No dia 23/8/1834, Lourenço Fallas lançava na Corte (estabelecimentos no Largo do Paço e na Rua do Ouvidor, no Rio de Janeiro) gelados e sorvetes. Para isso, importou de Boston (EUA), pelo navio americano Madagascar, 217 toneladas de gelo, que aqui foi conservado envolto em serragem por mais de quatro meses.
Em Santos, a primeira casa a fornecer sorvete ao público foi o Cisne Santista, no verão de 1.866, vendendo o novo produto ao preço de $400 (quatrocentos réis). O pesquisador Bandeira Júnior registra o fato em sua História do Carnaval Santista:
"Em fevereiro de 1.866, além das notícias (e discussões) referentes à guerra contra as forças de Solano Lopes, aparece em Santos a novidade do sorvete que era vendido no Cisne Santista, a $400 (quatrocentos réis), todas as noites das 19 às 22 horas".
http://www.novomilenio.inf.br/santos/lendasnm.htm
Sorvete é uma sobremesa gelada à base de lacticínios, como leite ou nata, à qual é adicionada fruta ou outros ingredientes e sabores. A maior parte contém açúcar, embora alguns sejam feitos com adoçantes.
Em alguns casos, são acrescentados corantes ou aromatizantes como complemento ou substituição dos ingredientes naturais. A emulsão é batida lentamente durante o arrefecimento, de forma a incorporar ar e prevenir a formação de cristais de gelo de grandes dimensões. O produto final é uma espuma semissólida suave e consistente, facilmente maleável e que pode ser retirada com uma colher.
O significado da expressão "sorvete" ou "gelado" varia consoante o país. A legislação local regulamenta tanto as designações comerciais como a quantidade relativa de ingredientes para cada uma delas. Os produtos alimentares gelados que tenham por base uma emulsão de gorduras lácteas são normalmente designados por "sorvetes" no Brasil, enquanto que em Portugal se usa o termo "gelado".
Em ambos os países, os mesmos termos são usados para designar também uma variedade imensa de produtos gelados, mesmo que sejam feitos à base de água e não de leite. Em Portugal, sorvete designa um tipo específico de gelado alimentar confeccionado a partir de puré de frutas e xarope de açúcar, ao qual não são acrescentadas quaisquer gorduras lácteas. No Brasil, o mesmo tipo de produto é designado por sorbet.
O termo é igualmente usado em vários países para distinguir produtos gelados de fruta sem leite ou ovos, como o francês sorbet ou o italiano sorbetto.
Durante a fase final de produção, a mistura de ingredientes é mantida arrefecida, para evitar a formação de cristais de gelo. Além disto, a mistura é agitada e ar é injetado nela, o que confere maior volume final e aspecto cremoso à mistura. Este processo é conhecido como aeração e é por isto que o gelado comestível é também um coloide.
O valor nutricional e calórico de um sorvete comestível à base de água é diferente do daquele produzido com leite.E, como este gênero de doce é também um alimento (produto alimentício) , em ambos os casos o gelado comestível possui composição nutricional e calórica relevantes para a alimentação humana diária, como se pode constatar na tabela calórico-nutricional publicada no website da Associação Brasileira das Indústrias de Sorvete (ABIS) , e também no manual de rotulagem nutricional da ANVISA.
Existe uma grande confusão acerca das diferenças entre sorvete de creme e sorvete de baunilha. Apesar de serem popularmente aceitos como o mesmo tipo de sorvete, na realidade o sorvete de creme e o sorvete de baunilha possuem formulações diferentes.
O sorvete de creme é formulado com manteiga de leite e aromatizantes (inclusive o de baunilha). O sorvete de baunilha, por outro lado, não possui a manteiga de leite, e leva extrato de baunilha em uma dose significativamente maior, possuindo, por essa razão, um sabor mais característico.
Devido a essa diferença em suas formulações, costuma-se perceber inclusive uma diferença visual entre os dois tipos de sorvete. Em comparação, o sorvete de creme costuma ser mais amarelo ou amarelado, enquanto o sorvete de baunilha costuma ser branco.
No entanto, como a receita dos dois tipos de sorvete não é fixa, nem sempre se observa essa diferença de coloração, podendo um sorvete de creme ser branco, ou inclusive um sorvete de baunilha resultar amarelado.
O sabor baunilha é geralmente encontrado na massa branca do sorvete napolitano, que possui três sabores: chocolate, baunilha e morango, e também nas máquinas de sorvete de casquinha estilo "fast food", as quais costumam disponibilizar os sabores baunilha, chocolate, e misto de baunilha com chocolate.
As mais antigas referências sobre as origens do sorvete incluem uma história sobre o imperador romano Nero (37-68), que teria mandado trazer neve e gelo das montanhas e misturá-lo com frutas, e outra do imperador chinês King Tang (618-697), que teria um método de combinar leite com água do rio.
De acordo com a coleção de cartões da cidade de Washington Magalhães, a produção do picolé no Brasil teria sido iniciada em Cataguases, Minas Gerais, no final do século XIX. Mas outras histórias dizem que o sorvete começou a ser confeccionado no ano de 1934, na cidade do Rio de Janeiro, quando chegou, vindo de Boston, um navio com um carregamento de pêssego natural.
Dia Nacional do Sorvete
No Brasil, em 2.002, a ABIS instituiu o "Dia Nacional do Sorvete". A data é comemorada todo dia 23 de setembro e foi criada com o objetivo de celebrar o início das temperaturas mais altas do ano, já que é nesta época que o consumo de sorvete no país aumenta.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sorvete
Na sua forma clássica, é servida numa travessa em forma de barco. A banana é cortada ao meio longitudinalmente e colocada na travessa. Apesar de variar os sabores, tipicamente são servidas sobre a banana bolas de sorvete de baunilha, chocolate e morango. É comum servir o sorvete com calda ou xarope de chocolate, morango ou caramelo. Por último, é guarnecida com nozes, castanhas ou amêndoas quebradas em pedaços pequenos.
A história da banana split é controversa e existem muitas versões para o fato. Segundo o Livro da Banana Split, em 1.904 a sobremesa foi inventada na pequena cidade de Latrobe, por David Strickler, um farmacêutico aprendiz. Ele adorava inventar receitas de sundae na farmácia onde era empregado. Um dia, como tinha bananas para a sobremesa, cortou ao meio a fruta e cobriu as metades com bolas de sorvete e calda de frutas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Banana_split
Milk-shake uma bebida à base de leite e algum outro alimento, normalmente fruta e/ou sorvete.
