quarta-feira, 24 de abril de 2013

O litoral da baixada santista - São Vicente a primeira cidade do Brasil e a Praia Grande.


São Vicente é um município da Microrregião de Santos, na Região Metropolitana da Baixada Santista, no estado de São Paulo, no Brasil. A sua população, em 2010, era de 332.424 habitantes. A sua área é de 148 km², o que resulta numa densidade demográfica de 2.123,73 habitantes por quilômetro quadrado.
Foi a primeira vila fundada pelos portugueses na América, em 1532. Nesse mesmo ano, a 22 de agosto, ocorreu a primeira eleição da América, onde foram escolhidos os primeiros oficiais da Câmara, atualmente equivalente ao cargo de vereador . Hoje, a cidade, situada na metade ocidental da Ilha de São Vicente, que compartilha com Santos, baseia a sua economia no comércio e turismo.
Parte do município se estende pelo continente, em duas porções distintas: o bairro de Japuí, ligado à cidade por uma ponte construída em 1914 pelo engenheiro Saturnino de Brito no caminho que ruma à Praia Grande, e ao distrito de Samaritá, que inclui também os bairros do Conjunto Humaitá, Parque Continental, Parque das Bandeiras, Jardim Rio Branco, Samaritá, Vila Ema e o Quarentenário, situados ao longo da Rodovia Padre Manuel da Nóbrega, entre Cubatão, Praia Grande e os contrafortes da Serra do Mar.
Imagem in CD-ROM Benedito Calixto - 150 anos,editado em 2003 pela Fundação Pinacoteca Benedicto Calixto, Santos/SP  Fonte: Novo Milênio

Por volta do ano 1000, índios tupis procedentes da Amazônia conquistaram a região atualmente ocupada por São Vicente, expulsando, para o interior, os seus habitantes anteriores (os chamados tapuias).
Quando a expedição portuguesa comandada por Gaspar de Lemos chegou ao Brasil, em 22 de janeiro de 1502, deu, à ilha, o nome de São Vicente, em homenagem a Vicente de Saragoça, um dos padroeiros de Portugal. O local, no entanto, já era conhecido pelos índios tupiniquins que a habitavam como ilha de Gohayó9 .


