sexta-feira, 22 de março de 2013

Santa Cruz do Rio Pardo

Santa Cruz do Rio Pardo é uma pequena cidade localizada no sudoeste  do estado de São Paulo. É uma cidade muito acolhedora e ótima para se morar e viver. Foi lá que vivi a maior e a melhor parte da minha vida.






A origem do município se dá por volta de 1850 quando José Theodoro de Souza e depois Joaquim Manuel de Andrade e Manoel Francisco Soares, sertanistas mineiros colonizaram o distante bairro de Santa Cruz, habitado pelos índio coroados. Uma cruz às margens do rio pardacento e iluminada à noite para espantar os índios daria origem ao nome da cidade.
Tornou-se Distrito em 1872, Município em 1876, Comarca em 1884 e, finalmente, Cidade em 1906. Originariamente plantava milho e cereais, depois passou à criação de gado bovino e suíno e depois ao plantio de café algodão e alfafa. Com a vinda da estrada de ferro Sorocabana transforma-se em grande exportadora de café, e na década de 40 a maior produtora de alfafa do Estado de São Paulo. Nos anos 50 agricultura,liderada pela cultura cafeeira, entra em decadência.
A Estação da Estrada de Ferro Sorocabana é desativada na década de 60.
Santa Cruz é, hoje, o 4º Polo calçadista do Estado de São Paulo. Possui cerca de 32 fábricas de calçados, com produção diária de 25 mil pares de sapatos. Por ano, isso significa uma produção de aproximadamente 5 milhões de pares.


O município possui também um polo cerealista, o maior beneficiador de arroz do estado de São Paulo.
A produção corresponde a cerca de 20% do consumo de arroz do Estado.










     Apresenta números relevantes na plasticultura (cultura sob plástico). É a maior representante no estado de São Paulo, com 70 hectares de estufas de hortaliças e legumes. 90% dessa produção é destinada ao Ceagesp e 10% distribuído na região. Santa Cruz do Rio Pardo tem os jovens mais chacareiros do Brasil!





Sua população é estimada em 42.259 habitantes, segundo o IBGE. A sua extensão territorial é de 1.116,377 km², o que lhe confere a densidade demográfica de aproximadamente 37,9 hab/km².
Dados do Censo ( 2010 )
População total: 43.911 habitantes
Urbana: 40.154 habitantes

Rural: 3.767 habitantes
Homens:   21.512 
Mulheres: 22.409



Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 11,89
Expectativa de vida (anos): 73,50
Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 1,97
Taxa de alfabetização: 91,59%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,811
   * IDH-M Renda: 0,749
   * IDH-M Longevidade: 0,808
   * IDH-M Educação: 0,876






O Prefeito atual da cidade é o médico e empresário de sucesso, Dr. Otacilio Parras Assis, que pretende fazer uma administração voltada para o desenvolvimento do município.










prédio da antiga Câmara Municipal


O prédio recém inaugurado da Câmara Municipal é magnífico, uma sinfonia em vidro e concreto que seria destaque em qualquer mostra de arquitetura contemporânea. 









Santa Cruz do Rio Pardo sempre teve ótimos estabelecimentos de ensino público.
A Escola Estadual Sinharinha Camarinha completou 97 anos e para comemorar a data, aconteceu uma sessão solene com a presença de autoridades, professores, TG e alunos do período da manhã.



A escola, que hoje fica na Praça São Sebastião, 859, teve seu início onde atualmente é a sede urbana da ETEC Orlando Quagliato e onde também por muito tempo foi a Delegacia de Ensino.

Veja abaixo um pouco da história desta escola:

A primeira escola estadual em Santa Cruz do Rio Pardo, foi criada pela Lei 593 de 12 de dezembro de 1914 e começou a funcionar em 1º de fevereiro de 1915, sendo o Presidente do Estado o Sr. Altino Arantes, Secretário de Estado dos Negócios do interior, o Sr. Arthur Peres, Carlos Reis o Diretor Geral do Ensino e Prefeito Antonio Evangelista da Silva (Tonico Lista).
No primeiro ano de funcionamento, foram matriculados 460 alunos, sendo o primeiro diretor o Prof. Plínio Paulo Braga. A inauguração oficial, com grandes festividades, foi no dia 13 de maio de 1915, com a presença do Secretário do Interior, do Diretor Geral, acompanhado do Inspetor Regional, Prof. José Carlos Dias. O primeiro nome da Escola: Grupo Escolar de Santa Cruz do Rio Pardo. 
Pela Lei nº 23.323, de 6 de maio de 1954, do então Governador Lucas Nogueira Garcez a Escola passou a denominar-se Grupo Escolar "Sinharinha Camarinha", em homenagem à memória da professora Percília Camarinha Nascimento ( Sinharinha Camarinha). Pela Lei nº 887 de 16/12/75, foi transformada em Escola Estadual de Primeiro Grau "Sinharinha Camarinha".
O Decreto nº 34.035/91, publicado no D.O.E. de 28/10/1991, que dispõe a instituição do Projeto Educacional "Escola- Padrão" institui trezentas e seis Escolas da Rede Pública para implantar uma nova reforma Educacional, a EE "Sinharinha Camarinha" foi uma das escolhidas, e, pelo decreto 44.449, de 24/11/1999, foi denominada EE. Sinharinha Camarinha. 
O nome do Diretor e do corpo docente do Grupo Escolar de Santa Cruz do Rio Pardo ( primeira denominação do estabelecimento de ensino em 1915) no 1º ano de atividades foi o seguinte: - Diretor: Plínio Paulo Braga. - Professores: Cornélio Martins, José Martins, César Alves Cruz, Elias Lopes Monteiro, Maria Lydia Fonseca,Luisa Lopes de Oliveira, Primitiva de Oliveira, Maria Antonieta Barbosa, Maria Joaquina do Espírito Santo, Amélia Molitor Rocha. - Substitutos efetivos: Abílio Fontes, Esther Galvão, Armandina D'Ávila, Benedita Fusaro, Florisa Fontes. 


Atualmente esta escola funciona com 1515 alunos, 71 professores e 18 funcionários.
Fonte: Site oficial da Unidade Escolar - www.sinharinha.com.br









A Escola Estadual de Ensino Médio “Leônidas do Amaral Vieira” foi criada pela Lei Municipal nº 429, de 25 de agosto de 1928, sendo instalada em 1929 com a denominação de Escola Normal Livre de Santa Cruz do Rio Pardo. Pela Lei 255, de 13 de março de 1949 foi criado o Curso Colegial (2º Ciclo).
Nesse ano foi dado à escola o nome de Colégio e Escola Normal Estadual “Leônidas do Amaral Vieira”. Pela Lei 2.274, de 14 de agosto de 1953, a Escola passou a denominar-se Instituto de Educação Estadual “Leônidas do Amaral Vieira”, instalado em 1954 com os cursos: Normal, Ginasial, Colegial e Primário Anexo. Em 1976, com a reforma do ensino imposta na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Instituto de Educação passou a denominar-se Escola Estadual de Segundo Grau “Leônidas do Amaral Vieira”. 

Com base nos dispositivos constitucionais vigentes, na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e no Estatuto da Criança e do Adolescente, respeitadas as normas regimentais básicas aqui estabelecidas, essa Unidade Escolar reger-se-á por esse regimento próprio. Atualmente essa escola tem um total de alunos 869 sendo 383 de 1ª série, 227 de 2ª série e 259 de 3ª série, Professores temos 34 com sede de frequência e exercício aqui no Leônidas e 18 funcionários.


http://www.leonidas.com.br/historico.htm

nascente do Rio Pardo
O rio Pardo tem sua nascente no município de Pardinho (muito próximo ao centro do Estado de São Paulo) a 1.003 metros de altitude, localização geográfica, latitude 23º04'51" Sul e longitude 48º22'19" Oeste, junto da costa da Serra do Limoeiro.
O rio Pardo possui dois importantes represamentos artificiais, a Represa da Cascata Véu de Noiva e do Mandacaru.
O rio Pardo e afluentes são intensamente utilizados para irrigações, pois os melhores solos agrícolas do município estão em sua bacia hidrográfica.
A água do rio Pardo é captada pela Sabesp, e após devido tratamento, é distribuída aos consumidores santacrusenses. A precipitação pluviométrica é de 1.250 mm ao ano, aproximadamente. Afluente do rio Paranapanema próximo as cidades de Ourinhos e Salto Grande, em um longo percurso segue paralelo a rodovia Castelo Branco em direção a oeste do Estado de São Paulo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Pardo_(S%C3%A3o_Paulo)#O_rio_Pardo_da_regi.C3.A3o_de_Botucatu


cachoeira de Águas de Santa Barbara
No município de Águas de Santa Barbara, o Rio Pardo tem uma linda cachoeira, á beira da Rodovia Castelo Branco.








salto da Guacho
Duas outras lindas cachoeiras existem no Rio Pardo, no município de Santa Cruz. A cachoeira da Guacho e o Salto do Menegazzo.
salto do Menegazzo





A população de Santa Cruz do Rio Pardo tem muito a ver com o Rio Pardo.
A água consumida é captada pela SABESP e distribuída para toda a cidade.

Foi construído recentemente um moderno centro de tratamento de esgotos, antes de serem lançados no rio.









Hidrográfica do Médio Paranapanema – recebeu, por intermédio de uma importante parceria da Sabesp e da Duke Energy, 100 mil novos peixes em suas águas. O evento – realizado no ginásio de esportes da Associação Sabesp de Santa Cruz do Rio Pardo - contou com a participação de, aproximadamente, 500 pessoas, entre alunos, professores, diretores, representantes das empresas, políticos da região, ambientalistas e a imprensa local.


As apresentações tiveram início com a palestra “Rio Pardo Vivo”, ministrada pelo profissional da Sabesp – Luiz Carlos Cavalchuki - um retrato das condições hídricas desse corpo d’água, suas belezas, seus pontos positivos e sua contribuição para o desenvolvimento de toda a região.


Em Santa Cruz do Rio Pardo, a Sabesp desenvolve trabalhos socioambientais, como o Programa de Visitas – Por Dentro da Sabesp –, que tem o objetivo de conscientizar a sociedade – principalmente os estudantes – sobre o trabalho desenvolvido pela empresa para retirada, tratamento, distribuição de água, bem como coleta, afastamento e tratamento de esgoto.

Para se ter uma idéia, atualmente, a cobertura é de 99% de abastecimento de água, 94% de coleta e, em breve, chegará aos 100% de tratamento de esgotos – graças ao sistema que entrou em operação recentemente no município. Segundo estudos, o Rio Paranapanema – o qual o Rio Pardo é um de seus principais afluentes - é considerado o menos poluído do Estado de São Paulo e essas ações contribuirão, ainda mais, para manter suas condições hídricas.