Pode ser adoçado com açúcar, mel ou leite condensado. Não se costuma adoçar o milk-shake, pois geralmente usa-se sorvete de baunilha/creme, morango ou chocolate para prepará-lo, além de caldas/coberturas de vários sabores.
Nada impede que se misturem vários alimentos ou mesmo que se coloque gelo, quando se quer o batido gelado.
É uma bebida bastante popular no café da manhã em algumas regiões, em especial aqueles à base de cereais e que podem ser preparados quentes. No entanto, não há uma tendência genérica de horário de seu consumo, variando de acordo com a cultura alimentar e o clima local. O batido de leite com frutas é muito consumido por pessoas preocupadas com a preparação física, por ser considerada mais saudável que o consumo de cafeína ou o chocolate.
O milk-shake é uma bebida que combina leite e sorvete batidos, e daí o surgimento do nome, originário do inglês milk (leite) e shake (batido). Normalmente a bebida é feita a base de sorvete batido com leite e adornado com calda de chocolate, morango ou caramelo.
O sabor do milk-shake pode ser enriquecido com polpa de fruta ou achocolatado em pó, por exemplo, ou mantido simplesmente pelo sabor do sorvete usado. Cabe então tomar a devida atenção, diferenciando estas duas diferentes bebidas, que se assemelham em aparência e por serem à base de leite, mas que no entanto são conhecidas por nomes diferentes: milk-shake e vitamina ou batido de leite (em Portugal), ou ainda conhecido pelos mais antigos como leite batido, no Brasil.
No Brasil, o termo é usado para se diferenciar a vitamina de frutas do leite batido com sorvete. A principal distinção entre as duas bebidas é que o milk-shake é composto por leite e sorvete batidos com o acréscimo opcional de algum sabor de fruta ou chocolate, enquanto a vitamina é resultado do leite batido com uma ou mais frutas.
Quando a palavra milk-shake foi primeiro usada na imprensa em 1.885, os milk-shakes eram uma bebida alcóolica com whisky. Entretanto, por volta de 1.900, o termo foi referido como uma bebida batida feita de xarope de chocolate, morango ou baunilha.
No início de 1900 as pessoas começaram a pedir pela nova bebida, frequentemente acompanhada de sorvete. Nos anos 30, os milk-shakes se tornaram muito populares nas malt shops, típicos pontos de encontro de estudantes na época.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Milk_shake
Petit gâteau é uma sobremesa composta de um pequeno bolo de chocolate com casca crocante e recheio cremoso servido geralmente acompanhado de sorvete.
A história do petit gâteau é controversa, alguns defendem que ele foi criado na França, outros que foi criado pelo chef francês erradicado em Nova Iorque Jean-Georges Vongetrichten ao errar na quantidade de farinha que usaria na receita de bolinhos. Outra versão diz que o doce foi criado por um aprendiz de chef dos Estados Unidos que aqueceu demais o forno para preparar bolinhos, assim mesmo foram servidos conquistando a apreciação dos clientes.
Acredita-se que a sobremesa tenha chegado ao Brasil em 1.996.
Erick Jacquin, chefe de cozinha francês erradicado em São Paulo trouxe a receita após esta ser desenvolvida pelo também francês Michel Brás. A receita do petit gâteu foi adotada e modificada (de modo que o consumidor pudesse optar por diferentes recheios), por diversos cozinheiros ao redor do mundo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Petit_gateau
Sundae é uma das sobremesas típicas da família nos Estados Unidos, basicamente consiste de bolas de sorvete cobertas com molho ou xarope, como chocolate, caramelo ou morango, podendo ainda receber cobertura de amendoim ou castanha, cerejas, entre outras.
A origem do termo é controversa. Várias cidades americanas se dizem como o local de surgimento do verdadeiro sundae de sorvete. Entre estas cidades estão: Ithaca, New York; Two Rivers,Plainfield, Evanston, New Orleans, Cleveland, Buffalo.
Mais recentemente, as cidades de Two Rivers e Ithaca tem usado da controvérsia para atrair publicidade em favor do turismo local.
Das muitas histórias de invenção do sundae, a mais comum é a condenação por parte da comunidade protestante de consumo nos domingos (Sunday, em inglês) do ice cream soda e daí a preparação de um substituto popular para consumo neste dia.
O primeiro sundae documentado teria sido criado há 119 anos, nos Estados Unidos da América, no dia 3 de abril, ao meio-dia de 1.892, em uma sorveteria de Ithaca, por John M. Scotte e Chester Platt.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sundae
Um picolé é uma variedade de sorvete que consiste de um bloco de suco de fruta solidificado, vendido usualmente na forma retangular ou cilíndrica, que pode ser consumido segurando-se um palito que o atravessa verticalmente.
Chicabon
Um dos sorvetes mais famosos do Brasil, o Chicabon existe desde 1.942 com a mesmíssima fórmula: leite, chocolate, açúcar e malte.
A garota-propaganda do Chicabon, Eleonora Fuchs, então com 19 anos, escandalizou os mais conservadores ao usar uma frente-única decotada nos cartazes do sorvete, na década de 1.940.
O escritor Nelson Rodrigues deixou frases memoráveis sobre o picolé: "é preciso alma até para chupar um Chicabon" e "sem sorte não se chupa nem um Chicabon. Você pode engasgar com o palito ou ser atropelado pela carrocinha".
http://guiadoscuriosos.com.br/index.php?cat=4656
A Damp tem origem na Itália: de lá vieram três de seus quatro fundadores. Dalton, Arnaldo, Masaniello e Pietro batizaram o negócio em 1972, usando as iniciais de cada um. Dalton, irmão de Dalmira, era o único brasileiro. Pietro era engenheiro, mas já tinha trabalhado com a elaboração de sorvetes na Itália.
Ele convidou Arnaldo e Masaniello – que já era marido de Dalmira havia dois anos – para criar um restaurante de comida italiana.
