O Líbano, oficialmente República do Líbano, é um país da Ásia Ocidental, na costa oriental do mar Mediterrâneo. Faz fronteira com a Síria ao norte e a leste e com Israel ao sul. A localização do Líbano, no cruzamento da bacia do Mediterrâneo e a região árabe tem ditado a sua história rica, às vezes violenta, e a forma da sua identidade cultural única em diversidade étnica e religiosa.
Os primeiros indícios de civilização no Líbano remontam a mais de 7.000 anos de história registrada.
O Líbano estabeleceu um sistema político único em 1.942, conhecido como confessionalismo, um mecanismo de partilha de poder com base em comunidades religiosas. Foi criado quando os franceses expandiram as fronteiras do monte Líbano, que era maioritariamente habitado por católicos maronitas e drusos, para incluir mais elementos muçulmanos. O país ganhou a independência em 1.943, e as tropas francesas se retiraram em 1.946.
Antes da Guerra Civil Libanesa (1.975-1.990), o país vivia um período de relativa calma e prosperidade, impulsionada pelo turismo, agricultura e serviços bancários. Por causa de seu poder financeiro e diversidade, o Líbano era conhecido em seu auge como o "Suíça do Oriente". O país atraiu um grande número de turistas, tal que a capital Beirute era referida como "Paris do Oriente Médio".
No final da guerra, houve grandes esforços para reanimar a economia e reconstruir a infra-estrutura do país.
Até julho de 2.006, o Líbano desfrutou de uma estabilidade considerável, a reconstrução de Beirute estava praticamente concluída e um número crescente de turistas se hospedavam nos resorts do país. Em seguida, a guerra de 2.006 entre Israel e o Hezbollah causou a morte de civis e pesados e significativos danos na infraestrutura civil do Líbano. O conflito durou de 12 de julho daquele ano até um cessar-fogo patrocinado pela ONU em 14 de agosto.
O Líbano é um país do oeste asiático situado no extremo leste do mar Mediterrâneo, limitado ao norte e a leste pela Síria e ao sul por Israel, na região do Crescente Fértil, onde surgiram as primeiras grandes civilizações. É, junto com a Síria, uma das pátrias históricas dos fenícios, negociantes semitas da Antiguidade, cuja cultura marítima floresceu na região durante mais de 2.000 anos e que criaram o primeiro alfabeto, do qual saíram todos os demais, tanto semíticos como indo-europeus.
Foram os fenícios que fundaram Cartago, a maior rival de Roma na Antiguidade. Outras cidades importantes eram: Tiro, Sídon, Biblos e Arvad que mantiveram sua importância durante o domínio romano. Com a conquista de Alexandre Magno em 332 a.C. , a região ficou integrada na civilização helenística. Seguiu-se a dominação do Egito ptolemaico, que por sua vez foi seguida pela dominação do Império Selêucida.
No século I a.C., o Líbano passou a fazer parte do Império Romano e, em seguida do Império Bizantino, sendo introduzido o cristianismo na região. A conquista árabe do século VII introduziu a atual língua do país, o árabe, bem como a religião islâmica. Durante a Idade Média o território que hoje é o Líbano esteve envolvido nas cruzadas quando então foi disputado pelo Ocidente cristão e pelos árabes muçulmanos.
No século XII, o sul do Líbano esteve integrado no reino latino de Jerusalém. Foi depois ocupado pelos turcos do Império Otomano em 1.516.
Entre o fim do século XIX e o início do século XX, grandes quantidades de libaneses de diferentes etnias e religiões fugiram de conflitos bélicos e perseguições religiosas. Muitos migraram para a América, estabelecendo-se em países como os Estados Unidos, a Argentina e o Brasil.
O fim da Primeira Guerra Mundial trouxe consigo o fim do Império Otomano e a ocupação da Mesopotâmia e da Palestina pelas tropas francesas e britânicas. Reconhecida a importância que petróleo teve durante a guerra, as potências ocupantes decidiram controlar todo este vasto território e impedir o acesso alemão aos poços de petróleo de Kirkuk. As divisões previamente estipuladas pelo Acordo Sykes-Picot elaborado ainda em tempo de guerra foram alteradas em San Remo.
O Líbano foi colocado sob o mandato francês, confirmado pela Sociedade das Nações em 1.922. A República Libanesa foi criada em 1.926. Durante a Segunda Guerra Mundial, o país foi ocupado (1.941-1.945), pelas forças da França apoiadas pelo Reino Unido.
A independência foi conquistada em 1.943, sendo o país considerado, sob o ponto de vista financeiro, a "Suíça do Oriente". Por ali eram feitas grandes negociações de petróleo. Sob o ponto de vista turístico, era comparado ao Mônaco do Oriente; possuía casinos e hotéis de luxo, porém, disputas crescentes entre cristãos e muçulmanos, exacerbadas pela presença de refugiados palestinos, minaram a estabilidade da república. A hostilidade entre os grupos cristãos e muçulmanos levou a uma guerra civil e a intervenção armada (1.976) pela Síria, com apoio dos EUA e de Israel.
As atividades da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), levaram à invasão e ocupação israelense (1.978), da parte sul do Líbano. Uma força de paz da ONU tentou sem sucesso estabelecer uma zona intermediária. Em 1.982, Israel promoveu uma segunda grande invasão militar que provocou a saída de palestinos. As forças de paz da ONU retornaram aquela região quando houve o massacre de civis palestinos em Sabra e Chatila, realizado por falangistas do Kataeb, como vingança pelo assassínio do presidente e líder do partido Bachir Gemayel, supostamente cometido por guerrilheiros palestinos. Embora Israel não tenha participado no massacre vários jornalistas presentes nos campos afirmam que o exército israelense não podia ter deixado de saber o que se passava nos campos de refugiados. A Síria interveio novamente em 1.987 para acabar com a luta entre as forças muçulmanas aliadas. Israel criou o Exército do Sul do Líbano, em 1.982, e ocorreram cerca de vinte invasões aéreas israelitas durante o ano de 1.988.
No mesmo ano, o comando libanês cindiu-se com o fim do mandato de Amin Gemayel, irmão de Bachir, e o país passou a ter dois primeiros-ministros ( o sunita Selim Hoss, que era o primeiro-ministro de fato e de direito de acordo com a Constituição e o general cristão Michel Aoun, indicado por Gemayel) e nenhum presidente. Em 1.989, foi negociado um acordo na Arábia Saudita (Acordo de Taif), nele o domínio maronita no comando deveria ser reduzido. Apesar da relutância, uma frágil paz foi estabelecida sob a protecção da Síria que foi formalizada por um tratado em 1.991. A tensão no sul do país continuou, com os contra-ataques guerrilheiros do Hezbollah, apoiados pelo Irã e pela resistência laica árabe (palestinos, comunistas libaneses e palestinos e pan-sirianistas), contra a ocupação deste território libanês pelo exército israelense e pelo ESL.
Em 1.996, agressões israelenses provocaram a intervenção dos Estados Unidos e da França. Com a participação da Síria, do Líbano e de Israel, foi aberta uma negociação que ficou conhecida como "entendimento de abril" que reconheceu o direito de resistência contra a ocupação do exército israelita e a milícia pró-israelita chamada Exército do Sul do Líbano, com as devidas salvaguardas da população civil e da infraestrutura do país.