Outro fidalgo português, Martim Afonso de Sousa, nomeado pelo rei de Portugal dom João III donatário de duas capitanias hereditárias que incluíam a ilha, foi enviado pela coroa portuguesa para explorar a nova colônia e colocar marcos territoriais no litoral atlântico e no Rio da Prata. Fundou, então, a vila de São Vicente em 22 de janeiro de 1532, não sem oposição dos nativos locais. "Sustentou, por espaço de três anos, contínuas guerras com os bárbaros índios da nação Carijós, Guaianases e Tamoios, que os conquistou apesar da oposição que neles achou, sendo-lhe necessário valer de todo o seu esforço contra a contumácia com que lhe resistiu; porque, na posse da liberdade natural, reputavam em menos as vidas que a sujeição do poder estranho; mas, vencidos em vários encontros, cedeu a rebeldia para que, com maior merecimento e glória, fundasse Martim Afonso a vila de S. Vicente"10 .
Martim Afonso instalou, então, em sua nova vila, os símbolos do poder organizado, construindo um pelourinho, uma igreja e uma câmara e realizando, em 22 de agosto de 1532, as primeiras eleições em todo o continente americano.
Como atividade econômica da nova vila, começou a cultura da cana-de-açúcar e a instalação de engenhos para a manufatura do açúcar, principal produto do período colonial. Mas a implantação deste esquema exigiu atividades complementares, consideradas secundárias, porém fundamentais para a produção açucareira.
Estas eram a pecuária e a agricultura de subsistência. As primeiras cabeças de gado a chegarem ao Brasil vieram do arquipélago de Cabo Verde, em 1534, para a capitania de São Vicente.
Guerra de Iguape
Esta batalha ocorreu entre os anos de 1534 e 1536, na região de São Vicente. Em virtude de uma interpretação particular do Tratado de Tordesilhas, alguns espanhóis, liderados por Ruy Garcia de Moschera, instalaram-se nos arredores da província vicentina.
Aliados aos índios carijós, fundaram uma vila (a I-Caa-Para) e venceram algumas batalhas contra corsários franceses. Quando as forças de defesa luso-brasileiras enfrentaram o contingente espanhol, foram prontamente derrotadas. Em contrapartida, Garcia de Moschera e seus seguidores embarcaram no navio francês e atacaram a vila de São Vicente, que saquearam e incendiaram, levando inclusive o Livro do Tombo, deixando-a praticamente destruída, matando dois terços dos seus habitantes. No entanto, em virtude das incursões sistemáticas das forças luso-brasileiras (que arregimentaram outros índios rivais, "de serra acima", cf. Donato, p. 89), os espanhóis foram forçados a se retirarem: primeiro, para a Ilha de Santa Catarina e, depois, para Buenos Aires.
Barreto (1958) menciona o episódio do saque de São Vicente por Moschera, porém datando-o de 1537.
A história da origem do nome de São Vicente começou há muito tempo, no ano 325, na cidade espanhola de Huesca, uma então Província de Saragoza. Lá nasceu o jovem Vicente, padre dedicado que se destacava por seu trabalho, tanto que o bispo de Saragoza, Valério, lhe confiou a missão de pregador cristão e doutrinador catequético.
Valério e Vicente enfrentavam, naquela época, o imperador Diocleciano, que perseguia os cristãos na Espanha. Os dois acabaram sendo presos por um dos homens de confiança do imperador, Daciano, que baniu o bispo e condenou Vicente à tortura. O martírio sofrido por Vicente foi tão brutal, a ponto de surpreender os carrascos. Eles relataram a impressionante resistência do rapaz que, mesmo com gravetos de ferro entre as unhas e colocado sobre uma grelha de ferro para ser queimado aos poucos, não negou a fé cristã.
Ao final daquele dia 22 de janeiro, os carrascos decidiram matar-lhe com garfos de ferro, dilacerando-o completamente. Seu corpo foi jogado às aves de rapina. Os relatos dão conta de que uma delas, um corvo, espantava as outras aves, evitando a aproximação das demais. Os carrascos decidiram, então, jogá-lo ao mar.
O corpo de Vicente foi resgatado por cristãos, que o sepultaram em uma capela perto de Valência. Depois, seus restos mortais foram levados à Abadia de Castes, na França, onde foram registrados milagres. Em seguida, foram levados para Lisboa, na Catedral da Sé, onde estão até hoje. Vicente foi canonizado e recebeu o nome de São Vicente Mártir, hoje santo padroeiro de São Vicente e de Lisboa. Desde então, o dia 22 de janeiro é dedicado a ele.
Por isso, quando a expedição portuguesa comandada por Gaspar de Lemos chegou aqui, em 22 de janeiro de 1502, deu à ilha o nome de São Vicente, pois o local era conhecido, até então, como Ilha de Gohayó.
Outro navegador português, Martim Afonso de Sousa, chegou aqui exatamente 30 anos depois, em 22 de janeiro de 1532. Ele foi enviado pela Coroa Portuguesa para constituir aqui a primeira Vila do Brasil e resolveu batizá-la reafirmando o nome do santo daquele dia, São Vicente, pois era reconhecidamente um católico fervoroso.
http://www.saovicente.sp.gov.br/conheca/historia.asp



Sem dúvida o grande atrativo da cidade para os visitantes são as praias. A cidade possui cinco praias:

Praia do Itararé

Praia dos Milionários

Praia de São Vicente (mais conhecida como praia do Gonzaguinha)

Praia de Paranapuã

Praia de Itaquitanduva



Entre os acidentes físicos hidrográficos destacam-se no município: a Baía de São Vicente; a Baía de Santos; o Mar Pequeno; os rios: Bugres, Piassubuçú, Branco, Cacheta, Emídio, Cruz, Cobras, Cubatão, Cubatão de Baixo, Cubatão de Cima, Pilões, Branco de Cima, Acarau de Baixo, Acarau de Cima, Tapuá, Santana, Guaramar e Pompeba; os córregos: Divisa e Mãe Maria, o Ribeirão Cagecas, a Cachoeira de Itu e o Canal Barreiros.