“Queríamos fazer massas, mas nada dava muito certo”, conta Dalmira. “O Pietro, que era o mais entusiasmado de todos, conhecia técnicas para fazer sorvetes”. A Damp começou tímida, apenas com sabores comuns, como chocolate e flocos. Nem lembrava a quantidade de opções disponíveis na sorveteria hoje em dia: são 93 tipos de sorvetes, além de cassatas, picolés e bolos gelados.
É difícil imaginar um sabor de sorvete que não seja vendido pela Damp. Na verdade, o casal se apressa em criar antes que outro o faça.
“Começamos a fabricar sorvete de paçoca há muitos anos”, garante Dalmira. “Agora, todo mundo tem sorvete de paçoca, mas foi aqui que o sabor se popularizou”.
Entre as criações da marca, estão combinações inusitadas, como manjericão com amora, creme com pimenta dedo-de-moça e queijo gorgonzola com nozes. Há também sorvete de violeta e rosa.
Durante o outono e o inverno, a sorveteria se volta para a criação de novidades que são lançadas no verão. A maior preocupação é com a qualidade: “Nosso engenheiro de alimentos demora meses para desenvolver um novo sabor”, diz Dalmira. “Usamos apenas ingredientes de primeira qualidade”.
O sorvete de capim-santo, por exemplo, só fica disponível quando a empresa consegue um fornecedor de uma área que onde não aconteçam queimadas. De acordo com a sócia, isto prejudica o sabor da especiaria.
Desde a inauguração, a fábrica da Damp fica na Rua do Manifesto, no Ipiranga. Quarenta anos após a fundação, apenas Masaniello e Dalmira continuam no negócio. Dalton faleceu, enquanto os dois italianos voltaram a seu país de origem.
O tímido Masaniello abandonou seu trabalho como desenhista em um escritório de arquitetura para se dedicar exclusivamente à fábrica. Dalmira também largou as aulas de Literatura para trabalhar na Damp.
O casal é reservado. Masaniello não dá entrevistas. Dalmira também se recusa a contar detalhes da vida, como a idade dos dois ou a rotina fora da sorveteria. A foto que ilustra essa reportagem foi uma exceção que os dois abriram para o Blog do Curiocidade.
Para Masaniello, a imagem de proprietários idosos pode dar a ideia de uma empresa decadente. “O que é o contrário do que temos aqui”, afirma o italiano.
Masaniello e Dalmira sempre foram resistentes a expandir o empreendimento. A pequena loja do Ipiranga, próxima à fábrica, só existe há 15 anos. “Não queríamos sair do Ipiranga”, afirma Dalmira. “Aqui, podemos reabastecer os estoques, já que estamos ao lado da fábrica”.
Apesar de distribuir sorvete da marca a outros sorveterias, não havia a perspectiva de nenhuma outra loja Damp.
No entanto, a segunda unidade foi inaugurada no final do ano passado, na Vila Leopoldina. “Queremos manter tudo em família”, diz Dalmira. O administrador da nova loja é Eduardo Stollagli, primo de Masaniello.
Damp Sorvetes
R. General Lecor, 512, Ipiranga, 2274-0746
R. Bela Nápoles, 26, Vila Leopoldina, 3644-5541
(Com colaboração de Míriam Castro)
http://blogs.estadao.com.br/curiocidade/o-casal-que-faz-os-sorvetes-mais-famosos-do-ipiranga-damp/
Todos os sorvetes são feitos artesanalmente no local, com frutas frescas e ingredientes da melhor qualidade. Independente da época (sim, mesmo no inverno!), parisienses e turistas vão até lá para saborear os melhores sabores de sorvetes, sorbets e crepes.
O carro-chefe é o marron glacé (de castanhas), mas não vão faltar ideias para o seu paladar. Depois, nada melhor que passear com seu sorvete na mão, pela Ile Saint Louis, ao longo do Sena, em direção à Notre-Dame de Paris, que fica em frente à ponta da Ile de la Cité.
http://blog-pt.hostelbookers.com/ideias-de-viagem/10-coisas-romanticas-para-fazer-em-paris/
Fê Annenberg – Il Laboratorio Del Gelato (Nova York). Como o próprio nome diz, um verdadeiro laboratório de sorvetes! O lugar é bem pequeno (praticamente uma janela e um balcão), meio escondido, no sul de Manhattan. Há uma infinidade de sabores deliciosos.
Os meus preferidos são o sorvete de gengibre e o sorbet de lichia. Pra quem gosta de provar coisas ainda mais diferentes, tem até sorvete de azeite, wasabi e sambuca (!). Uma experiência única!! Fica no Lower East Side, na 95 Orchard Street (entre Broome e Delancey Streets). Não chegue tarde (fecha às 18h) e tenha dinheiro na carteira, pois não aceita cartões.
http://www.setemalas.com.br/as-malas-respondem-qual-e-o-melhor-sorvete-do-mundo/
http://www.ilgelatodisancrispino.it/ilgelato
Uma pasta de leite e arroz colocada na neve para solidificar. Essa era a receita do primeiro sorvete, criado na China há 4 mil anos. O problema era armazenar neve para o verão em rudimentares câmaras subterrâneas com grossas paredes de pedras.
No século XIV, quando os chineses já faziam sorvetes de vários sabores adicionando neve ao leite, o explorador Marco Polo levou a novidade para a Itália. Os italianos se transformaram em artesãos dessa obra-prima, no século XVI. Bernardo Buontalenti foi um dos mais notórios sorveteiros da época. Em 1.660, Procópio Coltelli inaugurou, em Paris, a primeira sorveteria do mundo. A primeira fábrica de sorvetes nasceu nos Estados Unidos em 1.851. A primeira sorveteria do Brasil foi inaugurada em 1.835, por um italiano chamado Besili, no Rio de Janeiro.
A história
A história do sorvete HÄAGEN-DAZS tem origem no ano de 1.920, quando Reuben Mattus, um jovem empreendedor polaco dotado de paixão e visão na criação de sorvetes finos, trabalhava na empresa de sua mãe vendendo sorvetes de frutas nas ruas do bairro do Bronx, na cidade de Nova York, em uma carroça. Para vender os melhores sorvetes de frutas, ele insistia na utilização dos melhores ingredientes disponíveis no mercado. O negócio da família prosperou durante três décadas, quando em 1.961, Mattus e sua mulher, Rose, resolveram abrir seu próprio negócio no setor de sorvetes, em virtude da decepção da qualidade dos sorvetes servidos devido à adição de estabilizantes, aditivos, preservativos e quantidades excessivas de ar para aumentar o volume.