A resistência libanesa obedeceu ao "entendimento de abril" não violando os seus termos. O que tem ocorrido desde então são ações de legítima defesa da resistência libanesa contra a ocupação que causaram o descontrole do exército israelita, o qual começou a perpetuar ataques contra o Líbano, como os do dia 8 de fevereiro de 2.000. Finalmente, em maio de 2.000, Israel, sob pressão da resistência, se retirou de grande parte do sul do Líbano. A retirada foi repentina para provocar uma guerra civil em pequena escala. Entretanto, os libaneses reclamam da ocupação israelense das Fazendas de Chebaa, região contínua às Colinas do Golã.
Após a retirada israelense em 2.000, surgiram pressões para a retirada das tropas sírias do país. O ditador sírio, Bashar al-Assad, filho e sucessor de Hafez al-Assad, que entrou no poder em 2.001, iniciou a retirada de alguns contingentes sírios no mesmo ano, reduzindo o número de efetivos de 30 mil para 15 mil soldados. Com a nova administração de George W. Bush, iniciada em 2.001, e seu projeto neo-conservador, os americanos deixaram de apoiar a presença síria no Líbano.
No verão de 2.006 e depois da captura de dois soldados israelitas pelo Hezbollah, Israel bombardeia todo o país, destruindo a sua infraestrutura, e causando milhares de vítimas, partido depois para uma invasão terrestre, condenada a nível internacional. Esta última invasão israelita deixou sequelas na frágil coligação governamental, com os ministros ligados ao Hezbollah a abandonar o governo de unidade nacional presidido pela coligação pro-ocidental "14 de março".
Durante o ano de 2.007 assistiu-se a um deteriorar das relações entre ambos os blocos que se traduziu na impossibilidade da eleição de um novo Presidente da República após o fim do poder do Presidente pró-sírio Émil Lahoud a 22 de novembro de 2.007. A tensão entre o movimento pró-sírio e o movimento pró-ocidental culminou na investida do Hezbollah contra o partido do primeiro-ministro Fouad Siniora e seus aliados, que implicou uma invasão armada da cidade de Beirute em maio de 2.007. Após uma ronda de conversações de paz no Qatar, as partes acordaram na formação de um novo comando e na por no poder um novo Presidente, o general Michel Suleiman.
Imagem de satélite do Líbano. Cobertas de Neve podem ser vistos o Monte Líbano e o Antilíbano.
Possuindo um formato semelhante ao de um trapézio isósceles, o Líbano alonga-se pelo lado leste do mar Mediterrâneo, com seu comprimento quase três vezes o lado maior ao sul, que faz fronteira com sucessivas áreas em litígio desde 1.947 e a oeste com a Síria. Quando se estica no sentido sul norte, a largura de seu território torna-se mais fina.
O clima do Líbano é do tipo mediterrâneo moderado, com Verões quentes e secos e Invernos frios e chuvosos. A pluviosidade é maior nas áreas montanhosas e no Vale do Bekaa do que na costa. Nas montanhas do Monte-Líbano cai neve que permanece nos cumes até ao começo do Verão.
O rio Litani é o único grande rio do Sudoeste Asiático que não cruza uma fronteira internacional.
Alguns dos fenômenos que atualmente atingem o meio-ambiente são erosão do solo, desertificação, poluição do ar devido ao tráfego de automóveis em Beirute e devido à queima de resíduos industriais, poluição de águas costeiras. Alguns dos acordos internacionais que Líbano assinou incluem o da biodiversidade, da mudança climática, desertificação, resíduos tóxicos, lei do mar, proteção da camada de ozônio e poluição marítima
O Líbano é um dos lugares com maior diversidade religiosa do Oriente Médio.
A população do Líbano é composta por diversos grupos étnicos e religiosos: muçulmanos (xiitas e sunitas), cristãos (maronitas, ortodoxos gregos, melquitas greco-católicos, cristãos armênios, cristãos assírios, coptas) e outras, incluindo as seitas alauíta e drusa, e uma pequena comunidade judaica. No total o estado reconhece a existência de dezoito comunidades religiosas. 59.7% dos libaneses são muçulmanos e 39% cristãos (divididos por entre os grupos enunciados).
Segundo dados de Julho de 2.006 a população do Líbano é de 3.874.050 habitantes. No tocante à estrutura etária 66% da população tem entre 15 e 64 anos, com uma esperança de vida situada nos 70 anos para os homens e nos 75 anos para as mulheres. A população distribui-se principalmente pelas cidades do litoral (32% em Beirute e na sua periferia) e 20% na província do Líbano Norte.
Parlamento do Líbano
O Líbano é uma democracia parlamentar regida pela constituição de 23 de maio de 1.926, que foi alvo de várias emendas, a mais importante das quais ocorreu em 1.989. Esta constituição consagra a divisão do poder em três ramos, o executivo, legislativo e judicial. Segundo a lei, os cargos de presidente, primeiro-ministro e porta-voz do parlamento devem ser ocupados respectivamente por um cristão maronita, por um muçulmano sunita e por um muçulmano xiita.
O poder executivo recai sobre o presidente da República Líbanesa, que nomeia para tal função o primeiro-ministro e o resto do Gabinete, nos quais exercem dita função, reservando-se ao Presidente da República amplas competências. A Assembleia Nacional elege o presidente por períodos de seis anos. O atual presidente do Líbano é Michel Suleiman (desde maio de 2.008) e o primeiro-ministro é Fuad Siniora (desde 30 de junho de 2.005). O Líbano estava sem presidente desde novembro de 2.007, por causa de um impasse entre a situação, que apoia os governos ocidentais, e a oposição, liderada pelo grupo xiita Hezbollah – que tem o apoio da Síria.
O poder legislativo é exercido pela Assembleia Nacional composta por 128 membros eleitos por sufrágio universal para um poder de quatro anos.15 A assembleia de representantes é multirreligiosa. As últimas eleições para a assembleia tiveram lugar em maio e junho de 2.005. O voto é obrigatório para todos os homens a partir dos vinte e um anos de idade, sendo permitido votar às mulheres a partir da mesma idade.16
De acordo com as leis islâmicas que imperam no Líbano, em um casamento, o pai é quem tem poder sobre a esposa e os filhos. Mesmo em caso de desaparecimento do pai, quem fica responsável pelo filho não é a mãe, é a família do pai.
O Líbano divide-se em seis províncias. Entre elas encontra-se Beirute, a menor de todas em extensão (19,8 km² e que tem como capital a própria cidade de Beirute), mas que é a mais populosa, industrializada e rica de todo o país, além de ser centro financeiro e turístico de todo o Oriente Médio.
Beirute: Beirute
Monte Líbano: Baabda
Líbano Setentrional (ou Líbano Norte): Trípoli
Bekaa: Zahleé
Nabatieh: Nabatieh
Líbano Meridional (ou Líbano Sul): Sídon
Beirute, capital e maior cidade do país.
A economia do Líbano, tal como a sua qualidade de vida, já chegou das mais prósperas de todo o Oriente Médio, porém os conflitos internos e externos abalaram a economia libanesa sobremaneira.
Com o término do último conflito interno e a recuperação da estabilidade política, o país mobilizou-se na reconstrução.
Para realizá-la, o Líbano recebeu de imediato cerca de US$ 15 mil milhões (bilhões) de países como França e Alemanha e, atualmente, também dos Estados Unidos. Com a infra-estrutura reconstruída, a economia voltou a crescer com uma das mais altas taxas do mundo, tornando-se um pólo de crescimento na região. A capital, Beirute (apelidada de "a Paris do Oriente") voltou a ganhar destaque no cenário regional, sediando vários eventos.