Após a apresentação da Sabesp, Luciana Menegatto da Duke Energy explicou como é realizado o trabalho de reprodução em cativeiro das espécies de peixes, que serão utilizadas para “repovoamento dos rios”.

A piscicultura provém da aquacultura ou aquicultura, que é o cultivo de organismos aquáticos, incluindo peixes, moluscos, crustáceos, anfíbios e plantas aquáticas para uso do homem, sendo que a piscicultura refere-se ao cultivo de peixes principalmente de água doce. Atualmente, a proporção do pescado cultivado em viveiros para o total da produção mundial é da ordem de 10%, com tendência a aumentar.


O “repovoamento com peixes” é uma prática que tem o objetivo de equilibrar a fauna marinha de determinados corpos d’água. Geralmente, sete espécies são reproduzidas e criadas em cativeiro para depois serem colocadas nos recursos hídricos. Este trabalho é executado, exclusivamente, com espécies nativas da região e, em Santa Cruz do Rio Pardo foram utilizadas pacu-guaçus e curimbatás.


No final, todos puderam acompanhar o momento da “soltura” dos peixes no Rio Pardo realizada por profissionais da Duke Energy. Os personagens Super H20 e Gota Borralheira também estiveram no local para interagir com as crianças e adolescentes, além de distribuir um kit com material escolar e folhetos de pintura e gibi com história da turma do Clubinho Sabesp.
http://www.sabesp.com.br/CalandraWeb/CalandraRedirect/?temp=4&proj=AgenciaNoticias&pub=T&db=&docid=4A1395A86CCCFADE8325764F006E081F


Sabesp - em parceria com a Duke Energy, Associação Sabesp e Secretaria Municipal de Meio Ambiente - foi responsável pelo repovoamento de peixes nas águas do Rio Pardo, um dos principais contribuintes da Bacia do Alto Paranapanema. "A previsão era de soltarmos 110 mil, mas, devido ao tamanho dos peixes, aproximadamente, 15 centímetros, foi possível lançar mais de 145 mil pacuguaçus nas águas do rio", afirmou o gerente seccional de Santa Cruz do Rio Pardo, Sérgio Buscarini.

O evento, que fez parte das comemorações pela Semana da Água e pelo Dia do Rio Pardo, contou com a presença de aproximadamente 500 alunos das escolas municipais, estaduais e particulares de Santa Cruz do Rio Pardo, Ribeirão do Sul e Espírito Santo do Turvo.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=214271

Um dos grandes admiradores e defensores do Rio Pardo é o nosso amigo Umberto Magnani, ator consagrado do teatro, cinema e da televisão, que sempre que pode, volta a Santa Cruz e principalmente, volta ao Rio Pardo.
Umberto Magnani Netto nasceu em Santa Cruz do Rio Pardo em 25 de Abril de 1941. 
Sua carreira profissional começou quando Ruth Escobar o viu em uma peça e o contratou, em 1968. No mesmo ano, fez o espetáculo Primeira Feira Paulista de Opinião. Umberto já esteve em quase todas as grandes emissoras nacionais. 
Trabalhou na TV Tupi, onde iniciou sua carreira na novela de Ivani Ribeiro, Mulheres de Areia (1973).
Caiu no gosto do público como Atarxexes, na novela Felicidade (1991). Daí para frente fez uma novela atrás da outra.
O ator também tem uma atuação consagrada no Cinema e no Teatro e recebeu vários prêmios.

Pouca gente vai ter a chance de ver: o novo filme de Sergio Bianchi, Os Inquilinos, foi lançado no Rio com uma sessão na Barra e uma sessão em Guadalupe. Na semana passada, passou a ter uma única sessão na Zona Sul. Se tiver a mesma divulgação (e horários) só quem tiver muita vontade consegue ver.
Descobri Sergio Bianchi em 2000, quando me recomendaram o filme Cronicamente Inviável, que retrata o Brasil de forma crua e cruel. Este ano ele reaparece com Os Inquilinos, e coloca nossa sociedade como pano de fundo da história de um casal de classe média baixa.
Ao lado do sempre impecável Umberto Magnani, um destaque do filme é Marat Descartes. Ele interpreta Valter, o perplexo dono de uma casinha de subúrbio que vê a vida passar sem saber o que fazer dela. Junto com Iara, sua mulher, muito mais forte (e indecifrável) que ele, Valter tem sua vida mudada quando três desconhecidos se mudam para a casa ao lado.

Marat Descartes e Umberto Magnani em Os Inquilinos - divulgação do site oficial
http://notobviouscinema.wordpress.com/2010/03/26/os-incomodados/



MONUMENTO VIVO — Década de 80: o ator santa-cruzense Umberto Magnani Netto é homenageado cedendo o nome para o Palácio da Cultura ( antigo Cine São Pedro) comprado no governo de Onofre Rosa de Oliveira.
http://www2.uol.com.br/debate/1510/cadd/cadernod08.htm


SERRONI E MAGNANI COM NEUSA — Premiado no Brasil e no exterior, o arquiteto José Carlos Serroni  visita o Palácio da Cultura nos anos 90, junto com o patrono do prédio e amigo Umberto Magnani Netto. Ambos foram recebidos pela então secretária de Cultura Neusa Fleury. Serroni elaborou o projeto para transformar o antigo cinema num dos melhores cine-teatros do interior, obra que foi financiada com recursos da Lei Rouanet. 
http://www2.uol.com.br/debate/1627/cadd/cadernod08.htm


Em frente do Palácio da Cultura foi criada  calçada da fama, onde os santacruzenses ilustres deixam registrados seus pés e mãos.


No Palácio da Culturas os filmes são exibidos de quarta a domingo.


As segundas e terças-feiras o Palácio da Cultura abriga projetos culturais, tais como coral, dança e música. 



“Calçada da fama” homenageia a regente de coral Solange Villas Boas

Há mais de 25 anos como regente de coral em Santa Cruz do Rio Pardo, Solange Villas Boas Bianchi Gonçalves seria homenageada na noite de ontem na “Calçada da Fama”, no Palácio da Cultura Umberto Magnani Neto. Na programação, a secretária de Cultura Zildete Camilo apresentou o currículo da regente.


Depois, houve a tradicional marca das mãos na placa de cimento. No encerramento, foi servido um coquetel. A “Calçada da Fama” surgiu no governo de Clóvis Guimarães para homenagear personalidades de destaque em Santa Cruz do Rio Pardo.

Solange Villas Boas estudou música no colégio Santa Marcelina, de Botucatu, e piano no Conservatório Pio X, de Bauru. Ela é formada em Educação Musical e Artística pela faculdade de “Filosofia Ciências e Letras Carlos Queiroz” de Santa Cruz.


Solange tem um amplo trabalho como regente de coral. No Conservatório Musical Osvaldo Lacerda, trabalhou nove anos com adolescentes. Solante está há 12 anos à frente do Coral Municipal da 3ª idade de Bernardino de Campos, e há 8 do Coral Municipal de Ipaussu. Em São Pedro do Turvo, foi regente dos corais municipais durante 6 anos.
Em Santa Cruz, Solange é regente do Coral Municipal há 25 anos, com o qual participou de vários encontros, concursos e apresentações em festividades cívicas.
Solange ainda é regente dos corais infantis dos Centros Educacionais Infanto Juvenis e integrante do grupo Borogodo do Samba.
http://www2.uol.com.br/debate/1520/cadd/cadernod05.htm


Um espetáculo que foi apresentado pelo Circuito Cultural Paulista em Santa Cruz do Rio Pardo, SP, a peça teatral “Histórias por Telefone”, da Cia. Delas de Teatro. O espetáculo,  aconteceu no Palácio da Cultura Umberto Magnani Neto.






Rio Pardo Vivo
O Rio Pardo quase não tem nenhuma poluição. O Movimento "Rio Pardo Vivo" tem realizado várias campanhas para ativar a preservação do rio. 

Também tem sido muito incentivado o plantio de mudas de árvores nas margens do rio, inclusive por crianças.







No aniversário da cidade, dia 20 de Janeiro, sempre acontece a Corrida de Boias, evento já tradicional na região.

Num dia acontece a corrida propriamente dita. No outro, uma descida com boias pelo rio, com trajes e fantasias e muita música.



Santa Cruz do Rio Pardo tem um jornal muito ativo e combativo na defesa do município. O Jornal DEBATE é reconhecido como uma grande força da imprensa do interior do Estado de São Paulo.

O Jornal surgiu há 32 anos.

O DEBATE surgiu em setembro de 1977 em Santa Cruz do Rio Pardo, localizada a 365 km a Oeste de São Paulo.



O semanário, na verdade, foi o sucessor de um pequeno jornal estudantil que circulou no início da década de 70 — “O Furinho” —, fundado por Sérgio Fleury Moraes aos 13 anos de idade. “O Furinho” era mimeografado e vendido de casa em casa pelas ruas da cidade, além de distribuído em escolas.