Nomeou sua marca como HÄAGEN-DAZS, palavra que soava como se fosse dinamarquesa, pois naquela época outras marcas de sorvetes do mercado americano utilizavam nomes escandinavos ou alemães. A marca iniciou apenas com três sabores: vanilla (baunilha), chocolate e café.
Hoje, é conhecida mundialmente, considerado um dos melhores sorvetes do mundo e com inúmeros sabores...
http://lebottecco.blogspot.com.br/2010/06/historia-do-sorvete.html
TATARAVÔ DO SORVETENo século XIV, quando os chineses já faziam sorvetes de vários sabores adicionando neve ao leite, o explorador Marco Polo levou a novidade para a Itália. Os italianos se transformaram em artesãos dessa obra-prima, no século XVI. Bernardo Buontalenti foi um dos mais notórios sorveteiros da época. Em 1.660, Procópio Coltelli inaugurou, em Paris, a primeira sorveteria do mundo. A primeira fábrica de sorvetes nasceu nos Estados Unidos em 1.851. A primeira sorveteria do Brasil foi inaugurada em 1.835, por um italiano chamado Besili, no Rio de Janeiro.
A história
A história do sorvete HÄAGEN-DAZS tem origem no ano de 1.920, quando Reuben Mattus, um jovem empreendedor polaco dotado de paixão e visão na criação de sorvetes finos, trabalhava na empresa de sua mãe vendendo sorvetes de frutas nas ruas do bairro do Bronx, na cidade de Nova York, em uma carroça. Para vender os melhores sorvetes de frutas, ele insistia na utilização dos melhores ingredientes disponíveis no mercado. O negócio da família prosperou durante três décadas, quando em 1.961, Mattus e sua mulher, Rose, resolveram abrir seu próprio negócio no setor de sorvetes, em virtude da decepção da qualidade dos sorvetes servidos devido à adição de estabilizantes, aditivos, preservativos e quantidades excessivas de ar para aumentar o volume.
Nomeou sua marca como HÄAGEN-DAZS, palavra que soava como se fosse dinamarquesa, pois naquela época outras marcas de sorvetes do mercado americano utilizavam nomes escandinavos ou alemães. A marca iniciou apenas com três sabores: vanilla (baunilha), chocolate e café.
Hoje, é conhecida mundialmente, considerado um dos melhores sorvetes do mundo e com inúmeros sabores...
http://lebottecco.blogspot.com.br/2010/06/historia-do-sorvete.html
Steingarten acredita que, em seus primórdios, o tataravô do tataravô de todos os sorvetes tenha sido feito a partir de uma mistura de água congelada extraída das calotas montanhosas do Velho Mundo, mais suco de frutas frescas, açúcar, ou, quem sabe, um xarope ligeiramente aromatizado e doce.
Tudo leva a crer que os invasores mouros tenham sido os primeiros a elaborar a alquimia, a partir do século 13. Nessa época, além de introduzirem o açúcar no continente europeu, eles já dominavam a técnica de fazer xaropes – denominada de charbat –, adoçando os sucos de frutas. Um tratado antológico de cozinha, escrito no século 11, por Wusla Hila al Habib, dedica um capítulo inteiro ao sorvete, respaldando a tese de Steingarten. A origem do termo, segundo outra pesquisadora, a portuguesa Isabel Mendes Braga, no livro Gelados - História de uma Doce e Fresca Tentação, vem da palavra árabe charâb, derivada de charbat, que os turcos por sua vez mudaram para chorbêt – daí o seu nome de batismo.
Embora usassem uma técnica primitiva, já que o gelo não se integrava à mistura, os muçulmanos foram os que primeiro ensinaram os sicilianos a misturar líquidos doces à neve do vulcão Etna e a devorar tal mistura. Foi desse modo que nasceu a granita – uma espécie de raspadinha que é provavelmente o ancestral mais próximo do sorvete.
Antes disso, outros colonizadores daquela região do sul da Bota italiana, caso de gregos e romanos, tinham o hábito de recolher a neve das encostas do famoso maciço, guardá-la em poços profundos, para depois associá-la a frutas e a outros ingredientes a fim de se deliciarem e “limparem” o paladar durante as refeições. Sim, como hoje o fazem os franceses com seus sorbets, sabe-se que os antigos imperadores de Roma, entre eles, Nero, fã confesso da preparação e desse ritual gastronômico, devoravam bolotas geladas entre um prato e outro em seus célebres banquetes à mesa.
Os bons e tépidos ventos da primavera carioca de 1.834 trouxeram ao Brasil pela primeira vez o gosto do sorvete. Para ser historicamente preciso, o navio americano Madagascar foi quem carregou em seus porões uma montanha de 167 toneladas de gelo em blocos. A carga preciosa, extraída das águas congeladas do rio Potomac e dos lagos de Boston, serviram de matéria-prima para os primeiros “gelados” - assim chamados - feitos aqui.
Dois comerciantes compraram o carregamento e passaram a vender sorvetes de frutas. À época, não havia como conservá-los, por isso tinham que ser consumidos logo após seu preparo, para não derreterem. As sorveterias anunciavam a hora certa de tomá-los. De acordo com o historiador Carlos Alberto Ditadi, do Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, enormes filas eram formadas na porta da Da Águia, a primeira confeitaria a oferecer o produto, que ficava na rua do Ouvidor, no centro da cidade. A novidade, porém, era considerada coisa de gente rica. Habitué ilustre, o imperador Pedro II (1.825-1.898) era apreciador do sorvete de pitanga da casa.
Dois comerciantes compraram o carregamento e passaram a vender sorvetes de frutas. À época, não havia como conservá-los, por isso tinham que ser consumidos logo após seu preparo, para não derreterem. As sorveterias anunciavam a hora certa de tomá-los. De acordo com o historiador Carlos Alberto Ditadi, do Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, enormes filas eram formadas na porta da Da Águia, a primeira confeitaria a oferecer o produto, que ficava na rua do Ouvidor, no centro da cidade. A novidade, porém, era considerada coisa de gente rica. Habitué ilustre, o imperador Pedro II (1.825-1.898) era apreciador do sorvete de pitanga da casa.
