sábado, 2 de novembro de 2013

As fazendas são as unidades básicas da produção de nossos alimentos.

Uma fazenda é um imóvel ou terreno básico para a prática da agricultura e da pecuária. 
A propriedade geralmente inclui diversas estruturas, com o objetivo primário de produção e gerenciamento de alimentos, como também de gado. Fazendas podem ser dirigidas por simples indivíduos, famílias, ou comunidades, ou por corporações e companhias. Uma fazenda pode ser de uma fração de hectare até milhares de hectares.

As produções de frutas e castanhas são chamadas de pomar; vinhedos produzem uvas. O estábulo é usado para operações que envolvem equinos e outros animais como também gado. O termo fazenda pode ainda ser aplicado a fazendas de aquacultura, para produção de peixes visando o mercado alimentício ou ornamentário.

Eventualmente o termo fazenda pode ainda ser usado para terrenos de produção florestal, que visam a produção de árvores para madeireiras, reflorestamento ou uso decorativo. Uma plantação geralmente utiliza grande espaço de terra em que algodão, tabaco, café e cana de açúcar são cultivados, usualmente por trabalhadores residentes na própria fazenda.
No Rio Grande do Sul, estância (que quer dizer lugar de estar) é o estabelecimento rural destinado especialmente à criação de gado bovino , podendo haver também ovinos ou equinos. As áreas plantadas são para manutenção da atividade principal.
A estância gaúcha foi criada pelo padre jesuíta Cristóbal de Mendonza quando, em 1634, preocupado com a fome que assolava as Missões, trouxe da Argentina mil cabeças de gado bovino.
Este gado foi distribuído em "estâncias", sendo que algumas delas ficavam distantes das Missões. Por essa razão, os índios foram treinados para andar a cavalo, e passaram a ser chamados de "vaqueros".
A estância gaúcha tradicional é formada pela casa, onde moram o proprietário (ou patrão) e sua família; pelo galpão (ou galpões), onde vivem os peões e que é um reduto exclusivamente masculino; a casa do capataz, onde este vive com sua família; o potreiro; os currais, para encerrar o gado; o piquete; as invernadas, onde o gado é cuidado.
As hortas e lavouras não são muito comuns, ou pelo menos, não são muito grandes, pois a preferência do gaúcho está na criação de gado.
Sítio refere-se normalmente a uma propriedade rural de área modesta, freqüentemente usada para lazer ou para lavoura. De modo geral, um sítio é menor que uma fazenda. No entanto, as diferenças entre sítio, chácara e fazenda às vezes não são claras.

O equivalente em Portugal é uma quinta e em Moçambique, uma machamba; nesses países, a palavra sítio tem apenas o significado de local.
É comum entre as pessoas que possuem um sítio possuírem também uma casa na cidade. Assim, o sítio é usado como um local de lazer frequentado nos fins de semana para buscar tranquilidade e contato com a natureza, o que não é possível na cidade.
Para isso, os sítios costumam ter cavalos para passeio, além de vacas, galinhas, patos e outros pequenos animais. Alguns sítios têm o privilégio de ser cortado por um riacho, o que torna o banho nele uma atividade muito agradável.
Para muitos, o sítio é o local de subsistência de onde se tira o sustento através da plantação de hortaliças e legumes, e de pequenas criações de gado, aves e suínos, sendo o excedente de produção trocado ou vendido.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fazenda
http://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A2ncia
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADtio


Fazendas históricas no Brasil
Fazenda São João da Prosperidade
A história da Fazenda São João da Prosperidade inicia-se no século XIX a partir de 1.820 – 1.830, quando o café começa a ser cultivado na região. Através de doações de sesmarias, Antônio Gonçalves de Moraes, o chamado “Capitão Mata Gente”, casado com Rosa Luiza Gomes de Moraes, investe na plantação de café. Era também dono da Fazenda Braço Grande (atual Ibitira), que doou a seu filho José Gonçalves de Moraes em 1.843, conforme escritura passada no Cartório de Ipiabas.
Em 1.843, ainda segundo escrituras, Antônio Gonçalves de Moraes comprou um sítio denominado Barra do Piraí e, em 1.853, construiu uma ponte sobre o rio Piraí, dando início ao povoado de São Benedito, origem da cidade de Barra do Piraí. Em 1.883, com a inauguração da Estrada de Ferro Santa Isabel do Rio Preto, que saia de Barra do Piraí e ia até a mesma, mais tarde denominada Viação Férrea de Sapucay e posteriormente Rede Mineiro de Viação, passou a existir a estação “Prosperidade”, que servia para o Rio de Janeiro pela estrada de Ferro Dom Pedro II.
A fazenda fazia limite com a Fazenda Floresta, em Ipiabas, de propriedade da Baronesa do Rio Bonito e com a Fazenda Braço Grande. Austero, longo e simples, são os qualificativos mais apropriados para este casarão de um só pavimento, com 950 m² de área construída, que possui 10 quartos e 5 salões, além de outras dependências, cujas grossas paredes externas são de pedra e as internas de pau-a-pique.
Entretanto, a singela arquitetura contrasta, por um lado, com a importância histórica da Fazenda e, por outro, com a autenticidade e conservação do prédio, fruto louvável e perseverante trabalho dos atuais proprietários. Luiz Geraldo Muniz e Magide. Na frente da casa existe uma construção de pedras que provavelmente, se destinou a abrigo das tropas de mulas, que levavam o café para o Rio de Janeiro.
Com uma área de 40 alqueires e tendo como principais atividades a suinocultura, a pecuária de leite e de corte e a fabricação de cachaça. A Fazenda oferece visitas orientadas a grupos de turismo, recebendo grande afluxo de visitantes devido a sua localização, na Estrada Barra do Piraí – Conservatória, assim como ao excelente tour que Magide conduz, contendo informações detalhadas sobre a arquitetura e o modo de vida do século XIX no Vale. Magide e Luís Geraldo pertencem ao Instituto PRESERVALE, participando ativamente de nosso Programa de Turismo Cultural.
Texto: Adriano Novaes e Roberto Guião de Souzalima

http://www.preservale.com.br/fazendas-historicas


Fazenda Florença
Com a chegada do Café no Vale no Paraíba em princípios do século XX, famílias inteiras migraram para a região, a fim de se dedicarem aos negócios da lavoura. Entre tantas, destaca-se a irmandade dos Teixeira Leite, uma das mais proeminentes. Precursores de uma série de idéias inovadoras como, por exemplo, a Estrada de Fero D. Pedro II e o primeiro Banco Agrícola no interior da Província, espalharam-se pelas comarcas de Vassouras, Valença, Barra Mansa e Além Paraíba.

Mineradores na região de São João Del Rei, o primeiro a chegar foi Custódio Ferreira Leite Guimarães, futuro Barão de Ayuruoca.
Ayuruoca tornou-se quase uma lenda na região, a ele é atribuída a propagação do café no Vale, assim como a abertura de estradas e pontes para escoamento do precioso grão.
Sabendo da distribuição de terras pela Coroa Portuguesa na região, trouxe consigo, inúmeros parentes. Tão cedo, tornaram-se os irmãos, sobrinhos e primos, fazendeiros de café.
Entre eles, o irmão Anastácio Leite Ribeiro que adquire duas sesmarias que confrontavam com sesmaria dos Índios Araris, no “Conservatório de Santo Antônio do Rio Bonito”.
Anastácio fundou a fazenda São José do Rio Bonito, cuja sede muito bem localizada, ainda jaz em vales conservatorienses.
De seu casamento com Maria Esméria D’ Assunção nasceram os filhos: Anna Maria Esméria, que foi a primeira mulher do Futuro Barão de Vassouras, fundaram fazenda Cachoeira Grande em Vassouras; João Ferreira Leite; Joaquim Leite Ribeiro, foi Juiz de Paz em Conservatória; Francisco Leite Ribeiro, depois da morte dos pais ficou com a fazenda São José e Boa Vista; Marianna Cândida casou com o primo Francisco Leite Pinto, foram fazendeiros em Mar da Espanha; Custódio Ferreira Leite; Maria Francisca Leite; Anastácio e finalmente José Leite Ribeiro, que após a morte dos pais, fundou a fazenda Florença.

