segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Os rios de São Paulo


O Rio Tietê é um rio brasileiro do estado de São Paulo. É conhecido nacionalmente por atravessar, em seus 1.010 km, praticamente todo estado de São Paulo de leste a oeste, marcando a geografia urbana da maior cidade do país, a capital paulista.
Nasce em Salesópolis na serra do Mar, a 1.120 metros de altitude. Apesar de estar a apenas 22 quilômetros do litoral, as escarpas da serra do Mar obrigam-no a caminhar em sentido inverso, rumo ao interior, atravessando o estado de São Paulo de sudeste a noroeste até desaguar no lago formado pela barragem de Jupiá, no rio Paraná, entre os municípios de Itapura (São Paulo) e Castilho (São Paulo), cerca de cinquenta quilômetros a jusante da cidade de Pereira Barreto.
O nome "Tietê" foi registrado pela primeira vez em um mapa no ano de 1.748 no mapa D'Anvile. O hidrônimo é de origem tupi e significa "água verdadeira", com a da junção dos termos ti (água) e eté (verdadeiro).
As nascentes ficam no Parque Nascentes do Rio Tietê, que se situa no município de Salesópolis. São cerca de 134 hectares, dos quais 9,6 já estão sob controle ambiental, protegendo as diversas nascentes que irão formar o mais importante rio do estado de São Paulo.
Localiza-se no bairro da Pedra Rajada, a dezessete quilômetros do centro de Salesópolis, junto a divisa com o município de Paraibuna. O acesso se dá pela SP-88 (Estrada das Pitas), onde se acessa uma estrada vicinal de seis quilômetros em terra batida que leva à nascente.
Inicialmente nas mãos de particulares, teve sua flora original destruída. Tombado pelo estado, sua área foi recuperada, apresentando, agora, floresta secundária. As nascentes surgem entre rochas que ladeiam um minúsculo lago.
A água brota em três diferentes pontos e o lago é povoado por pequenos peixes, os guarus.
Logo a poucos metros de sua nascente, um vertedouro permite medir o volume de água gerado pelo lençol freático. Destaca-se o elevado fluxo de água produzido pela nascente. Um mural no local fornece alguns dados da nascente do rio Tietê. Na data indicada, verifica-se que as nascentes produziram mais de três metros cúbicos (1m³= 1.000 litros) de água por hora. Ao longo do seu trecho inicial, o Rio Tietê recebe a contribuição de vários lençóis freáticos, tornando-se um córrego de elevado volume de água no pequeno trajeto que percorreu.
Ainda dentro do município de Salesópolis, existe uma das primeiras hidrelétricas construídas no Brasil, que é a atual Usina Parque de Salesópolis. Construída em 1.912 pela antiga Light, gerava energia a partir de uma queda de 72 metros de altura do Rio Tietê. O parque está aberto para visitação pública, sendo que há um museu junto à usina. Em março de 2.008, foi retomada a produção de energia elétrica. Destacam-se os maquinários antigos lá instalados.
O Tietê cruza a Região Metropolitana de São Paulo e percorre 1.136 quilômetros ao longo de todo o interior do estado, até o município de Itapura, em sua foz no rio Paraná, na divisa com o Mato Grosso do Sul.
No município de São Paulo, é margeado pela Marginal Tietê, que é o principal eixo viário da cidade: estima-se que 2.000 000 de veículos passem pela via diariamente, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego.
Logo após sair do município de São Paulo, o Rio Tietê encontra, no município de Santana de Parnaíba, a Usina Hidrelétrica Edgar de Sousa e, um pouco mais adiante, a Hidrelétrica de Rasgão e, entre estas as duas, a Barragem de Pirapora do Bom Jesus.
Ambas as hidrelétricas foram construídas pela antiga Light e muito contribuíram para a geração de energia para a cidade de São Paulo.

O Rio Tietê drena uma área composta por seis sub-bacias hidrográficas (Alto Tietê, Sorocaba/Médio Tietê, Piracicaba-Capivari-Jundiaí, Tietê/Batalha, Tietê/Jacaré e Baixo Tietê) em uma das regiões mais ricas do hemisfério sul e, ao longo de sua extensão, suas margens banham 62 municípios ribeirinhos.
Segundo arqueólogos, há pelo menos 6.000 anos, populações se utilizam da Bacia Hidrográfica do Rio Tietê, um rio que também teve papel de destaque no período dos bandeirantes e na eletrificação da cidade de São Paulo.
Aproveitamento hidrelétrico
Ao longo do Rio Tietê, foram construídas muitas barragens com o intuito de se aproveitar o potencial hidrelétrico. Entre estas, podem-se citar:
A Barragem da Usina Parque de Salesópolis, em Salesópolis
A Barragem Edgard de Sousa, em Santana de Parnaíba
A Barragem de Pirapora do Bom Jesus, em Pirapora do Bom Jesus
A Barragem de Rasgão, no município de Pirapora do Bom Jesus
A Barragem Laras, próxima a Laranjal Paulista
A Barragem de Anhembi, próxima à cidade de Anhembi.
A Barragem de Barra Bonita, próxima à cidade de Barra Bonita
A Barragem Bariri, próxima à cidade de Bariri.
A Barragem Ibitinga, entre as localidades de Borborema e Iacanga
A Usina Hidrelétrica Mário Lopes Leão, próxima às cidades de Promissão e Avanhandava
A Barragem Três Irmãos - Permitiu o aproveitamento de parte da água do Tietê na usina de Ilha Solteira através do desvio pelo Canal Pereira Barreto que interliga os lagos das duas barragens.
A U.H.E Nova Avanhandava, no município de Buritama, próximo a Araçatuba
Em diversas das barragens citadas (como por exemplo na de Barra Bonita) foram implementados sistemas de eclusas que viabilizaram a manutenção da navegação fluvial. Muitas barcaças fazem o transporte da produção da região a um custo menor do que o do transporte rodoviário.


A hidrovia Tietê-Paraná "permite a navegação numa extensão de 1.100 quilômetros entre Conchas, no Rio Tietê, em São Paulo e São Simão, em Goiás, no Rio Paranaíba, até Itaipu, atingindo 2.400 quilômetros de via navegável.
Ela já movimenta mais de um milhão de toneladas de grãos/ano, a uma distância média de setecentos quilômetros. Se computarmos as cargas de pequena distância como areia, cascalho e cana de açúcar, a movimentação no Rio Tietê aproxima-se de 2.000.000 de toneladas." (fonte: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) Desta hidrovia, cerca de 450 km do rio Tietê são plenamente navegáveis.
O Rio Tietê é utilizado para abastecimento de água da população de Araçatuba. As águas são captadas a uma distância de 15 km, produzindo cerca de 5 milhões de litros diários, com capacidade de expansão até 24 milhões de litros diários. O município é a primeira cidade não ribeirinha a captar água deste rio.
Salesópolis é a primeira cidade a utilizar a água do rio tiete para abastecimento!

Rio Tietê em São Paulo, retratado em cartão-postal antigo

Embora seja um dos rios mais importantes economicamente para o estado de São Paulo e para o país, o rio Tietê ficou mais conhecido pelos seus problemas ambientais, especialmente no trecho em que banha a cidade de São Paulo.
Não faz muito tempo que o rio Tietê se tornou poluído. Ainda na década de 1.960, o rio tinha até peixes no seu trecho da capital. Porém, a degradação ambiental do rio Tietê teve início de maneira sutil na década de 1.920, com a construção da represa de Guarapiranga, pela empresa canadense Light, para posterior geração de energia elétrica nas usinas hidrelétricas Edgar de Souza e Rasgão, localizadas em Santana de Parnaíba.
Esta intervenção alterou o regime de águas do rio na capital e foi acompanhada de alguns trabalhos de retificação também pela Light, que deixaram o leito do rio na área da capital menos sinuoso, nas regiões entre Vila Maria e Freguesia do Ó. E assim aconteceu a maior poluição do rio tietê em 2.001 , assim aconteceu o que São Paulo não gostaria de ter acontecido .
Porém, ainda nas décadas de 1.920 e 1.930, o rio era utilizado para pesca e atividades desportivas: eram famosas as disputas de esportes náuticos no rio. Nesta época, clubes de regatas e natação foram criados ao longo do rio, como o Clube de Regatas Tietê e o Clube Esperia, que existem até hoje.
O processo de degradação do rio por poluição industrial e esgotos domésticos no trecho da Grande São Paulo tem origem principalmente no processo de industrialização e de expansão urbana desordenada ocorrido nas décadas de 1.940 a 1.970, acompanhado pelo aumento populacional ocorrido no período, em que o município evoluiu de uma população de 2.000.000 de habitantes na década de 1.940 para mais de 6.000.000 na década de 1.960.
Esse processo de degradação a partir da década de 1.940 também afetou seus principais afluentes, como os rios Tamanduateí e Aricanduva, sendo no primeiro particularmente mais perigoso, pois o Tamanduateí trazia da região do ABC os esgotos industriais das grandes fábricas daquela região. A política de permitir uma grande expansão do parque industrial de São Paulo sem contrapartidas ambientais acabou por inviabilizar rapidamente o uso do rio Tietê para o abastecimento da cidade e inclusive para o lazer.
A partir das décadas de 1.960 e 1.970, a falta de vontade política dos então governantes, aliada a uma certa falta de consciência e educação ambiental da população (agravadas pela ditadura militar) anulou qualquer iniciativa em gastar recursos em sua recuperação, o que aliado à crescente demanda (fruto da expansão econômica e populacional da cidade), degradou o rio a níveis muito intoleráveis nas décadas de 1.980.
Poluição no município de Salto, interior de São Paulo