Uma das características da região é a alta taxa de umidade relativa durante todo o ano, sempre superior a oitenta por cento. Essa taxa tão elevada resulta de intensa evaporação e das constantes inversões de massa de ar de origem polar associado ao relevo escarpado. As temperaturas médias durante o verão são em torno de 24 graus centígrados; no inverno, em torno dos dezessete graus centígrados.


A região da Baixada Santista é ligada à Grande São Paulo por rodovia através do Sistema Anchieta – Imigrantes. A Rodovia dos Imigrantes atinge o Município, cruzando a área da ilha urbana e seguindo em direção à Praia Grande pela transposição do Canal dos Barreiros através da Ponte do Mar Pequeno. Em direção ao Litoral Sul, partindo da Rodovia dos Imigrantes, tem-se a Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, que corta toda a porção Continental do Município entre Serra do Mar e a planície de Samaritá.
O Município é cortado de leste a oeste na ilha e na parte continental pelas linhas da Ferrovia Paulista (FEPASA), que em direção a oeste, interliga São Vicente com Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe; em direção a leste com Santos e em direção ao norte, chega ao Planalto Paulistano, ao sul da Grande São Paulo, em Embu-Guaçu.

São Vicente não guardou muitos vestígios de sua história antiga, embora existam testemunhos valiosos. A cidade hoje é eminentemente turística, e desenvolveu-se muito no século XX devido ao turismo de veraneio, mas tem por base a sua condição histórica antiga com títulos de Cidade Monumento da História Pátria, ou de Cellula Mater da Nacionalidade. Embora a rede hoteleira seja restrita, os veranistas em geral alugam imóveis mobiliados para a temporada. Por ser um balneário antigo, a cidade possui infra-estrutura consolidada, especialmente com bares, restaurantes e clubes.
Na semana de aniversário da cidade, ocorrida na data de 22 de janeiro, é realizado o evento que reúne artistas e população, utilizando-se de um grande palco ao ar livre onde se dá a Encenação da vila de São Vicente e se reafirma sua condição histórica.


Praça 22 de Janeiro
O local antigamente conhecido como Largo da Fonte passou a ser chamado por Largo Treze de Maio com a abolição da escravatura em 1888 e, a partir de 1918, passou a ser como uma praça que leva a data da fundação da vila em sua denominação.
Nela, podem ser vistos o Relógio do Sol, e as estátuas de Benedito Calixto e do Soldado Pérsio de Queiroz Filho.










Praça João Pessoa
O local antigamente denominado por Largo Santo Antônio abrigava a Casa da Câmara e a Cadeia, foi construído em 1729 e em 1925 foi demolido.
Atualmente, abriga o Mercado Municipal, inaugurado em 1929, onde era o centro de abastecimento local. Hoje, abriga algumas lojas em prédio histórico e a atual Igreja Matriz, que teve a sua primeira construção próxima à praia em 1532 e destruída por maremoto dez anos depois, reconstruída pelo povo já na praça em 1559 e atacada pelos piratas Thomas Cavendish em 1590 e Joris Van Spilbergen em 1615.

A terceira reconstrução ocorreu em 1757 a partir das bases da segunda e permanece até hoje, tendo sofrido incêndio no ano de 2000 que revelou algumas características da antiga igreja que passam por restauração até a atualidade.