Um belo exemplar da arquitetura neoclássica dos oitocentos o Solar Florença é marcado pelo alpendre com frontão neoclássico, raros nos solares do Vale Cafeeiro.
José Ferreira Leite viveu até 1.861, ficando a fazenda com seus herdeiros até o final do século XIX.
Em princípios do século XX foi adquirida pela família de Lupércio de Castro, cuja família foi proprietária durante anos.
Texto e Pesquisa: Adriano Novaes

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Fazenda Capoava
250 anos de história e tradição ao alcance de todos.
Em meio à bela região de Itu, a 90 km da capital paulista e rodeada por serras e belas paisagens, encontra-se uma das mais tradicionais propriedades do país, a Fazenda Capoava.
Com quase três séculos de existência sua parte histórica foi transformada em hotel somente no ano de 2.000. Hoje a fazenda faz parte da Associação Roteiros de Charme, sendo um dos principais destinos para quem busca interação com a natureza e história, mas sem abrir mão do conforto.
Do período de engenho de açúcar a Fazenda Capoava guarda a charmosa sede, antiga residência dos proprietários e de arquitetura bandeirista.
O casarão de meados de 1.750 é construído em taipa de pilão e conta com uma charmosa capela anexa ao alpendre, de onde é possível desfrutar de momentos alegres e tranquilos.
Em 1.881, a propriedade foi vendida e rebatizada de Fazenda Japão, iniciando uma nova – e forte – fase no Ciclo do Café. Nos séculos XIX e XX, tornou-se uma das principais propriedades cafeeiras de São Paulo, gerando riquezas e fazendo jus ao seu antigo nome: Capoava, em tupi, significa terra fértil.
No ano de 1.888, com a abolição da escravatura, saía de cena a mão de obra escrava e chegavam as primeiras famílias italianas, mudando o cenário e a iniciando a relação empregado/empregador, até então inédita da história agrícola do Brasil. Em um primeiro momento, os italianos ficaram hospedados nas senzalas, construindo, posteriormente, uma colônia com pequenas casas ao redor da sede.
Em 1.941, a fazenda foi novamente vendida. Com o Ciclo do Café em franco declínio, as plantações foram substituídas por pastagem para gado leiteiro e gado de corte, atividade praticada até o ano de 1.979.
A Fazenda Capoava conta com uma confortável estrutura para receber visitantes e hóspedes divididas em três categorias: Senzalas, Chalés do Lago e Chalés da Colônia, todos com o mesmo padrão de qualidade, seja para curtir um final de semana ou um dia de diversão e lazer fora da cidade. Ao todo são 25 unidades, equipadas com frigobar, ar condicionado, cofre, TV de LCD, telefone, Wi-fi, sala de estar e lareira.
Integrados a Sede da fazenda, a Senzala, residência dos escravos que serviam a casa grande, foi totalmente restaurada, se tornando outra charmosa opção de hospedagem, perfeita para abrigar famílias e grupos mais numerosos.
A 180 metros da sede, os Chalés Colônia são uma excelente opção para famílias e grupo de amigos de até quatro pessoas.
Compostos por três blocos com 18 unidades, são as antigas e charmosas residências dos imigrantes italianos.
Para quem procura privacidade em meio à natureza, há ainda os Chalés do Lago. Localizados a 250 metros da sede, são compostos por apenas quatro três unidades, pensadas para casais.
Preservando seu caráter rural, o grande forte da Fazenda Capoava são as atividades ao ar livre, onde é possível interagir com os animais, com a natureza e ainda tomar um banho de história.
Tradição na fazenda e principal motivo de sua existência, as cavalgadas são muito procuradas por hóspedes e frequentadores, e uma das grandes paixões de Paulo Almeida Prado, proprietário da fazenda. Dentre as atividades, é possível fazer aulas de Laço Comprido, Três Tambores, e aulas de Equitação, ministrada por experientes profissionais, ou aproveitar as opções de cavalgadas, como a Cavalgada do por do Sol, a Cavalgada da Queima do Alho, ou a belíssima cavalgada pelo bairro Histórico do Pedregulho, que visita pontos turísticos da região.
Além dessas atividades, meninos e meninas poderão se divertir com jogos no gramado, brincadeiras no lago, no escorrega, trilhas e brincadeiras noturnas, sempre com muita segurança e acompanhamento de monitores.
Um capítulo à parte entre as atrações e fonte de estudo e pesquisa de curiosos e historiadores, o Espaço Memória Capoava reúne um grande acervo sobre a fazenda que, de certa forma, ajuda a contar importantes capítulos da nossa história.
Composto por réplicas e objetos originais, o espaço acabou de passar por uma reforma e ampliação, reiterando o compromisso em manter viva a cultura e história do Brasil. Um dos detalhes que tornaram a Fazenda Capoava um roteiro de charme fica por conta do rego d'água responsável por movimentar uma roda com sua engrenagem para o funcionamento de uma máquina de beneficiar café.
Construído pelos escravos no final do século XIX é um lindo exemplo da arquitetura da época.
Intitulada de Comida Paulista e tida como uma das mais fiéis representantes da culinária brasileira, a gastronomia é um dos pontos altos da Capoava. Fundindo influências de povos que passaram por ali em diferentes épocas e com diferentes costumes alimentares, a comida servida na fazenda é um resgate a história da culinária de nosso país.

Pela proximidade com a capital e de grandes centros empresariais do interior paulista, a Fazenda Capoava oferece uma estrutura completa para os mais variados tipos de evento, servindo de cenário para casamentos, festas de aniversário, ensaios fotográficos e convenções empresariais.


No Espaço Pergolado, também utilizado para eventos, o charme fica por conta dos móveis rústicos, feitos em madeira de demolição e do fogão a lenha, que resgata o espírito das antigas fazendas e apaixona os visitantes. O espaço conta, ainda, com estrutura de churrasqueira, forno de pizza e permite diversos tipos de ambientação, tornando qualquer evento único.
http://www.fazendaspaulistas.com.br/index.php?topico=fazendas/itu/capoava/index


A produção de café no Brasil é responsável por cerca de um terço da produção mundial de café, o que faz o país ser de longe o maior produtor - uma posição mantida nos últimos 150 anos. Em 2.012 foram produzidas 50 milhões de sacas, totalizando 3 milhões de toneladas . Em 2.007 cerca de 70% da produção foi de café arábica , no entanto, apenas 4,26% do café exportado em 2.009 foi do tipo robusta.
Apesar de o Brasil ser o maior produtor mundial, o mercado global não é dominado por empresas brasileiras. O mercado doméstico de café é dominado por duas empresas americanas, Sara Lee e Kraft Foods.
O cafeeiro não é nativo das Américas e sim das estepes da Etiópia, por isso ele deve ter sido artificialmente introduzido no Brasil. O primeiro pé de café teria sido plantado no estado do Pará, em 1.727.
De acordo com a lenda, o governador do Brasil estaria procurando tomar uma parcela do mercado de café e teria enviado Lt. Col. Francisco de Melo Palheta para que roubasse sementes da Guiana Francesa, sob o pretexto de mediar uma disputa de fronteiras. Em vez de tentar penetrar nas fortemente guardadas fazendas de café, Palheta usou seu charme pessoal para persuadir a Primeira Dama. Incapaz de resistir ela deu a ele uma muda da planta num jantar de Estado na sua despedida antes de voltar para o Brasil.

O café apenas passa a ter importância nos mercados internacionais no correr do século XVIII, em que se transforma no principal alimento de luxo nos países do Ocidente, e é esse fato que estimula a sua cultura nas colônias tropicais da América e da Ásia. No entanto, o Brasil entra apenas tardiamente na lista dos grandes produtores, como explica Caio Prado Jr.
Foi na região do Vale do Paraíba que o café estabeleceu-se como forte produto da cadeia exportadora nacional, tornando o grão o principal produto exportado pelo país.
Todavia, já nos idos de 1.850, o esgotamento das áreas e a perda da fertilidade do solo, fez a produção expandir-se à região oeste do Rio de Janeiro, no Estado de São Paulo. As principais cidades dessa nova área de expansão foram Campinas, Limeira, Bragança Paulista e Amparo que, por muitos anos, foram as maiores produtoras nacionais.
A denominação Oeste Velho advém dos fatos de tratar-se da primeira região expandida após o Vale do Paraíba paulista, bem como por conciliar estruturas agrário-sociais da área anterior com as das áreas paulistas mais à oeste. Conviveu com o trabalho escravo e do imigrante assalariado; seus fazendeiros possuíam uma mentalidade intermediária entre a Aristocracia cafeeira e a Burguesia do Café, a última predominante no Novo Oeste paulista, que tem na cidade de Ribeirão Preto sua maior exemplar.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Produ%C3%A7%C3%A3o_de_caf%C3%A9_no_Brasil

Fazendas de criação de gado : de onde vem o nosso leite e o bife de cada dia.

A seleção de Nelore hoje desenvolvida na Fazenda Brumado, em Barretos, no estado de São Paulo, tem suas origens no município do Prata, no Triangulo Mineiro.

Em 1.918, Francisco Jose de Carvalho (Chiquinho) trouxe animais da Índia, em importação realizada pelo governo João Pinheiro.

Em 08 de Abril de 1.920, já com rebanho de qualidade e fornecendo reprodutores a terceiros, Chiquinho Carvalho registra sua marca “F” no Ministério da Agricultura, Industria e Comercio da cidade do Rio de Janeiro, então  Capital Federal.
Na época as raças zebuínas mais utilizadas eram Gir, Guzerá e Indubrasil, mas Chiquinho Carvalho, já via o potencial do Nelore e o elegia como sua raça preferida.

Em 1.935, Chiquinho Carvalho e seu filho Rubens de Andrade Carvalho (Rubico) criavam em sociedade um rebanho nelore de qualidade que com o tempo foi acrescido por aquisições feitas de Nicolau Jerônimo de Paula, Rodolfo Machado Borges e João de Castro, nomes de prestigio da raça.
Em 1.938, o rebanho foi transferido para a Faz. Cabaçal em Uberaba onde foi selecionado e melhorado por 10 anos.
Rubico muda-se para Barretos em 1.948 e em sociedade, agora com seu irmão João Humberto trazem o rebanho de Uberaba para a Faz. Limoeiro, onde também trabalhavam com agricultura.
Chegaram a ter 600 animais Nelore registrados.
Na Faz. Limoeiro, novas aquisições feitas a Nenê Costa, Otavio Ariani Machado e Durval Garcia Menezes, ajudam o rebanho a dar um grande salto.
No seu trajeto diário de trem de ferro de Barretos para a Faz. Limoeiro e vice versa, Rubico passava pelas terras de Godofredo Machado.
Eram 585 hectares de terras férteis e boas para criação de gado.
Rubico olhava e pensava; quando puder, vou comprar esta fazenda e aqui criar meu gado Nelore.
A Fazenda Brumado foi adquirida em 1.954.
Em 1.962 Rubico Carvalho convida seu tio Veríssimo Costa Jr. (Nenê Costa) para fazerem em sociedade, aquela que seria a ultima e principal importação de gado vivo da Índia.
Numa verdadeira epopéia, foram trazidos para o Brasil os reprodutores e matrizes que hoje imprimem as características da moderna criação do Nelore nacional.

