domingo, 19 de janeiro de 2014

Os países nórdicos


Os países nórdicos compõem uma região da Europa setentrional e do Atlântico Norte, que consiste na Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia, e seus territórios associados, que incluem as Ilhas Faroé, Groenlândia, . "Escandinávia" é por vezes utilizado como sinônimo para os países nórdicos, embora dentro desses países os termos sejam considerados distintos.
Suécia, oficialmente Reino da Suécia, é um país nórdico, localizado na Península Escandinava na Europa Setentrional. A Suécia divide fronteiras terrestres com a Noruega, a oeste, e com a Finlândia, a nordeste, além de estar ligada à Dinamarca através da Ponte do Øresund, no sul.
Com 450.295 km², a Suécia é o terceiro maior país da União Europeia em termos de área e possui uma população total de cerca de 9,2 milhões de habitantes. A Suécia tem uma baixa densidade populacional, com cerca de 21 habitantes por quilômetro quadrado, mas com uma densidade consideravelmente maior na metade sul do país. Cerca de 85% da população vive em áreas urbanas. A capital e maior cidade da Suécia é Estocolmo (com uma população de 1,3 milhões na área urbana e de 2 milhões na área metropolitana), centro do poder político e econômico do país. A Suécia é membro fundador da ONU, da União Europeia desde 1 de janeiro de 1.995, e da OCDE.
A Suécia é uma monarquia constitucional com um sistema parlamentar de governo, com uma economia altamente desenvolvida e diversificada. O país ocupa o quarto lugar do mundo no Índice de democracia, depois da Islândia, da Dinamarca e da Noruega, segundo a prestigiada revista inglesa "The Economist". O país ainda é considerado um dos mais socialmente justos da atualidade, apresentando um dos mais baixos níveis de desigualdade de renda do mundo. Isso se reflete no fato da Suécia estar, desde que a ONU começou a calcular o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de seus membros na década de 1.980, entre os mais bem colocados países do mundo de acordo com o indicador.

A Suécia emergiu como um país independente e unificado durante a Idade Média. No século XVII o país expandiu seus territórios para formar o Império Sueco. A maior parte dos territórios conquistados fora da Península Escandinava foram perdidos durante os séculos XVIII e XIX. A metade oriental da Suécia, o que hoje é a Finlândia, foi perdida para a Rússia em 1.809.
A última guerra na qual a Suécia esteve diretamente envolvida foi em 1.814, quando a Suécia forçou por meios militares a Noruega a se juntar ao país e criar o Reino da Suécia e Noruega, uma união que durou até 1.905. Desde então, a Suécia ficou em paz, com a adoção de uma política externa não-alinhada em tempos de paz e de neutralidade em tempo de guerra.
Descobertas arqueológicas comprovam que a área hoje compreendida como Suécia já era povoada durante a Idade da Pedra, quando o gelo resultante da última glaciação recuou. Aparentemente, os primeiros habitantes eram povos caçadores e coletores que viviam da pesca no Mar Báltico.
Algumas evidências apontam que o sul da Suécia era densamente povoado durante a Idade do Bronze, pois foram encontradas ruínas de grandes comunidades comerciais.
Durante os séculos IX e X, a cultura viking prosperou na Suécia, com o comércio. A invasão dirigiu-se em primeiro lugar para o oriente, na direção dos Estados Bálticos, Rússia e do Mar Negro.
A Suécia continua a ser um país não-alinhado militarmente, ainda que participe de alguns exercícios militares conjuntos com a OTAN e alguns outros países, além de uma ampla cooperação com outros países europeus na área da tecnologia de defesa e da indústria de defesa.
As empresas suecas exportam armas que foram usadas pelos militares dos Estados Unidos no Iraque. A Suécia também tem uma longa história de participação em operações militares internacionais, incluindo, mais recentemente, o Afeganistão, onde tropas suecas estão sob comando da OTAN, e nas operações de paz patrocinadas pela UE no protetorado da ONU no Kosovo, Bósnia e Herzegovina e Chipre. A Suécia teve a presidência da União Europeia entre 1 de julho a 31 de dezembro de 2.009.
Apesar da sua latitude setentrional, grande parte da Suécia beneficia de um clima temperado, principalmente devido à influência da corrente do Golfo. No sul da Suécia, árvores de folha larga são prolíficas, e no norte são os pinheiros e os vidoeiros que dominam a paisagem. Nas montanhas do norte da Suécia, predomina um clima subártico. A norte do Círculo Polar Ártico, o Sol nunca se põe durante o verão, e no inverno a noite não tem fim.
A leste da Suécia, estendem-se o mar Báltico e o golfo de Bótnia, o que dá ao país uma longa linha de costa e contribui para suavizar ainda mais o clima. A oeste ergue-se a cadeia montanhosa da Escandinávia, que separa a Suécia da Noruega.
A parte sul do país é em boa parte ocupada pela agricultura, com as florestas cobrindo uma percentagem maior do terreno à medida que se avança para o norte. A densidade populacional também é mais elevada no sul da Suécia, com centros no vale do lago Mälaren e na região de Öresund. Gotland e Öland são as duas maiores ilhas da Suécia. A Suécia é geralmente plana a sul e leste, e o seu ponto mais alto é o monte Kebnekaise, no município de Kiruna (2.117 m de altitude).
A maior parte da Suécia tem um clima temperado, apesar de sua latitude norte, com quatro estações distintas e temperaturas amenas durante todo o ano. O país pode ser dividido em três tipos de clima; a parte mais ao sul tem um clima oceânico, a parte central tem um clima continental úmido e a parte norte tem um clima sub-ártico.
No entanto, a Suécia é muito mais quente e seca do que outros lugares situados em uma latitude similar, e até mesmo um pouco mais ao sul, principalmente devido à Corrente do Golfo. Por exemplo, a Suécia central e meridional tem invernos muito mais quentes do que muitas partes da Rússia, Canadá e norte dos Estados Unidos. Por causa de sua alta latitude, a duração do dia varia muito.
No norte do Círculo Polar Ártico, o sol nunca se põe em parte de cada verão e ele nunca nasce em parte de cada inverno. Na capital, Estocolmo, o dia dura mais de 18 horas no final de junho, mas apenas cerca de seis horas no final de dezembro. A Suécia recebe entre 1.100 a 1.900 horas de sol por ano.
Em média, a maior parte da Suécia recebe entre 500 e 800 mm de precipitação por ano, tornando-se consideravelmente mais seca do que a média global.


A parte sudoeste do país recebe mais precipitação, entre 1.000 e 1.200 mm e algumas zonas de montanha no norte do país estão estimadas para receber até 2.000 mm. A neve ocorre principalmente entre dezembro e março no sul da Suécia, de novembro até abril no centro da Suécia e de outubro a maio no norte da Suécia. Apesar do norte, sul e centro da Suécia tenderem a ser praticamente livres de neve em alguns invernos.

A Suécia é uma monarquia constitucional, onde o rei Carlos XVI Gustavo é o chefe de Estado, porém com poderes limitados a funções oficiais e cerimoniais. A Economist Intelligence Unit, embora reconhecendo que a democracia é algo complexo de ser medido, classificou a Suécia no primeiro lugar do Índice de Democracia, entre 167 países. O principal órgão legislativo da nação é o Riksdag (Parlamento da Suécia), com 349 membros que escolhem o primeiro-ministro do país. As eleições legislativas são realizadas a cada quatro anos, no terceiro domingo de setembro.
O Rei casou com Silvia Renate Sommerlath, filha de um pai alemão e de uma mãe brasileira, crescendo em ambos os países. Eles se conheceram no Jogos Olímpicos de Verão de 1.972 em Munique, onde ela foi a intérprete e hoster. O casamento aconteceu em 19 de junho de 1.976 na Catedral de Estocolmo e a cerimônia foi conduzida pelo Arcebispo de Uppsala, Olof Sundby. O casamento foi precedido, na noite anterior, por uma performance de ABBA, que cantaram Dancing Queen pela primeira vez, como um tributo para a Rainha Sueca. O rei e sua família mudaram-se para o Palácio de Drottningholm em 1.980. Ele e a Rainha mantiveram seus escritórios no Palácio Real de Estocolmo.
Silvia Renate Sommerlath nasceu em Heidelberg, Alemanha, dia 23 de dezembro de 1.943. É a mais nova de três crianças, filha do empresário alemão Walther Sommerlath (que tornou-se presidente da subsidiária brasileira da metalúrgica Uddeholm) e da brasileira Alice Soares de Toledo.  A família Sommerlath viveu em São Paulo, Brasil, entre 1.947 e 1.957, onde Silvia estudou no tradicional colégio alemão Colégio Visconde de Porto Seguro. A família retornou para a Alemanha Ocidental em 1.957.


A Suécia é uma economia mista orientada para a exportação com um sistema de distribuição moderno, excelente comunicação interna e externa e uma força de trabalho qualificada. Hidrelétricas, madeira e minério de ferro constituem a base de recursos de uma economia fortemente orientada para o comércio exterior. O setor de engenharia da Suécia responde por 50% da produção e das exportações. As indústrias de telecomunicações, automobilística e farmacêuticas também são de grande importância para a economia do país. A agricultura representa 2% do PIB e do emprego.


Em termos de estrutura, a economia sueca é caracterizada por uma grande indústria transformadora intensiva em conhecimento e orientada para a exportação, um crescente, mas relativamente pequeno, setor de serviços de negócios, e, pelas normas internacionais, um grande setor de serviço público. Grandes organizações, tanto em manufatura quanto em serviços, dominam a economia da Suécia.

As 20 maiores (por volume de negócios em 2.007) empresas registradas na Suécia são a Volvo, Ericsson, Vattenfall, Skanska, Sony Ericsson Mobile Communications AB, Svenska Cellulosa Aktiebolaget, Electrolux, IKEA, Volvo Personvagnar, TeliaSonera, Sandvik, Scania, ICA, Hennes & Mauritz, Nordea, Preem, Atlas Copco, Securitas, Nordstjernan e SKF.
A indústria sueca está, na sua esmagadora maioria, sob controle privado, ao contrário de outros países ocidentais industrializados, como a Áustria e a Itália, onde as empresas públicas têm tradicionalmente maior importância.

Cerca de 4,5 milhões de habitantes do país estão trabalhando, dos quais cerca de um terço possui ensino superior.
O PIB por hora trabalhada é o 9º mais alto do mundo, sendo de 31 dólares em 2.006, comparado aos 22 de dólares na Espanha e 35 dólares nos Estados Unidos. O PIB por hora trabalhada tem um crescimento de 2½ por cento ao ano para a economia como um todo e o crescimento da produtividade do comércio é de 2%.
Segundo a OCDE, a desregulamentação, a globalização e o crescimento do setor de tecnologia foram os condutores de produtividade. A Suécia é líder mundial em pensões privatizadas e os problemas de fundos de pensões são relativamente pequenos em comparação com os de outros países da Europa Ocidental.

A Suécia mantém a sua própria moeda, a coroa sueca (SEK), resultado da rejeição dos suecos ao euro em um referendo. O Riksbank sueco (banco central) - fundado em 1.668, o que o torna o mais antigo banco central do mundo - está concentrado na estabilidade de preços com uma meta de inflação de 2%. De acordo com a Economic Survey of Sweden 2.007 pela OCDE, a inflação média na Suécia foi uma das mais baixas entre os países europeus desde meados da década de 1.990, principalmente por causa da desregulamentação e utilização rápida da globalização.
Os fluxos de comércio são maiores com a Alemanha, Estados Unidos, Noruega, Reino Unido, Dinamarca e Finlândia.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%A9cia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_XVI_Gustavo
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADlvia_da_Su%C3%A9cia


Estocolmo é a capital e maior cidade da Suécia. É a sede do governo sueco, representado na figura do Riksdag, parlamento nacional do país, além de ser a residência oficial dos membros da monarquia sueca. Em 2.008, a área metropolitana de Estocolmo era o lar de cerca de 21% da população da Suécia e contribuía com mais de 1/3 do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Segundo dados de 2.010, a cidade de Estocolmo propriamente dita tinha uma população de 807.311 habitantes e sua região metropolitana, a maior aglomeração urbana do país, que engloba as demais cidades periféricas ou próximas de Estocolmo, além dela própria, cerca de 2 milhões.

Estocolmo é o maior e mais importante centro urbano, cultural, político, financeiro, comercial e administrativo da Suécia desde o século XIII. Sua localização estratégica sobre 14 ilhas no centro-sul da costa leste da Suécia, ao longo do lago Mälaren, tem sido historicamente importante. Uma vez que a capital sueca está situada sobre ilhas conhecidas por sua beleza, a cidade é destino de turistas de todo o mundo, tendo sido apelidada nos últimos anos de "Veneza do Norte".
Estocolmo é conhecida pelos seus edifícios e monumentos extremamente bem preservados, por seus arborizados parques, por sua riquíssima vida cultural e gastronômica, e pela gigantesca qualidade de vida que oferece à seus moradores. Há décadas, Estocolmo figura como uma das cidades mais visitadas dos países nórdicos, com mais de um milhão de turistas internacionais anualmente.
Nos últimos anos, tem sido citada entre as cidades mais "habitáveis" do mundo, sendo uma das mais limpas, organizadas e seguras do mundo.
Estocolmo fica na parte da costa oriental da Suécia. Está situada num arquipélago de catorze ilhas e ilhotas, unidas por 53 pontes, na região onde o lago Mälaren encontra o mar Báltico.
A fisiografia da cidade é muito homogênea, sendo que predominam as planícies, chegando no máximo a 200 m de altitude em alguns pontos. Cerca de 30% da cidade está coberta de canais e outros 30% são ocupados por parques e zonas verdes, proporcionando à cidade um clima mais favorável do que se deveria esperar, principalmente devido à elevada latitude no contexto europeu.
A cidade de Estocolmo tem um clima continental. Devido à latitude da capital sueca, o clima deveria ser mais frio, mas no entanto é ameno,devido à influência da Corrente do Golfo. A duração do dia, em média, varia entre 18 horas, no Verão, e 6 horas no Inverno, sendo que a cidade desfruta de 1.981 horas de sol anualmente.
Os Verões são agradáveis com a temperatura máxima a variar entre os 20 e os 23 °C e a mínima à volta dos 15 °C. Os Invernos são frios com temperaturas a rondar os 0 °C. A precipitação anual é de 539 mm, sendo que a média de dias húmidos por ano é 164. Durante os meses de Dezembro a Março ocorrem normalmente nevões que cobrem a cidade durante várias semanas.


A grande maioria dos habitantes de Estocolmo trabalham no setor dos serviços, que representa aproximadamente oitenta e cinco por cento dos empregados da cidade. A quase total ausência de indústria pesada na cidade faz com que esta seja uma das mais limpas da Europa e do Mundo. Na última década geraram-se muitos postos de trabalho na capital sueca, principalmente na área da alta tecnologia, devido ao desenvolvimento caseiro de empresas dessa natureza tal como a fixação de companhias multi-nacionais desse gênero. A IBM, Ericsson e Electrolux estão localizadas na cidade.


Estocolmo é o centro financeiro da Suécia; na cidade encontram-se sediados os maiores bancos do país, tais como o Swedbank, o Handelsbanken, e o Skandinaviska Enskilda Banken, e também muitas companhias de seguros, como por exemplo a Skandia e Trygg-Hansa. Os principais índices bolsistas suecos estão representados na Bolsa de Estocolmo (Stockholmsbörsen).
Também estão instaladas na cidade as principais sedes de lojas de venda a retalho tal como a H&M.

O setor do turismo representa também uma importante fatia na economia local. Entre 1.991 e 2.004 o número de visitantes da cidade, por ano, aumentou de quatro milhões para sete milhões e meio.

Estocolmo é mais conhecida pela cerimônia de entrega do Premio Nobel que ocorre todos os anos, mas a cidade é também sede da maior concentração de universidades e de instituições de ensino superior isoladas da Suécia. 

A cidade de Estocolmo têm um amplo sistema de transporte público. Consiste no Metropolitano de Estocolmo; três sistemas ferroviários regionais ou suburbanos:Trem urbano (Pendeltåg), Roslagsbanan e Saltsjöbanan; um grande número de linhas de ônibus e uma linha de barca na cidade. Todo o setor de transporte público da cidade de Estocolmo, com exceção dos autocarros de aeroporto, são organizados pelo Storstockholms Lokaltrafik.
Para a operação e manutenção dos serviços públicos de transporte são delegadas várias empreiteiras. O tráfego de barco do arquipélago é manipulado pelo Waxholmsbolaget.

Além de ser uma grande cidade com uma vida cultural ativa, Estocolmo, enquanto capital, também abriga várias das instituições culturais da Suécia, incluindo teatros, ópera e museus. Há dois prédios que são classificados como Patrimônio Cultural da Humanidade, de acordo com a UNESCO, em Estocolmo: o Palácio Drottningholm e o Skogskyrkogården. Estocolmo foi a Capital Europeia da Cultura em 1.998. A escolha da cidade provém da qualidade de vida, que é uma das melhores do mundo.