Na década de 1.980, o governo do estado contratou os estudos do SANEGRAN (Saneamento da Grande São Paulo), efetuados pela ENGEVIX, sob a coordenação do engenheiro sanitarista Jorge Paes Rios, todavia as obras não foram executadas devido aos enormes custos e a falta de vontade política.
Em setembro de 1.990, a Rádio Eldorado fez um programa especial ao vivo, com dois repórteres: um, da própria Rádio Eldorado, estava em São Paulo, navegando pelo Rio Tietê e comentando sobre a poluição e deterioração das águas: o outro, do serviço brasileiro da emissora de rádio britânica British Broadcasting Corporation, navegava nas águas límpidas e despoluídas do Rio Tâmisa de Londres, na Inglaterra, comentando sobre a qualidade daquele rio, que passou por um processo de recuperação desde a década de 1.950.
Tal programa de rádio provocou grande repercussão em outros órgãos de imprensa, principalmente o jornal O Estado de São Paulo, do mesmo grupo da rádio.
Uma organização não governamental, Núcleo União Pró-Tietê, liderada por Mário Mantovani, foi criada, canalizando a pressão popular por um rio mais limpo. A sociedade civil chegou a colher mais de um milhão de assinaturas, um dos maiores abaixo-assinados já realizados no país.
Projeto do Tietê
Diante de tais pressões populares, em 1.991, o governador de São Paulo Luiz Antonio Fleury Filho, ordenou à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo que se comprometesse a estabelecer um programa de despoluição do rio. O estado buscou recursos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento e montou um projeto de recuperação do rio, baseado nos estudos anteriores do SANEGRAN. A difícil tarefa de acabar com a poluição gerada por esgotos na Região Metropolitana de São Paulo recebeu o nome de Projeto Tietê. Na ocasião, o então governador havia dito que, ao final do seu mandato, beberia um copo d'água do Tietê. Não é um projeto exclusivamente governamental, já que conta com intensa participação de organizações da sociedade civil.
Atualmente, o Projeto Tietê é o maior projeto de recuperação ambiental do país.
Poluição visível nas águas do rio, em sua passagem por Santana de Parnaíba, a oeste da Região Metropolitana de São Paulo
Passados quase vinte anos, a despoluição do Rio Tietê ainda está muito aquém dos níveis desejados, mas já foram feitos progressos animadores. No final da década de 1.990, a capacidade de tratamento de esgotos foi ampliada: a Sabesp realizou a ampliação da capacidade de tratamento da Estação de Tratamento de Esgotos de Barueri, a vinte quilômetros a jusante do município de São Paulo e inaugurou as estações de tratamento de esgoto Parque Novo Mundo, São Miguel e ABC , que ficam a montante do município de São Paulo.

No início do programa, o percentual de esgotos tratados em relação aos esgotos coletados não ultrapassava os vinte por cento na região Metropolitana de São Paulo. Em 2.004, esse percentual estava em 63% (incluindo tratamento primário e secundário). Espera-se que, até o final do programa, esse índice alcance os noventa por cento. Atualmente, o programa está em sua terceira fase.
A mancha de poluição do Rio Tietê, que, na década de 1.990, chegou a cem quilômetros, tem se reduzido gradualmente no decorrer das obras do Projeto Tietê.
Por outro lado, é preciso lembrar que ao longo de todo o rio, fora da Região Metropolitana, todos os municípios da bacia possuem coleta de esgotos mas nem todos têm seus esgotos devidamente tratados, o que mostra que muito ainda há para ser feito.
Além do tratamento de esgoto (com construção de ligações domiciliares, coletores-tronco, interceptadores e estações de tratamento de esgotos), o programa de despoluição do Tietê também foca no controle de efluentes das indústrias.
De acordo com o governo estadual, através da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, agência ambiental paulista, mil e duzentas indústrias, correspondente a noventa por cento da carga poluidora industrial lançada no rio Tietê, aderiram ao projeto e deixaram de lançar resíduos e toda espécie de contaminantes no curso d'água.
Desde o início do programa de despoluição em 1.992, já foram gastos mais de 1.500 000.000 dólares.
Porém, segundo especialistas em saneamento ambiental e engenharia, apesar dos investimentos efetuados, a poluição difusa da região metropolitana, composta por chuva ácida, poeiras, lixo e resíduos de veículos (vazamentos de fluidos de óleos, resíduos de pastilhas de freios, entre outros) continuará indo para as galerias de águas pluviais sem tratamento, pois esta rede não está conectada com a rede de esgotos: o rio, depois de todo o projeto de despoluição implantado, apresentará indicadores técnicos e ambientais muito superiores aos atuais, porém esteticamente a percepção da qualidade das águas não será tão grande por parte da população, sendo necessário um trabalho de esclarecimento à população.
Além da poluição, o Rio Tietê também é célebre por outro grande problema ambiental: as inundações provocadas por enchentes.
O rio Tietê sempre foi rio de meandros e portanto para a construção das avenidas marginais foi necessária uma retificação de seu curso natural. Devemos lembrar que tais avenidas foram construídas sobre a várzea do rio, ou seja, locais naturalmente alagadiços.

Como se não bastasse o fato de terem sido ocupadas as áreas da várzea, o crescimento desordenado da cidade também fez com que o solo da bacia do Tietê na região da Grande São Paulo fosse sendo impermeabilizado: asfalto, telhados, passeios e pátios foram fazendo com que a água das chuvas não mais penetrasse no solo que a reteria.
Uma grande percentagem da precipitação corre imediatamente para as galerias de águas pluviais e dali para os córregos que finalmente as conduz para o Tietê que, por maior capacidade que tenha, não tem condições de absorver o volume. Embora já venha ocorrendo o estímulo às medidas que retenham parte da água, seria necessária uma maior conscientização da população no sentido de evitar a impermeabilização do solo.
Além dos prejuízos e transtornos sofridos pelas pessoas diretamente atingidas (doenças transmitidas pela água - como tifo, hepatite e leptospirose; residências, móveis, veículos e documentos destruídos etc.), as inundações nas marginais do Tietê acabam atingindo não só a economia da região, mas também a economia do estado e do país.
Pelas marginais, incluindo as do rio Pinheiros, passam a ligação Norte-Sul do Brasil, o acesso a várias rodovias (Rodovia Presidente Dutra, Rodovia Ayrton Senna, Rodovia Fernão Dias, Rodovia dos Bandeirantes, Rodovia Anhanguera, Rodovia Castelo Branco, Rodovia Raposo Tavares, Rodovia Régis Bittencourt, Rodovia dos Imigrantes e Rodovia Anchieta); o acesso aos aeroportos de Congonhas e Cumbica e ao porto de Santos, o mais importante do país. Uma interrupção das marginais reflete-se então na paralisação de transportes públicos, abastecimento e escoamento de produtos, produção de indústrias etc.
Seção transversal típica em dia de cheia: o rio transborda, sai da calha e inunda as áreas de inundação da Marginal Tietê
A enchente ocorre quando o Rio Tietê recebe, repentinamente, um grande volume d'água dos seus afluentes como o rio Aricanduva, que deságua muitos milhões de litros em alguns poucos minutos. A água que já estava no Tietê a uma certa velocidade precisa de algumas horas para ganhar força e adquirir uma velocidade maior.
Enquanto a água do Tietê não ganha velocidade, a que vem do Rio Aricanduva vai sendo acumulada e o rio enche até transbordar. Por causa desse fenômeno hidráulico, o rio Tietê precisa de uma área lateral para poder absorver essa enchente.

