O Gonzaga é um bairro nobre da cidade de Santos. A Praça da Independência, situada no Gonzaga é um ponto de referência do bairro, local onde são feitas manifestações, apresentações e comemorações.
O bairro do Gonzaga, fica delimitado pela orla da praia, os canais 2 e 3, e pela Avenida Francisco Glicério. Seus principais atrativos são três shoppings, sorveterias, a Praça da Independência, cinemas, lojas, galerias, comércio, restaurantes.
Com sua existência desde 1.889, o bairro deve seu nome a um bar pertencente a Luís Antônio Gonzaga, o Bar do Gonzaga, situado na avenida da praia.
Uma importante referencia ao bairro se da ao Parque Balneário, que no inicio do seculo XX era usado para festas, cassino, shows e recepções da alta sociedade santista, até ser demolido na década de 70 para reaproveitamento da área num complexo com prédios residenciais, o primeiro Shopping da cidade e um edifício hoteleiro moderno.
Nos anos 80 foi construído o segundo shopping do bairro chamado Miramar, que também comporta um hotel 5 estrelas. Em 2.010 foi construído o Patio Iporanga, com lojas, cinemas e escritórios comerciais que fizeram quadruplicar o número de lojas com produtos e serviços diversificados que contribuem na transformação do Gonzaga em polo comercial e turístico.
O bairro do Gonzaga também é conhecido como um local onde as pessoas buscam boa comida, cultura, entretenimento, moda e diversão.
Com avenidas movimentadas, shoppings, hotéis, cinemas, praia e as famosas Praça da Independência e Praça das Bandeiras que fazem parte do cotidiano da cidade, o Gonzaga representa o cartão-postal de Santos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gonzaga_(Santos)
Como conhecer Santos sem conhecer o Gonzaga? É impossível.
O bairro do Gonzaga é a alma de Santos. Como diz a máxima “todas as bocas levam a Roma”, em “Santos todos os caminhos levam ao Gonzaga”. Quem não conhece o Gonzaga? O bairro tem uma história peculiar, nasceu através de um “botequim”, isso mesmo do Gonzaga, um “gajo” que no final da linha do bonde fez do seu bar o ponto de criação do comércio efervescente da alma que seria o bairro na futura, e grandiosa cidade de Santos.
Luíz Antônio de Gonzaga é o santista que marcou o nome do bairro, através de seu bar situado na avenida da praia, na região onde hoje fica a Caixa Econômica Federal (antigo clube XV) e o Hotel Avenida Palace, no mesmo ponto onde era o terminal dos bondes que vinham do centro de Santos.
O bairro sempre foi um marco para a cidade de Santos, pois sua praça principal, e também sua praia agregaram os principais acontecimentos históricos da cidade, e também os marcos históricos de uma Santos de outros tempos, como o hotel Parque Balneário e seu cassino, além das barracas e tendas, e ser o destino certo da Vila Nova de Santos para os encontros de domingos dos santistas.
Quem deu nome ao Gonzaga, esse famoso bairro-praia que chega aos nossos dias como dos mais salientes na esfera urbano-turística do Município, não foi o grande inconfidente Thomaz Antônio Gonzaga, o poeta de Marília de Dirceu, como muitos julgam, mas um santista, um bom santista, o Antônio Luís Gonzaga, aqui nascido a 19 de junho de 1.854.
Ele morava na Barra, na chácara de George Holden. Trabalhador que fora do mestre de obras Tomáz Antônio de Azevedo, passou mais tarde a construtor, marceneiro, avaliador forense e acabou intermediário de negócios. Mas tornou-se popular como dono de botequim.
Antônio Luís Gonzaga era um bonachão. Incorrigível contador de anedotas, fez sucesso em sua época pelo espírito jovial, índole boa e poder de amistosidade.
http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0398.htm
http://atdigital.com.br/historiasdesantos/?p=167
A Praça da Independência é uma praça da cidade de Santos, no estado de São Paulo. É conhecida como o Coração do Gonzaga.
Anteriormente chamada de Praça Municipal e Praça Marechal Deodoro. O nome Praça da Independência foi oficializado em 16 de fevereiro de 1.921 e entrou em vigor em janeiro de 1.922.
Hoje, a Praça da Independência é um dos principais pontos da cidade de Santos, concentrando manifestações populares e eventos, além do grande movimento devido ao comércio daquele bairro.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pra%C3%A7a_da_Independ%C3%AAncia_(Santos)
O Parque Balneário
Fundado em 1.914, o hotel teve seu auge entre os anos 40 e 60, quando chegou a ser considerado o melhor hotel da América Latina.
Nessa época, quando as noites eram embaladas pelas grandes orquestras, o requinte do Parque Balneário atraiu nomes como Nat King Cole, um dos melhores cantores da história da música, que apresentou-se no hotel.
Em 1.966, o Parque Balneário foi vendido ao Santos Futebol Clube, que lá instalou sua sede social e ainda manteve o Hotel por algum tempo, até que o edifício fosse demolido.
Alguns anos depois, o terreno recebeu o Parque Balneário Hotel de volta, em uma construção que também conta com o Shopping Center Balneário, além de edifícios particulares.
O elegante hotel da família Fracarolli, situado no final da Avenida Ana Costa, no Gonzaga, era usado para festas e recepções da alta sociedade santista, até ser demolido para reaproveitamento da área num complexo com prédios residenciais, centro comercial e um edifício hoteleiro moderno. O final do antigo Parque Balneário Hotel foi registrado pelo antigo jornal Cidade de Santos, nas páginas 1ª e 20 da edição de 1º de julho de 1.973.
O início - O começo do hotel foi simples, mas aprimorado durante 34 anos, e quando essa etapa terminou, o Parque já fazia parte da vida da cidade. Em 1.912, sua história teve início, embora o prédio já fosse utilizado para a exploração da hotelaria, pelos antigos proprietários. Nessa época, o hotel não passava de um bangalô, em um local pouco habitado, onde só existiam dunas e caminhos feitos na lama.
Foi comprado então, por 25 contos de réis, por dois italianos - João Fracarolli e Angelo Poci (este, dono do jornal A Fanfulla), que pretendiam instalar no lugar o hotel mais luxuoso do País. Pouco depois, essa sociedade foi desmanchada e formada uma outra, desta vez com dois irmãos: novamente João Fracarolli e Henrique Fracarolli. A família possuía vários imóveis na Itália e, para construir o Parque Balneário, começou a vender algumas dessas propriedades.
Momentos históricos - Durante sua existência, pouco mais de 60 anos, o casarão cinza presenciou momentos importantes. O objetivo da família Fracarolli havia sido alcançado: o local era o ponto de encontro da sociedade paulista, mas recebia também diversos visitantes ilustres, vindos de vários Estados e países. Em 1928, quando já centralizava a vida social da cidade, foi realizado um jantar especial, para o lançamento oficial da candidatura de Washington Luiz à presidência da República, pois ex-presidente brasileiro também era hóspede do hotel, nessa época.
Momentos como esse foram repetidos: no hotel do Parque hospedaram-se presidentes, ministros, autoridades do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Entre eles, estiveram aqui Getúlio Vargas; o rei Alberto, da Bélgica; general Augustin Justo; Epitácio Pessoa e Gago Coutinho. Esses são alguns dos fatos que provam a tradição e a importância do Parque Balneário Hotel - citado em todos os trabalhos e assuntos que se referem à história da cidade.
http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0183c.htm
http://www.parquebalneario.com.br/br/hotel-santos/historico.aspx
O Shoping e o Hotel Parque Balneário hoje
Um lugar que há quase um século abriga as memórias da história do país, já tendo recebido alguns dos mais prestigiados personagens da cultura mundial. Um espaço de entretenimento, com atrações para crianças e adultos, e uma qualidade de atendimento ao hóspede incomparável.
Estas são apenas algumas das características do Parque Balneário Hotel, em Santos (SP).
Construído nas proximidades da praia do Gonzaga, o Parque Balneário Hotel oferece a melhor vista do balneário santista. Sua arquitetura recupera o estilo do hotel que já recebeu Nat King Cole e Tico-Tico, entre outros grandes nomes.
A decoração única e diversificada de suas suítes faz desta a mais luxuosa opção de hospedagem em Santos.
A decoração única e diversificada de suas suítes faz desta a mais luxuosa opção de hospedagem em Santos.
Conheça a história do hotel, que se mistura com a da cidade de Santos e a do Brasil, e se deixe conquistar pelas inesquecíveis acomodações.
http://www.parquebalneario.com.br/br/hotel-santos/default.aspx
A avenida Ana Costa pode ser considerada a avenida-símbolo da cidade, onde se situam edifícios comerciais, cinemas, bancos e escolas. Suas palmeiras imperiais remontam à década de 1.920, e no coração do bairro do Gonzaga (cruzado por essa avenida) ela atravessa a Praça Independência, local tradicional de comemorações da cidade, onde está o Monumento à Independência (com o patriarca José Bonifácio de Andrada e Silva no alto) inaugurado em 1.922.
A Avenida Ana Costa começou com um crime. Crime de morte, que abalou o provincianíssimo burgo pela categoria econômico-social de seus figurantes.
Na manhã de 8 de maio de 1.889, Casimiro Alberto Matias Costa acompanhava seus trabalhadores, que abriam caminho para ligar Vila Mathias ao Gonzaga. A artéria trabalhada teria o nome de Ana Costa, sua esposa.
Por volta de 10 horas, foi assediado pelos irmãos António Batista de Lima e Ovídio de Lima, também donos de extensas glebas e, por herança, do Morro do Lima.
Por volta de 10 horas, foi assediado pelos irmãos António Batista de Lima e Ovídio de Lima, também donos de extensas glebas e, por herança, do Morro do Lima.
Alegando que aquela faixa de terra lhes pertencia, os irmãos Lima discutiram fortemente com Matias Costa. Houve um tiro de revólver e Matias Costa foi alvejado na testa, sofrendo ferimento letal. Devemos lembrar que o Morro do Lima, a que nos referimos, ficava até há pouco defronte da Praça de Esportes da Associação Atlética Portuguesa, já arrasado.
Matias Costa veio a falecer duas horas depois. Houve reboliço pela cidadezinha de então. António e Olívio responderam a julgamento pelo Tribunal do Júri, no prédio da Cadeia Velha, na Praça dos Andradas, defendidos pelo Dr. Cesé Cesário Bastos e acusados, particularmente pela família Matias Costa, pelo Dr. Martim Francisco Ribeiro de Andrada (3º), jornalista e advogado, neto de Martim Francisco, o glorioso vulto da Tríade Andradina.
O outro, também advogado e parlamentar, foi - a nosso ver - o maior chefe político de Santos de todos os tempos. Dois privilegiados talentos oratórios em cotejo. Gente por todos os cantos, apesar de mais de 24 horas de julgamento. Houve falhas no processo, tanto que não ficou caracterizada a autoria do disparo. Afinal, os irmãos Lima foram absolvidos por unanimidade e imediatamente soltos, segundo a processualística penal.http://pt.wikipedia.org/wiki/Santos
http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0034.htm
José Honório Bueno era um lavrador proprietário de terras entre São Vicente e o Canal 2, chamado de José Menino por ser uma pessoa muito brincalhona e com espírito de moleque. Seu nome acabou por batizar a região.