O Palácio Real de Estocolmo é a residência oficial e o maior de todos os palácios reais do Monarca da Suécia (a residência particular da Família Real Sueca é o Palácio de Drottningholm). O Palácio de Estocolmo está localizado na ilha de Stadsholmen, em Gamla Stan (a cidade velha), na capital, Estocolmo.
É vizinho do Riksdag, o parlamento da Suécia.
Os gabinetes particulares do monarca (atualmente Carlos XVI Gustavo) e de outros membros da família real, bem como os gabinetes administrativos da Corte Real da Suécia estão ali localizados. O palácio também é usado para fins representativos pelo Rei, no decurso dos seus deveres enquanto Chefe de Estado.



O Parlamento da Suécia, diariamente designado de Riksdagen - é a assembleia legislativa nacional da Suécia.
É unicameral desde 1.971, com 349 deputados eleitos em base proporcional, com mandatos de quatro anos.
O edifício do Riksdag está localizado na Helgeandsholmen, uma pequena ilha ao centro de Estocolmo.






A cidade de Estocolmo é conhecida por sua boa culinária. Devido a imigração, a cidade têm todos os gêneros alimentícios, provenientes a escala mundial, como o fast-food americano e comidas típicas da Ásia, Itália, França, Espanha, Grécia e da Escandinávia, entre outros gêneros.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Estocolmo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Riksdag
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_Real_de_Estocolmo


O bairro da cidade velha (Gamla Stan), bem como a praça central Stortorget, data do século 13 e é uma área bastante pitoresca de Estocolmo. Compras, comida e muitas atrações ocuparão você aqui por um bom tempo. Não perca a Catedral de Estocolmo e o Museu Nobel. Para os amantes da realeza, o imponente Palácio Real possui mais de 600 cômodos. Há, também, um desfile diário e a troca da guarda.


O centro moderno da cidade é chamado Norrmalm, e é o centro de compras e negócios de Estocolmo. Pegue o eficiente sistema de metrô na Estação Central e saia na praça de Sergel (Sergels Torg), no centro de tudo. Södermalm é um distrito boêmio da moda ao sul do centro da cidade com boas galerias de arte e uma incrível atmosfera.

A bela ilha Skeppsholmen, uma parada turística popular, abriga o Museu de Arte Moderna (Moderna Museet) e o Museu de Antiguidades do Extremo Oriente. A ilha é ainda o local onde é realizado todos os anos o Stockholm Jazz Festival, e onde está situado o mais conhecido albergue da juventude de toda a Suécia, o Hostel af Chapman.
http://pt.eurail.com/destinations/sweden/stockholm


Qualquer viagem à bela Estocolmo, capital da Suécia, não é completa sem uma visita ao "Vasa Museum".
Este extraordinário museu contém uma das mais incríveis relíquias navais de todos os tempos, o Navio de Guerra Sueco Vasa, que afundou repentinamente em sua viagem inaugural a menos de 2 km de seu ponto de partida, em 1.628.
Construído a pedido do Rei Gustavo, entre 1.626 e 1.628, o Vasa foi concebido para ser uma imbatível máquina de Guerra, que ajudaria a emergente potência do Báltico nas batalhas da Guerra dos 30 anos, entre Protestantes e Católicos.
Com mais de 500 toneladas, 69 metros de comprimento, uma tripulação de 145 marinheiros e 300 soldados, além de 64 canhões de bronze, o Vasa era um prodígio da engenharia naval comparável ao Titanic, que assim como ele também teve um destino trágico.
Originalmente o Vasa teria apenas 32 canhões, mas a insistência do Rei Gustavo em incluir um segundo deque para abrigar mais armas durante a construção do navio foi atendido pelos projetistas, causando uma instabilidade estrutural.
Os testes de navegação, apesar de preocupantes, foram interrompidos pela pressa em utilizá-lo em batalha.
Mas como o mar não aceita qualquer desrespeito, em sua viagem inaugural, a menos de 2 km da costa de Estocolmo, uma rajada de vento adernou o navio, que tombou para o lado com seus 64 canhões de bronze, afundando rapidamente e matando vários de seus tripulantes, num acidente que os suecos fizeram questão de esquecer.
O "Vasa Museum" é o mais popular de toda a Escandinávia, e já recebeu mais de 28 milhões de visitantes. Nele, o navio perfeitamente restaurado pode ser examinado em todos os seus detalhes, junto com acessórios, instrumentos, louças e até ossadas de marinheiros encontrados durante seu resgate. No museu também se encontram 3 dos canhões originais, o mais cobiçado espólio do Vasa durante séculos.


http://the-rioblog.blogspot.com.br/2011/04/conheca-fantastica-historia-do-navio.html


A cidade de Estocolmo têm um amplo sistema de transporte público, que consiste no Metropolitano de Estocolmo; três sistemas ferroviários regionais ou suburbanos: Dormitório Ferroviário, Roslagsbanan e Saltsjobanan; um grande número de linhas de ônibus e uma linha de barca na cidade.
Estocolmo tem linhas regulares marítimas para Helsinque e Turku, Tallinn, Riga, e para as ilhas Aland. Até 1.998 existia uma ligação direta para São Petersburgo, hoje deve-se pegar uma barca até Helsinque e a outra para São Petersburgo. 

O Aeroporto de Arlanda é o maior aeroporto da Suécia, com 18 milhões de passageiros em 2.007. Está localizado a 40 km a norte de Estocolmo. 
A cidade é conhecida pelos seus edifícios e parques e é uma das cidades mais visitadas dos países nórdicos, com mais de um milhão de turistas internacionais por ano. 
http://cidadesemfotos.blogspot.com.br/2012/03/fotos-de-estocolmo-suecia.html

O Prêmio Nobel foi criado por Alfred Nobel, químico e industrial sueco, inventor da dinamite, no seu testamento. Os prêmios são entregues anualmente, no dia 10 de Dezembro, aniversário da morte do seu criador, às pessoas que fizeram pesquisas importantes, criaram técnicas pioneiras ou deram contribuições destacadas à sociedade.
Nobel nunca criou um prêmio de Economia. O que se conhece por Nobel de Economia é na verdade o Prêmio do Banco Central da Suécia de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel, que nada tem a ver com a Fundação Nobel.
Alfred Nobel deixou uma herança de 32 milhões de coroas. Seu testamento, redigido em 1.895, determinava a criação de uma instituição à qual caberia recompensar, a cada ano, pessoas que prestaram grandes serviços à Humanidade, nos campos da paz ou da diplomacia, literatura, química, fisiologia ou medicina e física. O testamento estabelecia também que a nacionalidade das pessoas não seria considerada na atribuição do prêmio.
A Fundação Nobel foi criada em junho de 1.900 e é responsável pelo controle do respeito às regras na designação dos laureados e verifica o bom andamento da eleição. Também é responsável, através de um comitê específico para cada uma das cinco áreas e de acordo com as propostas de personalidades eminentes, pela elaboração e encaminhamento das listas de indicações às várias instâncias que atribuem o prêmio.
Os prêmios são custeados pelos rendimentos oriundos do legado de Alfred Nobel, recursos privados, e o prêmio de Economia é custeado pelo Banco Central com recursos públicos, de igual montante ao escolhido pela Fundação Nobel.


A primeira cerimônia de premiação nos campos da literatura, física, química e fisiologia/medicina ocorreu no Conservatório Real de Estocolmo, em 1.901; o Prêmio Nobel da Paz foi entregue em Oslo.
Desde 1.902, os prêmios são formalmente entregues pelo Rei da Suécia. A entrega do Nobel da Paz continua a ser feita em Oslo, sendo presidida pelo Rei da Noruega.
O Rei Oscar II inicialmente não aprovou que os prêmios fossem concedidos a estrangeiros, mas mudou de ideia depois de compreender o valor do prestígio que os prêmios dariam ao seu país.
Os nomes dos laureados são anunciados em outubro pelos diferentes comitês e instituições que realizam a escolha. A Fundação Nobel, entidade administradora dos fundos do prêmio, com sede em Estocolmo, não está envolvida na seleção dos vencedores.
O prêmio consiste numa medalha de ouro com a efígie de Alfred Nobel, gravada com seu nome, um diploma com a citação da condecoração e uma soma em dinheiro que varia de acordo com os rendimentos da Fundação Nobel, mas que ronda os 10 milhões de coroas suecas (mais de um milhão de euros). O propósito original era permitir que as pessoas laureadas continuassem a trabalhar ou pesquisar, sem pressões financeiras.
Os seguintes prêmios são concedidos anualmente:
Nobel de Física (decidido pela Academia Real das Ciências da Suécia)
Nobel de Química (decidido pela Academia Real das Ciências da Suécia)
Nobel de Fisiologia ou Medicina (decidido pelo Karolinska Institutet)
Nobel de Literatura (decidido pela Academia Sueca)
Nobel da Paz (decidido por um comitê designado pelo parlamento norueguês)
Prêmio do Banco Central da Suécia de Economia em memória de Alfred Nobel (decidido pela Academia Real das Ciências da Suécia)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%A9mio_Nobel



A Copa do Mundo FIFA de 1.958 foi a sexta edição da Copa do Mundo FIFA de Futebol, que ocorreu de 8 de junho até 29 de junho de 1.958. O evento foi sediado na Suécia, tendo partidas realizadas nas cidades de Borås, Eskilstuna, Gotemburgo, Halmstad, Helsingborg, Malmö, Norrköping, Örebro, Sandviken, Solna, Uddevalla e Västerås. Dezesseis seleções nacionais foram qualificadas para participar desta edição do campeonato, sendo 12 delas europeias (Suécia, Alemanha Ocidental, Áustria, França, Tchecoslováquia, Hungria, União Soviética, Iugoslávia, Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia, País de Gales) e 4 americanas (Argentina, Brasil, México e Paraguai).
Quatro grupos de quatro equipes, mas desta vez todos enfrentavam todos pelo menos uma vez, se houvesse empate em número de pontos para o terceiro colocado, haveria um jogo desempate do qual o vencedor seguiria adiante. Se o desempate ficasse empatado, então a regra de goal average dos jogos do grupo seria utilizada para determinar o classificado. Se ainda assim persistisse a igualdade, haveria sorteio. Se os dois primeiros colocados da chave terminassem empatados, goal average seria utilizado para definir o primeiro e o segundo. Este regulamento não havia sido concluído até o início da competição e continuou sendo debatido no meio do certame.
A final seria disputada no Estádio Råsunda entre Brasil e Suécia em frente a um público de 50.000. O Brasil perde o sorteio e joga de azul, pois ambos os times tinham o uniforme nº 1 em amarelo. "Nós vamos vencer, vamos jogar com a cor do manto de Nossa Senhora Aparecida" disse o dirigente da delegação brasileira Paulo Machado de Carvalho. Nem o gol sueco que inaugurou o placar abalou a equipe. Didi, o príncipe etíope, certamente uma das peças mais importantes do time brasileiro, pegou a bola e foi calmamente andando com ela debaixo dos braços, lembrando a todos que o Botafogo, base daquela seleção, tinha dado uma goleada na Suécia, de forma que não ia ser a seleção brasileira que ia perder deles.

Resultado: uma partida excepcional que, mesmo com a derrota por 5 a 2 em casa, foi aplaudida de pé pela torcida sueca, ao saudar como campeões do mundo Garrincha, Pelé, Vavá, Zito, Mazzola, Nilton Santos, Didi, Gilmar, Zagallo, entre outros. Assim o Brasil sagrava-se pela primeira vez campeão mundial de futebol.

A edição de 1.958 da Copa do Mundo FIFA marcou a sexta participação da Seleção Brasileira de Futebol nessa competição. Era o único país a participar de todas as edições do torneio da FIFA, fato que persiste até a última edição realizada da Copa, em 2.010. O Brasil chegava pela segunda vez em uma final e enfrentaria a anfitriã, Suécia. A seleção brasileira obteria seu primeiro título mundial calcado no trio Pelé-Garrincha-Vavá.
Com um elenco fabuloso, a Seleção Brasileira enfim obteve o título de campeão mundial na Copa de 1.958, após este lhe escapar em edições anteriores, e viu Pelé e Garrincha despontarem como grandes craques do futebol em todos os tempos.
A escalação da equipe para a final seguiu o esquema 4-2-4, com: Gilmar, Djalma Santos, Bellini, Orlando e Nilton Santos; Zito e Didi; Garrincha, Pelé, Vavá e Zagallo.
Pelé na Copa de 1.958: convocado com 17 anos, se machucou na véspera da competição, mas Paulo Machado de Carvalho resolveu levá-lo assim mesmo. Estreou no terceiro e decisivo jogo do Brasil, juntamente com Zito e Garrincha. Ele não marcou, mas o Brasil venceu por 2x0 a URSS. Nessa copa Pelé foi chamado pelos franceses de "Rei do Futebol", dando início a uma verdadeira lenda internacional, tornando-se uma das personalidades mais conhecidas do mundo durante o século XX.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Copa_do_Mundo_FIFA_de_1958
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pel%C3%A9

A Finlândia oficialmente República da Finlândia, é um país nórdico situado na região da Fino-Escandinávia, no norte da Europa. Faz fronteira com a Suécia a oeste, com a Rússia a leste e com a Noruega ao norte, enquanto a Estônia está ao sul através do Golfo da Finlândia. A capital do país é Helsinque.
Cerca de 5,3 milhões de pessoas vivem na Finlândia, sendo que a maior parte da população está concentrada no sul do país. É o oitavo maior país da Europa em extensão e o país menos densamente povoado da União Europeia. A língua materna de quase toda a população é o finlandês, que é uma das línguas fino-úgricas e é mais estreitamente relacionado com o estoniano. O finlandês é apenas uma das quatro línguas oficiais da UE que não são de origem Indo-Europeia. A segunda língua oficial da Finlândia - o Sueco - é a língua nativa de 5,5 por cento da população.
A Finlândia é uma república parlamentar com o governo central baseado em Helsinque e os governos locais baseados em 348 municípios. A Área Metropolitana de Helsinque (que inclui a Helsinque, Espoo, Kauniainen e Vantaa) é a residência de cerca de um milhão de habitantes e é responsável pela produção de 1/3 do PIB total do país. Outras cidades importantes incluem Tampere, Turku, Oulu, Jyväskylä, Joensuu, Kuopio e Lahti.
A Finlândia foi uma parte da Suécia e em 1.809 um Grão-Ducado autônomo dentro do Império Russo. A Declaração de independência da Finlândia foi feita em 1.917 e foi seguida por uma guerra civil, guerras contra a União Soviética e a Alemanha nazista e por um período de neutralidade oficial durante a Guerra Fria. A Finlândia aderiu à ONU em 1.955, à OCDE em 1.969, à União Europeia em 1.995 e desde o início, faz parte da Zona do Euro. O país foi classificado como o segundo mais "estável" do mundo, depois da Dinamarca, em uma pesquisa baseada em indicadores sociais, econômicos, políticos e militares.