Nenê Costa e o filho mais velho de Rubico, Francisco Jose de Carvalho Neto, ficam 9 meses na Índia, comprando animais das raças Ongole (Nelore), Gyr (Gir), Kankrej (Guzerá), e Kangayan, búfalos Jaffarabad, cabritos, galinhas e plantas.
De Nelore foram compradas 30 vacas e vários machos, onde se destacavam Godhavari, Gonthur, Taj Mahal, Everest, Godar, Nagpur, entre outros.
O navio Cora desembarcou o gado na Ilha de Fernando de Noronha dia 1º de janeiro de 1.963.
A quarentena na ilha consumiu 9 meses, que aumentou o gado para 41 fêmeas e 20 machos.
As dificuldades do quarentenário foram enormes, pois Fernando de Noronha não tem porto.

O gado, do navio foi colocado em chatas e daí até a praia. A alimentação do gado, vinha de Recife e o desembarque era feito da mesma maneira.
Uma greve no porto de Recife, atrasou a vinda da comida para o gado.
Os importadores contaram com a colaboração dos moradores da ilha e compraram tudo o que o gado pudesse comer.
Mandioca, bananeiras, enfim, qualquer coisa que pudesse evitar que o gado vindo da índia, morresse de fome no quarentenário brasileiro.
Felizmente a greve acabou e finalmente em Setembro de 1.963 desembarcam no porto de Santos, os animais que mudariam a historia da pecuária brasileira.
Esta importação foi realizada pelos criadores Rubens de Andrade Carvalho, Veríssimo Costa Jr., Torres Homem Rodrigues da Cunha, Celso Garcia Cid e Jacintho Honório da Silva Filho.
http://www.fazendabrumado.com.br/historico.htm

" Para que os animais com genética superior mostrem resultados e produzam mais carne e leite, eles precisam ter ambiente favorável, controle sanitário rígido, bons pastos, manejo adequado. Temperando tudo isso com uma boa gestão de pessoas e de custos, chegamos a uma pecuária produtiva." - Luiz Claudio Paranhos, Presidente da ABCZ.
A criação de gado de corte no Brasil
Num ambiente de intensa competitividade, o pecuarista, além de conhecer bem as técnicas e o mercado, precisa alcançar um excelente nível de gestão para que o empreendimento tenha sucesso.
Só é possível obter sucesso na criação de bovinos de corte quando o pecuarista detém profundo conhecimento sobre a avaliação dos animais.

A alimentação é fundamental na definição da rentabilidade na criação do gado de corte.
Por isso, é indispensável que o pecuarista conheça a fundo os principais conceitos de nutrição animal e características nutricionais dos principais alimentos. 
Uma pecuária de corte rentável só é possível quando o pecuarista consegue produzir um bezerro, ao ano, por vaca.
A estação de monta é uma técnica que melhora a eficiência do rebanho, por meio da concentração da atividade reprodutiva na propriedade. Ela é fator importante na organização na fase de cria. 
A adoção de uma estação de monta, possibilita a concentração de todos os nascimentos em um período restrito do ano e traz inúmeras vantagens do ponto de vista de manejo de rebanho e econômico.
O avanço da inseminação artificial na pecuária brasileira tem sido intenso, o que demonstra que as vantagens oferecidas pela técnica são muito grandes.
Entretanto, para que sua adoção seja um sucesso é fundamental um bom treinamento para os responsáveis por sua aplicação na propriedade, quer sejam técnicos ou vaqueiros.
Com a inseminação, o pecuarista poderá ter acesso à genética de reprodutores de alto padrão, a baixo custo. Por outro lado, para que a inseminação artificial seja muito eficiente, pode-se utilizar a estação de monta e a tecnologia de Inseminação Artificial por Tempo Fixo - IATF, facilitando o manejo do sistema de cria e melhorando o desempenho reprodutivo do rebanho.
Para se ter rentabilidade na atividade de cria, o pecuarista precisa melhorar dois índices de grande importância: a taxa de desmama e o peso à desmama.
O novilho precoce apresenta melhora significativa na produtividade e na rentabilidade da produção.
Entre a cria e a engorda, a pecuária conta com uma fase denominada recria, em que o animal atinge o peso para iniciar a reprodução (fêmea), ou para iniciar o período de engorda (machos).
É uma fase importante devido ao grande contingente de animais que nela se encontram.
A terminação do gado de corte pode ser feita de duas maneiras: em confinamento ou a pasto.
Mediante práticas de manejo adequado da pastagem, suplementação alimentar na seca e melhoramento genético do rebanho, é possível aumentar a produtividade, reduzindo o tempo de engorda.
O confinamento é um sistema de criação de bovinos, no qual lotes de animais são alojados em uma área restrita, sendo que os alimentos e água necessários aos animais são fornecidos no cocho. A exploração de carne, em regime de confinamento é prática comum e necessária em muitos países, inclusive no Brasil.
Dentre os fatores que interferem no desenvolvimento da pecuária bovina, as verminoses ocupam grande destaque por causarem retardamento no desenvolvimento dos animais, morte e gastos excessivos com manejo, levando a uma baixa produtividade do rebanho e, consequentemente, a elevadas perdas econômicas. 

Investir na propriedade rural requer, primeiramente, um planejamento pautado em informações temáticas compatíveis com o tamanho da área. A inovação ou adoção de uma nova instalação sem um planejamento prévio e constantemente atualizado, corre sério risco de fracasso, uma vez que os caminhos para se atingirem os objetivos finais nem sempre são os mais eficazes, fazendo com que constantemente se tenha que mudar a estratégia e rever os métodos de execução.
A degradação das pastagens é um dos maiores problemas da pecuária brasileira, por ser esta desenvolvida basicamente em pasto, afetando diretamente a sustentabilidade do sistema produtivo.
A degradação traz grandes prejuízos econômicos e sociais para uma determinada região ou propriedade e está ligada a fatores como: estabelecimento da forrageira e de manejo.
O manejo inadequado é a maior causa da degradação das pastagens; mas as falhas de implantação, desde a escolha de uma espécie inadequada até o manejo inicial equivocado diminuem muito o potencial de rendimento, facilitando a degradação.
O aumento de produtividade nas pastagens, em até duas vezes, pode ser feito sem custos, apenas com manejo correto da pastagem, mostrando que, ao contrário do que muitos pensam, tecnologia não tem de ser obrigatoriamente sinônimo de custos.
http://www.cpt.com.br/cursos-bovinos-gadodecorte

Fazenda-modelo vai produzir carne com foco em bem-estar
Fernanda Yoneya - O Estado de S.Paulo
Está sendo construída, em Jaboticabal (SP), uma fazenda-modelo no quesito bem-estar animal. A Fazenda Santa Terezinha, de 153 hectares, faz parte do projeto Model Farm Project, parceria da WSPA com a Food Animal Initiative (FAI), empresa inglesa que atua no setor de bem-estar animal. "O objetivo é produzir carne de forma sustentável, com foco em bem-estar", diz o diretor executivo da FAI do Brasil Criação Animal Ltda., Murilo Quintiliano.



O projeto já possui uma fazenda na Inglaterra, e agora está se expandindo para Brasil e China. Inicialmente, a fazenda investirá na criação de bovinos, suínos e aves. Até agosto, plantel de 3.700 aves será criado no sistema free range. A criação de suínos contará com 50 matrizes.


E, até o ano que vem, 400 cabeças de gado estarão sendo criadas em sistema de terminação em piquetes, que consiste em confinar os animais em espaços maiores.
A fazenda será usada também para cursos e treinamentos sobre bem-estar animal.

http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,fazenda-modelo-vai-produzir-carne-com-foco-em-bem-estar,381465,0.htm


A inserção definitiva da carne bovina brasileira na economia mundial e o seu fortalecimento interno, nas próximas décadas, dependem da capacidade que os sistemas de produção e os demais segmentos da cadeia de produção tenham de disponibilizar produtos saudáveis; de utilizar de forma conservadora os recursos não-renováveis; de garantir o bem-estar social; de aumentar a participação no mercado externo; e de contribuir para a melhoria da equidade social. 

A pecuária de corte intensiva pode contribuir de maneira significativa na promoção do desenvolvimento do setor de produção de carne bovina no País, uma vez que favorece a utilização racional dos fatores de produção e do potencial e da diversidade genética animal e vegetal. 
Outro aspecto de extrema importância e que tem influência direta nos sistemas produtivos é a preocupação com a sustentabilidade. Deve-se mencionar a possibilidade de o Brasil, nos próximos anos, se fortalecer como fornecedor mundial de carnes, com reflexos positivos na captação de divisas para o País, além do potencial de incremento de consumo de carne bovina no mercado interno.
Quanto ao mercado externo, é importante ressaltar as exigências de controle ambiental colocadas pelos países ricos, que se traduzem em imposição de padrões de requerimentos semelhantes para as importações. Nesse contexto, torna-se fundamental, entre outros fatores, que se atendam às exigências sanitárias, envolvendo tanto a questão de saúde do rebanho como da saúde pública. 
Dentre os principais fatores inibidores da produção de carne bovina no Brasil, estão aqueles inerentes ao processo produtivo, ligados a alimentação, sanidade, manejo e potencial genético. Os sistemas de criação, normalmente extensivos em regime de pastagens, sujeitam os animais à escassez periódica de forragem, comprometendo seu desenvolvimento e sua eficiência reprodutiva, e concentrando a oferta de carne em determinada época do ano.