Um dos destaques do Bairro é o Orquidário, um parque zoobotânico de 22.240 metros quadrados, onde se pode entrar em contato com a fauna e flora da Mata Atlântica. Outro destaque do bairro é o tradicional Santos Athletic Club, mais conhecido como o "Clube dos ingleses", que foi fundado em 1.889.
Outro destaque é o Templo da Paróquia Anglicana de Todos os Santos All Saints Church (1.918) - construído em estilo neogótico inglês, com vitrais dos patronos das Ilhas Britânicas, além de sua arquitetura única no Estado de São Paulo, é um lugar convidativo para oração e contemplação, lugar predileto no roteiro de turismo religioso. Está, deste 2.008, em processo de tombamento como Patrimônio Histórico do Município de Santos e do Estado de São Paulo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Menino
Tudo começou com um grande sítio. Nem mais, nem menos. Era um sítio de um homem grandalhão e forte, que recebeu a alcunha de José Menino por pura gozação. Pois, não é que o lugar virou um bairro e acabou batizado justamente com o apelido do sitiante?
E, embora a parte de morro tenha levado o mesmo nome, pelo que se sabe quem desbravou aquilo tudo foi Joaquim Fraga, dono de terras no ponto mais alto desse lugar que se destaca como o ponto mais alto de Santos. Naquela época em que viveu por lá, dava para se contar as moradias existentes em baixo.
Aos poucos surgiram casas, pensões, bares e, a partir da década de 1.950, ninguém mais segurou o crescimento: os arranha-céus se multiplicaram, como um claro indício daquilo que se convencionou chamar de progresso. Hoje são 15 mil habitantes, a maioria satisfeita porque se trata de um bairro bom para se morar.
Os problemas apontados pela sociedade de melhoramentos dependem apenas de um mínimo de boa vontade dos órgãos competentes para serem solucionados. Nada além de reforma da grade do parquinho de diversão da praia, abrigos de ônibus, melhor policiamento e outras coisinhas do tipo. As questões mais sérias estão concentradas no morro, onde famílias ocuparam encostas perigosas por falta de opção.
Histórias de fantasmas, traquinagens de moleques e toda a vidinha daquela gente que morava no morro e no bairro do José Menino vão surgindo no relato de Fernando Fraga, um contador de causos como poucos. Ele nos conta muita coisa sobre o passado desse lugar, que hoje tem 15 mil habitantes, muitos edifícios e pensões.
É o bairro onde ficam dois grandes clubes - o Caiçara e o dos Ingleses - Asilo dos Inválidos e faculdades da São Leopoldo. Há a Igreja da Pompéia, mas muitos preferem fazer devoções junto à imagem de Nossa Senhora de Lourdes, na encosta do morro, perto de onde anos atrás se abriu um túnel para passarem os trens. E é morro acima que se acumulam problemas muito sérios: lá vive uma população carente, esquecida pela Prefeitura, que não executa obras, nem mesmo aquelas para garantir a segurança dos moradores.
http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0100b30.htm
Não é demais dizer que José Menino era o apelido de José Honório Bueno, nascido no ano de 1.766 e batizado a 18 de maio do mesmo ano, na igreja Matriz de Santos, filho de Bernardo Bueno de Araújo e Ana Francisco Fernandes, ambos naturais de Santos. A despeito do seu avantajado físico, ele tinha o cognome de José Menino; na sua juventude aprendeu ourivesaria e fazia com perfeição rosários de ouro, medalhas, relicários e outros artefatos de matéria preciosa, vivendo mais tarde da agricultura.
Por volta de 1.817, já cinquentão, José Honório Bueno resolveu contrair matrimônio, mas para fugir ao falatório dos parentes, amigos e conhecidos, que se opunham ao casamento porque a noiva, Gertrudes Maria Madalena, não era flor que se cheirasse e até diziam que ambos eram filhos do mesmo pai, o nosso José Menino partiu para o Planalto, onde na Igreja da Penha se uniu pelos laços matrimoniais, perante o vigário José Rodrigues Coelho e as testemunhas padre Joaquim Monteiro da Silva Buri e André Alves Borges.
Mas o casal, como era esperado, não se deu bem. E veio a separação, definida em escritura pública de 18 de dezembro de 1.827. Irrequieto e temperamental, José Honório Bueno "arrumou-se" com Porcina Maria dos Anjos, cinqüenta anos mais moça do que ele, que orçava pelos sessenta e seis anos. Desse contubérnio, provieram três filhos: José Honório Bueno, João José Bueno e Carlos Honório Bueno, contando Costa e Silva Sobrinho, em Santos Noutros Tempos, que o primeiro deles foi despachante geral da Alfândega.
José Honório Bueno morreu a 9 de outubro de 1.854, com 88 anos.
http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0398.htm
A Ilha Urubuqueçaba é uma ilha particular em Santos, no estado de São Paulo, no Brasil. Se localiza a leste da Ilha de São Vicente, bem próxima à Praia do José Menino, junto à divisa com o município de São Vicente.
O termo "urubuqueçaba" é de origem tupi. Significa "pouso dos urubus", "lugar de dormir dos urubus", através da junção dos termos urubu (urubu), ker (dormir) e aba (lugar).
Em 1.928, pleiteou-se a construção de uma ponte ligando a ilha à Praia do José Menino. Esta nunca foi construída. Houve alguns projetos no sentido de se aproveitar economicamente a ilha, mas nenhum deles saiu do papel. A ilha era conhecida também como Ilha das Cobras, pois ali havia muitas destas. Foi comprada em 1.963 por Cláudio Pires Castanho Doneux, empreendedor do ramo imobiliário.
Faz parte de um arquipélago onde se encontram grandes ilhas como a Ilha de São Vicente e a Ilha de Santo Amaro e outras pequenas, como a Ilha das Palmas e a Ilha Porchat, entre outras.
Atualmente, a Praia do José Menino, onde se localiza a ilha, está completamente urbanizada, com edifícios residenciais entre a avenida principal e a praia. Na década de 1.960, quando começou a transformação urbana da praia, havia apenas casas de madeira.
Próximo à ilha, no sentido sul, encontra-se a divisa dos municípios de Santos e de São Vicente. A ilha marca o início da Praia do Itararé, onde, bem perto, se encontra a Pedra Feiticeira.
A ilha fica tão próxima da praia que, quando a maré baixa, pode ser atingida a pé.
Um dos destaques do Bairro é o Orquidário, um parque zoobotânico de 22.240 metros quadrados, onde se pode entrar em contato com a fauna e flora da Mata Atlântica. Outro destaque do bairro é o tradicional Santos Athletic Club, mais conhecido como o "Clube dos ingleses", que foi fundado em 1.889.
Outro destaque é o Templo da Paróquia Anglicana de Todos os Santos All Saints Church (1.918) - construído em estilo neogótico inglês, com vitrais dos patronos das Ilhas Britânicas, além de sua arquitetura única no Estado de São Paulo, é um lugar convidativo para oração e contemplação, lugar predileto no roteiro de turismo religioso. Está, deste 2.008, em processo de tombamento como Patrimônio Histórico do Município de Santos e do Estado de São Paulo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Menino
Tudo começou com um grande sítio. Nem mais, nem menos. Era um sítio de um homem grandalhão e forte, que recebeu a alcunha de José Menino por pura gozação. Pois, não é que o lugar virou um bairro e acabou batizado justamente com o apelido do sitiante?
E, embora a parte de morro tenha levado o mesmo nome, pelo que se sabe quem desbravou aquilo tudo foi Joaquim Fraga, dono de terras no ponto mais alto desse lugar que se destaca como o ponto mais alto de Santos. Naquela época em que viveu por lá, dava para se contar as moradias existentes em baixo.
Os problemas apontados pela sociedade de melhoramentos dependem apenas de um mínimo de boa vontade dos órgãos competentes para serem solucionados. Nada além de reforma da grade do parquinho de diversão da praia, abrigos de ônibus, melhor policiamento e outras coisinhas do tipo. As questões mais sérias estão concentradas no morro, onde famílias ocuparam encostas perigosas por falta de opção.
Histórias de fantasmas, traquinagens de moleques e toda a vidinha daquela gente que morava no morro e no bairro do José Menino vão surgindo no relato de Fernando Fraga, um contador de causos como poucos. Ele nos conta muita coisa sobre o passado desse lugar, que hoje tem 15 mil habitantes, muitos edifícios e pensões.
http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0100b30.htm
Não é demais dizer que José Menino era o apelido de José Honório Bueno, nascido no ano de 1.766 e batizado a 18 de maio do mesmo ano, na igreja Matriz de Santos, filho de Bernardo Bueno de Araújo e Ana Francisco Fernandes, ambos naturais de Santos. A despeito do seu avantajado físico, ele tinha o cognome de José Menino; na sua juventude aprendeu ourivesaria e fazia com perfeição rosários de ouro, medalhas, relicários e outros artefatos de matéria preciosa, vivendo mais tarde da agricultura.
Por volta de 1.817, já cinquentão, José Honório Bueno resolveu contrair matrimônio, mas para fugir ao falatório dos parentes, amigos e conhecidos, que se opunham ao casamento porque a noiva, Gertrudes Maria Madalena, não era flor que se cheirasse e até diziam que ambos eram filhos do mesmo pai, o nosso José Menino partiu para o Planalto, onde na Igreja da Penha se uniu pelos laços matrimoniais, perante o vigário José Rodrigues Coelho e as testemunhas padre Joaquim Monteiro da Silva Buri e André Alves Borges.
Mas o casal, como era esperado, não se deu bem. E veio a separação, definida em escritura pública de 18 de dezembro de 1.827. Irrequieto e temperamental, José Honório Bueno "arrumou-se" com Porcina Maria dos Anjos, cinqüenta anos mais moça do que ele, que orçava pelos sessenta e seis anos. Desse contubérnio, provieram três filhos: José Honório Bueno, João José Bueno e Carlos Honório Bueno, contando Costa e Silva Sobrinho, em Santos Noutros Tempos, que o primeiro deles foi despachante geral da Alfândega.
José Honório Bueno morreu a 9 de outubro de 1.854, com 88 anos.
http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0398.htm
A Ilha Urubuqueçaba é uma ilha particular em Santos, no estado de São Paulo, no Brasil. Se localiza a leste da Ilha de São Vicente, bem próxima à Praia do José Menino, junto à divisa com o município de São Vicente.
O termo "urubuqueçaba" é de origem tupi. Significa "pouso dos urubus", "lugar de dormir dos urubus", através da junção dos termos urubu (urubu), ker (dormir) e aba (lugar).
Em 1.928, pleiteou-se a construção de uma ponte ligando a ilha à Praia do José Menino. Esta nunca foi construída. Houve alguns projetos no sentido de se aproveitar economicamente a ilha, mas nenhum deles saiu do papel. A ilha era conhecida também como Ilha das Cobras, pois ali havia muitas destas. Foi comprada em 1.963 por Cláudio Pires Castanho Doneux, empreendedor do ramo imobiliário.