Essa área existe e situa-se a alguns metros abaixo das avenidas marginais.
Quando a área de inundação está limpa, sem mato, entulho, lixo ou barracos de invasores, há um equilíbrio perfeito: a enchente ocorre mas não chega a invadir as avenidas marginais, tampouco as ruas das proximidades. Ou seja, não ocorre a inundação.
Governantes e técnicos, ao longo das últimas décadas, não fizeram a manutenção adequada da calha do rio e em alguns casos tomaram medidas tecnicamente erradas, como tentar desassorear o rio em plena época das chuvas. Há casos documentados em que dragas retiravam material do fundo do rio e o depositavam justamente na área de inundação do rio alguns quilômetros adiante, o que fazia o o rio Tietê perder completamente a capacidade de absorver as enchentes. Com qualquer chuva, mesmo pequena, a enchente acabava inundando as ruas e as casas próximas.
Bacia Tietê-Paraná
Entre 2.002 e 2.006, o então governador do estado, Geraldo Alckmin, concluiu um grande projeto de rebaixamento e urbanização da calha do rio Tietê, que vinha sendo feito desde a década de 1.980. Esse rebaixamento foi feito através do desassoreamento do rio, obtido com explosivos, perfuração subaquática e dragagem.
O problema ainda está longe de estar definitivamente resolvido: porém, a Via Professor Simão Faiguenboim chegou a ficar sem inundações por três anos, entre 2.001 e 2.004. Em 25 de maio de 2.005, no entanto, houve nova inundação, ocasionada por uma forte chuva (a segunda maior desde 1.943, conforme notícia veiculada pelo jornal Folha de São Paulo), o que segundo as autoridades municipais e estaduais, justificaria um excepcional alagamento. Houve também o alagamento do Rio Tietê em 2.009, que foi provocado pelas chuvas na região. De lá para cá, outras grandes chuvas ocorreram e o rio não chegou transbordar como antigamente.
O quadro de inundações obrigou o Governo do Estado de São Paulo (GESP) a projetar e construir obras de grande magnitude em praticamente todo o tramo de rio que corta a cidade de São Paulo; as intervenções foram de tal ordem que praticamente se atingiu o limite do economicamente viável em termos das obras de engenharia que poderiam aumentar a capacidade de vazão do rio e controlar suas enchentes periódicas "10 ANOS DO PLANO DIRETOR DE MACRODRENAGEM DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO TIETÊ" - Secretaria de Saneamento e Energia, Governo do Estado de São Paulo, 2 a 4 de dezembro de 2.008.
A partir dessa realidade, os estudos técnicos passaram a focar a recuperação das funções naturais das várzeas do rio à montante do trecho que corta a cidade de São Paulo (barragem da Penha) como uma alternativa viável para o controle das enchentes. O projeto resultante, chamado de Parque Várzeas do Tietê, está atualmente em implantação e a conclusão de sua primeira fase está prevista para 2.016.
O rio Tietê é frequentemente retratado na cultura e nas artes, como símbolo da degradação na qualidade de vida dos habitantes de São Paulo.
Nas artes, algumas das mais famosas personagens ligadas ao rio Tietê estão na série "Piratas do Tietê", do cartunista Laerte. Nessa série, piratas sanguinários navegam pelo Rio Tietê, provocando caos na cidade.

Entre os personagens, há referência ao jacaré que, na vida real, foi encontrado, há alguns anos, no Rio Tietê. Na vida real, esse célebre jacaré foi apelidado de Teimoso, por suas constantes fugas do resgate (acabou por ser resgatado pelo corpo de bombeiros e encontra-se, hoje, no Zoológico de São Paulo). Os Piratas do Tietê foram tema de peça de teatro em 2.003.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Tiet%C3%AA


Eclusa é uma obra de engenharia hidráulica que permite que embarcações subam ou desçam os rios ou mares em locais onde há desníveis (barragem, quedas de água ou corredeiras).
Eclusas funcionam como degraus ou elevadores para navios: há duas comportas separando os dois níveis do curso d'água. Quando a embarcação precisa subir o rio ela entra na eclusa pelo lado jusante e permanece na câmara.
A comporta de jusante é então fechada e a câmara enchida com água, causando a elevação da embarcação até que se atinja o nível do reservatório superior. A partir desse momento, a comporta de montante pode ser aberta e a embarcação sai da eclusa.

Quando a embarcação precisa descer o rio ela entra na câmara pelo lado montante da eclusa. A seguir, fecha-se a comporta de montante e esvazia-se gradualmente a câmara até que se atinja o nível do reservatório inferior. A porta de jusante é aberta e a embarcação sai da eclusa. As operações de enchimento e esvaziamento da câmara são geralmente feitas por gravidade com a ajuda de pequenas comportas e válvulas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Eclusa


Ao longo do Rio Tietê, foram construídas muitas barragens com o intuito de se aproveitar o potencial hidrelétrico. Entre estas, podem-se citar:
A Barragem da Usina Parque de Salesópolis, em Salesópolis
A Barragem Edgard de Sousa, em Santana de Parnaíba
A Barragem de Pirapora do Bom Jesus, em Pirapora do Bom Jesus
A Barragem de Rasgão, no município de Pirapora do Bom Jesus

A Barragem Laras, próxima a Laranjal Paulista
A Barragem de Anhembi, próxima à cidade de Anhembi.
A Barragem de Barra Bonita, próxima à cidade de Barra Bonita

A Barragem Bariri, próxima à cidade de Bariri.
A Barragem Ibitinga, entre as localidades de Borborema e Iacanga.
A Usina Hidrelétrica Mário Lopes Leão, próxima às cidades de Promissão e Avanhandava

A Barragem Três Irmãos - Permitiu o aproveitamento de parte da água do Tietê na usina de Ilha Solteira através do desvio pelo Canal Pereira Barreto que interliga os lagos das duas barragens.

A U.H.E Nova Avanhandava, no município de Buritama, próximo a Araçatuba
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Tiet%C3%AA

O Rio Pinheiros é um rio que banha a cidade de São Paulo, no estado de São Paulo, no Brasil. Nasce do encontro do Rio Guarapiranga com o Rio Grande e deságua no Rio Tietê.

Na cidade de São Paulo, é margeado pela via expressa Professor Simão Faiguenboim, um dos principais eixos viários da cidade.

No início do século XX, a paisagem em torno do rio começou a transformar-se em função das novas levas de imigrantes, principalmente italianos e japoneses, que vieram se instalar às margens do rio.

A partir de 1.926, quando o rio ainda abrigava em suas margens clubes esportivos, com provas de travessia a nado e regatas náuticas, estações elevatórias geravam energia barata em abundância, capaz de prover a industrialização do Estado. A partir da 1.928, foram iniciadas as obras de retificação do Rio Pinheiros, que se estenderiam até os anos 1.950.
O objetivo destas obras era acabar com as inundações, canalizar as águas e direcioná-las para a Represa Billings, invertendo o sentido do rio, com a Usina Elevatória de Traição. Com isso, foram criadas condições para a instalação da Usina Hidrelétrica Henry Borden, em Cubatão, que recebia água do Rio Tietê pelo Rio Pinheiros e pela Billings, aproveitando o grande desnível da Serra do Mar, de mais de setecentos metros, para gerar energia elétrica.


O Rio Pinheiros pode ser encaminhado no sentido mais conveniente, bastando desligar o bombeamento da Usina de Traição e abrir uma barragem a jusante no Rio Tietê para ele voltar a correr no curso natural.
O Rio Pinheiros recebe os seguintes afluentes: Ribeirão Jaguaré, Rio Pirajuçara, Córrego Poá, Córrego Belini, Córrego Corujas, Córrego Verde I, Córrego Verde II, Córrego Iguatemi, Córrego Sapateiro, Córrego Uberaba, Córrego Traição, Córrego Água Espraiada (Jabaquara), Ribeirão Morro do S, Córrego Ponte Baixa, Córrego Zavuvu e Córrego Olaria.


As nascentes destes córregos estão parte em São Paulo, parte no município de Taboão da Serra e parte no município de Embu das Artes. A maior parte das pessoas tem total desconhecimento sobre eles porque estão quase totalmente canalizados e cobertos por ruas.
Existem exceções, tais como o Córrego Água Espraiada, em grande a parte a céu aberto. Parte do corrégo encontra-se no canteiro central da Avenida Jornalista Roberto Marinho, embaixo, portanto, do local onde será construído o Monotrilho da Linha 17 do Metrô de São Paulo. Outra parte do córrego encontra-se cercada de favelas, onde em 2.010 viviam cerca de 8.556 pessoas . Está incluída, na Operação urbana Água Espraiada (através de uma modificação no projeto feita em 2.009 pelo então prefeito Gilberto Kassab), a construção de um parque linear ao redor do córrego, o que exigiria a desapropriação destas favelas.

