terça-feira, 11 de junho de 2013

Esportes no mar

O iatismo ou a vela é o nome dado ao esporte que envolve barcos movidos exclusivamente por propulsão à vela, onde se emprega somente a força do vento como meio de deslocamento. Genericamente podemos dividir os barcos à vela em barcos monotipo e em barcos de oceano ou cabinado, consoante a dimensão do barco e a possibilidade de residir a bordo.

Uma vela é caracterizada principalmente pela sua forma, pela sua gramatura e do material de que é feita.
Punho, é o nome dado ao pano junto aos ângulos da vela, que se chamam  :
Punho da pena ou de adriça - punho por onde a vela é içada (1)
Punho da amura - punho junto ao mastro (10)
Punho da escota - punho onde se prendem os cabos de manobra (12) (junto à escota da vela grande)
Cada extremidade da vela recebe normalmente um reforço (3) de várias espessuras de tecido para fortalecer os punhos.
Os lados de uma vela triangular são a :
Esteira geralmente fixa à retranca (11)
Testa que entra no mastro (6)
Valuma designa o bordo de fuga da vela (5)
Para reduzir a área vélica utilizam-se os rizes (9) a fin de diminuir a sua superfície quando o vento se levanta (9) .
A valuma da vela é actualmente ligeiramente arredondada e fortificada com talas (4) de madeira ou plástico para a enrijecer. Para se fazer variar a sua tensão do bordo de fuga (5) usa-se a bicha (8) A testa da vela é presa ao mastro por um reforço cilíndrico que entra na calha do mastro ou utilizando garrunchos (2) diretamente presas à vela.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vela_(n%C3%A1utica)

O desporto da vela classifica as embarcações segundo diferentes utilizações ou características e das quais se poderia falar de tipo de utilização, de tipo de equipagem e de tipo de casco.
Vela ligeira
Os vela ligeira, veleiros ligeiros, com patilhão amovível e para uma equipagem de um máximo de três pessoas.
De cruzeiro 
Os barcos de arlon cruzeiros, pequeno cruzeiro, cabinados ou corrida-cruzeiro, por vela de vaga servirem às duas utilizações, são equipados com patilhão fixo, para uma equipagem de mais de três velejadores e a partir dos 6 metros (20 pés) de comprimento.
Iate 
Os iates, de tamanhos apreciáveis e com todo o tipo de mastreação.
Tipo de equipagem
O tipo de equipagem refere-se mais à equipagem de um veleiro que depende não só das especificações própria a uma dada classe de veleiro ou as exigências de determinadas competições à vela.
Num veleiro ligeiro, o que se ocupa do leme é conhecido por isso como "o leme", pois utiliza a cana de leme, e o que se ocupa do estai por "o proa".
O número da tripulação (equipagem) varia segundo o tipo da embarcação e/ou das regras da prova e assim distinguem-se três tipos.
Só 
só ou solitário; com um só velejador como no Laser ou nas provas chamadas em solitário como a Solitaire du Figaro.
Laser é um barco a vela de classe olímpica, a mais popular do mundo, com mais de 190.000 barcos produzidos, cuja principal característica é a simplicidade e o baixo preço. Os barcos da classe Laser são tripulados por um velejador. É um barco bem veloz e pode planar em dias de vento forte.
O laser tem um casco com 4.23 metros de comprimento total e 3.81 metros de comprimento na linha de água. Pesa 56.7 kg. De acordo com a área de vela, o Laser é subdividido em três classes distintas:
Laser Standard (olímpica masculina) - 7.06 m2 de área de vela e é desenhado para ser velejado por um iatista forte com mais de 80 kg
Laser Radial (olímpica feminina) - área de vela menor com 5.76 m2; suplantou as embarcações tipo Europa para o evento feminino de vela nos Jogos Olímpicos.
Laser 4.7 (transitória do Optimist para a Radial ou Standard).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Laser_(vela)

Duo 
duo ou a dois; com dois velejadores como no 420 ou segundo os regulamentos da prova como por exemplo a Transat em duo ou Transat a dois como também é chamada a Transat Jacques-Vabre.
O 420 é uma classe internacional de embarcação à vela desenhada por Christian Mayry em 1960. Deve o seu nome à sua medida (comprimento) - 4,20m.
Embora não seja um barco de iniciação, seu manejo não requer um nível avançado de conhecimentos, tornando-o uma boa embarcação de desenvolvimento e um passo para navegar na classe 470.
O 420 tem trapézio e balão.
http://pt.wikipedia.org/wiki/420_(vela)

Equipa 
em equipa; como no Yngling com uma equipagem de três ou mais velejadores.
O Yngling é um barco de quilha fixa - Keelboat (En) - para três velejadores, como o Star, de série internacional e promovido em série olímpica feminina desde os J.O. de Atenas em 2.004.
Jan H. Linge (Oslo, Noruega) criou esta barco depois dos testes organizados pela IYRU que tinha visto a vitorio do seu Soling. O nome Yngling provém do mesmo termo norueguês que quer dizer jovem ou júnior, pois desenhou-o para o seu filho na altura com 14 anos de idade.
Classe internacional desde 1.979 e escolhido pelo IYRU para o campeonato feminino de 1.994, foi redesenhado por J. Linge em 1.990 altura em que lhe juntou um cockpit.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Yngling
Tipo de vela
Refere-se à forma, e ao nome porque são conhecida ou às suas características.
Em função da época e do lugar, a forma das velas, que vai caracterizar o seu tipo, varia significativamente. Os estudos atuais demonstram que a forma teórica de maior rendimento é a de uma semi-elípse vertical.
É curioso assinalar que era costume chamar às velas panos, certamente porque tanto um como o outro utilizavam os mesmos tecidos, o algodão, e daí o falar-se de pano quadrado, de pano redondo, etc.
A vela começou por ser quadrada e em seguida trapezoidal para se tornar triangular, actualmente para se obter uma superfície vélica superior para uma dada altura de mastro começa-se a utilizar de novo a vela aúrica como no Foncea.
Foncea com vela aúrica
Um tipo de vela não está restrito a um tipo de veleiro pois que no caso da Sagres ela dispõe de 23 velas, 10 de pano redondo e 13 de pano latino sendo destas ultimas 11 do tipo triangular e 2 do tipo quadrangular. As velas que envergam em vergas atravessadas denominam-se velas redondas e as velas que envergam no sentido proa-popa denominam-se velas latinas.
Vela quadrada
A Vela quadrada ou Vela redonda é o tipo de vela mais antigo da Europa pois que utilizada do Báltico ao Mediterrâneo nos navios mercantes e militares mas que não podiam navegar a mais de 600 metros em relação à direção do vento. Rapidamente substituída a partir do século IX no Mediterrâneo pela Vela latina por permitir navegar próximo da linha do vento, a vela quadrada perdurou no Atlântico para lá do Idade Média nos drakkars dos Vikings e nos kogs da Liga Hanseática.
É na verga, termo náutico que designa a peça horizontal e de madeira que se apoia no mastro, onde se prendiam as velas.
Desaparece durante a primeira metade do século XX com o fim dos grandes veleiros como a Sagres.
Vela ao terço 
A Vela ao terço (1/3 da altura total do mastro), com base na quadrada, começou a melhorar os resultados da navegação à bolina quando a verga passou de horizontal a quase vertical.







Vela latina
A Vela latina é uma vela triangular que surgiu por volta de 200 a.C. na região do mar Mediterrâneo e cuja vantagem consiste no facto de um navio poder bolinar, navegar contra-vento. As velas latinas, que geralmente são triangulares, têm uma das suas faces adjacentes a um mastro.5 É a vela mais utilizada no veleiros monotipos ligeiros, 420, Snipe, etc.
De inspiração árabe - mas chamada vela latina! - apareceu no século IX e era muito conhecida no Mediterrâneo. A verga desta vela tem o nome especial de antena. Para se terem os melhores resultados, deve mudar-se a posição da antena a cada viramento de bordo, passando-a de para o utro lado do mastro. Com esta vela desapareceram as velas quadradas.
Vela de espicha
A Vela de espicha é o nome dado ao pau que preso ao mastro sobe em diagonal — entre 30 a 45 o — para segurar a vela trapezoidal de embarcações como a do Optimist.
Vela houari 
A Vela houari é uma evolução da vela de espiche no qual este se inclina ainda mais chegar aos 25 a 30 o da vertical. Simples de instalar, permite aumentar ainda mais a superfície da vela 3 . É a prefiguração da vela triangular.
Vela aúrica 
A Vela aúrica ou Vela de cuchillo de forma trapezoidal apresenta sempre a mesma face ao vento, e é segundo alguns especialistas náuticos uma evolução da vela quadrada até porque a verga, inicialmente horizontal, passou a inclinar-se e assim conseguiram-se melhores resultados a navegar próximo da linha do vento. O Optimist emprega uma vela deste tipo.
Este tipo de vela foi muito conhecida nas embarcações de trabalho do Atlântico Norte.
Vela bermudiana
A Vela bermudiana ou vela Marconi é o antepassado do mastro com brandal tradicional onde o mastro estava inclinado para trás, como é a forma encurvada de uma prancha à vela. O termo Marconni refere-se ao sistema de fixação da vela no mastro que corre ao longo de uma fenda no mastro e se assemelha ao utilizado nas antenas da TSF de Marconi.
Tipo de competição 
As competições à vela incluem os mais diferentes tipos de embarcações, separadas em categorias, conhecidas como classes, podendo ter um ou mais tripulantes. Existem dois tipos principais de competição, a regata e a corrida.
Regata 
Uma equipe de seis pessoas disputando uma regata em um veleiro (Lorient, França).
As competições da vela são formadas regatas, quando o percurso a efetuar é identificado com bóias. As regatas ainda se podem dividir em dois grandes tipos, a regata em flotilha, com um a participação de vários concorrentes, e o duelo, o "match-racing", como na Taça América.
Existem três tipos comuns de regata, a competição convencional, onde todos os barcos competem entre si. Existe o match-race que é a forma de regata, barco contra barco; com uma contagem de pontos diferente da regata convencional; sendo o match-race mais famoso a America's Cup, que também é a regata e competição esportiva mais antiga do mundo. A terceira e menos comum, normalmente praticada em barcos de monotipo, é a regata em equipe, que consiste em um complexo sistema de pontuação onde as equipes (normalmente separada por Clubes) competem umas contra as outras.
Destro das regata, há uma variante a que se chama regata por etapa, onde cada prova tem lugar num ponto diferente com um tempo de repouso entre cada etapa. É assim o Volta à França à vela ou a Volvo Ocean Race (ex-Withbread), uma volta ao mundo à vela por etapas.
Corrida 
As corridas não são regatas porque os competidores não partem ao mesmo tempo como numa regata.
Neste tipo de competição, as embarcações devem ligar dois pontos com eventual passagem por um ou mais pontos intermédios. Esta competição pode ter lugar com um só marinheiro a bordo, as corridas em solitário como na Solitaire du Figaro, "a dois" como na Transat Jacques-Vabre, ou com vários membros de equipagem.
Tipo de casco
Em relação ao numero de cascos uma embarcação, veleiro ou não, pode ser chamada de monocasco, quando só tem um casco, ou de multicasco quando têm mais de um casco , como o trimaran que tem três.



http://pt.wikipedia.org/wiki/Vela_(desporto)







Robert Scheidt nasceu em São Paulo em 15 de abril de 1.973.
É um velejador brasileiro, bicampeão olímpico e 11 vezes campeão mundial mundial de iatismo (octocampeão na classe Laser - 1.995, 1.996, 1.997, 2.000, 2.001, 2.004, 2.005, 2.008 - e tricampeão na classe Star 2.007 , 2.011 e 2.012).
Começou a velejar aos nove anos na Represa de Guarapiranga, no Yacht Club Santo Amaro, em São Paulo, com um barco dado de presente pelo pai. Aos onze anos ganhou pela primeira um título importante, o sul-americano da classe Optimist, que conquistaria mais duas vezes nos anos 1980, passando a se dedicar completamente à Vela em detrimento do tênis, seu outro esporte favorito.
Apos rápida passagem pela classe Snipe, ele encontrou seu lugar como grande atleta na classe Laser em 1.990, onde após ganhar o campeonato brasileiro de juniores foi treinar na Suécia e na Dinamarca, visando a se tornar um velejador de primeiro nível internacional. Em 1.991, ganharia dez das onze regatas do campeonato mundial de juniores de Laser, na Escócia.
A partir daí, não só se tornaria um velejador de nível internacional, mas o maior do mundo na sua categoria, dominando completamente a classe Laser pelos anos seguintes, começando as grandes conquistas em 1.995 com a medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos de Mar del Plata e o primeiro título mundial na Ilha de Tenerife, na Espanha, até a grande consagração do ouro em Atlanta, em 1.996.
Medalhas
Jogos Olímpicos
OuroAtlanta 1996Laser
OuroAtenas 2004Laser
PrataSidney 2000Laser
PrataPequim 2008Star
BronzeLondres 2012Star
Campeonatos Mundiais
OuroEspanha 1995Laser
OuroÁfrica do Sul 1996Laser
OuroChile 1997Laser
OuroMéxico 2000Laser
OuroIrlanda 2001Laser
OuroEUA 2002Laser
OuroTurquia 2004Laser
OuroBrasil 2005Laser
OuroPortugal 2007Star
OuroAustrália 2011Star
OuroFrança 2012Star
PrataAustrália 1999Laser
PrataEspanha 2003Laser
PrataEUA 2008Star
BronzeNova Zelandia 1993Laser
Jogos Pan-Americanos
OuroWinnipeg 1999Laser
OuroSanto Domingo 2003Laser
PrataMar del Plata 1995Laser
PrataRio de Janeiro 2007Laser
http://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Scheidt