Desde o início, o DEBATE adotou uma linha editorial crítica. Nos seus primeiros anos de vida, o jornal combateu o regime militar e chegou a ser fichado, em 1979, no Ciex (Centro de Informações do Exército) como integrante da chamada “imprensa alternativa”, que resistia ao regime de exceção. O Tiro de Guerra de Santa Cruz do Rio Pardo chegou a receber documentos oficiais do Exército solicitando várias informações sobre o pequeno semanário que incomodava o regime militar no interior paulista e fazia ferozes críticas ao governo municipal, sob domínio da Arena, partido de sustentação dos militares.
A partir de 1979, o DEBATE teve entre seus colaboradores alguns expoentes da política brasileira, como Fernando Henrique Cardoso, Fernando Morais, Flávio Bierrenbach, José Aparecido e outros. Em 1979, o então sociólogo Fernando Henrique — que foi colaborador do jornal durante 10 anos — foi palestrante em Santa Cruz num evento promovido pelo DEBATE. Naquela ocasião, o então suplente do senador Franco Montoro foi lançado como futuro candidato à presidência da República, fato que se consolidaria nos anos 90, quando FHC deixou de assinar coluna no jornal.
Quando a ditadura ameaçou jogar bombas em bancas de jornais que vendiam jornais da imprensa alternativa, o DEBATE participou na Assembléia Legislativa, em São Paulo, de reuniões do “Comitê pela Liberdade de Imprensa” para discutir a nova ameaça. Integravam o comitê, entre outros, jornais como “Pasquim”, “Versus”, “Movimento” e outros.
O jornal sobreviveu ao regime militar, se engajou na campanha das “diretas já” e se consolidou com o advento da democracia. Resistiu a concorrência de publicações financiadas por partidos políticos e grupos econômicos e a partir de 1996 circulou durante um período como o único jornal de Santa Cruz do Rio Pardo.
O DEBATE revolucionou a imprensa da região de Santa Cruz e Ourinhos. Foi pioneiro na adoção de cores em suas páginas e no lançamento de suplementos especiais. Se em 1978 o jornal já ousava lançar um suplemento cultural, na década seguinte houve vários lançamentos, como o “Debate Rural” e suplementos infantis.
Em 1995 surgiu o Caderno-D, um suplemento destinado a difundir a cultura e o lazer na cidade e região.
http://www2.uol.com.br/debate/1620/index.htm




Santa Cruz do Rio Pardo já beneficia 20 % de todo o arroz consumido no Estado de S. Paulo


Desde a década de 60 Santa Cruz do Rio Pardo vem se consagrando como pólo de beneficiamento de arroz. Atualmente, a cidade tem oito cerealistas, mas já chegou a ter 15 na década de 80. Hoje é responsável pelo beneficiamento de 20% de todo o arroz consumido no Estado de São Paulo. É o maior pólo estadual e um dos maiores do país. Seu grande concorrente é o Rio Grande do Sul — que além de ser o maior pólo de beneficiamento é também o Estado que tem a maior produção nacional de arroz. Pelo menos em um ponto Santa Cruz leva vantagem dos Estados do sul: está mais próximo do maior centro consumidor nacional — São Paulo. A boa localização geográfica ajuda no cumprimento de prazos de entrega e na redução de custos no transporte.

Juntas, as oito cerealistas santa-cruzenses beneficiam em média 48 mil toneladas de arroz em casca por mês. O setor emprega cerca de 800 funcionários diretos e o faturamento bruto mensal varia entre R$ 40 e R$ 45 milhões.

A maior parte do arroz beneficiado é tipo branco agulhinha e de grãos “longo-fino”, mas as cerealistas santa-cruzenses também empacotam arroz integral, parboelizado e oriental.
De todo o arroz beneficiado em Santa Cruz, 90% é comprado com casca do sul do Brasil. Quando a safra nacional não é suficiente, as cerealistas chegam a importar arroz de países como Uruguai, Argentina e principalmente dos Estados Unidos.

O presidente da Associação dos Beneficiadores de Arroz de Santa Cruz, José Pegorer, explica que a importação normalmente é necessária a cada quatro anos. Nesse período ocorre o fenômeno El Ninõ, que causa atraso no plantio e queda da produtividade do arroz brasileiro.
Para Pegorer, o principal fator que fez o setor cerealista prosperar na cidade foi — e continua sendo — a união dos empresários. “Há muita troca de experiência de gestão administrativa. Com isso, o setor se fortalece e todas as cerealistas crescem juntas. É claro que há atritos, mas procuramos acertar essas desavenças em reuniões. É essa interação que faz a diferença”, acredita.
Curiosamente, a maioria dos proprietários de ceralistas santa-cruzenses têm a mesma origem. Eram moradores do bairro rural Água das Pedras. “A união começou naquele tempo. Um resolveu beneficiar arroz, deu certo e contou para outro. E assim se formou o pólo cerealista santa-cruzense. É uma história de trabalhadores que se tornaram empresários com muita luta”, orgulha-se Pegorer.
Outra característica do setor é a busca por atualizações constantes, tanto na parte de equipamentos, quanto na administração e no investimento no setor de recursos humanos. “Hoje as cerealistas trabalham com um ideal moderno de administração, em que o maior capital é o social, ou seja, o conhecimento que está na empresa e não o capital financeiro”, afirma Pegorer. Segundo ele, a maioria das cerealistas investe em programas para melhorar o trabalho dos funcionários, como ginásticas para evitar lesões por movimentos repetitivos, atendimento psicológico e planos de saúde.
Para o presidente da associação, a grande meta para o futuro do setor cerealista santa-cruzense é aumentar o consumo de arroz no país. O consumo per capta atual é de 45 quilos por ano. Em países da Ásia, o consumo per capta quase bate o índice de 100 quilos por ano, mais que o dobro do Brasil.

“Nós precisamos investir na divulgação, mostrar que o arroz é um produto muito saudável. Países que consomem bastante arroz, como os asiáticos, são os mais saudáveis e ainda têm índices baixos de câncer de intestino”, cita Pegorer.
Outra meta do setor é permanecer unido para conseguir “driblar” a guerra fiscal. De acordo com Pegorer, a grande dificuldade para o arroz beneficiado em Santa Cruz entrar em outros Estados são as alíquotas diferenciadas que, em muitos casos, encarecem o preço final do produto paulista. Como reivindicação, o presidente da associação acha que politicamente todos os setores industriais deveriam receber o mesmo tratamento. Ele cita como exemplo a recente decisão do governo federal de isentar as cooperativas de alguns impostos. “É uma concorrência desleal. Quem faz as leis deveria analisar antes esses fatores porque agora nós vamos ter que correr atrás para tentar corrigir esse problema”, disse o empresário.
A pioneira Suzuki se especializou em máquina para cerealistas
Antes mesmo de Santa Cruz se tornar pólo cerealista, a cidade já era conhecida por revolucionar a técnica de beneficiamento de arroz. Na década de 40, o empresário Michiyoshi Suzuki criou um sistema de descascar arroz que utilizava borracha ao invés da pedra, como nos antigos equipamentos.
O novo método reduziu significativamente a quebra dos grãos de arroz durante o beneficiamento.
Michiyoshi, que era proprietário de uma cerealista, deixou o negócio para investir na produção de equipamentos.
Assim surgiu a Indústrias Suzuki, que ainda hoje têm como maior especialidade a produção de maquinários para cerealistas. Com quase 60 anos de fundação, a Suzuki tem atualmente 98 funcionários diretos e cerca de 100 indiretos. Seus produtos são exportados para países das três Américas e para a África.
A força dos calçados

A indústria calçadista de Santa Cruz do Rio Pardo surgiu há 40 anos, com os empresários Geraldo Vieira Martins, Ermínio Paulin e Cícero Ribeiro, entre outros. Nessas quatro décadas, a indústria cresceu, ganhou força e começa a despontar como o 4º pólo calçadista do Estado de São Paulo.





A força da indústria santa-cruzense nessa área deve aumentar com a implantação de uma escola profissionalizante do Serviço Nacional da Indústria (Senai), prevista para esse ano. A instalação da escola é uma antiga reivindicação dos empresários do setor e tem como objetivo a melhoria da qualificação da mão-de-obra — e, consequentemente, a qualidade do produto. O presidente do Sindicato das Indústrias de Calçado e Vestuário, Afonso Localli, salienta o papel fundamental do empresário Geraldo Martins Vieira Júnior e do próprio sindicato para a implantação da escola.
Mesmo antes da escola ser implantada, os números do setor calçadista de Santa Cruz do Rio Pardo impressionam. Cerca de 20 empresas empregam 1,2 mil pessoas diretamente e mais 1,2 mil indiretamente. A produção atinge 15 mil pares de calçados por dia.
Santa Cruz do Rio Pardo vende calçados para todo o Brasil e há três anos exporta para os países do Mercosul, Estados Unidos, África e países asiáticos.
Além disso, as empresas da cidade têm presença garantida nos principais eventos do setor do país — a Francal e a Couro Modas. Na semana anterior, dez indústrias de Santa Cruz estiveram na Couro Modas.
Para Afonso Localli, a prioridade do setor é conseguir aprimorar a qualidade da mão-de-obra para melhorar a competitividade no mercado externo e interno. “A expectativa para este ano é um aumento considerável das vendas”, aposta Localli.




http://www2.uol.com.br/debate/1193/cidade/cidade19b.htm

Uma bota com padrão "global"

Calçado produzido em Santa Cruz foi usado na novela ‘Roque Santeiro’

Num dos capítulos da novela Roque Santeiro, exibida pela Rede Globo em 1985, o personagem Sinhozinho Malta (vivido pelo ator Lima Duarte) senta-se numa poltrona, cruza as pernas e um carimbo no solado de seu calçado aparece no vídeo. “Na manhã do dia seguinte, muitos amigos começaram a ligar para dizer que tinham visto o carimbo da minha bota na televisão”, conta Cícero Ribeiro Júnior, proprietário da fábrica de botas São João, a “Loja do Cowboy”, uma das mais tradicionais de Santa Cruz do Rio Pardo. O carimbo que o Brasil inteiro viu era a sua marca registrada.
Antes de aparecer na TV, as botas já tinham chamado a atenção do ator Lima Duarte. “Ele era cliente de uma loja em São Paulo que revendia nosso produto”, conta Cícero.

No dia 2 de janeiro de 1959, Cícero Ribeiro e Célio Fernandes abriam uma pequena oficina de consertos. Dois anos depois, com o aumento da produção, resolveram mudar para um local maior, pois começavam a fabricar botinas. Ribeiro chegou a ser vice-prefeito de Santa Cruz do Rio Pardo, de 1969 a 1972.
O lugar escolhido foi exatamente onde funciona até hoje a fábrica de botas São João, agora também “Loja do Cowboy”. “Os consumidores da época procuravam um calçado de boa qualidade, resistente ao dia-a-dia no campo”, comenta o filho do fundador, Cícero Ribeiro Júnior.
No começo da década de 70, a cidade de Franca, que sempre foi uma referência, deu início à modernização do calçado, que ganhou uma estrutura mais leve. “Foi nessa época que lançamos a linha de botas. Aproveitamos as características do nosso produto para fabricar algo com diferencial”, diz o empresário.
Segundo Cícero, as botas não tinham a leveza que o mercado exigia, mas sim a durabilidade que o público deste tipo de calçado procurava.
O período de maior expansão aconteceu entre os anos 70 e 80 — nessa época as botas São João já eram distribuídas pelo país inteiro.
Em 1992, com o fim da sociedade, Cícero Ribeiro Júnior lançava a linha country das botas São João e inaugurava também a Loja do Cowboy, no mesmo endereço. Agora, além das botas, pode-se encontrar uma infinidade de acessórios do gênero, como selas de passeio, laço e baliza; jeans e camisas, cintos, coletes de proteção, roupa de montaria, berrante e outros produtos.
Uma bota que faz muito sucesso é a fabricada com couro de avestruz que, com uma modelagem ousada, resume a última tendência country.
Outra novidade são as jaquetas e acessórios para motoqueiros. As botas de cano longo podem ser usadas para os passeios de motocicleta, por policiais ou por qualquer pessoa que goste de complementar o visual com um calçado de muito estilo.

