quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

As praças de Santos

Em uma definição bastante ampla, praça é qualquer espaço público urbano livre de edificações e que propicie convivência e/ou recreação para seus usuários. Normalmente, a definição do sentido de "praça" varia de população para população, de acordo com a cultura de cada lugar. Em geral, este tipo de espaço está associado à ideia de haver prioridade ao pedestre e não acessibilidade de veículos, mas esta não é uma regra. No Brasil, a ideia de praça normalmente está associada à presença de ajardinamento, sendo os espaços conhecidos por largos correspondentes à ideia que se tem de praça em países como a Itália, a Espanha e Portugal. Neste sentido, um largo é considerado uma "praça seca".
De acordo com cada sentido que a palavra praça assume, estes espaços podem ser classificados das seguintes formas:

Praça-jardim. Espaços nos quais a contemplação da formação vegetal e a circulação são priorizadas.
    







Praça seca. Largos históricos ou espaços que suportam intensa circulação de pedestres.
   



 Praça azul. Praças nas quais a água possui papel fundamental. Alguns belvederes e jardins de várzea possuem tal característica.

Praça amarela. Praças em geral.


Talvez os primeiros espaços urbanos que tenham sido intencionalmente projetados para cumprirem o papel que hoje é dado às praças sejam a ágora, para os gregos, e o forum, para os romanos. Ambos os espaços possuíam, no contexto das cidades nas quais se inseriam, um aspecto simbológico bastante importante na cultura de cada um dos povos: eram a materialização de uma certa ideia de público.
A ágora grega era o espaço no qual a limitação da esfera pública urbana estava claramente decidida: aí se praticava a democracia direta, sendo o lugar, por excelência, da discussão e do debate de ideias entre os cidadãos. A ágora normalmente se delimitava por um mercado, uma stoa e demais edifícios, sendo que dela era possível ver a acrópole, a morada dos deuses na mitologia grega. Já o fórum romano representava em si mesmo a monumentalidade do Estado, sendo que o indivíduo que por ele passasse estava espacialmente subordinado aos enormes prédios públicos que o configuravam. Diferenciava-se da ágora na medida em que o espaço de discussão não mais era a praça pública, aberta, mas o espaço fechado dos edifícios, nos quais a penetração era mais restrita.
Até meados do século XVIII o projeto de praças estava normalmente restrito ao tratamento paisagístico de grandes palácios, nem sempre inseridos no contexto urbano. Os espaços livres existentes nas cidades configuravam-se de forma não ordenada, em geral devido à existência de mercados populares ou às entradas de igrejas e catedrais. As praças que historicamente se formaram nas cidades europeias normalmente estão relacionadas com a configuração natural de um espaço livre a partir dos planos de edifícios que foram sendo construídos ao redor de construções importantes, como igrejas, catedrais e prédios públicos. Há, porém, uma série de exceções notáveis a esta constatação, especialmente durante o período barroco da arte e da urbanística europeia. Um momento de destaque, por exemplo, está relacionado ao período em que o papa Sixto V atuou como prefeito de Roma, no qual houve um especial cuidado com o tratamento dos espaços públicos urbanos.
Durante o século XIX, com o trabalho de determinados profissionais (como Olmsted) e o desenho urbano promovido por urbanistas como Georges-Eugène Haussmann em Paris e Cerdá em Barcelona, o desenho específico de praças passa a constituir matéria própria, em paralelo à constituição formal da profissão de arquiteto paisagista (simultaneamente ao trabalho de Olmsted no desenho de sistemas de espaços livres em Boston e Nova Iorque).
No Brasil, o conceito de praça é popularmente associado às ideias de verde e de ajardinamento urbano. Por este motivo, os espaços públicos similares às praças europeias medievais, que normalmente se formaram a partir dos pátios das igrejas e mercados públicos, são comumente chamados de adros ou largos. Também por este motivo, uma série de jardins urbanos que surgem devido ao traçado viário das cidades (como as rotatórias e canteiros centrais de grandes avenidas) acaba recebendo o título legal de praça, ainda que sejam espaços de difícil acesso aos pedestres e efetivamente desqualificados como praças.
A não ser pelas praças em regiões centrais das grandes cidades, a típica praça na cidade brasileira se caracteriza, portanto, por ser bastante ocupada por vegetação e arborização. Quando ela recebe um maior tratamento, ou quando foi resultado de um projeto, ela também costuma possuir equipamentos recreativos e contemplativos (como playgrounds, recantos para estar, equipamentos para ginástica e cooper, bancos e mesas, etc).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pra%C3%A7a
As praças antigamente eram os lugares preferidos dos namorados. Muitos namoros e paixões começaram nas praças do mundo.
A letra da musica A Praça de Ronnie Von destaca isso muito bem.
Quem já desenhou um coração na arvore da praça, com um canivete e dentro dele o nome da namorada?
Hoje eu acordei                                        Senti que os passarinhos
Com saudades de você                             Todos me reconheceram
Beijei aquela foto                                      E eles entenderam
Que você me ofertou                                Toda minha solidão
Sentei naquele banco                                Ficaram tão tristonhos
Da pracinha só porque                              E até emudeceram
Foi lá que começou o nosso amor             Aí então eu fiz esta canção.