Ponte Pênsil por Benedito Calysto
Ponte Pênsil
A Ponte Pênsil foi construída em 1914 tendo como finalidade principal conduzir o esgoto coletado nas cidades de Santos e São Vicente para seu lançamento no Oceano Atlântico, na Ponta de Itaipu, área que hoje se situa no município de Praia Grande.
Faz parte, portanto, do conjunto de obras de saneamento da ilha, conduzido pelo engenheiro Saturnino de Brito no início do século XX. Desse plano, também faz parte a construção dos conhecidos canais de Santos.
Em sua inauguração, o então prefeito de São Paulo, Washington Luís Pereira de Sousa, atravessou a ponte em um automóvel. Estava acompanhado de sua comitiva.
Embora o objetivo principal tenha sido a condução do esgoto, a Ponte Pênsil desde a sua construção sempre foi utilizada para a travessia de veículos e pedestres.


http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Vicente_(S%C3%A3o_Paulo)

São Vicente, município da Região Metropolitana da Baixada Santista, foi a primeira vila do Brasil, fundada por Martim Afonso de Sousa em 22 de janeiro de 1532. Apesar da importância histórica, a cidade não guardou muitos vestígios dessa época, embora existam testemunhos valiosos.

Hoje, São Vicente é eminentemente turística, e desenvolveu-se muito no século XX devido ao turismo de veraneio. Para receber os visitantes, o local conta com uma ótima infra-estrutura composta por muitos bares, restaurantes, supermercados e shopping, inaugurado em 2007. Confira algumas dicas de passeio que a cidade tem a oferecer:



Praia do Itararé

Praia do Itararé é uma das mais agitadas da região

Para quem deseja aproveitar o dia à beira-mar, um dos destaques é a praia do Itararé.

Com 2.400 metros de extensão, a orla é a maior e uma das mais agitadas de São Vicente. Situada entre as Ilhas Porchat e Urubuqueçaba, ela se transforma no principal local de concentração dos jovens durante o verão, principalmente por suas formações de ondas propícias à prática do surf. Na orla, existem 46 quiosques, com 92 boxes, que comercializam petiscos e bebidas aos frequentadores. No local, foi implementado um complexo de lazer, com calçadão, iluminação, jardinagem e quadras de esportes.
Praia dos Milionários
Praia dos Milionários oferece uma bela vista da baía de São Vicente e da Ponte Pênsil.Fazendo o contraponto, a praia dos Milionários é a mais tranquila da região. Com 200 metros de extensão, sua beleza é realçada pelos rochedos à sua esquerda, que propiciam, além de agradável lugar para a prática da pesca, uma bela vista da baía de São Vicente e da Ponte Pênsil.
Ponte Pênsil
Ponte Pênsil teve importante papel nas obras de saneamento da região.
A Ponte Pênsil foi construída em 1914 tendo como finalidade principal conduzir o esgoto coletado nas cidades de Santos e São Vicente para seu lançamento no mar, na Ponta de Itaipu, área que hoje se situa na Praia Grande.                                                         
Faz parte, portanto, do conjunto de obras de saneamento da ilha, conduzido pelo engenheiro Saturnino de Brito.
Desse plano, também faz parte a construção dos conhecidos canais de Santos. Embora o objetivo principal tenha sido a condução do esgoto, a Ponte Pênsil desde a sua construção sempre foi utilizada para a travessia de veículos e pedestres.
Praia do Gonzaguinha
Gonzaguinha é conhecida por atrações como a encenação de São Vicente.
Outra praia que chama atenção é a do Gonzaguinha, sobretudo pela encenação da fundação da Vila de São Vicente, que acontece desde 1982 na semana da comemoração do aniversário da cidade, dia 22 de janeiro. A peça teatral ao ar livre se transformou num patrimônio cultural e de referência nacional ao recontar a saga de Martim Afonso de Sousa, fundador da Primeira Cidade do Brasil.
Encenação é o maior espetáculo em areia de praia do mundo.
A Encenação é realizada em uma arena/palco com 20 mil m², cercada por arquibancadas e 35 camarotes que comportam 10 mil pessoas por dia.
Outros números também impressionam: três mil peças de figurino, 300 objetos cenográficos, 280 toneladas de ferro nas arquibancadas, 1500 m2 de camarins e mais de 2.500 pessoas envolvidas na produção e bastidores, contando inclusive com a participação de atores renomados como Malvino Salvador, Ney Latorraca, Nuno Leal Maia, Francisco Cuoco, Flávia Monteiro, Bianca Rinaldi . Isso torna o espetáculo o maior em areia de praia do mundo.
Mais de 80 mil pessoas assistem na arena e nos telões ao espetáculo realizado durante sete dias. Outras 500 mil pessoas acompanham por meio de transmissão de um pool de TVs e internet.
Marco Padrão
Monumento homenageia os 400 anos da Fundação da Vila de São Vicente.
Na praia do Gonzaguinha, próximo à Biquinha de Anchieta, também está o Marco Padrão, monumento que homenageia os 400 anos da Fundação da Vila de São Vicente.
Inaugurado em 1933, encontra-se dentro de uma ilhota no mar conhecida como Pedra do Mato. Foi oferecida pela colônia portuguesa de Santos e São Vicente.