Considerada o 4º polo calçadista do Estado de São Paulo, Santa Cruz do Rio Pardo ganha cada vez mais espaço no mercado nacional e internacional. Empresários estão apostando em designs contemporâneos e matéria-prima de qualidade. A cidade contabiliza cerca de 25 empresas de calçados. São mais de sete mil pares de sapatos produzidos por dia. Atualmente é o setor que mais emprega no município.
Segundo o presidente do Sindicato Patronal das Indústrias de Calçados de Santa Cruz do Rio Pardo, José Roberto Alves Campos, o “Cabana”, nos últimos dois anos, muitas empresas surgiram na cidade. O mercado está em constante expansão. “As novas indústrias pertencem a antigos funcionários. Com o tempo eles acabam optando por ter o próprio negócio. Isso é bom, muito importante para o desenvolvimento do polo”, ressaltou.
E o ritmo de trabalho não para. De acordo com Danilo Ferrazini Paulin, proprietário da Claer Indústria e Comércio de Calçados, a produção de inverno deste ano está melhor que a de 2011. “Durante o inverno se produz menos. No entanto, o produto custa mais caro”, disse.

“A qualidade e o design dos sapatos estão mudando”, destaca Danilo

As botas de cano baixo estão ditando moda na coleção desse ano. As inspirações surgem das passarelas de Milão, Paris e Londres. E com um toque brasileiro, os sapatos invadem as vitrines do País do samba. “As peças começam a ser fabricadas em março. É um período curto. No verão, produzimos 50% a mais”, informou Cabana.
A expansão acelerada do polo fortifica a economia e evidencia a cidade. No entanto, falta mão de obra especializada para acompanhar o crescimento do setor. Segundo Danilo, mesmo com os cursos técnicos do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), é difícil encontrar profissionais para os cargos necessários.
Outra dificuldade enfrentada pelos empresários é a localização do município. “Santa Cruz fica distante dos grandes centros que fornecem matéria-prima. Esse é um dos pontos críticos”, frisou Cabana.
http://www2.uol.com.br/debate/1631/cidade/cidade13.htm

Um projeto para desenvolver o setor calçadista na área de design e moda levou o nome de Santa Cruz do Rio Pardo ao “São Paulo Fashion Week” e à Francal 2007, no Anhembi, em São Paulo. A Indústria e Comércio de Calçados Peão Ltda. (Calçados Dy Locally) representou o pólo calçadista de Santa Cruz produzindo calçados para o desfile da estilista Simone Nunes na Fashion Week.
Agora, a mesma estilista desenhou três modelos de calçados para cada uma das dez empresas do setor na cidade. Esses protótipos já foram produzidos e estarão expostos na Francal, de 10 a 13 de julho.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Calçados de Santa Cruz do Rio Pardo, José Roberto Alves Campos — o “Cabana” —, destacou que Santa Cruz foi escolhida para fazer o calçado do desfile da estilista Simone Nunes, além de lançar os protótipos na Francal.




Nossa escola teve sua origem no convênio firmado entre a Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Rio Pardo e o SENAI, no ano de 2000, convênio este provocado pelo Sindicato da Indústria de Calçados, Artefatos de Couro e Vestuário de Santa Cruz do Rio Pardo, que foi seu mantenedor, tendo sob sua responsabilidade a execução e o custeio de todos os cursos e atividades.
Sua denominação, naquela época foi Centro Municipal de Aprendizagem Industrial “Geraldo Vieira Martins”.
A Prefeitura Municipal promoveu a adequação do imóvel, desde as instalações elétricas até a pintura, observando as determinações constantes no leiaute fornecido pelo SENAI de Franca e, com o apoio das indústrias de calçados instaladas em Santa Cruz do Rio Pardo e região e dos fornecedores de matérias primas e insumos para calçados, o Sindicato adquiriu 12 máquinas novas para montar a oficina de pesponto de calçados e a mobília para a oficina de corte em couro. Os instrutores foram treinados na Escola SENAI de Franca.
Finalmente, em 21 de outubro de 2003, foi assinado o convênio entre o SENAI-SP e a Prefeitura municipal de Santa Cruz do Rio Pardo, o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo – Diretoria Regional de Botucatu e o Sindicato da Indústria de Calçados, Artefatos de Couro e Vestuário de Santa Cruz do Rio Pardo, quando se buscou à conjugação de esforços para a instalação e o funcionamento de um Centro de um Treinamento para a realização de programas de formação profissional destinados a atender, prioritariamente, trabalhadores empregados de empresas do setor secundário da economia, situadas no município de Santa Cruz do Rio Pardo e Região, e também a outros interessados.
Em 11 de agosto de 2004, o Centro de Treinamento SENAI “Geraldo Vieira Martins” recebeu autorização de funcionamento e passa a capacitar 64 alunos no curso de aprendizagem industrial “Confeccionador Industrial de Calçados” divididos em 2 turmas, manhã e tarde, e mais 270 alunos nos cursos de Formação Inicial e Continuada.
http://santacruz.sp.senai.br/institucional/2346/0/historico


Apesar de ser uma unidade relativamente nova, o Centro de Treinamento Senai “Geraldo Vieira Martins”, de Santa Cruz do Rio Pardo, conquistou o primeiro lugar em três categorias do “Inova Senai”, uma feira de exposição de inovação tecnológica, realizada entre os dias 26 e 29 de setembro no Teatro do Sesi em São Paulo.
Entre as novidades que receberam prêmios, está uma bolsa que automaticamente se transforma numa peça do vestuário. A idéia inovadora de três alunas no Senai de Santa Cruz conquistou o corpo de jurados do Inova Senai e rendeu a medalha de ouro na categoria Design. Outros dois projetos da unidade também conquistaram o primeiro lugar.
Participaram do evento seis alunos da área de aprendizagem industrial do Senai de Santa Cruz, sob a supervisão da coordenadora Suely Aparecida Aversani. A professora conquistou o primeiro lugar na categoria “Projeto Inovador”, com o trabalho “adaptação de pedal para levantamento do calçador da máquina reta”. O diretor do Senai de Santa Cruz, Durval da Silva Guimarães, explicou que a idéia da adaptação do pedal vai evitar lesões nos joelhos das costureiras e diminuir o afastamento profissional por doenças.

http://www2.uol.com.br/debate/1331/cidade/cidade13.htm


O estudante Paulo Sérgio Constantino, 19, do Centro de Treinamento Senai “Geraldo Vieira Martins”, de Santa Cruz do Rio Pardo, conquistou outro título para a escola. Paulo ganhou medalha de ouro na “Olímpiada do Conhecimento” — etapa estadual —, que aconteceu no Centro de Eventos Anhembi, em São Paulo, entre os dias 5 e 11.
A competição reuniu alunos de diversas áreas tecnológicas. O santa-cruzense concorreu com mais sete pessoas na categoria “Tecnologia de Calçados”. Paulo teve que disputar o primeiro lugar com jovens das cidades de Jaú, Birigui, Franca e até de Santa Cruz do Rio Pardo. Todos os municípios são considerados pólos calçadistas.
Segundo Paulo, o prêmio se tornou ainda mais especial porque ele conseguiu ganhar de grandes profissionais. “Concorri com muita gente boa. Os meninos de Jaú e Franca sempre ficam para a final e eu consegui superá-los”, disse, orgulhoso.
Para o professor Natanael Moreira, 30, que acompanhou Paulo durante todas as etapas da competição, o garoto conseguiu desenvolver um ótimo trabalho em comparação a outros alunos. “Os jovens que estavam disputando com o Paulo são de cidades consideradas verdadeiros polos calçadistas, com tecnologia de primeira. Aqui em Santa Cruz, se formos analisar, falta muita coisa para o município ser um polo de calçados”, informou o professor da área calçadista.
A “Olimpíada do Conhecimento” consiste em duas provas. Na primeira, o aluno responde a uma avaliação teórica de nível técnico. Se aprovado, o próximo passo é realizar a prova prática, onde o participante tem que desenvolver dois pares de sapatos de acordo com as exigências do Senai. Os quesitos avaliados pelo júri são a colagem, qualidade final, habilidades pessoais, segurança, organização e nervosismo.
Com apenas 19 anos, Paulo já é considerado um talento em sua área profissional. O jovem soma mais de quatro prêmios. Em 2008, o aluno ganhou medalha de ouro na Feira de Inovação e Tecnologia (Inova Senai), promovida pela Fiesp. O projeto desenvolvido foi um “Calçado Flex” para deficientes físicos. A mesma ideia foi enviada para a Feira Brasileira de Ciência e Engenharia (Febrace) e também conquistou o primeiro lugar. A coleção de troféus não para por aí. Paulo também foi premiado como aluno destaque do Senai de Santa Cruz do Rio Pardo.
De acordo com o professor Natanael, o garoto tem muita habilidade para trabalhar na área. “Paulo pode ser considerado um profissional qualificado. Poucas pessoas do calçado conseguem pegar o sapato e fazer ele por completo. Se você analisar as indústrias de Santa Cruz, não existe uma pessoa boa como ele. Ou o cara é um bom modelista, cortador ou bom montador. Mas o Paulo consegue reunir todas as qualidades, mesmo não sendo valorizado”, disse Natanael.
No próximo ano, Paulo irá disputar a Olimpíada Nacional, representando o Estado de São Paulo na categoria “Tecnologia de Calçados”. O evento ainda não tem data definida, mas ocorrerá na cidade de São Paulo.
http://www2.uol.com.br/debate/1599/cidade/cidade19.htm


Existem em Santa Cruz do Rio Pardo grandes empresas beneficiadoras de arroz e seus produtos são dos mais conhecidos no mercado brasileiro.

A Brasília Alimentos é um modelo de empresa na região.

Hoje, é considerada uma das maiores empresas de beneficiamento de arroz do estado de São Paulo, com capacidade de produção de 400.000 fardos de arroz por mês e uma capacidade de armazenamento de 40.000 toneladas. Hoje, além de toda sua estrutura na cidade de Santa Cruz do Rio Pardo – SP, a Brasília Alimentos contas com estruturas de apoio em Ourinhos – SP, Querência – MT e Uruguaiana – RS, que contribuem para que possa chegar até a mesa do consumidor o máximo em qualidade.
http://www.solito.com.br/empresa.php

Há mais de quatro décadas, a São João Alimentos tem tido participação ativa no mercado de varejo supermercadista com o foco exclusivo e dedicado em permanentemente suprir as necessidades dos consumidores com produtos de excelente qualidade.