A Finlândia teve um atraso relativo no seu processo de industrialização, permanecendo como um país essencialmente agrário até os anos 50. Posteriormente, o desenvolvimento econômico foi rápido e o país atingiu um dos melhores níveis de renda e qualidade de vida do mundo já na década de 70. Entre 1.970 e 1.990, a Finlândia construiu um Estado de bem-estar social.
Depois de uma depressão econômica no início de 1.990, os sucessivos governos do país reformaram o sistema econômico finlandês, mantendo entretanto um papel do Estado preponderante, servindo tanto como financiador de empresas privadas como sendo ele próprio um stakeholder, através de empresas públicas muito eficazes. O sistema de bem-estar social e uma tradição de estado presente impediram que as experiências de privatizações e desregulamentação econômica europeias fossem plenamente incorporadas na Finlândia. 
A Finlândia é país desenvolvido de primeiro mundo muito bem colocado nas mais diversas comparações socioeconômicas internacionais, cuja população usufrui de um altíssimo nível de desenvolvimento humano, refletido pelo país possuir alguns dos melhores índices de qualidade de vida, educação pública, transparência política, segurança pública, expectativa de vida, bem estar social, liberdade econômica, prosperidade, acesso à saúde pública, paz, democracia e liberdade de imprensa do mundo.
As cidades do país também estão entre as "mais habitáveis" do mundo, figurando entre as mais limpas, seguras e organizadas do mundo. Em 2.009, o país foi classificado na 1ª posição do Índice de Prosperidade Legatum, que é baseado no desempenho econômico e na qualidade de vida.
Os primeiros suecos desembarcaram na costa finlandesa na época medieval. Os reis suecos estabeleceram as primeiras regras no país em 1.249.
Pouco tempo tempos, o país foi agregado e completamente colonizado pela Suécia. O sueco tornou-se a língua oficial nobreza, administração e educação.14 O finlandês tornou-se uma língua secundária, falada principalmente pelos camponeses e pelo clero. O Bispo de Turku era a pessoa preeminente na Finlândia antes da Reforma Protestante.
Durante a reforma, grande parte do país aderiu ao luteranismo. No século XVI, Mikael Agricola publicou os primeiros trabalhos escritos na Finlândia, a primeira universidade do país, "The Royal Academy of Turku", foi inaugurada em 1.640.
O país passou por uma grave fome entre 1.676 e 1.697, e cerca de um terço da população morreu. No século XVIII, uma intensa guerra entre Suécia e Rússia acarretou em duas ocupações da Rússia no país, foi a Grande Guerra do Norte, na qual a Suécia enfrentou Rússia, Dinamarca, Noruega e a República das Duas Nações. Ao fim, a guerra tornou-se um conflito concentrado entre Suécia e Rússia, a chamada Guerra Finlandesa.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Finlândia e a União Soviética (URSS) se enfrentaram duas vezes: na Guerra de Inverno (1.939-40), e na continuação da guerra entre 1.941 e 1.944, durante a Operação Barbarossa, quando a Alemanha invadiu a URSS.
Durante 872 dias, tropas finlandesas e alemãs sitiaram Leninegrado, uma das principais cidades da URSS. Após a derrota da Alemanha pelas frentes orientais e o subsequente avanço soviético, a Finlândia foi forçada a se retratar com a URSS, e aceitar exigências de reparações e controle.
Vários tratados assinados entre 1.947 e 1.948 determinavam que a Finlândia devia ceder à URSS boa parte de seu território, foi o "Tratado de Paz de Moscou".
A Finlândia foi forçada a reparar a URSS pelos danos de guerra e a ceder partes da região da Carélia, bem como partes das cidades de Salla e Pechenga, que representavam juntas 10% de seu território e 20% de sua capacidade industrial, dentre eles o "Porto de Vyborg". Cerca de 400 mil desalojados deixaram essas áreas.
O país teve de rejeitar a ajuda do Plano Marshall, elaborado para reestruturar a Europa, mas foi secretamente amparada pelos Estados Unidos, que ajudaram no desenvolvimento e contribuíram com o partido dos democratas para preservar a independência do país.
A Finlândia passou a estabelecer comércio com o Reino Unido, e as reparações de guerra transformaram o país em um potência industrial. Mesmo após os reparos da URSS terem sido feitos, o país que é pobre em alguns recursos naturais como petróleo e ferro, continuava parcialmente dependente da URSS em questões econômicas.
Tida como uma ponte entre os blocos capitalista e comunista, em 1.973 a Finlândia participou da Conferência de Segurança e Cooperação Europeia, cuja ata final foi assinada em 31 de julho de 1.975. O fim da URSS em 1.991 implicou o fim da finlandização. Em fevereiro de 1.993, a Finlândia começou a negociar sua entrada na União Europeia, que ocorreu em 1.994 e oficialmente em 1.995.
Tal como todos os países nórdicos, a Finlândia tem sua economia liberalizada desde os anos 80. A desregulamentação de mercado foi forte, algumas empresas estatais foram privatizadas e houve modestos cortes fiscais, o país entrou para a zona euro em 1.999. O país foi um dos primeiros a adotar o euro como moeda oficial logo após seu lançamento, em 1 de janeiro de 2.002.
A Finlândia é um país com milhares de lagos e ilhas, 187.888 lagos e 179.584 ilhas, mais concretamente. Um destes lagos, o Saimaa, é o 5º maior lago da Europa. A paisagem finlandesa é predominantemente plana, com algumas colinas e montes baixos. O ponto mais alto do país, o Halti, com 1.328 m, encontra-se no extremo norte da Lapônia.
Cerca de 75% da área terrestre do país está coberto por Taiga (ou floresta boreal), com pouca terra arável, o tipo mais comum de rocha é o granito. A Morena é o tipo mais comum de solo, recoberto por uma fina camada de húmus de origem biológica. Podzol é visto na maioria das épocas do ano, exceto nos períodos de pouca drenagem, nessa época o solo é ocupado por Gley soils e Pauls.
Grande parte das ilhas estão localizadas no sudoeste, no Mar do Arquipélago, parte do arquipélago das ilhas Åland, e ao longo da costa sul do Golfo da Finlândia. A Finlândia é um dos poucos países cuja superfície ainda se expande, devido a recuperação pós-glacial que está sofrendo desde a última era glacial a superfície se expande cerca de 7 quilômetros por ano.
Um quarto do território finlandês situa-se a norte do Círculo Polar Ártico, e consequentemente é possível experimentar o Sol da meia-noite, mais frequente à medida que se caminha para norte. No ponto mais setentrional da Finlândia, o Sol não se põe durante 73 dias no verão e não nasce durante 51 dias no inverno. A distância que separa o extremo sul do país, Hanko, do extremo norte, Nuorgam, é de cerca de 1.445 quilômetros.
A Constituição da Finlândia define o sistema político do país. A Finlândia é uma democracia representativa com um sistema semi-presidencialista parlamentar. Além da política em nível estadual, os moradores usam o seu voto nas eleições autárquicas e nas eleições da União Europeia.
Segundo a Constituição, o Presidente da Finlândia é o chefe de Estado e responsável pela política externa (que exclui os assuntos relacionados com a União Europeia) em cooperação com o gabinete.
Outras competências incluem ser o comandante-em-chefe, decretos e os poderes nomeados. A votação direta é usada para eleger o presidente para um mandato de seis anos, sendo no máximo dois mandatos consecutivos. O atual presidente (início do mandato em 2.012) é Sauli Niinistö (PCN).
A Finlândia tem uma economia de mercado livre altamente industrializada, com um PIB per capita igual ao de outras economias europeias, como França, Alemanha, Bélgica ou Reino Unido. O maior setor da economia é o de serviços com 65,7%, seguido pela fabricação e refino com 31,4%. A produção primária é de 2,9%.
Com relação ao comércio exterior, o setor chave da economia é a produção. As maiores indústrias são eletrônicos (21,6%), máquinas, veículos e outros produtos de metal engenharia (21,1%), indústria florestal (13,1%) e produtos químicos (10,9%).
A Finlândia tem recursos madeireiros e minerais diversos e de água doce. Silvicultura, fábricas de papel e o setor agrícola (em que os contribuintes gastam cerca de 3 bilhões de euros por ano) são politicamente sensíveis aos moradores rurais.

A Área Metropolitana de Helsínque, gera cerca de um terço do PIB. Em uma comparação com outros membros da OCDE em 2.004, a produção de alta tecnologia na Finlândia foi a segunda maior depois da Irlanda. As perspectivas gerais a curto prazo são boas e o crescimento do PIB tem sido superior ao de muitos membros da UE.
O amplo sistema de estradas é utilizado principalmente para o transportes de cargas internas e tráfego de passageiros. A despesa anual da rede rodoviária, de cerca de 1 bilhão euros, é paga com impostos para veículos e combustíveis que ascendem em torno de 1,5 milhões de euros e 1 bilhão de euros.


O Aeroporto de Helsínquia-Vantaa é o maior e mais movimentado aeroporto da Área Metropolitana de Helsinque e de toda a Finlândia.
A principal porta de entrada de passageiros internacionais é o Aeroporto de Helsínquia-Vantaa, com mais de 13 milhões de passageiros em 2.008. O Aeroporto de Oulu é o segundo maior e cerca de 25 outros aeroportos tem serviços regulares de passageiros.


Geralmente, os finlandeses são pessoas reservadas e gostam da natureza, apesar da maioria da população viver em cidades urbanas.

Segundo a lenda, o Papai Noel viveria na parte finlandesa da Lapônia.
Apesar do inverno rigoroso, que às vezes pode chegar aos -35ºC em outros lugares além da Lapônia, os finlandeses sabem fazer um ótimo proveito do frio e estão sempre praticando todos os tipos de esportes na neve, como snowboarder, esqui (com pistas prontas espalhadas por todas as cidades) onde podem ser vistos idosos, jovens e crianças praticando.
A cultura finlandesa apoia-se numa base emocional que, desde muito cedo, foi ligada à emancipação nacional, ganhando a sua força e voz através da literatura.

Distinguiram-se vários escritores que não só relataram a vida da sociedade nos seus livros, como também se esforçaram para desenvolver a educação do povo - em finlandês. Os celulares "Nokia" tiveram origem na Finlândia. O músico J. Sibelius escreveu a música "Poema Finlândia" ou conhecida apenas como "Finlândia" quando o país tornou-se independente.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Finl%C3%A2ndia


O país com a melhor educação do mundo é a Finlândia. Por quatro anos consecutivos, o país do norte da Europa ficou entre os primeiros lugares no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que mede a qualidade de ensino. O segredo deste sucesso, segundo Jaana Palojärvi, diretora do Ministério da Educação e Cultura da Finlândia, não tem nada a ver com métodos pedagógicos revolucionários, uso da tecnologia em sala de aula ou exames gigantescos como Enem ou Enade. Pelo contrário: a Finlândia dispensa as provas nacionais e aposta na valorização do professor e na liberdade para ele poder trabalhar.
Na Finlândia a educação é gratuita, inclusive no ensino superior. Só 2% das escolas são particulares, mas são subsidiadas por fundos públicos e os estudantes não pagam mensalidade. As crianças só entram na escola a partir dos 7 anos. Não há escolas em tempo integral, pelo contrário, a jornada é curta, de 4 a 7 horas, e os alunos não têm muita lição de casa. "Também temos menos dias letivos que os demais países, acreditamos que quantidade não é qualidade", diz Jaana.
http://g1.globo.com/educacao/noticia/2013/05/pais-com-melhor-educacao-do-mundo-finlandia-aposta-no-professor.html

Helsinque, com aproximadamente 560 mil habitantes, é a capital da República da Finlândia e a maior cidade do país.
Está localizada na parte meridional do país, na costa do Golfo da Finlândia, e é uma das mais habitáveis e socialmente desenvolvidas capitais do mundo. Helsinque forma uma conurbação com outras três cidades, Espoo, Vantaa e Kauniainen que, no seu conjunto, constituem a chamada Área Metropolitana de Helsinque, com uma população total de cerca de 1.179.000 habitantes, concentrando 1/5 da população do país.
Helsinque espalha-se por várias ilhas, entre as quais se encontram Seurasaari, Lauttasaari, Korkeasaari — onde se localiza o maior jardim zoológico da Finlândia — e a ilha fortaleza de Suomenlinna.
Helsinque foi fundada em 1.550 por Gustavo I, rei da Suécia como alternativa à cidade de Tallinn, na Estónia. No século XVIII, os suecos construíram a fortaleza de Suomenlinna na tentativa de protegerem a região do expansionismo russo.
Na sequência de várias guerras, a Rússia acabou por ocupar a Finlândia e Helsinque tornou-se a capital da província autônoma russa da Finlândia. Quando o país se tornou independente em 1.917, Helsinque foi escolhida para sede do governo.
Em 1.952 a cidade acolheu os Jogos Olímpicos de Verão, o que reforçou a importância de Helsinque no panorama desportivo mundial. No ano 2.000 foi eleita Capital Europeia da Cultura, no momento da celebração do seu 450.º aniversário. Em Agosto de 2.005 recebeu o Campeonato Mundial de Atletismo.

Como atração turística destaca-se a Catedral de Helsinque, luterana de estilo neoclássico e a catedral ortodoxa russa de Uspenski (1.868), desenhada por Alexander Gornostayev, de grande valor artístico. Também é digno de menção o conjunto neoclássico da Praça do Senado, na parte antiga da cidade.
O clima da cidade é temperado continental. Devido à influência atenuante do Mar Báltico, as temperaturas no inverno são mais elevadas. As médias em janeiro e fevereiro estão próximas de -5 °C. Temperaturas inferiores a -20 °C ocorrem normalmente apenas por uma semana ou duas. No entanto, devido à latitude, o dia dura menos de seis horas no inverno. A média da temperatura máxima em junho e em agosto está entre 19 e 21 °C. A temperatura mais alta registrada no centro da cidade foi de 31,6 °C (em 18 de julho de 1945), e a menor foi -34,3 °C (em 10 de janeiro de 1.987).


A economia da cidade é baseada principalmente nos serviços. A maior parte das grandes empresas finlandesas têm a sua sede na região metropolitana de Helsínque, devido às ligações internacionais, redes de logística e disponibilidade de mão-de-obra na cidade.
A Região metropolitana de Helsinque contribui aproximadamente com um terço do PNB da Finlândia. O PNB per capita de Helsinque é quase o dobro da média do PNB per capita da Finlândia. As principais ações do país estão na Bolsa de Valores de Helsinque.
O turismo em Helsinque é amplamente dominado e ligado à cultura. A cidade tem muitos museus como o Museu Nacional (Kansallismuseo), o Museu de Arte Contemporânea (Kiasma), o Museu de Arte Clássica (Ateneum) e o Museu de História Natural.
Além disso, como no resto dos países nórdicos, a arquitetura e o design são de grande importância. O Classicismo inspirou a arquitetura de diversos prédios da cidade, entre os mais conhecidos estão a Catedral e a Universidade de Helsinque.
A cidade possui uma rica história, marcada por conflitos contra outros povos, principalmente os russos. Na pequena ilha de Suomenlinna (também chamada de Sveaborg), encontra-se a antiga fortificação no localizada no porto da cidade. A fortificação foi construída pelos suecos para defender a Finlândia, especialmente contra os russos.
A configuração subterrânea invulgar tem tornado a igreja Temppeliaukio kirkko um dos pontos turísticos mais visitados da cidade.
Helsinque tem 44 hotéis com 6.838 quartos e 876 restaurantes.
O maior museu histórico em Helsinque é o Museu Nacional da Finlândia, que exibe uma vasta coleção histórica da pré-história ao século XXI. O museu possui um edifício estilo a um castelo medieval neo-romântico e é uma atração turística. Outro importante museu histórico na cidade é o Museu da Cidade de Helsinque, que divulga aos visitantes a história de Helsinque 500 anos antes da atualidade. A Universidade de Helsinque também tem muitos museus importantes, incluindo o Museu Universitário e o Museu de História Natural.
O transporte público é geralmente muito debatido na política local da cidade. O sistema de transporte público diversificado é composto por bondes, ferrovias, metrô e ônibus. A região metropolitana de Helsinque possui um Conselho de Transportes.
Hoje, Helsinque é a única cidade na Finlândia a possuir comboios elétricos e metrô. Os bondes também são utilizados em outras duas cidades do país: Turku e Viipuri.
Porém, com o passar dos anos, essas duas cidades tem utilizado cada vez mais o ônibus, ao contrário de Helsinque, onde os bondes possuem uma grande utilização pública. O Metrô de Helsinque, inaugurado no ano de 1.982, é até agora o único sistema de metrô na Finlândia. Em 2.006, foi aprovado a construção de um longo sistema de extensão do metrô para a região oeste da cidade, em direção à cidade de Espoo.


O tráfego aéreo é feito principalmente a partir do Aeroporto Internacional de Helsínquia-Vantaa, localizado a cerca de 19 quilômetros ao norte da área do centro de Helsinque, na cidade vizinha de Vantaa. O aeroporto oferece vôos regulares para muitas cidades importantes da Europa, Ásia e América do Norte. Helsínquia também possui o aeroporto Malmi, que é utilizado principalmente para a aviação privada.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hels%C3%ADnquia


A Noruega, oficialmente Reino da Noruega é um país nórdico da Europa setentrional que ocupa a parte ocidental da Península Escandinava, a ilha de Jan Mayen e o arquipélago ártico de Svalbard, através do Tratado de Svalbard. A parte continental do país divide fronteira a leste com a Suécia e ao norte com a Finlândia e a Rússia. O Reino Unido e as Ilhas Faroe estão a oeste, através do Mar do Norte, a Islândia e a Groenlândia estão a oeste, através do mar da Noruega, e a Dinamarca fica próxima ao extremo sul do país, através do estreito de Skagerrak. A Ilha Bouvet e a Ilha de Pedro I são territórios dependentes da Noruega, mas não são considerados parte do Reino.