Biquinha de Anchieta
Biquinha fornecia água à população da cidade.
Existente desde 1553, a Biquinha de Anchieta foi uma das principais fontes de água da população de São Vicente.
Seus belos azulejos azuis trabalhados à mão são relíquias históricas que se tornaram a marca registrada do lugar. Os turistas acreditam que bebe de suas águas, tem sorte.
A Biquinha fica na Praça 22 de Janeiro, junto à Avenida Getúlio Vargas (acesso à Ponte Pênsil).



Uma das grandes atrações da praça da Biquinha em São Vicente são dos doces.







Morro da Asa Delta
Morro do Voturuá é uma ótima opção aos aventureiros.
Estar perto do céu, ter a sensação de liberdade, enxergar São Vicente de um ângulo privilegiado. Para quem gosta de emoção e belas paisagens - talvez as mais agradáveis da Baixada Santista -, o Morro do Voturuá, também conhecido por Itararé, é ponto de partida para uma aventura a 180 metros do solo: o vôo livre.
No local, o turista tem a opção de escolher entre realizar um vôo duplo panorâmico deparapente (com instrutor) ou de asa delta.
A duração do trajeto varia de cinco a vinte minutos, dependendo das condições metereológicas do momento.
Seja qual for a opção do visitante, o ponto forte do roteiro é sem dúvida a vista da região. Do alto do Voturuá é possível contemplar todas as praias de Santos - do José Menino à Ponta da Praia, além do Itararé.
Passeio de teleférico permite a visão de belas paisagens de vegetação da mata atlântica.
O acesso ao morro se dá pela Rua Bento Gonçalo, pela avenida da Praia, numa caminhada de cerca de 30 minutos (10 minutos de carro), ou numa viagem feita por um teleférico instalado na Praia do Itararé. O percurso leva 12 minutos e também permite ao turista apreciar as belas paisagens da vegetação de Mata Atlântica. No local ainda há duas lanchonetes. 
Memorial dos 500 anos do Brasil. 

Memorial aponta para o Congresso Nacional, em Brasília.
Uma das mais belas vistas das praias de São Vicente pode ser apreciada do Memorial dos 500 anos, que fica no alto da Ilha Porchat.
A vista do local não é o único atrativo. A plataforma, projetada pelo mundialmente famoso arquiteto Oscar Niemeyer, tem um design que chama atenção por suas linhas arrojadas. O mirante aponta para uma linha imaginária direta para uma das principais obras de Niemeyer, o Congresso Nacional, em Brasília.
http://guiadolitoral.uol.com.br/sao_vicente-2633_2009.html

A Ilha Porchat é um promontório situado no litoral de São Paulo na altura da praia dos Milionários, a sudoeste da ilha de São Vicente. Pertence ao município brasileiro de São Vicente.
É interligada à ilha de São Vicente por uma ponte, muito embora apesar do nome, a "Ilha" Porchat nunca tenha sido verdadeiramente uma ilha, pois só se separava da ilha principal quando a maré subia, daí a razão da construção de uma ponte. Hoje a "ilha" é interligada à cidade por meio de uma via comum de duas mãos, tendo duas pistas cada uma,a avenida Ayrton Senna.