Para tanto, nossos constantes investimentos, tanto na avançada tecnologia de beneficiamento quanto na logística de distribuição, permitem identificar a demanda e proporcionar permanente e ágil entrega em nossos milhares de pontos de venda, permitindo um eficaz abastecimento.

A São João Alimentos prestigia a importância do arroz na vida de cada brasileiro só aceitando produtos de consagrados arrozeiros ou importando matéria-prima; associado ao objetivo constante de manter sempre o mais rigoroso controle de qualidade nos processos de produção para oferecer aos supermercadistas produtos que tenham excelente aceitação e que permitam fidelização dos consumidores finais.
http://www.pateko.com.br/

A Guacira Alimentos, iniciou suas atividades no início da década de 70, na Zona Rural de Santa Cruz do Rio Pardo, interior de São Paulo.

Desde o início de suas atividades a empresa focou a satisfação do consumidor final como o grande diferencial competitivo.

A empresa durante todos os 30 anos de trabalho acompanha os avanços tecnológicos e de mercado, posicionando-se entre as principais marcas do varejo, oferecendo o que existe de melhor no mercado brasileiro, com competividade, agilidade e a cordialidade necessária aos bons relacionamentos comerciais. 


A Guacira Alimentos LTDA, supri as exigências de abastecimento do mercado, para garantir a satisfação total de nossos clientes, e não deixar faltar o “ARROZ GUACIRA” no dia a dia do consumidor brasileiro.

Através de um complexo sistema logístico, envolvendo ferrovias, rodovias e hidrovias, a empresa proporciona pronto atendimento, levando o arroz do Rio Grande do Sul, ou do Mato Grosso do Sul, aos consumidores do Sudeste e Centro Oeste.

A empresa diversificou muito a sua atuação, trabalhando com outros diversos produtos além do arroz, tais como azeites,chocolates, café, charques e outros.
http://www.lojaguacira.com.br/lojavirtual/empresa.asp

Fundada pela família Pegorer, tradicionalmente reconhecida pela experiência no plantio e comercialização de cereais, a Cerealista Rosalito iniciou suas atividades de beneficiamento e empacotamento de arroz em Santa Cruz do Rio Pardo - SP em 1984.

Conscientes da necessidade de conquista de novos mercados primaram pela qualidade de seus produtos, visando o aperfeiçoamento e o crescimento da indústria.

Enfatizando sempre seu objetivo, no ano de 1997 iniciou a ampliação de seu parque industrial, importando da Satake Corporation equipamentos de alta tecnologia, o que representou uma verdadeira inovação no mercado nacional.

Hoje, seus produtos possuem o selo de qualidade ABIQUA, com o Prêmio Incentivo Qualidade América do Sul, demonstrando o brilhante trabalho que vem sendo desenvolvido pela empresa.

Toda a tecnologia empregada, a energia e empenho dispensados por seus funcionários e a preocupação com a excelência de qualidade têm como missão primordial a completa satisfação dos clientes.
http://www.centeryolanda.com.br/marcas/rosalito

A Cerealista Nardo foi fundada em 1970 por Ângelo Nardo. Inicialmente teve sua sede no centro da cidade de Santa Cruz do Rio Pardo/SP, na Rua Catarina Etsuco Umezu.

Com muita dedicação do Sr. Ângelo, de seus filhos e funcionários, conseguiram um lugar de destaque no ramo de beneficio de arroz. 

Inicialmente era comercializado apenas arroz a granel, mas com o passar dos anos, foi introduzido o arroz empacotado com as marcas AENE (Tipo 1) e CASTELÃO (Tipo 2) e a preocupação com a qualidade dos produtos que comercializavam e o bom atendimento a todos os clientes, fizeram com que estas marcas se destacassem perante os consumidores.

Para que esta boa qualidade melhorasse ainda mais, Seu Ângelo e os filhos transferiram a empresa para um novo e funcional prédio à margem da Rodovia Engenheiro João Baptista Cabral Rennó, no Km 319,5, ali mesmo em Santa Cruz do Rio Pardo/SP.

Foram instaladas novas e modernas máquinas, das quais fizeram com que as marcas AENE e CASTELÃO se firmassem ainda mais no mercado como um produto de altíssima qualidade. 

E, sempre focados na excelência em qualidade e procurando sempre levar à mesa dos consumidores produtos saudáveis, a CEREALISTA NARDO lançou em 2003, sua nova marca: ARROZ VALLE BRANCO. E para que isso fosse possível, novamente se investiu em máquinas de altíssima tecnologia.

Hoje, já com estas marcas sólidas no mercado e aprovadas pelo paladar de nossos exigentes consumidores, foram lançados neste ano de 2.010, mais dois produtos, FEIJÃO E AÇÚCAR, que têm a marca da qualidade dos produtos produzidos pela CEREALISTA NARDO.
http://www.aene.com.br/empresa.php

Você sabia?

Que existem diversas lendas que contam sobre a origem do arroz?
Os árabes acreditam que o arroz se originou de uma gota de suor de Maomé. Já os chineses contam que durante uma grande fome, os habitantes da região de Sichuam enviaram pássaros aos deuses pedindo um alimento para aliviar a sua fome, e como resposta os pássaros trouxeram grãos de arroz.

Que os maiores consumidores de arroz no mundo são China, Índia e Indonésia?
Na China são colhidas 197 milhões de toneladas por ano.

Que em muitas línguas asiáticas algumas palavras e expressões estão relacionadas ao arroz?
No Vietnã, quando alguém encontra um amigo passeando com seu filho pequeno e deseja saber como anda a criança ele pergunta: "Quantas tigelas de arroz ele comeu hoje?". Na Tailândia a palavra refeição significa "comer arroz".

Que o arroz é o personagem principal de uma das mais importantes festas da Malásia?
Ela homenageia o deus criador (Konoingan), que sacrificou sua única filha para que ela se convertesse num alimento, obviamente, o arroz.

Os cientistas acreditam que existam 140.000 variedades de arroz cultivado?
Mas o número exato não é conhecido.

Os arrozais das Filipinas são tão impressionantes, que a Unesco os tombou como Patrimônio da Humanidade?









Como surgiu o hábito de jogar arroz nos recém-casados?
Certa vez, na antiga China, um mandarim poderoso quis dar prova de vida farta. Então fez com que o casamento de sua filha se realizasse sob uma "chuva" de arroz, iniciando a tradição.

Que os chineses ofereciam arroz ao mortos?
Um antigo rito chinês consistia em colocar uma tigela de arroz cozido, com um par de pauzinhos (fachis) espetados na posição vertical aos pés do morto, para que ele possa se alimentar em sua viagem para o além.

Que o arroz também pode ser usado na fabricação de bebida alcoólica? 
O saquê é uma bebida milenar, de origem oriental, muito apreciada no Japão, obtida através da fermentação do arroz, com uma alta porcentagem de alcoólica, 20% (muito superior ao vinho, que tem em média 12%). Descoberto ao acaso, conta a lenda que certa vez um homem esqueceu o recipiente onde havia cozido o arroz destampado, depois de alguns dias o arroz havia mofado e o homem percebeu que isso promovera uma alteração (fermentação) que resultou num produto muito saboroso. 

Até o século 5 a.C., o produto era feito da seguinte maneira: mascava-se o arroz para fermentá-lo com a saliva e depois cuspia-se em tachos para só então iniciar o preparo da bebida. Esse método era chamado de “Kuchikami no sake”, ou saquê mastigado na boca. Depois, segundo os mitos daquele povo, o arroz só podia ser mastigo pelas virgens, únicas capazes de "purificar" o mingau, pois eram representantes dos deuses na terra.

Depois de algum o tempo o processo se modernizou, o arroz era lavado e colocado em recipientes enormes para cozinhar. Depois, a pasta obtida era processada até chegar ao produto final. Hoje o saquê é produzido em escala industrial, sendo a produção artesanal proibida naquele país.

Apesar da evolução no processo de fabricação, o saquê continua sendo uma bebida tradicional. No Japão, beber saquê é um ritual, segundo a tradição, bebe-se o produto para eliminar as preocupações e prolongar a vida. Tradicionalmente o saquê é servido frio em "xícaras" quadradas feitas de madeira, chamadas "massu". Alternativamente, o saquê também é consumido quente, entre 40 - 55°C.

Fonte: http://www.ufrgs.br/Alimentus/terradearroz/curiosidades.htm


         http://www.aene.com.br/empresa.php
Pimenta é algo que venero. Bem usada, potencializa o sabor dos pratos doces e salgados, tornando-os imensamente mais interessantes (mau usadas, acaba com eles). Adoro conhecer novos tipos- quase surtei quando fui pra Cingapura- e nunca deixo de me impressionar com a maestria das culinárias tailandesa e indiana quando o assunto é este.

Ontem conheci uma linha de pimentas gourmet muitíssimo boa, ao estilo mexicano – feitas com chipotle, os chillis defumados-, plantadas no interior paulista por pequenos produtores e produzidas pela marca De Cabrón, de Santa Cruz do Rio Pardo. 





A linha possui, até agora, cinco produtos: Jalapeño defumado picância Humana (divertida a maneira como classificam o grau de ardência) em lindas embalagens de 50 ml, por R$ 15; jalapeño defumado picância Profissa (R$ 15), habanero, manga e chipotle curtidos em vinagre especial de milho com louro, zimbro e sementes de mostarda (R$ 19, 250 ml); chipotle curtido em louro e alho no vinagre especial de milho (R$ 19, 250 ml); barbecue, indicado para marinar carne de porco, também a base de vinagre especial de milho, pimenta e especiarias (R$ 16, 500 ml).


http://gastrolandia.uol.com.br/noticias/de-cabron-otima-linha-gourmet-de-pimentas-made-in-interior-de-sao-paulo/


O Orquidário Santa Cruz
A produção de estufas pela família Suzuki começou a partir do projeto do fundador da empresa, Michiyoshi Suzuki, em usar a plasticultura para produção de orquídeas. “Ele foi ao Japão e trouxe várias ideias para fazer um orquidário”. 
Yoiti foi quem desenvolveu e continuou o projeto inicial do seu pai. E continua a produzir flores maravilhosas.
O Orquidário Santa Cruz iniciou sua atividade com o Sr. Michiyoshi Suzuki no ano de 1950 como orquidófilo, e a partir do ano 1962 começou a desenvolver um trabalho de melhoria genética com as Cattleyas híbridas até o número 1.100, a partir deste número seu filho Yoiti deu continuidade a este trabalho sob orientação de seu pai.