Outra exceção é o Córrego das Corujas, que tem um pequeno trecho à céu aberto, localizado na Praça Dolores Ibarrury, entre a Vila Madalena e a Vila Beatriz.
Em 1.999, o então Governador do Estado de São Paulo Mário Covas e o Secretário de Meio Ambiente Ricardo Tripoli lançaram o Projeto Pomar Urbano, em colaboração com técnicos de diversas áreas e parceiros da iniciativa privada.
Seus objetivos eram devolver a vida às margens do rio, promover a educação ambiental e ainda promover junto à população o orgulho e o respeito pela cidade. Desde sua implantação, foram plantadas 300.000 mudas, das quais mais de 1.000 são de Palmeira Jerivá, espécie nativa da região.
Em janeiro de 2.010, foi inaugurada a Ciclovia do Rio Pinheiros, na margem leste do rio, entre o rio e a Linha 9 da CPTM.

Atualmente a ciclovia conta com 19 km, ocupando portanto a maior parte da margem leste do rio. Efetivamente, a ciclovia restaurou um pouco do convívio do rio com a população, que havia sido praticamente perdido com a construção das vias marginais.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Pinheiros

O rio Piracicaba é um rio brasileiro do estado de São Paulo.
É o maior afluente em volume de água do rio Tietê. É também um dos mais importantes rios paulistas e responsável pelo abastecimento da Região Metropolitana de Campinas e parte da Grande São Paulo.

A bacia hidrográfica do rio Piracicaba estende-se por uma área de 12.531 km², situada no sudeste do Estado de São Paulo e extremo sul de Minas Gerais.

O rio Piracicaba nasce da junção dos rios Atibaia e Jaguari, no município de Americana. Após atravessar a cidade de Piracicaba, recebe as águas de seu principal afluente, o rio Corumbataí. O rio Piracicaba percorre 250 km de sua formação até a sua foz no rio Tietê entre os municípios de Santa Maria da Serra e Barra Bonita.





O Piracicaba possui diversos meandros, que transformam o leito em sinuoso porém tranquilo, apto para a navegação de embarcações de menor porte após a cidade de Piracicaba. Seus meandros são a origem do nome do rio, que em tupi significa "lugar onde o peixe para".
A bacia hidrográfica do rio Piracicaba localiza-se numa das regiões mais desenvolvidas do estado de São Paulo, abrangendo importantes municípios como Bragança Paulista, Campinas, Limeira, Americana, Atibaia, Rio Claro, Santa Bárbara d'Oeste e Piracicaba.
O Piracicaba foi utilizado como rota fluvial de acesso ao Mato Grosso e Paraná no século XVIII e cidades como Piracicaba foram fundadas nas suas proximidades.
Ao longo dos séculos XIX e XX, o rio foi utilizado como rota de navegação de pequenos vapores e como fonte de abastecimento para engenhos e fazendas de cana-de-açúcar e café.
Por volta de 1.960, o governo paulista decide reforçar o abastecimento de água da Região Metropolitana de São Paulo e constrói diversas represas nas nascentes da bacia hidrográfica do Piracicaba, formando assim o Sistema Cantareira, maior responsável pelo abastecimento de água de São Paulo que capta e desvia águas dos formadores do rio Piracicaba, reduzindo assim o nível de água do rio e de seus afluentes.
Por volta de 1.980, a industrialização e metropolização da Região Metropolitana de Campinas levam a uma crescente contaminação das águas já escassas do Piracicaba e o rio chega ao século XXI como um dos mais contaminados do país.
Nos últimos anos, a criação de grupos de pressão, maior fiscalização e negociações quanto a reversão das águas feita pelo Sistema Cantareira, além da construção de Estações de Tratamento de Esgoto em algumas cidades evitaram que o quadro se agravasse ainda mais, porém o Piracicaba continua registrando águas impróprias para consumo humano e animal em grande parte do seu curso.

A navegação no rio poderá ser retomada com a construção de uma barragem próxima a foz do rio, em Santa Maria da Serra, que possibilitaria a navegação do rio até as proximidades da cidade de Piracicaba e interligaria a região de Campinas à Hidrovia Tietê Paraná, porém o projeto ainda não possui previsão de efetivação.



O rio Piracicaba atravessa uma das regiões mais antigas de ocupação do Estado de São Paulo e está firmemente situado na cultura da cidade de Piracicaba, que cresceu ao longo de suas margens. Nesta cidade, diversas festas populares são realizadas às margens do rio, a figura do pescador caipira ainda resiste e a música caipira típica daquela região imortalizou o rio na música Rio de Lágrimas.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Piracicaba_(S%C3%A3o_Paulo)




O Rio Atibaia é um rio brasileiro do estado de São Paulo.
O rio Atibaia é formado pela junção dos rios Atibainha e Cachoeira, entre os municípios paulistas de Bom Jesus dos Perdões e Atibaia, sendo que as nascentes do rio Cachoeira encontram-se no estado de Minas Gerais.
O rio Atibaia abastece 90% da população da cidade de Atibaia, 95% da população da cidade de Campinas, entre outras. Jundiaí possui uma outorga para bombear água do rio Atibaia, usada durante a estiagem.
Na altura da cidade de Americana, logo após passar por Paulínia, o rio Atibaia junta-se ao Jaguari para formarem o Rio Piracicaba.
Em certos trechos, o rio tem 20 metros de profundidade, 11 metros de largura, a cor de sua água é marrom, apresentando muitos sinais de poluição.
O rio recebe o excesso das águas represadas pelos Sistema Cantareira.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Atibaia


O rio Jacaré-Pepira é um rio brasileiro do estado de São Paulo.
Pertencente à bacia do rio Tietê, o rio Jacaré Pepira nasce na divisa dos municípios de Brotas e São Pedro na Serra de Itaqueri a uma altitude de 960 metros sobre o nível do mar. Desemboca no rio Tietê no município de Ibitinga. Tem aproximadamente 174 quilômetros de extensão.


É muito utilizado para a prática de esportes náuticos e de aventura, sendo fator de desenvolvimento regional por seu enorme potencial turístico. O rio é considerado um dos poucos do Estado livres de poluição. A recuperação e preservação das matas ciliares faz com que seja uma reserva da biodiversidade. Em Brotas-SP forma o Parque dos Saltos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Jacar%C3%A9-Pepira

O rio Jacaré-Guaçu antigo rio Jacaré Grande é um rio brasileiro do estado de São Paulo.

Afluente norte do rio Tietê, possui onze afluentes. Nasce na confluência do Ribeirão Feijão com o rio do Lobo logo abaixo da barragem da Represa do Broa na divisa dos municípios de Itirapina com São Carlos. Atravessa os municípios de Itirapina, São Carlos, Ribeirão Bonito, Araraquara, Gavião Peixoto, Nova Europa e deságua na margem direita do rio Tietê dentro do município de Ibitinga.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Jacar%C3%A9-Gua%C3%A7u


Rio Batalha é um rio brasileiro do estado de São Paulo. Nasce no município de Agudos na localização geográfica: latitude 22º28'59" sul e longitude 49º03'58" oeste, passa por Piratininga e Bauru seguindo em direção noroeste passa por Avaí onde se desvia para norte e atravessa Reginópolis até desaguar no rio Tietê próximo a Uru. Abastece de água a cidade de Bauru. Todo o trajeto tem cerca de 167 quilômetros.

O Rio Batalha passa pelos seguintes municípios: Piratininga, Duartina, Bauru, Gália, Avaí, Presidente Alves, Pirajuí, Balbinos e Reginópolis.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Batalha




O Rio Grande é um rio brasileiro que nasce no estado de Minas Gerais e banha também o estado de São Paulo. Considerado um rio de planalto sua nascente localiza-se na Serra da Mantiqueira em Bocaina de Minas e percorre 1.360 km até encontrar o Rio Paranaíba município de Carneirinho-MG, formando o Rio Paraná.
A partir dos municípios de Claraval e Ibiraci, o rio forma a divisa natural do estado de Minas Gerais com São Paulo.


Os principais afluentes do Rio Grande são os Rio Aiuruoca, cuja nascente fica em Itamonte; Rio Lourenço Velho que nasce em Virginia nas proximidades do bairro Morangal, Rio das Mortes, que nasce entre Barbacena e Senhora dos Remédios; rio Jacaré, com a nascente na Serra do Galba em São Tiago; o Rio Verde, que nasce em Passa Quatro; Rio Sapucaí, cuja nascente fica na Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais; o Rio Canoas que nasce em Ibiraci serve de divisa entre MG e SP; o Rio Pardo, que nasce em Ipuiúna; o Rio Turvo, que nasce em Monte Alto.