   A mesma praça, o mesmo banco
As mesmas flores, o mesmo jardim
Tudo é igual, mas estou triste
Porque não tenho você
Perto de mim.
Beijei aquela árvore
Tão linda onde eu
Com o meu canivete
Um coração eu desenhei
Escrevi no coração
Meu nome junto ao seu
Ser seu grande amor
Então jurei.


Santos é uma cidade privilegiada.Tem uma centena de praças e o clima úmido e quente da cidade torna a vegetação exuberante.As suas principais praças são descritas a seguir.



Passear pelas praças de Santos é reviver a história do Brasil.

Praça da República, local de importância da história de Santos.
Localizada no Centro Histórico, a Praça da República é um dos logradouros da cidade repleto de referências à história de Santos, desde o momento de sua fundação até a proclamação do movimento que lhe deu o atual nome, liderado pelo marechal Deodoro da Fonseca.

O Segundo reinado, sob o governo de D. Pedro II, já mostrava sinais de desgaste devido a vários fatores, como a vitória dos militares na Guerra do Paraguai, o fim da escravatura e o crescimento de setores progressistas, com a adesão de comerciantes, estudantes e artistas, que visavam maior participação política nas decisões do país.
Um grupo de militares, que incluía o marechal Floriano Peixoto, se reuniu e na citada data – uma sexta-feira - na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Império, proclamaram a República, na praça da Aclimação, rebatizada posteriormente para Praça da República.

Foto enviada a Novo Milênio por Ary O. Céllio, de Santos/SP.

Aliás, após a vitória do movimento, os republicanos fizeram questão de marcar a nova ordem dominante, alterando o nome de ruas e logradouros públicos. Em Santos, a Rua Direita se tornou a Rua XV de Novembro, e a própria Praça da República foi assim batizada, já que antes possuía o nome de Praça da Matriz.






Braz Cubas
Na praça encontra-se o monumento construído em homenagem ao fundador da cidade, o fidalgo português Braz Cubas, que veio na expedição do colonizador Martim Afonso de Souza, em 1531, tendo sido o responsável pela transferência do porto santista, da região do atual bairro da Ponta da Praia, para o centro, perto do Outeiro de Santa Catarina, marco da fundação da Vila de Santos, ocorrida em 26 de janeiro de 1546.
O monumento foi construído pelo artista italiano Lourenço Massa, com representações em bronze que simbolizam a Agricultura, Comércio, Indústria e a Navegação. Esculpida em mármore de Carrara, foi inaugurado em 26 de janeiro de 1908, com oito metros de altura, sendo que a estátua de Braz Cubas possui 2,50 metros.
Na praça também se encontra a Alfândega de Santos.
Todas essas atrações podem ser apreciadas realizando o passeio da Linha Turística do Bonde, que circula todos os dias , das 11 às 17 horas, com saídas da Praça Mauá a cada 30 minutos, com ingresso a R$ 5,00. 

A Praça Mauá localiza-se no centro histórico da cidade de Santos.
A praça, que atrela história e modernização, já teve três nomes antes do atual - Largo da Misericórdia (em 1801), Largo da Coroação e Largo do Chafariz. O nome Mauá foi dado em 6 de outubro de 1887, numa homenagem ao Visconde de Mauá, empresário gaúcho considerado o primeiro empreendedor do país e que tem seu busto no local.
Está na praça o marco zero, próximo aos pontos de ônibus. A peça marca o ponto geográfico central no município e serve para medir distâncias. Fica também na Praça Mauá o Palácio José Bonifácio, sede da prefeitura, planejado pelo arquiteto Plínio Botelho do Amaral. O prédio tem vários estilos de arquitetura, do barroco às referências romanas e gregas, como as das colunas e das estátuas dos deuses Mercúrio e Minerva.
Outra atração, instalada em 1939, está na fonte: a estátua de uma ninfa náiade - divindade da mitologia grega que vive em fontes e rios -, réplica da que está nos jardins do Palácio de Versalhes, na França, de autoria do escultor Antoine Coysevox, do século 17. O passeio do bonde turístico pelo Centro Histórico tem o logradouro como ponto de partida.
Além disso, nele as pessoas podem acessar gratuitamente a internet sem fio com tecnologia Wi-Fi, por meio de iphone ou de computador portátil. A praça conta também com câmeras do SIM (Sistema Informatizado de Monitoramento), da Secretaria de Segurança.
http://www.santos.sp.gov.br/nsantos/index.php/noticias/praca-maua-lsquocoracaorsquo-da-cidade-tem-seu-dia
A Praça Mauá é o centro nervoso da cidade. Nela estão localizados o Marco Distrital e as sedes do poder executivo e legislativo - o Paço Municipal. A Praça surgiu em 1801, como Largo da Misericórdia. Em 06 de Outubro de 1887 recebeu o nome de Praça Mauá, como homenagem ao Visconde de Mauá, empresário gaúcho considerado o pai dos empreendedores brasileiros. O Palácio José Bonifácio é a terceira sede do poder. Construído em linhas clássicas, abriga a Prefeitura e a Câmara, tendo sido inaugurado em Janeiro de 1939, como parte das comemorações do aniversário da cidade. O prédio tem acabamento em mármore italiano e jacarandá-da-baia, com lustres em cristal da Bohêmia. O gabinete do Prefeito e o Salão Nobre Esmeraldo Tarquínio apresentam estilo Luís XVI.
http://www.santoscidade.com.br/
Em 1887, o antigo Largo da Coroação, no centro de Santos, ganhou novo nome, por indicação do vereador Guilherme José Alves Souto, passando a ser conhecido como Praça Visconde de Mauá. 
Alguns a consideram "a mais santista das praças". 
Mas a Praça Mauá não abriga apenas o edifício onde funcionam a Prefeitura e a Câmara Municipal. Ela é realmente o coração de Santos. É a partir dela que a Cidade passa a existir de fato, já que na praça está implantado o Marco Distrital, um pequeno monumento piramidal de 1940. É o marco zero das coordenadas geográficas de Santos e ponto de partida para a marcação de serviços topográficos.
Mas a Praça Visconde de Mauá é também um local cheio de memória. Cada uma de suas esquinas guarda muita história.
http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0028.htm