A falta de adequação do potencial genético dos rebanhos ao ambiente e ao manejo, ou vice-versa, também é um dos principais entraves do setor produtivo. Esses problemas culminam em subutilização dos recursos disponíveis, resultando em baixa produtividade, sazonalidade de produção e, conseqüentemente, baixa disponibilidade de proteínas de origem animal para o consumo humano. 
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/BovinoCorte/BovinoCorteRegiaoSudeste/

Uma fazenda modelo de gado de corte
O sistema de produção foi implantado em 122 hectares do Campo Experimental de Terenos (CET), mais conhecido como Fazenda Modelo, área pertencente à Embrapa Gado de Corte, situada no município de Terenos, MS, em região de Cerrados e campo limpo. 
O sistema de produção integra as atividades de cria, recria e engorda.O rebanho é constituído de vacas nelores comerciais e touros nelores puros registrados.

Cria
A fase de cria é realizada nas áreas de B. decumbens. 
Utiliza-se a monta natural, com um touro para 30 vacas em uma estação definida de 90 dias (15 de novembro a 15 de fevereiro). Anualmente, os touros são submetidos a exame andrológico, antes de serem introduzidos no rebanho.
O diagnóstico de gestação é realizado 60 dias após o término da estação de monta, ocasião em que as fêmeas vazias são descartadas.
Durante o período de nascimentos (agosto a novembro), os pastos de cria são vistoriados diariamente e os bezerros recém-nascidos têm o cordão umbilical cortado e desinfectado com uma solução de iodo a 10% ou com produto comercial similar. Ainda neste período, os bezerros são tatuados na orelha esquerda com um número de controle.
Os bezerros permanecem com as mães até os seis ou sete meses de idade, quando são desmamados. Nessa ocasião, são pesados e marcados a ferro quente com o carimbo do ano de nascimento no lado direito da cara, a marca da empresa e o número da tatuagem na perna esquerda.
As fêmeas para reposição são selecionadas com base no peso ajustado para 205 dias de idade, descartando-se 50% do total. 
Para amansar e facilitar o manejo, os bezerros, no dia da desmama, são mantidos presos no curral, por um ou dois dias, com acesso à água e alimento volumoso. Após esse período, machos e fêmeas são conduzidos, separados, para pastagens de 'Marandu'. 
- Recria 
A fase de recria é realizada nas áreas de 'Marandu' e 'Tanzânia'. 
Essa fase estende-se da desmama (abril/maio) até o início da engorda ou terminação (junho do ano seguinte). Portanto, durante a fase de recria, os animais passam por um período de seca (maio a outubro) e por um período de chuvas (novembro a abril).
Durante o período de seca, os animais pastejam uma área de 28 hectares de Marandu.
Os machos, em maior número, têm acesso a três pastos com 7 hectares cada um, onde recebem, durante todo esse período, um suplemento protéico-energético. As fêmeas, por serem em menor número, ocupam apenas um pasto de 7 hectares e não são suplementadas.
No início da estação chuvosa (novembro), os animais são transferidos para as pastagens de 'Tanzânia', onde permanecem até o mês de junho. Os machos ocupam uma área de 10 hectares e as fêmeas 4 hectares, ambas divididas, com cercas elétricas, em seis subdivisões, para efeito de pastejo rotacional em regime de seis dias de pastejo por 35 dias de descanso.
No mês de junho, os machos são transferidos para o confinamento e as fêmeas passam a ocupar toda a área de 'Tanzânia', onde passam o segundo período de seca e aguardam o momento de entrarem em reprodução. 
Todos os animais são pesados nos finais das estações seca e chuvosa.
- Engorda
Ao final da recria, os machos, com peso vivo acima de 330 quilos, são confinados até atingirem 450 quilos, quando são encaminhados para o abate. Aqueles com pesos menores de 330 quilos, são vendidos como bois magros.  .


3.2.4 Controle sanitário
O rebanho do sistema de produção é submetido a um rigoroso controle sanitário, onde são adotadas as seguintes vacinações e medidas profiláticas de rotina:
a) febre aftosa:
conforme o calendário do Departamento de Inspeção e Defesa Agropecuária de Mato Grosso do Sul (IAGRO), órgão responsável pela defesa sanitária animal e vegetal do Estado, o controle da doença é feito com vacina oleosa, aplicada no mês de fevereiro nos animais com idade até um ano; em maio, naqueles com idade até dois anos e, no mês de novembro, em todo o rebanho;

b) brucelose: 
vacinação das fêmeas por ocasião da desmama (vacina B-19), em dose única;
c) carbúnculo sintomático e gangrena gasosa: 
administração de vacina polivalente, de seis em seis meses, em todos os animais, da desmama aos dois anos de idade;
d) botulismo:
aplica-se a vacina, anualmente, em todos os animais com idade acima de um ano;
e) desverminação:
são feitas três aplicações de vermífugo de largo espectro, nos meses de maio, julho e setembro, entre a desmama e a idade de dois anos, conforme calendário estabelecido pela Embrapa Gado de Corte;
f) controle de ectoparasitos: 
é adotado o controle estratégico da mosca-dos-chifres, com pulverizações nos meses de maio (produto piretróide) e setembro (produto organofosforado). 
Se necessário, faz-se uma aplicação no verão (produto piretróide).



g) o berne e o carrapato são controlados quando necessário.
A alimentação do rebanho é à base de pasto, com suplementação mineral à vontade. Na primeira estação seca após a desmama, os machos recebem suplemento alimentar em pastagem; na segunda, são terminados em confinamento.
Pastagens
A área de 122 hectares de pastagem apresenta a seguinte constituição 
Legendas:
a) 80 hectares de Brachiaria decumbens cv. Basilisk, divididos em quatro pastos de 20 hectares;
b) 28 hectares de Brachiaria brizantha cv. Marandu, divididos em quatro pastos de 7 hectares;
c) 14 hectares de Panicum maximum cv. Tanzânia, divididos em dois pastos, de 4 hectares e 10 hectares.
As áreas de 'Tanzânia' são utilizadas em pastejo rotacionado no período das chuvas, com uso de cercas elétricas para um melhor aproveitamento da forragem. Nos pastos de braquiárias são adotados os pastejos alternado e rotacionado.
http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/doc/doc95/03implantacao.html


Nelore é uma raça de gado bovino (Zebu) originária da Índia. Os primeiros exemplares da raça chegaram ao Brasil no final do século XVIII, e rapidamente se tornaram a raça de gado predominante no rebanho brasileiro (85% do rebanho total).
O Nelore é a raça base para o cruzamento de gado de corte no Brasil.
Os criadores da raça no Brasil se organizaram em duas entidades: a ABCZ (Associação Brasileira de Criadores de Zebu) e a ACNB (Associação de Criadores de Nelore do Brasil).
Com 50 anos de existência, a ACNB - Associação dos Criadores de Nelore do Brasil organiza os criadores e produtores da raça e mantém um programa próprio de marca de carne: o Nelore Natural.
Além de ser a raça para produção de carne In-Natura mais utilizada e abundante no Brasil, a raça nelore vem, principalmente nos últimos 30 anos, sendo utilizada para o aprimoramento genético.


Os animais passam por uma avaliação e então são registrados por técnicos especializados recebendo uma marca da ABCZ no rosto, numerados e então recebendo o pronome de P.O (Puro de Origem).


Atualmente, no Brasil, a criação para este aprimoramento vem crescendo gradualmente e se tornando uma das alavancas comerciais na agropecuária brasileira, recebendo destaque e notoriedade nacional. A Nelore é a raça do boi branco.



http://pt.wikipedia.org/wiki/Nelore



Claudio Fernando Garcia de Souza, filho único de Diva Garcia de Souza e Marcolino Carlos de Souza, Sr. Totó, de quem herdou o apelido Claudio Totó.
Iniciou a criação de Nelore em 1.962, comprando 20 vacas do Sr. Rubico Carvalho e 1 touro do Sr. Nenê Costa.
Continuou buscando animais de qualidade em plantéis importantes como do Sr. Torres Homem Rodrigues da Cunha (VR), Fazenda Cachoeira (2C), entre outros criadores da época.
Sempre foi pioneiro na região, buscando o aprimoramento da raça e alternativas para melhorar a criação, acompanhando as novas tecnologias disponíveis no mercado, como a inseminação artificial, TE e FIV.