A bacia do rio Grande pertence à bacia do rio Paraná. Possui uma área total de 143 mil km², dos quais 86.500 km² localizam-se em Minas Gerais, o que equivale a 17,8% do território mineiro. A bacia do rio Grande é responsável por cerca de 67% de toda a energia gerada no Estado mineiro. No curso do alto Rio Grande destacam-se as usinas hidrelétricas de Camargos (Sul de Minas), próxima a São João del Rei e Itutinga ( entre as cidades de Lavras e São João del Rei). Usina hidrelétrica do Funil no município de Perdões.
No curso médio do Rio Grande, encontra-se a Usina Hidrelétrica de Furnas, no trecho denominado "Corredeiras das Furnas", entre os municípios de São José da Barra e São João Batista do Glória, em Minas Gerais. Na divisa do Triângulo Mineiro com São Paulo situam-se as seguintes usinas hidrelétricas: Mascarenhas de Moraes (Usina de Peixoto) no local da antiga Cachoeira do Inferno (Ibiraci-MG), Estreito, Jaguara, Igarapava, Volta Grande, Porto Colômbia, Marimbondo e Água Vermelha.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Grande_(Minas_Gerais)



O Rio Preto é um rio brasileiro do estado de São Paulo. Passa pelos municípios de Cedral, São José do Rio Preto, Ipiguá, Onda Verde, Mirassolândia, Nova Granada, Palestina, Américo de Campos e Pontes Gestal.
Pertence à bacia do rio Grande.
Nasce no município de Cedral na localização geografica, latitude 20º55'59" Sul e longitude 49º18'59" Oeste


Da nascente segue em direção norte do estado de São Paulo, acompanhando a rodovia que liga Potirendaba a Cedral onde se desvia para noroeste acompanhando a rodovia SP-310 e cruza justamente a cidade de São José do Rio Preto desvia novamente para norte acompanhando a rodovia SP-427 até a divisa de Onda Verde e Ipiguá onde retorna o percurso para o noroeste (330º) sempre mais ou menos paralelo ao rodovia SP-423.


Em Pontes Gestal, após receber as águas do córrego Botelho, vira-se para nordeste, e segue assim alguns kilometros (mais ou menos 5 kms) até desembocar no rio Turvo.
Agora contando o curso por confluência; da nascente, ele segue rumo ao norte, recebendo as águas de vários córregos.
Então vira-se para noroeste, e passa para a cidade de São José do Rio Preto, no qual recebe as águas do córrego dos Macacos (8 km), córrego Piedade (9 km), córrego São Pedro (6 km) e córrego Felicidade (7 km), e de vários outros córregos. Sai da cidade bem maior e com 30 km de extensão, já com o tamanho de um pequeno ribeirão. Seguindo rumo ao norte, passa pelo município de Onda Verde, onde recebe as águas de grandes córregos.
Então vira-se para noroeste novamente e cruza a cidade de Ipiguá, onde já está com 50 km de extensão. Quando está quase saindo da cidade, ele recebe as águas de seu primeiro grande afluente, o ribeirão Barra Grande, que tem 30 km.
Passa agora para a cidade de Mirassolândia, onde recebe as águas do córrego Macaubinha, e vários outros córregos.
Então chega no município de Nova Granada, onde recebe as águas de outro grande afluente, o ribeirão Jataí, que tem 40 km de extensão. Então sai da cidade de Nova Granada já com 75 metros. No município de Palestina, que é o próximo cortado pelo rio, ele recebe as águas de grandes córregos, e de seu 2º maior afluente, o ribeirão Bonito, que tem 42 km de extensão e traz um aumento considerável no volume do rio Preto.
O rio sai da cidade de Palestina já com 100 km de extensão e, pouco depois de chegar no município de Américo de Campos ele recebe a confluência de seu maior afluente, o ribeirão da Piedade, que tem 46 km. Sai da cidade e chega ao seu destino final, Pontes Gestal. Lá ele recebe as águas do córrego Botelho, que é provavelmente seu último grande afluente, e segue agora rumo a nordeste, passando pela cachoreirinha São Roberto, ponto turístico de Pontes Gestal. Logo em seguida, passa por uma ponte e segue alguns kilometros até se encontrar com o rio Turvo, que ali já tem 230 km. Então ele desemboca no Turvo.

Cachoeirinha São Roberto
Ao entrar nos limites de Pontes Gestal, ele recebe as águas do córrego Botelho e vira o curso para nordeste. Alguns metros depois seu leito é repleto de pedregulhos, e ele forma uma pequena cachoeirinha, cartão postal da cidade, a cachoeirinha São Roberto.
Pouco depois dessa cachoeirinha, ele desemboca no Turvo, que tem apenas 230 km até ali.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Preto_(S%C3%A3o_Paulo)

O rio Turvo é um rio brasileiro do estado de São Paulo.
Pertence a bacia do rio Grande.
Nasce no município de Monte Alto na localização geografica, latitude 21º14'41" Sul e longitude 48º29'30" Oeste
Da nascente segue em direção norte do estado de São Paulo, em Taiaçu desvia-se para noroeste (300º) segue mais ou menos paralelo a rodovia SP-322 até o seu desague.
Passa pelos municípios de: Monte Alto, Taiaçu, Taiúva, Pirangi, Bebedouro, Paraíso, Monte Azul Paulista, Embaúba, Cajobi, Tabapuã, Olímpia, Guapiaçu, Onda Verde, Nova Granada, Icém, Palestina, Orindiúva, Pontes Gestal, Paulo de Faria, Riolândia e Cardoso.
Em Cardoso se torna afluente do rio Grande na localização geográfica, latitude 19º56'59" Sul e longitude 49º55'06" Oeste.
Percorre neste trajeto uma distância de mais ou menos 267 quilômetros ou 210 em linha reta.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Turvo_(S%C3%A3o_Paulo)






O rio Paraná  é um rio sul-americano que nasce entre os estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, no Brasil, na confluência de dois importantes rios brasileiros: o Rio Grande e Paranaíba. O Rio Paraná corre aproximadamente no eixo central da Bacia do Paraná, uma ampla bacia sedimentar.

Em seu percurso, banha também o estado do Paraná, adquirindo uma extensão total de 4.000 km, que lhe renderia o posto de sétimo rio mais extenso do mundo quando contado o trecho do rio Grande. O rio Paraná demarca a fronteira entre Brasil e Paraguai numa extensão de 190 km até à foz do rio Iguaçu.
A partir de Foz do Iguaçu, o rio muda para direção oeste e passa a ser o limite natural entre Argentina e Paraguai.

Na confluência do rio Paraguai o rio entra inteiramente em terras argentinas e passa a percorrer a direção sul, desaguando no delta do Paraná e, consequentemente, no Rio da Prata.


A sua vazão na foz, de 16.000 m³/s, é comparável à de rios como o rio Mississippi (18.000 m³/s) e o rio Ganges(16.000 m³/s).


No trecho brasileiro há a barragem de Jupiá, que está localizada a 21 quilômetros da confluência com o rio Tietê, assim como também a barragem de Ilha Solteira, enquanto na fronteira do Paraguai com o Brasil está a usina-barragem de Itaipu, e na fronteira entre a Argentina e o Paraguai, Yacyretá.  

As duas hidroelétricas fornecem 99% da eletricidade do Paraguai (90% só de Itaipú), e fazem do país o maior exportador de eletricidade do mundo.
A floresta tropical e subtropical que antes ocupava boa parte da bacia do Paraná encontra-se largamente extinta; a área mais preservada encontra-se na província argentina de Misiones.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Paran%C3%A1


A Usina Hidrelétrica Ilha Solteira é a maior usina hidrelétrica da CESP e do Estado de São Paulo e a terceira maior usina do Brasil. Está localizada no rio Paraná, entre os municípios de Ilha Solteira (SP) e Selvíria (MS).
Em conjunto com a Usina hidrelétrica Engenheiro Sousa Dias (Jupiá), compõe o sexto maior complexo hidrelétrico do mundo.
Sua potência instalada é de 3.444,0 MW e tem 20 unidades geradoras com turbinas tipo Francis.
Iniciado pelo governador Adhemar de Barros em 1.965, a usina foi concluída em 1.978.
É uma usina com alto desempenho operacional que, além da produção de energia elétrica, é de fundamental importância para o controle da tensão e freqüência do Sistema Interligado Nacional.
Sua barragem tem 5.605 m de comprimento e seu reservatório tem 1.195 km² de extensão.
O Canal Pereira Barreto, com 9.600 m de comprimento, interliga os reservatórios da Usina Hidrelétrica Ilha Solteira e da Usina Hidrelétrica Três Irmãos, propiciando a operação energética integrada dos dois aproveitamentos hidrelétricos.
Em março de 2000, seu processo de geração de energia elétrica foi certificado pelo Bureau Veritas Quality Internacional, baseado na NBR ISO 9002:1994


O vertedouro da usina Ilha Solteira contém 19 vãos e uma descarga total de 38.300.00 m³/s. As águas do rio Tietê, afluente do rio Paraná, desembocam a montante de Jupiá e a jusante da usina de Ilha Solteira, respectivamente.

