php?reg_num=AS

O vinho do Brasil

Apesar do Brasil ter uma quantidade relativamente grande de vinhas, uma grande parte delas produzem uvas de mesa, e apenas algumas são dedicadas na produção do vinho brasileiro. Como boa parte do Brasil está sob o clima tropical, as regras tradicionais de produção de vinho tornam a maior parte do país imprópria para a viticultura, devido ao excesso de calor e umidade. A maior parte da produção de vinho no Brasil está concentrada no sul do país, longe do equador, no estado do Rio Grande do Sul, que fica próximo ao Uruguai e à Argentina. Nessa área, muitos dos vinhedos também estão localizados em locais mais frios, altos e montanhosos, uma grande parte na região Serra Gaúcha. Apesar disso, outras regiões como São Roque e Jundiaí, no estado de São Paulo, a região sul de Minas Gerais e o Vale do São Francisco, no nordeste do país, também são produtoras de vinho.
Apesar dos vinhos de melhor qualidade (vinho fino) serem produzidos a partir da videira europeia Vitis vinifera, em 2003, apenas cerca de 5.000 hectares (12.000 acres) dos 68 mil hectares (170.000 acres) de vinhedos brasileiros foram plantados com esse tipo de videira. O restante é composto por videiras americanas ou híbridas, muitas das quais são mais fáceis de cultivar nas condições de crescimento brasileiras.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vinho_brasileiro

O Vale dos Vinhedos é uma região que ocupa uma área de 82 quilômetros quadrados na Serra Gaúcha, no estado do Rio Grande do Sul, no Brasil. Situa-se a 130 quilômetros de Porto Alegre, a capital do estado. Os vinhos produzidos no vale são os únicos do país a apresentar o selo de indicação de procedência (desde 2002) e o de denominação de origem (desde 2011), que são garantias de qualidade dos vinhos ali produzidos. A Associação dos Produtores de Vinhos do Vale dos Vinhedos certifica os vinhos que obedecem aos padrões de qualidade exigidos por esses selos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vale_dos_Vinhedos

A história do vinho no Brasil
Como o vinho atingiu o status que tem hoje no Brasil? Quais os personagens dessa história? Conheça as nuances da história do vinho desde a chegada de Cabral até os nossos dias.

Por Carlos Ernesto Cabral de Mello

Daria um filme ou até uma série de televisão contar a história do vinho no Brasil. Seria uma narrativa repleta de aventuras, frustrações, vitórias, sofrimentos, protecionismos e até patriotismo maligno.
O povo brasileiro, alegre por natureza, ainda não descobriu o quanto a sua felicidade seria mais completa se consumisse mais vinho. Tratado até recentemente como bebida de uma "elite esnobe", o vinho hoje já é encarado como uma bebida normal e o consumidor neófito vem descobrindo que sempre existe um vinho para o seu gosto e que cabe em seu bolso. Assistimos hoje uma revolução no consumo, mas essa euforia tem só 40 anos, porque foi só a partir dos anos de 1970 que o vinho começou a se expor ao consumidor e recebeu uma roupagem de comunicação que não tem volta.

Conhecer essa história é uma bonita viagem que parece não ter fim.