Para realizá-la, o Líbano recebeu de imediato cerca de US$ 15 mil milhões (bilhões) de países como França e Alemanha e, atualmente, também dos Estados Unidos. Com a infra-estrutura reconstruída, a economia voltou a crescer com uma das mais altas taxas do mundo, tornando-se um pólo de crescimento na região. A capital, Beirute (apelidada de "a Paris do Oriente") voltou a ganhar destaque no cenário regional, sediando vários eventos.
O país voltou a ser chamado de "Suíça do Oriente" devido às atividades financeiras ali realizadas. A reconstrução de monumentos e infra-estrutura tem atraído o turismo que cresce a cada ano.
Atualmente, o Líbano possui um dos mais elevados padrões de vida do Médio Oriente (há poucos anos - quando a guerra civil ainda fazia parte do cotidiano do país, o país tinha a pior qualidade de vida da região).
O PIB do Líbano tem mantido uma alta taxa de crescimento anual que, desde o final da guerra, tem se mantido entre 5,5% à 7% anuais. Eis alguns dados sobre a economia libanesa:
Produto Interno Bruto (2.003): US$ 19 mil milhões.
Participação no PIB: Turismo e comércio: 60%, Agricultura: 20%, Indústria: 20%
Principais produtos agropecuários: cítricos, uva, tomate, maçã, hortaliças, batata, azeitona, tabaco; criação de ovelhas e cabras
Indústrias principais: atividades financeiras, turismo, processamento de alimentos, joalheria, cimento, têxteis, produtos minerais e químicos, refino de petróleo, metalurgia.
Aeroportos
O Líbano possui poucos aeroportos, são alguns poucos militares, algumas bases aéreas em algumas cidades, e o principal do país, o único internacional da nação, o Aeroporto Internacional de Beirute, rebatizado após o atentado que matou o ex-primeiro-ministro do país e passou a se chamar Aeroporto Internacional Rafik Hariri. Moderno, o aeroporto atende a grandes empresas aéreas do mundo, e é parada de escala para grande números de voos que vão de países do Ocidente para países do Extremo Oriente e Oriente Médio.
O Líbano possui vários portos por seu litoral, porém três merecem maior destaque. Sídon, no sul do Líbano: seu porto é também chamado de porto petrolífero, já que atende os países produtores de petróleo no comércio e na exportação de produtos desses países para a União Europeia e Estados Unidos.
As estradas libanesas em geral estão em bom estado e poucas são as estradas não pavimentadas, com os pesados bombardeios de Israel ao Líbano, todo seu sistema rodoviário ficou comprometido
Ferrovias
A primeira linha ferroviária instalada no país data de 1.895, quando o país era ainda parte integrante do Império Otomano e estabelecia a ligação entre Beirute e Damasco. Em 1906, uma segunda linha foi construída desta feita entre Riayk, situada no vale de Bekaa e a cidade de Alepo. Cinco anos depois, esta linha abriu uma ramificação de Homs na atual Síria, até Tripoli. Quando o Líbano se tornou um país independente, a linha de Trípoli ficou isolada da rede.
Durante a Segunda Guerra Mundial as tropas aliadas prolongaram a linha de Trípoli pela costa até Haifa. O Estado libanês acabou por adquirir os direitos sobre a linha, mas quando as relações entre o Líbano e Israel se deterioraram a linha deixou de funcionar até Haifa passando a terminar em Naqoura.
A rede ferroviária não sofreu mais alterações até o início da Guerra Civil Libanesa ao longo da qual foi quase completamente destruída. A última viagem de trem foi em 1.977. Desde o final da guerra civil que algumas propostas têm sido feitas no sentido de recuperar a rede ferroviária, mas nada tem sido feito.
Devido ao fato de seu território margear uma extensão montanhosa o Líbano possui pequenos cursos de água que não chegam a desaguar no Mediterrâneo. Suas nascentes são nas montanhas que fazem fronteira com a Síria e nenhum dos rios é navegável.
O Líbano possuí uma riquíssima cultura herdada desde remotas épocas, de influências que vão da Fenícia ao Império Romano e ao mundo árabe.
A cultura árabe como um todo - na qual a cultura libanesa está inserida - se destaca das demais por sua música, religião, danças entre outros aspectos. No Líbano é muito comum a dabke, dança em que várias pessoas dançam ao mesmo tempo de mãos dadas e andando em círculos através dos passos que conduz.
O árabe é a língua oficial do país, sendo falado na sua forma de dialecto libanês. Este dialeto é inteligível para os arabofónos do Médio Oriente, caracterizando-se pela presença de várias palavras estrangeiras oriundas do francês, inglês, turco e italiano.
O francês e o inglês são as segundas línguas do país, sendo entendidas por cerca de 50% da população. A língua armênia é utilizada pela minoria armênia do país.
O Líbano conta com vinte universidades, entre as quais se encontram a Universidade Libanesa, a Universidade Americana (desde 1.886) e Universidade São José (desde 1.875).
O Líbano não possui muito destaque nos desportos, os mais populares são o Basquete e o Futebol. Conquistou quatro medalhas em todos os Jogos Olímpicos de que participou (duas medalhas de prata e duas medalhas de bronze).
Jogos Olímpicos
O desporto de melhor desempenho olímpico do país é a luta greco-romana, que conquistou três das quatro medalhas da nação.
O basquete libanês é o esporte que mais se destaca internacionalmente do país, número 24 do Ranking da Fiba e número 3 da ásia a seleção libanesa de basquete participou dos três últimos mundias de basquete 2.002,2.006,2.010 e venceu uma vez a Stanković Cup (2.010) que foi realizada em Beirute. Além disso, chegaram em segundo lugar por três vezes no Fiba Asia Championship, os clubes de basquete libaneses também se destacam com 4 títulos de clubes asiáticos.
O rugby libanês é importante no cenário mundial também, ocupam a decima primeira posição do ranking mundial e participaram das copas do mundo de 2.000 e de 2.008 além de ganhar a copa do mediterrâneo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADbano
A imigração libanesa começou oficialmente no Brasil por volta de 1.880, quatro anos após a visita do imperador Dom Pedro II ao Líbano. Entretanto, Challita aponta a presença libanesa desde 1.808, já que ao saber da vinda de D. João ao Brasil e que não havia um palácio digno de sua realeza, Antun Elias Lubbos oferece sua residência, hoje o Museu Nacional da Quinta da Boa Vista. O libanês era proprietário de terras, possuía um açougue de carne de carneiro e uma casa de secos e molhados. O local se tornou Casa Imperial Brasileira, onde nasceu Dom Pedro II.
Diegues Júnior acredita que a presença de turcos, sírios e libaneses no Brasil remonta à época colonial, tendo em vista que Portugal mantinha relações comerciais com a Síria. É certo, entretanto, que a segunda metade do século XIX foi a principal época de entrada dos imigrantes libaneses no Brasil, ou seja, de 1.860 a 1.890. Conforme podemos atestar, os “turcos-árabes” já aparecem de outra forma expressiva entre os imigrantes entrados no país no período de 1.820 a 1.920.