Faz parte de um arquipélago onde se encontram grandes ilhas como a Ilha de São Vicente e a Ilha de Santo Amaro e outras pequenas, como a Ilha das Palmas e a Ilha Porchat, entre outras.
Atualmente, a Praia do José Menino, onde se localiza a ilha, está completamente urbanizada, com edifícios residenciais entre a avenida principal e a praia. Na década de 1.960, quando começou a transformação urbana da praia, havia apenas casas de madeira.
Próximo à ilha, no sentido sul, encontra-se a divisa dos municípios de Santos e de São Vicente. A ilha marca o início da Praia do Itararé, onde, bem perto, se encontra a Pedra Feiticeira.
A ilha fica tão próxima da praia que, quando a maré baixa, pode ser atingida a pé.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_Urubuque%C3%A7aba
A Pedra Feiticeira é uma pedra arredondada situada em São Vicente, local com excelentes ondas para prática de surf. É visível da Ilha Urubuqueçaba.
Pedra mística, onde aproximadamente nos anos de 1.750 à 1.800, crenças compartilhadas pelo povo,dizem que habitava dentro desta pedra uma Feiticeira, que apanhava os banhistas desastrados e desavisados, que eram levados para o interior da pedra e ali eram realizados rituais mágicos.
Lenda essa disseminada com certeza devido as marés quando cheias, que ofereciam perigo aos banhistas, que corriam sério risco de afogamento.
A Lenda:
Contam que uma misteriosa mulher pernoitava ali na chamada “Cama da Velha”. Essa senhora apresentava-se muito mal tratada, com longo vestido, parecendo à imagem lendária de uma bruxa.
Contavam que ela acendia fogueiras acenando para os barcos que ao longe passavam. Não molestava ninguém. Dizia que amava um marinheiro que por ali havia conhecido, quando mais nova, que a deixou prometendo voltar. Ficara grávida, mas ele nunca mais apareceu.
Por decepção e crise mental, perdeu a gestação e naquele local, na pedra onde ocorreram seus encontros amorosos, permanecia por longos períodos esperando a volta do tão amado marinheiro.
Certo dia, achando que alguém de um barco distante lhe acenava, foi adentrando ao mar, em maré cheia, junto às pedras, e ali morrera afogada, sob forte correnteza. Dizem que ainda hoje no local, em algumas noites de luar, escutam-se vozes daquela “feiticeira”.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedra_Feiticeira
http://www.blogcaicara.com/2009/11/lenda-da-pedra-da-feiticeira-sao.html
A Pompéia é um bairro da zona leste da cidade de Santos, que dá nome à praia frente à qual se localiza. O bairro é eminentemente residencial, apesar de concentrar um bom número de estabelecimentos comerciais (restaurantes, bares, comércio varejista variado, supermercados). Também abriga numerosos estabelecimentos hoteleiros (pequenos hotéis, pousadas e pensões), confirmando sua vocação turística e a proximidade da praia.
Além disso, é um bairro notavelmente universitário, devido à presença de um campus da Universidade Católica de Santos (UNISANTOS).
Limita-se ao norte com o bairro do Campo Grande pela avenida General Francisco Glicério, ao sul com o Oceano Atlântico, a oeste com o bairro do José Menino pela avenida Senador Pinheiro Machado (Canal 1) e a leste com o bairro do Gonzaga pela avenida Doutor Bernardino de Campos (Canal 2).
O bairro do José Menino se estendia desde a divisa com o município de São Vicente até os limites com o bairro do Gonzaga, no Canal 2. Contudo, a região mais larga situada entre os canais 1 e 2, pela posição central da Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pompéia, sempre foi conhecida como Pompéia, sobretudo nos anúncios imobiliários. Uma certa identidade local, então, formou-se.
Ao longo dos anos 1.990, reivindicações foram feitas pela separação formal e administrativa e pela criação do bairro da Pompéia. O prefeito Beto Mansur (PP), ouvindo o desejo da população local, incluiu tal reivindicação no projeto de Plano Diretor de Santos que finalmente foi aprovado em 1.998 pela Câmara Municipal, criando o bairro da Pompéia.
Muitos órgãos da administração pública, e muitas pessoas, no entanto, ainda conhecem a região como José Menino, e ainda adotam esta denominação nas correspondências, anúncios etc.
A situação tende a mudar com um maior enraizamento da denominação Pompéia. A Sociedade de Melhoramentos do Bairro atua a fim de fortalecer a identidade local, por meio de ações em parceria com o poder público, em benefício da comunidade.
Além disso, no bairro se encontram vários outros estabelecimentos de ensino, tais como a Escola Presidente Kennedy, a sede santista da Associação Cristã de Moços (ACM) — que ministra aulas de esporte — e a sede santista da Aliança Francesa.
Todos os monumentos destacados encontram-se ao longo do jardim da praia de Santos, considerado pelo Guiness Book como o mais longo jardim de praia do mundo, com 5.335 metros de extensão.
Há dois monumentos de destaque do bairro que, entretanto, não se localizam na orla da praia: a Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pompéia, construída nos anos 20 em estilo eclético, que deu nome ao bairro (localizada na Praça Benedito Calixto); e os casarões da UNISANTOS (localizados na rua Euclides da Cunha), abrigando a reitoria da universidade e a Faculdade de Filosofia (FAFIS).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pompeia_(Santos)
Além disso, é um bairro notavelmente universitário, devido à presença de um campus da Universidade Católica de Santos (UNISANTOS).
Limita-se ao norte com o bairro do Campo Grande pela avenida General Francisco Glicério, ao sul com o Oceano Atlântico, a oeste com o bairro do José Menino pela avenida Senador Pinheiro Machado (Canal 1) e a leste com o bairro do Gonzaga pela avenida Doutor Bernardino de Campos (Canal 2).
O bairro do José Menino se estendia desde a divisa com o município de São Vicente até os limites com o bairro do Gonzaga, no Canal 2. Contudo, a região mais larga situada entre os canais 1 e 2, pela posição central da Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pompéia, sempre foi conhecida como Pompéia, sobretudo nos anúncios imobiliários. Uma certa identidade local, então, formou-se.
Muitos órgãos da administração pública, e muitas pessoas, no entanto, ainda conhecem a região como José Menino, e ainda adotam esta denominação nas correspondências, anúncios etc.
A situação tende a mudar com um maior enraizamento da denominação Pompéia. A Sociedade de Melhoramentos do Bairro atua a fim de fortalecer a identidade local, por meio de ações em parceria com o poder público, em benefício da comunidade.
A Pompéia tem na vida universitária uma de suas características principais. O campus da UNISANTOS localizado no bairro, especializado em Letras, História, Filosofia, Serviço Social, Jornalismo e Comunicação é um ponto de referência importante, que movimenta a economia do bairro na medida em que é pólo de atração de bares, fotocopiadoras, livrarias — enfim, de uma estrutura de comércio que atende à universidade.
Devido à presença da praia, os pontos turísticos importantes da Pompéia se localizam ao longo da orla marítima.
Dentre esses pontos turísticos, podemos destacar o Monumento a Cristóvão Colombo e o chafariz/praça que contém o Monumento ao Surfista, uma homenagem a pioneiros do surfe brasileiro, como Osmar Gonçalves e Thomas Rittscher. Defronte a esse mesmo monumento, encontra-se a Escolinha Radical da Prefeitura Municipal de Santos, que ensina os primeiros passos de surf e bodyboarding a crianças, jovens, adultos e idosos.
Dentre esses pontos turísticos, podemos destacar o Monumento a Cristóvão Colombo e o chafariz/praça que contém o Monumento ao Surfista, uma homenagem a pioneiros do surfe brasileiro, como Osmar Gonçalves e Thomas Rittscher. Defronte a esse mesmo monumento, encontra-se a Escolinha Radical da Prefeitura Municipal de Santos, que ensina os primeiros passos de surf e bodyboarding a crianças, jovens, adultos e idosos.
Todos os monumentos destacados encontram-se ao longo do jardim da praia de Santos, considerado pelo Guiness Book como o mais longo jardim de praia do mundo, com 5.335 metros de extensão.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pompeia_(Santos)
Em 23 de agosto de 1.925 ocorreu o lançamento e bênção da Pedra Fundamental, realizado por Dom José Maria Parreira Lara e Missa celebrada pelo Pe. Paschoal Cascese. Foi desmembrada das Paróquias do Imaculado Coração de Maria e de Santo Antonio do Embaré. A Paróquia foi criada por Decreto de 01 de outubro de 1.926, por Dom José Maria Parreira Lara. A missa de dedicação da Igreja e do Altar foi presidida por Dom Jacyr Francisco Braido em 28/10/2.006.
O Histórico dos Sinos na Paróquia da Pompéia, começou em novembro de 1.926, quando o Sr. Joaquim Cintra doou à Paróquia um esplêndido sino de 150 kg. Em 04 de junho de 1.929 foram inaugurados mais dois sinos. Em 15 de maio de 1.951, a comissão de senhoras iniciou a campanha para aquisição de sete sinos para nossa Matriz. Estes foram confeccionados pela Fundição Artística Paulistana e a eletrificação executada pelo Sr. Virgílio Danelon.
http://www.paroquiadapompeia.com.br/site/index.php/historia
Boqueirão é um bairro nobre localizado na zona leste da cidade paulista de Santos. Bairro auto-suficiente e com grande infraestrutura, o Boqueirão conta com hospitais, universidades e escolas, supermercados, farmácias, agências bancárias, bares, ruas arborizadas e casas bem cuidadas.
É um bairro tipicamente residencial e comercial.
"Boqueirão" significa caminho que vai para o mar. Assim era chamado o lugar da praia onde desembocava o antigo Caminho Velho da Barra, hoje as ruas Luís de Camões e Osvaldo Cruz. Naquela época, era a única entrada para o mar. Por ali passavam bondinhos puxados por burros, poucos carros e pedestres a caminho da praia.
Conhecido anteriormente como Boqueirão da Barra, passou a ser chamado apenas como Boqueirão a partir de 1.840. Era nesse bairro que se localizava a propriedade do naturalista Júlio Conceição, um exótico jardim botânico conhecido como Parque Indígena, nos anos 30.
A praia do Boqueirão foi a primeira a receber turistas de outros locais para lazer e banhos de mar.
Foi também no bairro do Boqueirão que se construiu o primeiro grande centro comercial de toda a América Latina, o Super Centro Comercial do Boqueirão, com 205 lojas, inaugurado em 1.963, e funcionando até hoje.
Hoje os imóveis do bairro estão supervalorizados em razão do "boom" imobiliário pelo qual passa a Baixada Santista. Embora o bairro ainda seja habitado pelas famílias tradicionais da cidade, o número de pessoas de classe alta oriundas de São Paulo que adquirem imóveis no bairro vem crescendo nos últimos anos.
O bairro é citado na música Lá Vem o Alemão, do extinto grupo Mamonas Assassinas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Boqueir%C3%A3o_(Santos)
Fundação Pinacoteca Benedicto Calixto, localizado em Santos, o casarão conhecido como o casarão branco no Boqueirão é um exemplar da áurea do café no Brasil. Foi construído em 1.900 pelo alemão senhor Dickr, que em 1.910 saiu do Brasil por motivos familiares, se desfazendo assim de sua moradia para um Barão do Café, conhecido com Francisco.C. Pires.