Do ponto de vista sociológico, o sorvete também ganhou à época uma conotação de transgressão por ser considerado um precursor do movimento de liberação feminina. O sociólogo e escritor Gilberto Freyre (1.900-1.987) relata isso em sua obra Açúcar. Para saborear um gelado, a mulher praticava um de seus primeiros atos de rebeldia contra a estrutura social vigente, ao invadir bares e confeitarias, lugares até então freqüentados quase que exclusivamente por homens.
Depois do Rio, a novidade aterrissaria na capital paulista três décadas depois. O primeiro registro é o de um anúncio do jornal A Província de S. Paulo, de 4 de janeiro de 1.878: "Sorvetes - todos os dias às 15 horas, na Rua Direita, nº 14." O geladinho não tardaria a chegar às demais regiões brasileiras. Uma vez em todo o país, pode-se imaginar as transformações pelas quais ele passou, incorporando texturas, cores e sabores de frutas regionais. Uma variedade incrível que desafia a imaginação e seduz o paladar a cada nova temporada de verão.
Depois do Rio, a novidade aterrissaria na capital paulista três décadas depois. O primeiro registro é o de um anúncio do jornal A Província de S. Paulo, de 4 de janeiro de 1.878: "Sorvetes - todos os dias às 15 horas, na Rua Direita, nº 14." O geladinho não tardaria a chegar às demais regiões brasileiras. Uma vez em todo o país, pode-se imaginar as transformações pelas quais ele passou, incorporando texturas, cores e sabores de frutas regionais. Uma variedade incrível que desafia a imaginação e seduz o paladar a cada nova temporada de verão.
AMOR À PRIMEIRA LAMBIDA
Há basicamente três tipos de sorvete e cada um deles traduz em boa medida o estilo das três mais importantes escolas mundiais na arte de prepará-lo. Elaborado com polpas de frutas frescas ou sucos naturais, o sorbet, de sotaque francês, é um produto mais leve e refrescante. Servido entre os pratos que compõem uma refeição para limpar e preparar o paladar, ele também é indicado na preparação de bebidas e coquetéis.
Já os sorvetes cremosos, que seguem a linha da sorveteria americana ou mesmo italiana, são feitos a partir de creme de leite e, portanto, mais gordurosos. Porém, são os preferidos de nove entre dez consumidores. Da gelateria peninsular também provém a granita siciliana. Não tão conhecida no Brasil mas muito consumida a qualquer hora do dia nos cafés de toda a Bota, é uma espécie de raspadinha sofisticada.
http://prazeresdamesa.uol.com.br/exibirMateria/2362/na-era-do-gelo
A La Basque foi fundada em novembro de 1.980, em Campinas - SP, com a intenção de produzir no Brasil um sorvete de altíssima qualidade que, mesmo industrializado, conservasse características artesanais, semelhante aos melhores sorvetes do mundo, classificados como "Super Premium". Inovar e ser diferente são os principais objetivos da La Basque.
Para isso ser possível, a busca pela excelência torna-se constante e os investimentos em avançados programas de qualidade e produtividade trabalham para estar sempre à frente no mercado. Depois de o produto ser desenvolvido e testado através de um rigoroso controle de qualidade, que se inicia com a seleção de matérias primas e se estendem por todo o processo de fabricação, armazenagem e distribuição, o resultado é um sorvete cremoso, consistente e com sabores inigualáveis, dos quais a La Basque não abre mão.
A La Basque conta com uma ampla linha de produtos, nas apresentações massa (a granel e potes) e picolé, ambos regulares e light, nos mais selecionados e variados sabores.
O consumo de sorvete pelos brasileiros geralmente acontece no período da tarde, sendo os potes servidos como sobremesa e divididos entre amigos e família e os picolés tomados individualmente, revelam as pesquisas.
No entanto, os sorvetes podem ser consumidos em vários momentos do dia, como lanche da manhã, lanche da tarde ou como sobremesa.
Além disso, fica muito saboroso quando consumido com frutas, proporcionando textura e sabor diferenciados. O sorvete pode ser utilizado ainda na preparação de bebidas refrescantes ou a base de café e também com bolos leves.
Há algum tempo atrás postamos aqui uma lista de sabores exóticos, que saem dos tradicionais: chocolate, morango e creme. Alguns deles nos dão um nós na garganta só de pensar, como o sorvete de cobra e o sorvete de carvão. Por outro lado, alguns despertam nossa curiosidade, como o de parmesão com pimenta, vencedor do concurso do sorvete mais exótico do mundo.
"Primeiro, você sente a textura cremosa do parmesão, e depois você tem o ardor do chili no fundo da sua garganta. É uma combinação fantástica", afirmou Regan, um dos jurados.
Veja abaixo mais sabores exóticos, que despertam nossa curiosidade:
Sorvete de Cerveja: Na Ilha Creamery, em Cingapura, há várias linhas de sorvetes com sabores temáticos. Mas um deles chama mais a atenção dos clientes: o sorvete de cerveja, criado por Stanleu Kwok, que precisou de 12 tentativas para aperfeiçoar a consistência do doce. A espuma, as bolhas e o álcool dificultam o preparo do produto, que é feito com a bebida e sabores cítricos.
Patbingsu: Essa é uma sobremesa de verão sul-coreana feita com raspas de gelo e decorada com pasta de feijão vermelho, leite condensado, frutas frescas, sorvete e cereal. Ainda assim, a receita sofre algumas variações no país e pode levar semente de abóbora, abacaxi e marshmallow. Durante a estação mais quente do ano, todos provam a sobremesa na Coréia, desde crianças a idosos.
Sorvete de azeite: Azeite, queijo, frutas da estação e uvas são alguns dos alimentos tradicionais de Toscana, na Itália, então por que não transformá-los em sorvete? Foi esse o pensamento de Ignazio Morviducci, que abriu a Gelateria Toscana e criou o sorvete que leva azeite de oliva. “Claro que temos os sabores clássicos, mas eu também queria destacar ingredientes que representam a região”, justificou.
Sorvete de arroz e manga: As estações quentes sinalizam um bom momento para provar sorvetes em muitos lugares do mundo. Mas o verão é época de manga na Tailândia e quase todos os restaurantes locais e vendedores de rua servem um prato que combina a fruta com arroz. Esse arroz é preparado com leite de coco e polvilhado com sementes de gergelim. O que deixa tudo mais exótico é que, apesar do verão, o prato é servido quente.