Adquiriu a Fazenda Três Lagoas em 1.974 com a única finalidade de abrigar a seleção de nelore.
Em 1.977 adquiriu 1.000 bezerros PO (fêmeas e machos) do Sr. Alipio Ferreira de Castro.
Em 1.984 adquiriu o Enchandoramay POI 3C, recordista de preço e destaque nas principais revistas do país, como a VEJA, comprovando a visão de nelorista que valoriza e investe sempre na raça eleita.
Em 1.986 a consagração de todo o trabalho desenvolvido ao longo de 25 anos, conquistou o Grande Campeonato da Raça Nelore na Expozebu 1.986, com o touro Vasuveda POI CS.
Em 1.986 também realizou seu primeiro leilão e inédito até hoje: 1000 vacas PO e 10 Touros para repasse de um único criador, sem comissão do comprador e sem Canal. Foi um grande sucesso!!
Em 1.990 foi buscar mais aprimoramento e refrescamento de sangue para seu rebanho, iniciando sua seleção das linhagens Akasamu e Padhu, com animais oriundos do criatório do Sr. Joãozito Andrade, da Fazenda Trindade.
Em 1.994 foi realizado o primeiro leilão Arca de Noé, evento que ficou conhecido no Brasil inteiro, onde vendia além do Nelore, outras raças e espécies.
Em 1.999, a busca pela melhor genética continua, e desta vez além do Nelore Lemgruber, onde foi buscar no plantel do Dr. Paulo Lemgruber no Rio de Janeiro e Geraldo Soares de Paula em Minas Gerais, inicia a criação da raça Guzera, adquirindo todo o plantel da Compahia de Engenho Central Quissamã, incrementado-o com animais das seleções de Haroldo Fontenelle, Antônio Ernesto de Salvo, Mario Almeida Franco, Roberto Franco.
Hoje as seleções do Nelore e do Guzerá continuam sendo levadas com muita seriedade, responsabilidade e muito amor pela criação.
http://www.selecaocs.com.br/historicoCS.asp



A Expozebu este ano completa 78 anos, mas antes de se transformar em um grande evento, ela começou de forma bem modesta e embaixo de uma árvore. Hoje, quem passa pelo Parque Fernando Costa consegue visualizar um pouco desta história, que teve início em 10 de maio de 1.941. 
A inauguração contou com a presença de cerca de cinco mil pessoas. Entre elas, autoridades políticas como o ministro da Agricultura, Fernando Costa, que deu nome ao local, o então governador de Minas e o presidente da república da época, Getúlio Vargas. “O Fernando Costa gostava muito de parque de exposição, tanto que em várias cidades o seu nome foi escolhido. Ele foi um grande ministro da Agricultura”, disse o historiador Hugo Prata. 

Ao redor do parque, grades carregam símbolos antigos e com grande significado para a época. “O projeto da grade é do artista de Uberaba Ovídio Fernandes, que criou os desenhos de vários animais da raça zebuína”, disse Hugo. 
Quem passa pelo parque também se encanta com o paisagismo que conta com árvores da Índia e nacionais como os Ipês e as Sibipirunas. Ao redor do campo, as grades seguem as mesmas marcas registradas na entrada do parque. No pavilhão central foi preservada a estrutura original, mesmo tendo que ampliar a arquibancada. Foi construído um segundo pavimento, sem interferir na obra histórica. 

No campo, a grama é uma passarela para o gado. “Tem que ser impecável, pois é um desfile de beleza dos animais. Tem que ser um lugar bonito”, afirmou Hugo. E nas baias, os animais recebem tratamento de qualidade. “Eles são higienizados com tudo que há de melhor. Um hotel de seis estrelas”, finalizou Hugo.

http://www.nelorems.org/noticias/ver/3747/expozebu-e-aberta-oficialmente-em-uberaba.html
Foi dada a largada para as principais disputas das raças Nelore e Brahman. Acontecem simultaneamente no Parque Fernando Costa em Uberaba, a Expoinel Nacional e a ExpoBrahman Nacional. Em pista estarão estão presentes os grandes criadores do país, já que as exposições são de maior pontuação e obrigatórias para os pecuaristas que buscam se destacar no ranking nacional de cada raça.
Ontem sairam os primeiros campeões nacionais, os filhos da grande Soviética TE da Sábia, de exposição do Haras Vila dos Pinheiros,  levaram o título de melhor progênie de mãe. E a Agropecuária Vila dos Pinheiros ainda conquistou o campeonato de progênie de Pai, com um time do Bitelo. 
E este é só o começo a semana promete ser agitada em pista e nos leilões, e a equipe do Pecuária em Foco estará lá, para trazer os melhores detalhes pra você. 
Fechou ontem no final da tarde a disputa de fêmeas e agora fica a apreensão para saber quem será a grande campeã. De hoje até sábado no ultimo horário só os machos passam pela pista e as competições já começarão acirradas.
 Ontem no campeonato de vaca jovem a eleita pelos juízes foi Campecina 5 Bionatos, de exposição da Agropecuária Vila dos Pinheiros, a reservada dela foi Jainne TE da NSAW, dos irmão De Marchi. No campeonato de vaca a Vila dos Pinheiros sobrou na pista e fez a campeã com Castina FiIV HPV e a reservada com Bravesh FIV Agro JB. A Expoinel Nacional acaba neste domingo e até lá os campeonatos prometem fortes emoções.
Hoje foi mais um dia de muita agitação no Parque Fernando Costa, em Uberaba. A Expoinel Nacional conta com a participação dos principais criadores brasileiros, a pista extremamente pesada dificultou a escolha dos melhores animais. A cada julgamento a ansiedade aumentava e acirrava mais as disputas pelos títulos de melhor criador e expositor regionais e nacional.


Durante todo o dia saíram dois campeonatos.  Polônia 4X FIV YC de exposição da Agropecuária Zurita, foi eleita a melhor novilha maior, a reservada campeã foi Nicosia FIV do Mura, da Jatobá Agropecuária .  No campeonato de novilha maior a campeã foi Rima FIV Gloria, da Rima Agropecuária, e a reservada campeã foi Bruxelas Fiv da Sábia, da Fazenda do Sábia. Ontem saiu a campeã bezerra e amanhã continuam as disputas que prometem acirrar ainda mais até domingo. Quando serão conhecidos os grandes campeões nacionais.

http://www.pecuariaemfoco.com.br/author/pecuariafoco/

A história da Fazenda Bela Vista teve início em 1.960 quando a Fazenda São José, com 1.400 hectares, localizada nos municípios de Tapiratiba e Guaxupé, divisa de São Paulo com Minas Gerais, começou a produzir leite.
No início, toda a produção era voltada para o leite tipo B, e em poucos anos a Fazenda São José já era responsável pelo fornecimento de grande parte do leite consumido na região.


Em 1.970, apenas dez anos depois, o rebanho da Fazenda São José já contava com 1.000 animais em lactação. Ainda assim, era preciso inovar e mudar os processos para continuar evoluindo. Mas como fazer isso?
Em 1.980, depois de pesquisas realizadas nos Estados Unidos, no México e na Europa, a Fazenda São José adotou o sistema free-stall, originário da Califórnia, pelo qual vacas e novilhas ficam confinadas em amplos galpões cobertos e com detalhes que facilitam o manejo e proporcionam conforto aos animais, como faixas de piso de borracha, cama de areia e pistas de alimentação.
Quatro anos depois, em 1.984, começou a construção do complexo produtivo da Fazenda São José, e em 1.987 entrou em operação o maior e mais avançado centro de produção de leite tipo A do Brasil: o Leite Fazenda Bela Vista.
Atualmente, o rebanho conta com aproximadamente 6.000 animais. Desses, 3.000 estão constantemente em lactação e produzem 75.000 litros de leite por dia. Os demais estão em fase de cria e recria. 
Esse rebanho é composto de vacas holandesas de excelente genética, responsáveis por uma produção de 27.000.000 de litros de leite por ano.
MATERNIDADE
Para o nascimento dos bezerros, a maternidade oferece um ambiente de máximo conforto, higiene e tranqüilidade, evitando o estresse e garantindo a sanidade dos animais. 
As baias individuais da maternidade – ou “baias de parição” – são lavadas, desinfetadas e forradas com palha antes de cada parto. 
Após o nascimento, para reforçar sua imunidade, os bezerros recebem uma mamadeira com colostro de alta qualidade, retirado de um banco de colostro. Após essa mamada, os animais recém-nascidos recebem o leite oferecido pela mãe. 
As vacas recém-paridas também são submetidas à ordenha mecânica, porém o leite retirado nessa fase é pasteurizado e destinado somente à alimentação dos bezerros.
BEZERREIRO
Doze horas após o parto, as bezerras são levadas para um box individual, onde ficam até 60 dias e recebem duas mamadas diárias e ração peletizada, fabricada na própria fazenda, com tudo que o animal precisa nessa fase da vida.
Nos boxes individuais, os animais recebem também um brinco de identificação com a data de nascimento, nome do pai e o número da mãe. Todas as informações referentes a cada animal, por toda a sua vida, ficarão armazenadas no computador. Isso facilita o controle veterinário e o acompanhamento diário.


Após 60 dias, as bezerras são desmamadas e já se alimentam com ração e feno, sendo então transferidas para os boxes coletivos.
Os animais ficam separados em diferentes baias, de acordo com a idade e o peso.
SISTEMA FREE-STALL
A fazenda possui 13 galpões cobertos, cada um com cerca de 240 animais. Neles, as vacas e novilhas ficam separadas de acordo com a idade e a produção de leite.
As estruturas desses galpões chamam-se free-stall, termo inglês que significa “baia livre”. Nelas o animal fica livre para comer, caminhar, tomar sol e deitar.
O ambiente nesse confinamento também é muito calmo e higiênico. Detalhes como faixas de piso de borracha, cama de areia e pistas de alimentação visam ao conforto dos animais.
APRIMORAMENTO GENÉTICO
Paralelamente a todo esse cuidado, um contingente de 2.000 animais meio sangue Simental / meio sangue Nelore recebe embriões já fecundados de novilhas holandesas, o que possibilita a reposição de animais e permite aprimorar geneticamente o rebanho. 
Para garantir um resultado positivo, a Fazenda Bela Vista realiza o maior projeto brasileiro de aprimoramento genético em gado de leite, com 3.600 transferências de embriões por ano, volume inédito no país.
ALIMENTAÇÃO
Para alimentar as 6.000 cabeças, são necessárias 140 toneladas de ração e volumoso por dia (silagem de milho, silagem de pré-secado de tifton, fenos de tifton, milho, farelos de soja, etc.).
Para produzir o volumoso, a fazenda dispõe de 1.200 hectares de plantação de milho e 160 hectares para produção de feno. A ração à base de milho moído é misturada à silagem, rica em proteína.