Em 1.913 a família Pires vendeu o imóvel para sede do asilo dos inválidos. Em 1.921 eles resgataram o casarão e executam uma reforma dando origem a novos ambientes na casa. Foi construído um quarto de costura e um jardim de inverno.
A casa tem um estilo arquitetônico eclético, sua decoração interna é composta por arte Nouveau, a escada é de mármore Carrara, com corrimão de ferro maciço.
Essa residência foi uma das precursoras na área da construção, totalmente isolada, diferente das casas da época que eram geminadas. Havia um alojamento de criados e duas salas de aula para as crianças estudarem.No jardim localizava-se uma quadra de tênis e um pomar. Devido a quebra da bolsa de valores, ocorreu a desvalorização do café em 1.935. Os Pires tiveram que se desfazer da casa. Por um período curto, a casa foi um pensionato de moças. Uma família de espanhóis compra o casarão.
Em 1.987 os herdeiros perceberam o crescimento da região e decidiram vender o imóvel para uma construtora. A prefeitura interveio, declarando o imóvel como patrimônio histórico cultural da cidade. Os herdeiros não conseguiram entrar em acordo com a prefeitura sobre o valor do imóvel, fazendo com que abandonassem, transformando em cortiço, causando assim a degradação do local.
A partir de 1.986 a prefeitura resolve resgatar e restaurar o imóvel. Seis anos depois como homenagem a Benedicto Calixto, o retratista do mar, se instala ali a Pinacoteca.
Benedicto Calixto, O Retratista do MaR
Nascido em 14 de outubro de 1.853, na cidade de Itanhaém, litoral de São Paulo, o fiel retratista do mar realizou uma imensa obra e obteve reconhecimento nacional e internacional de seu trabalho. Calixto começou sua carreira retratando com muita técnica e sensibilidade telas sobre o cotidiano, cultura e costumes de Santos e regiões próximas.
Além de ter feito obras grandes como a pintura do teto do Teatro Guarani, Benedicto também foi professor de pintura e estudos históricos. Calixto nos faz notar através de sua arte a passagem do século XIX para o século XX. Benedicto Calixto recebeu propostas de Visconde de Vergueiro para estudar na França. Em 1883 embarcou para Paris e retornou para o Brasil em 1.984, residindo em São Vicente até o seu falecimento em 31 de maio de 1.927.
Branquinha A História do Casarão Branco
Branquinha, de forma lúdica, conta a história da sua vida, seus medos, desafios e conquistas, desde quando foi construída até se tornar a Pinacoteca Benedicto Calixto e tornar-se conhecida como O Casarão Branco.
A proposta fundamental da criação deste livro é a Conscientização Sobre a Importância da Preservação do Patrimônio. O livro produzido tem o intuito de preservar a história do Casarão Branco, e de levar essa história, riquíssima, ao maior número de crianças e jovens possível, tentando conscientiza-los sobre a preservação do patrimônio histórico que é o Casarão Branco sede da Pinacoteca Benedicto Calixto.
No livro, a própria casa tem vida e narra a sua história, ela recebeu olhos, boca e braços, que possibilitou dar expressões a ela durante as 14 ilustrações feitas à aquarela e lápis aquarelável e também de fazer uma proximidade com o leitor. A casa expõe aos leitores seus medos, alegrias e aflições que passou desde sua construção até a inauguração da Pinacoteca Benedicto Calixto, fazendo assim um apelo a sua preservação e criando nas pessoas certo carinho a este espaço, levando todos a enxergarem além da sua estrutura física.
É um bairro tipicamente residencial e comercial.
"Boqueirão" significa caminho que vai para o mar. Assim era chamado o lugar da praia onde desembocava o antigo Caminho Velho da Barra, hoje as ruas Luís de Camões e Osvaldo Cruz. Naquela época, era a única entrada para o mar. Por ali passavam bondinhos puxados por burros, poucos carros e pedestres a caminho da praia.
Conhecido anteriormente como Boqueirão da Barra, passou a ser chamado apenas como Boqueirão a partir de 1.840. Era nesse bairro que se localizava a propriedade do naturalista Júlio Conceição, um exótico jardim botânico conhecido como Parque Indígena, nos anos 30.
A praia do Boqueirão foi a primeira a receber turistas de outros locais para lazer e banhos de mar.
Foi também no bairro do Boqueirão que se construiu o primeiro grande centro comercial de toda a América Latina, o Super Centro Comercial do Boqueirão, com 205 lojas, inaugurado em 1.963, e funcionando até hoje.
Hoje os imóveis do bairro estão supervalorizados em razão do "boom" imobiliário pelo qual passa a Baixada Santista. Embora o bairro ainda seja habitado pelas famílias tradicionais da cidade, o número de pessoas de classe alta oriundas de São Paulo que adquirem imóveis no bairro vem crescendo nos últimos anos.
O bairro é citado na música Lá Vem o Alemão, do extinto grupo Mamonas Assassinas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Boqueir%C3%A3o_(Santos)
Fundação Pinacoteca Benedicto Calixto, localizado em Santos, o casarão conhecido como o casarão branco no Boqueirão é um exemplar da áurea do café no Brasil. Foi construído em 1.900 pelo alemão senhor Dickr, que em 1.910 saiu do Brasil por motivos familiares, se desfazendo assim de sua moradia para um Barão do Café, conhecido com Francisco.C. Pires.
Em 1.913 a família Pires vendeu o imóvel para sede do asilo dos inválidos. Em 1.921 eles resgataram o casarão e executam uma reforma dando origem a novos ambientes na casa. Foi construído um quarto de costura e um jardim de inverno.
A casa tem um estilo arquitetônico eclético, sua decoração interna é composta por arte Nouveau, a escada é de mármore Carrara, com corrimão de ferro maciço.
Essa residência foi uma das precursoras na área da construção, totalmente isolada, diferente das casas da época que eram geminadas. Havia um alojamento de criados e duas salas de aula para as crianças estudarem.No jardim localizava-se uma quadra de tênis e um pomar. Devido a quebra da bolsa de valores, ocorreu a desvalorização do café em 1.935. Os Pires tiveram que se desfazer da casa. Por um período curto, a casa foi um pensionato de moças. Uma família de espanhóis compra o casarão.
Em 1.987 os herdeiros perceberam o crescimento da região e decidiram vender o imóvel para uma construtora. A prefeitura interveio, declarando o imóvel como patrimônio histórico cultural da cidade. Os herdeiros não conseguiram entrar em acordo com a prefeitura sobre o valor do imóvel, fazendo com que abandonassem, transformando em cortiço, causando assim a degradação do local.
A partir de 1.986 a prefeitura resolve resgatar e restaurar o imóvel. Seis anos depois como homenagem a Benedicto Calixto, o retratista do mar, se instala ali a Pinacoteca.
Benedicto Calixto, O Retratista do MaR
Nascido em 14 de outubro de 1.853, na cidade de Itanhaém, litoral de São Paulo, o fiel retratista do mar realizou uma imensa obra e obteve reconhecimento nacional e internacional de seu trabalho. Calixto começou sua carreira retratando com muita técnica e sensibilidade telas sobre o cotidiano, cultura e costumes de Santos e regiões próximas.
Além de ter feito obras grandes como a pintura do teto do Teatro Guarani, Benedicto também foi professor de pintura e estudos históricos. Calixto nos faz notar através de sua arte a passagem do século XIX para o século XX. Benedicto Calixto recebeu propostas de Visconde de Vergueiro para estudar na França. Em 1883 embarcou para Paris e retornou para o Brasil em 1.984, residindo em São Vicente até o seu falecimento em 31 de maio de 1.927.
Branquinha A História do Casarão Branco
Branquinha, de forma lúdica, conta a história da sua vida, seus medos, desafios e conquistas, desde quando foi construída até se tornar a Pinacoteca Benedicto Calixto e tornar-se conhecida como O Casarão Branco.
A proposta fundamental da criação deste livro é a Conscientização Sobre a Importância da Preservação do Patrimônio. O livro produzido tem o intuito de preservar a história do Casarão Branco, e de levar essa história, riquíssima, ao maior número de crianças e jovens possível, tentando conscientiza-los sobre a preservação do patrimônio histórico que é o Casarão Branco sede da Pinacoteca Benedicto Calixto.
No livro, a própria casa tem vida e narra a sua história, ela recebeu olhos, boca e braços, que possibilitou dar expressões a ela durante as 14 ilustrações feitas à aquarela e lápis aquarelável e também de fazer uma proximidade com o leitor. A casa expõe aos leitores seus medos, alegrias e aflições que passou desde sua construção até a inauguração da Pinacoteca Benedicto Calixto, fazendo assim um apelo a sua preservação e criando nas pessoas certo carinho a este espaço, levando todos a enxergarem além da sua estrutura física.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pinacoteca_Benedito_Calixto
Embaré é um conhecido bairro nobre da cidade de Santos. Localiza-se próximo ao Boqueirão, Aparecida e Macuco, mais especificamente no quadrilátero das Avenidas Bartolomeu de Gusmão, Afonso Pena, Siqueira Campos e Almirante Cochrane. Foi fundado desde 16 de setembro de 1.875. Possui uma praia com seu nome (no passado, toda a praia de Santos era chamada de Embaré). Tem uma população de 36.000 habitantes.
Igreja Santo Antônio do Embaré
No coração do bairro localiza-se a Basílica de Santo Antônio do Embaré, construída pelo então Barão de Embaré, Antônio Ferreira da Silva, em 1.875; o significado do nome Embaré, que vem dos antigos povos indígenas da região, é "águas que curam". O bairro possui a Igreja Santo Antônio do Embaré.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Embar%C3%A9
Fotografias e recordações de antigos moradores, é só o que restou do Embaré de outros tempos, quase desabitado, cheio de brejos e chácaras de japoneses. Hoje são quase 40 mil habitantes, espalhados entre a orla da praia, aristocrática e movimentada, e outras áreas mais simples e tranquilas, onde crianças brincam nas ruas, homens conversam nos bares e mulheres se reúnem nos portões.
Por incrível que pareça, para os lados mais retirados, distantes da chamada zona nobre, ainda há muitos chalés e enormes quintais cheios de árvores. Mas, não se sabe por quanto tempo os donos dessas casas quase centenárias resistirão aos apelos dos corretores, em busca de espaços para a construção de novos edifícios. A transformação parece inevitável, dando novas feições a esse bairro que já mudou tanto nesse século.
Quem diria? O mar já foi verdinho e tinha propriedades terapêuticas, segundo se dizia. Coisas que os antigos nem gostam de relembrar.
O motorista de táxi número 1 de Santos, por exemplo, prefere falar sobre passageiros ilustres que transportou e contar como se livrou de assaltantes, que queriam fugir sem pagar. Melhor do que ouvi-lo reviver esses fatos é constatar o ambiente amigo que existe no "Chiqueirinho". Um bar tradicional.
Segura! Opa! Calma aí, "seu" condutor"! Os homens correm, fazem malabarismos e algazarra. As mulheres e as crianças acompanham a movimentação com os olhos.