A maioria dos imigrantes veio ao país fugindo da falta de perspectiva econômica da região, então dominada pela política turco-otomana. O Brasil, na época, atravessava a sua primeira fase de urbanização e industrialização, o que tornava propícios os novos negócios. Diferente dos imigrantes europeus, que procuraram no Brasil as terras para cultivo, os libaneses encontraram nas cidades um local para a criação de indústrias e casas de comércio.
A maioria deles começou a sua vida no país vendendo mercadorias de porta em porta como mascate. O dinheiro juntado acabou sendo o pontapé para a abertura de pequenas confecções e lojas de tecidos. Muitos dos imigrantes libaneses que vivem ou viveram no Brasil colaboraram inclusive com o desenvolvimento do próprio Líbano, com envio ao país de recursos que propiciaram a construção de hospitais, escolas e bibliotecas.
Tabule é um prato libanês de salada, freqüentemente degustado como um aperitivo.
É basicamente feito de triguilho (trigo para quibe), tomate, cebola, salsa, hortelã e outras ervas, com suco de limão, pimenta e vários temperos.
No Líbano, onde surgiu, é consumido por cima de folhas de alface. É bastante popular principalmente no Brasil e na República Dominicana (onde é conhecido como tipili, devido à presença de imigrantes mediterrâneos)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tabule
O labneh é um componente tradicional da culinária do Oriente Médio, Sudeste da Ásia e, em geral, de todos os países que foram parte do Império Otomano. É usado tanto simples, em pão, com doces, ou em molhos como o tzatziki, quanto para se cozinhar, em pratos doces e salgados, já que sua alta concentração de gordura não o deixa talhar em temperaturas mais altas.
As editoras Gaia e Boccato acabam de lançar Árabes no Brasil: história e sabor, do historiador Ricardo Maranhão. Obra ricamente ilustrada a partir de uma prestimosa pesquisa iconográfica e com fotografias produzidas pelo Estúdio Paladar.
O brasileiro consegue facilmente associar a cultura árabe com situações de seu dia a dia. O lado glamouroso fica por conta de seus representantes que se destacam na medicina, na política, na educação.
O lado, digamos, trivial é lembrado quando se pensa no comércio da nacionalmente conhecida rua 25 de Março e também nos sabores e nas cores da deliciosa culinária dos povos do Oriente Médio, que agrada nove entre dez brasileiros de todos os cantos do país.
Afinal, o que vem a ser essa "comida árabe" da qual tanto gostamos?
Não são poucos os pratos da cozinha árabe que se consagraram em terras brasilis. Basta dar uma espiada num cardápio de um dos muitos pontos comerciais que oferecem comida de origem árabe e encontraremos: quibe, esfiha, homus, babaganoush, tabule, quibe cru, fattouch, falafel, michui, kafta, beirute, coalhada seca, charuto de folha de uva e de repolho, abobrinha recheada, arroz com lentilhas, arroz marroquino, berinjela recheada... São alguns nomes que, certamente, se tornaram absolutamente familiares ao brasileiro médio.
Em Árabes no Brasil: história e sabor, o autor, que é doutor em História e professor de História da Gastronomia, conta a saga e a influência desse povo do Mediterrâneo Oriental que, no século XIX, imigrou da Síria e do Líbano para reconstruir suas vidas e auxiliar no desenvolvimento do nosso país. O livro reúne, também, requintadas receitas de doces e salgados assinadas por renomados chefs - oito de São Paulo, um de Curitiba e um de Porto Alegre -, que sabem usar em suas receitas pitadas de magia e temperos
http://livraria.folha.com.br/catalogo/1144537/arabes-no-brasil-historia-e-sabor
Bem-vindo ao Mundo do Karam
Em 1.960, a família Karam estabeleceu seu restaurante com o mesmo nome em Beirute. Hoje, os Karams e seus parceiros são considerados entre os restaurateurs líderes no Oriente Médio. Eles operam três marcas de restaurantes no Oriente Médio; seu standalone high-end Karam Beirut, o moderno Karam Cafe, eo serviço rápido Karam expresso.
Todos os restaurantes Karam são famosos por sua excelente nível de serviço e deliciosa cozinha saudável, bem como por seus altos padrões de higiene baseados nos princípios HACCP reconhecidos internacionalmente.
Com o ressurgimento do Distrito Central de Beirute como um lugar tanto para bons negócios e boa comida, o restaurante reinventou-se na área de Downtown sob o nome de Karam Beirut para refletir a sua imagem moderna.
http://www.karambeirut.ae/index.html
A imigração libanesa começou oficialmente no Brasil por volta de 1.880, quatro anos após a visita do imperador Dom Pedro II ao Líbano. Entretanto, Challita aponta a presença libanesa desde 1.808, já que ao saber da vinda de D. João ao Brasil e que não havia um palácio digno de sua realeza, Antun Elias Lubbos oferece sua residência, hoje o Museu Nacional da Quinta da Boa Vista. O libanês era proprietário de terras, possuía um açougue de carne de carneiro e uma casa de secos e molhados. O local se tornou Casa Imperial Brasileira, onde nasceu Dom Pedro II.
Diegues Júnior acredita que a presença de turcos, sírios e libaneses no Brasil remonta à época colonial, tendo em vista que Portugal mantinha relações comerciais com a Síria. É certo, entretanto, que a segunda metade do século XIX foi a principal época de entrada dos imigrantes libaneses no Brasil, ou seja, de 1.860 a 1.890. Conforme podemos atestar, os “turcos-árabes” já aparecem de outra forma expressiva entre os imigrantes entrados no país no período de 1.820 a 1.920.
A maioria dos imigrantes veio ao país fugindo da falta de perspectiva econômica da região, então dominada pela política turco-otomana. O Brasil, na época, atravessava a sua primeira fase de urbanização e industrialização, o que tornava propícios os novos negócios. Diferente dos imigrantes europeus, que procuraram no Brasil as terras para cultivo, os libaneses encontraram nas cidades um local para a criação de indústrias e casas de comércio.
A maioria deles começou a sua vida no país vendendo mercadorias de porta em porta como mascate. O dinheiro juntado acabou sendo o pontapé para a abertura de pequenas confecções e lojas de tecidos. Muitos dos imigrantes libaneses que vivem ou viveram no Brasil colaboraram inclusive com o desenvolvimento do próprio Líbano, com envio ao país de recursos que propiciaram a construção de hospitais, escolas e bibliotecas.
Os principais motivos da imigração foram forças político-religiosas, econômicas e mistas.
Fatores políticos
Os cristãos viviam nas montanhas do norte do Líbano, formando aí uma grande população rural e mantendo uma independência limitada sob uma direção. Outra influência a considerar quanto à emigração foi a questão do alistamento militar obrigatório aos cristãos depois de 1.909, devido às dificuldades militares e políticas do Império Otomano. O rude tratamento imposto nos alistamentos cristãos pelos soldados e oficiais maometanos determinou a emigração de milhares de cristãos para fugir do serviço militar.
Com o início da I Guerra Mundial, a emigração da Síria e do Líbano cessou. No fim da guerra, os povos desses países devastados esperaram para ver o que o futuro lhes traria. Quando descobriram que a independência lhes seria recusada, recomeçaram a emigrar.