Perpendicularmente a estas ruas, defronte à praça Mauá fica a sede da Prefeitura Municipal de Santos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pra%C3%A7a_Mau%C3%A1_(Santos)

Em 1823, aos nove anos de idade, desembarcava no Rio de Janeiro um menino viria a ser o homem que transformaria a face do Brasil, colocando o país definitivamente no rumo do progresso industrial, do desenvolvimento e da modernização. Seu nome: Irineu Evangelista de Sousa, o futuro Barão e Visconde de Mauá.
Órfão de pai, e não podendo continuar junto à mãe, no Rio Grande do Sul, Irineu, uma vez na capital do Império, começou a trabalhar como caixeiro em uma grande firma de comércio, comandada por portugueses. Posteriormente, ingressou numa firma inglesa, e, graças à sua capacidade e energia excepcionais, conseguiu tornar-se sócio, um evento único, pois os ingleses eram totalmente fechados ao elemento nativo.
A partir da década de 1840, ele começou a imprimir a sua marca nos destinos do país: em 1846, funda a indústria naval brasileira, com a construção dos estaleiros da Companhia Ponta da Areia, em Niterói, empregando mais de mil operários, tornando-se de imediato a maior empresa do país. Em 1851, fundou a companhia de gás, a qual permitiu a introdução da moderna iluminação pública na capital, aposentando os velhos lampiões a azeite de peixe. Foi um grande sucesso, sendo a novidade aclamada pelo povo, o qual se perguntava sem cessar: “Como pudemos viver tanto tempo sem esta melhoria?”.
Em 1854, implantou a primeira ferrovia do Brasil, ligando um porto no fundo da baía de Guanabara à Raiz da Serra de Petrópolis. A locomotiva que puxava o comboio era a célebre Baronesa, pois nessa ocasião, Irineu foi agraciado com o título de Barão, e decidiu homenagear sua esposa com o nome dado à máquina.
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/barao-de-maua/barao-de-maua.php

Praça Barão do Rio Branco
No século XIX, a área era conhecida como Largo do Carmo, em função da igreja do Carmo. 


Complexo de igrejas do Carmo, na Praça Barão do Rio Branco
Foto: Decom/Prefeitura Municipal de Santos

http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0138.htm

Praça Barão do Rio Branco e monumento aos construtores do porto santista, Gaffrée e Guinle
Foto: José Dias Herrera, publicada no mesmo Almanaque.

Localizado no lugar em que se fizeram os primeiros embarques e ficavam os primitivos barracões do porto, o monumento foi feito em granito róseo, sobre largo embasamento circular, apresentando figurações do comércio e da navegação de carga e descarga de mercadorias. Uma âncora, peça ornamental da face norte, é o símbolo da navegação e símbolo religioso da esperança, lembrando naufrágios e os perigos do mar. 
http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0300n2.htm






José Maria da Silva Paranhos Júnior, barão do Rio Branco, foi professor, político, jornalista, diplomata, historiador e biógrafo. Nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 20 de abril de 1845, e faleceu na mesma cidade, em 10 de fevereiro de 1912.
Rio Branco era filho de José Maria da Silva Paranhos, o visconde do Rio Branco. Cursou o Colégio Pedro II, a Faculdade de Direito de São Paulo, depois a de Recife. Bacharel em 1866, viajou pela Europa e, na volta, regeu a cadeira de Corografia e História do Brasil no Imperial Colégio.
http://educacao.uol.com.br/biografias/rio-branco.jhtm

Rio Branco lançou as bases de uma política internacional, adaptada ao Brasil moderno




A Praça dos Andradas.
Antes de ser aberto, em grande parte o logradouro era ocupado pelo Campo da Chácara, como em 1822, ano da Independência, pois em sua área ficava a chácara de Antônio José Viana. Na sessão da Câmara Municipal realizada a 28 de dezembro de 1865, sob a presidência do Visconde de Embaré, foram alterados os nomes e limites de algumas vias públicas, como o pátio onde estava edificada a Cadeia, que passou a denominar-se Praça Andrada, mais tarde substituída para Praça dos Andradas.

O seu jardim foi inaugurado a 10 de dezembro de 1822, às 17 horas, em ato presidido pelo vereador Francisco Emílio de Sá, representando a Câmara Municipal, e abrilhantado pelas bandas musicais Luso-Brasileira e 15 de Abril. A praça era toda cercada de gradil de ferro, mais tarde removido, em grande parte, para o Grupo Escolar Dr. Cesário Bastos. 