Não é preciso dizer mais nada. O Rápido acaba de passar. Isso mesmo, o Rápido, bonde que não parava nos pontos para pegar os passageiros. O condutor apenas reduzia a velocidade e por isso só os homens se atreviam a tentar subir. Vinha do Centro, passava pela Conselheiro Nébias, seguia em direção ao Embaré e fazia o retorno perto de onde hoje está o Aquário. As mulheres, sem alternativa, tinham que esperar o 4 ou o 10, esses sim bondes normais, que paravam regularmente nos pontos.
Outros tempos, presentes na memória de moradores como Mílton Rodrigues, o Delegado, que se vangloria de ser o mais antigo morador da Rua Benjamin Constant. Até briga se alguém disser o contrário. Figura muito conhecida e querida, não esconde o orgulho quando conta que pessoas de bairros distantes preferem comprar em sua banca de jornais, instalada na Benjamin Constant com Avenida Epitácio Pessoa.
Muito da história do Embaré está guardado com ele, que conheceu a praia quando ainda era iluminada por lampiões. A suntuosa Basílica do Embaré não passava de uma capela e, onde hoje está a sua banca, havia uma enorme vala, que de tão grande até parecia um canal.
http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0100b04.htm
O bairro da Aparecida, localizado na cidade de Santos é o mais populoso do município.
Seu nome é uma alusão à igreja de Nossa Senhora Aparecida, situada na praça de mesmo nome, junto à Avenida Afonso Pena.
Localizado na Zona Leste da cidade, entre os bairros do Embaré e Ponta da Praia, e também entre os canais 5 e 6, abriga diversos edifícios e conjuntos habitacionais para todas as classes sociais. Entre esses conjuntos, destaca-se o conjunto habitacional Marechal Humberto de Alencar Castello Branco, conhecido por BNH (Banco Nacional de Habitação) da Aparecida entre os maiores de toda a América Latina, na área onde nos anos 20, existia um hipódromo.
Oferece diversas opções de comércio e lazer, com grande shopping center, praia, cinemas, feiras, teatro, escolas técnicas e universidade. Há, também o SESC Aparecida, um grande complexo de lazer e educação. Seu teatro é classificado por muitos grandes atores, como Edson Celulari, com um dos melhores do pais, com acústica excelente.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aparecida_(Santos)
O bairro da Aparecida, localizado na cidade de Santos é o mais populoso do município.
Seu nome é uma alusão à igreja de Nossa Senhora Aparecida, situada na praça de mesmo nome, junto à Avenida Afonso Pena.
Localizado na Zona Leste da cidade, entre os bairros do Embaré e Ponta da Praia, e também entre os canais 5 e 6, abriga diversos edifícios e conjuntos habitacionais para todas as classes sociais. Entre esses conjuntos, destaca-se o conjunto habitacional Marechal Humberto de Alencar Castello Branco, conhecido por BNH (Banco Nacional de Habitação) da Aparecida entre os maiores de toda a América Latina, na área onde nos anos 20, existia um hipódromo.
Oferece diversas opções de comércio e lazer, com grande shopping center, praia, cinemas, feiras, teatro, escolas técnicas e universidade. Há, também o SESC Aparecida, um grande complexo de lazer e educação. Seu teatro é classificado por muitos grandes atores, como Edson Celulari, com um dos melhores do pais, com acústica excelente.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aparecida_(Santos)
Sabe-se lá qual o critério usado para se definir os limites de Aparecida. Fizeram a coisa de tal forma que o bairro abriga três mundos bem distintos. A suntuosidade da orla da praia nada tem em comum com o núcleo nas proximidades da Praça Senador Correa, que ainda mantém as características de reduto eminentemente operário que foi em outros tempos.
E, estabelecendo uma clara divisão entre o lado chique e o mais popular, há nada menos que quatro conjuntos habitacionais, onde se constata um modo de vida bem particular. Neles, prevalece a impressão de que as pessoas estão sufocadas entre tanto concreto e, o que é pior, as crianças não dispõem de áreas de lazer onde possam se espalhar.
Os contrastes de Aparecida ficam mais evidentes quando se caminha pelas ruas onde os chalés resistem e a comunidade parece se constituir em uma grande família. Como em pequenas cidades do Interior, a igreja fica junto à praça mais bonita e merece todo o respeito dos moradores.
Ninguém passa defronte dela sem se benzer, e isso vem desde o remoto ano de 1.937, quando era apenas um barracão de madeira. O templo que se conhece hoje, com uma bonita imagem de Nossa Senhora Aparecida, foi inaugurado em 1.938.
Há muita gente que se espanta quando descobre que Aparecida se estende até a orla da praia.
Os próprios moradores desconhecem seus limites, porque se trata de um bairro novo, criado sobre áreas que pertenceram ao Macuco, Embaré e Ponta da Praia. Nos últimos 10 anos, sua população pulou para quase 40 mil habitantes, devido principalmente à construção de dois conjuntos habitacionais: Castelo Branco e Martins Fontes.
Apesar dos problemas, o lugar cresceu e virou reduto operário - A ocupação de Aparecida começou pelos lados da Praça Senador Correia, Rua Felipe Camarão, Avenida Pedro Lessa e arredores. A partir do Canal 6 em direção à Ponta da Praia havia um mundo de chácaras que, juntamente com aquelas existentes onde está hoje o Conjunto Castelo Branco, garantiam o fornecimento de frutas e verduras para toda a Baixada.
Um pequeno núcleo residencial floresceu também na Alexandre Martins, perto de onde funcionou o Jockey Clube. Poucos conseguem esquecer as corridas de cavalo que eram realizadas ali, sempre com um animado público.
Conhecida em todo o bairro, a padaria ficou mais famosa ainda quando passou a ser ponto final do bonde 19.
As vitórias se transformavam no melhor assunto da semana, e geravam discussões acaloradas na Padaria Jockey, que ficava na Alexandre Martins com Pedro Lessa.
http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0100b18.htm
A Ponta da Praia é um bairro nobre da cidade paulista de Santos, no Brasil.
É considerado um dos melhores bairros da cidade, devido à elevada renda de seus moradores. Tem como bairros vizinhos o Estuário (separados pela Avenida Afonso Pena) e a Aparecida (pelo Canal 6). A praia da Ponta da Praia é a menor da região.
O bairro localiza-se no canais 6 e 7, e tem uma linda orla com uma ótima vista.
Na Avenida Almirante Saldanha da Gama situam-se alguns dos principais clubes da cidade: o Internacional, o Saldanha da Gama, o Regatas Santista e o Vasco da Gama, além do Museu de Pesca e o "Deck do Pescador", local frequentado por pescadores e, às vezes, por observadores dos transatlânticos que, nos fins de ano, época dos cruzeiros marítimos, passam por Santos.
Um dos principais pontos turísticos da cidade fica localizado na Ponta da Praia: o Aquário Municipal.
Na Praça Almirante Gago Coutinho (no fim da Avenida Saldanha da Gama e Avenida dos Portuários) encontra-se o Mercado de Peixes, além da estação de balsas que fazem a ligação ao Guarujá.
Atualmente na Ponta da Praia estão sendo construídos muitos prédios elegantes, como o "Stella Magna","Porto da Ponta" e o "Porto Cidade", mas os prédios mais famosos da Ponta da Praia são os do conjunto "Jardins da Grécia". Tais empreendimentos atraem moradores de classe alta, geralmente vindos de São Paulo, em busca de apartamentos de veraneio.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponta_da_Praia_(Santos)
Deck do Pescador
Local preferido dos aficionados da pesca e espaço privilegiado de observação do movimento de navios na entrada do Estuário de Santos, é um dos cartões-postais da cidade. Quem pesca durante o dia pode fisgar peixes como perna-de-moça, robalo, caratinga e baiacu, mas os que preferem a madrugada podem conseguir até um peixe-espada.
Localizada em frente ao Museu de Pesca, a construção avança 35 metros sobre o mar e tem 70 metros de extensão, num total de 630 m² de área. Na entrada, há dois módulos - um com dois sanitários adaptados para deficientes físicos e o outro, onde são vendidos equipamentos de pesca e funciona uma pequena lanchonete.
O Mercado de Peixes
O “caminho das pedras” dos turistas que gostam de levar um peixe fresquinho na bagagem de retorno de Santos é o Mercado de Peixes, na Ponta da Praia. Mais do que um local de venda de pescado, o espaço atrai os interessados em conhecer a variedade de produtos do mar e apreciar a 'visita' diária de garças brancas, que se acomodam nas redondezas e se destacam na paisagem.
Segundo o gerente de um dos boxes, Francisco Gomes, as aves chamam a atenção da clientela. “Os fregueses se encantam com elas, que estão aqui todos os dias, são nossas sócias”, brinca.
Dentre os produtos expostos nos 16 boxes estão - com exceção das respectivas épocas de defeso - os badejos, bonitos, cações, corvinas, garoupas, tainhas, porquinhos, robalos, sardinhas, anchovas, mecas, manjubas, dourados do mar, pescadas brancas, pescadas amarelas etc.
E ainda camarões, polvos, vôngoles, mariscos, lulas. Para a compra de pescado, importante é observar se o peixe está com boa consistência, olhos brilhantes e sem odor forte. Se vendido em pedaços ou postas, não pode ficar em contato direto com o gelo.
Polvo e camarão devem ficar imersos em água com gelo.
O Mercado de Peixes fica na Praça Gago Coutinho s/nº, bairro da Ponta da Praia, perto do ferry boat para o Guarujá.
Segundo o gerente de um dos boxes, Francisco Gomes, as aves chamam a atenção da clientela. “Os fregueses se encantam com elas, que estão aqui todos os dias, são nossas sócias”, brinca.
Dentre os produtos expostos nos 16 boxes estão - com exceção das respectivas épocas de defeso - os badejos, bonitos, cações, corvinas, garoupas, tainhas, porquinhos, robalos, sardinhas, anchovas, mecas, manjubas, dourados do mar, pescadas brancas, pescadas amarelas etc.
E ainda camarões, polvos, vôngoles, mariscos, lulas. Para a compra de pescado, importante é observar se o peixe está com boa consistência, olhos brilhantes e sem odor forte. Se vendido em pedaços ou postas, não pode ficar em contato direto com o gelo.
Polvo e camarão devem ficar imersos em água com gelo.
O Mercado de Peixes fica na Praça Gago Coutinho s/nº, bairro da Ponta da Praia, perto do ferry boat para o Guarujá.
http://ecoviagem.uol.com.br/noticias/turismo/gastronomia/mercado-de-peixes-de-santos-reune-comercio-e-turismo-17066.asp
O Aquário Municipal de Santos (a partir de 2.006 Aquário de Santos) localiza-se no bairro da Ponta da Praia, na cidade de Santos e apresenta uma área de dois mil metros quadrados, 31 tanques de água doce e salgada com mais de 200 espécies de animais.
Recentemente teve suas paredes externas pintadas pelo artista plástico californiano Robert Wyland.