A Noruega também reivindica uma parte da Antártida conhecida como Terra da Rainha Maud, uma reivindicação que foi reconhecida pela Austrália, França, Nova Zelândia e Reino Unido. A extensa linha costeira da Noruega, de frente para o oceano Atlântico Norte e para o mar de Barents, é a casa de seus famosos fiordes.
A Noruega mantém o modelo social escandinavo, baseado na saúde universal, no ensino superior subsidiado e em um regime abrangente de previdência social. A Noruega foi classificada como o melhor país do mundo em desenvolvimento humano em todos os relatórios desde 2.001 (com dados referentes entre 1.999 e 2.010).
Em 2.009, o país foi novamente classificado pela ONU como o melhor país do mundo para se viver.  A Noruega também foi avaliada como o país mais pacífico do mundo em uma pesquisa realizada em 2.007 pelo Índice Global da Paz.
Apesar de ter rejeitado a adesão à União Europeia em dois referendos, a Noruega mantém laços estreitos com a UE e com seus países membros, bem como com os Estados Unidos.
O país é considerado um participante de destaque na diplomacia e na cooperação internacional, tendo sido profundamente envolvido nos fracassados Acordos de Oslo e nas negociações de uma trégua entre o governo do Sri Lanka e os Tigres Tamil. A Noruega continua a ser um dos maiores contribuintes financeiros da Organização das Nações Unidas e participa com as forças da ONU em missões internacionais, como no Afeganistão, Kosovo e Darfur.
Um estado unitário com subdivisões administrativas em dois níveis conhecidos como condados (fylker) e comunas (kommuner), a Noruega é uma monarquia constitucional hereditária e uma democracia parlamentar, com o Rei Harald V como seu Chefe de Estado. O povo Sami (lapões) tem uma certa dose de auto-determinação e influência sobre seus territórios tradicionais, através do Parlamento Sami e da Lei Finnmark.
A Noruega é um dos membros fundadores da ONU, da OTAN (ou NATO), do Conselho da Europa e do Conselho Nórdico, além de ser membro do Espaço Econômico Europeu, da OMC e da OCDE.
A Noruega é frequentemente associada aos povos Vikings; tanto que um rei viking, Haroldo Cabelo Belo, unificou a nação norueguesa num só reino, em meados do século IX e século X.
Os vikings ajudaram a colocar a Noruega no mapa cerca de um século mais tarde. A Era Viking foi um período importante para a formação da cultura norueguesa e mitologia nórdica, nessa época os noruegueses conquistam a Groenlândia e a Islândia, fundam cidades na Grã-Bretanha e Irlanda (entre elas a capital, Dublin), e navegam até a costa canadense, sendo os primeiros europeus a pisarem na América.
Possui uma área de 385.199 km², uma parte da qual se distribui por mais de 150.000 ilhas.
Na área continental, predomina a paisagem de montanhas, platôs e fiordes. A Noruega possui uma fronteira territorial de 2.542 km, sendo 1.619 km com a Suécia ao leste, 727 km com a Finlândia ao nordeste e 196 km com a Rússia no extremo norte. Ao sul a Noruega se separa da Dinamarca pelo estreito de Skagerrak. A extensão aproximada do país, de norte a sul, é de 1.700 km.
O terreno glacial é formado em maior parte por platôs altos e montanhas ásperas, através dos quais aparecem vales férteis; possui pequenas e irregulares planícies, a linha costeira bastante recortada por fiordes e tundra ao norte.



O clima da Noruega pode ser oceânico, continental, subártico e alpino, com verões amenos e invernos longos e rigorosos, com ventos fortes e alta precipitação de neve; porém, diferentemente dos outros países escandinavos, uma grande faixa litorânea do país à beira do Mar do Norte e do Mar da Noruega é aquecida pela corrente do golfo, fazendo com que apresente-se mesmo no mês mais frio, janeiro, regiões com temperaturas médias superiores a 0 °C, sendo mais comum precipitações em forma de chuva do que neve, como é o caso de Bergen, que em janeiro registra médias em torno de 2 °C.

Já as ilhas Lofoten apresentam a maior anomalia climática positiva no que diz respeito à latitude, entretanto, na fronteira com a Finlândia no condado de Finnmark, os termômetros podem registrar 40 °C negativos entre dezembro e março. A mais alta temperatura registrada no país foi 35.6 °C em Nesbyen, enquanto a mínima foi -51.4 °C em Karasjok.


Segundo a Constituição da Noruega, que foi aprovada em 17 de maio de 1.814 e inspirada pela Declaração de Independência dos Estados Unidos e pela Revolução Francesa de 1.776 e 1.789, respectivamente, a Noruega é uma monarquia constitucional unitária com um sistema parlamentar de governo, onde no Rei da Noruega é o chefe de Estado e o primeiro-ministro é o chefe de governo.
O poder é repartido entre os poderes legislativo, executivo e judiciário do governo, tal como definido pela Constituição, que serve como documento legal supremo do país.
A monarquia oficialmente retém o poder executivo, no entanto, após a introdução de um sistema parlamentar de governo, os deveres do monarca, desde então, tornaram-se estritamente representativos e cerimoniais, como a nomeação formal e a demissão do primeiro-ministro e outros ministros do governo executivo.

Assim, o monarca é o comandante-em-chefe das Forças Armadas da Noruega, a autoridade suprema da Igreja da Noruega, e atua como principal representante diplomático no exterior e um símbolo da unidade nacional.
Na prática, é o primeiro-ministro é responsável pelo exercício de poderes executivos.
Desde a sua ascensão em 1.991, Harald V da Casa de Schleswig-Holstein-Sonderburg-Glücksburg é o Rei da Noruega, o primeiro, desde o século XIV, que realmente nasceu no país. Haakon Magnus é o príncipe herdeiro legal e legítimo do trono e do Reino.
Constitucionalmente, o poder legislativo é exercido pelo governo e pelo Parlamento da Noruega, mas o último é o legislador supremo e um corpo unicameral. Uma proposição pode tornar-se lei por maioria simples entre os 150 representantes, que são eleitos com base na representação proporcional de 19 circunscrições para mandatos de quatro anos. Um adicional de 19 lugares ("lugares de nivelamento") são alocados em uma base nacional para fazer com que a representação no parlamento corresponda melhor com o voto popular.
Os noruegueses possuem o segundo maior PIB per capita nominal (depois de Luxemburgo) e o terceiro maior PIB (PPC) per capita do mundo. A Noruega também manteve o primeiro lugar entre todos os países do mundo no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) por seis anos consecutivos (2.001-2.006), e depois recuperou essa posição em 2.009.
A economia norueguesa é um exemplo de uma economia mista, um estado de bem-estar social capitalista próspero, com uma combinação de atividades de mercado livre e de grandes propriedades estatais em determinados setores-chave. O Estado tem grandes posições acionistas nos principais setores industriais, tais como no estratégico setor de petróleo (Statoil), na produção de energia hidrelétrica (Statkraft), na produção de alumínio (Norsk Hydro), no maior banco norueguês (DnB NOR), e em telecomunicações (Telenor) .
Através dessas grandes empresas, o governo controla aproximadamente 30% dos valores das ações na Bolsa de Valores de Oslo. Quando as empresas não cotadas na bolsa estão incluídas, o Estado tem participação ainda maior na propriedade (principalmente da participação direta em licenças de petróleo).
A Noruega é uma nação voltada, principalmente, para a navegação e tem a 6ª maior frota mercante mundial, com 1.412 embarcações mercantes de propriedade norueguesa.
A Noruega também possui ricos recursos em campos de gás, hidroeletricidade, peixes, florestas e minerais. O país foi o segundo maior exportador de frutos do mar (em valor, depois da República Popular da China) em 2.006. Outras principais indústrias do país incluem a de processamento de alimentos, construção naval, metais, produtos químicos, mineração, pesca e produtos de papel.
A principal porta de entrada por via aérea para a Noruega é o Aeroporto Internacional de Oslo, localizado a cerca de 50 km ao norte de Oslo, com partida para maioria dos países europeus e alguns destinos intercontinentais. É um hub para as duas principais companhias aéreas norueguesas, a Scandinavian Airlines System e a Norwegian Air Shuttle, e para os aviões regionais da Noruega ocidental.
Os noruegueses celebram o seu dia nacional a 17 de maio, marcando o dia da Constituição da Noruega. Nesse dia, muitas pessoas vestem o bunad (trajes tradicionais) e a maioria assiste ou participa nas paradas do 17 de Maio que se realizam por todo o país. Os estudantes do último ano escolar também saem às ruas e festejam usando um tradicional macacão nas cores azul, branco e vermelho.
A mitologia nórdica também é parte importante da cultura do país, tendo influenciado diversos escritores de várias partes do mundo, como Tolkien, Neil Gaiman, Douglas Adams e Diana Wynne Jones. Os trolls fazem parte das canções, contos, ditados e crendices populares.
Como uma nação de fazendeiros e pescadores, a Noruega é famosa pela diversidade e simplicidade de sua culinária, muitas vezes associada ao bacalhau.

Batatas e diversos tipos de peixes, pães, bagas, cereais e queijos são consumidos no país, alguns pratos e comidas típicas são o lutefisk, o gravlaks, o kransekake, o brunost e lompes.
A Noruega se destaca nos Jogos Olímpicos de Inverno, já tendo sediado duas edições do evento, em 1.952 e 1.994.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Noruega

Oslo é a capital e maior cidade da Noruega. Localiza-se no sudeste do país e detém estatuto de comuna e condado simultaneamente. Fundada em 1.048 pelo rei Harald III Hardråde da Noruega, a cidade foi imensamente destruída por um incêndio em 1.624. O rei dano-norueguês Christian IV reconstruiu a cidade com o nome de Cristiânia, o qual possuiu entre 1.624 e 1.924. Em 1.952 a cidade foi a sede dos Jogos Olímpicos de Inverno.
É a cidade onde é entregue o Prêmio Nobel da Paz. Em 2.006 Oslo foi eleita pela BBC como a cidade mais cara do mundo. A capital foi eleita a cidade com a 24.ª melhor qualidade de vida do mundo, ao passo que a Noruega como um todo, em contrapartida, liderava a lista ordenada dos países por Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Oslo é o centro cultural, científico, econômico e governamental da Noruega.
Tem sua atenção voltada para negociações, bancos, indústrias e navegação. É também um importante centro para a indústrias marítima e tratados marítimos na Europa. A cidade é o "lar" de muitas empresas voltadas para o setor marítimo, algumas delas sendo umas das maiores do mundo.
Oslo é considerada uma cidade global. Por muitos anos, ela vem sendo listada como uma das mais caras cidades do mundo, bem como outras capitais globais como Copenhague, Paris e Tóquio. Em 2.009, no entanto, a cidade teve seu status alterado para a cidade mais cara do mundo.


Em 2.010, a região metropolitana de Oslo alcançou a população de 1.422.422 habitantes, dos quais 907.288 vivem nas áreas em torno da cidade. A população atualmente cresce numa proporção de 2% ao ano, tornando Oslo a capital europeia com maior crescimento anual. Deve-se lembrar também que 25% da população é formada por imigrantes.
Fundada em 1.049 por Harald Hardråde, Oslo em 1.299 tornou-se capital do país como consequência da fixação do rei Håkon V na cidade. Uma época de rápido crescimento econômico e consequentemente populacional seguiu-se, e a prosperidade manifestava-se, sobretudo, através do seu porto; também foi construída nessa época a Fortaleza de Akershus.
Logo Oslo transformou-se em um importante ponto nas rotas marítimas.
Entretanto, um século depois, seu status de capital teve fim com a união da Noruega à Dinamarca, época cujo poder centralizou-se em Copenhague, além de ter sido atingida e destruída por um grande incêndio. À mando do rei Christian IV da Dinamarca, Oslo foi reconstruída e passou a ser denominada Christiania em homenagem ao rei. Com a dissolução da união dano-norueguesa em 1.814, a cidade ocupa novamente o posto de capital.
Oslo situa-se em local privilegiado, à beira de uma imensa baía, dentro do fiorde de Oslo, o Oslofjorden, numa região cercada de florestas, lagos e ilhas.
Como outras cidades litorâneas, Oslo concentra na orla, ao longo da baía, alguns de seus bairros mais importantes e seus principais pontos turísticos. Aos pés de Akershus, uma fortaleza de mais de 700 anos, existe um terminal de cruzeiros, próximo à movimentada praça Aker Brygge, onde concentram-se muitos restaurantes e cafés. Em Aker Brygge atraca um ferryboat que leva ao bairro de Bygdøy, onde estão os grandes museus de Oslo relacionados à navegação, entre os quais o Museu dos barcos viquingues e o Museu do Kontiki.


O clima de Oslo, que é classificado como continental úmido, é amenizado pela Corrente do Golfo, que deixa as temperaturas mais amenas no inverno norueguês, principalmente nas partes sul e leste do país.
No verão, o Sol brilha por mais de 19 horas por dia e as temperaturas oscilam entre 12 e 22 °C. Na primavera tem-se dias com Sol, de modo que as temperaturas oscilam entre 0,8 °C e 9,1 °C em abril e entre 10,6 e 20,4 °C em junho. No outono observam-se muitas chuvas, marcada por dias encobertos e frios, com precipitação de neve nas últimas semanas. As temperaturas oscilam entre 7,5 e 15,1 °C em setembro e entre −1,5 e 3,2 °C em novembro.
No inverno há dias que variam de ensolarados a nevosos. As temperaturas oscilam entre -7 °C e -2 °C, mas ondas de frio podem fazer a temperatura cair para marcas inferiores a -15 °C. A precipitação anual de chuva é de 763 mm e a precipitação anual de neve é de 772 mm, que fica concentrada entre os meses de novembro a março, tendo como fevereiro o mês em que mais neva, com 218 mm.
Oslo é a capital da Noruega, e como tal é a sede do governo nacional da Noruega.
A maioria dos escritórios do governo, incluindo a do primeiro-ministro, estão reunidos em Regjeringskvartalet, um conjunto de edifícios próximos ao Parlamento nacional, o Storting.
A Região metropolitana de Oslo detém 24% de todo o PIB da Noruega, com o quarto mais alto PIB per capita europeu, atrás de Londres, Bruxelas e Luxemburgo. O comércio é a tradicional e mais importante atividade econômica da cidade, embora a indústria naval também mereça destaque. Oslo é sede das principais organizações e empreendimentos do país.
Oslo é um importante centro de conhecimento marítimo e engenharia naval na Europa e é o lar de cerca de 1.980 empresas e 8.500 empregados no setor marítimo, algumas das quais estão entre empresas maiores do mundo nos ramos da navegação e corretoras de seguros. A Det Norske Veritas, com sede em Høvik, arredores de Oslo, é uma das três principais sociedades de classificação marítimas do mundo, com 16,5% da frota mundial de classe no seu registo.
O porto da cidade é o maior porto de carga do país e seu volume de passageiros é o maior da Noruega. Perto de 6.000 navios passam pelo porto de Oslo anualmente, com um fluxo total de 6 milhões de toneladas de cargas e mais de cinco milhões de passageiros.
Oslo tem um sistema transporte público muito amplo.
O sistema de transporte doméstico é rápido e extenso, abrangendo metrô, bondes elétricos, trens e ônibus. Oslo está ligada por vias férreas e rodoviárias às principais cidades norueguesas, suecas e a Copenhague (via Gotemburgo), há inclusive uma linha de trem rumo ao círculo polar ártico; por mar conecta-se por embarcações diárias à Alemanha e Dinamarca. E o aeroporto Gardermoen conecta a cidade com as principais metrópoles mundiais e demais cidades escandinavas.
O principal aeroporto que serve Oslo é o Aeroporto Internacional de Oslo-Gardermoen, localizado em Gardermoen a 47 km do centro da capital. Atua como a principal porta de entrada internacional para a Noruega, e é o sexto maior aeroporto doméstico na Europa. Gardermoen é um hub para a Scandinavian Airlines, Norwegian Air Shuttle e Widerøe .
Oslo é também servida por dois aeroportos secundários, que servem algumas companhias de baixo custo, como a Ryanair: Aeroporto de Moss, Rygge a 60 km de Oslo e o Aeroporto de Sandefjord, Torp este a 110 quilômetros da cidade.
Um grande número de festivais são realizados em Oslo, com destaque para o Oslo Live, evento de rock and roll, e o Festival de Jazz de Oslo, festival de seis dias que se realiza anualmente em Agosto.
O maior festival de rock de Oslo é o Øyafestivalen ou simplesmente Oya. Reune neste cerca de 60.000 pessoas no Parque Medieval leste, e chega a durar quatro dias. O Oslo World Music Festival apresenta principalmente artistas locais da Noruega.
A cerimônia de premiação do Nobel da Paz é dirigida pelo Instituto Nobel Norueguês, e a cerimônia de premiação é realizada anualmente no edifício da Câmara Municipal de Oslo. Embora a habitação natural dos Lapões (grupo étnico do norte da Noruega) ser distante da capital norueguesa, o Museu da História Cultural Norueguesa celebra o Dia Nacional Sami com uma série de atividades e entretenimentos em Oslo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Oslo


Dentre as várias espécies de peixes comercializados como bacalhau destacam-se duas: a Gadus morhua, que habita as águas frias do Oceano Atlântico, nas regiões do Canadá e do Mar da Noruega e a Gadus macrocephalus que habita o Oceano Pacífico na região do Alaska.