“Hoje nossa capacidade de produção é de 3.000.000 de mudas diversas no laboratório”.
“A nossa especialidade é a melhoria de Cattleyas híbridas, Phalaenopsis, Vandas, Dendrobiuns todas matrizes próprias e de diversas procedências”.
Yoiti Suzuki


http://www2.uol.com.br/debate/1200/cidade/cidade19l.htm

NOVO VELHO DISTRITO — Década de 90: o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Luiz Carlos Dalben Leite, inaugura a pedra fundamental do Distrito Industrial de Santa Cruz, no bairro da Graminha, ao lado do então prefeito Clóvis Guimarães, do vice Eduardo Blumer e do industrial Michiyoshi Suzuki. O governo seguinte, de Manezinho, mudou o projeto e a localização do distrito.


Michiyoshi Suzuki, mais conhecido como Henrique Susuki, é um dos imigrantes que vieram do Japão e inicialmente trabalhou como empregado na cultura de café. Vejam a sua primeira moradia no Brasil.












R$ 141.787.000,00: 
A FORÇA DA AGRICULTURA EM SANTA CRUZ


Santa Cruz tem atualmente 1.477 propriedades agrícolas: a maior parte (62%) é conservada por mini e pequenos produtores rurais.

Os números impressionam e confirmam de vez a vocação de Santa Cruz do Rio Pardo. De acordo com o censo realizado em 2000, o município tem 1.477 propriedades agrícolas, sendo 62% de mini e pequenos produtores rurais. Segundo dados da Casa da Lavoura, só no ano passado a produção agropecuária contabilizou R$ 141.787.000,00. Nenhum outro segmento alcançou cifras tão expressivas, comprovando que a cidade vive, de fato, em função da agricultura.
Na década de 40, o algodão e o café eram as culturas que mais se destacavam na região. Nos anos 60, outras lavouras começaram a se destacar: a cana-de-açúcar, o milho, o feijão, a melancia e o amendoim. A atividade agrícola nos anos 70 e 80 foi marcada pelo crescimento do café (15 milhões de pés) e também pela introdução da soja nas áreas de plantio.


Desde o começo da década de 80 até os dias de hoje algumas mudanças importantes ocorreram em Santa Cruz. O café, por exemplo, deixou de ser o carro-chefe da economia agrícola para dar espaço à soja. Outras culturas se firmaram na região, comprovando a excelente qualidade da terra e um solo rico que produz boas safras de soja, cana, milho, café, laranja, mandioca, melancia, abóbora, arroz, feijão e algodão, entre outras culturas.
“De fato, a agricultura em Santa Cruz do Rio Pardo é bastante diversificada. Além das culturas de soja, milho e cana-de-açúcar que ocupam áreas maiores, o município conta também com os legumes e hortaliças produzidos em estufa”, afirma José Augusto Cassiano, engenheiro agrônomo da CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), órgão da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Hoje, por exemplo, a cidade tem 700 estufas que produzem pimentões, tomates e pepinos. Segundo Cassiano, a maior parte desta produção vai para o Ceasa em São Paulo.
Além do aperfeiçoamento de tecnologias no campo, o crédito rural também tem ajudado muitos agricultores. O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) tem comprovado resultados bastante positivos. “Hoje mais de 450 produtores são atendidos por este projeto”, explica Cassiano. Ele conta também que Santa Cruz do Rio Pardo é o segundo município do Estado de São Paulo em número de pessoas beneficiadas pelo PRONAF.

Cana-de-açúcar e milho

As lavouras de cana-de-açúcar ocupam uma área de 15.300 hectares em Santa Cruz. A produção anual chega a 1.224.000 toneladas. O Brasil é o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo. Esta lavoura mobiliza 15% da frota automotiva do país e os produtores voltam a sonhar com os tempos em que 90% dos carros vendidos eram movidos a álcool. Só neste ano, a produção de cana deve aumentar 14%. E a venda de automóveis movidos a álcool vem aumentando gradativamente.
O mercado externo também apresenta boas perspectivas no setor, pois há uma crescente demanda pelos chamados “combustíveis limpos”. Segundo a União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Unica), o custo do álcool feito no nosso país — a partir da cana-de-açúcar — é um terço do custo do álcool de beterraba ou de milho produzidos em outros países. Eles apontam também que o custo de produção do açúcar brasileiro é o mais baixo do mundo.
O cultivo do milho ocupa uma área de 14.000 hectares no município de Santa Cruz do Rio Pardo. A produção anual chega a 1.050.000 sacas. De acordo com a Embrapa, o Brasil é hoje o terceiro produtor mundial de milho e consome 80% do que colhe na forma de óleo vegetal e ração para animais. Alguns produtores brasileiros, cujas lavouras contam com tecnologia de ponta, já conseguem concorrer de igual para igual com os americanos. Como nos Estados Unidos, os maiores produtores tendem a utilizar grande parte de suas safras para produzir álcool combustível. Um mercado em potencial é a China, tradicionalmente abastecida pelos agricultores americanos. O Brasil pode aumentar de 5% para 20% sua participação nas exportações de milho e, para isso, precisa elevar sua produção em 60%.

Soja: a salvação da lavoura

A soja deu um novo fôlego à agricultura em Santa Cruz do Rio Pardo, onde muitas áreas de pastagens estão dando lugar ao cultivo desta cultura. Hoje o município contabiliza 13.000 hectares de área de plantio. No ano passado foram produzidas 585.000 sacas de soja na cidade.
Só no ano passado o Brasil faturou 8,1 bilhões de dólares com a exportação de soja. Cerca de 70% das mais de 50 milhões de toneladas de soja produzidas no país são transformadas em farelo (o principal componente de rações para suínos e aves). O grão dá origem também a subprodutos utilizados pela indústria química na fabricação de adubo, fibras e adesivos. Nos supermercados é possível encontrar leite, sopa, molho, carne e até macarrão feito com soja.
Uma curiosidade é que a soja fixa o nitrogênio no solo e deixa vários nutrientes úteis a outras culturas. Segundo a agricultora Lurdes Mazzini, de Santa Cruz do Rio Pardo, a melhor safra de milho é aquela plantada logo após a colheita da soja, aproveitando-se a terra.
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a soja tem muitas propriedades nutritivas. Além de ser rica em proteína vegetal, tem ferro, cálcio e vitaminas, principalmente as do complexo B. Pesquisas científicas revelaram que o consumo diário de 25g de proteína de soja equilibra os níveis de colesterol no sangue e que as isoflavonas (um fitormônio presente no grão) têm efeito benéfico sobre a tensão pré-menstrual.

Tecnologia e o lavrador

O avanço da agricultura em Santa Cruz do Rio Pardo foi possível porque hoje o produtor rural conta com uma aliada essencial: a tecnologia. As máquinas que operam nas lavouras brasileiras passaram por mudanças surpreendentes. Há algumas décadas, por exemplo, uma colheitadeira conseguia colher no máximo 30 sacas por hora. Hoje os modelos mais sofisticados colhem em média 1.000 sacas por hora.
Além desta diferença na velocidade, as máquinas têm cabine fechada, ar-condicionado e até proteção contra ruídos externos. Um conforto digno de automóvel de luxo. Antigamente, além do condutor, uma colheitadeira necessitava de um auxiliar para aparar, com sacos, os grãos lançados pela máquina. Hoje há o piloto automático e o condutor só aperta botões. Equipada com tanque para 9.000 litros de grãos, joga a soja diretamente na caçamba dos caminhões. As melhores máquinas contam ainda com computador de bordo, câmbio eletrônico e equipamentos que regulam o sistema hidráulico de acordo com o esforço requerido pelo terreno.
A tecnologia trouxe ao produtor rural a ferramenta precisa da produtividade. E não foi só isso. As cidades do interior cuja economia está ancorada na atividade agrícola despontam como exemplos de qualidade de vida e mostram-se prósperas em oportunidades de trabalho. Além disso, o aumento do poder de consumo de quem se dedica a uma atividade agrícola movimenta o mercado local e atrai empresas que geram empregos.

A luta diária do campo

Às 4h da manhã começa o dia do agricultor Aparecido de Oliveira em Santa Cruz do Rio Pardo. Depois de preparar as verduras que vão ser distribuídas nos sacolões e supermercados da cidade, ele mesmo entrega e comercializa seus produtos. Casado há 36 anos com Conceição Rossi de Oliveira, trabalha ao lado da mulher e do filho, Eder Ricardo. Diariamente Cido, como é conhecido pelos amigos, vende dezenas de maços de alface, rúcula, couve, repolho, brócolis, sem contar os tomates produzidos no sítio.
Quando alguém vê o produtor colocando as verduras na gôndola do supermercado nem imagina o trabalho que ele teve. Para oferecer ao consumidor uma alface vistosa é preciso cuidados especiais. Tirar o orvalho pela manhã (para que não queime as folhas), cuidar dos canteiros, molhar todos os dias no horário certo (pela manhã ou bem à tardezinha), preparar a adubação, combater as pragas, as ervas daninhas, proteger do sol forte e muito mais. O segredo da qualidade é a dedicação. “Neste trabalho não há fim de semana nem feriado, é de domingo a domingo”, conta Cido.
A vida deste homem não é diferente da maioria dos produtores rurais do país. Geralmente trabalhando em família, o agricultor brasileiro planta, colhe e investe na produtividade de suas lavouras e isto significa dedicação em tempo integral. Acompanhando o início da germinação, passando por todas as fases de crescimento até a colheita, ele ainda tem que driblar alguns inimigos que, se não forem devidamente eliminados, podem trazer sérios prejuízos à sua safra.
No caso da horta, Cido utiliza defensivos naturais para combater as pragas e pulgões que insistem em fazer morada nas verduras. “Eu uso a cinza, que é um produto natural”, explica. Com estes cuidados as hortaliças deste agricultor podem ser reconhecidas como produto orgânico. Esta é a denominação que se dá para frutas, legumes e verduras que são produzidos sem agrotóxicos. Um produto orgânico é 100% natural e muito melhor à saúde do homem. Por definição, o orgânico é também ecológico, para usar uma palavra da moda. Quando o agricultor ‘abre mão’ dos químicos e se preocupa com a fertilidade da terra (em vez de se ater apenas aos resultados da produção), ele está protegendo o meio ambiente.