O Aquário Municipal é o equipamento turístico mais visitado da Cidade. Durante o feriado prolongado de Corpus Christi, de 30 de maio a 2 de junho de 2.013, recebeu a visita de 10.228 pessoas, 35,7% a mais do registrado no mesmo período, no ano passado (7.537).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aqu%C3%A1rio_Municipal_de_Santos
O centro de Santos
Em outros tempos, Santos era simplesmente o que a gente conhece por Centro hoje em dia. A História do bairro, portanto, se confunde com a própria história da cidade.
A Catedral, o Fórum, as praças e seus vistosos monumentos representam apenas um pouquinho do Centro.
O lugar sempre teve uma importância muito grande: basta saber que, na área conhecida por Centro, se instalaram os primeiros povoadores e formou-se o núcleo que deu origem a Santos.
Em outros tempos, tudo ficava concentrado no Centro: as casas comerciais, as residências de ricos e de trabalhadores, os edifícios públicos e os templos.
E, como não poderia deixar de ser, tudo acontecia em seus limites: manifestações cívicas, atos religiosos e protestos.
Pelas ruas XV de Novembro, do Comércio, João Pessoa, Xavier da Silveira e outras das imediações se espalhavam imponentes construções, vistosos e equilibrados sobradinhos. Muitos deles vieram abaixo em nome do progresso, mas o que restou ainda compõe um conjunto arquitetônico de rara beleza.
Mas, infelizmente, as autoridades ligadas ao patrimônio histórico não se interessam pela preservação do que sobrou, embora gente ligada à arte, como o cartunista Ziraldo, tenha declarado não existir nada semelhante no Brasil.
O Centro anda esquecido e abandonado, apesar de concentrar milhares de pessoas diariamente. Pessoas que trabalham nos inúmeros escritórios, bancos ou casas comerciais, ou buscam os produtos, mercadorias ou serviços oferecidos por eles.
Na Rua XV, o movimento do comércio cafeeiro: por perto, o Carnaval - E como esquecer a Rua XV de Novembro? A chamada Wall Street Santista concentrava não só os numerosos escritórios de café e estabelecimentos bancários, como também o Palácio da Bolsa do Café. A antiga Direita foi a principal rua de Santos noutros tempos, não apenas devido à movimentação ligada ao comércio cafeeiro, mas pela riqueza dos que nela residiam e mantinham estabelecimentos comerciais. Ostentava cinemas, era servida por bondinhos puxados a burro e os engraxates não tinham um minuto de sossego quando se instalavam em seus meios-fios.
A Rua XV não é mais aquela, assim como só restaram lembranças de tantas outras coisas. Hoje em dia, nem se fala mais em casas de banho, mas em outras épocas representaram papel muito importante. Havia uma na Praça dos Andradas, 25, denominada Ao Cisne Santista, e outra na XV de Novembro, 7, com capacidade para fornecer 20 banhos diários.
A imponente agência de correio do Largo do Rosário (Praça Rui Barbosa) sucumbiu em um incêndio, e o pelourinho do Pátio do Carmo foi destruído pelo povo logo após a Proclamação da República, em 1.889. Não existem nem vestígios da antiga igreja matriz, que ficava em frente ao prédio da Alfândega (construído em 1.880) e muito menos da Capela de Jesus, Maria e José, na Rua Tuiuti.
http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0100b36.htm
Em outros tempos, Santos era simplesmente o que a gente conhece por Centro hoje em dia. A História do bairro, portanto, se confunde com a própria história da cidade.
A Catedral, o Fórum, as praças e seus vistosos monumentos representam apenas um pouquinho do Centro.
O lugar sempre teve uma importância muito grande: basta saber que, na área conhecida por Centro, se instalaram os primeiros povoadores e formou-se o núcleo que deu origem a Santos.
Em outros tempos, tudo ficava concentrado no Centro: as casas comerciais, as residências de ricos e de trabalhadores, os edifícios públicos e os templos.
E, como não poderia deixar de ser, tudo acontecia em seus limites: manifestações cívicas, atos religiosos e protestos.
Pelas ruas XV de Novembro, do Comércio, João Pessoa, Xavier da Silveira e outras das imediações se espalhavam imponentes construções, vistosos e equilibrados sobradinhos. Muitos deles vieram abaixo em nome do progresso, mas o que restou ainda compõe um conjunto arquitetônico de rara beleza.
Mas, infelizmente, as autoridades ligadas ao patrimônio histórico não se interessam pela preservação do que sobrou, embora gente ligada à arte, como o cartunista Ziraldo, tenha declarado não existir nada semelhante no Brasil.
O Centro anda esquecido e abandonado, apesar de concentrar milhares de pessoas diariamente. Pessoas que trabalham nos inúmeros escritórios, bancos ou casas comerciais, ou buscam os produtos, mercadorias ou serviços oferecidos por eles.
Na Rua XV, o movimento do comércio cafeeiro: por perto, o Carnaval - E como esquecer a Rua XV de Novembro? A chamada Wall Street Santista concentrava não só os numerosos escritórios de café e estabelecimentos bancários, como também o Palácio da Bolsa do Café. A antiga Direita foi a principal rua de Santos noutros tempos, não apenas devido à movimentação ligada ao comércio cafeeiro, mas pela riqueza dos que nela residiam e mantinham estabelecimentos comerciais. Ostentava cinemas, era servida por bondinhos puxados a burro e os engraxates não tinham um minuto de sossego quando se instalavam em seus meios-fios.
A Rua XV não é mais aquela, assim como só restaram lembranças de tantas outras coisas. Hoje em dia, nem se fala mais em casas de banho, mas em outras épocas representaram papel muito importante. Havia uma na Praça dos Andradas, 25, denominada Ao Cisne Santista, e outra na XV de Novembro, 7, com capacidade para fornecer 20 banhos diários.
A imponente agência de correio do Largo do Rosário (Praça Rui Barbosa) sucumbiu em um incêndio, e o pelourinho do Pátio do Carmo foi destruído pelo povo logo após a Proclamação da República, em 1.889. Não existem nem vestígios da antiga igreja matriz, que ficava em frente ao prédio da Alfândega (construído em 1.880) e muito menos da Capela de Jesus, Maria e José, na Rua Tuiuti.
http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0100b36.htm
A Linha Turística do Bonde circula de 3ª feira a domingo (e feriados), das 11 as 17 horas.
O percurso começa na Praça Mauá, no Centro.
O veículo utilizado, construído na década de 20, foi totalmente restaurado e é um dos poucos remanescentes da época.
O bonde percorre um trecho passando pelas principais ruas e edifícios do Centro Histórico, símbolo de mais um marco de resgate do Patrimônio de Santos, com acompanhamento de Guia de Turismo e um antigo motorista da época em que os bondes ainda funcionavam, elucidando ainda mais sobre o tempo dos bondes.
Após as reformas realizadas no trecho do bonde em 2.009, a visita dura de 50 minutos a uma hora, com cinco quilômetros de extensão, passando por aproximadamente 40 pontos de interesse cultural do centro histórico de Santos.
http://www.guiadasemana.com.br/turismo/noticia/passeio-de-bondinho-santos
A Bolsa de Café ou o Palácio da Bolsa Oficial do Café localiza-se rua XV de Novembro nº 95, no centro histórico de Santos, São Paulo. Primeiramente instalada em um salão alugado no centro de Santos, a Bolsa do Café transferiu-se em 1.922 para o palácio construído especialmente para suas atividades, que funcionou até fins da década de 1.970 quando foi abandonado. Após um restauro realizada em 1.998, o palácio foi reinaugurado como o Museu do Café.
Situado no coração de Santos, o palácio da Bolsa Oficial de Café completa 90 anos de existência no ano de 2.012. A Bolsa de Café, no entanto, nem sempre funcionou no edifício que a tornou famosa.
Criada por decreto federal, ela iniciou suas atividades em 1.917 em uma pequena repartição nas rua XV de Novembro com a rua do Comércio, no centro da cidade. O local contava com salas funcionais que pouco diferiam do ambiente interno de Comissárias ou Exportadoras da época.
O vitral "A visão de Anhanguera" no teto do grande salão da Bolsa do Café
Com o aumento do volume das negociações, a construção de uma sede própria passou a assunto prioritário. E, de uma pequena repartição a um palácio, a história da nova sede da Bolsa Oficial de Café traduz arquitetonicamente a construção simbólica do espaço a ser ocupado pelo café no Brasil e no exterior.
A construção do Palácio, de estilo eclético, envolveu fulano sicrano beltrano, e é considerada a mais importante obra do período, tendo sido a primeira edificação do estilo a ser tombada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico Artístico e Nacional), em 2.009. Estilo, volume, cúpulas de cobre, grandes esculturas, vitrais, mármores, o trabalho de artífices estrangeiros e obras de arte construíram o discurso que relacionava a elite cafeeira aos primeiros bandeirantes enquanto construtores pioneiros de uma nação capitaneada por São Paulo.
Os painéis e o vitral de Benedicto Calixto, na portentosa sala do pregão, tem importância fundamental na tradução visual deste discurso: no tríptico, o pintor imagina a cena de leitura do foral da Vila de Santos por Braz Cubas; nos painéis laterais, a representação da Vila de Santos em 1.822 em comparação à cidade em 1.922; e, finalmente, o vitral que cria – com bandeirantes, a agricultura, o porto, e o café – uma mitologia da nação.
Todo esse complexo e denso conjunto de informações, aliados a diversos símbolos maçons - como a estrela de seis pontas no chão do pregão, a organização do cadeiral e as colunas - passam uma clara mensagem da força da presença do café na riqueza do Brasil.
Assim, podemos dizer que o palácio da Bolsa Oficial de Café é um edifício-monumento do café e seu espaço político e simbólico na década de 1.920, no Estado de São Paulo. E, hoje, aos 90 anos, como sede do Museu do Café, o palácio oferece ao grande público não só sua beleza e suntuosidade, mas a possibilidade de percorrer a história que construiu o café brasileiro como patrimônio nacional e internacional, da planta à xícara.
Museu do Café
Um dos principais pontos turísticos da cidade de Santos, o Museu do Café foi criado em 1.998 com o objetivo de preservar e divulgar a histórica relação entre o café e o Brasil. Entre objetos e documentos que formam seu acervo é possível perceber como a evolução da cafeicultura e o desenvolvimento político, econômico e cultural do país estão intimamente ligados. Uma relação que começou em meados do século XVIII e que se mantém forte até hoje.
A estreita relação entre a cafeicultura e o desenvolvimento do Brasil está registrada na exposição de longa duração “A trajetória do café no Brasil”. Dividida em três módulos - O café e o trabalho, Café e novas rotas e Santos e o porto – a mostra permite ao visitante uma verdadeira viagem no tempo.
O passeio pela história começa com a chegada das primeiras mudas da planta ao país, passa pela profissionalização das plantações e da mão de obra, a chegada dos imigrantes japoneses e europeus para o trabalho nas lavouras e ajuda a contextualizar, por meio de painéis e maquetes, a riqueza e o progresso impulsionados pelo café, como a expansão da malha ferroviária no Estado de São Paulo e o desenvolvimento do porto de Santos, por exemplo.
O passeio pela história começa com a chegada das primeiras mudas da planta ao país, passa pela profissionalização das plantações e da mão de obra, a chegada dos imigrantes japoneses e europeus para o trabalho nas lavouras e ajuda a contextualizar, por meio de painéis e maquetes, a riqueza e o progresso impulsionados pelo café, como a expansão da malha ferroviária no Estado de São Paulo e o desenvolvimento do porto de Santos, por exemplo.