A Noruega é o maior produtor e exportador de bacalhau no mundo. Os exportadores são representados no Brasil pelo Conselho Norueguês da Pesca, que vem realizando um extraordinário trabalho de informação, promoção e divulgação das qualidades e formas de preparo do bacalhau.
Nós acreditamos que “Os melhores frutos do mar vêm da Noruega” e é isto que o Conselho Norueguês da Pesca (Norwegian Seafood Council - NSC) quer que todas as pessoas ao redor do mundo acreditem também. Para conquistar o mundo em relação aos Frutos do Mar noruegueses, nós promovemos os frutos do mar em todos os grandes mercados e damos suporte às atividades de marketing em mais de 140 países.
A nossa matriz está localizada em Tromsø ao norte da Noruega e possuímos escritórios de representação na Suécia (Estocolmo), Alemanha (Hamburgo), França (Paris), Espanha (Madri), Portugal (Lisboa), Itália (Milão), Rússia (Moscou), Brasil (Rio de Janeiro), Japão (Tóquio), China (Beijing) e nos EUA (Boston).
Se você quer ter certeza que esta comprando o legítimo bacalhau das águas geladas da Noruega, no Brasil desde 1.842, procure o selo de qualidade Bacalhau da Noruega.
Um guia rápido de como escolher o melhor bacalhau.
O Gadus morhua é o legítimo bacalhau. Algumas espécies da mesma família são denominadas peixe tipo bacalhau. Os tipos de bacalhau possuem diferentes características que podem ser melhor aproveitadas de acordo com a receita. Portanto, antes de comprar escolha bem a receita e o melhor produto para você. Confira os tipos de bacalhau.
Na hora de comprar, a cor do peixe é um item importante em relação à qualidade do produto. A coloração varia de acordo com o tipo de bacalhau e a cor branca não significa que o produto é melhor. Saiba mais sobre a coloração de cada espécie.
Certifique-se que o Bacalhau está seco e não tenha nenhuma parte visivelmente úmida e descolorida (preste atenção especial para a descoloração preta ou vermelha).

Se você quiser degustar o sabor clássico do bacalhau, compre-o salgado e seco. Depois, em casa, o produto deve ser dessalgado. O Bacalhau já dessalgado possui menos sabor e uma textura diferente.

Lembre-se que o bacalhau ganha aproximadamente 30% mais volume depois de dessalgar, fazendo com que o produto renda mais. Não há substituto para o sabor real do bacalhau dessalgado em casa.

http://www.bacalhaudanoruega.com.br/
http://www.bacalhau.com.br/receitas.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bacalhau
O fiorde de Geiranger situa-se em Sunnmore, na região de More og Romsdal.
É uma grande entrada de mar, entre montanhas rochosas, com 15 km de comprimento, sendo, na realidade, um braço do Fiorde grande.
A 14 de Julho de 2.005 passou a fazer parte da lista do patrimônio da humanidade, da Unesco, em conjunto com o fiorde de Næroy, que dele dista 120 quilômetros. 
O vilarejo de Geiranger tem somente, cerca de 240 habitantes permanentes, mas nos meses de verão, este número ascende aos 2.000 habitantes. 
É rodeada por uma paisagem impressionante, que fez dela um dos locais mais visitados da Noruega, com cerca de 700.000 visitantes anuais. Dispõe de 5 hotéis e cerca de 8 outros locais de alojamento. 
http://jp-lugaresfantasticos.blogspot.com.br/2012/03/fiorde-de-geiranger-noruega.html


Preikestolen ou Prekestolen (em português significa "Púlpito do Pregador" ou "Púlpito de Rocha") é uma falésia de 604 metros de desnível que se ergue sobre o Fiorde de Lyse, em frente ao platô Kjerag, em Forsand, Noruega. O topo da falésia é de aproximadamente 25 por 25 metros, quadrado e quase plano.
É uma grande atração turística da Noruega. Durante os quatro meses do verão de 2,006 cerca de 95.000 pessoas percorreram os 3,8 km de caminhada até ao Preikestolen, fazendo dele uma das atrações turísticas mais visitadas do país.
A pedra é um fantástico mirante natural que proporciona uma visão espetacular do entorno e vertigens ao chegar perto das bordas. 

A trilha para a chegada ao Preikestolen é bastante íngreme. Para chegar até ela é preciso subir a trilha de 3,8 km que começa num albergue à aproximadamente 270 metros acima do nível do mar até alcançar os 604 metros. 
O trajeto por si só é belo, novamente repleto de cachoeiras, lagoas e belas vistas. Placas e marcas nas pedras sinalizam o caminho então é bem fácil chegar.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Preikestolen
http://jp-lugaresfantasticos.blogspot.com.br/2011/09/preikestolen-pedra-do-pulpito-noruega.html


Trolltunga é um pedaço de rocha que se estende horizontalmente para fora da montanha acima de Skjeggedal em Odda, Noruega. 


Seu nome traduzido para o Inglês é a língua do Troll, e realmente se parece com uma língua estendida. 
É uma das falésias cênicas mais espetaculares na Noruega, por estar situada cerca de 1.100 metros acima do nível do mar, flutuando 700 metros acima do lago Ringedalsvatnet. 
A vista é de tirar o fôlego e a caminhada para chegar lá, passa por altas montanhas, num incrível percurso que leva de 8 a 10 horas para ir e voltar. 



A trilha sobe um desnível de 900 metros e a caminhada geralmente é possível fazer entre junho e setembro, dependendo de quando a neve derrete nas montanhas. 
Para chegar lá, você pode dirigir de Odda para Tyssedal, através da rota 13. Depois segue-se as indicações para Skjeggedal. 


http://jp-lugaresfantasticos.blogspot.com.br/2013/07/Incrivel-pedra-de-Trolltunga-Noruega.html

Islândia é um país nórdico insular europeu situado no Oceano Atlântico Norte. O seu território abrange a ilha homônima e algumas pequenas ilhas no oceano Atlântico, localizadas entre a Europa continental e a Groenlândia. O país conta com uma população de quase 320 mil habitantes em uma área de cerca de 103 mil quilômetros quadrados.
A sua capital e maior cidade é Reiquiavique, cuja área metropolitana abriga cerca de dois terços da população nacional. Devido à sua localização na dorsal meso-atlântica, a Islândia tem uma grande atividade vulcânica e um importante gradiente geotérmico, o que afeta muito a sua paisagem. O interior é constituído principalmente por um planalto caracterizado por campos de areia, montanhas e glaciares. Aquecida pela corrente do Golfo, a Islândia tem um clima temperado em relação à sua latitude e oferece um ambiente habitável.
Segundo Landnámabók, o povoamento da Islândia começou em 874, quando o chefe norueguês Ingólfur Arnarson se tornou o primeiro morador norueguês permanente da ilha. Outros exploradores, como Naddoddr já a tinham visitado antes, mas ficaram lá apenas durante o inverno. Nos séculos seguintes, os povos de origem nórdica e céltica instalaram-se no território da Islândia. Até ao século XX, a população islandesa era fortemente dependente da pesca e da agricultura e o território do país era, entre 1.262 e 1.918, parte das monarquias norueguesa e, mais tarde, dinamarquesa.
No século XX, a economia e o sistema de proteção social da Islândia desenvolveram-se rapidamente e, nas últimas décadas, o país tem implementado o livre comércio no Espaço Econômico Europeu, acabando com a dependência da pesca e partindo para novos domínios econômicos no setor de serviços, finanças e de vários tipos de indústrias. A Islândia tem uma economia de livre mercado com baixos impostos em comparação com outros países da OCDE.
A Islândia possui uma sociedade desenvolvida e tecnologicamente avançada cuja cultura é baseada no patrimônio cultural das nações nórdicas. A herança cultural do país inclui a cozinha tradicional islandesa, a poesia e as sagas islandesas medievais. Nos últimos anos, a Islândia tornou-se uma das nações mais ricas e desenvolvidas do mundo, tendo sido classificada pela Organização das Nações Unidas como o terceiro país mais desenvolvido do mundo.
Em 2.008, entretanto, o sistema bancário do país falhou, causando contração econômica significativa, que fez com que o país perdesse várias posições na lista dos países com maior PIB per capita, além de dar início a uma agitação política que levou à antecipação das eleições parlamentares, fazendo de Jóhanna Sigurðardóttir a nova primeira-ministra do país.
Uma das teorias sobre o atual povoamento do território islandês afirma que os primeiros habitantes desta ilha chegaram por volta do século IX d.C., e que eram membros de uma missão de monges eremitas, também conhecidos como papar, provenientes da Escócia e da República da Irlanda, embora não existam sítios arqueológicos que comprovem essas hipóteses. Presume-se que os monges abandonaram a ilha com a chegada dos escandinavos, que se assentaram no período compreendido entre os anos 870 e 930. Um artigo da publicação Skirnir, onde são mostrados os resultados de investigações realizadas com radiocarbono, afirma que o país foi habitado desde a segunda metade do século VII d.C.
O primeiro colono nórdico permanente foi Ingólfur Arnarson, que construiu uma granja na zona da atual capital no ano 874. Ingólfur foi seguido por muitos outros colonos imigrantes, a maior parte deles nórdicos, com escravos vindos da Irlanda. Em 930, a maior parte do terreno islandês cultivável já havia sido ocupada. Com isso, foi fundado o Althing, um parlamento legislativo e judicial, como centro político da Comunidade Islandesa. Por volta do ano 1.000, o cristianismo foi adotado na Islândia.
A comunidade islandesa durou até 1.262, quando o sistema político idealizado pelos colonos originais se tornou incapaz de enfrentar o poder crescente dos caciques islandeses.
A Islândia é uma grande ilha vulcânica localizada no norte do Oceano Atlântico um pouco ao sul do Círculo Polar Ártico.
Culturalmente ligada à Europa, a Islândia não possui nenhum traço geológico em comum com o continente europeu. Com uma área de mais de 102 mil quilômetros quadrados, é a décima oitava maior ilha do mundo e a segunda maior da Europa. Existem outras numerosas pequenas ilhas no litoral como as ilhas Hrísey, Grímsey e o arquipélago de Vestmannaeyjar.
As outras massas de terra mais próximas do país são a Groenlândia a 286 quilômetros, a Escócia a 795 quilômetros e a Noruega a 950 quilômetros.
A Islândia possui um relevo bastante acidentado cheio de montanhas localizadas em uma espécie de planalto com altitude média em torno de 500 metros. O monte Hvannadalshnúkur é o mais alto do país, com altitute de 2.119 metros acima do nível do mar.


Existem diversos glaciares na ilha, que cobrem cerca de onze por cento da superfície do país. O maior e mais conhecido é o Vatnajökull com mais de oito mil quilômetros quadrados. Outros glaciares importantes são o Langjökull, Hofsjökull e Mýrdalsjökull. Nos últimos anos, a área desses glaciares tem diminuído significativamente, e essa redução é atribuída ao aquecimento global.
O clima da costa da Islândia é oceânico subpolar, ou seja, possui verões frescos e curtos e invernos suaves com temperaturas que não descem abaixo dos -3°C. As temperaturas no país são relativamente amenas se comparadas com as de outras regiões na mesma latitude. A corrente marítima do Golfo, que é um fluxo de água quente que sai da América Central em direção ao norte da Europa, faz com que as temperaturas sejam maiores e os invernos menos rigorosos.
Todo o litoral do país, essencialmente na parte sul, é mais quente por causa dessa corrente marítima, o que geralmente impede a formação de blocos de gelo (inclusive no inverno); a despeito de em 1.969 o gelo ter invadido toda a costa norte.
A Islândia é uma república democrática representativa parlamentar independente que possui um sistema multipartidário. O poder judiciário é independente dos poderes executivo e legislativo.
A Constituição da Islândia é muito similar à Constituição dinamarquesa e alguns artigos foram, inclusive, copiados e traduzidos para o islandês. De acordo com essa Constituição, o parlamento islandês, chamado Alþingi (Althingi), e o presidente exercem a chefia do poder legislativo em conjunto. Todas os projetos aprovadas pelo parlamento precisam da aprovação do presidente para que se tornem leis.
O presidente é eleito por voto popular direto para um mandato de quatro anos, mas sem limite máximo do número de mandatos. A Constituição dá ao presidente todo o poder sobre o governo, mas na realidade, ele tem mais um papel representativo do que administrativo. O poder executivo é exercido de fato pelo primeiro ministro islandês, que é escolhido pelo presidente.
O parlamento islandês é um dos mais antigos da Europa, criado no ano de 930 e é atualmente composto por 63 delegados. Todos os cidadãos islandeses maiores de 18 anos podem votar. O parlamento é eleito por meio de voto direto e secreto com base em representação proporcional por um mandato de quatro anos. O país é dividido em seis eleitorados e cada um deles possui nove cadeiras no parlamento.
As nove cadeiras restantes são chamadas de cadeiras de igualação, e são distribuídas entre os partidos que tiveram maior quantidade de votos, de acordo com a proporção obtida por cada um.
Por muitos anos, a Islândia teve um dos mais altos padrões de vida no mundo. Essa prosperidade tinha origem principalmente na indústria de pescados.
A partir dos anos de 1.990, com o crescimento da população, a economia islandesa passou por uma fase de diversificação, passando a depender cada vez menos dos pescados. Com a expansão de crédito e a opção do governo de não interferir na economia (liberalismo econômico), os bancos islandeses se expandiram rapidamente e investimentos estrangeiros no país impulsionavam o excepcional crescimento econômico.
Entretanto, a crise econômica que começou em 2.008 expôs a fragilidade do sistema bancário que ficou vulnerável ao colapso. A grande influência dos bancos na economia e a falta de um sistema regulador financeiro aliados com a falta de moeda estrangeira que se sucedeu no país por causa dos problemas enfrentados pelo Banco Central da Islândia levaram ao colapso do sistema bancário em 2008, causando uma crise financeira e monetária que levou o país a uma profunda recessão.
Em resposta à crise, o governo assumiu o controle de todos os bancos falidos, o que fez com que o déficit do país chegasse 13,5% do produto interno bruto em 2.008 e 9,1% em 2.009. A dívida governamental chegou a atingir 106% do PIB no fim de 2009. Em cooperação com o Fundo Monetário Internacional, o governo islandês está trabalhando para consolidar a economia do país e sair da crise, com intervenção rigorosa na economia.
Após passados os tormentos das fases mais duras da crise, com aumento de desemprego, a Islândia voltou a apresentar crescimento econômico em 2.011 e 2.012, diferente da maioria dos outros países europeus que entraram na crise. Essa recuperação do país aconteceu devido a algumas atitudes do governo, como não salvar os bancos falidos e a demora para aplicar medidas de austeridade, o que manteve o dinheiro circulando, e também por fatores independentes, como o fato da desvalorização da moeda ter impulsionado as exportações e a energia elétrica do país ser bem mais barata do que a média mundial.
Conforme dados de outubro de 2.012, o produto interno bruto islandês era de cerca de 13,98 bilhões de dólares e o PIB per capita gira em torno de 43.800 dólares. Como em outros países desenvolvidos, o setor de serviços islandês compõe a maior parte da renda do país, com participação de 63% em 2.011. Dentre esses serviços, os que mais geraram riqueza foram os financeiros e de seguros, de transporte e de comércio. A indústria contribuiu com 11,4% do PIB e a pesca com 10,9% sendo ainda um importante setor da economia islandesa.
A indústria islandesa é peculiar porque a maior parte da produção se concentra em dois subsetores: a produção pelo processamento de alumínio e o de processamento de alimentos, que correspondem a quatro quintos das indústrias nacionais. O primeiro subsetor é beneficiado pelo baixo custo da energia elétrica, já que o consumo para fabricação do metal é muito elevado, o que dá mais competitividade ao produto, que passou de 210 mil toneladas no ano 2.000 para 820 mil toneladas em 2.012.
Outro setor importante para a economia do país é o de produtos marinhos, responsável por grande parte do crescimento islandês e que ainda é um dos pilares da economia. Entretanto, a participação desse setor já não é mais tão grande quanto antes, como pode ser visto na queda da participação dos produtos marinhos nas exportações, que caiu de 75% nos anos de 1.990 para 41% em 2.011. Dentre os principais pescados, destacam-se o bacalhau, o eglefino e o escamudo, sendo que os valores de venda têm aumentado por causa da demanda de produtos frescos no mercado mundial.
Em relação à agricultura, somente um terço da área do país é arável, e somente cinco por cento desta área é utilizada atualmente para a agricultura, com a parte restante da área sendo utilizada para pastoreio. As carnes e laticínios produzidos são utilizados para consumo doméstico, e os principais cultivos são de feno, cereais para consumo animal, raízes e tubérculos comestíveis e verduras, que são cultivados em estufas aquecidas com a energia geotérmica.
O turismo está entre os setores que mais crescem na economia islandesa. Na última década, o número de turistas aumentou em mais de cem por cento, atingindo 566 mil em 2.011 que movimentaram cerca de 824 milhões de euros no país. Eles vêm principalmente dos países nórdicos, da Europa central e meridional e do Reino Unido. A contribuição da indústria do turismo no PIB ficou numa média de 3,7% no período de 2.005 a 2.011.
A Islândia possui as mais diversas atrações turísticas. As características naturais, principalmente as mais peculiares como os gêiseres, as piscinas quentes de lama e os glaciares, atraem muitos visitantes para o país. Uma das principais atrações é a Lagoa Azul, famosa principalmente pelas suas propriedades terapêuticas. Sendo o país com a menor densidade populacional da Europa, o cenário natural se encontra bastante conservado, o que atrai, além dos turistas, muitos fotógrafos e artistas.
Na Islândia, estão dois patrimônios mundiais declarados pela UNESCO, o primeiro deles é o parque nacional de Þingvellir, notório porque no local funcionou o parlamento do país a céu aberto até 1.768; o segundo é a ilha de Surtsey, que surgiu na década de 1.960 a partir de uma erupção vulcânica, e permaneceu intocada desde então.
A educação é uma prioridade na Islândia. Um dos princípios básicos do sistema educacional islandês é de que todos devem ter oportunidades iguais de acesso ao conhecimento independentemente do sexo, cor, religião, cultura e condição social. Existem quatro níveis de educação na Islândia. O primeiro deles é a educação pré-escolar, para crianças até seis anos, cujos custos são arcados pelos conselhos locais.
O segundo nível é a educação compulsória que é a única fase obrigatória definida por lei para as crianças entre 6 e 16 anos, que totalizam 192 escolas em todo o país. Depois vem a educação secundária, dos 16 até os 20 anos de idade, que não é obrigatória, mas qualquer pessoa que completou a fase anterior pode continuar seus estudos sem custos em uma das 42 escolas desse tipo. Por fim, qualquer pessoa que completou o ensino secundário pode entrar em uma universidade, que totalizam somente sete no país, sendo algumas públicas e a maior delas a Universidade da Islândia.