Na sessão que a Câmara Municipal realizou a 7 de agosto de 1891, sob a presidência do coronel Francisco Correia de Almeida Morais, o vereador Elisiário de Arruda Castanho apresentou indicação, aprovada, em que o Conselho de Intendência era autorizado a despender a importância de 2:400$000 a fim de ser paga à corporação musical que fosse julgada a melhor da Cidade para, aos domingos e feriados, das 17 às 19 horas, tocar no jardim da Praça Andrada.

Praça dos Andradas foi oficializada pela Lei nº 647, de 16 de fevereiro de 1921, sancionada pelo prefeito municipal, coronel Joaquim Montenegro.
http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0105.htm


A praça dos Andradas, no Centro Histórico, foi entregue totalmente reformulada à comunidade.
Agora a praça, que tem aproximadamente 5 mil m², está mais iluminada e segura. “A grade ao redor da praça foi retirada. Agora conseguimos devolver à população uma praça exatamente como deve ser, segura para a movimentação das pessoas, bem arborizada e bonita”, disse Russo.


O piso de mosaico português foi refeito e a iluminação, que antes contava com 20 postes simples, passou a ter 34 duplos. Duas pequenas alamedas foram abertas para facilitar a circulação. O pergolado, espécie de cobertura em madeira, também foi recuperado. Os bancos de madeira foram reformados e instaladas 30 lixeiras, distribuídas em pontos estratégicos da praça.
Outra melhoria foi a revitalização da fonte, que agora tem chafariz de quatro bicos e cercada para evitar depredação.
Foi feita ainda a limpeza da rede de drenagem junto à ciclovia e serviços de jardinagem e poda das árvores, a cargo da Semam (Secretaria de Meio Ambiente).

http://www.santos.sp.gov.br/nsantos/index.php/noticias/remodelada-praca-dos-andradas-e-entregue-a-populacao#sthash.OA8zIejV.dpuf


Na praça dos Andradas existem vários sebos, que compram e vendem livros usados.























A Praça José Bonifácio fica entre a Avenida Senador Feijó e as ruas Amador Bueno, São Francisco e Brás Cubas, no Centro de Santos. Na praça se localiza a Biblioteca Municipal Alberto Sousa e a Catedral de Santos.





José Bonifácio de Andrada e Silva nasceu em Santos em 13 de junho de 1763 e morreu em  Niterói, no estado do Rio de Janeiro em 6 de abril de 1838.
Foi um naturalista, estadista e poeta brasileiro. É conhecido pelo epíteto de "Patriarca da Independência" por ter sido uma pessoa decisiva para a Independência do Brasil.
Pode-se resumir brevemente sua atuação dizendo que foi ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros de janeiro de 1822 a julho de 1823. De início, colocou-se em apoio à regência de D. Pedro de Alcântara. Proclamada a Independência, organizou a ação militar contra os focos de resistência à separação de Portugal, e comandou uma política centralizadora. Durante os debates da Assembleia Constituinte, deu-se o rompimento dele e de seus irmãos Martim Francisco Ribeiro de Andrada e Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva com o imperador. Em 16 de julho de 1823, D. Pedro I demitiu o ministério e José Bonifácio passou à oposição. Após o fechamento da Constituinte, em 11 de novembro de 1823, José Bonifácio foi banido e se exilou na França por seis anos. De volta ao Brasil, e reconciliado com o imperador, assumiu a tutoria de seu filho quando Pedro I abdicou, em 1831. Permaneceu como tutor do futuro imperador até 1833, quando foi demitido pelo governo da Regência.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Bonif%C3%A1cio_de_Andrada_e_Silva

A Catedral de Santos, na Praça José Bonifácio, é a sede da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário Aparecida, a mais antiga da Cidade. Em 1907, a Matriz Velha foi fechada e interditada, pois estava em ruínas, e em seu lugar surgiu a Praça da República.
Em 24 de julho de 1909, deu-se a bênção da pedra fundamental da Matriz Nova, inaugurada em 1924, provisoriamente. Em 1925 a Matriz recebeu o título de Catedral, com a instalação da Diocese de Santos, pelo Papa Pio XI; e em 1967 a Comissão de Obras da Catedral deu por encerradas as obras do templo. Entretanto, só em 1969 foi terminada a cripta.
http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0188b6.htm


foto:acervo de Laire José Giraud, Santos.
A Catedral de Santos é um templo católico localizado na cidade de Santos, no estado de São Paulo, no Brasil. É a sede da Diocese de Santos e da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário Aparecida, a mais antiga da cidade.
A antiga matriz de Santos, antecessora da atual catedral, foi demolida em 1907 por estar em avançado estado de ruína. Em 1909 começou a construção da nova matriz - o atual templo - segundo o projeto do engenheiro alemão Maximilian Emil Hehl, professor da Escola Politécnica de São Paulo. Hehl projetou uma igreja em estilo neogótico, em voga na época, com uma cúpula sobre o transepto em estilo renascentista. De maneira geral o projeto é semelhante ao da Catedral de São Paulo, projetada pelo mesmo Hehl.
A igreja, ainda inacabada, foi inaugurada provisoriamente em 1924, com uma missa celebrada por D. Duarte Leopoldo e Silva, arcebispo metropolitano. Em 1925 foi criada a Diocese de Santos pelo Papa Pio XI, e a matriz foi elevada a catedral. As obras da igreja só estariam prontas em 1967.
A entrada da catedral está guardada por estátuas de São Pedro e São Paulo, enquanto que a alta torre é decorada com estátuas de profetas e os quatro evangelistas. No interior, vitrais alemães contam a vida de Nossa Senhora. Na capela do Santíssimo Sacramento há três afrescos de Benedito Calixto representando Noé, o sumo-sacerdote Melquisedeque e Cristo com os discípulos de Emaús. A capela de Nossa Senhora de Fátima guarda uma imagem da santa trazida de Portugal.
A catedral possui ainda uma cripta em que estão enterrados os bispos Dom Idílio José Soares e Dom David Picão além de sacerdotes, possui também lóculos para todo o povo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Catedral_de_Santos