Sorvete com Queijo Cheddar: Pode parecer que não combina, mas queijo cheddar e sorvete formam uma sobremesa de verão em Seattle, nos Estados Unidos. O doce foi criado por Molly Neitzel, proprietário da sorveteria Molly Moon.
Halva: Halva é um confeito comum de sorvete no Oriente Médio e feito com semente de gergelim esmagada com açúcar ou mel. A iguaria também pode ser coberta com chocolate, pistache e café.
Espaguete de Sorvete: Tradicional na Alemanha, o doce é feito com sorvete de baunilha e preparado em uma máquina de espaguete, que faz com que o doce lembre fios de macarrão. A sobremesa é coberta com calda de morango ou framboesa, que remetem ao molho de tomate. Em vez do queijo parmesão, o chocolate branco ou flocos são polvilhados em cima do doce. O sorvete foi criado por Dario Fontenella em 1.969 e é facilmente encontrado em sorveterias do país.
Fonte: http://culinaria.terra.com.br
http://www.labasque.com.br/blog/categoria/Historia-do-Sorvete
http://www.labasque.com.br/
A sorveteria de Rogério Hamam se especializou em produzir sorvetes exóticos com as frutas típicas das regiões norte e nordeste do país, como cupuaçu, açaí e castanha-do-pará, além de sabores como taperebá e tapioca. O empresário é um apaixonado por sorvetes, que transformou o gosto em grande negócio.
“A gente tem sorveterias italianas muito boas, conceituadas, tem sorvetes de muita qualidade, mas não com o sabor do Brasil. É um mercado que não estava explorado em São Paulo e a gente resolveu ir a fundo neste segmento”, afirma Hamam.
O empresário faz dois tipos de sorvetes: a base de leite e com polpa de frutas e água. Para os dois processos é utilizada uma máquina, a mesma dos sorvetes italianos, que deixa a massa com uma consistência diferenciada.
“O perfil do consumidor paulistano é muito exigente, então ele não pode sentir o gelinho do sorvete, que é um sorvete que lembra mais o sorvete caseiro que é fabricado no norte nordeste”, explica.
A curiosidade por sabores, muitas vezes desconhecidos em São Paulo, atrai a maioria dos clientes. Mas é a qualidade que faz com que ele volte
O preparo leva cerca de 30 minutos. No sorvete a base de leite, os ingredientes são creme de leite, leite em pó, frutas ou saborizantes. Tudo é pesado, misturado e depois a massa é pasteurizada a 75 graus antes de ser resfriada.
“Cada sorvete tem a sua personalidade, o seu jeito de ser cuidado, então a gente tem que respeitar a consistência de cada um deles e ter um ponto certo de ser retirado da máquina”, diz o empresário.
Depois os sorvetes vão para as embalagens e permanecem no freezer por uma hora. O próximo passo é colocar na vitrine a uma temperatura de 14 graus para que os clientes possam apreciar.
Mais de cem receitas
Quem chega na sorveteria pode escolher entre 36 sabores, contudo, ao todo a loja trabalha com mais de cem receitas diferentes, alternando a produção. São combinações de frutas exóticas e também de sabores mais comuns como de chocolate e morango. E seja qual for a opção, a variedade conquista até mesmo os paladares mais tradicionais.
A curiosidade por sabores, muitas vezes desconhecidos em São Paulo, atrai a maioria dos clientes. Mas é a qualidade que faz com que ele volte.
“Os dois que eu experimentei adorei e acabei chupando neste momento o de jabuticaba”, revela a consumidora Eliene Dangelo Saghi.
Hoje, Rogério Hamam é dono de duas sorveterias em São Paulo. O investimento para montar o negócio foi de R$ 400 mil em maquinários, estoque de produtos e contratação de funcionários.
No verão, o empresário atende cerca de 500 clientes por semana. Aos sábados e domingos, a movimentação dobra. O consumo chega a 100 litros de sorvete. O mais pedido é o de taperebá.
“Nunca ouvi falar desta fruta. Experimentei. Muito gostosa. Azedinha do jeito que eu gosto, de fruta azeda”, diz a consumidora Raquel Peixoto.
Estratégia para o inverno
O sorvete é servido em cestinhas ou casquinhas de wafer. Uma bola custa
R$ 6,00. Quem pede três, ganha um belo desconto e paga R$ 10,00. O faturamento médio da empresa é de R$ 35 mil.
Para garantir clientes também no inverno, Rogério Hamam incluiu no cardápio delícias como tapiocas doces e salgadas montadas na hora com diversos tipos de recheios, como goiabada com requeijão e queijo coalho. “Hoje, esse cardápio corresponde a 15%, 20% do faturamento da loja e a gente espera que ele chegue até 40% nos períodos de inverno”, afirma o empresário.
Clientes diversificados
Hamam atende também 30 clientes entre bares e restaurantes. Em um deles, especializado em comida nordestina, o sorvete é uma das opções de sobremesa. Por semana, o restaurante compra 20 litros de sorvete. O gasto mensal é de R$ 1,5 mil. No cardápio, quatro sabores: taperebá, graviola, açaí e cupuaçu.
“Eu já experimentei sorvetes exóticos em várias partes do Brasil e não sabia que perto do escritório eu podia encontrar um sorvete exótico no meio de São Paulo”, afirma Tatiana Taulois.
Consumo
Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Sorvetes, os números do setor são animadores. De 2002 a 2009, o consumo no Brasil aumentou 40% e o mercado já movimenta R$ 3 bilhões por ano.
“Nós estamos consumindo, produzindo quase um bilhão de litros e isso dividido em 10 mil empresas, aproximadamente. Delas, 90% são micro e pequenas empresas. Aquela empresa de bairro, aquela empresa familiar (...). Nós temos mercado para todo mundo cada um tem que localizar e achar o seu nicho”, diz Eduardo Weisberg, presidente da entidade.