Existe, porém, um desvio para que parte da vazão destes rios possa ser desviada entre os reservatórios de Ilha Solteira e Três Irmãos com a finalidade de se promover melhor desempenho energético e controle de afluências nos aproveitamentos.
Pelos trabalhos de alto nível na preservação, reprodução e criação em cativeiros de espécies como o jacaré-de-papo amarelo, arara canindé, tamanduá-bandeira, bugio vermelho, cervo-do-pantanal, lobo-guará, jaguatirica e cachorro-do-mato-vinagre.

Possui um parque zoológico com 65 diferentes espécies em uma área de 18 hectares, onde os animais são mantidos em ambientes semelhantes a seus habitats naturais.
O Ministério dos Transportes liberou a construção de uma eclusa no rio Paraná para transpor a barragem de Ilha Solteira na divisa de São Paulo com Mato Grosso do Sul. A obra vai tornar navegável todo trajeto da hidrovia Paraná que hoje, depende da hidrovia Tietê para chegar ao tremo sul.
A eclusa em Ilha Solteira vai permitir que a hidrovia Paraná seja padronizada, pois a largura de suas eclusas são maiores que da hidrovia Tietê e o Porto de Santos já está congestionado, sendo necessário que se utilize cada vez mais o Porto Paranaguá. Com a eclusa em Ilha Solteira, a hidrovia Paraná fica com navegação padronizada em cerca de 2 mil quilômetros.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_Hidrel%C3%A9trica_de_Ilha_Solteira



O rio Paranapanema é um dos rios mais importantes do interior do estado de São Paulo. Ele é um divisor natural dos territórios dos Estados de São Paulo e Paraná.
O rio Paranapanema tem uma extensão total de 929 km em um desnível de 570 metros, desenvolvendo-se no sentido geral leste-oeste e desenvolvimento no rio Paraná numa altitude de 239 metros aproximadamente.

As nascentes do rio Paranapanema estão localizadas na serra Agudos Grandes em Capão Bonito muito próximo da divisa dos municípios de Eldorado e Ribeirão Grande, no Sudeste do estado de São Paulo, a aproximadamente 100 km da costa Atlântica, numa latitude de 24°16'41,5" sul e longitude 48°16'36,4 oeste, a cerca de 900 metros acima do nível do mar.
O rio Paranapanema, das nascentes até a foz do rio Itararé, corre em território paulista; a jusante deste ponto faz fronteira entre os estados do Paraná e de São Paulo.
A declividade média total do rio Paranapanema, desde suas nascentes até a desembocadura no rio Paraná é de 61 cm/km. Não considerando os primeiros 100 km, onde o rio desce a serra de Paranapiacaba, a declividade média é de 43 cm/km, valor relativamente baixo para um percurso tão extenso de 820 km.



Ele é tão importante que tem o seu próprio dia, criado pela Lei Estadual 10.488/99 (Antônio Salim Curiati), (sancionada pelo Governador Mário Covas), designado 27 de agosto.
O Paranapanema é o rio menos poluído do estado de São Paulo.
O rio Paranapanema divide-se em três trechos principais:
Baixo Paranapanema
Da foz, no rio Paraná, até Salto Grande, com 421 km de extensão. Apresenta uma declividade média de 29 cm/km, larguras superiores a 200 metros nos trechos mais profundos e nos trechos rasos, larguras que chegam a atingir 800 metros. Os raios de curvatura são da ordem de 1.000 metros. O curso é muito pouco sinuoso, apresentando um total equilíbrio horizontal, com exceção, somente, do trecho nas proximidades da embocadura no Paraná, onde nota-se a existência de bancos de areia móveis e ilhas.
Médio Paranapanema
De Salto Grande até a confluência do rio Apiaí-Guaçu, com 328 km de extensão.
Apresenta um desnível total de 210 metros. Não se pode falar em declividade média para este trecho, uma vez que, com a construção de várias barragens para fins de aproveitamento hidrelétrico, este desnível está, em sua maior parte, concentrado.

Alto Paranapanema

Da confluência do rio Apiaí-Guaçu, até as nascentes, na serra de Agudos Grandes, com uma extensão total de 180 Km. Apresenta uma declividade média bastante elevada de 150 cm/km. Drenando uma série de ribeirões que descem da serra de Paranapiacaba, o Alto Paranapanema vai ganhando porte e se consolida ao receber os rios Itapetininga e Apiaí-Guaçu.
A navegação do rio Paranapanema é praticada basicamente no baixo curso entre Euclides da Cunha Paulista e Terra Rica, jusante da corredeira da Coroa do Frade, numa extensão de cerca de 70 Km, contados a partir da foz do rio Paraná. Essa navegação é feita em caráter bastante precário. Em condições naturais, a profundidade mínima neste trecho, em estiagem, é de cerca de 1,50 m.
Nos últimos 421 km de jusante, percurso entre a foz e a barragem de Salto Grande, a declividade média é de 29 cm/km, propício.
Os principais acidentes naturais que interrompem ou prejudicam a navegação são: banco basáltico, rochas aflorantes, velocidade de corrente reduzida, pouca profundidade, canal estreito no meio do rio, velocidade da corrente elevada; movimento ondulatório, canal sinuoso, bancos de areia e trechos com forte declividade.
As grandes reservas de água acumulada nas barragens superiores têm uma influência considerável no regime do rio, em seu curso médio; no curso inferior esta influência é mais reduzida, não influindo de toda a forma nas condições naturais que impedem totalmente a navegação.
Barragens e represas
O rio Paranapanema possui um total 11 barragens, e suas respectivas represas, em sua extensão. A tabela seguinte traz a lista seguindo-se em direção ao rio Paraná.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Paranapanema

O rio Pardo da região de Santa Cruz do Rio Pardo

O rio Pardo tem sua nascente no município de Pardinho a 1.003 metros de altitude, localização geografica, latitude 23º04'51" Sul e longitude 48º22'19" Oeste, junto do "front" da Cuesta (Serra do Limoeiro).
A bacia hidrográfica do rio Pardo ocupa uma área de aproximadamente 72.100 ha das terras de Botucatu e percorre uma extensão de 67 km dentro do município.


O rio Pardo possui dois importantes represamentos artificiais, a Represa da Cascata Véu de Noiva e do Mandacaru, onde está localizado o abastecimento da cidade de Botucatu. O rio Pardo e afluentes são intensamente utilizados para irrigações, pois os melhores solos agrícolas do município estão em sua bacia hidrográfica.
A água do rio Pardo é captada pela Sabesp, e após devido tratamento, é distribuída aos consumidores das cidades da região. A precipitação pluviométrica é de 1.250 mm ao ano, aproximadamente. Afluente do rio Paranapanema próximo as cidades de Ourinhos e Salto Grande, em um longo percurso segue paralelo a rodovia Castelo Branco em direção a oeste do Estado de São Paulo.
O Rio Pardo passa por Santa Cruz do Rio Pardo e é muito importante para a cidade.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Pardo_(S%C3%A3o_Paulo)

O rio Turvo é um rio brasileiro do estado de São Paulo. Afluente do rio Pardo, que por sua vez é afluente do rio Paranapanema. Nasce no município de Agudos bem próximo da rodovia SP-273, na localização geográfica latitude: 22º29'37" Sul e longitude: 49º02'42" Oeste, atravessa Espírito Santo do Turvo continuando a sudoeste onde atravessa São Pedro do Turvo em seguida Ourinhos, onde deságua no rio Pardo.
O seu curso tem cerca de 130 quilômetros e bem tortuoso.
Tem um outro Rio Turvo que é afluente do Rio Grande, na região norte do estado de São Paulo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Turvo_(S%C3%A3o_Paulo)