Uma mulher de fibra

Em 1966, o marido de Lurdes Mazzini recebeu um diagnóstico médico que iria mudar para sempre a vida de sua família. Ele tinha um sério problema no coração, que o impedia de trabalhar. Era agricultor e precisava ter saúde para voltar ao batente. “Eu o colocava numa carroçinha, junto com as crianças, e então a gente ia pra roça. Lá eu pegava na enxada, carpia, roçava, cuidava do que era nosso”, lembra Lurdes, hoje com 72 anos. “Assim foi durante dez anos, até o meu marido falecer”.
Emocionada, ela conta que enquanto cultivava a terra, o marido ficava recostado a uma árvore olhando os filhos menores. “Você vai conseguir, eu tenho certeza”, era o que sempre dizia à esposa. “Nós sofremos muito, principalmente meu menino mais velho, o Aparecido José”. Aos 14 anos de idade, ele era o braço direito da mãe na lavoura. “A única saudade que tenho desta época era a convivência com o meu marido”, relata Lurdes.
Em 1976, esta jovem agricultora e seus cinco filhos — Aparecido José, Divino José, Aldair José, Maria de Fátima e Vanderlei (este faleceu num acidente de carro em 1987, aos 22 anos) — começaram uma trajetória de muito trabalho, momentos difíceis, vitórias e conquistas. “Quando meu marido morreu, nós tínhamos cinco alqueires de terra. E nem era só nosso, pois havia uma sociedade com outras pessoas da família”. Com vocação para a agricultura, muita vontade de vencer e o apoio decisivo dos filhos, Lurdes foi aumentando a propriedade. “A gente arrendava um pedacinho de terra, trabalhava nela, e depois comprava”, conta.
Hoje a família Mazzini tem 90 alqueires. “O meu sonho é chegar nos 100”, diz Lurdes, orgulhosa. Além destas terras, ela e seus filhos têm 130 alqueires arrendados no cultivo da soja.
Nas décadas de 70 e 80 a família Mazzini cultivou lavouras de café, milho e trigo. Também tinha soja plantada, mas numa escala menor. “O cultivo do café é muito árduo para o trabalhador, é um serviço braçal, difícil. A soja é melhor, porque tudo é feito com máquinas”, explica. Apesar desta vantagem, Lurdes ressalta que trata-se de um cultivo caro, pois desde a semente até os produtos para preparar a terra são cotados de acordo com o dólar.
Ela lembra um fato interessante ocorrido há alguns anos. “Em 2000 eu estava desanimada com a soja, porque o que tínhamos faturado com a venda mal dava para pagar os custos do plantio”. Nesta época, seu sobrinho Davi Gonçalves foi visitá-la e incentivou-a. “A agricultura ainda vai salvar o país”, foram as palavras de Davi. Lurdes seguiu o conselho do sobrinho e hoje não se arrepende nem um pouco de ter continuado com a soja. “Este foi o nosso melhor ano”, explica.
O conselho de Davi se comprova nas estatísticas publicadas em jornais e revistas. E só agora o país se dá conta da força do campo. O Produto Interno Bruto (PIB) rural cresceu 5% no último ano. A agricultura e a pecuária respondem por 42% das exportações e por 37% dos empregos gerados no país. O Brasil, que já era líder mundial na exportação de suco de laranja, açúcar, café e tabaco, agora assumiu a liderança nos rankings da soja, do frango e da carne bovina.
Lurdes Mazzini é um bom exemplo de quem sempre acreditou na força da terra e dos seus frutos. O trabalho do produtor rural faz o Brasil colher safras cada vez maiores. “Sabe, eu não me considero uma mulher rica. Eu me considero muito feliz, porque Deus me deu uma família maravilhosa. A maior riqueza que alguém pode ter é a união da família”, afirma Lurdes.
http://www2.uol.com.br/debate/1232/cidade/cidade19b.htm

Uma curiosidade : mesmo sendo um grande polo de beneficiamento de arroz ( 20% do arroz consumido no estado), não existem plantações de arroz no município. Para se encontrar um pé de arroz, só em fotografia.














A EXPOPARDO

Anos 90, Santa Cruz do Rio Pardo recebeu um presente muito valioso: o recinto de exposições “José Rosso”, que possibilitou a realização da feira agropecuária Expopardo. Tudo foi possível graças ao empenho de agricultores, pecuaristas e empresários que construíram o recinto e organizaram o evento.


Apesar da promessa do evento se tornar um dos melhores do país, a Expopardo só teve três edições (1992, 1993 e 1995). A partir de 1996, sem apoio oficial da administração, a Expopardo deixou de ser promovida. Atualmente toda a área doada do recinto está abandonada.
O empresário e pecuarista Aquino Rosso doou quase cinco alqueires de terra para a construção do recinto que leva o nome de seu pai. Rosso lembra que os empresários e produtores rurais se entusiasmaram e se uniram com a administração da época — do prefeito Clóvis Guimarães Teixeira Coelho — para tornar realidade a idéia de um grande recinto de exposições na cidade.
Os pavilhões foram doados pela iniciativa privada e o prédio do restaurante foi construído pela antiga distribuidora de bebidas Antárctica, do empresário Ernesto Maitan. “A prefeitura fez o asfalto e algumas coisinhas. Nós fizemos 90%. A cidade ganhou um recinto daquele porte e a prefeitura tinha apenas de mantê-lo”, alfineta Rosso.
O pecuarista lamenta que o local esteja abandonado. “Doei cinco alqueires porque o local seria um recinto de exposições que beneficiaria os produtores rurais e ainda iria homenagear meu pai. Ainda gostaria de ver o local em plena atividade”, relata.
Rosso contou que o Sindicato dos Produtores Rurais cuidou da realização da Expopardo e a prefeitura deveria seguir com programas de incentivo ao setor pecuário e agrícola. “Durante alguns anos a Expopardo foi bem ativa e ficou em evidência. Era, inclusive, melhor que a Fapi de Ourinhos, porque aqui havia mais condições para a agropecuária por ter maior espaço”, explicou.
Aquino Rosso doou cinco alqueires para construção do recinto em 1990.
Rosso lamenta que as administrações acabaram deixando de lado o evento e o recinto. “As autoridades políticas decidiram que a iniciativa privada deveria tocar a feira porque o poder público iria se dedicar à saúde e educação. Então, tudo foi deixado de lado. Nós tínhamos que investir bastante. Não encontrávamos apoio nenhum da administração e o evento não trazia retorno financeiro. Assim, ficou difícil”, reclama.
O pecuarista acredita que a cidade teve um prejuízo muito grande com as seguidas administrações que não se interessaram pelo local. “A Expopardo era uma festa extraordinária. Oferecíamos ótimos shows para a população e a cidade se tornava bastante conhecida. Santa Cruz se projetou muito na época. Recebíamos visitantes e expositores de vários lugares diferentes. No entanto, estávamos investindo dinheiro sem retorno financeiro e sem qualquer apoio das autoridades. Na verdade, o recinto foi murchando”, lamenta.
http://www2.uol.com.br/debate/1401/cidade/cidade07.htm
 
Com grande entusiasmo jovens pecuaristas da região, tais como Aloysio Pinheiro Guimarães, Claudio Fernando Prado Santos, José Aquino Rosso, Antonio Salvador Consalter, Alziro Scarpin, Joaquim Francisco da Silva, José Zanetti,  Marizilda Martins  Malanche, José Luis de Oliveira, Silvana Pelegrino e muitos outros, e  o grande entusiamo de Fernando Luís Quagliato e do então prefeito Clóvis Guimarães Teixeira Coelho, apoiados por agropecuaristas e empresários da cidade e região, iniciaram um projeto grandioso: o recinto de Exposições José Rosso, que seria a sede de grandes eventos além da EXPOPARDO: Exposição Agropecuária e Industrial de Santa Cruz do Rio Pardo.

Em 1994 a EXPOPARDO, sediou a Exposição Final do Ranking Paulista da raça Nelore, com a presença de 400 bovinos dos mais importantes criadores do estado de São Paulo. Foi uma exposição memorável e ainda hoje muito lembrada pelos que dela participaram.

Infelizmente as administrações municipais não compreenderam a magnitude do projeto e acabaram abandonando o Recinto.
Esperamos que o atual Prefeito, Dr. Otacilio P. Assis, retome o espirito inicial da Expopardo e tome conta do Recinto.









18ª Festa do Peão de Santa Cruz do Rio Pardo.
De 16 a 19 de Janeiro de 2013, em Santa Cruz do Rio Pardo, ocorreu uma grande festa, que fez o chão tremer: é a 18ª Festa do Peão do município, uma festa que todo ano da o que falar, pois é uma festa gigante, que une o útil ao agradável, Rodeio 10 e Shows 10 também, uma estrutura monumental, confira:

Dia 16 - Abertura do Rodeio e show com Mato Grosso e Mathias

Dia 17 - Continuação do Rodeio e show com João Bosco e Vinicius

Dia 18 - João Carreiro e Capataz, se apresentam logo depois do Rodeio

Dia 19 - Final do Rodeio e show com Paulo Henrique e Fernando + Os Thomes .

Locução:
Waltinho dos Santos
Roberval Martins
Boca de Vulcão

Comentarista:
Rogério Paitil

Locução Comercial:
Joca

Juízes:
Hélio Bucho
Mauro Brosco

Animador de Arena:
Garoto Juca

Som:
Marrero Som






Foi realizada em Santa Cruz do Rio Pardo a quinta etapa do Campeonato Sudoeste Paulista de Motocross.

A pista, no recinto de festas da Expopardo, tem 1200 metros de extensão e recebeu as primeiras provas no ano passado com duas etapas da competição.