Na Islândia existem diversos institutos de pesquisas mantidos principalmente pelo governo relacionados à ciência marinha, tecnologia, agricultura, indústria de pescados e indústrias de construção. Algumas organizações científicas importantes do país são a Sociedade de Pesquisas Surtsey, o Escritório Meteorológico Islandês, Associação dos Engenheiros Islandeses, a Sociedade de Agricultura da Islândia, a Sociedade Glaciológica Islandesa, a Sociedade de História Natural e a Sociedade Islandesa de Ciência, todos localizados na capital do país, Reiquiavique.
A culinária islandesa é conhecida pela utilização de produtos frescos, livres de agrotóxicos e de outras substâncias químicas. Seus peixes são renomados pela pesca responsável e pelos elevados padrões de qualidade. A partir do século vinte, os habitantes da Islândia passaram a utilizar outros ingredientes de origem estrangeira além daqueles de origem nórdica, mas os ingredientes frescos do país continuam sendo a parte mais importante da culinária islandesa.
Dentre alguns produtos populares no país se destacam a carne de cordeiro, famosa por ser macia e saborosa, e o Skyr, um laticínio parecido com iogurte. Como em diversos outros países, lanches rápidos se tornaram populares na Islândia e um dos pratos mais populares e baratos é o pylsa, uma espécie de cachorro quente. Alguns alimentos peculiares islandeses incluem salsichas feitas com fígado e sangue de carneiro e peixes desidratados que são usados em refeições leves.
Em um certo período do ano, chamado de Þorrablót (lê-se thorrablot) entre janeiro e fevereiro, é tradição o consumo de alimentos que os antigos islandeses comiam. Essa comida, chamada Þorramatur (thorramatur) possui diversos ingredientes de origem animal, como cabeça de ovelha chamuscada, cordeiro defumado, chouriço de fígado e várias carnes curadas, como testítculos de carneiro, peito de cordeiro e nadadeiras de focas.
A Islândia tem 13.034 quilômetros de rodovias administradas, dos quais 4.617 são pavimentadas e 8.338 km não são. De acordo com o sistema de classificação islandês, as estradas são distribuídas em estradas nacionais, municipais, públicas e privadas, que juntas formam um sistema contínuo e coerente para ligar as cidades entre si e também a zona rural do país. De acordo com o fluxo de veículos as estradas do país são classificadas em primárias, que geralmente são pavimentadas e ligam os centros urbanos, e secundárias, que se conectam as vilas e áreas povoadas às rodovias primárias e às cidades.
Para transpor os obstáculos naturais, existem diversas pontes e túneis, sendo que o túnel mais extenso é o Héðinsfjarðargöng com mais de onze mil metros.
O transporte marítimo de passageiros para o país é feito por meio de uma balsa que sai da Dinamarca, passa pelas ilhas Feroe e chega em Seyðisfjörður, no oeste do país. Entretanto, durante o inverno do hemisfério norte, entre outubro e abril, esse serviço não está disponível. Em relação ao transporte aéreo, a Islândia possui 99 aeroportos, mas somente seis deles possuem pista pavimentada.

O Aeroporto Internacional de Keflavík, a 48 quilômetros da capital do país, é o mais movimentado da Islândia, sendo que somente no ano de 2.007, mais de dois milhões de pessoas passaram pelo terminal aeroviário. As companhias aéreas do país oferecem voos regulares para diversas localidades na Europa e América do Norte.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Isl%C3%A2ndia

Reykjavík (em português Reiquejavique ou Reiquiavique) é a capital da Islândia e, pela sua posição, é também a capital mais setentrional do mundo. Durante o inverno, os dias duram quatro horas e no verão as noites não existem. A cidade situa-se a 64°04' de latitude norte, muito perto do círculo polar ártico, numa zona rica em gêiseres, no lugar mesmo onde se instalaram os primeiros colonos conduzidos por Ingólfur Arnarson.
Em 1.786, a associação de 302 habitantes deu origem à atual cidade.
Reykjavík é a cidade mais povoada da Islândia, com mais de sessenta por cento da população do país, e um ativo centro comercial, político, industrial e cultural, onde estão concentrados as instituições políticas, as bibliotecas, os museus, as universidades, os escritórios centrais de comunicação (rádio, televisão e imprensa escrita), os teatros e as orquestras, os cursos de justiça, piscinas ao ar livre e os estádios de esportes, as infraestruturas marítimas, aéreas e as companhias de transporte coletivo e as fábricas, entre as quais as fábricas de conservas de peixes.
O parlamento (construído em 1.881) e a casa dos governos (dedicada aos mediadores século XVIII) encontram-se no centro histórico de Reykjavík. A universidade e os seus bairros estudantis, o Museu Nacional e a Casa Nórdica (concebida pelo famoso arquiteto finlandês Alvar Aalto) são reagrupados em um bairro à parte. A cidade possui numerosas igrejas cristãs, antigas e novas, entre outras a Catedral do Parlamento e a grande Hallgrímskirkja.
O Museu Folclórico de Arbaer, na periferia leste da cidade, exibe a velha prefeitura de Reykjavík, reconstituída no seu estilo original, e também uma igreja tradicional rural e uma exploração agrícola. Um dos rios mais ricos em salmões corre exatamente através do setor leste da capital. Há no centro histórico um lago que, de acordo com a lenda, descontaminou a cidade.


Pensa-se que os primeiros colonos noruegueses chegaram na zona de Reykjavík levados por Ingólfur Arnarson aproximadamente no ano de 870. Isto está documentado no Landnámabók (o Livro da Colonização). O livro faz menção dos vapores de uma fonte térmica, e que a cidade recebeu o nome de Reykjavík, que em islandês significa "baía fumegante".

Nas duas últimas décadas, Reykjavík transformou-se num importante centro da comunidade mundial.
Durante o encontro de cúpula de 1.986, o estatuto internacional de Reykjavík foi posto em evidência por Ronald Reagan e Mikhail Gorbachev. A desregulamentação no setor financeiro e a revolução informática dos anos 1.990 transformaram Reykjavík mais uma vez. A tecnologia financeira e o sector da informação são agora as principais fontes de emprego da cidade. A energia da cidade estimulou alguns talentos famosos do mundo nestes últimos anos, como Björk e Sigur Rós.

Reykjavík situa-se sobre a margem sudoeste da Islândia, na baía da Crina (Faxaflói). O setor costeiro de Reykjavík é caracterizado pela presença de numerosas penínsulas, estreitos e pequenas ilhas. A maior parte da cidade de Reykjavík situa-se na península Lagoa da Foca (Seltjarnarnes), mas também uma periferia se desenvolveu ao sul desta península. Graças às correntes quentes do Golfo, Reykjavík tem uma temperatura média anual de 5ºC e raramente desce para abaixo de -10ºC. A temperatura média em janeiro é de -4°C e em julho de 11,2°C.
Reykjavík é uma cidade dispersa, a maior parte do setor urbano apresenta-se na forma de periferias de baixa densidade com habitações geralmente individuais. Os bairros residenciais também são espaçados, separados pelas principais avenidas da cidade. Esta estrutura urbana criou-se espontaneamente, devido aos gostos dos habitantes mais recentes.
Os rios Elliðaár atravessam a cidade. Essas importantes vias fluviais não são navegáveis.
A montanha mais elevada nas vizinhanças de Reykjavík é Monte Esja, com aproximadamente 914 metros de altitude.

A cidade tem algumas grandes avenidas. É atravessada pela rodovia nacional IS-1. Quanto ao transporte público, dispõe de uma boa rede de linhas de Ônibus. No meio da cidade, perto do lago Tjörnin, encontra-se o Aeroporto Doméstico (que também opera vôos internacionais de curta distância, como para as ilhas Faroés e para a Groenlândia), enquanto que o Aeroporto Internacional fica a cerca de 45 km, não distante da pequena cidade de Queflavique (Keflavík).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reykjav%C3%ADk

Localizado no Lago Thingvallavatn, no Parque Nacional Þingvellir na Islândia, Silfra é uma fenda que faz parte da fronteira tectônica divergente entre a América do Norte e da Eurásia. 

A visibilidade atinge entre 150 a 300 metros. O mar está a mais de 50 km de distância e o vale é como um berço natural cercado por montanhas cobertas de neve. 
Silfra é um fenômeno único no planeta, uma fissura de água doce entre 2 continentes.
Há um par de outras fendas de água doce na Islândia, mas Silfra é a mais bonita, interessante e acessível para os mergulhadores. 
Silfra que oferece uma bela paisagem submarina composta de rochas, areia e algas, possui uma das águas mais claras e puras do planeta, por isso o local é procurado por mergulhadores de todo o mundo. 
Muitos mergulhadores experientes vêm para a Islândia, em primeiro lugar para mergulhar Silfra.
As águas do Lago Thingvellir passam por baixo das rochas em um trecho de 50 km, quando sobem novamente à superfície. 

A caverna Silfra oferece altos riscos para o mergulhador, já que é muito profunda (pelo menos 63 metros), e tem algumas passagens muito estreitas.

http://jp-lugaresfantasticos.blogspot.com.br/2013/06/a-fissura-de-silfra-islandia.html


A Islândia  é conhecida como a "Terra do Gelo", mas também, poderia ser considerada como a "Terra das Cascatas". Quando as temperaturas começam a subir na Islândia, a paisagem acidentada se torna terreno ideal para que os rios atravessem todo tipo de obstáculos. A abundante neve se derrete, assim como as geleiras, alimentando volumosos cursos de água que em sua maioria resultam em majestoso saltos.

Localizado na parte sul da Islândia, não muito longe das igualmente belas cachoeiras Skógafoss, os Seljalandsfoss estão esperando para dar-lhe um agradecimento. Experiência única e inesquecível para a pitoresca paisagem que se apresenta aos visitantes, as cachoeiras Seljalandsfoss são um destino ideal para aqueles que querem rejuvenescer longe do stress da vida quotidiana e passar as férias cercado por tranquilidade e ruídos agradáveis da natureza. Um cenário digno de um romance onde, entre outras coisas, você também pode admirar o poderoso jato da cachoeira por um caminho áspero que sobe os lados.
http://www.globeholidays.net/Europe/Iceland/Reikiavik/Iceland_Seljalandsfoss5.htm

Groelândia é uma nação autônoma do Reino da Dinamarca, cujo território ocupa a ilha homônima, considerada a maior do mundo, além de diversas ilhas vizinhas, ao largo da costa nordeste da América do Norte. As suas costas dão, a norte, para o oceano Glacial Árctico, a leste para o Mar da Groelândia, a leste e sul para o Oceano Atlântico e a oeste para o mar do Labrador e baía de Baffin.
A terra mais próxima é a ilha Ellesmere, a mais setentrional das ilhas do Arquipélago Ártico Canadiano, da qual está separada pelo estreito de Nares. Outros territórios próximos são: no mesmo arquipélago canadiano, a oeste, a ilha de Devon e a ilha de Baffin; a sueste a Islândia; a leste a ilha de Jan Mayen e a nordeste o arquipélago de Esvalbarda, ambos possessões da Noruega.
Em tempos pré-históricos, a Groelândia foi a residência de um certo número de culturas paleoesquimós. A partir de 984 d.C., foi colonizada por noruegueses estabelecidos em dois assentamentos na costa oeste sobre os fiordes perto da ponta sudoeste da ilha. Eles prosperaram durante alguns séculos, mas, após quase quinhentos anos de habitação, desapareceram por volta do século XV.
Os dados indicam que entre 800 e 1.300 d.C. as regiões em torno dos fiordes do sul da Gronelândia enfrentaram um clima relativamente ameno semelhante ao de hoje.
Árvores e plantas herbáceas cresciam lá, com o clima inicialmente permitindo agricultura e criação de gado como na Noruega. Estas comunidades remotas prosperaram na agricultura, caça e comércio com a Noruega. Quando os reis noruegueses converteram seus domínios ao cristianismo, um bispo foi instalado na Gronelândia, subordinado à Arquidiocese de Nidaros (à época parte da Igreja Católica, hoje parte da Igreja Luterana da Noruega).
Os assentamentos parecem ter coexistido relativamente pacificamente com os inuítes, que haviam migrado do sul do Ártico para as ilhas da América do Norte por volta de 1.200. Em 1.261, a Groelândia tornou-se parte do Reino da Noruega.

Durante a Segunda Guerra Mundial, a Groelândia se separou de fato, tanto social como economicamente, da Dinamarca, aproximando-se mais dos Estados Unidos e Canadá.
Depois da guerra, o controle da ilha voltou à Dinamarca, retirando-se seu status colonial, e, apesar da Groelândia continuar sendo parte do Reino da Dinamarca, é autônoma desde 1.979. A ilha é o único território que deixou a União Europeia, se bem que possua o status de estado associado.



As costas groelandesas dão, a norte, para o Oceano Glacial Ártico, a leste para o Mar da Groelândia, a leste e sul para o Oceano Atlântico e a oeste para o Mar do Labrador e Baía de Baffin. A terra mais próxima é a ilha Ellesmere, a mais setentrional das ilhas do Arquipélago Árctico Canadiano, da qual está separada pelo Estreito de Nares. Outros territórios próximos são: no mesmo arquipélago do Canadá, a oeste, a Ilha de Devon e a Ilha de Baffin; a sueste, a Islândia; a leste, a ilha de Jan Mayen, e a nordeste o arquipélago de Spitzbergen, ambos possessões da Noruega.
A Groelândia é a maior ilha do mundo e tem mais de 44.000 km de linha de costa. A população é escassa, confinada a pequenos povoados na costa. A ilha tem a segunda maior reserva de gelo do mundo, apenas ultrapassada pela Antártica.
A vegetação é em geral esparsa, com uma pequena zona de floresta no município de Nanortalik no extremo sul, perto do Cabo Farewell.
O clima é árctico a sub-ártico com Verões frescos e Invernos muito frios. O território é geralmente pouco declivoso, existindo uma camada de gelo de declive gradual que cobre quase toda a ilha.
A costa é maioritariamente rochosa e com falésias. O ponto de menor altitude é o nível do mar e o mais alto é o Gunnbjørn (3.700 m). O extremo norte da ilha é o Cabo Morris Jesup, descoberto pelo Almirante Robert Peary em 1.909.

O Chefe de Estado da Groelândia é a Rainha Margarida II da Dinamarca. Um Alto Comissário representa a monarquia e o governo dinamarquês, nomeado por este último.
A Groelândia conta com um parlamento eleito de trinta e um membros. O Chefe de Governo é o Primeiro-Ministro, que costuma ser o líder do partido majoritário no parlamento.
Em 1.985, a Groelândia deixou a Comunidade Europeia, embora a Dinamarca continue a integrar aquela união.
Em 25 de novembro de 2.008, os eleitores groeandeses aprovaram, em referendo, uma ampliação da autonomia da ilha frente ao governo dinamarquês.

Recursos minerais (zinco, chumbo, minério de ferro, carvão, molibdénio, ouro, platina e urânio) são abundantes. A descoberta de petróleo, zinco e ouro, em 1.994, promete mudar a economia, ainda bastante dependente da Dinamarca, que também responde por sua defesa e relações externas. A economia baseia-se na extração de bens minerais e também na pesca, caça de focas e baleias.
A caça de foca marca a vida dos habitantes do norte. A Groelândia hoje é criticamente dependentes da pesca e das exportações de pescado, sendo que a indústria da pesca de camarões é de longe a mais rentável.