“Com o projeto que a gente tem, de abrir mais 3 lojas até o final do ano, o faturamento deve subir, deve chegar bem próximo de R$ 1 milhão”, diz Hamam.
http://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2011/03/empresario-aposta-na-fabricacao-de-sorvetes-exoticos-em-sao-paulo.html
Segundo dizem, o Japão é o país onde mais se concentra sabores exóticos e bizarros de sorvetes. Dando uma pesquisada, pudemos encontrar uma série de sorvetes realmente muito estranhos. Já experimentou sorvete de peixe? E de lula? E de viagra? Confira abaixo alguns dos sorvetes mais bizarros no Japão.
Em Tóquio, tem um restaurante de “Ramen”, chamado Kikuya, que oferece um menu de pratos bizarros com ramen, incluindo um sorvete, onde se mistura baunilha, ramen, ovo, iogurte e chocolate.
Peixe e sorvete é bom… mas a mistura deles não sei não… O que você acha?
Ta aí outra combinação não muito amistosa… Chá verde e feijão azuki…Argh!!!
Quando a gente pensa que já viu de tudo é aí que vemos que ainda não vimos nada… Sorvete de viagra natural existe e tem no Japão.
http://www.japaoemfoco.com/10-sorvetes-bizarros-no-japao/
O fascínio dos filmes de terror sobre as pessoas há muito tempo deixou as telonas e virou mania. Agora, os grandes vilões dos anos 80 vão cair na boca de todo mundo -pelo menos na Europa-, e serão as vítimas da vez. Você já imaginou comer o Freddy Kruger e o Hellraiser?
Nesta semana, a Stoyin, companhia tradicional de sorvetes Russos, apresentou uma linha baseada nos grandes vilões de clássicos do terror, com sabores pra lá de inusitados.
Entre os personagens estão Freddy Kuger, Hellraiser, Chuck - O Boneco Assassino, Alien e Jason.
Talvez comer algo com sabor de “aipo melão” e "tomate picante" não seja a coisa mais gostosa do mundo, mas certamente é divertido. A companhia garante que apesar de inusitados, os novos sabores são muito gostosos.
Os modelos com personagens de terror é apenas uma parte dos projetos da empresa, que ainda faz sorvetes de Guerra nas Estrelas, Mickey Mouse e até de Che Guevara!
http://entretenimento.r7.com/receitas-e-dietas/noticias/viloes-dos-filmes-de-terror-dos-anos-80-viram-sobremesas-espie-20120831.html?question=0
Um sorvete de abacaxi pode ter sabor de frustração?
O sorvete e outras histórias, Carlos Drummond de Andrade. Editora Ática, 2010.
Esse texto é um comentário crítico do livro “O sorvete e outras histórias”, de Carlos Drummond de Andrade, famoso poeta, contista e cronista brasileiro. Nessa obra, o escritor traz quinze histórias que passeiam entre a crônica e o conto, retratando, principalmente em “O sorvete”, o quanto situações corriqueiras podem ser especiais e até mágicas.
Dentre os capítulos apresentados estão “O sorvete”, “A doida”, “Flor, Telefone, Moça”, “A salvação da alma” e “Câmara e cadeia”, onde constam histórias mais detalhadas, ao contrário das demais que abrigam uma narrativa enxuta de minúcias, porém claras e interessantes, ao abordar assuntos comuns a quase todos os leitores. Como um bom exemplo, “A noite da revolta” relata a discussão entre um casal que está junto há já trinta e oito anos e ainda têm ciúmes um do ídolo televisivo do outro. Já as histórias maiores apresentam uma escrita mais clássica, pois os fatos aludem às cidades, escolas e pensamentos da época em que o livro foi escrito, saindo um pouco da realidade atual, mas não perdendo o encanto.
Em “O sorvete”, por exemplo, os dois garotos vêm do interior e estudam em um colégio interno, de onde podiam sair sem supervisão da escola apenas aos domingos. Casos assim eram comuns, mas hoje em dia não é mais vulgar frequentar um internato.
As histórias são incríveis, confirmando o brilhante talento de Carlos Drummond de Andrade de mesclar ficção e realidade num livro bem elaborado, que traz momentos mágicos, mas a todo instante nos lembra de que nem tudo é perfeito. Na escrita das histórias não há defeitos, porém a editora deixou a desejar ao não providenciar notas com o significado de algumas palavras incomuns à atualidade. Além do livro em si, a editora simulou uma entrevista com o escritor, com falas autênticas extraídas de depoimentos dados pelo próprio Carlos Drummond de Andrade a jornais da época, que mostra um pouco quem ele é e como fez o livro e nos aproxima do detentor do mérito deste trabalho brilhante.
Por Victoria Catarina
http://www.skoob.com.br/livro/resenhas/47953/mais-gostaram/
O conceito BACIOdiLATTE nasce em Milão e quer dividir as melhores tradições do sorvete artesanal italiano com o resto do mundo. Viajando por toda a Itália pegamos os melhores sabores e receitas. Colocamo- os em um contexto artesanal e genuíno típico das leiterias italianas, criando uma atmosfera fresca e saudável, esta é BaciodiLatte.
Já há algum tempo que eu e meu irmão Gigi procurávamos um novo projeto empreendedor no setor italiano de alimentos.
Em setembro de 2.008 conhecemos por acaso uma das pessoas de referência no mundo do sorvete italiano. Protagonista do setor no início dos anos 70, junto com o seu pai, abriu uma sorveteria que hoje é a mais famosa de Milão.
Graças a esse primeiro encontro, que se tornou uma amizade, entramos no universo do sorvete, nos apaixonando cada vez mais pelos segredos e conhecendo muitos espertos do setor. Assim, decidimos nos aprofundar, sempre mais, em todos os aspectos deste produto e finalmente, achamos o nosso novo projeto empreendedor: criar uma cadeia de sorveteria que pudesse levar o verdadeiro sorvete artesanal italiano ao mundo.
Depois de um longo período em curso com o nosso amigo e seus colaboradores para aprender a fazer o verdadeiro sorvete artesanal italiano, tínhamos certeza que a nossa idéia fosse certa, decidimos pedir ao nosso pai uma ajuda financeira para abrir o primeiro ponto de venda em nossa cidade, Milão.
Acreditando no nosso plano de negócio, nosso pai nos deu o carro de época dele que estava na garagem há muitos anos e foi isto que financiou a nossa ideia. Eu e Gigi, apaixonados por carro, nos demos ao máximo para poder vender o automóvel que depois de alguns meses foi comprado por um colecionador inglês. Tínhamos tudo para iniciar! Logo depois começamos a procurar um espaço em Milão e pedir as máquinas necessárias para a produção.