O Museu do Café também realiza regularmente exposições temporárias que contemplam épocas e aspectos pontuais da história do café no Brasil.
Em suas instalações, o Museu do Café ainda possui um Centro de Informação e Documentação – que conta em seu acervo com diversas publicações e documentos sobre o café e sua história e está aberto ao público para visitação gratuita – e o Centro de Preparação de Café, que disponibiliza cursos relacionados ao conhecimento e ao preparo da bebida.
Mais do que o principal responsável pela preservação da história do café, o Museu do Café é também referência na comercialização do produto por meio de sua cafeteria. Inaugurada em 2.000, a Cafeteria do Museu possui em seu cardápio diversas opções de bebidas que têm o café como principal ingrediente.
Além disso conta com grande variedade de grãos, produzidos em diferentes regiões do Brasil, à disposição dos visitantes para apreciar na hora ou levar para casa. Atualmente a Cafetaria do Museu trabalha com os cafés Cerrado de Minas, Sul de Minas, Alta Mogiana, Chapadão do Ferro, Blend da Cafeteria, Orgânico, Vale da Grama, e Jacu Bird Coffee. Este último é o café mais caro e raro do Brasil, obtido com os grãos expelidos pelo pássaro Jacú, que se alimenta dos frutos do café.
Além disso conta com grande variedade de grãos, produzidos em diferentes regiões do Brasil, à disposição dos visitantes para apreciar na hora ou levar para casa. Atualmente a Cafetaria do Museu trabalha com os cafés Cerrado de Minas, Sul de Minas, Alta Mogiana, Chapadão do Ferro, Blend da Cafeteria, Orgânico, Vale da Grama, e Jacu Bird Coffee. Este último é o café mais caro e raro do Brasil, obtido com os grãos expelidos pelo pássaro Jacú, que se alimenta dos frutos do café.
O Museu do Café é uma instituição da Secretaria de Estado da Cultura e fica à rua XV de Novembro, 95, no Centro Histórico de Santos. Seu horário de funcionamento é de terça a sábado das 9 às 17 horas, e aos domingos entre 10 e 17 horas. Os ingressos para visitação custam R$ 5,00. Estudantes e pessoas acima de 60 anos pagam meia-entrada. Já a Cafeteria do Museu funciona de segunda a sábado, das 8 às 18 horas, e aos domingos entre 10 e 18 horas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bolsa_Oficial_de_Caf%C3%A9
Vila Matias
Quando chega alguém de fora perguntando onde fica a Vila Matias, o santista logo vai dizendo: e ali para os lados da garagem da CSTC e do Colégio Cesário Bastos. Mas esses dois tradicionais pontos de referência não ficam no bairro. Desde 1.968, quando foi instituído o novo abairramento de Santos, ambos passaram a fazer parte do Monte Serrate, um bairro bem pequenino que inclui o morro e as ruas imediatamente ao seu redor.
Além disso, a Vila Matias não é apenas um bairro tipicamente comercial, como muita gente pensa. Embora não se possa negar a importância de seu comércio, que a cada dia se fortalece, o núcleo apresenta um lado bem residencial e uma parte bastante decadente, para os lados do porto, onde sobradinhos bonitos e imponentes, construídos no início do século, se transformaram em habitações coletivas.
Em outras palavras, áreas da Vila Matias enfrentam um processo de degradação tão acentuado quanto aquele que se verifica no Centro, no Valongo e na Vila Nova. Por ser um bairro grande, a Vila tem de tudo um pouco e reúne em seus limites vistosos templos de diferentes religiões, fábricas, sindicatos e, ainda por cima, abriga o Teatro Municipal, o Centro de Saúde Martins Fontes e o Instituto Adolfo Lutz.
É sede também de agremiações tradicionais como o Oswaldo Cruz AC e o EC Senador Feijó e o famoso Recanto do Saraiva.
http://www.issoesantos.com.br/bairros.htm
Que estranho motivo leva os moradores do Marapé a amarem tanto o seu bairro, perguntaria alguém ao constatar o bairrismo da população. Mas o motivo não é tão estranho assim. Há muito o que ver, desvendar e aprender no Marapé.
Antigos moradores estão nos portões e esquinas, dispostos a reviver a história e reconstituir um passado que se perdeu.
Sob a sombra que os prédios projetam em seus quintais, relembram a época em que chácaras de japoneses, capinzais e campos de várzea dominavam a paisagem. E, evidentemente, jamais esquecem do "glorioso" Bloco Dengosas do Marapé.
E o bonde 37? Ah, esse ganhou até música. E ninguém melhor para falar sobre bondes do que Romão Torres Toledo, o Cubano, que foi motorneiro durante 32 anos. Só vendo os velhinhos contarem os causos, sempre acompanhados de gestos e expressões! O ar de satisfação desaparece apenas quando recordam a tragédia de 1956: o Morro do Marapé desabou e dezenas de pessoas morreram.
Ninguém se conforma também com a ameaça de expulsão que pesa sobre mais de 200 famílias de um núcleo encravado entre as ruas Carvalho de Mendonça e Heitor Penteado. São posseiros temerosos, mas dispostos a provar que têm direito à terra.
Talvez não haja em Santos um bairro mais amado por seus moradores do que o Marapé. Moradores que se orgulham de seu passado, suas tradições, seu folclore, enfim, sua história. As manifestações de carinho surgem por meio de palavras ou se concretizam em olhares e gestos.
Os times de várzea e seus grandes jogadores, os tocadores de seresta, a misteriosa Cruz de Pedra, a Igreja de São Judas Tadeu, tudo é motivo de orgulho. No domingo, se comemora o Dia do Marapé. A data não pode passar em branco, e as faixas anunciando o acontecimento estão espalhadas por todos os lados.
A atriz Lolita Rodrigues nasceu e morou até os 13 anos de idade no Marapé.
http://www.issoesantos.com.br/bairros.htm
Campo Grande, quem diria? De campo grande que era, transformou-se em um dos bairros mais populosos de Santos. São quase 30 mil moradores que testemunham a derrubada de centenários chalés para dar lugar a prédios luxuosos, no melhor estilo zona nobre. O comércio vibra com a chegada de mais gente, muitos acham que o bairro vive um surto de progresso.
Mas, a qualidade de vida é a mesma? Os moradores antigos, quando tentam fazer essa avaliação, recordam os tempos em que as ruas eram prolongamentos dos enormes quintais. Correria? Muito pelo contrário, basta saber que, há 40 anos, passava um carro de meia em meia hora pela Avenida Bernardino de Campos, quando não demorava mais.
As crianças vendiam rãs para conseguir alguns trocados e sempre encontravam um jeito de enganar o cobrador do bonde 17 e sair sem pagar. Quantas vezes não pularam do bonde andando?
O Campo Grande de hoje já não tem quadrilhas e campos de várzea, mas, em compensação, continua sendo o reduto do rei dos reis momos, Waldemar Esteves da Cunha.
Não tem praças, pobre bairro, mas é lá, num barzinho, que chorões e seresteiros se reúnem e fazem um som para ninguém botar defeito. Problemas existem, mas os moradores descobriram a importância da união para resolvê-los e estão criando uma sociedade de melhoramentos. Querem dar vez e voz ao bairro.
Vila Matias
Quando chega alguém de fora perguntando onde fica a Vila Matias, o santista logo vai dizendo: e ali para os lados da garagem da CSTC e do Colégio Cesário Bastos. Mas esses dois tradicionais pontos de referência não ficam no bairro. Desde 1.968, quando foi instituído o novo abairramento de Santos, ambos passaram a fazer parte do Monte Serrate, um bairro bem pequenino que inclui o morro e as ruas imediatamente ao seu redor.
Além disso, a Vila Matias não é apenas um bairro tipicamente comercial, como muita gente pensa. Embora não se possa negar a importância de seu comércio, que a cada dia se fortalece, o núcleo apresenta um lado bem residencial e uma parte bastante decadente, para os lados do porto, onde sobradinhos bonitos e imponentes, construídos no início do século, se transformaram em habitações coletivas.
Em outras palavras, áreas da Vila Matias enfrentam um processo de degradação tão acentuado quanto aquele que se verifica no Centro, no Valongo e na Vila Nova. Por ser um bairro grande, a Vila tem de tudo um pouco e reúne em seus limites vistosos templos de diferentes religiões, fábricas, sindicatos e, ainda por cima, abriga o Teatro Municipal, o Centro de Saúde Martins Fontes e o Instituto Adolfo Lutz.
É sede também de agremiações tradicionais como o Oswaldo Cruz AC e o EC Senador Feijó e o famoso Recanto do Saraiva.
http://www.issoesantos.com.br/bairros.htm
Que estranho motivo leva os moradores do Marapé a amarem tanto o seu bairro, perguntaria alguém ao constatar o bairrismo da população. Mas o motivo não é tão estranho assim. Há muito o que ver, desvendar e aprender no Marapé.
Antigos moradores estão nos portões e esquinas, dispostos a reviver a história e reconstituir um passado que se perdeu.
Sob a sombra que os prédios projetam em seus quintais, relembram a época em que chácaras de japoneses, capinzais e campos de várzea dominavam a paisagem. E, evidentemente, jamais esquecem do "glorioso" Bloco Dengosas do Marapé.
E o bonde 37? Ah, esse ganhou até música. E ninguém melhor para falar sobre bondes do que Romão Torres Toledo, o Cubano, que foi motorneiro durante 32 anos. Só vendo os velhinhos contarem os causos, sempre acompanhados de gestos e expressões! O ar de satisfação desaparece apenas quando recordam a tragédia de 1956: o Morro do Marapé desabou e dezenas de pessoas morreram.
Ninguém se conforma também com a ameaça de expulsão que pesa sobre mais de 200 famílias de um núcleo encravado entre as ruas Carvalho de Mendonça e Heitor Penteado. São posseiros temerosos, mas dispostos a provar que têm direito à terra.
Talvez não haja em Santos um bairro mais amado por seus moradores do que o Marapé. Moradores que se orgulham de seu passado, suas tradições, seu folclore, enfim, sua história. As manifestações de carinho surgem por meio de palavras ou se concretizam em olhares e gestos.
Os times de várzea e seus grandes jogadores, os tocadores de seresta, a misteriosa Cruz de Pedra, a Igreja de São Judas Tadeu, tudo é motivo de orgulho. No domingo, se comemora o Dia do Marapé. A data não pode passar em branco, e as faixas anunciando o acontecimento estão espalhadas por todos os lados.
A atriz Lolita Rodrigues nasceu e morou até os 13 anos de idade no Marapé.
http://www.issoesantos.com.br/bairros.htm
Um dos destaques do bairro do Marapé, foi obtido pelo Memorial Necrópole Ecumênica, considerado pelo Guines Book, como o cemitério vertical mais alto do mundo.