No centro da Praça Jose Bonifácio esta o Monumento do Soldado Constitucionalista da revolução paulista de 1932.
              

A Praça Rui Barbosa.
Largo do Rosário (hoje Praça Rui Barbosa, vendo-se o prédio da antiga Agência do Correio entre as esquinas com as ruas General Câmara (à esquerda) e João Pessoa (antiga Rua do Rosário, à direita). Em primeiro plano, os bondes puxados por burros e os elétricos:
Imagem: acervo do professor Francisco Carballa


A igreja já reconstruída em 1930. 
Foto cedida a Novo Milênio pelo professor e pesquisador Francisco Carballa

http://www.novomilenio.inf.br/santos/fotos242.htm

No centro da praça está um monumento em homenagem a Bartolomeu Lourenço de Gusmão, que nasceu em Santos em  1685 e morreu em Toledo, na Espanha em 18 de novembro de 1724.
Cognominado o padre voador, foi um sacerdote secular, cientista e inventor português nascido na capitania de São Vicente, em Santos, famoso por ter inventado o primeiro aeróstato operacional, a que chamou de "passarola".

Detalhe do monumento a Bartolomeu de Gusmão, na Praça Rui Barbosa, em Santos
Foto: Carlos Pimentel Mendes, em 17 de maio de 2007.









Igreja de Nossa Senhora do Rosário




















No Centro ainda existem outras inúmeras praças. Mas agora vamos para as praças da orla marítima.
A Praça da Independência localizada no Gonzaga é a principal delas.

A Praça da Independência é uma praça da cidade de Santos, no estado de São Paulo. É conhecida como o Coração do Gonzaga.
Anteriormente chamada de Praça Municipal e Praça Marechal Deodoro. O nome Praça da Independência foi oficializado em 16 de fevereiro de 1921 e entrou em vigor em janeiro de 1922.





Na Praça da Independência situa-se o Monumento aos Andradas, uma homenagem aos irmãos José Bonifácio de Andrada e Silva, Martim Francisco Ribeiro de Andrada e Antônio Carlos Ribeiro de Andrada e Silva.

Hoje, a Praça da Independência é um dos principais pontos da cidade de Santos, concentrando manifestações populares e eventos, além do grande movimento devido ao comércio daquele bairro.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pra%C3%A7a_da_Independ%C3%AAncia_(Santos)

A Praça, na versão colorida, transformada em cartão postal.
Foto: reprodução de cartão postal de João Emílio Gerodetti e Carlos Cornejo, no livro 
Lembranças de São Paulo - imagem enviada a Novo Milênio por Ary O. Céllio, de Santos/SP


Você, santista genuíno ou de coração, sabe onde ficava a extinta Praça Municipal ou Praça Marechal Deodoro? É difícil lembrar, não? Então, vou dar uma pista. O referido logradouro ficava na região que conhecemos hoje como Coração do Gonzaga. Isso mesmo, a Praça da Independência já teve dois outros nomes. Outra curiosidade é que antes de abrigar a praça aquela região era uma chácara de propriedade de Júlio Conceição, cuja coleção de orquídeas deu origem ao Orquidário. 
O nome Praça da Independência foi oficializado em 16 de fevereiro de 1921 e entrou em vigor em janeiro de 1922, na gestão do então prefeito Coronel Joaquim Montenegro, o mesmo que batiza a avenida do canal 6.
Na Praça Independência está localizado o Monumento aos Andradas, uma homenagem aos irmãos, José Bonifácio de Andrada e Silva, o nosso Patriarca da Independência, Martim Francisco Ribeiro de Andrada e Antônio Carlos Ribeiro de Andrada e Silva, cuja atuação foi decisiva para o Brasil conquistar a autonomia política e administrativa. O monumento que dignifica a praça foi escolhido por meio de um concurso de plantas e maquetes, que tinha entre os jurados ninguém mais, ninguém menos, que o pintor Benedicto Calixto, de quem já falamos neste espaço.
A pedra fundamental da homenagem aos Andradas foi lançada em 22 de agosto de 1921, com a presença do presidente da República, Epitácio Pessoa. Já a inauguração ocorreu em 7 de setembro de 1922, ocasião em que se comemorou o centenário da Independência. Hoje, a Praça da Independência é um dos pontos mais significativos de Santos, concentrando manifestações populares, eventos e uma grande movimentação de santistas e visitantes devido ao comércio ali existente.
http://www.santos.sp.gov.br/comunicacao/historia/independ.html


Denomina-se Independência do Brasil o processo que culminou com a emancipação política do território brasileiro do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815-1822), no início do século XIX, e a instituição do Império do Brasil (1822-1889), no mesmo ano. Oficialmente, a data comemorada é a de 7 de setembro de 1822, em que ocorreu o chamado "Grito do Ipiranga".
De acordo com a historiografia clássica do país, nesta data, às margens do riacho Ipiranga (atual cidade de São Paulo), o Príncipe Regente do Brasil, então D. Pedro de Alcântara de Bragança (futuro imperador Dom Pedro I do Brasil), terá bradado perante a sua comitiva: "Independência ou Morte!". 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Independ%C3%AAncia_do_Brasil


José Bonifácio de Andrada e Silva é conhecido pelo epíteto de "Patriarca da Independência" por ter sido uma pessoa decisiva para a Independência do Brasil.
Pode-se resumir brevemente sua atuação dizendo que foi ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros de janeiro de 1822 a julho de 1823. De início, colocou-se em apoio à regência de D. Pedro de Alcântara. Proclamada a Independência, organizou a ação militar contra os focos de resistência à separação de Portugal, e comandou uma política centralizadora.
Durante os debates da Assembleia Constituinte, deu-se o rompimento dele e de seus irmãos Martim Francisco Ribeiro de Andrada e Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva com o imperador. Em 16 de julho de 1823, D. Pedro I demitiu o ministério e José Bonifácio passou à oposição. Após o fechamento da Constituinte, em 11 de novembro de 1823, José Bonifácio foi banido e se exilou na França por seis anos. De volta ao Brasil, e reconciliado com o imperador, assumiu a tutoria de seu filho quando Pedro I abdicou, em 1831. 
Permaneceu como tutor do futuro imperador até 1833, quando foi demitido pelo governo da Regência.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Bonif%C3%A1cio_de_Andrada_e_Silva

A Praça da Independência fica no final da Avenida Ana Costa, uma das principais avenidas de Santos.

D. Ana Costa era fluminense de Maricá, onde nasceu a 22 de setembro de 1857, filha de José Paulo de Azevedo Sodré e D. Cândida Ribeiro de Almeida. Por parte materna, pertencia à família Ribeiro de Almeida, de renome nacional. Pelo lado paterno, fazia parte da família Azevedo Sodré, muito conhecida em Santos e São Paulo. Há até uma via pública, no Gonzaga, com o nome Azevedo Sodré, que era José Paulo de Azevedo Sodré, seu irmão, vereador e intendente de Santos.
Ela foi educada no Colégio da Imaculada Conceição, no Rio de Janeiro. Casou-se pela primeira vez com Casimiro Alberto Matias da Costa, de cujo matrimônio teve seis filhos. Em segundas núpcias, com José Bloem, funcionário da firma Hard, Rand & Cia.
Outro fato excepcional e pouco conhecido: a Avenida Ana Costa foi a primeira via pública de Santos a receber iluminação pública elétrica. Esse serviço foi executado por etapas. No dia 15 de agosto de 1903, a Companhia de Ferro Carril Santista iluminou pela primeira vez, pelo sistema elétrico, o trecho de suas oficinas, em Vila Mathias, até a esquina da Rua Carvalho de Mendonça, completando logo depois toda a distribuição de luz elétrica.
Como disseram os jornais da época, os moradores da Ana Costa saíram à rua e não cabiam em si de contentamento pela grande melhoria que se lhes proporcionava. As lâmpadas foram colocadas à distância de 50 em 50 metros. A segunda artéria a receber a iluminação elétrica foi a Avenida Conselheiro Nébias, na noite de 14 de setembro de 1903.
http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0034.htm

Em toda a Avenida Ana Costa existem belíssimas e centenárias palmeiras imperiais.














Avenida Ana Costa em 1950, justificando o apelido de Avenida das Palmeiras
Foto: Poliantéia Santista, de Fernando Martins Lichti, vol. III, Gráfica Prodesan, Santos/SP, 1996.



A Avenida Ana Costa começou com um crime. Crime de morte, que abalou o provincianíssimo burgo pela categoria econômico-social de seus figurantes.
Na manhã de 8 de maio de 1889, Casimiro Alberto Matias Costa acompanhava seus trabalhadores, que abriam caminho para ligar Vila Mathias ao Gonzaga. A artéria trabalhada teria o nome de Ana Costa, sua esposa. Por volta de 10 horas, foi assediado pelos irmãos António Batista de Lima e Ovídio de Lima, também donos de extensas glebas e, por herança, do Morro do Lima.
Alegando que aquela faixa de terra lhes pertencia, os irmãos Lima discutiram fortemente com Matias Costa. Houve um tiro de revólver e Matias Costa foi alvejado na testa, sofrendo ferimento letal. Devemos lembrar que o Morro do Lima, a que nos referimos, ficava até há pouco defronte da Praça de Esportes da Associação Atlética Portuguesa, já arrasado.
Matias Costa veio a falecer duas horas depois. Houve reboliço pela cidadezinha de então. António e Olívio responderam a julgamento pelo Tribunal do Júri, no prédio da Cadeia Velha, na Praça dos Andradas, defendidos pelo Dr. Cesé Cesário Bastos e acusados, particularmente pela família Matias Costa, pelo Dr. Martim Francisco Ribeiro de Andrada (3º), jornalista e advogado, neto de Martim Francisco, o glorioso vulto da Tríade Andradina.
O outro, também advogado e parlamentar, foi - a nosso ver - o maior chefe político de Santos de todos os tempos. Dois privilegiados talentos oratórios em cotejo. Gente por todos os cantos, apesar de mais de 24 horas de julgamento. Houve falhas no processo, tanto que não ficou caracterizada a autoria do disparo. Afinal, os irmãos Lima foram absolvidos por unanimidade e imediatamente soltos, segundo a processualística penal.
http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0034.htm

No final da Avenida Ana Costa, depois da Praça da Independência, se localizam dois hotéis famosos de Santos.