Desde Cabral a Brás Cubas
Para manter o nível da tripulação em alta, uma das 13 naus da frota de Cabral foi abastecida com um vinho adquirido da propriedade de Pêra Manca
Partindo rumo ao desconhecido, a frota de Pedro Álvares Cabral zarpou de Lisboa no dia 9 de março de 1500. Para manter o nível da tripulação em alta, preparar e higienizar alimentos, dar vinhos para as missas diárias celebradas em cada uma das 13 naus de sua esquadra, um dos navios foi ricamente abastecido de um vinho tinto adquirido na antiga propriedade conhecida pelo nome de Pêra Manca, no Alentejo.
Em uma viagem de aventura, com tempestades a assolar a frota, é natural que o vinho não tenha se mantido bom, tanto que os dois índios que foram levados a presença do almirante Cabral não gostaram do que provaram e cuspiram o líquido todo. Aqueles nativos estavam acostumados a degustar o Cauim, um fermentado obtido da mandioca. Sendo assim, o Cauim é o primeiro vinho dessa nova terra.
Um fidalgo chamado Brás Cubas, nascido no Porto, foi o primeiro viticultor do Brasil.
Em 1531, a coroa portuguesa envia Martim Afonso de Souza para dar início ao domínio efetivo da "Nova Terra". A partir de março de 1532, um fidalgo chamado Brás Cubas, nascido na cidade do Porto, torna-se o primeiro viticultor do Brasil. Após fundar a Vila de Santos e o primeiro hospital dessa terra, ele manda cultivar as cepas trazidas de Portugal nas encostas da Serra do Mar, onde hoje se localiza a cidade de Cubatão. Não dando certa a experiência, Brás Cubas sobe a serra e, aconselhado por João Ramalho, implanta um vinhedo "pelos lados de Tatuapé", sendo este empreendimento mais bem produtivo, tendo recebido uma citação do padre Simão de Vasconcelos como "as fecundas vinhas paulistanas". Ao mesmo tempo, os índios que por aqui habitavam eram grandes mestres na arte de preparar bebidas, tanto que esse padre conseguiu identificar 32 tipos diferentes de vinhos fermentados de raízes de frutas.

Varietais, Sangue de Boi e nomes alemães e franceses
Reinava no início dos anos 50 a coleção de vinhos varietais da Granja União de Caxias do Sul. A fama desses vinhos era tanta que o brasileiro foi se acostumando a pedir vinhos pelo nome de suas castas. Assim Cabernet, Merlot, Riesling, Bonarda, Malvasia di Candia e tantas outras foram criando nichos de admiradores pelo território nacional. No campo dos vinhos populares, o Sangue de Boi da Cooperativa Vinícola Aurora iniciou seu domínio e alguns milhões de garrafões de 5 litros passaram a conviver intimamente nos lares do Brasil.
No início da década de 70, a indústria vinícola nacional dá o seu segundo grande salto.
A qualidade encontrou no marketing a sua grande aliada, os rótulos começam a ser bem elaborados e as marcas com nomes franceses e alemães passaram a dominar o mercado, como Château Duvalier, Château D'Argent, Saint Honore, Jolimont, Château Lacave, Clos de Nobles, St. Germain, Conde Foucauld, Bernard Tailand, Forestier, Gran Bersac, Katzwein, Nachtliebewein, Loreley, Kiedrich, Johannesberg etc. Os nomes alemães, por sua vez, ainda aproveitam a grande onda de sucesso no Brasil dos vinhos alemães importados de garrafa azul.
Nos anos 50, reinava a coleção de vinhos varietais da Granja União, de Caxias
Ações isoladas de qualidades superiores como as apresentadas pelo viticultor e sonhador Oscar Guglielmone, com o seu vinhedo localizado em Viamão, despertavam curiosidades entre os enófilos de primeira viagem.
Mas a grande virada ainda estava por vir. E ela seria dada com o interesse das multinacionais das bebidas pelos vinhos do Rio Grande do Sul.

"Invasão estrangeira" e o vinho como negócio.
Em um espaço de quase 10 anos instalaram-se no sul do Brasil as poderosas Heublein e a Seagran. Da Itália vieram a Martini e Rossi e a Cinzano, associada à Chandon, da França. Dos Estados Unidos, a Almadén.
Comprando vinícolas familiares tradicionais ou simplesmente começando do zero, esse pessoal acordou o vitivinicultor gaúcho ao mostrar que a modernização era um fato real e a administração científica viria para se sobrepor à administração familiar. Ou seja, todos acordaram para uma realidade que não haveria de ter retorno: o vinho é um negócio.
Embora todos sempre tivessem muito do que se orgulhar de seus antepassados, o negócio do vinho era mais forte e ágil do que as lembranças. Profissionais tarimbados de outros países foram chegando e, aos poucos, impuseram suas teorias e práticas.
Junto delas, o pessoal do Colégio de Viticultura e Enologia (CVE) iniciou esse progresso, refez seu currículo e amadureceu para que anos mais tarde pudesse ser implantado um curso superior de enologia.