Fatores econômicos
O século XIX na Síria e no Líbano foi de declínio econômico e miséria. Altos impostos e desgoverno eram a tônica do momento. Como a maioria dos coletores de impostos eram muçulmanos, os cristãos eram mais penalizados que os outros. Devido a pressão demográfica, pobreza do solo, doenças endêmicas, declínio das indústrias tradicionais e falta de oportunidades econômicas, a emigração tornou-se a única solução possível para essa situação. Com o tempo, tornou-se comum, em períodos de dificuldade econômica, a emigração dos homens das vilas para ganhar dinheiro no exterior e depois mandar fundos para casa a fim de ajudar familiares e parentes.
Por que o Brasil?
Segundo relatos de informantes, os primeiros sírios e libaneses vieram para o Brasil porque não conseguiram visto de entrada para os Estados Unidos, devido ao seu estado de saúde,ou analfabetismo . Logo espalhou-se no Oriente a notícia das dificuldades de entrar nos Estados Unidos. Sírios e libaneses, receosos de não preencherem as condições exigidas para entrar naquele país, vieram para o Brasil, onde não existiam barreiras.
Muitos sírios e libaneses vieram para cá enganados pelas companhias de navegação, que diziam aceitar emigrantes para a América. Esses imigrantes eram levados para Santos ou Rio de Janeiro e só quando desembarcavam percebiam que não estavam na América do Norte.
Muitos vieram chamados pelos parentes que já estavam estabelecidos. E, finalmente, muitos vieram porque acreditavam que o país fosse mais propício a fazer dinheiro do que outros países.
O censo de 1.876 aponta o ano de 1.871 como sendo a primeira vez que aparecem sírios e libaneses no Brasil. O censo menciona três “turcos” na cidade do Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul. Biografias revelam, ainda, que seus autores estavam no Brasil no início de 1880. Diante disso, o ano de 1.871 é aceito como a data em que os primeiros sírios e libaneses entraram no Brasil.
A princípio, a imigração foi lenta e irregular. No período de 1.871 a 1.891, registrou-se no Brasil a entrada de 156 sírios e libaneses. Esses primeiros imigrantes eram, na realidade, “escoteiros”. Vinham para sondar o país e determinar se o imigrante deveria vir para o Brasil ou escolher algum outro país.
Os relatos de sírios e libaneses indicam que, durante a segunda metade do século XIX e começo do século XX, o governo otomano proibiu a emigração, exceto para o Egito. Essa proibição tornou-se mais rígida por volta de 1.900, quando o Império Otomano se viu envolvido numa série de guerras coloniais nos Balcãs e, necessitada de tropas, arregimentava todos os jovens em idade militar.
Uma vez liberalizadas as leis contra a imigração, o movimento para o Brasil aumentou. Com a I Guerra Mundial, o movimento migratório cessa. Passado esse período, os sírios e libaneses começam novamente a deixar seus países em decorrência da depressão e da situação caótica do levante no pós-guerra.
O escritor e vencedor do prêmio Jabuti, Milton Hatoum
A onda migratória para o Brasil aumenta, mas é contida pelo sistema de quotas adotado pelas autoridades brasileiras. Depois, a II Guerra Mundial pôs fim à imigração. Desde então, poucos imigrantes têm entrado no Brasil. Leva-se em conta que a fundaçao da Síria e do Líbano removeu uma das principais causas da imigração, que era o desejo de fugir da condição de dominacao pelos mulçumanos do Imperio Otomano.
Os primeiros sírios e libaneses chegaram a São Paulo por volta de 1.880, via litoral. Sozinhos ou em grupos, penetraram pelo interior com grande quantidade de mercadoria para mascatear. Vinte anos depois, já conheciam grande parte do Brasil.
Durante os primeiros anos de 1.900, três eram os centros de atração, no Brasil, para o imigrante sírio e libanês: Amazônia, Rio de Janeiro e São Paulo. A Amazônia, porque o ciclo da borracha levou o progresso para a região. Nas principais cidades da bacia amazônica, cresceram colônias comerciais de sírios e libaneses que vieram para mascatear. Dessas cidades espalharam-se por toda a região. Fizeram fortunas e os antigos mascates, agora ricos, mudavam-se para o Rio de Janeiro e São Paulo.
Com a decadência da borracha, viraram seus olhos para o estado de São Paulo, uma vez que sua economia estava se expandindo devido à florescente lavoura cafeeira e ao crescimento da rede ferroviária. Os sírios e libaneses foram mascatear no interior. Outro estado que atraiu sírios e libaneses foi Minas Gerais. Formaram, nesse estado, uma rede de lojas de varejo e assim, em pouco tempo, dominaram o comércio da região de Minas Gerais.
De 1.900 a 1.920, milhares de comerciantes sírios e libaneses do interior do Brasil prosperaram. Houve períodos de depressão durante os quais muitos faliram, mas muitos obtiveram êxito econômico. Começando como mascates, passaram para o comércio de varejo, depois para o comércio de atacado e finalmente para a indústria.
À medida que aumentavam seu capital, muitos mudaram-se para São Paulo para viver entre os compatriotas já estabelecidos e assim participar da vida cultural e social,fundaram clubes,hospitais e centros culturais . Outros vinham para educar os filhos e outros vinham forçados pelas mães, que queriam ver seus filhos casados com jovens do mesmo grupo étnico.
À medida que aumentavam seu capital, muitos mudaram-se para São Paulo para viver entre os compatriotas já estabelecidos e assim participar da vida cultural e social,fundaram clubes,hospitais e centros culturais . Outros vinham para educar os filhos e outros vinham forçados pelas mães, que queriam ver seus filhos casados com jovens do mesmo grupo étnico.
Progresso
O censo de 1.920 enumerou 50.246 sírios e libaneses no Brasil, 38,4% (2/5) destes no estado de São Paulo. O censo de 1.940 enumerou 48.614 sírios, libaneses e outros grupos afins com um decréscimo de aproximadamente 1.647 pessoas.
Como a imigração cessou depois de 1.929 e a colônia envelheceu, é de admirar que o declínio não tenha sido ainda maior. A tendência do período entre 1.920 e 1.940 foi a contínua concentração de sírios e libaneses em São Paulo.
Quase metade (49,3%) dos sírios e libaneses residentes no Brasil viviam em São Paulo.
Os primeiros sírios e libaneses chegaram em São Paulo por volta de 1.880. Não se sabe exatamente quando, embora os sírios e libaneses contem que em 1.885 havia um pequeno núcleo de mascates trabalhando na praça do mercado.
O almanaque de 1.893 para o Estado de São Paulo, é o primeiro a conter dados sobre a presença de sírios e libaneses na região da rua 25 de Março, registrando seis casas de armarinhos sírias e libanesas e uma mercearia. Estavam começando a emergir da mascateagem para o comércio varejista. Em 1.901, o número de companhias sírias e libanesas inscritas no Almanaque subiu para mais de 500.
A imigração libanesa no Brasil não se se restringiu a uma área específica como outras correntes imigratórias que aqui se estabeleceram, mas predominou nos grandes centros urbanos. Isso se explica também por suas atividades econômicas exercidas, pois como comerciantes buscavam novos mercados e melhores oportunidades.
Destaques
No Brasil, muitos libaneses e descendentes fizeram fortuna e alcançaram notoriedade. A presença da cultura libanesa é sentida no país não apenas na culinária, como na língua, que assimilou palavras do árabe, em hospitais e diversos outros setores.