Praça das Bandeiras


Local de início do passeio "Conheça Santos", nela encontramos um bonde antigo que funciona como Posto de Informações Turísticas, a Fonte Nove de Julho e as bandeiras dos estados brasileiros, permanentemente hasteadas. 




A praça situa-se no Gonzaga, importante região para os turistas, em função das atrações que nele se concentram, como hotéis, restaurantes, cinemas, clubes, bares e shopping centers. O bairro deve sua denominação a Antonio Luiz Gonzaga, santista nascido em 21 de Junho de 1854, que abriu um botequim em 1885 na esquina da atual Rua Marcílio Dias, onde hoje se encontra a Caixa Econômica Federal (antiga sede do Clube XV). Neste lugar, onde passavam os bondes puxados a burro, pertencentes a seu amigo Matias Costa, instalou um abrigo para os passageiros com uma tabuleta escrita "Ponto do Gonzaga", e ainda cabinas de banho. Também começou a promover corridas de cavalo na areia. Aos poucos o lugar foi ficando conhecido e desenvolvendo sua vocação para o lazer e o turismo.

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http://www.santoscidade.com.br/

A praça foi inaugurada em 1936 em homenagem aos feitos de Santos durante a Revolução Constitucionalista de 1932. Nela, encontra-se a fonte luminosa 9 de Julho. Decorada com anjos e peixes, seus esguichos principais chegam a 12 metros de altura. Atrás da fonte, as bandeiras dos estados brasileiros, permanentemente hasteadas.
http://wikimapia.org/18577103/pt/Pra%C3%A7a-das-Bandeiras




A Revolução Constitucionalista de 1932, Revolução de 1932 ou Guerra Paulista, foi o movimento armado ocorrido no Estado de São Paulo, Brasil, entre os meses de julho e outubro de 1932, que tinha por objetivo a derrubada do Governo Provisório de Getúlio Vargas e a promulgação de uma nova constituição para o Brasil.


Foi uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia de que os estados gozavam durante a vigência da Constituição de 1891. A Revolução de 1930 impediu a posse do ex-presidente (atualmente denomina-se governador) do estado de São Paulo, Júlio Prestes, na presidência da República e derrubou do poder o presidente da república Washington Luís colocando fim à República Velha, invalidando a Constituição de 1891 e instaurando o Governo Provisório, chefiado pelo candidato derrotado das eleições de 1930, Getúlio Vargas.
Atualmente, o dia 9 de julho, que marca o início da Revolução de 1932, é a data cívica mais importante do estado de São Paulo e feriado estadual. Os paulistas consideram a Revolução de 1932 como sendo o maior movimento cívico de sua história.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Constitucionalista_de_1932

A Praça Vereador Luiz La Scala, junto á Avenida Bartolomeu de Gusmão, na Ponta da Praia.
A praça é um dos lugares mais aprazíveis de Santos. Muito bem cuidada com seus jardins coloridos é um lugar que por si só vale a pena visitar.

Tem passarinhos, crianças brincando e jovens praticando esportes com total segurança e tranqulidade.





Todos os finais de semana acontecem ótimos shows de música na Praça.





Para oferecer lazer ao público nos fins de semana e fomentar o choro na região, em 30 de junho de 2007, foi criado o Projeto ‘Chorinho no Aquário’ por iniciativa da Prefeitura, em parceria com o Projeto ‘Tecondi Celebra’ e apoio do Clube de Choro de Santos.

Desde o surgimento do Projeto, já foram realizados mais de 170 shows com apresentações dos melhores músicos do choro do litoral paulista e da capital, entre eles: Euclides Marques, Luizinho 7 Cordas, As Choronas e Demônios da Garoa.
Local: Praça Luiz La Scala (Ponta da Praia)
Horário: aos sábados, às 19 horas.
http://www.portal.santos.sp.gov.br/agendacultural/page.php?6

Na praça fica o Aquário de Santos, que já foi matéria publicada neste blog.










A ciclovia é garantia de segurança para os usuários.

Observem a limpeza da Praça.













A Praça Caio de Moraes e Silva.













Todos os domingos acontece, na praça em frente ao SESC Santos – chamada Praça Caio de Moraes e Silva, uma feirinha de artesanato e comidas.








Em frente da praça está o SESC- Serviço Social do Comércio.


A ação do SESC é fruto de um sólido projeto cultural e educativo que trouxe, desde sua criação pelo empresariado do comércio e serviços em 1946, a marca da inovação e da transformação social.