O rio Pardo da região de São José do Rio Pardo
O rio Pardo nasce no município de Ipuiuna, região centro-sul de Minas Gerais, passando entre a Serra do Cervo e pelo município de Poços de Caldas. Daí, adentra o estado de São Paulo no município de Caconde, corta o município de São José do Rio Pardo, e avança rumo noroeste, atravessando a rica região cafeeira conhecida como Califórnia Paulista.
Ali, passa por importantes municípios, entre eles Mococa,Jardinópolis Ribeirão Preto, Sertãozinho, Viradouro e Barretos, até desembocar no Rio Grande, na divisa entre São Paulo e Minas Gerais. É interessante ressaltar que boa parte do volume de água deste rio provém do Rio Moji Guaçu, após a junção.
Seu curso total é de 573 km. O rio Pardo tem grande aproveitamento hidroelétrico, formando as represas Euclides da Cunha, Limoeiro e Caconde.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Pardo_(S%C3%A3o_Paulo)


O rio Mojiguaçu ou Mogi-Guaçu, é um rio que nasce no estado brasileiro de Minas Gerais, na cidade de Bom Repouso, na Serra da Mantiqueira.
O rio nasce a 1.650 metros de altitude no sul de Minas Gerais com o nome de Ribeirão do Corisco , e suas águas percorrem a região central e nordeste do estado de São Paulo, até desaguar a 470 metros de altitude no Rio Pardo na divisa dos municípios de Pontal, Pitangueiras e Morro Agudo.

O Rio Pardo é um afluente do rio Grande, que, ao se juntar com o rio Paranaíba, forma o rio Paraná.
Em idioma Tupi, Mojiguaçu significa grande rio que serpenteia, e não "Grande rio das cobras" como é equivocadamente ensinado. O nome se deve à formação do traçado do rio, com majestosas curvas e meandros.
A bacia hidrográfica do rio Moji Guaçu compreende uma área de 14.463 km² em quarenta municípios, com uma população de um milhão e meio de pessoas, em dois estados (São Paulo e Minas Gerais). O rio atravessa zonas urbanas das cidades de Mogi Guaçu, Porto Ferreira, o Distrito de Cachoeira de Emas em Pirassununga, Taquari Ponte em Leme e zona rural de Santa Rita do Passa Quatro,na sequência passa pelo norte do município de Descalvado, posteriormente a nordeste e norte do município de São Carlos, prosseguindo em direção a Guatapará e Barrinha.
É no Distrito de Cachoeira de Emas em Pirassununga que o rio tem o seu principal ponto turístico. Nesse local, cortado pela SP-201, existem vários restaurantes que tem como pratos especiais os peixes. É um recanto turístico muito visitado, principalmente pelos romeiros que se dirigem à cidade de Tambaú, por causa do Padre Donizetti. Ainda, em Cachoeira de Emas, dois importantes locais de estudos e pesquisas sobre peixes de água doce tem sede: Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais, ligado ao ICMBio e a Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento, do Pólo Centro Leste da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios.
A importância do rio vem crescendo motivada pelo incremento da economia na região. No entanto, o uso predatório e o descaso de autoridades, empresários e da maioria da população está causando a degradação das águas e dos ecossistemas.
Na cidade de Mogi Guaçu o rio tem 50 metros de largura, e em trechos na cidade de Pontal, pouco antes de se unir ao rio Pardo, chega a ter 350 metros de largura (margem a margem).

Quando o Mojiguaçu e o rio Pardo se unem, em Bico do Pontal, ficam com duas cores diferentes devido à cor mais clara do Mojiguaçu e a mais escura do rio Pardo, semelhante ao que acontece no encontro dos rios Solimões e Negro.

Em Ouro Fino o rio passa em uma ponte famosa de Ouro Fino a ponte preta local muito bonito e agradável para se pescar em um grande rio como o rio Mojiguaçu.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Mojigua%C3%A7u

O rio Paraíba do Sul é um rio brasileiro que banha os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O rio atravessa a conhecida região sócio-econômica do Vale do Paraíba, sendo o rio mais importante do estado do Rio de Janeiro.
O rio Paraíba do Sul é formado pela confluência dos rios Paraitinga e Paraibuna.
Considerando sua nascente mais afastada da foz, o rio Paraíba do Sul nasce na Serra da Bocaina, no Estado de São Paulo, com o nome de rio Paraitinga, recebendo o nome rio Paraíba do Sul na confluência com o Paraibuna, na Represa de Paraibuna. Perfaz um percurso total de 1.137 km, desde a nascente do rio Paraitinga até a foz em Atafona (São João da Barra), no Norte Fluminense.
Os principais afluentes do rio Paraíba do Sul são o Jaguari, o Buquira, o Paraibuna, o Piabanha, o Pomba e o Muriaé. Esses dois últimos são os maiores e deságuam, respectivamente, a 140 e a 50 quilômetros da foz. Entre os sub-afluentes, está o rio Carangola, importante rio da bacia do rio Paraíba do Sul, posto que serve a duas unidades da federação, o Estado de Minas Gerais e o Estado do Rio de Janeiro.

Foi neste rio que encontraram a estátua de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, em meados de 1.717.
A bacia do rio Paraíba do Sul tem uma área de 56.500 km², abrangendo não só as regiões do Vale do Paraíba Paulista e Fluminense, mas também o Noroeste Fluminense e grande parte da Zona da Mata Mineira. O território da bacia banha 88 municípios em Minas Gerais, 57 no Rio de Janeiro e 39 em São Paulo.
Trata-se de território quase completamente antrópico, com a Mata Atlântica original restrita a parques e reservas florestais. O próprio rio tem seu curso marcado por sucessivas represas, destinadas à provisão de água e eletricidade para as populações da bacia e também da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Em razão disso, o rio encontra-se hoje em estado ecológico crítico, com margens assoreadas e 40% da sua vazão desviada para o Rio Guandu.
Suas águas também são utilizadas para abastecimento industrial, preservação da flora e fauna e disposição final de esgotos.
A bacia do rio Paraíba do Sul tem como principais atividades econômicas os setores industrial e de agropecuária. O médio vale do Paraíba foi a primeira grande região produtora de café no Brasil, com a economia baseada em latifúndios e no trabalho escravo.




Com a perda da primazia na produção cafeeira para o oeste paulista, seguiu-se uma estagnação econômica, sucedida por sua vez, a partir da fundação da Companhia Siderúrgica Nacional, por um processo de industrialização que fez do vale uma das maiores regiões industriais do país.

A industrialização se concentrou na parte alta do vale, sendo mais relacionada à linha principal da Estrada de Ferro Central do Brasil, ligando o Rio de Janeiro a São Paulo, do que ao rio Paraíba propriamente dito, deixando de lado boa parte da região de desenvolvimento cafeeiro, principalmente as fazendas mais afastadas da ferrovia, depois suplantada em importância pela Rodovia Presidente Dutra.

Atualmente, somente dois trechos do Paraíba do Sul podem ser navegados: o trecho inferior e o médio superior. O trecho inferior, entre a foz e São Fidélis, numa extensão de aproximadamente 90 km, possui uma declividade de 22 cm/km. Existe uma navegação incipiente feita por pequenas embarcações que transportam, essencialmente, material de construção para o município de Campos dos Goytacazes. No trecho médio superior, entre Cachoeira Paulista e Guararema, numa extensão de aproximadamente 280 km, apesar da pequena declividade de 19 cm/km, a navegação restringe-se a embarcações de turismo.
Diversos acidentes prejudicam a navegação no Paraíba do Sul: saltos, corredeiras, trechos de forte declividade, bem como obras efetuadas para fins hidrelétricos sem previsão de transposição de níveis. Outros fatores impeditivos são a existência de um número apreciável de pontes rodoviárias e ferroviárias, a proximidade de rodovias e ferrovias margeando o rio e a localização de várias cidades junto às suas margens.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Para%C3%ADba_do_Sul


O Ribeira de Iguape é um rio de São Paulo, que forma a bacia hidrográfica do rio Ribeira e o Complexo Estuarino Lagunar de Iguape, Cananeia e Paranaguá, denominada Vale do Ribeira, o qual apresenta ecossistemas aquáticos (rio, estuário e mar) e terrestres (duna, mangue, restinga e floresta ombrófila densa), possui uma área de 2.830.666 hectares (28.306 km²), sendo 1.119.133 hectares no Estado do Paraná e 1.711.533 hectares no Estado de São Paulo.
Possui uma área muito rica em manguezais, considerada um dos cinco maiores criadouros marinhos do mundo.
Após o rio Ribeira até o desague no Oceano Atlântico tem aproximadamente 34 quilômetros de extensão. Sua foz localiza-se no município de Iguape, no local denominado Barra do Ribeira, o qual deu nome ao bairro.