A Groelândia sofreu uma recessão econômica no início da década de 1.990, mas, a partir de 1.993, a economia cresceu. O governo tem adotado uma política de aperto fiscal desde o final dos anos 1.980, o que contribuiu para criar superavit orçamentário e manter a inflação baixa. Desde 1.990, quando foi fechada a última mina de chumbo e zinco, a Groelândia registra déficit na balança comercial.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Gronel%C3%A2ndia


Nuuk é a capital e maior cidade da Gronelândia, nação constituinte do Reino da Dinamarca, e o principal centro comercial, industrial, administrativo e de transportes do Ártico. É a maior cidade groelandesa com 16.181 habitantes (estimativas de 2.012).

Fundada em 1.728 pelo padre dinamarquês-norueguês, Hans Egede, que foi enviado à Gronelândia pelo rei dinamarquês para encontrar os escandinavos, Nuuk desenvolveu-se pouco ao longo dos séculos, apesar de ter registrado um considerável avanço populacional nos últimos anos.
A cidade localiza-se na costa oeste da ilha, cerca de 240 quilômetros ao sul do Círculo Ártico.
É ainda, capital do município de Sermersooq - o segundo maior dos quatro grandes municípios da Groenlândia, que foi criado após a reforma municipal em 1º de janeiro de 2.009. O município de Sermersooq tem sua área semelhante a da França e sua população aproximada é de 21.000 habitantes.  A cidade possui diversas estradas de relevante importância, como a Frederick, Herning, Hillerød, Østermarie e Vanløse.
Nuuk é ainda, uma das maiores cidades da região do Ártico. Durante os últimos trinta anos, Nuuk tem sido caracterizada por um crescimento diverso e constante. De uma forma única, a cidade e seus habitantes têm sido capazes de se adaptar à dinâmica de desenvolvimento de uma sociedade tradicional da Groelândia a uma cidade industrial moderna.
O governo local se tornou uma realidade na Groelândia apenas em 1.979, quando Nuuk teve seu nome alterado de Godthåb (que significava Boa Esperança), para seu nome atual. Foi a partir de então que a cidade começou a expandir-se. Hoje, é o lar de muitos ramos da administração pública, tais como o Parlamento da Gronelândia, o Tribunal Gronelandês, a Biblioteca Nacional, o Museu Nacional e o Hospital Especializado Nacional.
Possui ainda, instituições educacionais relevantes, como uma escola de nível secundário, um colégio de educação primária e a Universidade da Gronelândia, a única pública na nação. É sede ainda do Aeroporto de Nuuk.
Lá moram pouco mais de 15 mil pessoas, 17 mil e 834 mais exatamente, mas seus problemas são iguais aos de qualquer cidade grande. Alcoolismo, desemprego e suicídio constroem um cenário urbano triste. Para além disso, muito se debate sobre a possível perda da identidade nacional devido à crescente chegada de imigrantes na ilha. Rapidamente, os groelandeses legítimos poderão ser uma minoria no próprio país.
Nuuk tem um clima marítimo, influenciado pelo clima subártico, com invernos frios, com neve e verões frescos. As temperaturas estão abaixo de zero durante o inverno e permanece um frescor no verão.
O Aeroporto Internacional de Nuuk está situado na cidade, em uma distância de 4 quilômetros ao nordeste do centro comercial. Construído em 1.979, é o mais movimentado do país e operado pela Air Greenland, que também está sediada em Nuuk e opera a sua base técnica no aeroporto.
A cidade é servida por um porto marítimo, que atende toda a costa oeste do Ártico e interliga a capital à comunidades da costa ocidental.
A cidade possui diversos hotéis e pousadas, com destaque para o Hotel Hans Egede, o maior da Groelândia. Em 1.992, foi construído o Escritório de Turismo de Nuuk, no mesmo prédio onde funciona o Conselho Nacional de Turismo da Groelândia.
O órgão é responsável por fornecer informações a turistas e funciona também como um atrativo turístico. Semanalmente, há excursões que permitem a exploração da natureza do Ártico nos arredores da capital.
Por se localizar na foz de um grupo de fiordes, é tida como uma boa localidade para uma viagem para observar as baleias, um passeio de trenó puxado por cães do ártico e henas e para a exploração das geleiras. Outros atrativos turísticos são o Museu Nacional de Arquivos, que exibe coleções de raros artefatos arqueológicos Norse e Inuit, e o Centro Cultural Katuaq que oferece uma mostra de música e arte contemporânea groenlandesa.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nuuk

A Dinamarca, oficialmente Reino da Dinamarca é um país escandinavo da Europa setentrional e membro sênior do Reino da Dinamarca. É o mais meridional dos países nórdicos, a sudoeste da Suécia e ao sul da Noruega, delimitado no sul pela Alemanha. As fronteiras da Dinamarca estão no Mar Báltico e no Mar do Norte. O país é composto por uma grande península, a Jutlândia, e muitas ilhas, sobretudo Zelândia, Funen, Vendsyssel-Thy, Lolland, Falster e Bornholm, assim como centenas de ilhas menores, muitas vezes referidas como o Arquipélago Dinamarquês. A Dinamarca há muito tempo controla a entrada e a saída do mar Báltico, já que isso só pode acontecer através de três canais, que também são conhecidos como os "Estreitos Dinamarqueses".
A Dinamarca é uma monarquia constitucional com um sistema parlamentar de governo. Possui um governo central e outros locais em 98 municípios. O país é membro da União Europeia desde 1.973, embora não tenha aderido ao euro, e um dos membros fundadores da Organização do Tratado do Atlântico Norte e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
A Dinamarca, com uma economia mista capitalista e um estado de bem-estar social, possui o mais alto nível de igualdade de riqueza do mundo, sendo considerado em 2.011, o país com menor índice de desigualdade social do mundo. A Dinamarca tem o melhor clima de negócios no mundo, segundo a revista estadunidense Forbes. De 2.006 a 2.008, pesquisas classificaram a Dinamarca como "o lugar mais feliz do mundo", com base em seu princípio de saúde, bem-estar, assistência social e educação universal; O Índice Global da Paz de 2.009 classificou a Dinamarca como o segundo país mais pacífico do mundo, depois da Nova Zelândia.
A Dinamarca também foi classificada como o país menos corrupto do mundo em 2.008, pelo Índice de Percepção de Corrupção, compartilhando o primeiro lugar com a Suécia e a Nova Zelândia.
A língua nacional, o dinamarquês, é próxima do sueco e do norueguês. A Dinamarca compartilha fortes laços históricos e culturais com a Suécia e com a Noruega. 82,0% dos habitantes da Dinamarca e 90,3% da etnia dinamarquesa são membros da Igreja Estatal Luterana. Cerca de 9% da população tem nacionalidade estrangeira, sendo que uma grande parte deles são provenientes de outros países escandinavos.
A origem de Dinamarca está perdida na pré-história. Sua fortaleza mais velha é datada do século VII, ao mesmo tempo que o novo alfabeto rúnico. A Dinamarca foi unida por Harold Bluetooth (Harald Blåtand) por volta de 980. Após o século XI, os dinamarqueses ficaram conhecidos como Vikings, colonizando, invadindo e negociando em toda a Europa.
Em vários momentos da história, a Dinamarca controlou a Inglaterra, Noruega, Suécia, Islândia, parte das Ilhas Virgens, partes da costa Báltica e o que é agora o norte da Alemanha. Scania era parte da Dinamarca na maior parte de sua história mas foi perdida para a Suécia em 1.658. A união com a Noruega foi dissolvida em 1.814, quando Noruega entrou em uma nova união com a Suécia (até 1.905). O movimento liberal e nacional dinamarquês teve seu momento culminante em 1.830, e após as revoluções europeias de 1.848, a Dinamarca tornou-se uma monarquia constitucional em 1.849.
Depois da segunda guerra de Schleswig em 1.864, a Dinamarca foi forçada a ceder Schleswig-Holstein à Prússia em uma derrota que deixou marcas profundas na identidade nacional dinamarquesa. Após este ponto, a Dinamarca adotou uma política de neutralidade, permanecendo neutra na Primeira Guerra Mundial. Em 9 de abril de 1.940, a Dinamarca foi invadida pela Alemanha Nazista (operação Weserübung) e permaneceu ocupada durante toda a Segunda Guerra Mundial, apesar de alguma pequena resistência interna.
O país tentou ser o mais neutro possível e não ceder o seu poder interno ao controle nazista, tentando inclusive persuadir dinamarqueses a não se afiliarem ao exército alemão, que ao fim da guerra, começou a intensificar este. Ao fim de 1.944, poucos dinamarqueses apoiavam o regime de Hitler - ainda menos do que em 1.940, justificando assim o aumento da resistência interna com atentados a soldados nazistas.

Tornou-se membro da OTAN e, em 1.973, da Comunidade Econômica Europeia (hoje União Europeia).
A Dinamarca compartilha uma fronteira de 68 km com a Alemanha no sul e é cercada por 7.314 km de mar (incluindo pequenas baías e enseadas). Possui área total de     43.094 km². Desde 2.000, a Dinamarca está ligada à Suécia através da Ponte do Øresund. A Dinamarca consiste na península da Jutlândia (Jylland) e de 443 ilhas com nome, das quais 76 são habitadas, e entre as quais as mais importantes são Fiónia e a Zelândia (Sjælland). A ilha de Bornholm localiza-se um pouco para leste do resto do país, no mar Báltico. Muitas das ilhas estão ligadas por pontes.
O país é, em geral, plano e com poucas elevações, os pontos mais elevados são o Møllehøj, o Ejer Baunehøj e o Yding Skovhøj, todos com altitude apenas uns centímetros acima dos 170 m. O clima é temperado, com invernos suaves e verões frescos. As cidades principais são a capital, Copenhague (na Zelândia), Aarhus (na Jutlândia) e Odense (em Fyn).
A Dinamarca encontra-se na zona de clima temperado. O inverno não é muito frio, com temperaturas médias em janeiro e fevereiro de 0 °C, e o verão é fresco, com uma temperatura média em agosto de 15,7 °C.
A Dinamarca tem uma média de 712 mm de precipitação por ano; o outono é a estação do ano mais chuvosa e a primavera é a mais seca. Devido à sua localização geográfica, a duração dos dias varia muito na Dinamarca.
Em 1.849, o Reino da Dinamarca passou a ser uma monarquia constitucional com a adaptação de uma nova constituição. O monarca é formalmente o chefe de estado, mas esse papel é em grande medida cerimonial. O poder executivo é exercido pelos ministros, sendo o primeiro-ministro um primeiro entre iguais (primus inter pares).
O poder legislativo está investido no parlamento, conhecido como Folketing, que consiste de 179 membros. Os tribunais da Dinamarca são funcional e administrativamente independentes dos poderes executivo e legislativo.
A atual monarca da Dinamarca é a Rainha Margarida II. Seu filho, o Príncipe Frederico é o herdeiro do trono.

As eleições para o parlamento têm geralmente lugar a cada quatro anos, mas o primeiro-ministro pode convocar eleições antecipadas.
Segundo dados de 2.011, a Dinamarca figura como a 31ª maior economia do mundo se considerarmos seu Produto Interno Bruto (PIB) nominal (estimado nesse mesmo ano em US$349,1 bilhões/mil milhões), enquanto seu PIB medido de acordo com sua Paridade de Poder de Compra foi considerado o 52º maior do mundo em 2.011 (calculado nesse período em US$208,8 bilhões/mil milhões).
A economia da Dinamarca é dependente dos intercâmbios comerciais com os outros países e da capacidade de influência nas conjunturas internacionais e nos fatores econômicos.
O valor das exportações e importações compõe cerca de um 1/3 do PIB do país. Grande parte dos intercâmbios comerciais são feitos com demais países da União Europeia. O sócio de comércio bilateral mais importante é a Alemanha, tendo uma boa interação econômica com a Suécia e a Grã-Bretanha. Fora da UE, a Dinamarca mantém relações comerciais com a Noruega, os Estados Unidos e o Japão.
Desde a Segunda Guerra Mundial, as exportações dinamarquesas têm-se expandido. A venda de produtos industriais ultrapassou a exportação agrária, ocupando um lugar cada vez mais importantes dentro da pauta de exportações da Dinamarca.
No final dos anos 90, a exportação industrial constituiu aproximadamente 80% do valor total das vendas ao exterior, enquanto as vendas de produtos agrários representaram 11%. As áreas de ferramentas e maquinaria formam 26% do total das exportações industriais, os produtos químicos representam 12% e os produtos da indústria agro alimentícia, incluída carne de conserva, atendem a 4%. O forte crescimento econômico da Dinamarca entre as décadas de 1960 e 1980 não refletiu num bom desempenho nos anos 90, o que influenciou numa ligeira queda na exportação na área de serviços.
Na pauta de importações, os principais produtos comprados são matérias-primas e produtos semi-fabricados, incluindo a energia. A compra de maquinaria e equipamentos de produção para indústria e comércio representa 67% do valor total de importações. Nos anos 80, a importação de energia caiu significativamente, devido ao aumento da produção interna de petróleo. Os outros 33% de importações são de produtos de consumo, especificamente automóveis.
A Dinamarca é, em termos relativos, um dos países mais proeminentes na fabricação e utilização de turbinas eólicas, com o compromisso assumido em 1.970, para conseguir ter metade da produção energética do país ao vento. Atualmente, 27% de toda a eletricidade produzida para consumo provém unicamente da energia eólica, uma percentagem maior do que em qualquer outro país. 
Em dezembro de 2.009 realizou a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2.009  em Copenhaga.

O dinamarquês mais conhecido é provavelmente Hans Christian Andersen, um escritor famoso principalmente devido aos seus contos de fadas, como As Roupas Novas do Imperador e O Patinho Feio.



A tenista Caroline Wozniacki é a atual número 1 do ranking da WTA. A Dinamarca é também a casa e o local de nascimento do ex-campeão mundial da WBA e WBC, Mikkel Kessler, e da golfista Thomas Bjorn, que ganhou vários eventos internacionais.







http://pt.wikipedia.org/wiki/Dinamarca

A Ponte de Øresund liga a ilha da Zelândia (Dinamarca) à Suécia, através do estreito de Öresund. Com 7.845 metros de comprimento, é a maior ponte rodoferroviária da Europa.
A construção começou em 1.995. O último ponto foi construído em 14 de agosto de 1.999. O Príncipe herdeiro Frederico da Dinamarca e a Princesa herdeira Vitória da Suécia, se encontraram no ponto exato do meio da ponte para comemorar a sua conclusão.
A inauguração oficial foi em 1 de junho 2.000, com a rainha Margarida II da Dinamarca e com o rei Carlos XVI Gustavo da Suécia. A ponte foi aberta para o tráfego mais tarde nesse dia. Antes da inauguração, 79.871 corredores competiram na maratona de Amager (na Dinamarca) para Skåne (na Suécia) em 12 de junho de 2.000. A ponte foi concluída três meses antes da data prevista.
Inicialmente, o uso da ponte não era tão grande como esperado, que era geralmente atribuído aos custos da travessia.
No entanto, em 2.005 e 2.006, houve um rápido aumento do volume de tráfego sobre a ponte. Este fenômeno pode ser devido a migração pendular entre Copenhague e Malmö, já que os custos de moradia no lado sueco eram mais baratos. A tarifa do pedágio na época era de 260 coroas dinamarquesas, que equivaliam a 325 kronas suecas ou a 36 euros (no entanto, descontos de até 75% estão disponíveis para os utilizadores regulares). Em 2.007, quase 25 milhões de pessoas viajaram ao longo da ponte, totalizando a soma de 15,2 milhões de euros pagos nos pontos de pedágios por carros e ônibus e 9,6 milhões de euros em passagens de trem.
A ponte tem uma das mais longas linhas de cabos e fios do mundo (em 490 metros). A altura do pilar é de 204 metros.
O comprimento total da ponte é de 7.845 metros, que é aproximadamente metade da distância entre as terras dinamarquesas e suecas, e o seu peso é 82 mil toneladas métricas. Na ponte, os dois traçados ferroviários estão abaixo do tabuleiro com quatro faixas de rodagem rodoviária. A ponte tem uma folga vertical de 57 metros, embora a maioria dos barcos de tráfego em todo o Oresund ainda passe sobre o Estreito de Drogden (onde se situa o túnel). A ponte foi projetada por Arup.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_do_%C3%98resund

Copenhague é a capital e maior cidade da Dinamarca, com uma população urbana de 1.213.822 habitantes (2.012) e uma população metropolitana de 1.935.746 habitantes.
Copenhague situa-se nas ilhas da Zelândia e Amager.
Pela primeira vez documentada no século XI, Copenhague tornou-se a capital da Dinamarca no início do século XV, e durante o século XVII, sob o reinado de Cristiano IV, tornou-se um importante centro regional.
Muitos historiadores acreditam que a cidade remonta à era Viking, quando já existia um vilarejo de pescadores de nome "Havn" (porto) no local. A partir de meados do século XII, a vila cresceu em importância após passar às mãos do Arcebispo Absalão, que a fortificou em 1.167, ano tradicionalmente mencionado com o da fundação de Copenhaga. O excelente porto incentivou o seu crescimento até tornar-se um centro comercial importante.
Copenhague sofreu repetidos ataques da Liga Hanseática, quando os alemães começaram a interessar-se pelo local. Em 1.254, foi elevada à categoria de cidade durante o bispado de Jakob Erlandsen.
No período entre 1.658 e 1.659, enfrentou um forte cerco promovido pelos suecos, sob o comando de Carlos X. Em 1.801, uma frota britânica comandada pelo almirante Parker travou a batalha de Copenhague contra a marinha dinamarquesa, no porto da cidade. O bombardeio da cidade em 1.807 (a segunda batalha de Copenhague) por uma força expedicionária britânica causou danos intensos e centenas de mortos.
Copenhague está situada no leste da Ilha Zelândia, com uma parte da cidade na Ilha de Amager. A cidade é plana com pequenos desníveis devido às glaciações que provocaram extremo intemperismo na Escandinávia. Em Copenhague a parte mais plana está na Zelândia, o Norte e o Sul da cidade possuem um terreno mais acidentado. No noroeste da cidade (nas proximidades de Søborg e Høje Gladsaxe) existe uma grande cadeia montanhosa com colinas, cujo a altura pode chegar a 50 metros acima do nível do mar. A água acumulada entre as colinas forma lagos exuberantes.