Nomes como Phillipe Coulon, Dante Calatayud, Adolfo Lona, Ernesto Cataluña iam se firmando como criadores de novos estilos de vinhos.

Renovação, busca de novos territórios e novo saber
Muitas famílias descendentes dos primeiros imigrantes italianos entenderam bem o que se passava e não deixaram escapar a oportunidade de se profissionalizarem oficialmente, criando então novas empresas ou solidificando as já existentes com um alto nível de sofi sticação técnica e muito conhecimento empresarial. Daí surgem Miolo, Pizzato, Lovara, Dal Pizzol, Dom Cândido, Valduga, Lidio Carraro, Dom Giovanni, Pedrucci, Marson, Valmarino e tantos outros que, junto dos mais antigos como Cooperativa Aurora, Salton, Cooperativa Garibaldi, La Cave, redesenham todo o cenário vinícola nacional. Eles não se sentem mais intimidados em inovar, sonhando descer a Serra e buscar novos horizontes para os seus vinhedos, indo cultivar grandes extensões de parreiras projetadas e ordenadas no Vale do São Francisco, no nordeste do Brasil, na Serra Catarinense e na região da Campanha Gaúcha, no extremo sul do Brasil, na fronteira com o Uruguai.
Junto com tudo isso surge, a partir de 1980, o movimento organizado dos enófilos através da criação de confrarias e entidades profissionais que proliferam por todo o território nacional. No início dos anos 90, caem as barreiras de importação e o Brasil, juntamente com os Estados Unidos, Inglaterra e Japão, forma o quarteto que mais dispõe de vinhos do mundo todo.

Brasil vive atualmente o desafio de aumentar o consumo per capita.
Aparecem os especialistas, jornalistas ou não, que se dedicam a disseminar o conhecimento do vinho, pois o brasileiro tem sede de saber, embora ainda com o consumo pífio de 2 litros de vinho per capita.
Vivemos o nosso melhor momento, embora alguns retrógrados e aventureiros do vinho sonhem em voltar ao início do século XX, querendo impor controles tributários sobre o vinho, como se tivéssemos governos competentes para fazê-lo. O nosso vinho é uma realidade, ainda iremos nos orgulhar e muito dos espumantes que produzimos.

Por hereditariedade, o brasileiro é alegre e o vinho do Brasil só ajuda a manter esse perfil diferenciado de nosso povo.
http://revistaadega.uol.com.br/Edicoes/61/artigo191123-9.asp



ELEITOS OS 10 MELHORES VINHOS DO EXPOVINIS BRASIL

















CATEGORIA: TINTO NACIONAL



NOME – Testardi Syrah
SAFRA – 2010
PRODUTOR – Miolo Wine Group
PAÍS – Brasil
REGIÃO – Vale do São Francisco
APRESENTADO POR: MIOLO WINE GROUP













CATEGORIA: ESPUMANTE NACIONAL

NOME – Quinta Don Bonifácio Habitat Brut
PRODUTOR – Quinta Don Bonifácio
PAÍS – Brasil
REGIÃO – Serra Gaúcha
APRESENTADO AO CONCURSO POR: QUINTA DON BONIFÁCIO












CATEGORIA: BRANCO NACIONAL

NOME – Sanjo Maestrale Integrus
SAFRA – 2010
PRODUTOR – Sanjo
PAÍS – Brasil
REGIÃO – São Joaquim
APRESENTADO POR: ACAVITIS

http://www.exponor.com.br/expovinis/escolhido-os-10-melhores-vinhos-do-expovinis-brasil/