Entre as personalidades de origem libanesa destacam-se os políticos José de Ribamar Fiquene(ex-governador do Maranhão), Paulo Maluf, Michel Temer, Jorge Maluly Netto, Adib Jatene, Pedro Simon, Antônio Salim Curiati, Paulo Abi-Ackel,Geraldo Alckmin, Gilberto Kassab e Fernando Haddad, os ex-ministros Ibrahim Abi-Ackel e Alfredo Buzaid, os ex-governadores Simão Jatene e Almir Gabriel, os ex-secretários Helio Mokarzel e Dionísio Hage, o escritor Milton Hatoum,o publicitário Roberto Duailibi e o ex-colunista social Ibrahim Sued.
Todas as palavras do português iniciadas com as letras "AL" são de origem árabe, com raras exceções.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_libanesa_no_Brasil
A culinária libanesa é um conjunto de pratos e costumes culinários dos habitantes do Líbano. Esta cozinha é extraordinariamente diversa e possui especialidades próprias e adaptadas dos diferentes países ao seu redor. Com alimentos frescos e saborosos, os libaneses adaptaram o melhor da cozinha turca e da árabe, adereçando-lhe com um ar da francesa.
A cozinha tradicional do Líbano combina a abundância de frutas e verduras frescas. A base dos pratos é, somente, o emprego de cereais e legumes, podendo-se repetir em muitos pratos os mesmos ingredientes, mas com distintas formas de preparação. Se empregam iogurtes, queijos, pepinos, beringelas, ervilhas, nozes, tomates e sésamo em todas as suas formas: semente, em pasta ou em azeite.
Emprega-se também azeites vegetais, entre eles o azeite de oliva para fritar alguns alimentos, sendo freqüentemente o emprego de manteigas (smen).
Pratos libaneses
Tabbouli
É muito reconhecido o mezze acompanhado por arak que é a bebida nacional libanesa. O mezze é servido, geralmente, sem talheres, já que o pão árabe tradicional, achatado e redondo, faz as funções de garfo e colher.
Outras especialidades recomendáveis são o kibe, almôndegas feitas de carne com cebola e pinhões; o kafta, cordeiro assado ao carvão e o conhecido tabbouli, salada com folhas de hortelã e de salsa.
O hommus—um purê de grão-de-bico e pasta de gergelim —e o baba ghanoush, pasta de sésamo, limão e alho. O kebbah cru—carne de cordeiro misturada com trigo moído com cebola, hortelã, pimenta e sal—é também um dos pratos típicos, assim como a shawarma.
O prato nacional do Líbano é o kibbeh e consta de uma mistura de carne de cordeiro muito bem picada e acompanhada de bulgur. Este prato pode ser comido cru, assado ou frito.
Uma comida normal pode incluir alguns mezzes, aperitivos como uma empada de espinafre, queijo curado, salsa, pizza com za'atar e folhas de parreira recheadas. Pode ser seguido por um prato principal de carne (geralmente de cordeiro) ou mesmo peixe, com frequência acompanhados por arroz e frutos secos, e junto tabbouli ou fattoush e, finalmente, se fecha com uma sobremesa.
Bebidas
Garrafa de Arak Rayan
O café árabe é uma bebida muito apreciada geralmente pelos habitantes do Líbano. Se descrevermos como bebidas os refrescos, podemos destacar o jellab, uma bebida preparada com uva passa e servida com pinhas; o ayran, a base de iogurte (de origem turca).
A gastronomia libanesa possui também a elaboração de vinhos: especialmente o Châteaux Kefraya, o Ksara e o Musar. Entre as bebidas alcoólicas, a mais tradicional é o arak, que se bebe com água e gelo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Culin%C3%A1ria_do_L%C3%ADbano
Tabule é um prato libanês de salada, freqüentemente degustado como um aperitivo.
É basicamente feito de triguilho (trigo para quibe), tomate, cebola, salsa, hortelã e outras ervas, com suco de limão, pimenta e vários temperos.
No Líbano, onde surgiu, é consumido por cima de folhas de alface. É bastante popular principalmente no Brasil e na República Dominicana (onde é conhecido como tipili, devido à presença de imigrantes mediterrâneos)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tabule
http://pt.wikipedia.org/wiki/Labneh
Quibe ou kibe é um prato típico do Oriente Médio que consiste em um bolinho de carne (eventualmente substituída por carne de soja), temperada com ervas, que pode ser cru, cozido ou frito. O nome deriva de kubbeh que em árabe significa bola. É um prato muito popular e considerado o prato nacional no Líbano, Síria e Iraque. É também comum no norte da África, na Turquia, na península arábica e em parte do Cáucaso, como na Armênia. Imigrantes dessas regiões difundiram a receita para outras partes do mundo - em especial para o Brasil, onde se pode comer quibe em padarias, lanchonetes, restaurantes e bares.
No seu preparo mais comum consiste de uma massa de carne moída e trigo tabule, recheada originalmente com carne de carneiro e ervas. O formato, o tamanho e os ingredientes variam muito nos diferentes tipos de quibes. No Iraque existe um tipo de quibe onde a massa (crosta) é feita de arroz, chamado de Kubbat Halab. Também no Iraque, outro tipo de quibe é feito com a massa de carne e trigo, no formato arredondado e chato, chamado de Kubbat Mosul. Finalmente existe um tipo de quibe assírio/iraquiano, onde o quibe é misturado e depois cozido com tomates e temperos.
O quibe com a carne e a mistura de tabule, sem a massa (crosta), pode ser servido cru, chamado kibbe nayye, típico do Líbano, Síria e Iraque, acompanhado do licor de arak. No Líbano, o quibe cru servido num dia, é cozido para ser servido no dia seguinte.
Um acompanhamento tradicional do quibe é o tahine ou a coalhada (labneh).
Apesar de ser originário do Oriente Médio, é um prato popular na América do Sul, onde foi introduzido pelos imigrantes sírio-libaneses, oriundos do antigo Império Otomano.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Quibe
Cafta é o nome duma espécie de almôndegas que fazem parte da culinária da maioria dos países que resultaram do colapso do Império Otomano, incluindo os países da Ásia Central e do Cáucaso, dos Balcãs, a Turquia, o Irão, o Médio Oriente e o norte de África. O nome varia de kafta ou cafta, aparentemente todos derivados do persa kūfta.
Uma receita indica uma mistura de carne moída (carneiro ou vaca são as preferidas, mas na Grécia usa-se também a carne de porco), cebola picada, salsa ou hortelã também finamente picadas, cominho e canela moídos, pimenta-da-jamaica, sal e pimenta; deixar a mistura no fresco durante 1-2 horas para deixar que os sabores se misturem e que seja mais fácil trabalhá-la.
Normalmente, fazem-se bolas, ovais ou achatadas, como as frikadeller da Dinamarca, ou ainda como salsichas, principalmente na Turquia, onde são depois enfiadas num espeto para serem grelhadas.
Para além de grelhadas, as cafta podem ser fritas, assadas no forno ou guisadas, servidas simples, como acepipes, com arroz, ou dentro dum pão pita (ou outro tipo de pão), acompanhadas de tzatziki (molho de iogurte com pepino finamente cortado e temperos). Em termos de ingredientes, os gregos costumam juntar pão-ralado e vinho e os norte-africanos, sementes de gergelim; os temperos variam segundo o gosto individual ou regional.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cafta
Quibe ou kibe é um prato típico do Oriente Médio que consiste em um bolinho de carne (eventualmente substituída por carne de soja), temperada com ervas, que pode ser cru, cozido ou frito. O nome deriva de kubbeh que em árabe significa bola. É um prato muito popular e considerado o prato nacional no Líbano, Síria e Iraque. É também comum no norte da África, na Turquia, na península arábica e em parte do Cáucaso, como na Armênia. Imigrantes dessas regiões difundiram a receita para outras partes do mundo - em especial para o Brasil, onde se pode comer quibe em padarias, lanchonetes, restaurantes e bares.