Alguns ingredientes são adicionados a essa silagem, tais como caroço de algodão, polpa cítrica e minerais. Com isso, os animais recebem nas diferentes fases da vida o reforço necessário para crescerem fortes e saudáveis.
No caso do rebanho em lactação, a dieta não sofre nenhuma alteração ao longo do ano, para garantir que o leite tenha sempre o mesmo sabor – sabor de qualidade! 
CURRAL DE LAVAGEM
Antes de serem ordenhados, os animais passam por um curral de lavagem, onde aspersores (jatos de água) realizam a limpeza dos úberes.
Após essa lavagem, os tetos são desinfetados um a um e secos com papel-toalha descartável para evitar qualquer tipo de contaminação.
SALA DE ORDENHA
A sala de ordenha, com capacidade para ordenhar 500 animais por hora e construída 100% com aço inox, é única no País.
A ordenha é totalmente mecanizada. Ou seja, ela é realizada sem nenhum contato manual, o que evita a contaminação e garante a altíssima qualidade e higiene do Leite Fazenda Bela Vista. 
Durante o processo, é possível acompanhar e registrar o fluxo e o volume de leite de cada animal. Esse controle é importante e ajuda na manutenção e no gerenciamento do rebanho.
Após a retirada automática do equipamento, os tetos recebem uma solução desinfetante e protetora.
Por dia, cada animal é ordenhado de duas a três vezes e produz, em média, 25 litros de leite.
RESFRIAMENTO
Assim que ordenhado, o leite, que apresenta então uma temperatura de 36ºC, segue imediatamente por tubulações de inox para o resfriador, onde sua temperatura é reduzida a 3ºC. Esse processo garante a conservação e mantém as características naturais do leite. 
Após o resfriamento, o leite segue para o laticínio, onde será pasteurizado, homogeneizado e envasado.
ESTOCAGEM
Após o envase, o Leite Fazenda Bela Vista é colocado em caixas plásticas e acondicionado em uma câmara frigorífica a uma temperatura de 5°C, que garante o sabor e as características ideais do produto.
Da ordenha até a distribuição para supermercados, padarias e entrega domiciliar, o intervalo é de apenas 12 horas. Com isso, você tem sempre à sua disposição produtos fresquinhos, saborosos e naturalmente saudáveis.
PASTEURIZAÇÃO / HOMOGENEIZAÇÃO
Durante o processo de pasteurização, o leite é aquecido a 75ºC por 15 segundos e, logo após, é resfriado a 4ºC. Esse processo elimina as bactérias nocivas, sem comprometer o valor nutritivo do leite.
Na fase de aquecimento para a pasteurização, o leite passa também pelo homogeneizador, que quebra as partículas de gordura, incorporando-as ao leite. Isso faz com que ele fique mais digestivo, cremoso e saboroso.
FÁBRICA DE EMBALAGENS
Para garantir o rigoroso controle de qualidade do Leite Fazenda Bela Vista, as garrafas e sobretampas são fabricadas em área anexa ao envase. Essas embalagens seguem por tubulações até a sala de envase, no laticínio, evitando com isso qualquer contato manual e garantindo a completa higiene do produto.
ENVASE
Todo o envase também é feito sem nenhum contato manual.
As garrafas plásticas produzidas na fábrica de embalagens chegam à sala de envase por tubulações e, enfileiradas, caminham pelas esteiras até a máquina de envase. 
Já com leite, as garrafas recebem um selo de alumínio e sobretampas plásticas para proteção e diferenciação, com cores que representam os leites integral (tampa azul), magro (tampa vermelha) e light (tampa amarela).
TRANSPORTE
Todos os veículos que fazem o transporte dos produtos Fazenda Bela Vista são dotados de equipamentos de refrigeração, que conservam suas propriedades originais. Assim, a qualidade e o sabor dos produtos Fazenda Bela Vista mantêm-se preservados até chegar à sua mesa.

INSTALAÇÕES
Para a produção de creme de leite, iogurtes, achocolatado, ricota, queijos e requeijões, o leite segue por tubulações de inox do silo de estocagem até a fábrica de derivados, um ambiente isento de qualquer tipo de contaminação, equipado com maquinário exclusivo de última geração, sistema de pressão positiva com filtragem de ar e rigoroso controle de higiene, assegurando a alta qualidade de todos os produtos Fazenda Bela Vista.


EQUIPAMENTOS
Muitos dos equipamentos utilizados na fábrica de derivados são importados e alguns deles foram desenvolvidos exclusivamente para atender às necessidades da empresa.
Todo o maquinário é de aço inoxidável, o que facilita a limpeza e higienização após cada etapa de produção.


PASTEURIZAÇÃO

Chegando à fábrica de derivados, o leite é pasteurizado e homogeneizado para a preparação de creme de leite, iogurtes, achocolatado, ricota, queijos e requeijões.

A matéria-prima de ótima qualidade, os ingredientes selecionados, o rigoroso controle durante todo o processo e as boas práticas de fabricação em todas as etapas de produção garantem aos produtos Fazenda Bela Vista sabor delicioso.


FABRICAÇÃO DE PRODUTOS
Na fábrica de derivados, são produzidos queijo minas frescal, queijo minas padrão, queijo parmesão, ricota fresca, requeijões cremosos tradicional e light, creme de leite fresco, iogurtes naturais e líquidos, além do saboroso achocolatado.
Todos esses produtos têm em comum a confiabilidade da marca Fazenda Bela Vista.

Os ingredientes selecionados, a matéria-prima de excelente qualidade e a alta tecnologia utilizada em todo o processo garantem a qualidade dos produtos.


DIFERENÇAS ENTRE OS TIPOS DE LEITE

O leite tipo A não possui teor de gordura maior que o dos outros tipos de leite. Confira no quadro abaixo quais são as principais diferenças entre os leites A, B, C e longa vida:
TipoOrigemOrdenhaProcesso de Obtenção / BeneficiamentoNº Máx. Bactérias/mlAditivos
ARebanho únicoMecânica
O leite segue por tubulações de aço inoxidável diretamente da ordenha para o laticínio, onde a pasteurização, a homogeneização e o envase são realizados sem contato manual.
500 Não permitidos
BDiversos rebanhosManual ou
mecânica
O leite é refrigerado na propriedade e transportado em tanques até o estabelecimento industrial onde será processado.
40.000Não permitidos
CDiversos rebanhosManual ou
mecânica
O leite é transportado em tanques ou latões até o estabelecimento industrial onde será resfriado e processado, conforme os prazos para refrigeração e processamento estipulados pela legislação (IN nº 51, de 18/9/2002).
100.000Não permitidos
LONGA VIDADiversos rebanhosManual ou
mecânica
Normalmente é utilizado o leite tipo C, que é submetido a uma temperatura de 130ºC a 150ºC por 2 a 4 segundos. Esse processo, denominado ultrapasteurização, ocasiona perdas maiores de nutrientes (ácido fólico, vitaminas B6 e C) do que a pasteurização. As perdas continuam ocorrendo durante o o longo período de estocagem do leite longa vida. (Fonte: McCance and Widdowson's. The composition of foods, 1985)
---Permitida a adição de estabilizantes (especificados na Portaria nº 370, de 4/9/1997)

DOSES DIÁRIAS RECOMENDADAS
Crianças e adolescentes em fase de crescimento devem consumir 4 copos de Leite Fazenda Bela Vista por dia para atender às suas necessidades de cálcio, garantindo uma boa formação dos ossos.
Adultos precisam de 3 a 4 copos de Leite Fazenda Bela Vista por dia para suprir suas necessidades de cálcio. No entanto, por precisarem de uma quantidade maior de cálcio, mulheres e idosos devem aumentar a ingestão de leite.
A osteoporose pode ter várias causas, mas tudo indica que a principal delas é o consumo insuficiente de cálcio ao longo da vida. O aumento da ingestão somente em idade avançada não previne a doença; portanto, é necessário consumir leite em todas as faixas etárias.
http://www.leitefazenda.com.br/index.php