Torben Schmidt Grael nasceu em São Paulo em 22 de julho de 1.960.
É um dos principais iatistas brasileiros, com lugar de destaque no cenário internacional. Descendente de dinamarqueses, foi levado a velejar a partir dos cinco anos de idade pelo avô no barco Aileen, da extinta classe 6m, que foi o barco usado por três velejadores dinamarqueses na conquista da prata nos Jogos Olímpicos de Verão de 1.912 em Estocolmo. Começou a velejar com seu irmão Lars Grael, também medalhista olímpico, na baía da Guanabara, quando foi morar, ainda pequeno em Niterói.
É um dos brasileiros e  iatistas com o maior número de medalhas olímpicas.
Apelidado Turbina por sua forma de conduzir veleiros , colecionou cinco medalhas olímpicas, o maior total de um brasileiro, sendo quatro na classe star, ouro em Atenas (2.004) e Atlanta (1.996), bronze nos Jogos Olímpicos de Verão de 1.988 em Seul e em Sydney (2.000) e uma na classe Soling, prata em Los Angeles (1.984).
É o iatista com maior número de medalhas em olimpíadas, embora Paul Elvström, a quem Torben usa como modelo, tenha mais medalhas de ouro com quatro (1.948 a 1.960). Tem também vários campeonatos mundiais, sul-americanos e brasileiros em diversas categorias. Seu parceiro nos jogos olímpicos costumava ser o proeiro Marcelo Ferreira.
Em outubro de 2.007 Torben anunciou que não competiria nos jogos de Pequim, dedicando-se apenas à vela oceânica.
America's Cup 
Tático a bordo do barco italiano Luna Rossa do sindicato italiano Prada, foi um dos responsáveis pela conquista da Louis Vuitton Cup em 2.000, mas perderam a final da America´s Cup para o New Zealand de Peter Blake. Dois anos mais tarde voltou ao Prada mas não passou para a final.

Em 2.007, Torben se juntou novamente à tripulação do Luna Rossa Challenge para nova disputa da Louis Vuitton Cup em Valência. Chegaram à final, perdendo para o barco Emirates Team New Zealand, que disputou e perdeu para o barco Alinghi a posse da America´s Cup.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Torben_Grael

O windsurf, windsurfe ou prancha à vela é uma modalidade olímpica de vela. No mundo, o Havaí, Ilhas Canárias e praias do Caribe são considerados ótimos lugares para a prática do windsurfe. É praticado com uma prancha idêntica à prancha de surfe e com uma vela entre 2 e 5 metros de altura. Consiste em planar sobre a água utilizando a força do vento.
Criado pelo casal Newman e Naomi Darby na década de 1.960, surgiu o protótipo do windsurfe. No entanto, a criativa ideia não foi bem recepcionada e o casal desistiu da invenção antes de patenteá-la. Alguns anos mais tarde, em 1.965, Hoyle Schweitzer (empresário e surfista) e Jim Drake (engenheiro aerospacial e velejador), dois amigos que procuravam unir características do surfe com o velejo, patentearam o equipamento em 1.968 e o batizaram de windsurfe. Atualmente, existem muitos websites e blogues que divulgam a modalidade .
Equipamento 
O equipamento de windsurfe é formado por vários itens:
Mastro: monta e dá forma à vela;
Retranca: é o interface entre a vela e o praticante, permite que este direccione e segure a vela;
Vela: permite capturar a força do vento e fazer com que a prancha se desloque; 
A vela pode ter vários tamanhos, desde medidas pequenas, como, por exemplo, (3.0m²), médias (7.0m²) e grandes (12.5m²), bem como formatos de acordo com a modalidade (ondas, regatas, etc.);
Pé de mastro: peça móvel que liga o mastro à prancha e permite que este se mova em todas as direcções;
Quilha ou Fin: encontra-se fixo na parte inferior da popa da prancha e permite que a prancha se desloque na direção que queremos, sem a quilha a prancha fica sem controle e não é possível deslocar-se de forma perpendicular ao vento;
Patilhão: nas pranchas de aprendizagem é comum existir um patilhão a meio da prancha à semelhança dos barcos de vela, que aumenta a estabilidade e facilita a aprendizagem, nomeadamente do velejo em bolina (contra o vento).
Prancha: é ela que faz o interface entre o praticante de Windsurf e a água, existem diferentes tamanhos e tipos de pranchas, sendo classificadas de acordo com o seu volume (em litros), largura e tipo de modalidade (ex:ondas, regatas, etc…);
Alça ou Footstrep: encontram-se fixos à popa da prancha, para o praticante colocar os seus pés quando a prancha está a planar (velejando em alta velocidade);
Trapézios ou cabos de arnês: encontram-se fixos à retranca por forma a permitir a utilização do arnês;
Arnês: equipamento vestido pelo praticante que permite utilizar o peso corporal do mesmo, transmitindo-o à retranca através do trapézio, desta forma não é necessário fazer tanta força com os braços;
Extensor: Utilizado para deixar a vela esticada quando o mastro não tem o comprimento necessário para a vela.
Praticantes em Punta Paloma, em Tarifa, na Espanha.
Manobras
Batida: ser jogado de volta a base da onda por sua crista, favorecendo a execução de novas manobras.
Batida 360: o velejador faz a prancha se desgarrar da onda, girar 360º no ar e voltar no mesmo sentido em que seguia.
Front Looping ou Back Looping: ir de encontro a parede da onda com velocidade, projetar no ar a prancha para dar um giro de 360º para frente ou para trás, respectivamente.
Aero jibe: projetar a prancha para cima e, aproveitando a força do vento, virá-la para o lado oposto.
Laydown jibe: completar uma curva de 180 graus com a vela paralela a água para neutralizar a força do vento.
Jump jibe: ir quase perpendicular ao vento, dar um pequeno salto (usando uma onda ou marola), girando a prancha aproximadamente 180º e jogando a popa a favor do vento, voltando praticamente no sentido oposto do inicial.
Jibe: curva a favor do vento.
Bordo: curva contra o vento.
Categorias 
Freestyle 
É a categoria mais agitada do windsurfe. A maior atração é o looping, o movimento mais arriscado, que consiste em usar as ondas como trampolim para se lançar, junto com a vela e a prancha, em seguida dar uma cambalhota de 360 graus sobre si mesmo e voltar a água na mesma posição de antes. Alguns atletas conseguem fazer o double-loop, duas voltas no ar antes de voltar à água. Algumas competições desta categoria são indoor. O windsurf indoor é realizado em tanques rodeados por potentes ventiladores em ginásios de grande porte.
Os velejadores Kauli Seadi, Ricardo Campello e Browzinho já foram campeões na categoria jump, onde o velejador salta uma rampa com um buraco dentro para quilha passar.
Crianças
Além das pranchas de adultos, já estão sendo produzidas pranchas para crianças. Por exemplo, a Prancha Fórmula é muito volumosa, mas na forma Kids ela é ideal para as crianças.
Onda 
A categoria wave é disputada nas ondas, similarmente a um campeonato de surfe. Os velejadores fazem manobras nas ondas e saltos indo contra as ondas,juízes decidem a pontuação e a colocação dos atletas na competição. O brasileiro Kauli Seadi sagrou-se campeão mundial nesta categoria em 2.005, 2.007 e 2.008.
Super X 
O super X foi criado para criar um espetáculo e chamar a atenção do público para as competições. É uma regata com boias que os velejadores tem que saltar por cima, quem cruza a linha final primeiro é o vencedor.
Formula 
A mais técnica de todas as categorias. A prática desta se dá em pranchas mais volumosas e com velas maiores. As competições são similares as regatas de grande porte com boias a barlavento e sotavento. É a categoria dentro do windsurfe como a fórmula um no automobilismo. É aquela com o equipamento mais desenvolvido e os materiais mais tecnológicos.
No Brasil, são competidores na fórmula atletas como Mathias Pinheiro, Paulo Dos Reis, Wilhelm Shurmann, Gabriel Browne. Que representam o país em inúmeras competições internacionais, liderando o ranking mundial ano após ano.
Fórmula Experience 
A Fórmula Experience é uma Classe filiada na International Sailing Federation. É uma classe para velejadores que se desejam iniciar na Formula Windsurfing - o patamar mais alto da competição race.
O equipamento desta fórmula é constituído por uma prancha fabricada com materiais menos nobres para que o preço se torne mais atrativo para o praticante. No entanto, a Fórmula Experience não se resume a uma prancha econômica. É efetivamente uma prancha performante, muito próxima da prancha de alta competição.
Enquanto isso, a Classe impõe um conjunto de restrições em termos de vela, mastro e retranca tornando esta Fórmula muito popular, capaz de trazer muitos praticantes ao desporto, situação que de outra forma seria difícil para os interessados.
A Formula Windsurfing é uma Classe destinada aos jovens, mas também para todos aqueles que apesar da idade desejam praticar este desporto de forma descontraída.
O primeiro campeonato oficial desta fórmula foi realizado em Costa de Caparica, em Portugal, em 2.003 e juntou velejadores dos cinco continentes, tendo sido organizado pelo Overpower Club.
O Windsurfe no Brasil 
O esporte é organizado pela Confederação Brasileira de Vela e Motor, mas existem também a Associação Brasileira de Windsurfe, que atua de forma mais específica na regulação e promoção do windsurfe no Brasil.
No Brasil, destacam-se algumas localidades para a prática do windsurf tais como: Vitória no Espírito Santo, Búzios e Araruama no Rio de Janeiro, Praia de Búzios e São Miguel do Gostoso no Rio Grande do Norte, Rio Grande, Tapes e Osório no Rio Grande do Sul, Ilhabela em São Paulo, Ibiraquera, Balneário Camboriú e Florianópolis em Santa Catarina, e Fortaleza, Jericoacoara no Ceará, Três Marias em Minas Gerais e a Lagoa dos Ingleses em Nova Lima.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Windsurf


Medalhas
Campeonatos Mundial
OuroPortugal 2007RS:X
PrataEspanha 2002Mistral
PrataBrasil 2005Mistral
Jogos Pan-Americanos
OuroSanto Domingo 2003Mistral
OuroRio de Janeiro 2007RS:X
OuroGuadalajara 2011RS:X
PrataWinnipeg 1999Mistral
Ricardo Winicki Santos, o Bimba, nasceu no Rio de Janeiro em 8 de maio de 1.980.
Começou a treinar o wind surf com 11 anos.
Foi o quarto colocado nas Olimpíadas de 2.004 em Atenas, ainda com a prancha Mistral.
Campeão mundial em 2.007, também possuiu outros dois vice-campeonatos mundiais (2.002 e 2.005), além de dois títulos do Mundial da Juventude (97 e 98).
Medalha de ouro no Pan Americano em 2.003, 2.007 e 2.011, e prata em Winnipeg em 1.999.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ricardo_Winicki

Bruna Martinelli, Bruna Martinelli Cesário de Mello, pernambucana nasceu em 30 de Outubro de 1.986.
Veleja atualmente de Windsurf, RS:X, classe olímpica. Bruna começou a velejar aos 9 anos, na Escolinha de Optimist do Iate Clube de Itamaracá, passou por diversas classes e tem se dedicado à prancha a vela desde 2.003. 
Principais títulos:
Classe RS:X
Bicampeã Sul-americana de Windsurf
3ª no Mundial de Windsurf Fórmula Experience 2.010
1ª no Brasileiro de Windsurf Fórmula Experience 2.010
2ª no Ranking Brasileiro da Classe Olímpica (RS:X) 2.010
Campeã Sulamericana de Windsurf Fórmula Experience 2.009
Classe Optimist (até 15 anos)
Tricampeã Norte-nordeste
Fez parte da equipe brasileira nos campeonatos Sulamericanos, Norteamericano e Europeu. 
Bruna Bicampeã Sul-americana de Windsurf  (2.011)
Nossa atleta Bruna Martinelli sagrou-se bicampeã sul-americana de windsurf .
A velejadora pernambucana Bruna Martinelli, do Iate Clube de Itamaracá, se sagrou bicampeã sul-americana de windsurfe, na categoria fórmula experience. A competição foi realizada na cidade de Algarrobo, no Chile. Das 12 regatas realizadas, a recifense venceu dez e ficou em segundo lugar em duas. O pódio foi completado pela peruana Carolina Butrich e pela chilena Antonia Agüero, nesta ordem.
Apesar de ser a atual campeã brasileira e terceira colocada no Campeonato Mundial, Bruna não tem na classe fórmula experience a sua principal especialidade. A predileção da pernambucana é pela categoria RS:X, que é olímpica.
http://www.iateitamaraca.com.br/php/bruna-martinelli/



O surfe , surf ou, ainda, surfing é uma prática desportiva efetuada na superfície da água, frequentemente considerada parte do grupo de atividades denominadas esportes radicais, cuja proficiência é verificada pelo grau de dificuldade dos movimentos executados pelo surfista ao deslizar em pé na prancha de surfe, aproveitando a onda que quebra quando se aproxima da praia ou costa. As boas ondas para a prática do surfe são normalmente encontradas no oceano, mas, por vezes são encontradas também em lagos, rios e piscinas de ondas.


Existem muitas variações do desporto, tal como o stand up paddle surf, o uso de barcos e canoas para deslizar nas ondas, colchões insufláveis e tábuas de skimboard. Quando mais de uma pessoa utiliza a mesma prancha para surfar, isso é chamado "surfe tandem".


Existem três grandes subdivisões no surfe em pé: longboarding, shortboarding e stand up paddle surfing, refletindo diferenças na construção da prancha, comprimento, estilo do deslize e tipo de onda.

No surf tow-in (quase sempre, mas não exclusivamente, associado ao surfe de ondas grandes), um barco motorizado, como um jet-ski, reboca o surfista para a frente da onda, ajudando para que a velocidade dele equivala a da onda, que, geralmente é uma velocidade mais alta que um surfista a remar pode conseguir.

Outros desportos relacionados com o surfe, como paddleboarding e sea-kayaking, não necessitam de ondas. Outras derivações, como o kite surf e windsurf, dependem mais da força do vento. Mesmo assim, todas elas podem ser utilizadas para se deslizar nas ondas.

Em 2.011, o livro The Guinness Book of World Records reconheceu uma onda de 31 metros surfada por Garret MacNamara no Canhão da Nazaré, Portugal, como a maior onda alguma vez surfada.
A origem do surfe é disputada entre os povos peruanos e polinésios. A prática de deslizar sobre as ondas há muito tempo já era conhecida pelos povos polinésios, que povoaram grande parte das ilhas do Oceano Pacífico, além do litoral pacífico das Américas.
Os primeiros relatos do surfe dizem que este foi introduzido no Havaí pelo rei polinésio Tahíto. Outros relatos dão conta de que, muito antes dos havaianos, antigos povos peruanos já se utilizavam de uma espécie de canoa confeccionada de junco para deslizar sobre as ondas. O primeiro relato escrito da observação de pessoas a fazerem surf, foi feito pelo navegador Inglês James Cook que gostou do esporte por se tratar de uma forma de relaxamento.
Utilizavam-se, inicialmente, no Hawaii pranchas de madeira e, no Peru, de junco. As pranchas eram fabricadas pelos próprios usuários. Acreditava-se que, ao fabricar sua própria prancha, se transmitiam todas as energias positivas para ela e, ao se praticar o esporte, se libertava das "energias negativas". Os primeiros praticantes desse esporte acreditavam que sua prática seria um culto ao espírito do mar.
O reconhecimento mundial do esporte veio com o campeão olímpico de natação e pai do surfe moderno, o havaiano Duke Paoa Kahanamoku. Ao ganhar a medalha de ouro nos jogos olímpicos de 1.912, em Estocolmo, o atleta disse ser um surfista e, desse modo, passou a ser o maior divulgador do esporte no mundo. Com isso, o arquipélago do Havaí e os seus esportes típicos passaram a ser reconhecidos internacionalmente.
No Brasil, as primeiras pranchas, então chamadas de "tábuas havaianas", chegaram pelas mãos de turistas e funcionários de companhias aéreas. Sabe-se que, no Brasil, o esporte foi desenvolvido e começado em Santos, com nomes como Thomas Ernest Rittscher Júnior, Margot Rittscher, Osmar Gonçalves e João Roberto Suplicy Hafers. Thomas Ernest Rittscher, americano, trouxe dos Estados Unidos, uma revista chamada Popular Mechanic. Um dos artigos ensinava como se fazer uma prancha. Foi o que Thomas fez e posteriormente ajudou os amigos a produzirem suas "tábuas havaianas", a prancha tinha 3,60 metros e pesava oitenta quilogramas.
Em 1.952, um grupo de cariocas, liderado por Paulo Preguiça, Jorge Paulo Lehman e Irencyr Beltrão, começou a descer as ondas em Copacabana, com pranchas de madeirite. O esporte começava a popularizar-se. As primeiras pranchas de fibra de vidro, importadas da Califórnia, só chegaram ao Brasil em 1.964.
Em 15 de Julho de 1.965, foi fundada a primeira entidade de surfe do país - a Associação de Surfe do Estado do Rio de Janeiro. Esta organizou o primeiro campeonato em Outubro daquele ano. No entanto, o surfe só seria reconhecido como esporte pelo Conselho Nacional de Desportos em 1988. Em 1.989, o shaper carioca Henry Lelot e amigos fundaram a "Federação de Surfe do Estado do Rio de Janeiro" - na época, a segunda federação de surfe do Brasil.
Atualmente, a entidades responsáveis pela organização no esporte no Brasil são a "Confederação Brasileira de Surfe" - filiada ao Comitê Olímpico Brasileiro e, há anos, presidida pelo paranaense Juca de Barros, e a "Associação Brasileira dos Surfistas Profissionais", sendo que o campeonato nacional denominado "Circuito SuperSurfe".
Muitos recursos são utilizados para saber como estão as ondas, especialmente a internet , onde o surfista pode conferir, ao vivo, através de sites especializados, as condições das ondas através das câmeras nas praias.
Pode-se, também, conferir os mapas e gráficos de previsão de ondas para se programar uma viagem para a prática do surfe, garantindo, assim, que a viagem seja proveitosa.
Este recurso só foi possível com o advento da internet, no final do século XX. Antes disso, os surfistas faziam as suas viagens para surfar frequentemente sem saber como estavam as condições do mar, muitas vezes se deparando com condições adversas à prática do surfe. Outras vezes, os surfistas permaneciam por longos períodos nas praias de surfe, para poder, assim, esperar pelas condições favoráveis à prática do surfe.
Desta forma, porém, muitas vezes não podiam realizar outras atividades, como trabalhar ou estudar. Assim, o surfista tinha a sua imagem, muitas vezes, associada à de um desocupado, um vagabundo.
Com o advento da previsão das ondas, abriu-se um novo horizonte para a prática do esporte, fazendo com que o surfista pudesse programar a sua vida, tornando, assim, a sua viagem muito mais proveitosa, pois ele passou a poder realizar outras atividades úteis durante o período de espera das ondas. Pode-se afirmar que, com o tempo, a associação da prática do surfe com a vagabundagem vai desaparecendo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Surfe

Jean da Silva nasceu na cidade de Joinville, norte de Santa Catarina, Brasil. A praia mais próxima ficava a 40 km da cidade, em Barra do Sul, onde aprendeu a surfar.
A paixão pelo mar veio desde cedo. Aos 7 anos Jean ganhou a primeira prancha de presente do pai, que sempre foi um grande incentivador e, a partir daí, não parou mais.
Aos 13 anos de idade, o atleta começou a competir, já alcançando ótimos resultados em campeonatos amadores. A cada conquista, o sonho de viver do esporte se tornou mais real.
Ao longo dos anos, acumulou vitórias no WQS e fechou o ano de 2.010 como Campeão Brasileiro de Surf, tornando-se o primeiro catarinense a conquistar o título na história do circuito (inaugurado em 1.987).
http://www.jeandasilva.com.br/perfil/default.aspx?utm_source=JeandaSilva&utm_medium=banner&utm_campaign=Destaque%20-%20Jean%20Home

Andréa Lopes é uma surfista brasileira.
Tetra-campeã brasileira de surfe, foi a primeira brasileira a ingressar no circuito mundial, em 1.991.
Andréa, aos 20 anos sofreu de anorexia, resultante de uma rígida dieta voltada para as competições. A surfista chegou a pesar 38 quilos.
Em janeiro de 2.007 foi capa da Playboy brasileira.
Principais títulos 
Pentacampeã brasileira amadora
Tetracampeã brasileira profissional (1.999, 2.001, 2.002 e 2.006)
Campeã pan-americana (1.999)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Andr%C3%A9a_Lopes

Destaque desde o primeiro dia do Pena Pernambuco International Longboard Classic, o carioca André Luiz Deca ganhou as quatro baterias que disputou no domingo para faturar dois títulos na Baía de Maracaípe, em Ipojuca, no litoral sul pernambucano.
Além da inédita vitória conquistada na final contra Carlos Bahia, também venceu o ranking 2.009 de Longboard da ASP South America. Ele e o santista Picuruta Salazar, segundo colocado, já garantiram suas vagas na elite dos top-32 do ASP World Longboard Tour 2.010, circuito que define o campeão mundial da temporada.
A primeira vítima do campeão André Luiz Deca foi o norte-americano Tony Silvagni, único estrangeiro a chegar no domingo decisivo do Pena Pernambuco International Longboard Classic. Depois, passou por Rodrigo Sphaier nas quartas-de-final e por Jaime Viúdes na briga pela última vaga na grande final.
http://oradical.uol.com.br/surf/resultado_pena_pernambuco_2009.asp

Garrett "GMAC" McNamara, é um americano profissional surfista de ondas grandes, conhecido por quebrar o recorde mundial de maior onda já surfada, sobrevivendo a uma onda monstruosa em Jaws , e surfando ondas de perto das geleiras no Alasca .
McNamara nasceu em 10 de agosto de 1.967, em Pittsfield, Massachusetts e mudou-se para o North Shore do Hawaii em 1.978.
Aos onze anos, McNamara seguiu os passos do irmão mais velho de Liam McNamara e começou a surfar em Waimea com seus recifes exteriores em busca de ondas gigantes. Ele entrou na prestigiada Triple Crown havaiana aos dezessete anos e começou a ganhar grandes patrocinadores de grandes marcas japonesas.
http://en.wikipedia.org/wiki/Garrett_McNamara

O remo é um desporto aquático organizado a partir de meados do século XIX e desde muito cedo integrado no programa oficial dos Jogos Olímpicos e Jogos Paraolímpicos. É um desporto de velocidade, praticado em barcos estreitos, nos quais os atletas se sentam sobre bancos móveis, de costas voltadas para a meta, usando os braços, tronco e pernas para mover o barco o mais depressa possível, em geral em rios, lagoas, enseadas ou pistas construídas especialmente para a prática da modalidade, mas por vezes também no mar. Pode ser praticado em diferentes categorias, desde barcos para uma pessoa, duas, quatro ou oito.
Cada remador pode conduzir o barco utilizando um ou dois remos dependendo do tipo de barco. Alguns barcos ainda podem ter incluída a presença de um timoneiro responsável por dar o ritmo da remada aos atletas.
O remo é um desporto muito completo, quer do ponto de vista dos atletas envolvidos (todos os grandes grupos musculares), quer do ponto de vista da demanda fisiológica que supõe.
Na verdade, trata-se de um desporto de resistência-força (aquilo a que os anglo-saxónicos chamam de "power-endurance sport"), ou seja, um desporto que exige níveis muito elevados de força muscular e de resistência à fadiga.
Assim, os remadores são, usualmente, muito fortes e bem musculados (ver foto) e possuem uma muito elevada capacidade aeróbica, para poderem oxigenar a grande quantidade de massa muscular utilizada no seu desporto. A combinação destas duas características confere-lhes uma capacidade física singular, senão única.
Um aspecto interessante do remo é que este desporto tende a selecionar os atletas mais altos e com membros mais longos, porque estes conseguem mais facilmente obter um padrão de exercício de força mais continuado e prolongado na água (remada mais ampla). Assim, é raro encontrarmos, por exemplo nas finais olímpicas, remadores com menos de 1,90 m de altura, havendo mesmo muitos com mais de 2,00 m.
Dada esta característica do desporto, criou-se a categoria "peso leve", para possibilitar a prática competitiva do remo a homens e mulheres mais próximos do padrão normal da população.
Os tipos de barcos 
parelhos (2 remos por remador)
Skiff(1X): Peso=14 kg,Comprimento=8,20 m,2 remos/1 remador.
Double scull(2X): Peso=27 kg, Comprimento=10,40 m, 4 remos/2 remadores (Proa e Voga).
quadri scull(4X): Peso=52 kg, Comprimento=13,40 m, 8 remos/4remadores (Proa, Sota-Proa, Sota-Voga e Voga).
Pontas (shell)(1 remo por remador)
Dois sem timoneiro(2-): Peso=27 kg, Comprimento=10,40 m, 2 remos/2remadores (Proa e Voga).
Dois com Timoneiro(2+): Peso=32 kg, Comprimento=10,40 m, 2 remos/2remadores e timoneiro(Proa e Voga).
Quatro sem timoneiro(4-): Peso=50 kg, Comprimento=13,40 m, 4 remos/4 remadores (Proa, Sota-Proa, Sota-Voga e Voga).
Quatro com Timoneiro(4+): Peso=51 kg, Comprimento=13,70 m, 4 remos/4 remadores e timoneiro (Proa, Sota-Proa, Sota-Voga e Voga).
Oito com timoneiro(8+): Peso=96 kg, Comprimento=19,90 m, 8 remos/8 remadores e timoneiro (Proa, Sota-Proa, 1º Centro, 2º Centro, Sota-Voga, Voga).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Remo

A Confederação Brasileira de Remo (CBR) é o órgão responsável pela organização dos eventos e representação dos atletas de remo no Brasil.
A Confederação Brasileira de Remo (CBR) é o órgão responsável pela organização do desporto remo no Brasil, bem como sua difusão e incentivo.
Compete ainda a CBR a organização de campeonatos nacionais e representação do remo brasileiro frente a instituições internacionais, celebrando acordos, convênios e tratados.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Confedera%C3%A7%C3%A3o_Brasileira_de_Remo

O remo é um esporte disputado nos Jogos Olímpicos desde a edição de Paris 1.900. Também estava programado para os primeiros Jogos Olímpicos, em 1896, mas foi cancelado devido a problemas climáticos em Atenas. Apenas eventos masculinos eram disputados até Montreal 1.976, quando as provas femininas foram introduzidas. O programa atual consiste de 14 provas.
As provas masculinas geralmente são disputadas em distâncias de 2000 metros, com exceção de 1.900 (1750 metros), 1.904 (1500 milhas), 1.908 (1500 milhas) e 1.948 (1880 metros). Em 1.908 e 1.948 as provas foram disputadas no mesmo percurso da tradicional Henley Royal Regatta. No feminino as distâncias percorridas eram de 1000 metros até 1.988, quando foram alteradas para 2000 metros.
Os Campeões olímpicos na ultima Olimpíada realizada em Londres em 2.012 foram:

Masculino

Skiff simples

EventoMedalha de ouro OuroMedalha de prata PrataMedalha de bronze Bronze




Londres 2012Mahé Drysdale
Nova ZelândiaNZL Nova Zelândia
Ondřej Synek
República ChecaCZE República Checa
Alan Campbell
Grã-BretanhaGBR Grã-Bretanha

Skiff duplo

EventoMedalha de ouro OuroMedalha de prata PrataMedalha de bronze Bronze




Londres 2012Nova ZelândiaNZL Nova Zelândia
Nathan Cohen
Joseph Sullivan
ItáliaITA Itália
Romano Battisti
Alessio Sartori
EslovêniaSLO Eslovênia
Iztok Čop
Luka Špik

Skiff quádruplo

EventoMedalha de ouro OuroMedalha de prata PrataMedalha de bronze Bronze




Londres 2012AlemanhaGER Alemanha
Karl Schulze
Philipp Wende
Lauritz Schoof
Tim Grohmann
CroáciaCRO Croácia
David Šain
Martin Sinković
Damir Martin
Valent Sinković
AustráliaAUS Austrália
Chris Morgan
Karsten Forsterling
James McRae
Daniel Noonan

Dois sem

EventoMedalha de ouro OuroMedalha de prata PrataMedalha de bronze Bronze




Londres 2012Nova ZelândiaNZL Nova Zelândia
Eric Murray
Hamish Bond
FrançaFRA França
Germain Chardin
Dorian Mortelette
Grã-BretanhaGBR Grã-Bretanha
George Nash
William Satch

Quatro sem

EventoMedalha de ouro OuroMedalha de prata PrataMedalha de bronze Bronze




Londres 2012Grã-BretanhaGBR Grã-Bretanha
Alex Gregory
Tom James
Pete Reed
Andrew Triggs-Hodge
AustráliaAUS Austrália
James Chapman
Joshua Dunkley-Smith
Drew Ginn
William Lockwood
Estados UnidosUSA Estados Unidos
Charlie Cole
Scott Gault
Glenn Ochal
Henrik Rummel

Oito com

EventoMedalha de ouro OuroMedalha de prata PrataMedalha de bronze Bronze




Londres 2012AlemanhaGER Alemanha
Filip Adamski
Andreas Kuffner
Eric Johannesen
Maximilian Reinelt
Richard Schmidt
Lukas Müller
Florian Mennigen
Kristof Wilke
Martin Sauer
CanadáCAN Canadá
Gabriel Bergen
Douglas Csima
Robert Gibson
Conlin McCabe
Malcolm Howard
Andrew Byrnes
Jeremiah Brown
Will Crothers
Brian Price
Grã-BretanhaGBR Grã-Bretanha
Alex Partridge
James Foad
Tom Ransley
Richard Egington
Mohamed Sbihi
Greg Searle
Matthew Langridge
Constantine Louloudis
Phelan Hill

Skiff duplo peso leve

EventoMedalha de ouro OuroMedalha de prata PrataMedalha de bronze Bronze




Londres 2012DinamarcaDEN Dinamarca
Mads Rasmussen
Rasmus Quist Hansen
Grã-BretanhaGBR Grã-Bretanha
Zac Purchase
Mark Hunter
Nova ZelândiaNZL Nova Zelândia
Storm Uru
Peter Taylor

Quatro sem leve

EventoMedalha de ouro OuroMedalha de prata PrataMedalha de bronze Bronze




Londres 2012África do SulRSA África do Sul
James Thompson
Matthew Brittain
John Smith
Sizwe Ndlovu
Grã-BretanhaGBR Grã-Bretanha
Peter Chambers
Rob Williams
Richard Chambers
Chris Bartley
DinamarcaDEN Dinamarca
Kasper Winther Jørgensen
Morten Jørgensen
Jacob Barsøe
Eskild Ebbesen

Feminino

Skiff simples

EventoMedalha de ouro OuroMedalha de prata PrataMedalha de bronze Bronze



Londres 2012Miroslava Knapková
República ChecaCZE República Checa
Fie Udby Erichsen
DinamarcaDEN Dinamarca
Kim Crow
AustráliaAUS Austrália

Skiff duplo

EventoMedalha de ouro OuroMedalha de prata PrataMedalha de bronze Bronze




Londres 2012Grã-BretanhaGBR Grã-Bretanha
Anna Watkins
Katherine Grainger
AustráliaAUS Austrália
Kim Crow
Brooke Pratley
PolôniaPOL Polônia
Magdalena Fularczyk
Julia Michalska

Skiff quádruplo

EventoMedalha de ouro OuroMedalha de prata PrataMedalha de bronze Bronze




Londres 2012UcrâniaUKR Ucrânia
Kateryna Tarasenko
Nataliya Dovgodko
Anastasiia Kozhenkova
Yana Dementieva
AlemanhaGER Alemanha
Annekatrin Thiele
Carina Bär
Julia Richter
Britta Oppelt
Estados UnidosUSA Estados Unidos
Natalie Dell
Kara Kohler
Megan Kalmoe
Adrienne Martelli

Dois sem

EventoMedalha de ouro OuroMedalha de prata PrataMedalha de bronze Bronze



Londres 2012Grã-BretanhaGBR Grã-Bretanha
Helen Glover
Heather Stanning
AustráliaAUS Austrália
Kate Hornsey
Sarah Tait
Nova ZelândiaNZL Nova Zelândia
Juliette Haigh
Rebecca Scown

Oito com

EventoMedalha de ouro OuroMedalha de prata PrataMedalha de bronze Bronze




Londres 2012Estados UnidosUSA Estados Unidos
Erin Cafaro
Susan Francia
Esther Lofgren
Taylor Ritzel
Meghan Musnicki
Elle Logan
Caroline Lind
Caryn Davies
Mary Whipple
CanadáCAN Canadá
Janine Hanson
Rachelle Viinberg
Krista Guloien
Lauren Wilkinson
Natalie Mastracci
Ashley Brzozowicz
Darcy Marquardt
Andréanne Morin
Lesley Thompson-Willie
Países BaixosNED Países Baixos
Jacobine Veenhoven
Nienke Kingma
Chantal Achterberg
Sytske de Groot
Roline Repelaer van Driel
Claudia Belderbos
Carline Bouw
Annemiek de Haan
Anne Schellekens

Skiff duplo peso leve

EventoMedalha de ouro OuroMedalha de prata PrataMedalha de bronze Bronze



Londres 2012Grã-BretanhaGBR Grã-Bretanha
Katherine Copeland
Sophie Hosking
ChinaCHN China
Xu Dongxiang
Huang Wenyi
GréciaGRE Grécia
Christina Giazitzidou
Alexandra Tsiavou
http://pt.wikipedia.org/wiki/Remo_nos_Jogos_Ol%C3%ADmpicos

Fabiana Beltrame nasceu em Florianópolis em 9 de abril de 1.982.
É uma remadora brasileira campeã mundial na Eslovênia em 2.011. Atualmente compete pelo Flamengo no Rio de Janeiro.

Fabiana participou dos Jogos Olímpicos de Verão de 2.004 em Atenas no evento Skiff simples.
Participou da 3ª eliminatória e obteve o tempo de 8m02s89, ficando em 5º lugar e indo para a repescagem, na qual conseguiu o 4º tempo com 7m48s74 e se classificou para a semifinal C/D 1 (fora do caminho de medalhas). Venceu a semifinal C com 8:00.89, e ficou em segunda na final C com 7m43s38, terminando com 14º no resultado geral.

Fabiana voltou a disputar as Olimpíadas nos Jogos de 2.008 em Pequim, novamente no skiff simples.
Participou da 2ª eliminatória e obteve o tempo de 8m08s84, ficando em 4º lugar e se classificando para as quartas. Nas quartas com o tempo de 7m52s65 e o 5º lugar se classificou para a semifinal C/D. Obteve o tempo de 8m13s01 e o 5º lugar, e foi para a disputa da final D que venceu com o tempo 7m43s04, terminando a competição em 21º lugar.


No Campeonato Mundial de 2.011, em Bled, na Eslovênia, Fabiana conquistou a medalha de ouro na categoria skiff simples leve.
Londres 2.012 


Como o skiff leve individual não é categoria olímpica, Beltrame mudou para a categoria skiff duplo com a parceira Luana Bartholo, e se classificou para os Jogos Olímpicos de 2.012, em Londres.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fabiana_Beltrame

Muitos clubes brasileiros famosos pelo futebol, principalmente do Rio de Janeiro, foram fundados com atividades ligadas ao remo.
O Clube de Regatas do Flamengo (mais conhecido simplesmente como Flamengo) é uma agremiação poliesportiva brasileira com sede na cidade do Rio de Janeiro. O clube foi fundado para disputas de remo em 17 de novembro de 1.895. Hoje, é um dos clubes mais bem-sucedidos no futebol brasileiro, e é o clube mais conhecido e popular em todo Brasil, tendo a maior torcida de futebol do mundo, com cerca de 39,1 milhões de torcedores. Foi fundado no bairro de mesmo nome, mudando-se para o bairro da Lagoa na primeira metade do século XX.
Apesar de ter sido fundado como um "clube de regatas", o esporte mais tradicional no Flamengo é o futebol. Único clube carioca campeão da Copa Intercontinental (Mundial Interclubes). É a equipe mais vitoriosa do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro, com 32 títulos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Clube_de_Regatas_do_Flamengo

Club de Regatas Vasco da Gama é uma agremiação sócio-poliesportiva brasileira com sede na cidade do Rio de Janeiro. Foi fundado em 21 de Agosto de 1.898 por um grupo de remadores que, inspirados nas celebrações do quarto centenário da descoberta do caminho marítimo para as Índias, ocorrida em 1.498, batizaram a nova agremiação com o nome do heroico português que alcançara tal feito, o navegador Vasco da Gama.

Apesar de ter sido fundado como um "Clube de Regatas", consagrando-se no Remo um dos maiores campeões do país, o Vasco da Gama ainda abrange outros esportes nas modalidades feminina e masculina, como atletismo, vôlei de praia, basquete, futebol de areia, jiu-jitsu, bodyboard, dentre outros, tendo como esporte mais tradicional atualmente, o futebol.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Club_de_Regatas_Vasco_da_Gama



Botafogo de Futebol e Regatas é um clube socioesportivo com sede no bairro homônimo ao clube, na cidade do Rio de Janeiro. Suas maiores glórias esportivas vêm principalmente do futebol. Fundado para o remo em 1 de julho de 1.894 sob o nome de Club de Regatas Botafogo, fundiu-se com o Botafogo Football Club, outro clube, fundado oficialmente em 12 de agosto de 1.904, do mesmo bairro, que levava uma trajetória paralela, em 8 de dezembro de 1.942. O Botafogo tem como cores o preto e o branco (atualmente o clube também utiliza em seu uniforme a cor intermediária entre o branco e o preto, a cor cinza). Um dos clubes mais tradicionais do Rio de Janeiro e do Brasil, comemorou seu centenário em 1 de julho de 1.994.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Botafogo_de_Futebol_e_Regatas

Designa-se por natação de águas abertas, natação de alto mar, natação de águas livres, natação de longa distância ou natação de fundo a natação de grandes distâncias, realizada em lagos, rios ou mar aberto.
Normalmente, toma a forma de travessias ou provas de mar.
Dadas as grandes distâncias percorridas, é por vezes designada por maratona aquática, embora não sejam disputadas distâncias iguais à longa corrida terrestre de mais de 42 km.
Esta modalidade remete às origens da natação, quando ainda não havia piscinas.
Em finais do século XIX e no primeiro quarto do século XX as competições em águas abertas tiveram uma grande aceitação. Até, porque, devido à existência de poucas piscinas, as competições de natação desenrolavam-se utilizando os meios aquáticos naturais.
Os primeiros desportistas da natação procuravam vencer desafios difíceis e, por vezes, extravagantes.
A necessidade de alcançar grandes feitos, em diferentes domínios, era uma constante. Os jornais da época publicitavam disputas, desafios públicos para que alguns homens, do desporto náutico, cometessem esta ou aquela façanha ou medissem forças numa prova definida.
Quanto mais difícil melhor era para atrair as audiências.
Juntavam-se multidões para assistirem a esses duelos onde o espírito de honra era posto em causa e que o cumprimento integral do proposto era prestigiante.
Estas competições foram caindo em desuso, por um lado, pelo aumento do número de piscinas existentes, por outro, devido à poluição que gradualmente foi tomando conta dos recursos hídricos naturais.
Tornaram-se célebres as travessias do canal da Mancha e as longas maratonas natatórias que ocorriam nos rios e no mar de todo o mundo.
Há uns anos a esta parte, estas competições tem renascido e algumas delas são já consideradas um marco na Europa.
Hoje as provas são divididas entre as de distância inferior e superior a 10 km. Nos campeonatos mundiais, são realizadas três provas da modalidade, nas distâncias de 5 km, 10 km e 25 km, sempre para mulheres e homens.
Tal como a natação desportiva, a natação sincronizada, os saltos ornamentais e o pólo aquático, as provas de natação de águas abertas são regidas pela Federação Internacional de Natação.
Em 27 de Outubro de 2.005, o Comite Olímpico Internacional decidiu integrar a natação de águas livres no programa dos Jogos Olímpicos de Verão de 2.008. Uma só prova, a de 10 km, será disputada por homens e mulheres. No mês seguinte, a Organização Desportiva Pan-Americana (ODEPA) incluiu a modalidade no programa dos Jogos Pan-americanos do Rio 2.007, quando também fez a estréia em edições de Jogos Pan-americanos.
Na competição do triatlo, o percurso de natação é efetuado em águas abertas.
A natação de águas abertas em Portugal
Em Portugal, durante décadas realizou-se anualmente a Travessia do Tejo, no percurso clássico da Trafaria a Algés, prova que arrastava muitos espectadores, às suas margens, para assistir e vitoriar os vencedores.
Durante os anos 1.940 e 50, o maior expoente português, deste tipo de competição, foi o nadador Baptista Pereira que efetuou diversas travessias em todo o mundo e bateu inúmeros recordes.
Mais recentemente nadadores de maratonas aquáticas como Miguel Arrobas e Nuno Vicente efetuaram travessias de grande relevo em Portugal Continental e Ilha da Madeira, bem como a travessia do Canal da Mancha em 2.008, seguindo os passos do mítico Baptista Pereira.
Miguel Arrobas veio mesmo a ser o segundo português a realizar com sucesso a travessia do Canal da Mancha, no dia 7 de Agosto de 2.008, em 9 horas e 30 minutos, o qual veio mesmo a ser o melhor tempo desse ano reconhecido pela Associação para a travessia do Canal da Mancha (Channel Swimming Association) que homologa e supervisiona a travessia.
A Federação Portuguesa de Natação organiza um circuito nacional composto por diversas competições nas distâncias compreendidas entre os 2.500 e os 10.000 metros.
Existe um calendário europeu de provas deste tipo, na distância de 5.000 e 10.000 metros.
Equipamento
O nadador é equipado com calção de banho, óculos de proteção, touca de banho, e deverá proteger-se com gordura na pele (por causa do frio e de irritações devidas ao sal). Equipamentos de mergulho, feitos de neoprene, por exemplo, são proibidos.
As distâncias
A Federação Internacional de Natação define "natação de longa distância" e "natação maratona", segundo os seus regulamentos, como:
OWS 1.1.1 Natação de longa distância - prova em local aquático natural cobrindo um máximo de 10 km.
OWS 1.1.2 Natação maratona - prova em local aquático natural cobrindo um mínimo de 10 km.
São ainda consideradas históricas algumas provas de natação deste tipo, como por exemplo a travessia do canal da Mancha a nado. Existem campeonatos mundiais e europeus, além de alguns campeonatos nacionais.
Masters 
As águas abertas englobam também a categoria masters, criada inicialmente para os atletas de alta competição que tinham interesse em continuar a pratica competitiva.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nata%C3%A7%C3%A3o_de_%C3%A1guas_abertas

A Travessia do Canal da Mancha é o nome dado a aventura esportiva humana que pode ser enquadrada na modalidade natação de águas abertas. Tal Travessia é feita, como diz o nome, no Canal da Mancha, e comumente em sua parte mais estreita que é o Estreito de Dover.

Atravessar o Canal da Mancha não é tarefa fácil mesmo para um ser humano dos mais experimentados em natação. É muito difícil fazer a Travessia em linha reta visto que a força das ondas e das correntes marítimas atrapalham muito.
A exemplo, cita-se o caso do primeiro aventureiro registrado da era moderna, o capitão Webb teve de nadar 61 quilômetros em ziguezague para alcançar o final do Estreito de Dover.
O primeiro ser humano a fazer a Travessia foi o capitão da marinha mercante britânica Matthew Webb em agosto de 1.875 percorrendo todo o Estreito de Dover em 21 horas e 45 minutos e nesta aventura ele não usou colete salva-vidas.
O primeiro brasileiro a atravessar o Canal da Mancha foi Abílio Couto em 1.958, este então quebrando o recorde mundial duas vezes. Fez a primeira travessia em 12 horas e 45 minutos. Posteriormente, também fizeram a mesma travessia os brasileiros Kay France, em 19 de agosto de 1.979, a primeira mulher latino-americana a realizar tal feito, Rogério Lobo, em 1.989, e também Dailza Damas Ribeiro, em 1.992, após 19 horas nadando.




Mal-sucedidas
A nadadora paulista Renata Agondi foi a primeira brasileira a morrer durante a Travessia em agosto de 1.988 contando na época então com 25 anos.
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Travessia_do_Canal_da_Mancha

O Canal da Mancha é um braço de mar que é parte do Oceano Atlântico e que separa a ilha da Grã-Bretanha do norte da França e une o Mar do Norte ao Atlântico.

O canal tem aproximadamente 563 km (350 milhas) de comprimento e sua parte mais larga é de 240 km (150 milhas).
Seu ponto mais estreito (o estreito de Dover) tem apenas 33 km, de Dover até o Cabo Gris Nez. Neste ponto mais estreito do Canal, é comum aventureiros de diversas nacionalidades tentarem fazer a travessia do canal a nado, inclusive com algumas tentativas resultando em morte, como foi o caso da brasileira Renata Agondi. A profundidade do Canal da Mancha varia de 120 metros na porção ocidental até 45 metros na oriental.
A circulação marítima no canal da Mancha é uma das mais intensas do mundo, com mais de 250 navios por dia. A essa circulação intensa há que somar a dos ferries que ligam a França à Grã-Bretanha por via marítima. Atualmente, o Eurotúnel constitui uma excelente e rápida alternativa de viagem.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Canal_da_Mancha

Um cirurgião aposentado britânico se tornou o homem mais velho do mundo a cruzar o Canal da Mancha a nado, ao completar a travessia na madrugada na quarta-feira 31 de agosto de 2.011, aos 70 anos e quatro meses.
Roger Allsopp, nadou os 34 km entre Dover, no reino Unido, a Cap Gris-Nez, na costa noroeste da França, em 17 horas e 51 minutos.
Com seu feito, ele superou o recordista anterior, George Brunstad, tio do ator Matt Damon, que havia completado a mesma travessia poucos dias após completar 70 anos, em agosto de 2.004.
'Eu sinto uma imensa sensação de realização e de alívio por ter tido sucesso', afirmou Allsopp após chegar à França.
http://noticias.r7.com/internacional/noticias/aos-70-britanico-se-torna-o-mais-velho-a-atravessar-canal-da-mancha-a-nado-20110831.html

Pesca desportiva ou pesca esportiva ou pesca recreativa é a pesca que se pratica enquanto atividade de lazer, sem que dela dependa a subsistência do pescador. Também se pode chamar de pesca de lazer ou pesca amadora. Uma das modalidades mais populares da pesca desportiva é a praticada utilizando-se apenas vara de pesca, linha de pesca e anzol.
A pesca esportiva é praticada no mar, rios e lagos utilizando-se iscas naturais ou iscas artificiais, molinetes ou carretilhas.
A pesca recreativa está entre as atividades de integração social e lazer mais difundidas no mundo, sendo uma prática que promove a união familiar ou de grupos de amigos. Muitas vezes é a principal motivação para uma viagem de turismo.
Apesar de ser pouco explorada no Brasil é grande o potencial desta atividade devido à variedade de peixes e à grande extensão costeira e rede hidrográfica, quando comparada com a América do Norte, que atualmente gera um enorme resultado com o turismo pesqueiro.
Algo bastante comum é considerar que a pesca desportiva é somente a pesca do marlin e outros peixes marinhos de grande porte, porém, existe vários outras espécies, de menor tamanho, que se enquadram nesta modalidade de pesca como a truta que apresenta de 30 cm a 40 cm e, também existe a modalidade dedicada à pesca das grandes carpas, denominada Carp fishing, que poderia ser praticada em qualquer "pesque-pague".
Muitas vezes, esta atividade é regulamentada segundo o tipo das artes de pesca permitidas e, por vezes, as espécies ou quantidades que se podem capturar. É uma atividade pouco diversificada, utilizando principalmente a linha e anzol, mas inclui também a caça submarina. Outra modalidade da pesca recreativa é a realização de concursos, onde vários pescadores competem pela quantidade de peixes capturados num certo período de tempo, ou pelo maior exemplar.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pesca_desportiva

Pesca e pescarias
Embora sejam muitas vezes usadas como sinônimos, para os cientistas e administradores pesqueiros estas duas palavras têm diferentes significados. Enquanto a pesca é o próprio ato de capturar animais aquáticos ou de os criar, uma pescaria é o conjunto do ecossistema e de todos os meios que nele atuam – barcos e artes de pesca – para capturar uma espécie ou um grupo de espécies afins.
Por exemplo, a pescaria de arenque do Mar do Norte, a pescaria de anchoveta do Peru e do Chile, a pescaria recreativa de achigã (Black Bass) no lago Ontário. No entanto, referimo-nos às pescarias de camarão de Madagáscar porque incluem uma componente industrial e outra artesanal ou as pescarias de Atum porque têm diferentes espécies-alvo e são capturadas em diferentes oceanos.
http://peska.com.br/novopeska/noticias-sobre-pesca/9999-o-que-e-pesca

O Notícias do Mar foi a primeira publicação exclusivamente dedicada ao mar na perspectiva do desporto, recreio e lazer em Portugal. Foi fundado por Antero dos Santos, que até à data continua a ser o seu diretor. Atualmente é a publicação de referência na sua área, com uma tiragem mensal de cerca de 10.000 exemplares.
O jornal foi acompanhando a evolução dos desportos náuticos, incluindo ao longo dos anos novas seções sobre surf, windsurf, body-board, motos de água, etc.
As primeiras edições do Notícias do Mar surgiram no final dos anos 70, com uma periodicidade bimensal. O jornal era impresso a duas cores num papel amarelado. As primeiras edições cobriam sobretudo as áreas do mergulho, caça submarina e a pesca desportiva.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Not%C3%ADcias_do_Mar







O mergulho é uma prática muito antiga que consiste na exploração submarina utilizando-se ou não de equipamentos especiais.
O padre italiano Giovanni Alfonso Borelli foi o primeiro homem a mergulhar com segurança e conforto. Seu bem-sucedido passeio subaquático, em 1.679, contou com um traje impermeável feito de couro e untado de sebo. Ele tentava, rusticamente, reduzir as agruras causadas pelo frio, uma das grandes dores de cabeça dos mergulhadores. Antes dele, porém, o historiador grego Heródoto relatava que o imperador Xerxes tinha organizado expedições para buscar, nas profundezas do oceano, os tesouros submersos dos persas.
Aristóteles, o notável filosofo da Grécia antiga, narrou a descida de Alexandre, o Grande, num sino de mergulho primitivo para observar a vida marinha.
No ano de 1.899, o francês Besnoit Rouquayrol patenteou o primeiro aparelho de respiração autônoma. Mas faltava uma válvula de alta pressão. Sem ela, não havia como equilibrar as altas pressões existentes no fundo do mar.
A solução foi encontrada pelo francês Jacques-Yves Cousteau, em 1.943. Na época, ele vivia no sul da França, praticando caça submarina para se manter. Junto com o engenheiro Emile Gagnham, que projetou uma válvula de alta pressão, Cousteau aperfeiçoou o aparelho de Rouquayrol, batizado de aqualung.
Tipos de mergulho
Existem três tipos de mergulho: livre, autônomo e o dependente ou semi-autônomo. O mergulho livre ou de apneia é a modalidade em que o mergulhador não usa equipamentos para respiração subaquática.
No mergulho autônomo o mergulhador é auxiliado por equipamentos que ele carrega consigo, que lhe permitem respirar debaixo d'água. Já no mergulho dependente, o suprimento de ar não é levado pelo próprio mergulhador, sendo a alimentação feita a partir da superfície por intermédio de um compressor de ar e de uma mangueira.
Mergulho dependente
O mergulho dependente não é praticado por mergulhadores amadores ou esportistas, uma vez que, como não há limitação de ar para a permanência do homem sob a água, facilmente os limites não descompressivos do mergulho acabam sendo ultrapassados, exigindo assim diversas paradas programadas para descompressão. Ademais, uma interrupção no fornecimento de ar para o mergulhador pode ser fatal, dependendo da profundidade e do tempo que se encontra mergulhando.
Para os iniciantes é recomendado o mergulho livre. Só com doze anos de idade é que se pode começar com o mergulho autônomo.
O mergulho dependente é largamente utilizado por profissionais, especialmente os que trabalham em plataformas de petróleo e na construção civil.
Mergulho livre
O mergulho livre consiste no mergulho sem o auxílio de equipamentos de respiração subaquática. O mergulhador depende exclusivamente de sua capacidade pulmonar, preparação física e principalmente do controle emocional.
Existem várias modalidades de mergulho livre competitivas ou não, dentre elas tem-se o mergulho contemplativo, como o nome diz, para contemplar o ambiente aquático, tem-se o mergulho com lastro constante, onde o mergulhador desce a uma determinada profundidade usando um cinto de lastro, porém o mesmo não pode se utilizar de cabo-guia, lastro constante sem nadadeiras, que vale as mesmas regras para o anterior salvo que o uso de nadadeiras, Imersão livre é a modalidade mais natural possível, onde o mergulhador usa apenas um cabo para descer a maior profundidade possível e retornar.
Tem também o lastro variável, onde o mergulhador desce com o auxilio de lastro controlado (sled) ligado ao cabo-guia. Após atingir a profundidade desejada, o mergulhador abandona o lastro e retorna à superfície utilizando o cabo-guia ou simplesmente usando as nadadeiras e por fim o No limits, essa é a modalidade dos grandes profundistas. É derivada do lastro variável, porém a diferença está no modo de retorno à superfície. O mergulhador pode utilizar-se de um balão ou colete inflável, ou ainda outro meio mecânico para subir o mais rápido possível, devido à grande profundidade atingida.
No Brasil temos referências mundiais no mergulho livre, como, por exemplo, Karoline M.Meyer (7 vezes recordista mundial), Ricardo da Gama Bahia (recordista mundial do Guinness Book), Carolina Schrappe (recordista sul americana), dentre outros.
O recorde mundial de profundidade é de 214 metros do mergulhador austríaco Herbert Nitsch, em de 14 de junho de 2.007.
Mergulho autônomo
Mergulho autônomo, a modalidade permite que o mergulhador fique mais tempo embaixo d'água com auxílio do equipamento de respiração. O mergulho autônomo pode ser dividido basicamente em: Mergulho recreativo e Mergulho técnico (ou descomprensivo). Os manuais das várias certificadoras de mergulho recreacional, apontam para a profundidade limite para este tipo de mergulho, na casa dos quarenta metros de profundidade. A partir daí, os efeitos da narcose pelo nitrogênio se acentuam, tornando arriscado o mergulho realizado simplesmente com ar comprimido (composto por aproximadamente 21% de oxigênio e 79% de nitrogênio).
Para outros tipos de mergulho que fogem do recreacional ou esportivo, são usadas misturas de gases, como por exemplo, o "trimix", onde se aumentam as porcentagens do gás hélio, diminuindo a de nitrogênio e/ou oxigênio. Mergulhos considerados "profundos" são extremamente arriscados e não são autorizados para mergulhadores recreacionais.
O recorde de profundidade em mergulho autônomo pertence ao mergulhador técnico sul africano Nuno Gomes que desceu 318,25 metros, submetendo-se a uma pressão de quase 33 atmosferas. Para tanto, o mergulhador deve se submeter a cursos especiais, onde tabelas de mergulho são estudadas em detalhes, procedimentos de emergência são apresentados e os equipamentos igualmente são especiais.
Diversos outros tipos de mergulho têm surgido nos últimos anos.
Mergulhos recreacionais onde se utilizam o "Nitrox", uma mistura enriquecida de oxigênio, igualmente exigem do mergulhador um conhecimento específico, devendo o mesmo se submeter a cursos oferecidos pelas diversas certificadoras mundiais. As misturas Nitrox (também conhecidas como EAN - Enriched Air Nitrox) mais comuns são as EAN32 - 32% de oxigênio e 68% de nitrogênio - e EAN36 - 36% de oxigênio e 64% de nitrogênio.
O mergulho em caverna, que mistura técnicas de Espeleologia e mergulho, é um dos tipos mais emocionantes e fascinantes desta prática, mas igualmente e na mesma proporção, um dos mais perigosos, exigindo dos seus praticantes conhecimentos especializados (desde a maneira correta de bater as pernas na natação, até o conhecimento de cabos e carretilhas, além da utilização de equipamentos em redundância - em duplicidade).
O mergulho pode ser usado desde para estudos da biologia marinha até para trabalhos de solda em tubulações de gás, como é o caso dos mergulhadores da Petrobrás.;
Equipamento de mergulho
Para um mergulho seguro, é necessário o uso uma série de equipamentos que proporcionarão tranqüilidade, conforto e, obviamente, segurança ao mergulhador. Para uma descrição mais detalhada sobre cada um desses equipamentos. Equipamentos de mergulho.
Máscara de mergulho
A máscara de mergulho dá uma visão nítida do fundo do mar ao mergulhador, porque os raios de luz não podem ser focados sem a presença de uma camada de ar antes do olhos, permitida pela máscara. Outro efeito curioso da visão do mar é o aumento e a aproximação aparentes dos objetos em proporção cerca de 25% maior e até 2/3 mais perto que a realidade. Desse modo, se um mergulhador contar que viu um peixe de um metro, deve-se entender algo em torno de 75 centímetros. Efeito conhecido como refração.
Cilindro de ar comprimido
O que diferencia a capacidade e a quantidade de ar dentro do cilindro, além, naturalmente, do seu tamanho é a pressão utilizada no seu enchimento. Os cilindros mais utilizados pelos mergulhadores pesam de doze a quinze quilos e operam com aproximadamente 200 BAR de pressão, tendo um volume interno de cerca de 11 a 15 litros. Por exemplo, um cilindro modelo S80 de 11 litros de volume interno, se enchido a uma pressão de 200 BAR terá em seu interior um total de 2.200 litros de ar comprimido.
Obrigatoriamente, quando o cilindro é recarregado com outro tipo de mistura gasosa, diferente do ar comprimido, deve-se apresentar uma identificação visual própria, alertando o mergulhador sobre qual é o gás que está contido no cilindro.
A relação tempo/cilindro é variável, pois depende da profundidade(pressão que se encontra o mergulhador) e do ritmo respiratório.
Regulador de Pressão
Regulador de pressão completo com manômetro e profundímetro
O mecanismo que permite respirar embaixo d´agua o ar comprimido é o regulador de pressão que é acoplado ao cilindro de ar comprimido, reduz sua pressão até a pressão ambiente e conduz o gás por mangueiras até a boca do mergulhador, abrindo e fechando para liberar o ar a cada respirada.
Roupas isolantes
As roupas isolantes evitam a perda do calor do corpo e protegem a pele contra queimaduras de corais, animais venenosos ou cortes de pedras. Geralmente, são feitas de neoprene, um tipo de borracha que contém milhares de minúsculas bolhas em seu interior.
Esse tipo de vestimenta foi criada em 1.953, pelos irmão Bob e Bill Meistrell, fundadores da Body Glove, com o primeiro wetsuit prático da história.
Graças a essa característica, a água que entra na roupa não sai, logo ela é aquecida pela temperatura corporal e cria uma barreira isolante entre o mergulhador e o meio líquido no qual ele está envolto.
Existem também as roupas secas feitas de neoprene ou borracha vulcanizada, que impedem a passagem de água para dentro roupa. São muito usadas em locais inóspitos e muito frios, como em cavernas, mergulhos profundos, em altitudes e embaixo do gelo ou durante atividades muito prolongadas como no caso do mergulho comercial.
Para as "roupas secas" se exige conhecimento técnico específico, sendo que as diversas certificadoras de mergulho recreacional no mundo apresentam cursos próprios.
Manômetro e Profundímetro
O manômetro é um medidor da pressão do gás existente no cilindro. Pode ser medido em BAR ou PSI.
O profundímetro é um medidor da profundidade em que o mergulhador se encontra submerso. A profundidade pode ser medida em metros (sistema métrico) ou pés (sistema imperial).
Snorkel
Snorkel é um tubo de aproximadamente trinta centímetros que contém um bocal e permite ao mergulhador respirar o ar do ambiente pela boca, sem levantar a cabeça da água. Os mais atuais possuem uma válvula (válvula de purga) que permite a respiração e aspiração em diferentes estágios. Possuem também um dispositivo "quebra-onda" na extremidade que auxilia no mergulho em águas marítimas, não deixando a água inundar o tubo.
Cinto de lastro 
Equipamento utilizado para compensar a flutuabilidade causada principalmente pela roupa isolante e pela gordura corporal. A quantidade de lastro (chumbo) varia de mergulhador para mergulhador, dependendo assim da sua flutuabilidade natural. Pode ser substituído por bolso de lastro em alguns coletes equilibradores.
Nadadeiras
Uma vez que não se utilizam os braços na natação subaquática, o movimento das pernas é o responsável pelo deslocamento do mergulhador sendo assim a escolha da nadadeira é muito importante para cada tipo de modalidade.
Feitas de e com diferentes tipos de borracha,silicone,fibra de carbono e outros polímeros, as nadadeiras podem ser classificas em dois modelos: de calcanhar aberto (nadadeiras abertas), que exige o uso de uma bota por dentro da nadadeira; e a de calcanhar fechado (nadadeiras fechadas).
De tamanhos variáveis, conforme a utilização, normalmente as de tamanho grande (jumbo) são indicadas para o mergulho livre (sempre de calcanhar fechado) uma vez que se exige maior velocidade do mergulhador para atingir a profundidade desejada, já que não há suprimento de ar além dos limites dos pulmões; as intermediárias no tamanho e largura ( quase sempre de calcanhar aberto) são indicas para mergulho autônomo, que necessitam de força mais sem muita movimentação da água, pois levantaria muita suspensão (poeira do fundo) uma vez que o mergulhador autônomo ficam em contato por mais tempo com o fundo do mar. As menores e totalmente de borracha são muito utilizadas para o bodyboard e algumas forças armadas as preferem por ser mais fácil de andar uma distancia maior se necessário.
Colete equilibrador
Equipamento de segurança, o colete equilibrador ou "compensador de flutuabilidade" é necessário para manter uma flutuabilidade perfeita do mergulhador.
É formado por um colete com bolsas que se inflam de ar na medida em que o mergulhador aciona um botão próprio (power), ligado a uma mangueira de baixa pressão ao cilindro. Inflando o colete, naturalmente em razão do ar nas bolsas, tenderá a flutuar, e torna-se equipamento de segurança para a flutuação do mergulhador na superfície. Da mesma maneira, o próprio mergulhador pode desinflar o colete, apertando outro botão de comando. Com tal manobra, deixa-se o ar escapar, diminuindo-se a capacidade de flutuação, afundando por conseqüência.
Uma perfeita regulagem pelo mergulhador, torna o mergulho além de seguro, extremamente confortável.
Lanterna
De uso obrigatório nos mergulhos noturnos, quando, inclusive, se exige mais de uma lanterna como equipamento de segurança, é também utilizada durante o dia para melhor visualização do interior de tocas. Quando a lanterna é apontada para uma criatura marinha ou coral ela revela a sua verdadeira cor, porque quanto mais fundo mais as cores se perdem devido à refração da luz. O único meio de se observar a verdadeira coloração é através de uma fonte alternativa de luz (lanterna).
Computadores
Um computador de mergulho consiste em um equipamento eletrônico com sensores que detectam a pressão ambiente e a imersão em água, alguns modelos detectam também a temperatura da água e/ou a pressão do cilindro.
A detecção da imersão em água dá início à marcação do tempo de mergulho, a pressão ambiente é utilizada junto com este tempo para o cálculo da absorção de gases pelos tecidos do corpo do mergulhador.
Seguindo um algoritmo especializado na absorção/eliminação de gases pelo corpo humano (existem diversos deles como: US Navy, DCIEM, RGBM, VPM, entre outros), o computador de mergulho apresenta o tempo limite de permanência em uma determinada profundidade sem a necessidade de descompressão, chamada de Limite Não Descompressivo (LND). Se o LND é extrapolado, o algoritmo é utilizado para calcular o procedimento de descompressão, que constitui-se de paradas por tempo e em profundidade determinados, que é apresentado pelo computador.
Todo este procedimento visa reduzir os riscos de Doença Descompressiva. O computador de mergulho indica ainda os intervalos de tempo de superfície, calcula o tempo de mergulhos sucessivos e o período de impossibilidade de voar (recomendado em função da redução da pressão ambiente durante o vôo, o que pode favorecer o surgimento de Doença Descompressiva).
Em alguns modelos mais complexos o cálculo do mergulho pode envolver mais de um tipo de mistura gasosa ou o uso de outros gases, como o Hélio (He), muito utilizado em mergulhos profissionais e técnicos.
Alguns modelos também podem ter a leitura da pressão restante no cilindro Scuba, o que permite o cálculo da curva de consumo do mergulhador.
Riscos do mergulho
Nitrogênio residual
O nitrogênio residual é o nitrogênio remanescente no corpo após um mergulho, cujo tempo de demora para ser eliminado depende do tempo de mergulho e da profundidade atingida. Como regra, o tempo de segurança entre um mergulho e outro é de doze horas, mas em casos especiais este tempo deve ser aumentado (por exemplo, quando se ultrapassa os limites do mergulho não descompressivo).
Caso a eliminação do nitrogênio residual seja deficiente (por fatores de saúde ou externos como uma subida muito rápida) pode ocorrer a geração de bolhas de nitrogênio que não conseguem ser eliminadas do corpo humano, ficando retidas em tecidos ou na circulação sanguínea. Esta ocorrência é chamada de doença descompressiva.
O exemplo ilustrativo clássico da doença descompressiva, conhecida popularmente por "bends", do inglês: dobrar, é da abertura abrupta de uma garrafa de refrigerante ou de uma garrafa de champagne. O gás sob pressão no interior da garrafa fica misturado ao líquido sem apresentar qualquer indicador visual da sua existência.
Com a abertura da tampa, de forma rápida, o gás carbônico que estava diluído no líquido se transforma rapidamente em bolhas, formando-se assim a espuma característica. Ao contrário, caso se faça um pequeníssimo furo ou uma abertura de igual tamanho na rolha ou na tampa da garrafa, permitindo a saída do gás de forma lenta, não há a formação de bolhas. Da mesma forma, quando respirado sob pressão, o nitrogênio se dissolve no sangue de forma imperceptível (lembremos que a cada dez metros de profundidade há um aumento de uma atmosfera de pressão).
Quanto mais tempo e mais profundo se mergulha, maior a concentração de nitrogênio no sangue e nos tecidos. Mantida a mesma profundidade, ou subindo-se de forma lenta e com a observância das tabelas de descompressão, o nitrogênio se transforma em micro bolhas que são filtradas pelos alvéolos pulmonares e eliminados naturalmente pela respiração.
Ao contrário, caso haja uma subida rápida e/ou sem observar os limites impostos nas tabelas de mergulho, o nitrogênio diluído no sangue acaba por se transformar rapidamente em bolhas, que por sua vez, se expandem procurando sair também rapidamente do sangue e dos tecidos. A rapidez como as bolhas buscam sair do sangue e eventual formação e parada destas bolhas na corrente sanguínea podem causar diversas lesões no corpo humano, desde gravíssimas hemorragias até paradas cardio-respiratórias, podendo levar o mergulhador ao óbito.
Como regra simples e de fácil entendimento, poderíamos traçar uma linha entre o tempo de mergulho e a profundidade, sendo que conforme mais se avança no tempo de duração do mergulho e na profundidade atingida, maior o tempo para que o corpo consiga eliminar as bolhas de nitrogênio que se formam no sangue quando o ar é respirado sob pressão.
As primeiras tabelas de mergulho foram feitas com base em militares da marinha americana, sendo que naturalmente os mesmos apresentavam condições físicas superiores a uma pessoa normal (sem o treinamento físico a que eram submetidos). Com o passar do tempo, novas tabelas foram sendo elaboradas, levando em consideração um mergulhador sem a condição física privilegiada dos militares da marinha. Com isso, as tabelas apresentaram tempos superiores para a descompressão (eliminação das bolhas de nitrogênio no sangue e nos tecidos).
Com o acesso facilitado às câmaras hiperbáricas (câmaras onde a pressão é superior a da atmosfera, reguladas artificial e controladamente por técnicos), possibilitou aos mergulhadores, não só os profissionais e militares, como aos amadores, um socorro mais eficaz para as doenças descompressivas.
Embolia traumática
A embolia traumática é um dos mais perigosos acidentes do mergulho. Este acidente acontece se o ar contido nos pulmões ficar bloqueado ou não for expelido em quantidade suficiente durante a subida. O mergulhador nunca deve prender a respiração enquanto sobe à superfície. Os gases, conforme o mergulhador sobe, se expadem dentro do corpo, pela diminuição de pressão e podem até estourar os pulmões.
A velocidade normal e máxima de subida é de 18 metros por minuto. Uma velocidade menor é aceitável e apropriada.
Narcose
O nitrogênio quando respirado sob pressão pode trazer efeitos para a consciência humana. Quanto mais profundo, aumentando-se a pressão parcial do nitrogênio, maiores os efeitos da narcose, que se assemelham muito aos efeitos do álcool no organismo humano.
Euforia, desorientação e atitudes inconsequentes são sinais bastante comuns da narcose. Tão logo o mergulhador perceba tais sintomas deve imediatamente subir para uma profundidade onde os mesmos não mais se pronunciem.
Da mesma forma que conforme se aumenta a profundidade, os sintomas se tornam mais fortes, diminuindo-se a profundidade os sintomas tendem a desaparecer por completo.
Embora a narcose por nitrogênio seja a mais amplamente divulgada, alguns estudos apontam para a existência da narcose por oxigênio. Apesar do oxigênio apresentar capacidade de narcose maior que o nitrogênio, seu rápido metabolismo pelo corpo humano diminui seu impacto.
Ataques de animais
Apesar de pouco comuns, podem causar lesões nos mergulhadores exigindo socorro imediato e a intervenção médica em alguns casos.
Na verdade o imaginário popular, aumentado pela imagem distorcida dos filmes cinematográficos, aponta o tubarão como o mais sério dos ataques dos animais marinhos. Entretanto, estatisticamente, morrem mais pessoas picadas por abelhas e atacadas por hipopótamos, que mergulhadores mordidos por tubarões.
Mesmo numa escala bastante reduzida, comparado a outros tipos de ataques de animais sob a face da terra, o ataque de tubarões é mais comum contra banhistas e surfistas do que contra mergulhadores. Tal fato se explica principalmente porquanto ataques de tubarões ocorrem na esmagadora maioria como uma forma equivocada de alimentação, uma vez que o ser humano, efetivamente, não faz parte da sua cadeia alimentar.
Os mergulhadores estão mais sujeitos a lesões causadas por animais que possuem espinhos, como raias ou ouriços do mar, ou que produzem substâncias urticantes, como por exemplo, as águas vivas. Também na grande maioria, tais ferimentos ocorrem de forma acidental, quando o mergulhador entra em contato com estes tipos de animais.
Um conhecimento um pouco mais apurado e uma cautela maior quando na presença destes animais, evita na quase totalidade dos casos, acidentes e ferimentos.
Dieta aquática
Água
Devido a grande facilidade para desidratação (fator que contribui ao aparecimento de doença descompressiva) é recomendado o redobrado consumo de água, antes do mergulho. Após ou entre os mergulhos são recomendadas bebidas isotônicas para repor também os sais minerais.
Leite condensado
O contato por tempo prolongado com a água em temperatura mais baixa que o ambiente provoca excessiva perda de calorias. Os mergulhadores chegam a perder até quatro quilos num só dia na água. Por isso digerem substâncias doces, como leite condensado para reforçar as calorias que o organismo metaboliza com muita rapidez. A alta concentração de sal na água também resseca a boca dos mergulhadores, que procuram substâncias doces para conservar o paladar.
Perda de peso
Os mergulhadores que fazem caça submarina perdem quatro quilos em média, pois permanecem muitas horas dentro da água. Quem faz mergulho autônomo perde em média 900 kilo-calorias por mergulho.
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1scara_de_mergulho
http://anjosdaguas.blogspot.com.br/2011/06/mergulho.html

Um dos melhores lugares do mundo para a prática esportiva do mergulho é a Ilha de Fernando de Noronha.
Fernando de Noronha é um arquipélago pertencente ao estado brasileiro de Pernambuco, formado por 21 ilhas e ilhotas, ocupando uma área de 26 km², situado no Oceano Atlântico, a leste do estado do Rio Grande do Norte.
Constitui um Distrito estadual de Pernambuco desde 1.988, quando deixou de ser um território federal, cuja sigla era FN, e a capital era Vila dos Remédios. É gerida por um administrador-geral designado pelo governo do estado. A ilha principal tem 17 km² e fica a 545 km de Recife.
Após uma campanha liderada pelo ambientalista gaúcho José Truda Palazzo Jr., em 1.988 a maior parte do arquipélago foi declarada Parque Nacional, com cerca de 8 km², para a proteção das espécies endêmicas lá existentes e da área de concentração dos golfinhos rotadores (Stenella longirostris), que se reúnem diariamente na Baía dos Golfinhos - o lugar de observação mais regular da espécie em todo o planeta.
O centro comercial em Noronha é Vila dos Remédios, mas não é considerada capital por ser a ilha um distrito estadual. O parque nacional é hoje administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_de_Noronha

A caça ou pesca subaquática ou submarina , é uma atividade que consiste na caça de espécimes aquáticos, geralmente peixes, utilizando técnicas de mergulho. Podendo ser praticada como esporte de aventura, utilizando-se técnicas de mergulho livre, ou seja, em apneia ou como caça predatória ou industrial, utilizando-se o mergulho autônomo, este é ilegal em muitos países, tal como Austrália, Brasil e não é considerado esporte. Em todos os casos, a atividade se utiliza de um arpão, este solto ou armado em um arbalete ou em uma arma pneumática, para realizar a caça.
Hoje menos de 1% da retirada de peixes no mundo é feita por esse tipo de esporte.

Com o apoio dos expoentes da caça submarina brasileira, a Confederação Brasileira de Caça Submarina (CBCS) foi fundada em 5 de março de 1.990, tendo como objetivo difundir o esporte desde a sua iniciação até competições internacionais de alto nível técnico.
A atividade de pesca amadora no Brasil, uma atividade de lazer, é regulamentada pelo Ministério do Esporte e do Turismo (EMBRATUR) e Ministério do Meio Ambiente (IBAMA), e está inserida, desde 1.997, no Programa Nacional de Desenvolvimento da Pesca Amadora (PNDPA), que tem o objetivo de transformar a atividade de pesca amadora em instrumento de desenvolvimento econômico, social e de conservação ambiental.
No Brasil, Licença para Pesca Amadora é obrigatória para todo pescador que utiliza molinete/carretilha, pesca embarcado, ou pratica a pesca subaquática. Segundo resolução normativa dos ministérios do Meio Ambiente e da Pesca e Agricultura " é vedado o uso de o uso de aparelhos de respiração artificial pelo pescador amador durante a pesca.".
As nadadeiras para esse esporte são normalmente opacas e escuras, afim de aumentar a camuflagem do mergulhador. Também são recomendadas nadadeiras longas, para que haja menos agitação das águas. Assim como no mergulho livre, elas também são itens de segurança, mantendo a flutuabilidade do nadador positiva, ou seja, com tendência à emersão.
Máscara

As máscaras são as com pouca área interna, a fim de facilitar manobras de descompressão bucofacial e auricular. Também devem cobrir o nariz e este ser ligado ao restante da máscara para a realização dessas manobras. Ela também não é transparente, a fim de diminuir a entrada de luz pelas laterais, evitando efeitos de luz prejudiciais à caça.

Os arpões utilizados na pratica com o as armas são normalmente de alumínio anticorodal.
As armas são feitas de material leve e menos denso que a água em mais de 70% de sua composição, para que esta mantenha sua flutuabilidade positiva, permitindo a busca do animal arpoado, caso seja necessário fazer a busca de uma arma de apoio, ou mesmo para respirar. Atualmente utiliza-se dois tipos de armamentos:
Armas pneumáticas
Essas utilizam um sistema de ar comprimido para lançar o arpão, normalmente os arpões são mais robustos, sendo essas armas para pouco alcance.
Arbaletes
São armas mais precisas, mais rápidas, utilizadas mais em peixes velozes. Essa utiliza arpões mais delgados, em comparação as armas pneumáticas, assim seu arrasto é menor, consequentemente sua velocidade é superior, entretanto, está característica faz com que seu poder de impacto nos peixes seja menor.
Molinete
Para que o peixe seja recuperado, e o arpão também, há a utilização de um molinete, que difere do uso que se tem em relação a pesca com vara, já que este não serve para recolher o peixe, e sim para guiar o caçador até o peixe, ou somente para recolher o arpão, já que ele não tem a varinha para distribuir o peso, podendo assim quebrar com facilidade nesse tipo de pesca.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ca%C3%A7a_submarina

Como o mergulho, que pode ser praticado como esporte ou para outras atividades profissionais, existem outras atividades que podem ser praticadas no mar, tanto como esporte ou em outras atividades profissionais.
Lancha é um tipo de embarcação a motor, usado para lazer, pesca, para serviço de navios ou fiscalização.
Lancha de ação rápida (LAR) é um tipo de barco utilizado pela Marinha do Brasil. equipado para desenvolver alta velocidade é utilizado em missões de patrulhamento, possibilitando o desembarque de tropas na beira dos rios.
Características
Comprimento: 7,75 metros
Boca: 2,30 metros
Pontal: 1 metro
Calado (casco): 0,40 m.
Deslocamento: 3 toneladas
Velocidade: 35 nós
Raio de ação: 400 milhas a 25 nós.
Tripulação: 2 tripulantes, 15 combatentes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lancha

Motonáutica é um desporto aquático que engloba todas as atividades realizadas numa embarcação com propulsão por motor de explosão (diesel ou a gasolina).
A entidade governante da motonáutica a nível mundial é a UIM (Union Internationale Motonautique), que é igualmente a única entidade para legitimar as Autoridades Nacionais (Federações), provas internacionais, rankings de pilotos, etc.
O desporto apareceu em Jogos Olímpicos uma vez, na edição de 1.908, em Londres.

Um hidroplano é um tipo de barco a motor utilizado em exclusivo para corridas, com 13 metros de comprimento e 4,5 metros de largura, construídos em composto de fibra de Carbono/Kevlar.
Um dos aspectos mais curiosos dos Hidroplanos é que quando em corrida só tocam com o hélice e o lema na água, mantendo-se praticamente o restante do barco fora de água, utilizando o principio da dinâmica de fluídos conhecido como planar.
Esquema básico do casco do hidroplanos sofreu poucas alterações desde os anos 1.950: dois flutuadores na frente, um da cada bordo da proa; presos num flutuador central, onde está o cockpit para o piloto, e a trás deste o motor e o mecanismo do leme. A traseira do barco é levantada da água pela ação da hélice, que está calculada para trabalhar semi-submergida. O objetivo é ter o mínimo possível do barco em contacto com a água, para diminuir o arrasto.
A partir dos anos 1.980 os motores de pistões foram sendo substituídos por turbinas de helicóptero. A turbina mas utilizada é a Lycoming T55, usada no CH-47 Chinook.
Mudança de nome
Até Novenbro de 2.009 a categoria era conhechida como Unlimited Hydroplanes. Nesse mês, no decorrer de uma prova no Qatar, a classe apresentou um novo logotipo e adotou o nome de H1 Unlimited.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hidroplano
Jet ski , moto aquática, também referido como veículo aquático pessoal (VAP), é um meio de transporte aquático utilizado tanto em competições desportivas como para fins de lazer.
O termo jet ski advém da marca registrada de equipamentos aquáticos pessoais Jet Ski, desenvolvidos e fabricados pela Kawasaki Heavy Industries.
É uma pequena embarcação utilizado tanto em competições desportivas como para fins de lazer.
Tais embarcações não possuem leme, sendo o direcionamento realizado através de jatos propulsores. Deste modo, só é possível virar quando há aceleração.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jet_ski

O jetski Kawasaki Ultra 300X é o mais potente do mundo, com 40HP a mais de potência do que a consagrada versão Ultra 260X, tem impressionantes 300 HP. 
Mas a notícia boa é que agora a Kawasaki Brasil está importando direto da fábrica japonesa, o que beneficia o consumidor final, já que, além de pular intermediadores, os engenheiros nipônicos estiveram por aqui para estudar a gasolina e o clima brasileiro, e adaptaram a mecânica para a necessidade do país. Outra vantagem é a garantia de fábrica, de um ano. Mas, afora as mudanças, o jet sky conta com as mesmas características da versão importada diretamente.
Considerado por profissionais e competidores como o mais rápido do mundo, o Ultra 300X, quando navegando a 10 mph, atinge 108km/h em menos de 4 segundos. Devido à legislação, essa velocidade é a mais alta que a embarcação atinge, pois é limitada eletronicamente. Desligado o sistema de controle de velocidade, o que só pode ser feito por técnicos ou para exemplares de competição, ele vai muito além.
Nas competições o Ultra, desde suas versões anteriores, é o grande campeão em corridas de todas as categorias, principalmente em endurance, que exige mais do equipamento. No campeonato Open Sea 2.011 o Jet ski estreou com vitória no Brasil.
Da proa à popa, é um projeto totalmente novo da marca japonesa. O motor de quatro cilindros em linha e 1.498 cc é derivado dos modelos de competição da linha Team Green Ninja Motores de Alta Performance Sportbikes. Mas a maior novidade é o Super Charger, um autêntico compressor Eaton da série Eaton Vortices, com um novo sistema de indução Twin - o mais recente que existe. É o mesmo Super Charger que equipa o Corvettte ZR1, com 638 cavalos, e outros sofisticados carros esportivos. Com ele, e operando a 17.3 psi, o motor alcança os 300 cavalos a 7.750 rpm , ou seja, mais de 200 cavalos por litro , uma potência específica nunca vista nos outros jet skys. Ainda, com suas três linhas de refrigeração para melhorar o rendimento, o intercooler se mantém mais frio e melhora a eficiência do sistema .
Entre as várias novidades tecnológicas, pistões mais leves e fortes, reduzindo perdas mecânicas, virabrequim mais forte com bielas mais eficientes, comando de válvulas com orifícios de lubrificação adicionados e outras melhorias que vão até ao sistema de escapamento, para reduzir ruídos e diminuir a entrada de água quando em prolongado uso em marcha lenta.
http://www.blackcard.com.br/news_p2.php?id=5367
Considerado como o Campeonato do Mundo de Offshore pelo Jet Sports Boating Association (IJSBA), o JETRACER é um evento esportivo de primeira linha que lhe permitirá viver uma one-of-uma espécie de experiência.
Esta competição internacional dará a você a oportunidade de fazer um desafio em termos de resistência física e desempenho mecânico.
Participar na JETRACER também significa descobrir lugares notáveis, paisagens maravilhosas e uma nova cultura.
O JETRACER é uma oportunidade única de viver seis inesquecíveis dias de corrida!

A corrida foi realizada no período de 10 a 15 setembro de 2012.
A área de corrida
A competição foi realizada em Vladivostok na praia Shamora que é o lugar mais popular no Extremo Oriente da Rússia. O local é cercado pelo Mar do Japão, bem como paisagens únicas, numerosas ilhas pitorescas, baías e penínsulas
Diferentes tipos de estágios e raças estão previstas para o JETRACER: Estágios de navegação, estágios no exterior, estágios de gestão de combustível, durações, corridas fechadas, corridas de ovais. A distância total percorrida pela corrida foi de cerca de 1.500 km.
Combustível com fornecimento de navios esteve presente nos pontos de passagem.

JETRACER foi organizada em três categorias: "A", "B" e "C".
Os três primeiros pilotos na classificação geral na categoria "A" foram  recompensados:
Primeiro lugar: 5000 dólares
Segundo lugar: 3.000 dólares
Terceiro lugar: 2.000 dólares
Os três primeiros pilotos na classificação geral na categoria "B" foram recompensados:
Primeiro lugar: 4.000 dólares
Segundo lugar: 2.000 dólares
Terceiro lugar: 1.500 dólares
Os três primeiros pilotos na classificação geral na categoria "C" foram recompensados:
Primeiro lugar: 4.000 dólares
Segundo lugar: 2.000 dólares
Terceiro lugar: 1.500 dólares
http://russkigrandprix.com/event/

O Iate Clube do Rio de Janeiro é um dos principais  clubes do Rio de Janeiro. Clube social e esportivo, foi fundado em 25 de março de 1.920, em Laranjeiras, nascendo como Fluminense Yacht Club, um braço náutico do Fluminense Football Club, dirigido por Arnaldo Guinle. Situa-se na Avenida Pasteur, em terreno concedido pelo Ministério do Exército, na belíssima Enseada de Botafogo, onde se localizava um antigo forte.

Somente em 1.943, já famoso e considerando pela alta sociedade um dos clubes de luxo da Zona Sul da cidade, teve seu nome modificado para Iate Clube do Rio de Janeiro, separando-se do Fluminense em definitivo. Sua piscina e sede sociais são famosas mundialmente, tendo inclusive recebido inúmeras personalidades do mundo inteiro, como foi o caso, em 1.968, da Rainha da Inglaterra, Elizabeth II.
O clube conta com três mil sócios-proprietários e ocupa imensa e luxuosa sede no bairro da Urca, junto a Botafogo. Seu restaurante, refinado, é visitado por sócios e não sócios que buscam comemorar datas especiais. Nove em dez personalidades cariocas são sócios do clube, que tem forte lado esportivo, participando de regatas e campeonatos marítimos de todo o tipo.
A beleza de sua Sede Social atrai visitantes que por vezes são frustrados em suas tentativas de conhecer o Clube. Em sua famosa varanda, empresários e famílias que fizeram parte da história da Cidade cruzaram-se e ajudaram a fazer do Clube um dos emblemas do Rio de Janeiro.
Uma curiosidade: o Clube, hoje eminentemente social e marítimo, já teve famoso aeródromo, com hangares e aviões particulares. Estes hangares hoje são utilizados para guarda de barcos, lanchas e iates de propriedade de seus sócios. Possui igualmente luxuosas sub-sedes em Cabo Frio, Angra dos Reis e Ilha de Palmas, sendo que a primeira foi recentemente ampliada com a compra da Mansão da Família Raja-Gabaglia naquela cidade.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Iate_Clube_do_Rio_de_Janeiro

O Iate Clube de Santos é uma das maiores instituições náuticas do Brasil, com sedes no Guarujá, Ilhabela, Paraty, Angra dos Reis e São Paulo. Curiosamente não possui sede em Santos.
O clube foi fundado em 1.947 por um grupo de pessoas preocupadas em encontrar um lugar seguro para guardar suas embarcações. A reunião de fundação ocorreu no Palacete de Dona Veridiana, atual sede do clube em São Paulo desde 2.008, na Avenida Higienópolis. Na época, a residência pertencia a Jorge da Silva Prado, bisneto de Dona Veridiana, que foi o primeiro comodoro do ICS.
O Iate Clube de Santos é uma associação esportiva sem intuito econômico, que tem o objetivo de promover e divulgar a mentalidade marinheira. Mas sua missão não se restringe apenas a guardar com segurança as embarcações de seus associados.
Em suas 5 sedes são desenvolvidas atividades, esportivas, sociais e culturais aproximando seus sócios das práticas náuticas e da consciência sobre o meio-ambiente marinho.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Iate_Clube_de_Santos


Fontes : além das já citadas



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