Enquanto isso, tive a oportunidade de passar seis meses no Brasil por um período como voluntário no estado do Ceará, deixando nas mãos do meu irmão Gigi a tarefa de começar o projeto do sorvete. Durante aquela maravilhosa experiência, fiquei entusiasmado com o Brasil e sua gente. Eu gostaria muito de voltar um dia pra achar minha sorte.
Terminado o projeto como voluntário, tive a oportunidade de viajar um pouco por aquele maravilhoso país. Durante a viagem eu tentei procurar um bom sorvete italiano, mas não consegui achar.
De volta a Milão, Gigi tinha tudo pronto para começar, mas não tinha conseguido achar um lugar ideal em nossa cidade. Aquele momento uma ideia passou pela minha cabeça...
Alguns dias depois, enquanto estávamos visitando uma famosa sorveteria “Il Molo”, em Portofino, encontramos por acaso Nick Johnston, um antigo amigo que conhecemos durante uma viagem para a Indonésia alguns anos antes. Quando explicamos a nossa ideia, não passou mais de cinco segundos e nos disse “estou dentro também”.
Contou-nos sobre sua vida. Um escocês que morou por mais de 10 anos na Itália onde conheceu e absorveu a cultura local, principalmente a gastronomia, sua grande paixão. Logo depois se mudou para o Brasil onde viveu por quatro anos até quando o trabalho o fez voltar para a Itália. Ele sempre gostou do Brasil e sonhava em voltar para construir o futuro.
Disse-nos que os brasileiros gostariam muito da ideia do sorvete artesanal italiano e queria de qualquer jeito participar do projeto.
Nicki tinha experiência na área de alimentos, na reforma de imóveis e no serviço de hotéis 5 estrelas, todas as qualidades que estávamos precisando.
Conseguimos um novo sócio para a nossa aventura e este encontro nos tirava a última incerteza e nos convenceu a tentar. Tínhamos que ir para o Brasil, era o destino.
Alguns dias depois, eu, Gigi e Nick fomos para o Brasil onde começamos aprofundar a nossa pesquisa de mercado. Andamos por toda São Paulo e outras cidades brasileiras, mas incrivelmente, não encontramos um bom sorvete italiano.
Além disso, a idéia de criar uma atmosfera italiana com um estilo novo e genuíno, parecia perfeita para o Brasil.
Voltando para Itália, começamos a rodar pelo país a procura das melhores sorveterias para criar novas ideias. Depois de seis meses, tínhamos muitas ideias e bem definido o conceito da decoração. Fui para São Paulo com o objetivo de criar o primeiro ponto de venda “BaciodiLatte”.
Nick veio seis meses depois e Gigi, sócio do projeto comigo, meu pai e Nicki, nos informa todos os dias de Milão sobre as novidades do mundo do sorvete na Itália. Mantém as relações com os nossos fornecedores italianos, com o nosso amigo sorveteiro e com muitos espertos do setor, que nos dão sempre novas idéias e conselhos.
A procura do primeiro ponto de venda não foi fácil. Somente no início de 2.010, depois de longas negociações e muitas dificuldades, conseguimos achar o lugar ideal para começar. Trabalhamos muito e em 12 de Janeiro de 2.011 foi aberto a nossa primeira loja “BaciodiLatte” na Rua Oscar Freire em São Paulo, uma legítima sorveteria artesanal italiana no Brasil.
Rua Oscar Freire 136
São Paulo - SP
01426-000, BRASIL
+55 11 3662 2573
http://www.baciodilatte.com.br/nossahistoria.html
Desde a minha infância, ouvia as doces lembranças da minha avó. Uma delas era sobre os passeios à Sears, bem ali, na entradinha da Avenida Paulista. Eu a ouvia com atenção e ela sempre tinha um bom sorriso, ao contar que passeava por ali com o meu avô, a minha mãe e a neta mais velha, a Suzi, quando moravam na Rua Abílio Soares, ali mesmo no Paraíso.
As lembranças eram sempre tão prazerosas que, desde então, me apaixonei por aquele lugar.
Quando vinham as primas do interior para um passeio em São Paulo, ficando hospedadas na nossa casa, não tinha jeito: aos sábados à noite, tomávamos o ônibus em direção à Avenida Paulista e nos dirigíamos ao local, que se destacava pelos dizeres "satisfação garantida ou seu dinheiro de volta". Era uma delícia! Olhávamos tudo, todos os departamentos com muita curiosidade e respeito. É sim, a Sears nos dava uma dimensão de respeito; afinal, a minha avó frequentava aquele lugar.
O dinheiro era sempre muito curto, mas nada disso nos aborrecia. Aquele lugar me remetia a um tempo mais distante, com idealismo romântico, muito reconfortante e bom, em que não se falava em medo, mas falava-se em andar de bonde, abrir espaços, ter esperança. Era época de recordações com os tios, lembranças de propagandas antigas, como "Dura lex sede lex, no cabelo só gumex". Tempo em que o meu tio Dante usava Quina Petróleo (Juvênia - Petróleo Quinado) para evitar a queda de cabelo... Mas o cabelo caiu do mesmo jeito.
http://www.saopaulominhacidade.com.br/list.asp?ID=2055
Na loja Sears no Paraíso em São Paulo, havia a melhor banana split da cidade.
Meu primeiro sorvete.
Lá vai a receita do sorvete que a Laura chupou hoje:
Você vai precisar de:
1 peito com leite
um pote próprio para picolé
um refrigerador/congelador
detergente
Pegue o pote próprio para picolé e lave-o somente com detergente e água, deixe-o secar, pegue o peito cheio e encha o pote próprio para sorvete diretamente da fonte, deixe 2 horas no congelador...
O resultado será esse:
Aí, você pegue sua filha e ofereça a ela e o resultado será mais como uma brincadeira/mordedor do que propriamente como um sorvete, a principio...
Mostrando a ela do que se trata/ sentir textura.
Apresentando o gosto conhecido, Mas, gelado.
Começar a deixar por conta dela, deixar se sujar, brincar, chupar...
http://papaisshiraziconte.blogspot.com.br/2012/09/meu-primeiro-sorvete.html
Fontes : além das já citadas
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