Desde a conclusão do Valo Grande, em 1.856, parte de suas águas não deságua diretamente no mar, e sim no Mar Pequeno, compreendido entre o continente e a Ilha Comprida, e vão em direção ao Atlântico, desaguando na Barra do Icapara, há 16 quilômetros do centro.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Ribeira_de_Iguape



A pescaria nos rios do estado de São Paulo
A maior parte do território pertence a Bacia do Rio Paraná, onde também destacamos entre outros, o Rio Grande, Tiête e Paranapanema. O Estado de São Paulo é formado basicamente pelos biomas Mata Atlântica e Cerrado.


A fauna e flora é significativa, mas é prejudicada pela urbanização. Existem vários lagos de hidrelétricas e represas, que oferecem ótimos locais para pesca esportiva e esportes náuticos. Existem aproximadamente 250 espécies de peixes de água doce, alguns foram introduzidos no repovoamento dos lagos e represas.
http://www.guiapescaelazer.com.br/index.php?id=estado&uf=SP



Rubinéia é um daqueles points de pesca de tucunarés azuis e amarelos mais badalados do sudeste. Localizada na região noroeste do estado de São Paulo, com pouco mais de 2.500 habitantes, é um roteiro muito interessante.

Possibilitando pescarias no lado mineiro, paulista e sul mato grossense, nos Rios Paraná, Grande e Paranaíba.                                                                          
A cidade reconstruída depois da formação da represa de Ilha Solteira, possui avenidas largas e boa arborização. O lugar é muito acolhedor e “respira” pesca.
http://pescaminas.blogspot.com.br/2011/11/pesca-em-rubineia-tucunares-azuis-e.html


Pesca da espécie pacu-caranha foi liberada para todos os rios do Estado
Pacu sai da lista de espécies ameaçadas de extinção após Programa de Manejo Pesqueiro.
As solturas de alevinos de pacu (Piaractus mesopotamicus) realizadas pela AES Tietê em seus reservatórios – foram 16 milhões de alevinos em dez anos – contribuíram para que a espécie não seja mais considerada ameaçada de extinção no Estado de São Paulo.
A decisão foi comunicada pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente em forma de agradecimento pelo trabalho realizado pela empresa em seu Programa de Manejo Pesqueiro.
Esse reconhecimento oficial permitirá que a espécie volte a ser utilizada como recurso pesqueiro, já que a pesca do pacu foi proibida pelo Decreto Estadual 56.031/10. O peixe sempre foi apreciado por ter um bom desenvolvimento, alcança cerca de 70 cm de comprimento e pode pesar até 20 Kg.
No Programa de Manejo Pesqueiro também estão contemplados o curimbatá, lambari, piapara, piracanjuba, dourado e tabarana. “Pretendemos manter o pacu como uma das principais espécies reproduzidas nas nossas estações de aquicultura, mantendo assim sua frequência e captura em nossos reservatórios” afirmou o analista de Meio Ambiente da AES Tietê, Silvio Carlos Alves dos Santos. Segundo ele, o novo foco da empresa é a piracanjuba. “Intensificaremos o trabalho com a piracanjuba, que está entre as espécies em extinção na lista do Ibama.”

Repovoamento - De 1.999 a 2.011, quase 33 milhões de alevinos das sete espécies foram soltos ao longo dos rios Tietê, Pardo, Piracicaba, Grande e Mogi Guaçu, onde estão instaladas as usinas hidrelétricas que a AES Tietê opera no interior de São Paulo. O objetivo é preservar as espécies nativas de peixes e promover o equilíbrio do ecossistema.

A soltura de alevinos também traz vantagens à pesca profissional e amadora, contribuindo para melhorar as condições das populações ribeirinhas.
Os alevinos são criados nas Estações de Hidrobiologia e Aquicultura das usinas de Barra Bonita e de Promissão.
A AES Tietê faz ainda o monitoramento de espécies para avaliar a alimentação, reprodução e presença de alevinos em 35 tributários dos reservatórios operados pela companhia.
Além do manejo pesqueiro, a empresa desenvolve uma série de programas ambientais, entre eles o manejo da flora, com a produção de um milhão de mudas por ano no viveiro localizado na UHE Promissão, especialmente destinadas ao reflorestamento.
O excedente dessa produção é doado às comunidades e prefeituras da região por meio do Programa de Fomento Florestal da empresa.
A pesca da espécie pacu-caranha foi liberada para todos os rios do Estado, inclusive os da região, como é o caso dos rios Paraná, Aguapeí e Peixe. A autorização da captura dessa espécie se deve a resolução da SMA nº. 20 de 16 de abril de 2.012.
http://blog.rpc-commerce.com.br/2012/06/pesca-da-especie-pacu-caranha-foi.html

O prato mais conhecido da culinária piracicabana é o pintado na brasa. E o pintado mais conhecido da cidade é o do Mirante, que leva fama de ter inventado a receita. Instalado desde a década de 1.960 em frente ao salto do rio Piracicaba, o restaurante deixou o local em maio de 2008, e reabriu em outubro na avenida Mauricio Allain. O prato, porém, continua o mesmo: cubos da carne do peixe de couro, tostados por fora e macios por dentro, servidos com molho tártaro.






O menu oferece outras opções, como tambaqui ou lombo de porco. Mas não tem jeito: a clientela só pede o pintado. "Vem gente de todo o lugar atrás do pintado", diz a proprietária do Mirante, Rosângela Benites. A casa, fundada em 1.962 pelas famílias Rondino e Cardoso para atender os pescadores, se entrelaçou com a história dos Benites em 1.968, quando Antonio Benites, tio de Rosângela, entrou no negócio.

A família credita aos fundadores do Mirante a invenção do prato que segue fazendo, do mesmo jeitinho, até hoje. A receita ultrapassou fronteiras. Um membro da família, num restaurante no Rio de Janeiro, deu de cara com o prato no menu, batizado de "pintado na brasa do Mirante de Piracicaba". O pintado -peixe de água doce que pode chegar aos 100 kg- servido no restaurante, aliás, não vem do rio Piracicaba, mas de Belém.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/turismo/fx1902200905.htm



Almoço de domingo, sol, o termômetro na rua marca 41 graus Celsius. O restaurante, que normalmente não faz reservas, aceita uma turma de 20 pessoas, porque são “amigos”, mas avisa para chegar cedo. Depois de 12h30, é impossível conseguir mesa.
O lugar é o Tambor Peixisc, um dos 18 restaurantes especializados em peixe da rua do Porto, na margem do rio de Piracicaba.
O Tambor, como os outros endereços, serve filhote, salmão, tambaqui, lombo de filhote, piapara e pintado. Nenhum deles saiu diretamente do Rio. Pelo contrário, eles vêm de longe: o filhote é da bacia amazônica, o tambaqui vem do Pantanal, a piapara é da Argentina e o salmão do Chile. Mas isso não importa.
Sentar nas mesinhas na beira do Rio, tomar uma cerveja ou caipirinha, escolher seu peixe favorito e esperar ser grelhado na hora e levado à mesa em um dia de calor é uma delícia.

E enquanto espera, que venham as travessas de mandioca e polenta frita, cuscuz de camarão (divino!) e salada para espantar o calor e fingir que nos preocupamos com o peso.
Escolhemos os lombos de filhote, que chegam redondos, de longe até parecem uma pizza. São servidos com arroz, molho tártaro, limão e pirão. E desaparecem das travessas em segundos.


Só então nos damos conta de que o horário de 12h30 era sério. A fila de espera ultrapassa 50 pessoas. Não só no Tambor, mas em todos os outros. Parte da mesa que mora em Piracicaba então tripudia: almoço é gostoso, mas melhor ainda é vir comer isca de peixe e tomar cerveja no final de tarde e ver o cair da noite na beira do Rio.
E sabe o melhor? Mandioca, polenta, peixe, cuscuz, arroz, pirão, saladas e bebidas por R$ 30 por pessoa.



http://aleblanco.ig.com.br/index.php/2007/10/08/no-rio-de-piracicaba/


Lambari frito
Empanados em alguma farinha (mandioca, fubá e trigo), fritos, crocantes, já comi em Piraju, Fartura, Piracicaba. Nos bares, em porções, com cerveja. Quem resiste? É o peixinho que a sobrinhada, quando criança, pescava num córrego que passava mais possante no meio do nosso sítio lá em Fartura. Era uma farra. Uma dúzia deles, que minha mãe fritava, alegrava o dia e virava aperitivo antes do almoço ou do jantar.

http://come-se.blogspot.com.br/2009/04/lambari-frito.html



Fontes : além das já citadas

Um comentário: