segunda-feira, 1 de julho de 2013

Coisas do futuro

"O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos". Elleanor Roosevelt.
Escrever sobre o passado é bem mais fácil do que escrever sobre o futuro. O passado você vivenciou ou está escrito e documentado. O futuro é uma especulação sobre os fatos do passado. Muitas previsões sobre o futuro não se realizaram. Outras aconteceram mas não exatamente como foram previstas.



A figura da cigana lendo o futuro nas mãos do clientes já é quase uma coisa do passado.
Muitos futurólogos tiveram sucesso. Outros caíram no descrédito.




http://youpix.com.br/fun/previsoes-do-futuro-que-deram-certo-ou-nao/
Poucas pessoas são capazes de prever o futuro.
H.G. Wells, Julio Verne, Arthur C. Clarke, Isac Asimov, Charles Chaplin bem que tentaram – e até acertaram alguma coisa – como ter câmeras espalhadas por toda parte, termos ido à lua, robôs fazendo o trabalho pesado em fábricas e vídeo conferências.
No entanto 1.984 já passou e continuamos sendo -quase – indivíduos, não viajamos ao centro da Terra, as viagens à lua não são corriqueiras, robôs não fazem parte do nosso dia-a-dia e ainda não uso nenhuma “máquina de comer” no trabalho.
E até Mãe Diná erra de vez em quando….mas só de vez em quando, não é?



“É melhor você conseguir um emprego de secretária ou se casar.” – Emmeline Snively, aconselhando a (na época) pretendente a modelo Marilyn Monroe em 1.944.




“Se fumo excessivo realmente tem um papel na produção do câncer de pulmão, parece que é um papel menor.” – W.C. Heuper, Instituto Nacional do Câncer, 1.954



“A nossa foi a primeira (expedição) e, sem dúvida, será a última a visitar este local sem chances de lucro” – Ten. Joseph Ives, depois de visitar o  Grand Canyon em 1.861


“Nunca haverá um avião maior que este” – Um engenheiro da Boeing depois do primeiro voo do 247, um avião de motor duplo com capacidade de levar 10 passageiros.



“Máquinas voadoras mais pesadas que o ar são impossíveis” – Lord Kelvin, 1.895




“Viagem por trilhos a altas velocidades não são possíveis por que os passageiros, incapacitados de respirar, morreriam por asfixia” – Dr. Dionysys Larder (1.793-1.859)


“Um foguete nunca terá a capacidade de sair da atmosfera terrestre” – New York Times, 1.936.




“Aquele vírus (HIV) é um gatinho de pelúcia” – Dr. Peter Duesberg, professor de biologia molecular na U.C. Berkeley, 1.988.




“Perfurar por petróleo? Você quer dizer perfurar a terra e tentar achar petróleo assim? Você está maluco… ” — Associados de Edwin l. Drake recusando a sugestão de procurar por petróleo em 1.859.





“Creio que no mundo inteiro talvez haja lugar para uns 5 computadores no mercado” – Thomas Watson, presidente da IBM em 1.943


http://metiredesteocio.com/curiosidades/10-previsoes-sobre-o-futuro-que-deram-errado/





Nove previsões dos últimos 120 anos que se concretizaram (e 4 que passaram longe).
Celular, jogos de realidade virtual, videochamadas e um mundo sem moscas. Confira o que previram alguns livros de ficção científica e um engenheiro bom de palpite.
Por Roberto Hammerschmidt em 22 de Janeiro de 2.012
(Fonte da imagem: Maniac World)
Pare agora alguns minutos e pense: como será o mundo em 2.112? Qual o futuro do computador, do carro e do celular?

Finalmente vamos nos teletransportar, viajar para a Lua? Bem difícil de responder. Mas foi isso que fez o engenheiro civil americano John Watkins em 1.900, tentando adivinhar como seria o mundo no ano 2.000.
Suas previsões circularam a mídia inglesa neste começo de ano e chamaram a atenção pelo relativo grau de acerto. É claro que ele não adivinhou o nome dos inventos que estariam por vir, mas conseguiu vislumbrar um futuro como poucos conseguem.
O desconhecido engenheiro escreveu um artigo publicado na revista feminina Ladies’ Home Journal com o título “O que pode acontecer nos próximos cem anos”. Watkins teve sucesso em algumas previsões, mas errou profundamente em outras. Reunimos aqui algumas de suas adivinhações e outras baseadas em livros de ficção científica que previram o futuro quando ele ainda estava “a quilômetros de distância”.
1. Televisão
Elfreth imaginou que no ano 2.000 o homem poderia ver todo o mundo através de câmeras conectadas eletricamente com telas, mesmo estando a milhares de quilômetros dos lugares mostrados. Ele não previu apenas a televisão em 1.900, mas toda a rede interligada, inclusive a transmissão de imagens ao vivo de qualquer parte do planeta.
 2. Fotografia digital a cores
Em um acerto impressionante, Elfreth previu que as fotografias seriam “telegrafadas” de qualquer distância. “Se houver uma batalha na China daqui a cem anos, os instantâneos de seus eventos mais marcantes serão publicados uma hora mais tarde”. Para ele, as fotografias no ano 2.000 iriam reproduzir todas as cores da natureza.
Naquela época, as pessoas consideravam o simples ato de fotografar um milagre. Outro fator importante que engrandece sua previsão é que, em 1.900, uma fotografia como a descrita acima levaria uma semana para chegar até a redação de um jornal ocidental.

3. Telefone móvel
(Fonte da imagem: Hub Img)
Celulares e chamadas internacionais eram desconhecidos em 1.900. Mesmo assim, Elfreth acreditava que o telefone sem fio e os “circuitos telegráficos” iriam abranger o mundo um século depois.



“Um marido no meio do Atlântico será capaz de conversar com sua esposa em Chicago”. O aparelho celular surgiu apenas em 1.947 e a telefonia mundial é completamente conectada.
4. Trem de alta velocidade (trem-bala)
Não existiam trens rápidos em 1.900. Eles surgiram apenas em 1.964, no Japão. Elfreth previu que no ano 2.000 os trens poderiam atingir 150 milhas por hora (241 km/h). Para um trem ser considerado de alta velocidade, ele precisa atingir entre 160 e 300 km/h.


5. Jogos de realidade virtual
Arthur Clarke, em seu livro “The City and the Stars”, conseguiu imaginar um jogo de realidade virtual em 1.956 antes mesmo do lançamento do primeiro jogo para video game (1.958).
Em seu livro, Clarke descreve uma forma de lazer popular em Diaspar (a cidade onde a história é ambientada), realizada de forma ativa pelos moradores. “Você pode ir para mundos fantasmas com seus amigos, buscando emoções que não existem em Diaspar. Enquanto o sonho durar, não haverá maneira de distingui-lo da realidade”.
6. Vídeo-chat
(Fonte da imagem: Web Trend Forum)
Conversar com outras pessoas separadas pela distância através de vídeos é algo que o ser humano busca desde a invenção do telefone. Muitas pesquisas resultaram no lançamento de uma série de produtos, como o Picturephone, pela AT&T em 1.964. Com o advento da web, surgiram a webcam, em 1.993, e o Skype, em 2.003.



Hugo Gernsback imaginou tudo isso em 1.911, no livro “Ralph 124C 41+”, um clássico da ficção científica que se passa no ano 2.660.
O personagem do livro, chamado Edward, usa o “telephot”, um aparelho de videoconversa. Ele pressiona um grupo de botões e em poucos minutos o painel revela a face de um homem. Para dar mais ênfase ao “poder” de uma videochamada, Edward mostra um aparelho que está ao seu lado para o interlocutor, provando a revolução da ferramenta de comunicação.
7. Radar
Mais uma vez, Hugo Gernsback revela o futuro com antecedência no livro “Ralph 124C 41+”. Um radar é descrito em sua obra 20 anos antes dele surgir, em 1.933, pelas mãos de Guglielmo Marconi.
Gernsback descreve o aparelho no livro: uma onda polarizada de éter, pulsante, surgiu em um objeto de metal e pode ser refletida da mesma forma que um raio de luz em uma superfície brilhante. A partir da intensidade dos impulsos refletidos, a distância entra e a terra e o avião pode ser estimada com precisão.

8. Comida pronta
“Refeições prontas poderão ser compradas em estabelecimentos similares às nossas padarias de hoje”. Mais uma previsão de John Watkins Elfreth, o visionário, feita em 1.900. Apenas em 1.950 essas refeições começaram a se popularizar e a se proliferar nas prateleiras dos Estados Unidos.
9. Tanque de guerra
(Fonte da imagem: World Wide Military)
“Fortalezas enormes sobre rodas vão andar sobre epaços abertos à velocidade dos trens expressos de hoje”. O primeiro tanque de guerra surgiu apenas em 1.915, na Inglaterra, para ser usado na Primeira Guerra Mundial.



Previsões que não deram certo
Veja agora algumas apostas de John Watkins Elfreth que não se concretizaram.
1. Sem C, X, Q no teclado
"Não haverá C, X ou Q em nosso alfabeto diário. Elas serão abandonadas porque serão desnecessárias." Sem essas letras não haveria mais palavras como “casa”, “xadrez” ou “querer”. É provável que outras letras tivessem que entrar no lugar, o que ficaria meio sem sentido.
Mas o que provavelmente Elfreth quis dizer é que a “comunicação de massa” do futuro poderia resultar na redução da quantidade de letras, algo que não se concretizou.


2. Sem carros nas cidades grandes
(Fonte da imagem: Espaonet)
"Todo o tráfego rápido será abaixo ou acima do solo quando entrar nos limites das grandes cidades."



Uma coisa é certa: ele previu metrôs subterrâneos e estradas elevadas. Mas infelizmente o transito continua afogado no meio das grandes cidades, firme e forte.



3. Sem mosquitos ou moscas
"Os mosquitos, moscas e baratas serão exterminados." Talvez seja bem o contrário que esteja acontecendo hoje, com a aglomeração populacional e boa parte das pessoas vivendo sem condições de higiene. Outro fator que prova o contrário é a recente infestação de percevejos nos Estados Unidos e alguns outros países.

4. Todo mundo vai andar 16 quilômetros diários
É uma visão bastante otimista para a humanidade, mas quem poderia dizer em 1.900 que boa parte da população seria obesa por falta de exercícios um século depois? Talvez se seguíssemos o que Elfreth previu em 1.900, o mundo poderia ser bem mais saudável.
http://www.tecmundo.com.br/curiosidade/18178-9-previsoes-dos-ultimos-120-anos-que-se-concretizaram-e-4-que-passaram-longe-.htm

A internet surgiu a partir de pesquisas militares nos períodos áureos da Guerra Fria. Na década de 1.960, quando dois blocos ideológicos e politicamente antagônicos exerciam enorme controle e influência no mundo, qualquer mecanismo, qualquer inovação, qualquer ferramenta nova poderia contribuir nessa disputa liderada pela União Soviética e pelos Estados Unidos: as duas superpotências compreendiam a eficácia e necessidade absoluta dos meios de comunicação.
Nessa perspectiva, o governo dos Estados Unidos temia um ataque russo às bases militares. Um ataque poderia trazer a público informações sigilosas, tornando os EUA vulneráveis. Então foi idealizado um modelo de troca e compartilhamento de informações que permitisse a descentralização das mesmas. Assim, se o Pentágono fosse atingido, as informações armazenadas ali não estariam perdidas.

Era preciso, portanto, criar uma rede, a ARPANET, criada pela ARPA, sigla para Advanced Research Projects Agency. Em 1.962, J. C. R. Licklider, do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), já falava em termos da criação de uma Rede Intergalática de Computadores (Intergalactic Computer Network, em inglês).
A ARPANET funcionava através de um sistema conhecido como chaveamento de pacotes, que é um sistema de transmissão de dados em rede de computadores no qual as informações são divididas em pequenos pacotes, que por sua vez contém trecho dos dados, o endereço do destinatário e informações que permitiam a remontagem da mensagem original. O ataque inimigo nunca aconteceu, mas o que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos não sabia era que dava início ao maior fenômeno midiático do século XX, único meio de comunicação que em apenas 4 anos conseguiria atingir cerca de 50 milhões de pessoas.
Em 29 de Outubro de 1.969 ocorreu a transmissão do que pode ser considerado o primeiro E-mail da história. O texto desse primeiro e-mail seria "LOGIN", conforme desejava o Professor Leonard Kleinrock da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), mas o computador no Stanford Research Institute, que recebia a mensagem, parou de funcionar após receber a letra "O".
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_Internet
Internet do Futuro é um termo geral para atividades de pesquisa sobre novas arquiteturas para a Internet.
Mais de 2 bilhões de usuários, 1 trilhão de páginas de conteúdo, 300 milhões de websites. Desde a sua criação, há 30 anos, a Internet vem transformando a rotina dos seus inúmeros usuários, que passam boa parte do tempo interagindo, pesquisando, trabalhando e aprendendo, através dessa plataforma.
Imaginar o mundo de hoje sem a Internet é quase impossível. Mas será que sua estrutura quando foi criada já previa um crescimento tão expressivo? Na verdade, não. A mesma estrutura flexível da tecnologia IP que permitiu seu desenvolvimento, é também a causa das limitações da rede, que se tornam cada vez mais evidentes e comprometem sua expansão.
A inclusão de novas funcionalidades, que não haviam sido previstas no projeto inicial, transformaram a arquitetura da Internet numa verdadeira ‘colcha de retalhos’. A cada adaptação, o grau de complexidade da arquitetura resultante aumenta, deixando a Internet cada vez mais resistente a novas alterações estruturais.
Construir uma rede mais eficiente e segura é a meta de pesquisadores de todo mundo, envolvidos na busca por arquiteturas alternativas para Internet do Futuro (IF).
Formular e avaliar arquiteturas alternativas para substituir, ou fazer evoluir, a arquitetura da Internet atual, baseada no protocolo IP, é um dos principais objetivos das pesquisas em Internet do Futuro (IF). Nesse contexto, duas abordagens vêm sendo discutidas e investigadas. A primeira, denominada “revolucionária” ou “tábula rasa” (Clean Slate), visa substituir a arquitetura atual por uma nova, totalmente reconstruída. A segunda, chamada “evolucionária”, pretende efetuar modificações incrementais na arquitetura atual, sem perder a compatibilidade com ela.
Mas, avaliar qual abordagem seguir não é o único desafio dos pesquisadores. Construir uma rede onde as novas alternativas de arquitetura possam ser habilitadas, testadas e validadas de forma eficiente também é uma necessidade. Uma das preocupações em relação à etapa de avaliação é que ela deve ser realizada sem prejudicar o funcionamento da Internet atual, uma vez que esta utiliza de forma compartilhada com a Internet experimental a mesma infraestrutura de rede. Neste caso, será necessário alterar a configuração dinâmica, talvez por meio de software, dos equipamentos de rede para atender duas (ou mais) arquiteturas em paralelo, além de alocar e monitorar recursos.
Dessa forma, este ambiente de experimentação precisará ser bastante flexível, para que a infraestrutura permita a coexistência de múltiplos modelos paralelos, possibilitando realizar múltiplos experimentos com novas arquiteturas em um ambiente de produção. Para alcançar esta flexibilidade adotamos técnicas de virtualização (de rede, dispositivos, enlace etc.) e a definição de redes por software (SDN – Software-Defined Networks), para a qual a tecnologia OpenFlow se tornou muito popular.
Enquanto Internet do futuro é frequentemente associada com o Global Environment for Network Innovations iniciativas da National Science Foundation (NSF), vários outros programas internacionais de pesquisa adotaram este termo. Por exemplo, o Projeto 100x100 Clean Slate project foi realizado de 2.003 a 2.005. Seu nome vem da estimativa de conectividade de 100 Mbit/s a 100 milhões de residências nos EUA.
Outro projeto "tábua rasa" hospedado na Universidade Stanford, foi iniciado em 2.007, mas terminou em Janeiro de 2.012.
O AKARI Project é o "projeto de design de arquitetura para a rede de nova geração" do Japão com implementação prevista para 2.015.
FIBRE (Future Internet testbeds / experimentation between BRazil and Europe) é um projecto de pesquisa financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Comissão Europeia no âmbito do Programa de Cooperação FP7, objetivo FP7-ICT-2.011-EU-Brazil Research and Development. O objetivo principal do projeto é a concepção, implementação e validação de um Futuro instalação de Internet compartilhada de pesquisa (FI), permitindo que a pesquisa experimental em infra-estrutura de rede e aplicações distribuídas. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Internet_do_Futuro
A Internet das coisas (inglês: Internet of Things) é, em certa medida, fruto do trabalho desenvolvido pelo MIT Auto-ID Laboratory, recorrendo ao uso do RFID e Wireless Sensor Networks. O objetivo foi, desde o início, criar um sistema global de registro de bens usando a single numbering system chamado Electronic Product Code.
A Internet das coisas é uma revolução tecnológica que representa o futuro da computação e da comunicação e cujo desenvolvimento depende da inovação técnica dinâmica em campos tão importantes como os sensores wireless e a nanotecnologia.
A tecnologia RFID que usa frequências de rádio para identificar os produtos é vista como potenciadora da Internet das Coisas.
Embora algumas vezes identificada como a sucessora dos códigos de barras os sistemas RFID oferecem para além da identificação de objetos informações importantes sobre o seu estado e localização.
Estes sistemas foram primeiramente usados na indústria farmacêutica, em grandes armazéns e na saúde. As mais recentes aplicações vão dos desportos e atividades de tempos livres à segurança pessoal. Etiquetas (também chamadas de "tags") RFID estão a ser implantados debaixo da pele humana para fins médicos e também em passaportes e cartas de condução. Leitores RFID estão também a ser incluídos em telemóveis. Para além do RFID, a capacidade de detectar mudanças no estado físico das coisas é também essencial para registar mudanças no meio ambiente. Por exemplo os sensores usados numa peça de vestuário inteligente podem registar as mudanças de temperatura no exterior e ajustar-se de acordo com elas.
Perspectiva-se um futuro em que poderemos usar roupa inteligente que se adapta às características da temperatura ambiente, a passagem por um sensor irá indicar-nos qual a manutenção que o nosso carro necessita, poderemos usar os óculos de sol para receber uma chamada vídeo e os cuidados médicos poderão ser prestados antecipadamente, graças a diagnósticos mais eficientes e rápidos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Internet_das_Coisas



Qual será o aspecto do nosso telefone celular no ano 2.020? Será que ainda falaremos somente ou já teremos a possibilidade tão sonhada de ver e interagir com as pessoas como os filmes de ficção científica preconizam? Num arrojado concurso de design, alguns jovens fazem propostas interessantes sobre aquilo que será o nosso futuro tecnológico.

Nestas questões de tecnologia, quanto tentamos adivinhar como serão as coisas num futuro próximo, as várias lições do passado ensinam-nos que o mais provável é estarmos a propor coisas ridículas que nos farão sorrir dentro de uns anos. No entanto, são precisamente essas as propostas que nos fazem olhar num caminho diferente e espicaçam a imaginação.
Diversos criadores de hoje foram e são inspirados pelas propostas do passado, como de resto já aqui mostramos.
Num recente concurso que pretende prever qual será o aspecto do telefone celular que estaremos usando no ano 2020, o japonês Mac Funamizu fez uma interessante e arrojada proposta de design.
Com base na evolução tecnológica, a sua visão assentou na utilização de tecnologia holográfica. Segundo o artista, teremos um celular que usaremos como uma pulseira e que será capaz de criar fantásticas imagens a três dimensões com as quais interagiremos. Resta-nos esperar para ver.
http://obviousmag.org/archives/2009/07/telefone_do_futuro.html





Carros do futuro
Como será o carro do futuro?
Olha só como acho que vai sei o carro da FIAT no futuro!
Puxa, esse Fiat vai ser o MIO carro da Fiat mano!



E o da Peugeot?
Como será que vai ser?Assim?
Que coisa em, esse vai ser bem forte!!

E o carro da Ford? 
Então né!
Nossa! Esse vai ser o mais compacto!




E o carro da Volkswagen, 
Será que vai ser assim????

Esse vai se o carrocleta! (carro bicicleta)




E como será que vai se o carro da Chevrolet?
Acho que assim...




http://futurohoje1.blogspot.com.br/2011/05/carros-do-futuro.html
Como será o carro do futuro?
por Alexandre Versignassi
Difícil responder. No entanto, só com tecnologias que já começaram a ser desenvolvidas, dá para imaginar a seguinte cena nas próximas décadas: você entra numa estrada e resolve relaxar. Então solta o volante e fala para o computador de bordo que quer assistir a Matrix 13. Ele baixa o filme da internet, enquanto o banco se ajeita sozinho para a sessão. Nessa hora, o carro detecta um problema na parte elétrica. Mas ele nem o avisa: faz o download da última versão do software que corrige isso e pronto.
Bom, a pipoca que você abriu para ver o filme deu uma baita sede? É só parar o carro e beber um pouco d'água no cano do escapamento. Essa água, totalmente potável, é o único resíduo que sai do motor do seu carro do futuro, movido a hidrogênio. Motores assim não têm nada de ficção.
Diante da possibilidade de escassez de petróleo, os Estados Unidos investem bilhões de dólares em pesquisas nessa área. A eventual falta de petróleo também pode banir outro derivado dos carros: os plásticos. "A tendência é que eles sejam substituídos por fibras de plantas, que são um recurso totalmente renovável", diz o gerente de design da Volkswagen, Luiz Alberto Veiga. E quanto ao carro andar sozinho na estrada?
Realidade pura: carros guiados por sensores, sem motorista, foram demonstrados há cinco anos nos Estados Unidos. Quanto à eletrônica, o segredo está na velocidade das conexões sem fio com a internet. Hoje, há testes com sistemas que fazem downloads a 19 Mbps, o suficiente para baixar um filme inteiro em um minuto. "Com isso, até pequenos reparos no carro poderão ser feitos online", diz o gerente de projetos Mario Egídio Bozzo, da Delphi, que fabrica equipamentos eletrônicos. Assim, só falta bolar um jeito de levar a água do escapamento até um frigobar...
Veículo nada virtual
Parece ficção, mas todas as novidades apresentadas aqui já estão em fase de pesquisa
1 - NO CAMINHO CERTO
Hoje: há sistemas de GPS capazes de indicar no painel a posição exata do carro em cidades e estradas. Os mais modernos fazem o download de mapas direto da rede.
Amanhã: em caso de acidente, o carro indicará automaticamente a posição do veículo para as equipes de resgate. Também poderá mostrar onde fica a oficina mais próxima quando surgir algum problema.


2 - MOTORISTA PRA QUÊ?
Hoje: estradas com sensores que guiam carros já foram testadas nos Estados Unidos e na Europa. Os veículos passam de 100 km/h, mantendo distância de 6,5 metros entre si.
Amanhã: estradas e avenidas com esses sensores aumentarão o fluxo em uma pista de 2 mil para 5 700 carros por hora. Afinal, conforme diminui a distância entre os carros, maior é a capacidade da pista.
3 - SEMPRE NA MODA
Hoje: no campo do design dos veículos, esforços para diminuir o tamanho do motor permitiram carros mais espaçosos e aerodinâmicos.
Amanhã: a idéia mais radical na imaginação dos projetistas são carrocerias com fibras especiais, que mudariam de cor ao receber impulsos elétricos. Bastaria selecionar a nova cor pelo computador do carro.
4 - LOCADORA MÓVEL
Hoje: modelos ultraluxuosos vêm equipados com DVD, videogame, telas de cristal líquido e micros que obedecem comandos de voz
Amanhã: internet sem fio com velocidade 300 vezes maior que a de conexões discadas permitirá baixar filmes e músicas instantaneamente. Chips que deixam o som do rádio cristalino também estão chegando.
5 - ARRANQUE ECOLÓGICO
Hoje: os melhores protótipos de motores movidos a hidrogênio alcançam 140 km/h, com autonomia de 150 quilômetros. Há sistemas que convertem metanol e álcool nesse combustível não-poluente.
Amanhã: o mais difícil será criar uma rede de distribuição de hidrogênio tão eficiente quanto a de gasolina. Como o álcool pode ser convertido em hidrogênio dentro do carro, o Brasil leva vantagem.
VISÃO EXTRA
Hoje: carros top de linha vêm com sistemas que detectam um obstáculo à frente, com autonomia para frearem sozinhos, além de faróis de xenônio, mais potentes.
Amanhã: a tendência são faróis espertos, que acompanhem a direção do carro nas curvas, assim como sensores de infravermelho: no escuro, eles detectariam pedestres desavisados a cerca de 300 metros.
OFICINA INSTANTÂNEA
Hoje: para que o carro absorva melhor os impactos, os modelos mais modernos são feitos com chapas gradualmente mais finas entre o "cockpit" (onde ficam o motorista e os passageiros) e o pára-choque.
Amanhã: a chave é a pesquisa com materiais que tenham mais "memória". Ou seja, capazes de voltar à posição original após um choque. O ápice seria um carro que pudesse se desamassar sozinho.
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-sera-o-carro-do-futuro





Um dispositivo de barbear que funciona instantaneamente.

Que tal um dispositivo, um espécie de capacete onde que tirando seu cabelo, ele simplesmente elimina todos os seus pelos através de um laser atendendo a critérios pré-determinados de estilos e tamanhos da barba.


Para muita gente o cheiro de uma carne assada é algo sublime, que esta ligado a um sabadão com cerveja e muita mulher bonita. Então esse despertador que exala um cheiro de carne pode sem duvida ser sucesso de vendas para os homens.




Carro que dirigem sozinho.
Esse é um desejo não só dos homens mais também das mulheres, mas com certeza quem mais aproveitara desse invento será os homens.

Bebida que não dê ressaca.
Isso é um desejo de 10 entre 10 homens que bebem não ter uma ressaca no dia seguinte a bebedeira. Você pode desmaiar, vomitar o banheiro ou a casa inteira, tirar fotos em posses comprometedoras e mandar para todos os seu contatos do celular, mas o que importa mesmo é que no outro dia você esteja pronto para beber novamente.

http://diabeisso.com/6-coisas-que-os-homens-tem-esperanca-que-existam-no-futuro/


Ensino do futuro
O desafio da escola: manter-se indispensável
Diante de um novo aluno e da necessidade de um novo tipo de professor, as escolas atuais encontram um desafio que há muito tempo não se desenhava: manter-se indispensável. Não é uma tarefa fácil, considerando que a escola atual deve não só atender às demandas que surgiram nos últimos anos - e são muitas - como também preparar-se para um futuro próximo de mudanças tão rápidas e intensas quanto as que ocorrem com o comportamento de seus alunos.
Já é rotina em centros urbanos do país, estabelecimentos equipados com internet, que utilizam recursos como diários virtuais e promovem avaliações on-line para atender aos estudantes. Laboratórios estão cada vez mais sofisticados e as ferramentas tecnológicas se multiplicam à disposição dos estudantes.

"As instituições precisam estar atentas. Existem alunos com diferentes estilos de aprendizagem, alguns aprendem ouvindo, outros vendo e ainda há aqueles que aprendem fazendo e interagindo", analisa Silvia Fichmann. "O uso da tecnologia permite à escola atender a esses diferentes estilos de aprendizagem".
Os especialistas, no entanto, insistem que investir em tecnologia não basta. Para Silvia, a maior dificuldade das escolas não é ampliar o uso dos aparatos, mas saber aproveitá-los na metodologia do ensino. "Se a escola investe em tecnologia é preciso pensar na formação dos professores, para que esse investimento beneficie os alunos.
Não adianta o professor dar aulas com toda aquela parafernália se a escola não os preparar para o uso efetivo das ferramentas".
A atenção em relação a esse aspecto já existe em colégios particulares como o Bandeirantes, em São Paulo. Há seis anos, alguns professores organizaram um grupo com o objetivo de testar a usabilidade e os resultados de toda tecnologia nova que a escola concordasse em colocar dentro das salas de aula.
Foi o que eles fizeram com um controle remoto - o chamado CPS (Classroom Perfomance System) -, que ajuda nas votações feitas pelos alunos em classe. Inicialmente, o controle foi usado para pequenas avaliações, com perguntas relacionadas ao conteúdo ensinado.
"Qual o resultado da soma 13 x 7?", por exemplo. Os professores, no entanto, deduziram que poderiam ampliar o uso do equipamento para traçar o perfil dos estudantes. Atualmente, o colégio promove enquetes para avaliar comportamento, preferências e opiniões dos jovens.
A coordenadora do departamento de tecnologia educacional do colégio Dante Alighieri, Valdenice Minatel, constata que por necessidade nos últimos anos, o método de sua escola também mudou. "Não trabalhamos com formatos prontos. Nós acompanhamos o professor na sala de aula e ajudamos na transição. Se não focarmos nas pessoas, não há qualidade de ensino", explica.
Todo ano, o colégio promove webconferências com cientistas brasileiros a mais de 12 espalhados pelo mundo. Batizado de 'Conexão Antártica", os alunos conversam em tempo real com os pesquisadores utilizando o comunicador instantâneo Skype. Segundo Valdenice, "a escola tem de executar projetos ligados a uma necessidade pedagógica e utilizar a informática para solucionar problemas".
Os colégios particulares saíram na frente, mas a tecnologia também está mudando o ensino das escolas públicas. A escola municipal Joaquim Mendonça, em Orindiúva, pequena cidade de 6.000 habitantes na região norte de São Paulo é um exemplo. Referência de vanguarda no ensino público, o colégio atende 936 alunos e possui todas as salas de aula com lousas interativas e internet - coisa antes só vista nas escolas particulares. O investimento foi feito há três anos. "Não foi tão difícil se adaptar às lousas interativas. Mas alguns professores estranharam um pouco. A prefeitura pagou um curso de especialização para todos. Atualmente, temos aulas às terças e quintas-feiras via satélite. É um curso com professores universitários de Ribeirão Preto para melhorar nosso rendimento", conta Ana Maria Borges Barbosa, diretora da escola.
Mesmo com tantos investimentos, a pesquisadora da UFRGS Léa Fagundes considera que a escola ainda não entrou na cultura digital. "Hoje, esses estabelecimentos querem trazer as ferramentas digitais para continuar ensinando como no modelo industrial.
A tecnologia digital não é uma varinha mágica, nem um sistema multiuso e polivalente que serve para tudo. Não depende do professor dizer se é bom ou não, porque hoje ninguém tem a resposta certa. Estamos todos em busca da verdade", acredita. "As condições culturais para a mudança pedagógica já estão dadas. A questão agora é apropriar-se delas e acreditar que se pode fazê-las. A resistência muito grande parte das concepções dos educadores de que sua missão é ensinar".
(Por Caio Barretto Briso, Kleyson Barbosa, Luís Guilherme Barrucho e Sofia Krause)
http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/adiantamento-desafio-escola-manter-se-indispensavel


Escola do futuro
O novo aluno: domínio tecnológico desafia a pedagogia
Imersos num universo rico em equipamentos e ferramentas como Google, iPod, MSN, celular, YouTube, Orkut, Facebook, estudantes reinventam a forma de se informar e gerar conhecimento. Hoje, crianças e jovens têm amigos, em todas as partes do mundo, que encontram a qualquer hora do dia ou da noite na tela do computador. Eles conversam com colegas da classe ao lado por meio de SMS, conhecem pessoas e estudam em comunidades virtuais. Por parecer incrível para os mais velhos, mas não é rara a criança que navega na internet com destreza antes mesmo de saber ler ou escrever.
Esse novo mundo permite exemplos que desafiam a pedagogia atual. É o caso das irmãs Alice Godinho, de 5 anos, e sua irmã Isadora, de 7. Juntas, elas formam uma espécie de cooperação digital. Este ano, Alice pediu um notebook de aniversário. "Escolheu um rosa, porque é a cor preferida dela", conta Carla, mãe das meninas. Alice, que cursa a primeira série em um colégio particular de São Paulo, ainda não está totalmente alfabetizada. "Isso não impede que ela navegue no YouTube, ou entre em sites do colégio para fazer tarefas", garante Carla, que revela um detalhe curioso: "Já percebi que toda vez que a Isadora pede o notebook emprestado, Alice concorda. Mas ela sempre senta ao lado da irmã, porque já entendeu que observando ela aprende".
A discussão sobre o "bem e o mal" em passar horas na frente de um computador não existe para esse novo estudante. A maioria já concilia vida virtual e real com equilíbrio. Vitor Marellitut, de 14 anos, garante que não deixa de sair ou ver os amigos pessoalmente em troca do MSN, ou sites de relacionamento. Admite que fica pelo menos quatro horas sentado em frente ao computador todos os dias, mas garante que sabe discernir entre tempo de diversão e aprendizado. "Minha mãe não reclama. Ela sabe que eu jogo, mas também faço pesquisas e estudo", explica.
É comum, que adolescentes como Vitor, tenham a rotina abarrotada de novidades tecnológicas. Assim como é comum também que eles saibam usar essas novidades com habilidade - quase sempre, várias ao mesmo tempo. Navegam na internet, baixam programas de games, enquanto conversam no MSN, ouvem música no iPod ou usam o celular. E, é claro, a capacidade que esses jovens adquiriram de dividir a atenção em várias fontes simultâneas de informação exige uma nova estratégia do professor.
O americano Marc Prensky, consultor educacional e designer de jogos educativos, diz que a aparente dispersão do jovem de hoje frente às diversas ferramentas tecnológicas é uma ilusão. "O aluno aprende quando está engajado em determinadas atividades - seja explorando possibilidades de resultado para um problema; em um joguinho de computador; ou simplesmente explorando algo desconhecido."
Na sala de aula, a história pode ser outra. Com oito anos de experiência em lecionar e ciente desse novo aluno, o professor de geografia Gilberto Soares, do colégio Miguel Cervantes em São Paulo, constata: "São talentosos em fazer várias atividades simultâneas, mas não conseguem ficar focados muito tempo em um determinado assunto". O acesso à informação também torna o estudante mais crítico. "Há casos em que a gente passa um dado na classe e o aluno checa em casa, para ver se é verdade. É uma espécie de disputa pelo poder", ressalta Gilberto.
Nem tudo, porém, a tecnologia consegue mudar para melhor. A cola - um artifício tão antigo quanto o aprendizado - não deixou de existir. Só adquiriu contornos inusitados. Segundo o professor Soares, já houve casos em que alunos terminaram provas e mandaram mensagem de textos (pelo celular) para os amigos que ainda estão sendo avaliados. "Eles são criativos, já encontrei uma cola inteira digitada dentro de um iPod".
A maioria dos professores e especialistas concorda que não é mais possível distanciar o novo aluno dessas modernidades tecnológicas. O desafio é justamente tirar o melhor proveito desses recursos. A lousa digital, por exemplo, já é comum em muitas escolas do país, é uma das coisas mais apreciadas por crianças e jovens.
"Esses novos quadros são extremamente visuais", reconhece Juana Ordonez, professora de ciência naturais do colégio Miguel Cervantes, em São Paulo. "Antes de começar a aula, é necessário calibrar a imagem e fazer alguns testes com o computador. Em geral, os alunos adoram fazer essa calibragem", diz. "A gente deixa. Afinal, eles entendem disso melhor que nós".


(Caio Barretto Briso, Kleyson Barbosa, Luís Guilherme Barrucho e Sofia Krause)

http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/adiantamento-novo-aluno-dominio-tecnologico-desafia-pedagogia



Escola do futuro
O papel do professor: guiar o aprendizado
A facilidade com que os alunos interagem com a tecnologia também impôs uma mudança de comportamento em sala de aula. Hoje, já não é exclusividade dos mais jovens manter blogs, atualizar perfis em redes sociais ou bater papo com amigos na internet. A geração digital passou a exigir que o professor fizesse o mesmo - e ele está mudando pouco a pouco. Os motivos são claros. Em um mundo onde todos recorrem à rapidez do computador, nenhuma criança aguenta mais ouvir horas de explicações enfadonhas transcritas em uma lousa monocromática.
"A tecnologia faz parte do cotidiano de todos os jovens. Os alunos esperam que o professor se utilize disso em sala de aula. Seu papel mudou completamente, mas continua essencial. Ele guia o processo de aprendizagem, sendo o elo entre o aluno e a comunidade científica", afirma Linda Harasim, professora da Universidade Simon Fraser, em Vancouver, no Canadá. Confira o perfil do novo professor.
O problema é, justamente, adaptar a tecnologia ao conteúdo pedagógico. É consenso entre os especialistas que não basta apenas investir em laboratórios, salas multimídia e projetores de luz. Muitas escolas, mesmo aquelas que gastam rios de dinheiro em equipamentos de última geração, deixam de lado o treinamento dos professores.
Sem mudança na metodologia, as novas ferramentas são subtilizadas. "Passamos praticamente uma década do novo milênio e nosso modelo educacional ainda reflete a prática dos séculos XIX e XX. A internet ainda é usada, geralmente, como tampa-buraco ou enfeite nas salas de aula tradicionais", acrescenta Harasim.
O professor de informática Jean Marconi, de Brasília, acompanhou de perto a dificuldade imposta pelos novos recursos tecnológicos. Quando o colégio onde trabalha investiu pela primeira vez em equipamentos digitais, a direção não se preocupou em desenvolver um novo método de ensino nem capacitar os professores. Marconi aproveitou a formação em tecnologia da educação e propôs à escola treinar seus colegas. Hoje, segundo ele, todos já têm contato com as novidades e criam projetos para suas próprias disciplinas. "O colégio tinha a proposta, mas andava a passos lentos. Fui, então, de professor em professor despertando a curiosidade. Consegui que houvesse uma integração entre o conhecimento do educador e a tecnologia. Mas há alguns que ainda têm medo de mexer com essas ferramentas".
Para a pedagoga Sílvia Fichmann, coordenadora do Laboratório de Investigação de Novos Cenários de Aprendizagem (LINCA) na Escola do Futuro da USP, um dos motivos pelos quais os professores ainda resistem em utilizar a tecnologia é o receio de perder o posto de detentor único de conhecimento. "A internet rompeu com uma série de paradigmas. O professor, hoje, tem de se conscientizar de que não sabe tudo e precisa ser muito mais parceiro do aluno na busca pelo saber", afirma. Sílvia diz que não é fácil lidar com as novas ferramentas, mas cabe ao educador coordenar e orientar as tarefas. "O problema é que existem três tipos de professor: os que preferem o método tradicional, aqueles que não sabem utilizar a tecnologia e, finalmente, os que se adaptaram ao novo contexto. Eles convivem em uma mesma sala de aula, o que impede a adoção completa da tecnologia", completa.
Lousa interativa - As novas ferramentas nunca preocuparam a professora de Ensino Fundamental Éride Rosseti, de São Paulo. Com 32 anos de magistério, a educadora assistiu a passagem do quadro-negro para o magnético e maneja, agora, sem problemas a lousa interativa, que permite salvar as tarefas feitas pelos alunos, além de exibir imagens, músicas e vídeos. Incentivada pelo colégio, ela participa de cursos de capacitação e é usuária da comunidade virtual da escola, na qual posta comentários sobre as aulas e exercícios de fixação. "Com a tecnologia, posso interagir com os alunos em tempo real. É uma forma de eles não se sentirem sozinhos quando estão fazendo a lição em casa. As crianças adoram e o professor tem de cumprir o papel social de abraças as novas tecnologias", diz.
Criar um blog foi a alternativa encontrada pela professora de ciências carioca Andrea Barreto para incentivar o hábito da leitura entre seus alunos da rede pública. Sem recursos, ela criou um espaço virtual, no qual os jovens podem tirar dúvidas e participar das discussões feitas em sala de aula. "Percebi a necessidade de ensinar dentro desse novo contexto depois que vi o desinteresse dos alunos. Mesmo os alunos mais carentes acessam a internet das lan houses e isso aumentou o rendimento", observa.
Mas a educação high-tech também oferece riscos, sobretudo devido à variedade de informação presente na web. Com a experiência de quem mantém um blog, tem conta no Orkut e usa diariamente o MSN, o professor de química Paulo Marcelo Pontes, de Recife, diz que não há como evitar que um aluno deixe de acessar bate-papo ou qualquer outra ferramenta disponível na rede. "Competir com isso traz mais desestímulo do que satisfação. O professor tem de produzir materiais e conteúdos que façam os estudantes participarem ou se interessarem pelo que está sendo divulgado", conclui.
(Caio Barretto Briso, Kleyson Barbosa, Luís Guilherme Barrucho e Sofia Krause)
http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/papel-professor-manter-se-antenado


As viagens no futuro
O futuro da aviação comercial teve seu espaço no painel "Como serão as viagens no futuro", realizado na terça-feira, 19 de março, no Fórum Panrotas, evento que conta com a aliança institucional da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O painel começou com a apresentação das inovações da Airbus pelo diretor sênior da empresa, responsável por Caribe e América Latina, Michel Clanet, que mostrou o investimento que a empresa tem feito para o aprimoramento dos aviões e para atender às novas demandas dos clientes. "Hoje, o cliente quer mais espaço para o conforto pessoal, além de conexão direta com a internet", disse Clanet.
Em seguida, foi a vez da presidente da Boeing no Brasil, Donna Hrinak, que mostrou como a empresa têm investido em inovação para desenvolver novos modelos de aviões. "Inovação pode ser divertida, mas temos que inovar com um propósito. As companhias aéreas vão precisar de 34 mil novos aviões nos próximos 20 anos, e é essencial apoiar a necessidade do cliente", afirmou Donna.
Os representantes das duas companhias concordaram que o futuro é da eficiência energética. Segundo Clanet, a Airbus já investe na redução da queima de combustíveis fósseis para emitir menos CO2 no ambiente. Já Donna Hrinak acredita que um novo combustível é essencial para reduzir o impacto ambiental.
"Para isso, a Boeing tem parcerias de pesquisas no Brasil, para a produção de biocombustível, e em todo o mundo, até mesmo com aviões elétricos", concluiu.
A apresentação mais ousada do painel, no entanto, foi da chefe de desenvolvimento de Viagens e Turismo da Virgin Galactic, Carolyn Wincer, anunciando que a empresa promoverá viagens espaciais, com o primeiro lançamento previsto para 2.014.
De acordo com Carolyn, a Virgin Galactic desenvolveu um modelo de aeroplano que voa até uma parte mais alta na atmosfera com um pequeno foguete acoplado.
Em determinada altura, esse foguete com capacidade para até oito pessoas (seis passageiros e dois tripulantes) é lançado na órbita terrestre, proporcionando o que ela chamou de Turismo Espacial.
"Tivemos pouco progresso no campo espacial nos últimos 50 anos. Com mais investimento de empresas privadas, podemos, cada vez mais, pensar em um futuro em que pessoas fazem viagens espaciais, seja para fora do planeta ou para encurtar as rotas entre dois países", disse Carolyn. A Virgin Galactic já tem mais de 500 bilhetes vendidos, com um custo de 200 mil reais cada.
http://www.cnc.org.br/noticias/como-serao-viagens-no-futuro


Viagem no tempo se refere ao conceito de mover-se para trás e para frente através de pontos diferentes no tempo, em um modo análogo à mobilidade pelo espaço. Algumas interpretações de viagem no tempo sugerem a possibilidade de viajar através de realidades paralelas. A possibilidade real de uma viagem no tempo é, hoje em dia, praticamente nula do ponto de vista prático, devido ao fato de que as partes responsáveis pela descoberta de meios para se efetuar uma viagem temporal não terem conseguido ainda produzir a tecnologia capaz de possibilitar a viagem.
O conceito é constantemente abordado na ficção-científica, sendo que o mais famoso autor de obras sobre o tema é H. G. Wells.
No meio científico o tema da viagem no tempo é de circulação bastante discreta; supõe-se que, ou os cientistas são ridicularizados por pesquisarem seriamente um assunto que, se diz, seja infértil, ou os avanços na área, se existentes, são tão secretos que ninguém fala a respeito. No entanto, o estudo das viagens do tempo e de outras consequências das teorias da física pode mudar a nossa perspectiva sobre o universo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Viagem_no_tempo

Herbert George Wells, conhecido como H. G. Wells nasceu em Bromley, em  21 de Setembro de 1.866 e morreu em Londres, em 13 de Agosto de 1.946.
Foi um escritor britânico e membro da Sociedade Fabiana.
Nascido num distrito da Grande Londres, na juventude foi, sem sucesso, aprendiz de negociante de panos - a sua experiência nesta ocupação veio mais tarde a ser usada como material para o romance Kipps. Em 1.883 tornou-se professor na Midhurst Grammar School, até ganhar uma bolsa na Escola Normal de Ciências em Londres, para estudar biologia com T. H. Huxley.
Nos seus primeiros romances, descritos, ao tempo, como "romances científicos", inventou uma série de temas que foram mais tarde aprofundados por outros escritores de ficção científica, e que entraram na cultura popular em trabalhos como A Máquina do Tempo, O Homem Invisível e A Guerra dos Mundos. Outros romances, de natureza não fantástica, foram bem recebidos, sendo exemplos a sátira à publicidade Edwardiana Tono-Bungay e Kipps.
Visionário, chegou a discutir em obras do início do século XX questões ainda atuais, como a ameaça de guerra nuclear, o advento de Estado Mundial e a Ética na manipulação de animais.
Desde muito cedo na sua carreira, Wells sentiu que devia haver uma maneira melhor de organizar a sociedade, e escreveu alguns romances utópicos. Começavam em geral com o mundo a caminhar inexoravelmente em direção de uma catástrofe, até que as pessoas se apercebiam da existência de uma maneira melhor para viver: ou através dos gases misteriosos de um cometa, que fariam com que as pessoas começassem subitamente a comportar-se racionalmente (Os Dias do Cometa), ou pela tomada do poder por um conselho mundial de cientistas, como em The Shape of Things to Come (1933), livro que o próprio Wells adaptou mais tarde para o filme de Alexander Korda Daqui a Cem Anos (1.936). Aqui descrevia-se, com demasiada exatidão, a guerra que estava a chegar, com cidades a serem destruídas por bombardeamentos aéreos
http://pt.wikipedia.org/wiki/H._G._Wells



PARADOXO
O problema com as viagens no tempo para o passado é que elas geralmente apresentam resultados logicamente impossíveis, PARADOXOS. E talvez o mais problemático seja o mais comum em obras de Ficção Científica sobre Viagens no Tempo:
O PARADOXO DE CAUSA E EFEITO, que diz que:
Se alguém viaja para o passado com objetivo de alterar um evento para mudar o presente, assim que o fizesse, o motivo pelo qual viajou deixaria de existir, e consequentemente a viagem também. Sendo assim, o mínimo que deveria acontecer seria a perda de memória por parte do viajante, ou seu lançamento numa realidade paralela.
http://www.xr.pro.br/FC/paradoxtime.html


A missão da Mars One, uma empresa privada sem fins lucrativos que propõe uma viagem de sentido único para Marte, já atraiu mais de 78 mil candidatos nas primeiras duas semanas da abertura do processo de candidatura.
Então, se a missão for bem sucedida, como seria a vida para aqueles que forem escolhidos?
É perigoso?
“Marte não é um piquenique”, diz o website da Mars One.
A vida é comparável a viver na Antártica, com desafios semelhantes, segundo o website da Mars One. A temperatura média é de –50 graus Celsius. O assentamento em Marte se desenvolverá de forma semelhante ao estabelecimento de bases de pesquisa e instalações vitais no continente gelado.
A base usará painéis solares para obter energia e reciclará seus materiais o máximo possível. A produção de oxigênio e água começará assim que os astronautas aterrissarem, pois recursos armazenados não durarão para sempre ou mesmo por muito tempo. Os astronautas trabalharão na extração de água do solo e poderão produzir oxigênio separando a água em hidrogênio e oxigênio. Um dispositivo semelhante a uma estufa portátil será utilizada para o cultivo de alimentos.
Enquanto a base cresce, com mais quatro pessoas chegando a cada dois anos, os colonizadores de Marte terão de descobrir como produzir suprimentos por si mesmos. Dois exemplos incluem encontrar um método para construir lugares adicionais para viver e obter ou construir uma máquina que produza plástico.
Viver em Marte não é isento de risco – uma parte fundamental do assentamento poderia quebrar e um astronauta não sobreviveria se sua vestimenta fosse seriamente danificada numa missão fora das instalações. Além disso, certas condições médicas não especificadas não são tratáveis em Marte (embora outros perigos médicos provavelmente não existam lá).



A superfície de Marte (NASA)


Vida diária
Os astronautas farão três tipos principais de trabalho:
Construção
Construção inclui fazer o novo assentamento confortável para viver, instalar corredores entre os prédios preliminares, e colocar painéis solares extras. Também inclui passar tempo nas estufas cuidando das plantas e cozinhando.
Manutenção
Isto inclui assegurar que todos os sistemas estejam funcionando e sejam verificados regularmente.
Pesquisa
A equipe da Mars One espera encontrar uma maneira de construir edifícios “principalmente com materiais de Marte”, a fim de “expandir significativamente o assentamento”. Outra pesquisa inclui identificar os períodos úmidos e secos, bem como coletar dados para enviá-los a pesquisadores na Terra.
Além do trabalho, os astronautas terão tempo de lazer e pessoal. Durante este tempo, eles podem fazer atividades internas que lhes são comuns na Terra, como leitura, jogos e usar a internet. A missão planeja ter internet disponível, mas haverá uma defasagem de tempo, então, eles precisarão solicitar filmes e noticiários que queiram assistir com antecedência.
O website Mars One explica, “Acesso fácil à internet será limitado a seus websites preferidos que serão atualizados constantemente no servidor local em Marte. Outros websites demorarão entre 6 e 45 minutos para aparecerem na tela – primeiro, 3-22 minutos para seu clique chegar à Terra e outros 3-22 minutos para os dados do website chegarem à Marte. Entrar em contato com amigos em casa é possível por meio de mensagens de vídeo, voz ou texto (e-mail, WhatsApp, SMS), mas o diálogo em tempo real não é possível, por causa do lapso temporal.”
Outros fatos
—Os astronautas terão 15 dias de água armazenada (que será reciclada); mas a água reciclada será suficiente para 150 dias se o uso for limitado.
—Máquinas de exercícios serão escolhidas após cerca de uma década de testes para verificarem que máquinas ajudarão a necessidade dos astronautas para movimento intenso no espaço e para prevenir a deterioração física por causa da gravidade zero.
—Os astronautas decidirão entre si como organizar-se em pequenos grupos e se certificar que decisões razoáveis sejam tomadas.
—Mars One incentiva a liberdade religiosa.
—Os primeiros colonos são fortemente aconselhados a não terem filhos do planeta, porque isso geraria várias complicações. No futuro, haverá necessidade de crianças.




Mosaico do hemisfério Syrtis Major do planeta Marte, uma visão similar seria percebida de uma nave espacial (NASA).
http://www.epochtimes.com.br/viver-em-marte-como-seria/








Tecnologia e truques permitem à tripulação da Estação Espacial viver a 400 quilômetros acima do planeta.
Bia Barbosa
Nos anos 60, as primeiras naves Mercury tinham 3 metros de comprimento e espaço reduzido. Cabia apenas um homem, que podia mexer-se pouco. A bordo comiam-se pílulas. Hoje, a estação orbital é dez vezes maior, tem aparelhos de ginástica e a comida é levada da Terra pelo ônibus espacial
Os três astronautas que desde o início de novembro estão morando na Estação Espacial Internacional dedicaram-se a uma atividade pouco convencional na semana passada – a faxina. O americano Bill Shepherd e os russos Yuri Gidzenko e Sergei Krikalev foram limpar o Unity, um módulo que estava fechado desde que foi lançado ao espaço, em dezembro de 1.998. Os astronautas não tinham entrado ainda no Unity porque não havia energia suficiente para ligar seus equipamentos de iluminação e ar condicionado. Desde o início do mês, a instalação de um novo painel de energia solar de 17 toneladas permitiu a Shepherd, Gidzenko e Krikalev pôr para funcionar pela primeira vez todos os três módulos que já estão no espaço.
Além do Unity, que será usado como conexão de outros módulos no futuro, a estação conta com os russos Zarya – uma espécie de depósito – e Zvezda. É neste último que a tripulação mora e trabalha, numa área de aproximadamente 50 metros quadrados. Um alojamento compacto, onde se dorme de pé (sem problema, porque não há gravidade) e com um banheiro do tamanho de uma cabine telefônica. Não é um palácio, mas as instalações da estação parecem um sonho se comparadas com as das naves tripuladas que no passado foram lançadas ao espaço.
Fotos NASA
Cama espacial: astronautas dormem em pé, presos por cintos de segurança
A vida na estação espacial poderia ser resumida a uma única palavra: racionamento. O espaço é o estritamente necessário para viver mais de duas semanas fora da Terra com o mínimo de privacidade. A comida é contada e a água, talvez o item mais precioso entre os suprimentos, é controlada gota a gota. A estação conta com uma máquina para retirar a umidade do ar e com ela produzir água.
Até o fim do ano que vem, um novo equipamento tratará de reciclar todos os líquidos existentes a bordo, da água usada para escovar os dentes à urina dos homens e dos ratinhos levados para experimentos científicos no espaço. "Setenta e dois ratos equivalem a um homem em termos de reposição de líquidos e precisam ser levados em consideração quando se trata de economizar água no espaço", diz Layne Carter, especialista em reprocessamento de água da Nasa. Enquanto esse equipamento não funciona, o jeito é levar água terrestre mesmo.
Os astronautas têm direito a um banho diário, em que se lavam com uma bucha umedecida. Em vez de consumir os 50 litros gastos na Terra, usam menos de 4. A água para abastecer a estação tem chegado ao espaço em bolsas com capacidade para 40 litros, embarcadas nos vôos periódicos do ônibus espacial e da nave russa Progress. Na semana passada, a Endeavour aproveitou para prover a tripulação depois de levar os novos painéis solares. Em janeiro será a vez de a Atlantis viajar com um novo módulo a ser instalado e mais um suprimento de água e comida. Cada uma dessas viagens custa estratosféricos 450 milhões de dólares.
Comparada à dos primeiros tempos das viagens espaciais, a vida a bordo da estação é bem razoável. No início da década de 60, os astronautas do projeto Mercury, os primeiros americanos a realizar os vôos orbitais, alimentavam-se de cápsulas. O espaço na nave era exíguo e só cabia um homem espremido entre mostradores e botões. Hoje são consumidos pratos parecidos com os servidos nos aviões, a léguas de distância das pílulas coloridas ou gororobas pastosas de que se alimentavam os pioneiros. A diferença é que, antes de subir para a estação, tudo é testado por um grupo especial de provadores. O objetivo é evitar emergências gastrointestinais, coisa que na estação ganharia proporções catastróficas.
Módulo de união: saleta com seis portas liga os compartimentos que, juntos, formam a estação.
A experiência na estação russa Mir indica que a ausência de gravidade provoca os males que mais afligem quem vive muito tempo no espaço. Dentro dela, um astronauta russo cravou o recorde de catorze meses e seis dias vivendo fora do planeta. Quando chegou à Terra, estava tão debilitado que parecia ter se submetido a um tratamento de quimioterapia. Na estação espacial foram tomados cuidados para reduzir esse risco, como a instalação de uma miniacademia de ginástica e a adoção de um rígido programa de condicionamento físico. Há cuidados também para que os astronautas mantenham a integridade psicológica.
Muitos participantes do programa Mir ficavam deprimidos com o longo isolamento a que eram submetidos. Por isso, uma vez por semana os astronautas usam um videofone para entrar em contato com a família na Terra. São autorizados ainda a carregar alguns pertences pessoais em sua bagagem, como CDs, livros, jogos eletrônicos e retratos dos filhos.



No espaço, recebem e-mails e participam de reuniões de trabalho com os técnicos dos centros de controle na Terra. Não são nem mesmo poupados das broncas dos chefes. Na semana retrasada, eles travaram uma ríspida discussão com o comando russo depois de receber uma advertência por ter ligado equipamentos que não deviam.
http://veja.abril.com.br/201200/p_164.html


Como serão as cidades no futuro
Um conjunto de tecnologias pensado para tornar as cidades mais inteligentes ajuda as metrópoles a vencer problemas de trânsito, segurança e urbanismo.
Entenda como


Renata Leal
Info Exame - 12/2011


Edifícios ultramodernos cortados por carros e ônibus que voam. Robôs que executam as tarefas domésticas. Água 100% reaproveitada. Será que viveremos assim daqui a 30 anos? Provavelmente não. Mas diversos avanços esperados para um futuro distante já estão em testes em cidades planejadas, que funcionam como laboratórios de boas ideias a serem replicadas.
Um conjunto de tecnologias desenvolvido por empresas como IBM, GE, Cisco, Philips, Oracle e Samsung tem ajudado as cidades a se tornar mais inteligentes, com transporte eficaz e menos poluente, edifícios verdes e energia renovável. 
As metrópoles entraram na mira das companhias de tecnologia porque se tornaram consumidoras em potencial de uma série de soluções criadas por essas empresas para enfrentar o caos urbano, resultado, principalmente, do crescimento desordenado e da falta de planejamento.
Metade dos habitantes do planeta, que acaba de atingir a marca de 7 bilhões de pessoas, mora em áreas urbanas. Estima se que em 2.050 cerca de 70% da população viverá em cidades, o que representa um aumento de 1,4 milhão de pessoas por semana. "Esse crescimento causará uma mudança enorme nas cidades e na expectativa dos cidadãos sobre a qualidade de serviços como saúde, transporte, educação e gerenciamento de emergências", afirma o indiano Guruduth Banavar, vicepresidente e chefe de tecnologia para o setor público da IBM.
O impacto ao meio ambiente já é enorme. Os 3,5 bilhões de habitantes urbanos consomem 75% da energia disponível e concentram 80% das emissões de gases que causam o efeito estufa. As megacidades são responsáveis por grande parte do consumo. "Elas se transformaram em um mega problema, que afeta principalmente os países em desenvolvimento, onde estão cidades como Délhi, Istambul e São Paulo", afirma Johnny Araya Monge, prefeito de San José, na Costa Rica.
Com 2,3 milhões de habitantes, o município é visto como exemplo. Após revitalizar o centro, a administração local conseguiu fazer com que muitos habitantes que haviam se mudado para municípios próximos voltassem. As megalópoles impõem grandes desafios a governos e seus habitantes. "Apenas 40 megacidades impulsionam a economia mundial. Elas concentram um quinto da população e dois terços do PIB.
São também as que geram mais inovação", diz o arquiteto e urbanista Carlos Leite, professor da Universidade Mackenzie e da Fundação Dom Cabral.
Ao mesmo tempo que atraem empresas e negócios milionários, as grandes cidades exigem atenção com as mudanças climáticas, a mobilidade urbana e os crescentes índices de desigualdade social. A boa notícia é que a tecnologia está aí para ajudar. Veja, a seguir, alguns exemplos bem sucedidos de aplicação de tecnologia para melhorar o dia a dia das cidades.
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cidade/cidades-futuro-tecnologia-vencer-transito-seguranca-urbanismo-661248.shtml


Projeto de brasileira, ‘Casa do Futuro’ une sustentabilidade e tecnologia
Maria Eduarda Chagas, 


Para o TechTudo
  


A Casa do Futuro, idealizada pela arquiteta gaúcha Betina Gomes, mostra como pode ser um lar futurista e itinerante. Com foco em mobilidade, sustentabilidade e tecnologia, o projeto conquistou o prêmio A’Design Award & Competition na categoria Design de Arquitetura, Construção e Estrutura, na Semana de Design de Milão, que ocorreu na Itália, no início de abril.
Casa do Futuro pode ter lounge externo (Foto: Divulgação)
O conceito da Casa do Futuro é ousado. Em um espaço de apenas 32 metros quadrados, no interior de um contêiner, a arquiteta garante a presença de cozinha, banheiro, quarto, sala de jantar, escritório, sala de estar, home theater e, até mesmo, de uma pista de dança. Os ambientes são transformados de acordo com a necessidade do morador. Para modificá-los, basta acionar um comando por meio de um smartphone, tablet ou notebook.
Um aplicativo no dispositivo móvel é capaz de controlar iluminação, toldos e persianas e os painéis deslizantes que mudam os cômodos da casa. Assim, rapidamente, o quarto de casal é substituído por uma pista de dança com painéis de LED no teto, por exemplo. De acordo com Gomes, a transformação ocorre em cerca de dois minutos.
Cômodos se modificam a partir de comandos em dispositivos móveis (Foto: Divulgação)
Placas solares fotovoltaicas no exterior da casa garantem a captação de energia solar e conversão em eletricidade, a fim de minimizar os gastos com energia elétrica. “A iluminação é toda em LED e os eletrodomésticos são de baixo consumo”, explica a arquiteta. A energia solar também é utilizada para o aquecimento da água.
Além disso, a Casa do Futuro reaproveita a água da chuva para as descargas do vaso sanitário. Um software de automação indica ainda o consumo de água, eletricidade e gás para evitar desperdícios. O sistema ainda identifica possíveis problemas nas tubulações.
Quarto vira pista de dança ou escritório (Foto: Divulgação)
O projeto foi pensado para atender àqueles que precisam de mobilidade. “Grandes empresas que necessitem montar ‘vilas’ longe dos grandes centros para alojar funcionários podem recorrer à Casa do Futuro”, afirma a criadora. Ela destaca também a aplicação do lar para a hotelaria ou para abrigar participantes de grandes eventos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.


Um exemplar completo custa R$ 580 mil e é montado em 120 dias. Segundo a arquiteta, caso o morador queira mudar de ares, a estrutura montada pode ser transportada com a ajuda de um caminhão ou até mesmo em um navio.
http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2013/04/projeto-de-brasileira-casa-do-futuro-une-sustentabilidade-e-tecnologia.html


A comida do futuro
FAO, agência da ONU para a alimentação e agricultura, inclui insetos na alimentação

O aumento da população mundial levou a FAO, agência da ONU para a alimentação e a agricultura, a apresentar um relatório que defende a introdução de insetos na alimentação. Vinte e oito por centro da população mundial já se rendeu a esta iguaria peculiar, aparentemente vantajosa para a saúde porque "tem menos colesterol, mais minerais, mais ferro", diz o jornalista Ricardo Garcia.
Há 1.909 espécies de insetos comestíveis, como besouros, escaravelhos, lagartas, abelhas, formigas e gafanhotos. Para Laszlo Robert Zsiros, da Ciência Viva, a primeira experiência "não soube muito bem, comi insetos crus. Depois disso, aprendi a cozinhá-los de forma adequada e são bastante saborosos".
Há quem veja neste novo tipo de alimento uma forma de aliar arte, tecnologia e culinária. O projeto chama-se ‘Insects Au Gratin’ e consiste em transformar os insetos numa farinha", que "depois é impressa a três dimensões numa impressora de alimentos", explica a designer Susana Soares.
Nas próximas décadas, a população mundial deve aumentar dos atuais 7 mil milhões para 9 mil milhões de habitantes. Precisam-se de alternativas, e quem sabe se não serão os insetos a acabar com a fome no Mundo.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/outros/domingo/a-comida-do-futuro


Tecnologias promissoras: comida artificial
No futuro nós comeremos carnes feitas em tubos de ensaio. Você está preparado para isso?


Por Renan Hamann em 15 de Junho de 2.011



Tente se lembrar das suas aulas de geografia e da famosa “Teoria Malthusiana”. Para quem já se esqueceu, essa teoria afirmava que a população mundial cresce de forma muito mais acelerada do que a produção de alimentos consegue suportar. Por muitos anos essa teoria foi rejeitada pelos estudiosos, mas hoje a realidade começa a mostrar que a escassez na alimentação pode ser uma realidade em todo o planeta.


(Fonte da imagem: RosaMundWo)


Pensando nisso, muitos institutos de pesquisa começaram a buscar formas de produzir alimentos sem a necessidade dos habituais processos (culturas de animais ou vegetais). Uma das alternativas que vem se destacando nos últimos anos é a criação de alimentos sintéticos, ou seja, produzidos dentro de laboratórios e dispensando os mecanismos naturais.
Você já pensou em como seria comer uma bisteca criada em tubo de ensaio? Ou então uma costela criada com reações químicas? Pois é essa a culinária que está por vir. Então prepare seus talheres para conhecer um pouco mais sobre as comidas sintéticas do futuro (que está mais presente do que se imagina).
A ciência põe a mesa
A comida artificial já pôde ser vista em vários casos reais. Ainda longe dos pratos da maioria da população, algumas poucas pessoas já puderam experimentar receitas criadas a partir de alimentos desenvolvidos em laboratório, como é o caso de todos que estiveram no lançamento do primeiro prato totalmente sintético do mundo, em 2.009.


Pierre Gagneire (Fonte da imagem: Slice of MIT)
Pierre Gagneire (Fonte da imagem: Slice of MIT)
No evento, Pierre Gagnaire (um renomado chef de cozinha francês) foi o cozinheiro a preparar as iguarias. Para tal, ele firmou parceria com o químico Hervé This e usou uma combinação entre os seguintes compostos: ácido ascórbico, xarope de glicose, maltitol e ácido cítrico.
Como resultado, Gagneire obteve pequenas bolas gelatinosas que alcunhou como “Le note à note”. Pode ser que elas não estivessem muito bonitas, mas quem provou disse que o sabor delas remetia bastante a maçãs e limões, crocante e cremoso ao mesmo tempo.
Um bife in vitro, por favor!
Nos Estados Unidos, os estudos em busca de carne in vitro (ou “culturada”, como os responsáveis preferem chamar) estão indo mais longe do que se imaginava. Vladimir Mironov, o líder dessa pesquisa, sabe que o desafio é muito maior do que apenas criar carne de maneira artificial.
Para ele, um dos grandes problemas é o tempo que os alimentos levariam para ficar prontos, causando atrasos no abastecimento. Com isso, seria impossível substituir as “carnes naturais” pelas artificiais – pelo menos por enquanto.  Fora isso, existem também os problemas ideológicos relacionados à produção da comida sintética.


Vladimir Mironov
 (Fonte da imagem: Medical University of South Carolina)


Além do fato de que muitos consumidores podem não aprovar a venda de comidas desse tipo (por razões religiosas ou até mesmo por rejeição), também é necessário pensar no quanto custaria essa nova mercadoria. As dúvidas surgem porque é sabido que o valor gasto com as pesquisas deve ser repassado ao consumidor para devolver os investimentos aplicados.
Nota:  Vladimir Mironov foi suspenso de seu trabalho, na Universidade da Carolina do Sul e seu laboratório foi fechado. Segundo a assessoria de imprensa da universidade, ele estava sendo pago sem demonstrar resultados satisfatórios. Não há previsão para o fim da suspensão do pesquisador.
Carne de porco ou de tubo de ensaio?
Que tal um pedaço de bisteca? Prefere pernil? Você terá tudo o que quiser! O melhor é que poderá comer tudo sem peso na consciência por estar se alimentando de um animal. Pelo menos é o que cientistas holandeses esperam conseguir produzir nos próximos anos. As experiências relacionadas ao projeto já começaram, mas a carne ainda está longe de ser igual à original.
Ao contrário da carne de porco habitual, os “pernis sintéticos” não são nada rígidos, devido à ausência de exercícios nos músculos imitados. Por isso, as pesquisas continuam a todo vapor e, em breve, os cientistas responsáveis esperam conseguir reproduzir a carne com a mesma textura e sabor da carne animal – o que facilitaria a aceitação do público.
Seria saudável?
Uma questão surge na mente de todos quando se fala em comida artificial: “E os nutrientes?”. Segundo os pesquisadores envolvidos nesse tipo de estudo, os alimentos artificiais podem conter o mesmo grau (ou até superior) de nutrientes oferecidos por comidas comuns. Mas essa questão ainda está em aberto e precisa de comprovações mais concretas.
Atualmente, a utilização de corantes, acidulantes e aromatizantes é questionada por muitos pesquisadores, que julgam esse tipo de prática como nociva ao organismo humano. Por essa razão, muitos temem que os alimentos sintéticos sejam prejudiciais, mas sobre isso também não há provas de que seja verdade. Você pode notar que há muitas contradições entre os departamentos de pesquisa. Somente o tempo poderá mostrar qual dos grupos está certo.
Em breve na sua mesa
Não podemos dizer que há uma data exata para o início da produção de alimentos sintéticos em escala comercial. O que se sabe é que os cientistas estão estudando maneiras de criar comidas que se pareçam não apenas na forma, mas também no sabor e na textura com comidas as quais estamos acostumados a comer.
Eles estão em todos os lugares
Você já leu os rótulos dos produtos industrializados? Quase todos eles possuem corantes ou acidulantes artificiais. Ou seja, são alimentos que ganham mais aroma ou sabor por meio de processos químicos artificiais. Em uma escala inferior, podemos dizer que a alimentação atual já é composta por alimentos artificiais.
Algo também artificial é feito com as “comidas de astronauta”, que são desidratadas para que possam ser levadas ao espaço. Em décadas passadas, isso se aplicava a todo o alimento levado, mas hoje o processo é um pouco diferente. Alimentos sólidos não desidratados podem ser levados, mas são embalados de um modo especial para que aguentem a viagem toda.


Morangos desidratados
 (Fonte da imagem: Wikimedia Commons/Savant Fou)


Carnes ganham ainda algumas doses de radiação para que sejam conservadas por mais tempo. Já as bebidas continuam sendo desidratadas e pulverizadas. Assim elas podem ser levadas a bordo dos ônibus espaciais e lá são reidratadas com o auxílio de equipamentos especiais.
Por que comer algo artificial?
Vários grupos defendem a utilização de alimentos sintéticos no lugar de naturais.
Um dos argumentos mais fortes é o dos defensores da causa animal. Segundo o PETA (People of Ethical Treatment for the Animals, algo como Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais em português), o modo como os animais são abatidos é cruel demais e os frigoríficos tratam a carne como mercadoria comum, esquecendo que cada animal possuía vida.
A mesma instituição está oferecendo 1 milhão de dólares para os cientistas que conseguirem criar uma carne in vitro que satisfaça aos consumidores e possa substituir a carne animal nas prateleiras.

         "Carne de laboratório, livre de crueldade" 
                       (Fonte da imagem: PETA)


Ambientalistas e grupos vegetarianos apontam para números alarmantes: “Metade da agricultura mundial é voltada para a produção de ração para animais. E a carne dos animais abatidos é acessível a menos de 15% dos seres humanos” (texto retirado da cartilha da Sociedade Vegetariana Brasileira).
Com isso, eles demonstram que a disparidade social se aplica também à mesa da população mundial. Se 50% de todos os vegetais produzidos são destinado a animais que alimentarão apenas 15% da população, os mesmos produtos poderiam saciar a fome de boa parcela das pessoas que estão abaixo da linha da pobreza.
http://www.tecmundo.com.br/futuro/10796-tecnologias-promissoras-comida-artificial.htm

O Futuro do Casamento
Flávio Gikovate :: 
Nos últimos tempos, tenho ouvido com freqüência muita gente declarar que não tem mais o menor interesse pelo casamento. Não se trata de uma frase provocada por alguma desilusão amorosa, ou dita em um momento de desespero. Tal afirmação parte de pessoas objetivas e serenas, que se encontram numa fase estável da vida e consideram o casamento algo superado, uma má solução para uma época em que as mulheres estão se tornando cada vez mais independentes economicamente.


Esse pessimismo atinge todas as idades. Pensam assim pessoas jovens, maduras, e também mais velhas. Neste último grupo, destacam-se principalmente as mulheres. 

Muitos já se casaram e viveram as dificuldades próprias do matrimônio. Outros observaram as experiências dos pais e dos amigos, e desconfiam da rotina conjugal. Preferem namorar, ter compromissos fixos, mas evitam laços mais estreitos. A idéia de cada um morar na sua casa, ter sua privacidade, seu dinheiro e seus amigos aparece como uma opção mais atraente do que a vida em comum, onde tudo é compartilhado.
Face à situação, cabe a pergunta: será que o casamento como instituição está com seus dias contados? Não creio que se possa dar uma resposta simples e rápida a uma questão tão complexa. A grande verdade é que, nos últimos tempos, muitos relacionamentos conjugais têm sido frustrantes e insatisfatórios. E as pessoas estão decepcionadas. Antigamente, a maioria dos casamentos se dava por arranjos familiares e pouco se esperava deles.
Hoje os jovens se casam por amor e sofrem porque, muitas vezes, seus sonhos e expectativas naufragam.
Quando a decepção é grande, o melhor remédio é procurar novas soluções, mais gratificantes e ricas. A ideia de que o casamento limita a independência e sufoca a individualidade se torna cada dia mais verdadeira nos tempos atuais, pois a sociedade conjugal permanece presa às cláusulas de um velho contrato. A mobilidade das pessoas cresceu muito, mas elas continuam exigindo, como prova de amor, que os casais passem o tempo livre juntos. Há, portanto, em muitos casos, uma defasagem entre a instituição e a vontade dos parceiros, o que justifica a crise que vivemos.
Poderíamos até concluir que o casamento só sobreviverá quando forem enormes os interesses que o favoreçam. O desejo de ter filhos, por exemplo, estimularia as uniões estáveis. Pessoas mais velhas continuariam juntas para que uma possa cuidar da outra. No entanto, não buscamos companhia apenas por razões práticas e lógicas.
Embora nossa época seja marcada pelo individualismo, ainda sabemos apreciar o aconchego que deriva do "encaixe" amoroso. Essa sensação também pode existir quando os parceiros moram em casas separadas. Não há dúvida, porém, de que ele é mais completo quando somos capazes de compartilhar mais intimamente nossas vidas.
Vale um palpite. Penso que no futuro as pessoas mais individualistas evitarão morar sob o mesmo teto. As uniões cheias de atritos e brigas desaparecerão. Mas os bons casamentos continuarão a existir. Aliás, no mundo de hoje, só um tipo de casamento pode dar certo. É aquele em que os parceiros são extremamente parecidos em todos os sentidos: gostos, objetivos e temperamento.
Nesse caso, viver juntos não implica concessões, pois há a síntese de duas tendências: preservação da identidade – pessoas idênticas moram juntas, sem ter de modificar sua rotina – e aproveitamento do aconchego romântico. Não é preciso optar. É possível ter as duas coisas.
http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=2473

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear
De repente, impunemente
Como vai abafar
Nosso coro a cantar
Na sua frente
Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia





Chico Buarque de Holanda, Apesar de Você.

Eu quero ir pro futuro!
Hoje é dia de folia, Meu coração, quer convidar você Pra cair na brincadeira, Balançar fazer zueira , Com maior prazer Você que fez Meu coração se apaixonar,  Sonhar, sonhei Pra esse dia ver chegar, Me leva pro futuro Me leva coração, Eu quero ver Você sair da solidão.
Eu quero ir é pro futuro,como quando comecei a ouvir essa musica em 1.991 aos meus 9 anos e queria logo que o transporte me levasse para minha casa no futuro ou então em levasse para o meu trabalho, que eu me livrasse do que em oprimia e pudesse viver com meus pais uma vida melhor, bem ajudada, bem criada e o com os pés no chão apesar dos olhos apontarem pras estrelas.
http://naterciaisobelpadme.blogspot.com.br/2008/11/eu-quero-ir-pro-futuro.html


O que eu quero pro futuro? Quero poder acordar todos os dias e suspirar aliviado, sabendo que a minha vida está indo pra frente. Quero poder caminhar todos os dias pelas ruas, e sentir a brisa gelada da manhã bater em meu rosto, e me lembrar de como a vida é incrível. Quero poder deixar meu filho na escola todos os dias, antes de ir pro trabalho, e vê-lo correndo em direção ao portão, com aquela ânsia de descobrir o mundo. Quero passar o dia no trabalho, fazendo aquilo que faz meus olhos brilharem, e depois quando voltar para casa, encontrar uma família linda e unida, em volta de uma mesa de jantar, rindo e contando histórias do passado. Quero poder ir dormir todos os dias, e antes de pegar no sono, segurar com firmeza a sua mão e dizer “eu te amo”. E que elas palavras contenham a maior sinceridade do mundo. (Wind-Outside).
http://realidade-paralela.tumblr.com/post/3571206102/o-que-eu-quero-pro-futuro-quero-poder-acordar



Alguns querem reviver as ótimas lembranças do passado, já eu quero ir pro futuro viver o que ainda não aconteceu, encontrar aquele amor que todos dizem que um dia eu encontrarei e ver se realmente as coisas irão melhorar com o tempo ou se tudo vai continuar como sempre esteve.
http://rivanymaria.blogspot.com.br/2011/11/sinceramente-eu-queria-poder-viajar-no.html
O que acontece depois da morte?
A pergunta a respeito do que acontece depois da morte pode ser confusa. A Bíblia não é explícita quanto ao momento exato no qual alguém vai alcançar seu destino eterno e final. A Bíblia nos diz que depois do momento da morte, a pessoa é conduzida ao Céu ou Inferno com base no fato de ter ou não recebido Cristo como seu Salvador.
Para os crentes, o período após a morte significa estar ausente do corpo e presente com o Senhor (II Coríntios 5:6-8; Filipenses 1:23). Para os não crentes, o período após a morte significa punição eterna no Inferno (Lucas 16:22-23).
Exatamente neste ponto é que se faz confusa a questão a respeito dos acontecimentos depois a morte. Apocalipse 20:11-15 descreve todos os que estiverem no Inferno sendo lançados no lago de fogo.
Os capítulos 21 e 22 de Apocalipse descrevem um Novo Céu e Nova Terra. Por isso, o que parece é que, a partir do momento após a morte até a ressurreição final, a pessoa reside em um Céu ou Inferno “temporários”. O destino final da pessoa não mudará, mas o “local” preciso no qual passará este destino mudará.
Em algum momento depois da morte, os crentes serão enviados ao Novo Céu e Nova Terra (Apocalipse 21:1). Em algum momento depois da morte, os não crentes serão lançados no lago de fogo (Apocalipse 20:11-15). Estes são os destinos finais e eternos de todas as pessoas – totalmente baseados no fato de cada pessoa ter ou não confiado somente em Jesus Cristo para salvação de seus pecados.
http://www.gotquestions.org/Portugues/depois-morte.html





Fontes : além das já citadas


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