No seu preparo mais comum consiste de uma massa de carne moída e trigo tabule, recheada originalmente com carne de carneiro e ervas. O formato, o tamanho e os ingredientes variam muito nos diferentes tipos de quibes. No Iraque existe um tipo de quibe onde a massa (crosta) é feita de arroz, chamado de Kubbat Halab. Também no Iraque, outro tipo de quibe é feito com a massa de carne e trigo, no formato arredondado e chato, chamado de Kubbat Mosul. Finalmente existe um tipo de quibe assírio/iraquiano, onde o quibe é misturado e depois cozido com tomates e temperos.
O quibe com a carne e a mistura de tabule, sem a massa (crosta), pode ser servido cru, chamado kibbe nayye, típico do Líbano, Síria e Iraque, acompanhado do licor de arak. No Líbano, o quibe cru servido num dia, é cozido para ser servido no dia seguinte.
Um acompanhamento tradicional do quibe é o tahine ou a coalhada (labneh).
Apesar de ser originário do Oriente Médio, é um prato popular na América do Sul, onde foi introduzido pelos imigrantes sírio-libaneses, oriundos do antigo Império Otomano.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Quibe
Cafta é o nome duma espécie de almôndegas que fazem parte da culinária da maioria dos países que resultaram do colapso do Império Otomano, incluindo os países da Ásia Central e do Cáucaso, dos Balcãs, a Turquia, o Irão, o Médio Oriente e o norte de África. O nome varia de kafta ou cafta, aparentemente todos derivados do persa kūfta.
Uma receita indica uma mistura de carne moída (carneiro ou vaca são as preferidas, mas na Grécia usa-se também a carne de porco), cebola picada, salsa ou hortelã também finamente picadas, cominho e canela moídos, pimenta-da-jamaica, sal e pimenta; deixar a mistura no fresco durante 1-2 horas para deixar que os sabores se misturem e que seja mais fácil trabalhá-la.
Normalmente, fazem-se bolas, ovais ou achatadas, como as frikadeller da Dinamarca, ou ainda como salsichas, principalmente na Turquia, onde são depois enfiadas num espeto para serem grelhadas.
Para além de grelhadas, as cafta podem ser fritas, assadas no forno ou guisadas, servidas simples, como acepipes, com arroz, ou dentro dum pão pita (ou outro tipo de pão), acompanhadas de tzatziki (molho de iogurte com pepino finamente cortado e temperos). Em termos de ingredientes, os gregos costumam juntar pão-ralado e vinho e os norte-africanos, sementes de gergelim; os temperos variam segundo o gosto individual ou regional.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cafta
Homus é um prato da culinária árabe feito com pasta de grão-de-bico e tahine (pasta de gergelim), normalmente temperado com suco de limão, cominho, alho, azeite e páprica.
Em árabe "homus" significa grão-de-bico, sendo melhor chamada homus tahine (grão-de-bico com tahine) ou musabbaha.
O homus é feito em diversas formas locais pelo mundo árabe. A sua origem é atribuída a Saladino. Segundo a tradição, a receita secreta do sultão permaneceria guardada pelos seus descendentes até os dias de hoje, embora existam diversas "imitações".
No homus pode-se usar grão-de-bico seco ou enlatado. Para grãos-de-bico secos deve-se, preferencialmente, deixá-los de molho em água por uma noite, e então fervê-los por uma hora ou mais (também é possível cozinhá-los em panela de pressão sem deixá-los previamente de molho). Bate-se então o grão-de-bico cozido em um processador ou liquidificador, juntamente com tahine, azeite e suco de limão. Um pouco da água em que os grãos-de-bico foram fervidos pode ser adicionada para se alcançar a consistência desejada.
Alho, sal, salsinha, cebola, cominho e pimenta também podem ser adicionados. Para uma textura mais suave, pode-se remover a pele do grão-de-bico.
Alho, sal, salsinha, cebola, cominho e pimenta também podem ser adicionados. Para uma textura mais suave, pode-se remover a pele do grão-de-bico.
O homus é um alimento bastante nutritivo, contendo uma grande quantidade de proteínas, fibras, gordura mono-insaturada e ferro.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Homus
O Baba ganoush ou Babaghanoush é um prato típico do Oriente Médio, sendo uma pasta feita de beringela assada ou grelhada e tahine, uma pasta feita com sementes de gergelim. Tradicionalmente, a beringela é primeiramente assada em um forno por 45 minutos. Depois, retira-se a casca e mistura-se seu interior com o tahine. Existem muitas variantes de receita, especialmente quanto aos temperos, que podem incluir alho, suco de limão, cominho, sal, hortelã e salsa. Quando servido em um prato ou travessa costuma-se por azeite por cima.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Baba_ganoush
Esfirra ou esfiha é uma pequena torta assada originária da Síria e do Líbano, e encontrada em outros países do Oriente Médio, como a Jordânia, Palestina e Iraque, além do Brasil e Argentina, para onde foi levada por imigrantes árabes (sírio-libaneses) e tornou-se extremamente popular.
Existem diversas receitas de esfirra. A forma tradicional sempre é feita com massa de pão, assada no forno, com recheios que podem ser de carne bovina, carne de carneiro, queijo, coalhada ou verduras temperadas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Esfirra
Os aromas da milenar culinária árabe ainda eram quase desconhecidos no Brasil, quando o Almanara se estabeleceu em São Paulo com receitas originais da família trazidas do Líbano, em 1.950.
Para nossa total satisfação, hoje delícias árabes - como o Kibe e a Sfiha por exemplo - são tão conhecidos e apreciados por todo o País que já se incorporaram gostosamente à dieta diária nas grandes metrópoles brasileiras. É por esse motivo que, passados mais de sessenta anos, o Almanara se mantém integralmente fiel ao conceito artesanal de sua cozinha, característica fundamental para a preservação da riqueza de sabores da legítima culinária árabe.
http://www.almanara.com.br/
São 7 milhões de libaneses no Brasil, mas nenhum é craque de futebol
Aqui no Líbano, quando me perguntam de onde sou e respondo Brasil, logo vem a frase dos libaneses – “O Brasil tem mais libaneses do que o Líbano! São 7 milhões” (A população libanesa é de cerca de 4 milhões).
Pode ser professor universitário, motorista de taxi, salva-vidas, xiita, druso, cristão-maronita, ortodoxo ou sunita. Pode estar em um restaurante na beira do rio Bardauni em Zahle, nos cedros de Bshari, em uma exposição do Hezbollah em Nabatieh, nas ruínas de Tyro, em uma loja de prata em Rachaya ou em um bar de Gemeyzah. Todos os libaneses sabem na ponta da língua que no Brasil tem 7 milhões de pessoas com sobrenomes parecidos com os deles.