Segundo os organizadores, ela aproveita bem a condição natural do terreno com um traçado rápido e seguro. Além disso, o local conta com uma ótima estrutura de box, irrigação e equipamentos para a manutenção durante as baterias.
http://www.motox.com.br/publix/?id=6630


A Associação Esportiva Santacruzense foi fundada em 1931, por um grupo de funcionários da extinta Estrada de Ferro Sorocabana que trabalhava na cidade de Santa Cruz do Rio Pardo. A Locomotiva, como é apelidada, disputou sua primeira competição oficial em 1954, no Campeonato Paulista da Terceira Divisão (atual Série A3), onde permaneceu até 1958. Neste meio tempo, em 1956, o clube alcançou sua melhor classificação em uma competição até então: o vice-campeonato.
Após um período de três anos sem inscrição em torneios profissionais, a Santacruzense retornou em 1962, agora na Segunda Divisão (equivalente à A3), onde sagrou-se campeã.
Com essa conquista, teve o direito de disputar, no ano seguinte, o Campeonato Paulista da Primeira Divisão, onde permaneceu até 1967, quando novamente ficou longe dos gramados. No segundo retorno, em 1969, estava na Segunda Divisão e, ao final do torneio, novamente passou um tempo sem competir profissionalmente.
As atividades foram retomadas profissionalmente em 1979, no Campeonato Paulista da Terceira Divisão, que na época equivalia à Quinta Divisão Estadual. Como em 1980 o número de divisões foi diminuindo, apesar de continuar sob a mesma denominação, o campeonato era equivalente à Série A3. Em 1981, o clube não participou das competições da FPF e retornou no ano seguinte, disputando também as temporadas de 1983 e 1984.
A Santacruzense não se inscreveu nas competições de 1985, mas, em 1986, disputou o Campeonato Paulista da Terceira Divisão. Outra parada em 1987 por um ano, antes de disputar a Terceira Divisão em 1988 e 1989. Em 1990, mais uma interrupção, até voltar em 1991 na Segunda Divisão, onde permaneceu por mais três anos. Chegou à Série A2 em 1994.
Após outro longo período licenciado, a Associação Esportiva Santacruzense participou da Série B2 do Campeonato Paulista, em 2004. Porém, no ano seguinte, disputando o Campeonato Paulista da Segunda Divisão, conseguiu o acesso à Série A3 do estadual, mas em 2009 voltou a disputar a Segunda Divisão.
Antes mesmo de se aventurar no futebol profissional, o clube inaugurou seu estádio, o Leônidas Camarinha, que ainda não recebera partidas de futebol. Desde sua fundação, a Santacruzense ostenta o mesmo distintivo: um losango com a sigla AES no centro, com o mesmo desenho utilizado no ano de sua criação.
O uniforme, tricolor em vermelho, preto e branco, também se manteve durante todo esse período. A camisa mais tradicional assemelha-se à utilizada pela Seleção Paulista, com listras verticais alvinegras e detalhes vermelhos. Porém, ao longo dos anos, o desenho do uniforme teve diversas variações.
Nos últimos tempos, a Santacruzense tem entrado em campo com dois tipos de uniforme: um com listras verticais em vermelho, branco e preto, e outro inteiro branco, com detalhes pretos e vermelhos.
http://www.futebolpaulista.com.br/clubes/Associa%C3%A7%C3%A3o+Esportiva+Santacruzense/Hist%C3%B3ria

A Santacruzense, que tem como símbolo uma locomotiva, é mais uma entre tantas equipes do interior paulista a prestar homenagem aos seus idealizadores na hora da escolha de sua mascote. O clube, fundado em 1931 pelos funcionários da Estrada de Ferro Sorocabana, tornou-se referência da cidade de Santa Cruz do Rio Pardo.
http://www.asmilcamisas.com.br/2013/02/23/151-camisa-da-esportiva-santacruzense/



 15º Concurso “O Posto Mais Bonito do Brasil” elegeu a Estação Kafé — na rodovia SP-225, em Santa Cruz do Rio Pardo — em segundo lugar da categoria posto temático. O concurso, promovido anualmente pela revista Posto de Observação, Brascombustíveis e Sincopetro, classificou 12 estabelecimentos como finalistas em quatro categorias. Os vencedores foram anunciados durante a noite de premiação, realizada em 2 de outubro, na Mansão Cidade Jardim, em São Paulo.
As categorias foram divididas em Posto Urbano, Posto de Rodovia, Posto Temático e Loja de Conveniência. O primeiro lugar da categoria “Temático” ficou para um estabelecimento da cidade de Barra Velha (SC).
Sócia da Estação Kafé, Rita de Cássia Toneto disse que o prêmio deve-se ao encantamento que o posto provoca. “As pessoas entram e se sentem na casa de uma avó ou tia. Lembram da infância ou de histórias que escutavam. Isso faz a diferença”, afirma.
O posto vencedor, de Santa Catarina, é construído com troncos e restos de árvores nativas descartadas no ambiente. O estabelecimento é integrado por restaurante, galeria de lojas e serviços, serpentário e capela, além de dedicar-se a projetos culturais em parceria com associações da região.
Em Santa Cruz, a rede Graal transformou o antigo posto Kafé na Estação Kafé. Uma mini-ferrovia, com uma locomotiva a vapor, lembra a antiga estação ferroviária da cidade. Um pequeno museu traz fotos, objetos, textos e esculturas que contam a história do café e do trem na região. Além disso, o restaurante é decorado com fotos e objetos da época. Um coreto, fonte luminosa e jardim lembram a praça de Santa Cruz na época de ouro do café.

Rita de Cássia Toneto: posto provoca encantamento nas pessoas
Cássia afirma que são poucos os postos no País que se dedicam inteiramente a um tema. “A comida é no fogão de lenha e os clientes tem um contato maior com os atendentes. A idéia é lembrar a cozinha caipira mesmo. Não é fast food”, argumenta.
O artista plástico Plínio Rhigon é um dos responsáveis pelo projeto temático da Estação Kafé. Ele acredita que o estabelecimento está inovando a maneira de acolher o cliente. “O tempo de parada é grande. As pessoas não vão apenas ao banheiro e comer um lanche rápido. Os clientes olham os objetos, tiram fotos com as esculturas, entram no trem, leem os textos e viajam para uma época. Todos ficam encantados”, garante.
Plínio acredita que a Estação Kafé está caminhando para os modelos de museus interativos dos Estados Unidos. “Existe uma estrutura cenográfica grande. Quem passa, pergunta se o local realmente foi estação de trem antigamente”, revela.
Continuidade — Com o sucesso da Estação Kafé, os sócios da rede Graal nos posto Paloma e Ourinhos resolveram “pegar carona na onda”. No Paloma, o viajante pode conhecer a história da agricultura regional. O tema escolhido foi “De volta ao Campo”. O espaço foi ornamentado com painéis fotográficos e cenas do dia-a-dia dos trabalhadores do campo, no corte de cana e colheita de laranja.
Também foi construído um jardim temático com roda d’água, moenda de cana e um lago com carpas. Esculturas lembram trabalhadores do campo conversando no pátio do posto. Os bonecos foram criados pelas artistas plásticas Sandra Lee e Gigi Manfrinato. Eles também estão espalhados pela Estação Kafé e no Graal Ourinhos.

http://www2.uol.com.br/debate/1497/cidade/cidade21.htm






E como "gran finale" desta matéria, o clube mais bonito do interior do estado de São Paulo : O Icaiçara Clube.


O Icaiçara Clube é sociedade literária, recreativa e filantrópica, sem fins lucrativos, de duração por tempo indeterminado,
fundado em 1959 com sede à Rua Alziro Souza santos, 463, Santa Cruz do Rio Pardo.

Histórico:

- Fundado em 27 de fevereiro 1957, em reunião realizada na residência do Sr. Jose Osíris Piedade; o nome- Icaiçara clube (“Icaiçara – caboclo da beira do rio” ), foi adotado por sugestão do Sr. Wilson Gonçalves);

- Os Estatutos iniciais foram elaborados pelos srs. Wilson Gonçalves, Omar Ferreira e Agenor Pereira de Oliveira;

- Para a aquisição de terrenos e construção da sede social foram designados os Srs. Derly Ribeiro, Fernando Jose Santos e Clélio Zanoni; 
o grandioso terreno inicial onde foi construído a sede social e as piscinas, foi uma doação recebida do farmacêutico Alziro de Souza Santos,meu tio avô, dono da Farmácia Santa Cruz, um santacruzense ilustre (não nasceu em Santa Cruz mas foi adotado pela cidade por desenvolver uma vida de trabalho honesto e valoroso em prol desta cidade).Aliás, a entrada principal da sede do clube fica na rua Alziro de Souza Santos.


- Estatutos sociais aprovados em 23 de maio de 1958;
Primeiro conselho de administração, eleito em 30 de novembro 1958: Derly Ribeiro, Jose Osíris Piedade, Alcides Rosso, Waldomiro Ferreira Neves, Jose Antonio Ramos, Mario Moreira Martins, Ulysses Butgnoli, Fernando Jose santos e Alfredo Gonzaga de Oliveira;

- Primeira diretoria eleita em 30 de novembro 1958: Agenor Pereira de oliveira (pres); Osmar Gonzaga de Oliveira (vice - pres); Rubens Carmagnani (1º secr.); Clélio Zanoni (2º secr); João Jose Correa (1º tes); Renato Correa Fraga Moreira (2º tes);

- Sua inauguração oficial das instalações sociais: 30 de junho 1959, com coquetel aos associados e baile com a orquestra de Silvio Mazzuca;

- Atual conselho de administração: Olimpio Carvalho dos Santos, Claudio Fernando Prado Santos, Clelio Zanoni, Eduardo Santos Blumer, Isaias Carvalho dos Santos, João Aparecido Pereira Nantes, João Marcelo da Silveira Santos, João Renófio Neto, José Aquino Rosso, José Rosso Neto e Pedro Catalano Neto.




O atual Presidente  da Diretoria Executiva é o advogado João Marcelo da Silveira Santos.











O Icaiçara promove o carnaval mais animado do estado de São Paulo.


E também muitos bailes, shows, jantares dançantes e torneios esportivos.





http://www.icaicara.com.br/


A santacruzense Monique Roberta de Oliveira venceu o concurso Miss Regional realizado em Borá no último sábado (22/05). A jovem de 17 anos, estudante de fisioterapia, foi convidada para participar da competição porque em janeiro foi eleita Miss Santa Cruz no Baile do Arizona, promovido pelo Icaiçara Clube.
No Miss Regional Monique foi escolhida entre outras 23 meninas dos municípios de Ourinhos, Assis, Presidente Prudente e Presidente Epitácio. A jovem, que desfilou nos trajes de banho e gala, ganhou uma TV e contrato de um ano com a equipe organizadora do evento, concorrendo e participando de outros desfiles. O primeiro será o concurso Miss Turismo, em Votuporanga, no próximo mês.
Para Monique tudo foi um susto, tanto a vitória no Miss Santa Cruz como na competição regional. “Achei que iria somente participar e no final fui eleita”, comemora Monique.
Participou do evento também o santacruzense, Lael Brito que ficou entre os 10 finalistas. A Prefeitura custeou o transporte dos dois.
http://equipedifusora.blogspot.com.br/2010_05_01_archive.html





Fontes : além das já citadas













Um comentário:

  1. O material é muito abrangente e dá um panorama sobre a cidade, parabéns, mas senti falta de uma menção a rádio Difusora. Parece que a tradicional ZYQ-8, emissora com mais de 70 anos, não tem relevância na história da cidade, o que sabemos, não se confirma.
    Ainda assim, são muitas informações sobre nossa querida terra.
    Abraço!

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