Mais que um exemplo de empresário de sucesso, Orostrato Olavo Silva Barbosa, é um exemplo de pioneirismo e humanidade. Olavo Barbosa, como é conhecido no Brasil e no Mundo, faleceu em setembro de 2.012, deixando um legado de honestidade, trabalho, inovação e humanidade para todo o agronegócio brasileiro.
Nascido em Guaxupé-MG no dia 20 de abril de 1.923, onde é considerado cidadão ilustre e querido de todo o povo, por sua contribuição social e empresarial a cidade que nunca abandonou, Olavo Barbosa começou sua carreira como funcionário da Companhia Brasileira de Café, do Grupo Moreira Sales, que em 1.948, ao fechar suas portas, foi comprado pelo empresário. Seu dinamismo e empreendedorismo levantou a empresa e, 10 anos depois, o empresário adquiriu sua primeira fazenda, passando a plantar e comercializar café e, posteriormente, também a produção e venda de leite.
Em 1.960, Olavo começou a produzir leite na Fazenda São José. Nesta época a produção media da fazenda era de 70 litros de leite tipo C por dia. Sete anos depois, já era responsável por grande parte do leite tipo B produzido na região. Em 1.970, tinha um rebanho de aproximadamente mil vacas em lactação. Mesmo sendo líder no mercado, Sr. Olavo Barbosa não perdia seu espírito empreendedor. Em 1.980, viajou aos Estados Unidos, México e Europa para conhecer o sistema produtivo em países com grande produção de leite. Em 1.984, o empresário começou, então, a construção do complexo produtivo na Fazenda São José, optando pelo sistema Free Stall, onde as vacas ficam confinadas durante o período de lactação em galpões cobertos, com camas de areia e pistas de alimentação, facilitando o manejo. Esse sistema produtivo era uma grande inovação na pecuária leiteira brasileira. Em 1.987, entrou em operação como o maior e mais avançado centro de produção de leite no Brasil: o conhecido Leite Fazenda Bela Vista.
Foi também pelas mãos de Olavo que surgiu o primeiro Leite a ser comercializado em garrafas plásticas, produzidas na própria fazenda. Com o complexo em plena operação a Fazenda São José se tornou o maior produtor de leite do pais.
Hoje, a fazenda produz, envasa e comercializa 65 mil litros de leite por dia. Esse leite é extraído de aproximadamente 2.500 vacas holandesas em lactação e é distribuído principalmente na Grande São Paulo. Desde 2.005, a Fazenda produz também alguns derivados do leite como queijo parmesão, minas frescal, ricota, requeijão e iogurtes. A excelência de todo seu trabalho foi reconhecida diversas vezes em prêmios como o Balde de Ouro, concedido pela NFT Alliance, e também o Troféu Agroleite, concedido pela Castrolanda. Como podem notar, o Sr. Olavo Barbosa foi um empresário notável, um cidadão exemplar, mas aos que tiveram o prazer de conhecê-lo, fica a lembrança de um ser humano ímpar, que deixará muita saudade. A revista NT reuniu alguns de seus amigos e admiradores e rende agora uma pequena homenagem a esse grande homem.


“O Sr. Olavo Barbosa foi simplesmente o verdadeiro pioneiro na produção de leite intensiva no Brasil. E como visionário empreendedor que sempre foi, nunca mediu esforços na busca da excelência como produtor e comercializador de leite. 
A produção de leite brasileira está de luto, pois perdeu seu grande ícone.” 
Celso Melo, presidente da Nutron Alimentos
http://www.nftalliance.com.br/noticias/bovinos-de-leite/olavo-barbosa-um-exemplo-de-pioneirismo-e-humanidade

Para sucesso da criação do gado para produção de leite ou carne a boa alimentação e o manejo do gado são fatores muito importantes , fundamentais e limitantes para o sucesso do empreendimento.
Na alimentação do gado, as boas pastagens são muito importantes.
Pasto é a vegetação utilizada para a alimentação do gado e por extensão o terreno onde o gado é deixado para se alimentar.

Antes do advento da revolução verde e da produção de ração em grande escala, o pasto era a fonte principal de subsistência do gado.
Atualmente, a prática de alimentar o gado exclusivamente no pasto é denominada criação extensiva, posto que necessita de grandes áreas para se viabilizar.
Em contraponto, a criação de gado em áreas pequenas, ou mesmo em confinamento, com alimentação baseada em ração, milho ou soja, é conhecida como criação intensiva. A cana de açúcar picada tem sido utilizada, de forma intensa, como complemento alimentar para gado confinado.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pasto

Silagem é um método de conservação de forragem para alimentação animal baseado na fermentação láctica da matéria vegetal durante a qual são produzidos ácido láctico e outros ácidos orgânicos, o que causa a diminuição do pH até valores inferiores a 5 e a criação de anaerobiose. A acidificação e a anaerobiose interrompem o processo de degradação da matéria orgânica, que assim fica conservada, retendo as qualidades nutritivas do material original melhor que o feno.

A matéria orgânica utilizada é em geral proveniente da colheita de plantações comerciais, usualmente leguminosas ou gramíneas, as quais são cortadas em pequenos fragmentos, os quais são armazenados em silos verticais ou trincheiras revestidas com plástico ou compactados em fardos herméticos revestidos por um filme de plástico hermético.
O material resultante, designado também por silagem, é utilizado como alimento do gado, em particular dos ruminantes, nas épocas de escassez de alimento natural.

As variações na produção de forragem ao longo de cada ciclo climático anual, em particular nas regiões com marcadas variações sazonais de temperatura do ar, disponibilidade de água no solo e insolação, tornam necessários os métodos de armazenamento e conservação das forragens produzidas nos meses de maior abundância para consumo nos tempos de escassez.
Essa necessidade é central no funcionamento econômico de sistemas de produção pecuária, em particular na manutenção de ruminantes dependentes de uma alimentação essencialmente vegetal, nas regiões de clima temperado e frio (com marcada escassez de produção vegetal durante o inverno) e nas regiões subtropicais com períodos de estiagem muito marcados, em que a produtividade estival (ou de época seca) é insuficiente. Existem duas vias principais de armazenamento e conservação de forragens:

A via seca – centrada nas técnicas da fenação, cujo resultado é o feno. A conservação é possível graças à dessecação, em geral unicamente sob a ação do Sol (secagem natural), mas podendo ser complementada com ar quente produzido por queimadores. O processo visa obter uma percentagem de umidade próxima dos 15% na forragem, o que assegura a sua estabilidade durante vários meses.
A via úmida – centrada nas técnicas da ensilagem, cujo resultado final é a silagem. A técnica é aplicada às gramíneas forrageiras ricas em açúcares, como o milho forrageiro e algumas misturas pratenses, e a subprodutos da indústria agro-alimentar, como a polpa de beterraba, os bagaços de cerveja e materiais similares. Contudo, é difícil ter êxito na ensilagem de algumas forragens, como a alfafa, pobres em açúcares e com alto teor em azoto solúvel, composição que leva à produção de maus cheiros.

Nas vias de conservação atrás apontadas, apenas a segunda envolve processos microbiológicos de interesse, pois o processo de fenação apenas apela para duas condições: utilizar uma forrageira com baixo conteúdo em água e secá-la com o mínimo de perdas nutritivas. O objectivo é simplesmente retirar humidade como forma de impedir a proliferação de bactérias e fungos que possam conduzir ao apodrecimento. A ensilagem é uma técnica de fermentação controlada, semelhante à utilizada na produção de múltiplos produtos da indústria agro-alimentar, que pode ser utilizada na estabilização por ação de bactérias e leveduras de múltiplos materiais, na sua maioria de origem vegetal.
Assim, embora as técnicas da ensilagem possam ser aplicadas a produtos de origem animal, a sua riqueza proteica confere aos produtos obtidos características muitos distintas, razão pela qual o termo «silagem», pelo menos no contexto agronômico e da produção zootécnica, esteja em geral reservado aos produtos obtidos da fermentação de plantas, ou partes de plantas e seus subprodutos, que tenham quantidades suficientes de carboidratos para permitir a fermentação controlada e tendencialmente anaeróbia no interior de um compartimento fechado sem que sejam produzidos os produtos da degradação proteica típicos da putrefacção.
Nestas condições, entende-se por ensilagem as alterações físico-químicas e organolépticas de uma forrageira ou alimento fermentescível armazenado na ausência de ar. O principal objectivo do processo de ensilagem é obter uma produção suficiente de ácido láctico de origem microbiana que permita a estabilização do produto e evite apodrecimento, ou seja a continuação da sua degradação por bactérias e fungos.
Nestas condições, o produto produzido, a «silagem», pode ser considerar como uma forragem de alto valor nutricional, preservada com um mínimo de perda de nutrientes em relação ao material fresco que lhe deu origem. A fermentação ocorre dentro de um silo, de um fardo ou de outra qualquer estrutura de confinamento hermética e pode ser controlada com uso dos aditivos biológicos, nomeadamente os inoculantes de silagens, ou com a adição de açúcares ou sais.
Em muitas regiões produtoras de carne e leite, a silagem é frequentemente o principal alimento de inverno ou de estiagem de ruminantes, o seu fornecimento compensando a baixa produção de pasto nestas épocas. Muito embora não seja o tipo de alimentação mais adequada, é frequente o seu uso para a manutenção de equinos e suínos em períodos de carência de melhores fontes de alimentação.