O número pode ser exagerado e inclui descendentes com 25% ou menos de sangue libanês. Mas, convenhamos, em qualquer parte do Brasil, sempre há um “turquinho” (sei que o termo é errado) por perto. Até na prefeitura de São Paulo. Há médicos, jornalistas, comerciantes, advogados, presidentes de clubes de futebol, publicitários, dirigentes de escolas de samba no Rio de Janeiro. Quem nunca teve um colega com um nome árabe? Para onde olhamos, lá está o sobrenome libanês e uma história para contar dos pais, avós e bisavós que imigraram para o Brasil de um dos menores países do mundo, com um território menor do que o do Sergipe.
Os libaneses do Líbano apenas não entendem como, desses 7 milhões, não surgiu um jogador de futebol brasileiro que tenha origem libanesa. Houve o George Hagi, craque da Romênia em 1.994, que era filho de libaneses. Mas e no Brasil? Alguma explicação?
http://pt.wikipedia.org/wiki/Baba_ganoush
Esfirra ou esfiha é uma pequena torta assada originária da Síria e do Líbano, e encontrada em outros países do Oriente Médio, como a Jordânia, Palestina e Iraque, além do Brasil e Argentina, para onde foi levada por imigrantes árabes (sírio-libaneses) e tornou-se extremamente popular.
Existem diversas receitas de esfirra. A forma tradicional sempre é feita com massa de pão, assada no forno, com recheios que podem ser de carne bovina, carne de carneiro, queijo, coalhada ou verduras temperadas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Esfirra
Os aromas da milenar culinária árabe ainda eram quase desconhecidos no Brasil, quando o Almanara se estabeleceu em São Paulo com receitas originais da família trazidas do Líbano, em 1.950.
Para nossa total satisfação, hoje delícias árabes - como o Kibe e a Sfiha por exemplo - são tão conhecidos e apreciados por todo o País que já se incorporaram gostosamente à dieta diária nas grandes metrópoles brasileiras. É por esse motivo que, passados mais de sessenta anos, o Almanara se mantém integralmente fiel ao conceito artesanal de sua cozinha, característica fundamental para a preservação da riqueza de sabores da legítima culinária árabe.
http://www.almanara.com.br/
Aqui no Líbano, quando me perguntam de onde sou e respondo Brasil, logo vem a frase dos libaneses – “O Brasil tem mais libaneses do que o Líbano! São 7 milhões” (A população libanesa é de cerca de 4 milhões).
Pode ser professor universitário, motorista de taxi, salva-vidas, xiita, druso, cristão-maronita, ortodoxo ou sunita. Pode estar em um restaurante na beira do rio Bardauni em Zahle, nos cedros de Bshari, em uma exposição do Hezbollah em Nabatieh, nas ruínas de Tyro, em uma loja de prata em Rachaya ou em um bar de Gemeyzah. Todos os libaneses sabem na ponta da língua que no Brasil tem 7 milhões de pessoas com sobrenomes parecidos com os deles.
O número pode ser exagerado e inclui descendentes com 25% ou menos de sangue libanês. Mas, convenhamos, em qualquer parte do Brasil, sempre há um “turquinho” (sei que o termo é errado) por perto. Até na prefeitura de São Paulo. Há médicos, jornalistas, comerciantes, advogados, presidentes de clubes de futebol, publicitários, dirigentes de escolas de samba no Rio de Janeiro. Quem nunca teve um colega com um nome árabe? Para onde olhamos, lá está o sobrenome libanês e uma história para contar dos pais, avós e bisavós que imigraram para o Brasil de um dos menores países do mundo, com um território menor do que o do Sergipe.
Os libaneses do Líbano apenas não entendem como, desses 7 milhões, não surgiu um jogador de futebol brasileiro que tenha origem libanesa. Houve o George Hagi, craque da Romênia em 1.994, que era filho de libaneses. Mas e no Brasil? Alguma explicação?
http://blogs.estadao.com.br/gustavo-chacra/sao-7-milhoes-de-libaneses-no-brasil-mas/
O brasileiro consegue facilmente associar a cultura árabe com situações de seu dia a dia. O lado glamouroso fica por conta de seus representantes que se destacam na medicina, na política, na educação.
O lado, digamos, trivial é lembrado quando se pensa no comércio da nacionalmente conhecida rua 25 de Março e também nos sabores e nas cores da deliciosa culinária dos povos do Oriente Médio, que agrada nove entre dez brasileiros de todos os cantos do país.
Afinal, o que vem a ser essa "comida árabe" da qual tanto gostamos?
Não são poucos os pratos da cozinha árabe que se consagraram em terras brasilis. Basta dar uma espiada num cardápio de um dos muitos pontos comerciais que oferecem comida de origem árabe e encontraremos: quibe, esfiha, homus, babaganoush, tabule, quibe cru, fattouch, falafel, michui, kafta, beirute, coalhada seca, charuto de folha de uva e de repolho, abobrinha recheada, arroz com lentilhas, arroz marroquino, berinjela recheada... São alguns nomes que, certamente, se tornaram absolutamente familiares ao brasileiro médio.
Em Árabes no Brasil: história e sabor, o autor, que é doutor em História e professor de História da Gastronomia, conta a saga e a influência desse povo do Mediterrâneo Oriental que, no século XIX, imigrou da Síria e do Líbano para reconstruir suas vidas e auxiliar no desenvolvimento do nosso país. O livro reúne, também, requintadas receitas de doces e salgados assinadas por renomados chefs - oito de São Paulo, um de Curitiba e um de Porto Alegre -, que sabem usar em suas receitas pitadas de magia e temperos
http://livraria.folha.com.br/catalogo/1144537/arabes-no-brasil-historia-e-sabor
Bem-vindo ao Mundo do Karam
Em 1.960, a família Karam estabeleceu seu restaurante com o mesmo nome em Beirute. Hoje, os Karams e seus parceiros são considerados entre os restaurateurs líderes no Oriente Médio. Eles operam três marcas de restaurantes no Oriente Médio; seu standalone high-end Karam Beirut, o moderno Karam Cafe, eo serviço rápido Karam expresso.
Todos os restaurantes Karam são famosos por sua excelente nível de serviço e deliciosa cozinha saudável, bem como por seus altos padrões de higiene baseados nos princípios HACCP reconhecidos internacionalmente.
Com o ressurgimento do Distrito Central de Beirute como um lugar tanto para bons negócios e boa comida, o restaurante reinventou-se na área de Downtown sob o nome de Karam Beirut para refletir a sua imagem moderna.
http://www.karambeirut.ae/index.html
Gaúcho descendente de libaneses, Branco começou a jogar futebol nas categorias de base do Bagé e, não sendo aproveitado, transferiu-se para o Guarany de Bagé. Contudo, foi somente em 1982, vestindo a camisa do Fluminense, que o jovem lateral pôde dar início a sua carreira profissional.
ResponderExcluirJogando ao lado de Temp Beck considerado o melhor do mundo, Branco sagrou-se tricampeão carioca entre 1983 e 1985, além de ter levantado o troféu do Campeonato Brasileiro de 1984.
Cláudio Ibraim Vaz Leal, mais conhecido como Branco (Bagé, 4 de Abril de 1964)
ExcluirNeto, de 26 anos, é parente de libanês e cogita aceitar a oferta devido ao sonho de atuar em uma Copa do Mundo. Atualmente, ele defende o XV.
ResponderExcluirNeto de libanês, Mahmoud Darwiche Mustaphá Neto tem 26 anos e pode atingir o sonho de disputar uma Copa do Mundo em breve.