Possuí cerca de 2 restaurantes principais, hotéis,residências, clubes.

Deve o seu nome à família Porchat, a qual possuía lá diversas casas de veraneio e um cassino – o qual era frequentado por pessoas de alto padrão, vindas de toda a região.

Após o declínio do cassino e do entretenimento que ele proporcionava, a ilha tornou-se mais de residências fixas – e também de espetáculos, com a posterior construção do Ilha Porchat Clube logo na sua entrada.

Era dotada de uma vegetação tropical, densa e inexpugnável. Devido à sua posição estratégica à entrada da Baía de São Vicente, constituía-se num ponto de referência, e marco geográfico que identificava a entrada da vila fundada pelo donatário Martim Afonso.
Muita coisa já foi escrita a seu respeito, existindo versões históricas de que, em época remota, foi adquirida por um colono português sem o dom da palavra, motivo pelo qual passou a chamar-se Ilha do Mudo.
Depois do nome primitivo, teve a alcunha de Ilha das Cobras, isso em fins do século XVIII, quando foi vendida a Luiz Antônio de Souza. Logo após a primeira década do século XIX, passou às mãos de outro lusitano, que iniciou a criação de caprinos em suas encostas, levando os habitantes de São Vicente a chamá-la de Ilha das Cabras.

Em meados de 1800, foi negociada de um religioso para um dos membros da conceituada família Porchat, que lhe passou o sobrenome.
Apesar de tornar-se propriedade do cidadão Manuel Augusto de Oliveira Alfaya, em 1887, a denominação de Ilha Porchat foi mantida. No início deste século XX, provavelmente tenha pertencido ao comendador Manuel Alfaya Rodrigues. Finalmente, foi alienada ao senhor Francisco Fracaroli Sobrinho em 1937, por um dos herdeiros de Manuel Augusto.

Em geografia, um cabo é um acidente geográfico formado por uma massa de terra que se estende por um oceano ou mar que lhe está adjacente. Um cabo em geral tem mais importância que um promontório, e muitas vezes exerce influência sobre correntes costeiras e outras características oceanográficas de seu meio. Um cabo, portanto, é uma península estreita. É sinônimo de promontório.
Alguns cabos são especialmente famosos denotando pontos importantes dos continentes ou ilhas em que se situam. A navegação efetuada entre cabos sem que se perca contacto visual com a costa denomina-se "cabotagem".
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_Porchat

Lenda da “Pedra da Feiticeira” em São Vicente. 
A Pedra da Feticeira encontra-se na Praia do Itararé, com um lençol de água. Contam que uma misteriosa mulher pernoitava ali na chamada“Cama da Velha”.
Essa senhora apresentava-se muito mal tratada, com longo vestido, parecendo à imagem lendária de uma bruxa. Contavam que ela acendia fogueiras acenando para os barcos que ao longe passavam.
Não molestava ninguém. Dizia que amava um marinheiro que por ali havia conhecido, quando mais nova, que a deixou prometendo voltar. Ficara grávida, mas ele nunca mais apareceu.
Por decepção e crise mental, perdeu a gestação e naquele local, na pedra onde ocorreram seus encontros amorosos, permanecia por longos períodos esperando a volta do tão amado marinheiro.
Certo dia, achando que alguém de um barco distante lhe acenava, foi adentrando ao mar, em maré cheia, junto às pedras, e ali morrera afogada, sob forte correnteza. Dizem que ainda hoje no local, em algumas noites de luar, escutam-se vozes daquela “feiticeira”. 