O ponto mais elevado da cidade está dentro da Floresta Rude Skov. O ponto mais alto chega a 91 metros. Já pode ser encontrada a 10 metros abaixo da superfície uma camada de Rocha Cálcaria (formada pela Glaciação) causando grandes problemas para cidade.
Como principal centro de comércio da Dinamarca, Copenhague controla as exportações e importações do país através do seu porto marítimo, que é um porto franco.
A cidade comercializa sobretudo produtos derivados do leite, da lã e do gado. As suas indústrias são variadas e incluem a têxtil, a química, a de motores, a de construção naval, a de relógios, a de artigos de pele, a do tabaco, a do mobiliário, a do chocolate, refinarias de açúcar, a de licores, destilarias e a de instrumentos musicais.
No entanto, as mais famosas são a de artigos de porcelana (a Fábrica Real de Copenhague foi fundada há 200 anos) e a de prata artesanal.

Copenhague possui uma universidade que data do século XV, a Real Universidade Veterinária e Agrícola e a Universidade Técnica da Dinamarca. É o centro de arte e literatura no contexto da Europa do Norte. Possui um teatro real desde 1.874, com um consagrado ballet e uma biblioteca real com 600.000 livros.
Sua localização estratégica e excelente infraestrutura, com o maior aeroporto da Escandinávia, situado a 14 minutos de trem do centro da cidade, tornou-a um pólo regional e um local popular para a sedes regionais de empresas, bem como anfitriã de convenções internacionais.
Como resultado, Copenhague é classificada na 3ª posição na Europa Ocidental e na 1ª posição entre os países nórdicos para atrair sedes de empresas e órgãos internacionais.
Copenhague tem sido repetidamente reconhecida como uma das cidades com melhor qualidade de vida do planeta e em 2.008 foi apontada como a cidade mais habitável do mundo pela revista internacional Monocle no seu "Top 25 de Cidades mais Habitáveis" de 2.008.
Também é considerada uma das cidades mais ecológicas do mundo, com a água no interior do porto da cidade sendo tão limpa que pode ser usada para a natação, além de 36% de todos os cidadãos da cidade irem de bicicleta ao trabalho todos os dias.
Desde a virada do milênio, a cidade tem visto um forte desenvolvimento urbano e cultural e tem sido descrita como uma cidade em crescimento. Isto é parcialmente devido a investimentos maciços em equipamentos culturais, bem como infraestrutura e uma nova onda de sucesso de designers, chefs e arquitetos. Viajantes apontaram Copenhague como a cidade mais limpa da Europa.
O primeiro café inaugurado em Copenhague foi o do tradicional Hotel D'Angleterre em 1.831, no entanto a cultura de cafés espalhados por toda cidade só deu inicio no ano de 1.976, com a abertura do Café Sommersko. Atualmente, existem cerca de 300 cafés espalhados por toda a cidade principalmente nos distritos de Indre By, Østerbro e Vesterbro, onde há uma grande concentração deles.
A partir do início do século XXI, vários dos restaurantes em Copenhague têm sido reconhecidos entre os melhores do mundo. O restaurante Noma, que detém duas estrelas no Guia Michelin (2.007-12), foi eleito o melhor restaurante do mundo por três vezes. A cidade ainda tem mais 11 de seus restaurantes com uma estrela no aclamado guia, o que faz de Copenhague a cidade nórdica com o maior acúmulo de estrelas por vários anos.
Fazem parte, da cultura da cidade, os pølsevogn (carrinhos de cachorro-quente), que têm sido tradicionalmente os locais favoritos para fast food, mas que, agora, enfrentam grande concorrência por parte de hamburguerias, pizzarias, sushi-bares, entre outros.
Copenhague é também a capital onde o alimento orgânico tem a maior quota de mercado a nível mundial. Uma em cada dez compras é de comida orgânica. Um dos objetivos do governo municipal é que até 90% da comida servida em casas de repouso e instituições municipais sejam de origem orgânica.
Strøget é considerado o verdadeiro centro de Copenhague, e é relatado por vários guias de turismo, como o caminho de pedestres mais longo do mundo.
A área é geralmente muito lotada durante o dia, principalmente por turistas, enquanto a noite não é fácil encontrar pessoas que se refugiam nos inúmeros bares, pubs, discotecas e as ruas paralelas nas proximidades.
Casa de Ópera de Copenhague é a sede da ópera nacional da Dinamarca e uma das casas destinadas a música mais modernas do planeta. A Operaen é considerada a casa de ópera mais cara já construída. Foi erguida na ilha de Holmen com um custo total de mais de 500 milhões de dólares.
A Operaen foi transferida para o controle do governo dinamarquês pela instituição A.P. Møller and Chastine Mc-Kinney Møller Foundation (pertencente ao grupo A. P. Moller-Maersk Group), em 2.000. No entanto, alguns políticos dinamarqueses não foram a favor da transferência, alegando que a empresa quase que obrigou o governo a comprar prédio e assumir as responsabilidades sobre a construção, porém, apesar dos protestos a casa de ópera foi aceita pelo Folketinget e pela realeza.

A reconstrução começou em Junho de 2.001 e foi concluída em 1 de outubro de 2.004. A Operaen foi oficialmente inaugurada no dia 15 de janeiro de 2.005 com uma cerimônia formal na presença do magnata Mærsk Mc-Kinney Møller, do ex-primeiro-ministro Anders Fogh Rasmussen e da rainha Margarida.


O Castelo Rosenborg (Rosenborg Slot) é um castelo de pequenas dimensões erguido em Copenhaga, capital da Dinamarca.

O castelo foi construído para servir em 1.606, e representa bem a arquitetura do período do rei Christian IV. Passou por algumas reformas e ampliações, chegando à atual arquitetura em 1.624.

Até aproximadamente 1.710, o castelo era usado como residência da família real, mas após o reinado de Frederick IV, somente foi utilizado como tal em dois momentos, em 1.794, quando o Palácio de Christiansborg foi incendiado, e em 1.801, quando os ingleses invadiram Copenhague.
Atualmente está aberto para visitações de turistas. Hospeda um acervo com objetos da família real, que vão do século XV ao século XIX.





Os Jardins de Tivoli ou Parque Tívoli é um parque de diversões situado em Copenhaga, capital da Dinamarca. Foi inaugurado em 1.834. É o segundo parque de diversões mais antigo do mundo.

O Palácio de Amalienborg é uma das mais famosas e talvez a mais importante atração turística de Copenhague. É a residência oficial da Família real dinamarquesa, situado na capital Copenhague e composto de quatro edifícios simétricos em estilo rococó. Projetado por Nicolai Eigtved, Amalienborg abrigou entre 1.750 e 1.768, diferentes famílias da nobreza dinamarquesa.


Até que, em 1.794, um incêndio destruiu o Palácio de Christiansborg, fazendo de Amalienborg a residência real. O Palácio é considerado atualmente como uma das maiores obras arquitetônicas da Dinamarca e um dos edifícios mais refinados em estilo rococó.


A Família real reside na Mansão de Christian IX, um dos quatro prédios que constituem o Palácio. Contudo, a Rainha Ingrid, falecida rainha-mãe, vivia na Mansão de Frederico VIII. A Rainha Margarida, bem como sua família, preferem Amalienborg e o utilizam como sua residência, deixando o Palácio de Christiansborg para deveres de Estado.

Normalmente, apenas os palácios de Christian VII e Christian VIII e que são abertos ao público.

O Zoológico de Copenhague é um jardim zoológico situado na cidade de Copenhague e um dos mais antigos da Europa. Foi fundado pelo ornitólogo Niels Kjærbølling em 1.859. O zoológico compreende uma área de 11 hectares situada no município de Frederiksberg. Com 1.161.388 visitantes em 2.008, ele é considerado o zoológico mais visitado no mundo e a quarta atração mais visitada na Dinamarca. Em 2.005, o governo da Tasmânia presenteou o zoológico, com quatro diabos-da-tasmânia, sendo então o único lugar fora da Austrália a possuir essa espécie em cativeiro.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Copenhaga
http://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_de_%C3%93pera_de_Copenhague
http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_Rosenborg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jardins_de_Tivoli
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_de_Amalienborg

Os aspectos mais divulgados da Escandinávia falam de uma cozinha monótona. Não é bem assim. Basta entrar num supermercado para se descobrir uma grande variedade de produtos: arenques, carnes de cordeiro ou rena frescas, defumadas ou secas. Dependendo da época, pode-se encontrar a perdiz nival, a lebre, o pato selvagem ou o alce. Há também apreciadores de carne de urso e veado.
Não há como negar que a culinária escandinava é profundamente marcada pelo frio, que define a vida de seus habitantes durante muitos meses do ano. A gastronomia dessas terras segue o ritmo dos produtos de inverno (batata, repolho e nabo, por exemplo) e das técnicas que prolongam sua conservação durante esta longa estação.
Os legumes costumam ser fermentados, dando origem ao chucrute de couve, nabo etc.
Salgam-se, secam-se ou se defumam as carnes de rena ou de cordeiro, sendo o cordeiro seco um produto bem popular da despensa norueguesa. Já o peixe se apresenta de todas as formas: seco, em salmoura, defumado, marinado, à escabeche e fermentado, entre outras possibilidades.
É difícil imaginar um prato escandinavo sem batatas: guisados de carnes com batatas, pastiches de enchovas ao forno e a batata assada, temperada com creme dos camponeses finlandeses.
A batata, os legumes que crescem em milhares de estufas, o cordeiro criado nos planaltos, os viveiros de salmão ou a indústria bacalhoeira são algumas das marcas da cozinha da Islândia.
Já na Finlândia, predominam os peixes de água doce. Enguias, lúcios, carpas ou trutas são os grandes destaques. O cardápio finlandês reúne dezenas de receitas com enguias, pratos natalinos de caranguejos e o kalakukko, um pão de centeio. Em grandes áreas do norte, impõe-se a cultura lapônica, presente no porco e na rena.
O arenque, tradicionalmente a dieta básica das classes mais humildes, converteu-se em um símbolo gastronômico. Os dinamarqueses podem consumi-lo de sessenta formas diferentes. Algumas delas compõem os famosos “sortidos nórdicos” junto com o salmão, a enguia, as ovas de peixe e o creme de rabanete picante.
Já a cozinha norueguesa revela preferência pelo salmão, criado de forma intensiva em seus fiordes. O bacalhau fresco também tem sua importância, seguido mais de perto pela truta e pelo arenque. O peixe é um produto onipresente na dieta dos noruegueses, sendo consumido até mesmo no café da manhã.
Em relação à carne, as preferências mudam de um país a outro (os suecos, por exemplo, elegem o boi e o porco; os noruegueses, a rena e o cordeiro), mas todos partilham o gosto pela carne picada: grandes almôndegas; pequenos bolinhos de carne picada, almôndegas ligeiramente esmagadas e pastéis de carne. Mas também se utilizam peças inteiras de carne.
A manteiga e o creme de leite são as gorduras mais utilizadas. Cabe ainda mencionar seus queijos, como o curioso gjetost norueguês, queijo de cabra que combina sabores doces e salgados, e as mais de duzentas variedades de queijos de cabra ou de vaca, registradas na Suécia.
A confeitaria escandinava é bem variada. Ao lado dos biscoitos amanteigados dinamarqueses, encontram-se os morangos noruegueses, o arroz de leite creme de leite batido dinamarquês, a humilde sobremesa de pão preto com cerveja, bolos de gengibre, tortas de maçã ou empadinhas de compota de maçã.
http://cozinhapaisapais.folha.com.br/livros/19/


Smörgåsbord é um tipo de refeição servida em buffet de estilo com vários pratos frios de vários alimentos, originários da Suécia . Na Noruega é chamado koldtbord , na Dinamarca é chamado det Kolde bord, na Islândia é chamado hlaðborð , na Finlândia seisova pöytä , na Estónia Rootsi Laud , em Letónia galds Aukstais , na Lituânia Švediškas stalas e na Croácia Švedski stol e na Alemanha Kaltes Buffet.

Smörgåsbord tornou-se internacionalmente na feira Mundial de Nova York de 1.939 , quando foi oferecido no Pavilhão sueco "Três Coroas Restaurante". É tipicamente uma refeição comemorativa e os comensais podem se servir de uma variedade de pratos dispostos para sua escolha. Em um restaurante , o termo refere-se a uma mesa em estilo buffet servidos com muitos pequenos pratos.
http://en.wikipedia.org/wiki/Sm%C3%B6rg%C3%A5sbord





Hangikjöt

Cordeiro defumado sobre turfa, típico da Islândia.






Considerado o melhor restaurante do mundo,  o NOMA está localizado num cais no Porto de Copenhague e foi idealizado pelo chef  René Redzepi (Estrela da Dinamarca).
O apogeu da nova cozinha nórdica, graças aos métodos e produtos tradicionais, preparados com uma abordagem inovadora que, ao mesmo tempo, respeita a cultura gastronômica da região.

Exato.
Elegante.
Surpreendente.
Uma experiência gastronômica em todos os sentidos, valorizando apenas produtos locais.
Um restaurante em que a natureza é a maior inspiração.

http://blog.lotsof.me/noma



O termo viking é habitualmente usado para se referir aos exploradores, guerreiros, comerciantes e piratas nórdicos (escandinavos) que invadiram, exploraram e colonizaram em grandes áreas da Europa e das ilhas do Atlântico Norte a partir do final do século VIII até meados do século XI.
Esses vikings usavam seus famosos navios dragão para viajar do extremo oriente, como Constantinopla e o rio Volga, na Rússia, até o extremo ocidente, como a Islândia, Groenlândia e Terra Nova, e até o sul de al-Andalus. Este período de expansão viking - conhecidos como a Era Viking - constitui uma parte importante da história medieval da Escandinávia, Grã-Bretanha, Irlanda e do resto da Europa em geral.
A terra natal dos vikings era a Noruega, Suécia e Dinamarca. Eles e seus descendentes se estabeleceram na maior parte da costa do Mar Báltico, grande parte da Rússia continental, a Normandia na França, Inglaterra e também atacaram as costas de vários outros países europeus, como Portugal, Espanha, Itália e até a Sicília e partes da Palestina. Os vikings também chegaram à América antes da descoberta de Cristóvão Colombo, tendo empreendido uma tentativa fracassada de colonização na costa da região sudeste do Canadá.
Os vikings eram guerreiros que viajavam pelos mares a partir de sua terra, na península escandinava, pilhando e saqueando cidades, mas também estabelecendo colônias e comercializando. Eles chegaram a áreas no norte da Europa levando sua cultura, como a Normandia, na França, que Rolão (Rollo) conseguiu através de um acordo com Carlos III, o Tratado de Saint-Clair-sur-Epte. Este território era no norte da França ao redor da cidade de Rouen.
Além da Groenlândia, onde Erik, o vermelho criou colônias após ter sido expulso da Noruega e da Islândia, e do Canadá, para onde Leif Eriksson, filho de Erik viajou. Os vikings costumavam usar lanças (como o deus Odin) e machados e seus capacetes não possuíam chifres (como são apresentados). Viajavam em barcos rápidos chamados drakkars, "dragão", por terem uma cabeça do mítico animal esculpida na frente. A velocidade desses barcos facilitava ataques surpresas e fugas quando necessário.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vikings

Fontes : além das já citadas




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