Ao longo dos anos, o SESC inovou ao introduzir novos modelos de ação cultural e sublinhou, na década de 1980, a educação como pressuposto para a transformação social. A concretização desse propósito se deu por uma intensa atuação no campo da cultura e suas diferentes manifestações, destinadas a todos os públicos, em diversas faixas etárias e estratos sociais. Isso não significa apenas oferecer uma grande diversidade de eventos, mas efetivamente contribuir para experiências mais duradouras 




O centro cultural e desportivo do SESC na cidade litorânea de Santos destaca-se na paisagem da cidade, em especial pelo formato peculiar do seu ginásio. A obra contou com técnicas inovadoras no uso de concreto em sua fachada.
http://www.metodo.com.br/empreendimentos/98/SESC-Santos.aspx



Na praça são apresentados shows gratuitos. A peça Reis de Fumaça foi apresentada às 16 horas, grátis, na Praça em frente ao SESC Santos. Reis de Fumaça é um espetáculo composto de recriações de danças dramáticas populares, depoimentos de personalidades ligadas a estas manifestações, histórias relacionadas à escravidão no Brasil, poesias e músicas populares de diversas origens e recriações de lembranças e experiências pesquisadas pelo elenco.

Busca propiciar aos atores da companhia e aos espectadores uma experiência diferente e profunda em relação ao fazer teatral convencional.
http://www.juicysantos.com.br/2012/05/reis-de-fumaca-na-praca-em-frente-ao-sesc-santos/

Os escoteiros da Baixada Santista receberam neste sábado o seu primeiro monumento, como agradecimento da sociedade por estarem sempre alertas. A homenagem aconteceu na Praça Caio Ribeiro de Moraes e Silva, em frente ao Sesc, em Santos, onde agora existe um registro físico da presença daqueles que seguem o lema de ajudar sempre ao próximo. O monumento foi doado pela Usiminas e o espaço cedido pela Prefeitura de Santos.
http://www.atribuna.com.br/noticias.asp?idnoticia=146015&idDepartamento=5&idCategoria=2

A tranquilidade da praça.
























E como se não bastasse tantas praças belíssimas e com toda a sua história, Santos tem ao longo da sua orla marítima, um maravilhoso jardim, que é como uma praça enorme, com muitas atrações e opções de lazer e esporte.


Um jardim plantado a beira mar.

É oficial. Depois de muita pesquisa, os editores do Guinness Book of Records, o livro dos recordes, finalmente incluiu o jardim da orla de Santos como o jardim frontal de praia de maior extensão do mundo.

São 5.335 metros de extensão distribuídos ao longo de sete quilômetros de praias, ou 218 mil e 800 metros quadrados, que vão do José Menino à Ponta da Praia. Estão incluídos no website do Guinness; este será o primeiro passo para que Santos figure na edição impressa de uma das publicações mais lidas do planeta.
De acordo com um dos responsáveis pela edição inglesa do Guinness, Stuart E.F. Claxton, a inclusão na edição impressa do livro só se dará próximo ao final do ano, em data próxima ao fechamento da edição anual do livro.
Lembrando um tapete colorido, o maior jardim urbano de orla marítima do mundo é enfeitado por biris (flores vermelhas), lírios (amarelos), crinuns (brancos), margaridas e coleus. Todas do tipo perene, ou seja, mais resistentes ao clima da região, que apresenta umidade, salinidade e vento.
Essa característica permite que o jardim esteja florido por mais tempo durante o ano. 

Para manter o conjunto de mais de 100 espécies de flores, plantas e palmeiras em perfeito estado, uma equipe de 38 jardineiros da Prefeitura presta dedicação exclusiva e diária, adubando e refazendo canteiros. Um trabalho artesanal, já que cada espécie pede cuidados diferenciados.  
Sua vegetação é bem distribuída. São 1.746 árvores, sendo 943 palmeiras de pequeno e médio portes e de 21 espécies diferentes. Das outras 803 árvores, mais de 90% são os famosos chapéus-de-sol.



Tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), o jardim também recebe as cores de 82 espécies de flores resistentes ao clima da região. Predominam lírios amarelos e brancos, biris vermelhos, crisântemos brancos, amarelos e mesclados. 

Fora a paisagem, a área é um convite para inúmeras atividades.
A Fonte do Sapo, localizada entre os canais 5 e 6, é um famoso ponto de encontro, principalmente de crianças. É ali que os pequenos passeiam de bicicleta, skate, patinete, comem pipoca e churros.







O passeio ciclístico é uma característica constante dos frequentadores da orla, que desde 2003 tem 7.874 metros de ciclovia. A pista recorta jardins, praças e avenidas, da divisa com São Vicente até a Avenida Mário Covas. 

Quem pedala ainda desfrutam de um verdadeiro passeio cultural pela história de Santos, passando por 38 obras de arte nas formas de hermas, bustos, estátuas, esculturas, marcos e monumentos.
http://www.atribuna.com.br/noticias.asp?idnoticia=131637&idDepartamento=5&idCategoria=2








Em toda a orla marítima existem quiosques a beira mar que são uma opção para refeições leves e sanduíches de todos os tipos, além de sucos naturais e refrigerantes. A cerveja gelada é também muito apreciada. Os quiosques estão sendo todos reconstruídos pela Prefeitura de Santos, com unidades de arquitetura moderna e arrojada. De dia ou à noite é um lugar para encontros e bate papos muito agradáveis.
A água de coco natural gelada é uma pedida muito boa depois de uma bela caminhada pela orla.






A vista diurna e noturna dos jardins da orla santista é um espetáculo deslumbrante.








Santos tem mania de praças. Até na cobertura de edifícios existem pequenas praças com palmeiras e coqueiros.










Fontes : além das já citadas










    








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