http://www.oflautista.com/lenda-da-pedra-da-feiticeira-em-sao-vicente/




Praia Grande é um município da Microrregião de Santos, na Região Metropolitana da Baixada Santista, no estado de São Paulo, no Brasil. A população, de acordo com o censo demográfico de 2010, é de 260.769 habitantes e a área é de 145 km², o que resulta numa densidade demográfica de 1 444,12 habitantes por quilômetro quadrado.
A cidade de Praia Grande tem uma das mais movimentadas praias do Brasil. Na alta temporada, recebe cerca de 1,4 milhão de turistas (mais de cinco vezes a sua população fixa, que também vem se expandindo depressa: com crescimento de 56 000 habitantes entre 2000 e 2009, Praia Grande recebeu o título de "a cidade que mais cresce no Brasil").

Praia Grande foi pioneira no Brasil em instalar a Infovia, uma interligação em fibra ótica de todas as repartições públicas municipais, o que resultou em mais de 300 km de cabos instalados pelas principais ruas e avenidas da cidade.
Com essa rede, também foi possível a instalação de mais de 1 200 câmeras de vídeo ao longo dos locais de maior movimento da cidade, bem como em prédios públicos e monumentos.
Toda a cidade é monitorada, através dessas câmeras, por uma central, diretamente interligada com a Guarda Municipal e a Polícia Militar.


Com isso, os índices de ocorrências policiais caíram cerca de 60 por cento, e o de depredações em equipamentos públicos municipais, em 40 por cento.


Hoje, Praia Grande é a cidade com o maior número de câmeras de vigilância das Américas, e a segunda do mundo, perdendo apenas para a cidade de Londres, na Grã-Bretanha. Há a previsão de instalação, nos próximos 2 anos (a partir de 2007), de mais 900 câmeras, ultrapassando, assim até mesmo Londres na quantidade de câmeras instaladas.
Além do monitoramento, a Infovia permite o acesso de dados a qualquer unidade de instituições públicas municipais, em tempo real. Isto facilita, por exemplo, o atendimento médico, pois, antes mesmo de o paciente realizar a primeira consulta, o médico já terá acesso a todo o histórico de todos os atendimentos deste paciente na rede municipal de saúde, inclusive por quais médicos de quais especialidades já houve consultas, exames realizados, medicamentos receitados, alergias, e tudo o mais que do histórico fizer parte.

Transporte público

Praia Grande conta com dois terminais urbano-rodoviários, localizados nos bairros Tude Bastos e Mirim, de onde partem ônibus para as principais cidades do Brasil e até para o exterior (Paraguai , Uruguai e Argentina).


Através do Projeto Integração, cuja implantação começou em 1996 e que foi finalizado em 2004, as linhas intermunicipais metropolitanas não mais cruzam o município, com exceção daquelas cujo ponto-final se encontram no bairro Samambaia (devido ao excesso de demanda), no bairro Solemar (por atender moradores da vizinha Mongaguá ) e a com destino a Peruíbe. Todas as demais desembocam nos terminais, onde, a partir de então, os usuários passam para o sistema municipal e vice-versa, pagando apenas a diferença de tarifa , quando houver.
A cidade também foi pioneira na implantação da cobrança eletrônica de tarifa, através de cartões e bilhetes magnéticos, ocorrida em 1998. Conta com 17 linhas, dentre as quais uma turística, que opera somente aos sábados, domingos e feriados (durante a temporada de verão, sua operação é contínua) e duas noturnas, que atendem diariamente cerca de 120 mil pessoas.
Além disso, cada linha de ônibus, assim como os bairros, é identificada por uma cor.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Praia_Grande_(S%C3%A3o_Paulo)


Fontes : além das já citadas





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