A técnica de ensilagem a utilizar depende de múltiplos fatores, entre os quais as características da matéria vegetal a utilizar, a disponibilidade de equipamentos de corte e de armazenamento (silos), as quantidades a produzir e o destino do produto.
Contudo, um dos fatores determinantes é o teor em matéria seca da matéria vegetal a ensilar, o qual para além de determinar as técnicas a utilizar, influencia fortemente a qualidade alimentar do produto final e o período e condições de armazenamento.
Com valores muito elevados de matéria seca, normalmente obtidos por pré-secagem da matéria vegetal utilizando sopradores alimentados com ar aquecido pela queima de um gás combustível ou de um hidrocarboneto líquido, é possível produzir silagens muito secas (conhecidas pelo anglicismo haylage, um derivado de hay, "feno" e lage, de silage, "silagem").
Este tipo de silagem apresenta cerca de 50% de matéria seca e baixo teor em ácido láctico pelo que a sua conservação implica silos-torre para limitar o contacto com o ar. Naquele silos é a espessura do conjunto que garante a anaerobiose (privação de ar) e a manutenção da secura, já que este tipo de silagem é higroscópica, absorvendo rapidamente umidade a partir do ar ambiente.
A técnica, desenvolvida nos Estados Unidos, requer um importante investimento (silo, mecanismo de ensilagem, soprador para secagem) pelo que é pouco comum na Europa e em outras regiões agrícolas. Um efeito similar pode ser obtido embalando o material seco em fardos redondos fortemente compactados e hermeticamente envolvidos por um filme plástico resistente (a anaerobiose consegue-se mediante a compactação e o envolvimento com uma membrana plástica impermeável ao ar).
Com valores de matéria seca abaixo dos 40% surgem as técnicas mais comuns de produção de silagem. A técnica mais utilizada é a do silo em corredor (ou trincheira), no qual a forragem é introduzida picada em partículas, cujo comprimento médio varia entre os 2 e os 5 centímetros, as quais são armazenadas sobre um fundo impermeável, em camadas sucessivas sobre uma zona entre dois muros de betão.
Cada camada é sucessivamente compactada usando um trator que roda sobre o material colocado na trincheira. A compactação permite expulsar grande parte do ar intersticial, situação que é mantida recobrindo a trincheira com uma capa de polietileno mantida em posição por recobrimento com terra, pneus usados, pedras e outros materiais que possam manter a compactação e evitar a perda da anaerobiose gerada pelo consumo do oxigênio remanescente no ar intersticial durante a fase inicial de fermentação.
Uma variante desta técnica se é utilizada quando se não têm paredes ou fundo para delimitar o silo (comum na silagem de polpa de beterraba), sendo simplesmente escava uma cova alongada, revestida a polietileno, na qual se depositam as camadas de silo que depois são compactadas e recobertas como atrás descrito.
Embora a percentagem de matéria seca varie amplamente na silagem, é possível estabelecer os valores ótimos para chegar a uma forragem de melhor qualidade. Esse ótimo depende das características intrínsecas do material vegetal, particularmente do seu teor em açúcares, proteína e fibras não digeríveis.
No caso do milho forrageiro, uma das fontes mais comuns de silagem, o teor ótimo está entre os 30 e os 35% de matéria seca. Estes valores podem ser obtidos pela maturação natural da planta inteira até ao início do amarelecimento das folhas. Nesta etapa do ciclo vegetativo dos milhos, o conteúdo em açúcares solúveis, o equilíbrio entre o grão e o talo, a facilidade de compactação e o desenvolvimento anaeróbico são mais favoráveis.
Quanto às gramíneas forrageiras e às misturas de ervas leguminosas, embora sejam desejáveis valores de matéria seca similares aos do milho forrageiro, esse objectivo poucas vezes é atingido pois o conteúdo de matéria seca da erva, mesmo quando já em marcado emurchecimento raramente ultrapassa os 12 a 15% em termos ponderais. Contudo, mediante secagem no campo (pré-fenação), pode-se aumentar este conteúdo até aos 20 a 25%.
Contudo, esta operação pode comportar riscos, pois requer um mínimo de três dias ensolarados seguidos (o que nem sempre se logra nas condições meteorológicas típicas do período primaveril, altura em que a disponibilidade de erva e o seu teor em açúcares é maior. Em caso de impossibilidade de pré-secagem, é possível a ensilagem direta de gramíneas, mas um conteúdo em matéria seca significativamente inferior a 20% dará lugar à perda dos sucos depois da construção do silo. A ensilagem de gramíneas forrageiras na primavera, apesar de produzir forragens mais ricas que o feno, é também mais difícil de levar à prática.
A riqueza em proteínas e em açúcares solúveis diminui rapidamente com o fim da primavera. Atrasar a colheita devido a condições meteorológicas desfavoráveis conduz a uma significativa diminuição da qualidade da forragem.
Em todos os casos, a produção de forragem de qualidade está condicionada pelo conteúdo mínimo de açúcares solúveis, que são transformados em ácido láctico e propiônico pelas bactérias lácticas presentes de forma natural na forragem.
São estes ácidos orgânicos que atuam como conservantes, garantido o não apodrecimento da silagem. Contudo, a produção de ácidos não depende apenas do teor inicial de açúcares, sendo influenciada pela qualidade da compactação, pela rapidez da formação do silo e pelo desenvolvimento da acidificação anaeróbia.
Outro fator que determina a qualidade é o tamanho dos fragmentos das forragens que se guardam. Esse fator é determinante quando as forragens conservados desta maneira se destinam à alimentação de ruminantes.
Forragens demasiado curtas, em que predominem pedaços com uma média de comprimento inferior a um centímetro, sobretudo no que respeita ao milho, não permitem uma boa ruminação aos animais cujo principal alimento seja a silagem, podendo conduzir a uma alteração metabólica denominada acidose, muitas vezes fatal.
As técnica de ensilagem e as normas regulamentares da maior parte dos países permitem a adição de conservantes destinados a aumentar a rapidez da acidificação, a estabilidade e a vida útil da silagem.
Estes aditivos autorizados são de três tipos:
Inóculos — inoculantes biológicos (bactérias lácticas selecionadas, com ou sem adição de açúcares solúveis) que aumentam a fermentação láctica. Exemplos deste inóculos são as estirpes selecionadas de Lactobacillus plantarum ou as inoculações que incluem a introdução na silagem de estirpes selecionadas de Lactobacillus buchneri, Enterococcus faecium e Pediococcus.
Acidificantes — ácido fórmico e diferentes sais ácidos que causam a acidificação artificial da forragem.
Bacteriostáticos — cloreto de sódio e outros sais que aumentam a osmolaridade da componente solúvel da silagem e limitam o crescimento de bactérias e a fermentação alcoólica durante o consumo da forragem pelos animais.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Silagem


O feno é uma mistura de plantas ceifadas e secas, geralmente gramíneas e leguminosas, usada como forragem para o gado, mediante a desidratração que retira a água mas mantendo o valor nutritivo e permitindo sua armazenagem por muito tempo sem se estragar.
Em quantidades pequenas o feno pode ser feito manualmente utilizando ferramentas como alfanje, garfo, enfardadeira manual, ou ainda estocar a produção a granel.

Em larga escala existem implementos que mecanizam o processo de fenação possibilitando a obtenção de um produto de boa qualidade e de custo baixo. No Brasil utiliza-se para a desidratação somente a energia do sol e vento, sem necessidade de galpões ou máquinas secadoras.

Os melhores fenos são obtidos dos capins que têm mais folhas do que talos, tais como o jaraguá, pangola, quicuio, estrela, coast-cross e rodes. Qualquer que seja o capim a ser fenado, a ceifa deve ocorrer quando a planta apresente o maior teor de nutrientes, com 35 a 45 dias de vegetação. Antes a planta tem umidade demais e depois fica excessivamente fibrosa, perdendo valor nutritivo.
Em períodos secos ou inverno a pastagem não fornece alimentação farta e qualidade. Visando manter a produtividade, os pecuaristas, utilizam o feno como recurso para manter a produtividade tanto de gado leiteiro quanto de corte.
O feno de melhor qualidade é aquele que provém de forragem cortada no ponto ideal e curada rapidamente, ideal para as categorias mais exigentes do rebanho.
Quando "passada" ou toma chuva, o feno apresenta qualidade inferior e deve ser reservado às categorias menos exigentes do rebanho.
Em condições normais, 5 kg de feno por dia são suficientes para suplementar a alimentação de uma vaca adulta. Assim um produtor rural que consegue fenar todo o excedente de capim produzido na estação própria, além de garantir a alimentação de seu rebanho, pode vender o excesso para terceiros desde que tenha um produto de boa qualidade.

A velocidade da desidratação é um dos fatores mais importantes para se produzir feno de boa qualidade, em condições meteorológicas adequadas (quente e seco) o feno pode ser produzido em pouco mais de um dia. A fenação consiste em 4 operações:
ceifa: deve ser efetuada em condições climáticas adequadas, tempo bom e seco, após o orvalho secar;
viragem: após a ceifa o material deve ser virado diversas vezes para facilitar a ação do sol e vento;
enleiramento: se ao final do dia, o material não estiver seco, fazem-se as leiras que serão desfeitas no dia seguintes, em caso de chuva o enleiramento é necessário para evitar que a chuva lave a forragem; e
enfardamento.
Na ceifa, a forragem contém aproximadamente 85% de umidade, após as viragens e afofamentos, ela deve atingir 12-15% de umidade que é o chamado "ponto de feno", que se reconhece mediante quando torcendo um feixe da forragem não verta água e ao cravar a unha nos nós dos talos, de onde saem as folhas, este apresente consistência de farinha, sem umidade.
Estando o feno pronto para enfardamento e armazenagem em local ventilado e salvo da chuva.
A produtividade é de até 20 toneladas de feno por hectare/ano com adubações de manutenção após cada corte, durante a estação de crescimento da forrageira (estação das águas), observando que a fenação retira grande quantidade de fertilizantes do solo, necessitando de uma adubação correta para a manutenção da produtividade.
Recomenda-se que o prado de feno seja constituído por apenas uma espécie forrageira. Deve-se evitar, também, o rodízio do prado por toda a área ocupada pela pastagem: isso complica a necessária preparação e manutenção do prado.
Plantas invasoras precisam ser combatidas no prado de feno, porque dificultam a desidratação da forragem e diminuem o valor nutritivo do feno.
Na época da seca, o prado de feno, pode receber gado para pastagem visando aproveitar a forragem produzida e, ao mesmo tempo, fazer uma "adubação orgânica", através das fezes e urina dos animais.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Feno




Fontes : além das já citadas


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