Outro orgulho, é o maior reservatório de água potável da América Latina ficar no bairro. Escavado no morro que circunda a Avenida Moura Ribeiro, o túnel reservatório Santa Tereza-Voturuá é aberto à visitação monitorada, quando a Sabesp programa a limpeza de suas duas câmaras, que somam 110 milhões de litros para abastecer quatro cidades.
http://www.navegandoporsantos.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5443:marape-o-bairro-guinnes-book-de-santos&catid=42:roteiro-e-dicas&Itemid=72
Vila Belmiro
As dezenas de vielas, vilas e becos de Vila Belmiro garantem um ambiente que não se encontra em qualquer outro lugar de Santos. Grandes avenidas cortam o bairro e o tornam semelhante a outros, onde o corre-corre faz parte da rotina.
Mas, caminhando sem destino por aquelas dezenas de ruas, é possível constatar a rotina típica de pequenas cidades. E cenas que parecem ter desaparecido surgem para quem sabe apreciar a beleza de chalés com jardins, da descontraída brincadeira de pega-pega ou de um ninho repleto de filhotes de passarinho.
Esses detalhes são suficientes para provar que há muito mais o que se apreciar na Vila Belmiro do que o Estádio Urbano Caldeira, o Santos Futebol Clube e seus troféus. Por certo não se pode tirar os méritos do clube, porque afinal, graças a ele, a Vila ficou conhecida no mundo inteiro. Mas, o Santos e as lembranças das jogadas geniais de Pelé representam apenas uma parcela da vida e da história do bairro.
E quem se interessar em conhecer melhor seus sobradinhos geminados e poéticas vielas deve estar atento, porque o bairro apresenta sinais de futuras grandes mudanças: enormes prédios estão sendo construídos e começa a descaracterização de um estilo arquitetônico bem peculiar. Não demora muito e esses tais sobradinhos serão apenas lembrança do passado, como o são o bonde 27, os campos de várzea e as chácaras.
Vila Belmiro
As dezenas de vielas, vilas e becos de Vila Belmiro garantem um ambiente que não se encontra em qualquer outro lugar de Santos. Grandes avenidas cortam o bairro e o tornam semelhante a outros, onde o corre-corre faz parte da rotina.
Mas, caminhando sem destino por aquelas dezenas de ruas, é possível constatar a rotina típica de pequenas cidades. E cenas que parecem ter desaparecido surgem para quem sabe apreciar a beleza de chalés com jardins, da descontraída brincadeira de pega-pega ou de um ninho repleto de filhotes de passarinho.
Esses detalhes são suficientes para provar que há muito mais o que se apreciar na Vila Belmiro do que o Estádio Urbano Caldeira, o Santos Futebol Clube e seus troféus. Por certo não se pode tirar os méritos do clube, porque afinal, graças a ele, a Vila ficou conhecida no mundo inteiro. Mas, o Santos e as lembranças das jogadas geniais de Pelé representam apenas uma parcela da vida e da história do bairro.
E quem se interessar em conhecer melhor seus sobradinhos geminados e poéticas vielas deve estar atento, porque o bairro apresenta sinais de futuras grandes mudanças: enormes prédios estão sendo construídos e começa a descaracterização de um estilo arquitetônico bem peculiar. Não demora muito e esses tais sobradinhos serão apenas lembrança do passado, como o são o bonde 27, os campos de várzea e as chácaras.
Campo Grande, quem diria? De campo grande que era, transformou-se em um dos bairros mais populosos de Santos. São quase 30 mil moradores que testemunham a derrubada de centenários chalés para dar lugar a prédios luxuosos, no melhor estilo zona nobre. O comércio vibra com a chegada de mais gente, muitos acham que o bairro vive um surto de progresso.
Mas, a qualidade de vida é a mesma? Os moradores antigos, quando tentam fazer essa avaliação, recordam os tempos em que as ruas eram prolongamentos dos enormes quintais. Correria? Muito pelo contrário, basta saber que, há 40 anos, passava um carro de meia em meia hora pela Avenida Bernardino de Campos, quando não demorava mais.
As crianças vendiam rãs para conseguir alguns trocados e sempre encontravam um jeito de enganar o cobrador do bonde 17 e sair sem pagar. Quantas vezes não pularam do bonde andando?
O Campo Grande de hoje já não tem quadrilhas e campos de várzea, mas, em compensação, continua sendo o reduto do rei dos reis momos, Waldemar Esteves da Cunha.
Não tem praças, pobre bairro, mas é lá, num barzinho, que chorões e seresteiros se reúnem e fazem um som para ninguém botar defeito. Problemas existem, mas os moradores descobriram a importância da união para resolvê-los e estão criando uma sociedade de melhoramentos. Querem dar vez e voz ao bairro.
Quem diria? A Bacia do Macuco e as Casas Populares do Macuco não estão situadas no bairro que lhes deu o nome, mas no Estuário, bairro vizinho. Santos cresceu, foi preciso impor maior disciplina, e o Macuco perdeu áreas. Só para a Encruzilhada cedeu 25% de sua extensão, em 1968.
Dizem os mais idosos que houve época, pelas décadas de 30 e 40, que no mínimo 30% da população santista morava no Macuco.
Tinha fama de ser o bairro que mais crescia no mundo e não era para menos: estendia-se desde o Entreposto de Pesca, na Ponta da Praia, abrangendo áreas na extensão das avenidas Afonso Pena e Pedro Lessa, até praticamente o Mercado Municipal, acompanhando a linha de armazéns da antiga Companhia Docas.
Este que já foi um dos maiores bairros de Santos hoje está reduzido ao trecho entre as avenidas Afonso Pena e Siqueira Campos, Rua Almirante Tamandaré, Avenida Rodrigues Alves, Rua Conselheiro João Alfredo até os muros da Codesp, ruas Xavier Pinheiro e Campos Melo. O mapa de Santos aponta os limites, mas quantos moradores não consideram as casas populares e a Bacia como parte integrante do Macuco? Afinal, como dissociar esses dois pontos, particularmente a Bacia, da sua história?
Na última década, o Macuco ganhou pouco mais de mil habitantes. Dos 17.569 moradores registrados pelo Censo de 1.970, passou-se para 18.740 em 1.980, conforme estimativa do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI), elaborado pela Prodesan (esta é a estatística mais recente de que se dispõe, porque o IBGE revelou, com base no último recenseamento, apenas a população total do Município, sem especificações por bairros).
A verdade é que a cada dia o Macuco acentua sua característica de suporte para as atividades do porto. A população procura outras áreas, onde não precise conviver com o trânsito de caminhões, armazéns, barulhentos depósitos de containers, firmas transportadoras e outras ligadas a reparos de equipamentos navais.
Para as 3.549 unidades residenciais registradas pelo Censo de 1.970, havia 249 unidades comerciais, 194 de serviços e 102 industriais. Restam pouquíssimos daqueles chalés que dominavam a paisagem no começo do século, e mesmo os tradicionais sobradinhos geminados, de amplos porões e janelas e portas altas, que começaram a surgir a partir do final da década de 20, sucumbem aos poucos. As empresas e os corretores não dão sossego.
É Encruzilhada no nome. E numa encruzilhada parece estar: conseguirá subsistir como um bairro residencial ou perderá esse caráter, sucumbindo diante do avanço da Vila Matias? Muita gente anda preocupada com essa vizinha, que cada dia se faz mais presente com suas oficinas, marcenarias, lojas que vendem peças de automóveis. O que poderá acontecer nos próximos anos? Os moradores serão expulsos pelo comércio?
Quase desabitada no começo do século XX, Encruzilhada viu-se tomada por chalés com o correr do tempo. Mas, esses chalés desapareceram e no lugar deles surgiram sobrados e edifícios. Dificilmente se encontra algum lote vago nesse bairro de quase quatro mil residências e mais de 18 mil habitantes.
As últimas grandes áreas livres - onde ficavam os campos do XV de Novembro e do Praia, dois populares representantes do futebol varzeano - foram ocupadas pelos 23 prédios do Conjunto Residencial Ana Costa.
Conclusão: tudo o que restou para o lazer da população são duas praças pequenas e mal conservadas - Almirante Tamandaré e Padre Champagnat. E, como não há uma sociedade de melhoramentos para reivindicar, a população convive com os problemas. As reclamações contra a má iluminação e a sujeira no terreno da Fepasa quase nunca passam das conversas na esquina ou das mesas de bares.
Muita gente nem sabe que em Santos há um lugar chamado Encruzilhada. Trata-se de um bairro novo, criado em 1.968, mas desde o século XIX se conhece o núcleo por esse nome. Os chalés de outros tempos foram substituídos por prédios e sobrados e, agora, os moradores temem que o bairro perca a característica de residencial: a Vila Matias começa a invadir novas ruas com seu comércio diversificado.
http://www.issoesantos.com.br/bairros.htm
O Porto de Santos, localizado no município de Santos, no estado de São Paulo, é o principal porto brasileiro. A área de influência econômica do porto concentra mais de 50% do produto interno bruto (PIB) do país e abrange principalmente os estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Aproximadamente 90% da base industrial paulista está localizada a menos de 200 quilômetros do porto santista.
O Complexo Portuário de Santos responde por mais de um quarto da movimentação da balança comercial brasileira e inclui na pauta de suas principais cargas produtos como o açúcar, soja, cargas conteinerizadas, café, milho, trigo, sal, polpa cítrica, suco de laranja, papel, automóveis, álcool e outros granéis líquidos.
Em 2.007, o Porto de Santos foi considerado o 39ª maior do mundo por movimentação de contêineres pela publicação britânica Container Management, sendo o mais movimentado da América Latina. O sistema de acessos terrestres ao porto é formado pelas rodovias Anchieta e Imigrantes e pelas ferrovias Ferroban e MRS.
O Porto de Santos foi inaugurado em 2 de fevereiro de 1.892, quando a então Companhia Docas de Santos (CDS), cedeu à navegação mundial os primeiros 260 metros de cais, na área do Valongo.
Francisco de Paula Ribeiro foi o superintendente da Companhia Docas de Santos entre os anos de 1.888 e 1.902, supervisionando e administrando a sua construção.
Hoje é o maior porto da América Latina.
Em 2.006 a sua estrutura é considerada a mais moderna do Brasil e a administração da Companhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP) - empresa do Governo Federal, vinculada à Secretaria de Portos da Presidência da República - busca diálogo com os prefeitos das cidades diretamente ligadas às instalações portuárias, Santos, Guarujá e Cubatão.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Porto_de_Santos
adorei a página, não conhecia mais da metade da história da minha cidade.parabéns!!
ResponderExcluirObrigado por seu comentário, Iara Vargas.
ResponderExcluirQuem gostou da postagem Os bairros de Santos no blog http://cafepasa.blogspot.com.br , não pode deixar de ler As praças de Santos.
As praças antigamente eram os lugares preferidos dos namorados. Muitos namoros e paixões começaram nas praças do mundo.
A letra da musica A Praça de Ronnie Von destaca isso muito bem.
Quem já desenhou um coração na arvore da praça, com um canivete e dentro dele o nome da namorada?
" A mesma praça, o mesmo banco
As mesmas flores, o mesmo jardim
Tudo é igual, mas estou triste
Porque não tenho você
Perto de mim".
Passear pelas Praças de Santos é reviver a História do Brasil.
Adorei as informações!!! Conteúdo claro e preciso! Parabéns!
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