Joaquim
Onde encontrar: Kylix Vinhos – Telefone: (11) 3825-4422.
Preço: R$ 56,00
Cotação: 85/100 pontos.
Provado para a coluna Tintos e Brancos, publicada em junho no suplemento Paladar, do Estadão. Os preços e a disponibilidade são da época da publicação.
Um vinho mais popular da ótima vinícola Villa Francioni. Feito com bastante capricho. Um corte de Cabernet Sauvignon com Merlot que passou 10 meses em barricas de carvalho. Segundo o rótulo, produção bastante limitada dos vinhedos: 28 hectolitros por hectare. Uvas dos vinhedos de São Joaquim e Bom Retiro. O aroma é o seu ponto mais forte. Um aroma potente, com evidentes, mas não predominantes sinais de madeira. Fruta também bastante sensível. Toques tostados. Na boca, até que começa bem, mas vai caindo. Uma acidez quase agressiva. Taninos rústicos. Pouca concentração de sabor, meio magro. No final, um amargor bastante sensível. Depois de um tempo no copo, ficou melhor no aroma, mas ainda agressivo na boca. 13,6% de álcool.




Villa Francioni Francesco 2005

Onde encontrar: Bacco´s – Telefone: (11) 3825-2302.
Preço: R$ 85,70
Cotação: 87/100 pontos.
Provado para a coluna Tintos e Brancos, publicada em junho no suplemento Paladar, do Estadão. Os preços e a disponibilidade são da época da publicação.
Um “segundo” vinho da monumental Villa Francioni, feito com todo cuidado com uvas dos vinhedos de São Joaquim (vizinhos à adega) e de Bom Retiro. Onze meses em barricas novas. Um corte de Merlot (38%), Cabernet Sauvignon (31%), Cabernet Franc (13%) e Syrah (6%). Aroma, mais uma vez o ponto forte. Intenso e com toques tostados, de café torrado, de bala de café. Também frutas ao fundo, Bom ataque na boca. Um vinho com bom corpo, com aspectos de torrefação também na boca. Um tinto austero, um pouco tânico. Final meio rústico. Algo de madeira, talvez cedro, na boca.Álcool muito bem comportado. 13,6% de álcool.


Inominabile II
Onde encontrar: Empório Santa Giulia – Telefone: (11) 3473-7891.
Preço: R$ 69
Cotação: 90/100 pontos.
Provado para a coluna Tintos e Brancos, publicada em junho no suplemento Paladar, do Estadão. Os preços e a disponibilidade são da época da publicação.
Um tinto que foge dos padrões, feito pela Villaggio Grando em Herciliópolis, na zona de Caçador. Vinhedos a 1.300 metros de altitude. Utiliza uvas de duas safras, 2005 e 2006 e de várias cepas: Cabernet Franc, Merlot, Malbec, Cabernet Sauvignon e Pinot Noir. Seis meses em barricas de carvalho, que aparece na medida certa, sem exageros. O toque de carvalho está presente no aroma, mas o que domina são os aspectos florais, de violeta. Aroma realmente elegante e muito agradável. Um tinto gostoso, que não cansa e com o álcool muito bem comportado. Mais do que pronto para o copo. Redondo, elegante e macio. Apenas o final é um pouquinho rústico, meio tânico. 14% de álcool.


Villa Francioni 2004
Onde encontrar: Casa Santa Luzia – Telefone: (11) 3897-5000.
Preço: R$ 103
Cotação: 91/100 pontos.
Provado para a coluna Tintos e Brancos, publicada em junho no suplemento Paladar, do Estadão. Os preços e a disponibilidade são da época da publicação.
O vinho de elite da magnífica vinícola que fica pertinho de São Joaquim. Caro, mas sempre entre os melhores do Brasil. Os produtores são mesmo caprichosos. Um corte de Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc e Malbec. Passou 12 meses em barricas novas de carvalho francês. Um luxo. Bom do começo ao fim. Aroma potente, elegante, com aspectos evidentes, mas não exagerados de madeira, deixando entrever também as frutas. O caráter floral também emerge claramente. Na boca, equilibrado, macio e com concentração de sabor. Um vinho que enche a boca, dá sensação de peso. Potente, mas longe de se alcoólico e muito macio. Já tem alguns anos e está mais do que pronto para o consumo. 13,3% de álcool.
http://blogs.estadao.com.br/saul-galvao/vinhos-nacionais-santa-catarina/





Fontes : além das já citadas



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